[Música] [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Aplausos] [Música] [Música] Olá pessoal boa noite tudo bem com vocês sejam muito bem-vindos a mais uma transmissão ao vivo do estratégiamed se você ainda não me conhece eu sou professora Bárbara Sou professora de medicina preventiva E hoje nós vamos fazer uma espécie de revisão né uma reta final para o revalida Inep mais falando sobre medidas de saúde
coletiva que é um tema que certamente vai aparecer aí na próxima edição do revalida INEP e eu estou vendo que o chat está cheio Boa noite Lúcia Helena e anislei Jesus eu Rebeca Andreza Andreza nossa querida moderadora de hoje Ruan tá sempre com a gente André Alexandro dariana sejam muito bem-vindos tá eu vou pedir já diante mão para vocês que vocês compartilhem esse vídeo aqui com os amigos né chamem o pessoal aí para Live deixem o seu like como Ruan já falou ali olha vamos Não esquecer de deixar o like É isso aí deixe o
seu like porque é por meio da sua interação por meio do seu engajamento que a gente entende que você tá gostando de tudo que a gente está oferecendo aqui no nosso canal e que você quer mais portanto curta e compartilhe e também não posso esquecer de falar que a gente tá aí olha com uma super uma super campanha para a turma do meio do ano 40% de desconto então se você conhece alguém que vai fazer prova de residência no final do ano A Hora é Agora fala bem do estratégia média diz que a gente se
importa com vocês o que é verdade mas chama essa galera para conhecer a gente e aproveitar essa super campanha que tem tempo limitado tá eu não sei quando acaba Andressa depois se souber até quando vai a esse lote com 40% off mas eu realmente não sei quando acaba Mas é por tempo limitado Então olha tem que correr ok Boa noite Alejandro e Geisa Camila Vitor Socorro Damares e aima gadiande eu acho que é assim que se pronuncia odalis ladies obrigada aí pela presença tá pessoal então deixa eu explicar para vocês como é que vai ser
a dinâmica tá a gente vai falar sobre medidas de saúde coletiva só que o objetivo aqui é uma reta final tanto é que daqui a pouco essa aula vai subir lá para nossa plataforma então o objetivo nós repassarmos as principais medidas que podem aparecer na sua prova a gente não vai falar de tudo porque é uma reta final mas aquilo que tem alta probabilidade de aparecer incluindo o senso demográfico que acabou de ser publicado não sei se vocês acompanharam mas no último dia 28 de Junho o IBGE é publicou o senso demográfico 2022 e isso
é uma grande pedida para a prova do revalida INEP a professora será que vai cair porque a prova já vai ser agora em agosto mas o Censo foi liberado em junho Então a gente tem um intervalo de 30 dias pode ser que a banca coloque isso na prova né a gente já viu aqui por exemplo atualização que saiu num dia e 15 dias depois estava nas provas de concurso então não custa eles colocarem né então vocês tem que ficar ligados nisso Ok eu vou dar a vinheta nós vamos começar a aula propriamente dita durante a
gravação da aula eu não vou olhar para o chat mas não se preocupem podem deixar as dúvidas aí que ao final Eu esclareças eventuais dúvidas que vocês tiverem Ok pode ser que durante a aula eu dei uma pausa para beber uma água né porque a gente tá aqui ao vivo então a gente nunca sabe como é que vai ser a dinâmica tem vezes aqui que eu fico sem voz porque me esgoelo então às vezes eu preciso dar uma parada e beber uma água se a gente tiver alguma pausa aí ao longo da transmissão Fiquem tranquilos
que aí durante essa pausa eu já olho para o chat para ver se vocês têm alguma dúvida ou não senão a gente esclarece no final certo preparados Então vamos lá Wagner tá falando que saudade das suas aulas Ai que legal Que bom fico feliz viu vai ser sempre bem-vindo aqui é sempre que vocês precisarem contem com a gente chama a gente lá no Instagram ou então diretamente lá na plataforma do estratégia média ou no Insta do estratégia média toda vez que vocês precisarem aí da gente tirar alguma dúvida ou quer saber a programação das aulas
É só perguntar que a gente fala mas vocês são sempre muito bem-vindos aqui seja a galera que vai revalidar seja a galera que tá pensando na residência médica o que já conseguiu e quer revisar algum conceito ou outro porque estratégia média estratégia média né a gente fala de medicina aborda e todos os concursos públicos eu não sei se vocês já conhecem né a nossa nova vertente aí o estratégia tá colocando o braço já nos concursos então tem espinhos por exemplo para o concurso futuro da Câmara dos Deputados tem Sprint para alguns concursos públicos na área
médica que já estão saindo tem transmissão aqui no YouTube explicando como é que isso funciona depois vocês colocam lá na busca mas a gente tá aqui para ajudar vocês a realizarem os sonhos de vocês então contem com a gente Ok boa noite Thales seja muito bem-vindo tá José bom galera vamos lá 30 segundos eu já volto para a gente começar a nossa aula propriamente dita não saiam daí [Música] Olá estrategista tudo bem com você seja muito bem vindo a mais um reta final do revalida INEP agora nós vamos conversar sobre algumas medidas de saúde coletiva
que são quentes para sua prova mas antes eu quero só relembrar com você rapidamente a engenharia reversa do revalida INEP tela cheia para você o tema mais cobrado até agora foi a atenção primária saúde aqui olha ocupando aqui o primeiro local junto com as políticas com a política nacional de atenção básica perdão a gente tem aí mais ou menos né 12 é 13% ele é esse dado que eu queria falar mas que eu não visualizei aqui no slide mas vou te falar agora de forma verbal nós sabemos que o revalida Inep de todas as questões
de medicina preventiva eles abordam aí geralmente entre 12 é 13% de questões da atenção primária à saúde especificamente da política nacional de atenção básica então tem que saber pessoal tem que dar uma revisada ali nas atribuições dos Profissionais de Saúde como médico enfermeiro a gente comunitário de saúde tem que conhecer os atributos da aps algumas características como territorialização mas a gente tem aula de reta final sobre isso qualquer dúvida vocês podem entrar em contato em segundo lugar como tema mais cobrado no revalida Inep nós temos a vigilância em saúde e sistemas de informações em saúde
como declaração de óbito sinan sim que é o sistema de informações sobre imortalidade e principalmente aquelas questões onde a gente vê uma interface com a infectologia onde o Inep falou sobre vigilância da dengue vigilância desde diarreia e assim por diante E olha que interessante em terceiro lugar nós temos as medidas de saúde coletiva que é o objeto dessa aula de hoje então nós estamos diante de um tema que a probabilidade de aparecer na sua prova é muito grande porque segundo a engenharia inscrever-se ele ocupa o terceiro lugar mas afinal de contas Quem são as medidas
de saúde coletiva as medidas de saúde coletiva São um conjunto de indicadores ou de medidas propriamente ditas que tem por objetivo informar a quantas anda a saúde de uma determinada população é como se nós tivéssemos em um caminho que vai divergir aí entre em duas duas direções ou dois sentidos diferentes um vai para a saúde e o outro vai para a doença E aí você tá um pouco perdido caramba Será que eu sigo o lado A ou lado B quem vai te nortear em relação a isso dizer qual é o caminho que você tá tomando
vai ser a sua bússola que são as medidas de saúde coletiva então quando a gente pega esse conjunto de indicadores a gente consegue entender como está a saúde da nossa população a saúde coletiva daquela localidade e a gente consegue entender aqui a gente pode manter o nosso planejamento de saúde do jeito que ele está porque caramba tá dando certo eu estou eu estou caminhando em direção à saúde ou se eu preciso redirecionar porque as minhas medidas informaram que a minha população está caminhando cada vez mais para a doença está se tornando cada vez mais mórbida
quando eu deteto isso eu tenho que parar tudo e refazer meu planejamento de saúde porque não tá legal para que eu consiga redirecionar a minha população para o caminho da Saúde Ok E é claro que a gente não faz isso só com uma medida de saúde coletiva ou outra ou só com o indicador de saúde ou outro nós fazemos isso analisando diversas classes ao mesmo tempo e essas são as classes que nós utilizamos no Brasil a ONU geralmente ela direciona os países né Elas sugere quais são os tipos de indicadores que os países devem ter
de forma geral cada país vai adaptar a sua realidade e aqui no Brasil nós trabalhamos com essas classes de indicadores aqui tela cheia para você nós temos os indicadores de morbidade os indicadores de mortalidade os indicadores de demografia ou demográficos temos também os indicadores socioeconômicos os de recursos os de cobertura e os indicadores que indicam Quais são os nossos fatores de proteção e de risco para determinada doenças então nós temos sete classes fundamentais analisadas aqui no Brasil só que dessas sete classes Nem todas aparecem nas provas seja no revalida seja na residência médica As bancas
são muito parecidas nesse sentido Elas têm preferências e o que a gente percebe no revalida Inep é que a banca tem uma predilização pelos indicadores de morbidade e mortalidade e demografia então essa reta final Apesar de nós termos sete classes de indicadores no Brasil o meu conselho É foquem nos indicadores de morbidade de imortalidade e de demografia especialmente os de demografia porque nós acabamos de ter o lançamento do senso 2022 que foi realizada ao longo de 2022 porém foi publicado em 2023 Então isso é um tema quente para sua prova nós vamos nos concentrar nessas
três classes aqui ao longo aí da nossa aula Ok vamos começar então pelos indicadores de morbidade dentro dessa classe então de indicadores de mobilidade nós temos três indicadores fundamentais a morbidade geral a incidência famosa incidência né e a prevalência primeiro ponto fundamental é você entender que morbidade significa doença toda vez que eu falo aquele indivíduo é mórbido o que eu tô querendo dizer é que aquele indivíduo é doente Então nesse tipo de indicador aqui eu não estou contabilizando por exemplo óbitos porque a pessoa não morreu ela tá doente eu não sei se ela vai morrer
ou não a mortalidade ela vai ser contabilizada em outra classe aqui eu estou contabilizando apenas os indivíduos que estão doentes e eu posso contabilizar a doença de diversas formas diferentes por exemplo eu posso criar o coeficiente ou taxa de morbidade geral o que que isso significa que diante de uma população eu vou contar todos os indivíduos doentes independentemente da doença ou do agravo então por exemplo Digamos que eu estou aqui em uma localidade a E aí essa localidade tem oito habitantes observem aqui que desses oito habitantes 5 estão doentes alguns tem aqui uma determinada doença
que causa sintomas de cor laranja outros tem outra doença que causa como sintoma a uma cor esverdeada porém eu não estou preocupada nesse primeiro momento quem está doente por uma por uma causa a ou por uma causa B eu simplesmente olho para minha população inteira e contabilizo todos que estão doentes isso é amorbidade geral então é um coeficiente como se fosse um coeficiente de mortalidade geral que a gente já viu em outras aulas que a gente contabiliza todos os óbitos aqui é muito parecido na mobilidade geral eu vou contabilizar todos os doentes independentemente qual é
a causa da doença nesse caso aqui como eu tenho cinco indivíduos doentes e a minha população tem pessoas essa minha população hipotética eu vou encontrar aqui uma morbidade geral de 62 e meio por cento e aí eu vou falar o seguinte caramba da minha população de 100 pessoas aproximadamente seu colocasse depois ali 100 pessoas nesse seu ampliasse essa população para 100 pessoas 62 ali provavelmente estariam doentes passou de 50% é uma população muito mórbida Então eu preciso correr atrás do prejuízo preciso ajustar o meu planejamento de saúde porque mais da metade da minha população está
doente por algum motivo é para isso que serve o coeficiente de morbidade geral para que você entenda se aquela sua população é muito mórbida ou pouco mórbida muito doente ou pouco doente só que só o coeficiente de morbidade geral ele não te ajuda em sua Plenitude você entendeu que a população tá muito doente né 62,5% ali está acometida por alguma doença mas você ainda não sabe direito qual é a doença ou seja tá bem eu já entendi que a minha população tá muito doente mas o próximo passo é está doente de quê Porque dependendo eu
vou ter que agir de uma forma ou de outra por exemplo se desses dois 62 e meio por cento eu tenho uma boa parte de indivíduos né impactados pelo vírus HIV eu vou ter que tratar o meu planejamento de uma determinada forma eu vou ter que fazer mais prevenção em saúde vou ter que distribuir camisinhas nas unidades básicas de saúde eu vou ter que convocar essas pessoas para que elas façam um teste rápido voluntariamente para o diagnóstico Então eu tenho que lançar mão de determinadas estratégias agora se eu descobri que esses 62,5% Na verdade são
pessoas que estão sofrendo sequelas de acidentes de trânsito o meu foco tem que ser outro Será que essas pessoas estão dirigindo após consumirem álcool Será que essas pessoas estão sendo imprudentes eu vou ter que fazer uma educação em saúde alertando sobre os problemas da alta velocidade descobrir porque é que tá aumentando o número de acidentes de trânsito ou se for se a doença que mais está impactando ali é a dengue Opa eu tenho que fazer uma educação em saúde agora para prevenir então aedes aegypti para prevenir que eu tenho um aumento desse vetor na minha
comunidade então o tipo de doença que está impactando a sua comunidade importa no seu planejamento então o coeficiente ou taxa de mobilidade geral ele é útil em um primeiro momento mas ele não é suficiente é por isso que a gente tem que lançar mão das medidas de morbidade específica agora não vai ser mais mobilidade geral eu não vou contabilizar todo mundo sem me importar a causa Agora eu preciso procurar a causa e quem são ou Quais são as medidas de morbidade específica Porque vão contabilizar especificamente alguma doença justamente elas a prevalência e a incidência a
prevalência em incidência são as duas medidas de morbidade específica que vão contabilizar especificamente determinadas doenças e vão te mostrar qual é a doença que está mais impactando ali a sua população e qual é a que você tem que correr atrás primeiro a gente usa a prevalência prevalência é um número total de indivíduos doente por uma determinada doença em um determinado momento então aqui eu tenho pelo menos três doenças Diferentes né porque eu tenho aqui três cores diferentes eu vou ver qual é a mais prevalente porque essa um essa daqui então eu tenho que tomar mais
cuidado porque ela é muito prevalente na minha população só que a prevalência é Aquela Velha História ela funciona como se fosse uma fotografia da população você bate o olho contabiliza o número total de doentes por uma determinada doença mas você não sabe ali direito quantos casos novos e Antigos você tem porque tá todo mundo junto então ela também não é suficiente a gente precisa da incidência para complementar a informação que a prevalência nos dá até mesmo porque existem algumas doenças que são muito agudas ou seja a pessoa fica doente mas ela se recupera rápido nesse
sentido a prevalência vai ser baixa e quem vai te dizer se ela é importante ou não na sua comunidade vai ser a incidência porque a incidência é uma velocidade de adoecimento Então são três medidas que a gente usa em conjunto nenhuma delas é suficiente elas precisam ser usadas em conjunto para que eu realmente tenha o panorama da morbidade daquela população então primeiro eu quantifico o número total de doentes depois eu vejo Quais são as doenças mais prevalentes mas eu isso isso não é suficiente eu preciso também ver quais são as doenças mais incidentes aquelas que
geram o maior número de casos novos na minha comunidade e aqui tem um grande voo da Coruja a incidência ela vai ser sempre longitudinal primeiro eu investigo ou avalio a população que está em risco eu pego um grupo de indivíduos saudáveis e Obrigatoriamente eu tenho que acompanhar ao longo do tempo e ver quantos casos novos da doença que eu tenho interesse vão ser produzidos ali a prevalência eu posso olhar a a população em um determinado momento como se fosse uma fotografia é característica dela isso eu bato o olho e conto ali Ah tem tantos doentes
por dengue hoje tem tantos doentes por tuberculose tem 10 doentes aqui com HIV por exemplo vivendo com vírus HIV que a forma mais correta de se falar mas isso não basta eu preciso pegar a população que ainda está saudável e acompanhar ao longo do tempo para ver qual é a velocidade com que as demais doenças aparecem Ok então incidência sempre é longitudinal não existe você olhar para uma população em um único momento e registrar a incidência não é possível não é a gente não é capaz de fazer isso Obrigatoriamente Eu preciso ver o antes e
o depois da população Obrigatoriamente eu vou ter que ter um intervalo de tempo para poder calcular essa velocidade de adoecimento por uma determinada enfermidade Ok Essas são as fórmulas dessas três medidas de morbidade tela cheia para você coeficiente ou taxa de morbidade geral pode printar tá é o número total de doente na localidade por qualquer doença você vai contar todo mundo que está doente e vai dividir isso aí pela população total geralmente a gente multiplica por uma constante né pode ser 10 a 2 10 a três e assim por diante então coeficiente ou taxa de
mobilidade geral é a nossa primeira medida de morbidade a segunda vai ser o coeficiente ou taxa de prevalência aqui você vai contabilizar o número total de doente por uma determinada doença e também vai dividir aí pela população total Vai Multiplicar também por uma constante multiplicativa Bárbara Mas qual que eu uso 10 A Dois 10 a três na hora da prova você você vai ter que olhar para as alternativas e ver o que que a banca tá utilizando geralmente a banca dá essa dica para você às vezes eles colocam vezes 10 a 3 nas alternativas aí
você vai multiplicar por 10 A 3 A ela expressou em porcentagem Então você vai multiplicar por 10 a 2 porque isso aqui é muito arbitrário é muito empírico mas geralmente a banca direciona tá e a incidência você vai dividir o número de casos novos de uma determinada doença pela população que estava em risco de adoecimento veja que eu não estou mais utilizando a população total e sim a população que estava em risco porque eu começo com os indivíduos saudáveis acompanham ao longo do tempo e vejo no final quanto os indivíduos adoeceram Então se o Inep
chegar para vocês e falar e falar assim olha é uma população com mil indivíduos mas sem já estavam doentes você vai ter que desco a sua população em risco na verdade vai ser igual a 900 1000 - 100 porque você vai trabalhar nesse denominador aqui apenas com os indivíduos saudáveis tá se a banca não te falar nada se o Inep ficar quieta a população tem mil indivíduos e não falou Quantos já estavam doentes Ok você vai utilizar os mil mas se ele sinalizar tinha um mil doentes perdão tinham mil saudáveis e sem doentes você vai
ter que descontar tá quer dizer população total igual a mil de tinham sendo antes você vai ter que descontar Ok porque senão não vai dar certo essa conta é a população que está em risco de adoecimento só para falar mais uma vez para ficar claro o Inep trouxe para vocês população total igual a mil Se ele não falar nada você usa esse essa população como denominador Agora se ele falar população total igual a mil mais de doentes nós temos sem e te pedir para calcular a incidência você já sabe que aqui é 900 porque a
população que está saudável Quem quem já ficou doente você retira da jogada tá ficou tudo rabiscado espera aí que eu vou apagar vou colocar na tela cheia de novo para você para que você possa printar que essas medidas tá tem algum tempo que o Inep não cobra cálculo tem algum tempo que ele não cobra cálculo nesse sentido aqui até que teve uma questão muito esquisita deles de mortalidade proporcional que vocês têm que fazer um cálculo ou outro mas cálculo assim desse tipo Tem tempo que eles não cobram o que significa que que ele eles podem
cobrar de novo justamente porque já tá um tempo sem cobrar e aí pode pode ser que eles queiram pegar vocês de surpresa Então é bom saber tela cheia para vocês podem printar ok e olha só só para que vocês tenham em mente a diferença entre incidência e prevalência a prevalência Pensa num filme né num filme numa fotografia a prevalência ela vai ser a fotografia você vai olhar aquela população em um determinado momento é uma medida estática justamente por ela ser estática ela não mede o risco de adoecimento ela só te informa quantas pessoas estão doentes
por aquela enfermidade em um determinado momento mas ela não diz para você qual é o risco de adoecimento naquela localidade ao contrário da incidência a incidência a gente acompanha ao longo do tempo então é como se fosse um filme Justamente por isso é uma medida dinâmica porque você conhece o antes e o depois daquela população e isso faz com que você seja capaz de estimar o risco de adoecimento tá se eu tenho uma população saudável inicialmente de 100 pessoas e ao longo de três meses por exemplo eu dessas 100 pessoas 30 adoecer um por dengue
ou seja eu tive uma incidência de 30%, o risco de adoecimento naquela localidade em três meses foi igual a 30% eu posso falar que é o risco de adoecimento ah 30% da população vai adoecer por dengue em três meses tá então a incidência ela te traz a informação do risco a prevalência não isso é uma baita diferença entre elas Ok olha como é que isso já caiu no revalida Inep essa questão que foi uma questão bem tranquila tá mas pode ser que na próxima eles peçam para que vocês calculem justamente o valor da incidência vamos
lá tela cheia a tuberculose é um problema de saúde pública no Brasil a identificação precoce de pessoas com tb é imprescindível para quebra da cadeia de transmissão da doença no Brasil em 2008 até B que é a sigla de tuberculose foi a quarta causa de morte por doenças infecciosas e a primeira causa de morte em pacientes com AIDS com o aumento do número de casos de pacientes com AIDS na população prisional eleva-se a quantidade de pacientes com tb neste cenário o indicador que expressa o número de casos novos da doença nesta população no período de
um ano é olha o que que ele colocou entre as alternativas ele colocou letalidade incidência morbidade prevalência imortalidade ele colocou justamente as três medidas de morbidade que a gente costuma utilizar mas ele perguntou para você qual é o indicador que vai aferir casos novos da tuberculose então sem medo de ser feliz em incidência tá essa é uma das questões mais tranquilas que tem no Inep em relação a incidência é claro que existem questões mais complexas mas que não demandavam por exemplo que você conhecesse a incidência era mais interpretação de texto porque o Inep tem muito
disso né às vezes ele traz ali uma questão que você fica meio assim ué mas o que que ele quer que eu faça porque na verdade é a simples interpretação de texto que ele quer testar em você mas essa aqui era muito específica do conhecimento da incidência então é importante que vocês saibam a definição Ok então morbidade geral vai contar todos os doentes independentemente de qual é a doença prevalência vai contar todos os doentes de uma determinada doença em um momento e a incidência você vai contar apenas os casos Novos Mas lembre-se para contar casos
novos você precisa Obrigatoriamente acompanhar a população ao longo muito tempo então a incidência Obrigatoriamente é longitudinal não existe incidência transversal Só existe de forma longitudinal e justamente porque você acompanha ao longo do tempo você consegue aferir risco de adoecimento tá prevalência você já não consegue aferir risco porque é transversal mas a incidência sim ok então de medidas de morbidade provavelmente vai aparecer uma dessas três Tá mas mais importantes do que essas medidas de morbidade são as medidas de mortalidade porque o Inep gosta disso aqui se tem uma coisa que ele gosta é de medida de
mortalidade e aí você precisa Estar atento principalmente a diferença entre letalidade e mortalidade específica por uma causa porque Eles amam fazer confusão entre esses dois indicadores aqui para te pegar justamente na pegadinha Então a gente vai ver agora diferença entre letalidade e mortalidade específica por uma causa e nós vamos falar também de mortalidade infantil e mortalidade materna porque nós tivemos atualização nesses dados em dezembro de 2022 então tem boletim epidemiológico novo do Ministério da Saúde a probabilidade de isso aparecer na prova é muito alta principalmente porque o Brasil afundou na mortalidade materna infelizmente então é
um assunto que tá muito em alta pode ser que apareça para você tá só dá uma pausa de 30 segundos para o bebê uma água e eu já volto para a gente falar desses três tópicos aí super importante não saia daí [Música] pronto pessoal só para beber uma água que eu já tô morrendo de sede ou Oscar tá aí estrela cadente gostei adorei esse nome estrela cadente boa noite ai que bom fico feliz que bom eu gosto muito de participar da história de vocês eu fico muito feliz quando vocês falam isso tá que as vitórias
estão chegando quem tá tudo dá certo é isso é manter o otimismo sempre apesar dos pesares né a gente sabe aí que vocês estão um pouco assustados com a nota de corte mas a gente vai fazer de tudo aqui para ajudar vocês nessa reta final Vamos confiar Vai Dar Tudo Certo boa noite Ricardo Helena Magali Olha a Andressa tá falando aí um recado super importante tá inscreva-se no canal e defina o lembrete para ser avisado nessa reta final né nesse mês que tá antecedendo aí a prova do revalida né a gente tá tendo muito evento
aqui no canal tá pessoal e para que vocês não percam nada é importante que você se inscrevam e ativem o Sininho de porque você vai ser notificado no momento em que o evento começar que às vezes a gente se programa mas na correria do dia a dia a gente esquece né então é importante que vocês ativem um lembrete e um recado Às vezes o evento não é para o revalida Inep Mas é para residência médica mas os assuntos são os mesmos Então vale a pena também vocês assistirem eventos de ou para outros concursos porque vocês
ganham conhecimento e conhecimento nunca é demais né porque vai que aparece na prova Já vai sair na frente aí né boa noite Mariela Andreia Vamos que vamos É isso aí obrigado yami Yasmin seja bem-vindo também a net meu boa noite viu galera vou beber aqui água rapidinho e a gente já volta para falar das medidas especiais de mortalidade tá 30 segundos eu já volto [Música] estamos de volta e agora nós vamos falar de três tópicos muito importantes diferença entre letalidade e mortalidade específica por uma causa mortalidade infantil e mortalidade materna Como diz Professor Antônio Rivas
eu posso entrar num bolão para apostar com vocês que um desses um desses três aqui vão cair porque justamente porque a gente teve atualização e o Inep gosta de colocar coisas atuais nas provas né Então vamos ficar de olho Mas vamos falar agora sobre a letalidade primeiro ponto fundamental é você entender o que é o quem é aletalidade a letalidade ela é uma medida de mortalidade tá então ela vai contabilizar óbitos mas ela não veio contabilizar quaisquer óbitos tem um fundamento nela ela quantifica os óbitos de uma determinada doença em relação ao número de casos
confirmados Então na verdade letalidade é uma proporção é uma fração onde você vai comparar número de óbitos por uma determinada doença e número de casos confirmados por aquela doença e aí eu vou te dar um exemplo aqui Suponha que nós estamos na localidade a e essa localidade era inicialmente formada por 24 indivíduos saudáveis era uma localidade que estava muito bem protegida mas infelizmente a covid-19 chegou ali e aí quando a covid chegou ali não tinha ninguém imunizado e inevitavelmente uma parte dessa população adoeceu então Digamos que desses 24 indivíduos que inicialmente estavam saudáveis seis adoeceram
mas a covid infelizmente é uma doença que pode matar e aí desses seis indivíduos que ficaram doentes dois acabaram falecendo E aí a pergunta é Qual a letalidade da covid nessa população aqui para que você consiga chegar nesse cálculo O que que você vai ter que fazer a gente vai ter que dividir o número total de óbitos da covid pelo número de casos confirmados e isso é a letalidade é uma proporção para que eu consiga entender do meu grupo de doentes quantos morrem em outras palavras a letalidade ela vai gerar para você o risco de
morte na população doente então ele aqui comigo na tela cheia eu tenho dois óbitos eu tinha seis casos confirmados a minha letalidade vai ser igual a 33,3%, a gente geralmente multiplica por 100 tá então é um número total de óbitos da doença Ok número de casos confirmados vezes 100 tá isso significa que a covid 19 nessa população aqui tem um risco de morte de 33%, então o indivíduo quando ele contraia doença o indivíduo doente Qual é o risco de morte dele 33,3% é um risco alto consideravelmente alto tá então a letalidade você vai sempre dividir
número de óbitos da doença pelo número de casos confirmados ou seja pela população que já está doente e porque é que eu estou frisando isso porque existe uma outra medida muito confundida com a letalidade que é a mortalidade específica por uma doença ou mortalidade específica por uma causa ou agravo na mortalidade específica Olha o que que a gente vai fazer ao invés de nós dividirmos esses dois óbitos pela população doente a gente divide esses dois óbitos pela população que estava inicialmente saudável e é por isso que todo mundo confunde porque o denominador vai se modificar
então na mortalidade específica olha aqui número de óbitos pela doença porém no denominador ao invés de nós termos os casos confirmados eu tenho a população que estava em risco a população saudável então a minha conta não vai ser mais 2 dividido por 6 x 100 eu não vou mais fazer isso eu vou fazer dois divididos aí por 24 e na mortalidade específica a gente costuma multiplicar por 100 mil eu não multiplico mais por 100 tá eu multiplico por 100 mil Então são duas medidas muito parecidas As duas têm o mesmo numerador que é o número
de óbitos aqui no caso por covid-19 mas o denominador é diferente em uma que é a letalidade o denominador é a população doente ou número de casos confirmados na outra que é a mortalidade específico meu denominador é a população saudável Ok então a mortalidade específica ela é risco de morte na população saudável risco de morte por aquela doença na população saudável Então você vai utilizar todo mundo que tava saudável no início ali quando você começou a acompanhar a letalidade não a letalidade é o risco de morte na população que já está doente na população de
casos confirmados Ok e isso gente cai na prova do revalida INEP e eles colocam pegadinha na prova para variar toda a questão de letalidade vai ter entre as alternativas a mortalidade específica Porque eles sabem que todo mundo confunde esses denominadores então não só no revalide nep na prova de residência também então tem que ter atenção tela cheia para você Olha o que que essa questão fala considere que em uma cidade de 2 milhões de habitantes houve 400 casos de gripe pelo vírus H1N1 no ano de 2009 oito pessoas faleceram o cálculo do coeficiente de letalidade
das infecções pelo vírus H1N1 nessa cidade resulta em qual valor repara que nas alternativas observa que cada uma delas está em uma ordem de grandeza diferente né aqui o Inep para pegar vocês ainda mais ele não colocou em porcentagem por exemplo ele colocou vários números mas observa que não está em porcentagem Então a gente tem que ficar atento a isso tá se fosse porcentagem ele Obrigatoriamente ele iria colocar aqui o percentual Mas ele não fez isso então esse é um primeiro ponto que a gente precisa reparar em Como estão as alternativas Agora sim olha escolha
os números olhem os números que ele que o Inep trouxe para você tela cheia de novo então eu tenho uma população com dois milhões de habitantes Essa é a minha população total eu tenho aqui 400 casos de H1N1 e eu tenho 8 óbitos Ok o que que ele te pediu ele te pediu a letalidade se ele te pediu a localidade a letalidade você tem que dividir um número total de óbitos por H1N1 e dividir pelo número de casos confirmados no caso será o seguinte oito pessoas faleceram 400 tinham gripe H1N1 portanto a letalidade vai ser
igual a 0,02 ele não multiplicou por 100 Se eu multiplicasse por 100 eu encontraria dois por cento mas eu não tô vendo nenhum dois por cento aqui ele deixou a letalidade de forma bruta então o gabarito vai ser alternativa c mas olha o que que muita gente fez e faz até hoje ao invés de dividir o 8 pelos 400 tem gente que se confunde na hora e acabou dividindo aí o 8 pelos dois milhões que era a população total se você fizer isso você encontraria a resposta aqui na alternativa a mas estaria errado porque isso
é a mortalidade específica Então na hora da prova Vocês precisam entender quais são os números que vocês estão trabalhando tá se você tiver trabalhando com o número de óbitos por uma determinada doença e a população total Você tá trabalhando com mortalidade específica e provavelmente você vai encontrar esse número entre as alternativas porque eles colocam como pegadinha então dividindo aqui 8 por 2 milhões o candidato encontraria 0,0004 que tava aqui olha na alternativa a Mas essa não é a resposta porque ele não pediu mortalidade específica ele não pediu para você dividir o número de óbitos pela
população total o que ele te pediu foi letalidade letalidade é número de óbitos por casos confirmados e aí a resposta tava aqui na alternativa c Ok então recado para sua prova tem uma questão de letalidade ou de mortalidade específica Confere se você está usando denominador correto para não se confundir na hora da prova porque se eles pedirem a letalidade Certamente eles vão colocar a mortalidade específica entre as alternativas para confundir E se eles pedirem a mortalidade específica Certamente eles vão colocar o valor da letalidade entre as alternativas para confundir também tá mas agora você já
sabe letalidade eu calculo com casos confirmados mortalidade eu calculo com a população total ok certo é importante também que vocês saibam que a letalidade ela é um indicador muito importante porque ele traz alguns algumas informações que vão nos guiar também no planejamento de saúde primeiro ponto é vocês entenderem que quando uma população começa a rastrear uma determinada doença inevitavelmente a letalidade cai porque quando você rastreia uma doença o que que acontece quando a gente implanta um determinado rastreamento em uma localidade Digamos que eu tenho uma determinada localidade e eu resolvi implantar o rastreamento do câncer
de mama ou seja chegou o tomógrafo naquela localidade eu vou começar a rastrear todas as mulheres a partir dos 50 anos de idade a incidência do câncer de mama vai aumentar porque eu estou procurando a doença e mulheres que ainda estão assintomáticas Então essa incidência ela vai aumentar quando a incidência aumenta inevitavelmente eu aumento o número de casos confirmados ou aumento a minha população doente então eu vou aumentar esse denominador aqui eu estou juntando eu estou aumentando a minha população de casos confirmados Só que eu estou aumentando a minha população de casos confirmados inicialmente com
mulheres que estão a sintomáticas então que não estão ainda né No fim ali no fim da vida ou que ainda tem oportunidade de tratamento né tem a oportunidade de serem submetidas a ler o tratamento adequado e aumentar a sua sobrevida Então esse número de óbitos não vai aumentar proporcionalmente porque eu estou descobrindo os casos de forma muito precoce de igual forma trazendo aqui um outro exemplo Digamos que o comércio rastreamento para covid-19 vou rastrear todo mundo na minha população um RT PCR inclusive os assintomáticos in provavelmente um número de casos confirmados vai aumentar porque aqueles
indivíduos assintomáticos que nem Descobriram que estavam com covid eles agora vão descobrir e eles vão fazer parte do número de casos confirmados então eu vou aumentar esse denominador Mas eles estão assintomáticos a probabilidade deles evoluírem de forma desfavorável é muito pequena então esse número de óbitos pela doença não vai aumentar de forma proporcional então eu aumento o denominador mas o meu numerador continua o mesmo que que vai acontecer com a minha letalidade ela vai diminuir então cidades que recebem rastreamentos Para uma determinada doença a consequência disso é o aumento da incidência e a diminuição da
letalidade Ok Isso aconteceu aqui no Brasil na pandemia de covid-19 inicialmente a gente não tinha muito teste para testagem da covid né Então as pessoas que estava em que realmente quem realmente estava sintomático com o tempo os testes foram chegando então inicialmente a gente tinha uma letalidade de covid em torno de 6% no país conforme os testes foram chegando e as pessoas começaram a testar assintomáticas porque é esse o rastreamento é você testar em um indivíduo que não tem sintomas o número de casos confirmados aumentou mas o número de óbitos Não aumentou proporcionalmente aí a
letalidade diminuiu foi para ser cair de três por cento Ok então gravem isso esse é o primeiro ponto que vocês precisam saber sobre a letalidade chegou o rastreamento de uma determinada doença a incidência vai aumentar e a letalidade vai diminuir tá e o segundo ponto que vocês precisam saber que a letalidade quando nós estamos diante de uma doença infecto contagiosa a letalidade ela vai refletir a violência daquela daquele agente etiológico virulência é a capacidade pode causar casos graves ou fatais por exemplo vocês vão entender melhor agora quando eu falo para você que tem um determinado
indivíduo doente por resfriado comum você vai ficar tranquilo ou você vai ficar apavorado com isso ah não ser resfriado comum tá tranquilo a letalidade é baixa por que que a letalidade é Baixa porque o vírus do resfriado comum ele é pouco viro lento ele tem uma baixa capacidade de causar casos graves ou fatais a pessoa só vai morrer de um resfriado comum se ela for muito imuno deprimida mas se ela for imuno competente tá de boas ela consegue debelar aquele a gente infeccioso né porque ele tem baixa virulência baixa capacidade de causar casos graves ou
fatais OK agora se eu falo para você que um determinado indivíduo ele foi diagnosticado com raiva você já fica preocupado caramba olha vai ser difícil ele sobreviver porque você sabe que a letalidade da raiva é muito alta e por que que ele é muito alta a gente até tem casos de Sobreviventes mas são raríssimos né Mas por que que você sabe que a letalidade é alta porque o vírus tem uma virulência o vírus da raiva é muito virulhento a capacidade dele de causar casos graves ou fatais é muito alta então a letalidade ela vai refletir
indiretamente a virulência daquele a gente etiológico ou o contrário também é verdadeiro conhecendo a virulência daquele agente você consegue entender se a letalidade vai ser Alta ou se ela vai ser baixa ok certo e virulência não é uma propriedade só dos vírus tá as bactérias também podem ser violentas ou seja causar casos graves ou fatais assim como os outros agentes agentes etiológicos Apesar do nome do nome vírus ela não é exclusiva de vírus eu acabei utilizando aqui dois vírus como exemplos só para que vocês entendessem mas poderia ser uma bactéria poderia ser um plasmodium enfim
outros agentes etiológicos ok que virulência é simplesmente a capacidade de causar casos graves ou fatais e alguns agentes têm isso em excesso e outros tem isso em menor quantidade tá então gravem essas duas características aqui da letalidade ok para variar o slides sempre fica rabiscado né mas Fiquem tranquilos que eu vou subir isso de forma limpa para vocês na plataforma Tá e agora sim vamos falar de dois pontos aqui muito importante que é a mortalidade infantil e a mortalidade materna eu posso apostar com vocês que vai vir alguma questão sobre isso se Deus quiser Deus
vai abençoar eu a gente vai acertar a questão aqui porque a gente teve aí mudança nos boletins epidemiológicos vamos começar pela mortalidade infantil quem é a mortalidade infantil esse indicador ele é muito importante porque ele vai aferir o risco de óbito infantil na localidade que você tá avaliando óbito infantil é aquele óbito que acontece entre o nascimento e o primeiro ano de vida a criança Ela nasce viva ela sai do ventre materno quando ela sai do ventre materno você olha Opa ela tem sinais de vida ou ela respirando ou mesmo que ela não esteja respirando
e precisa ali de manobras de ressuscitação né ela tá ali com frequência cardíaca ou o cordão umbilical ele tá ali com pulsação ou você tá vendo o movimentos de músculo de contração voluntária você percebe sinais de vida então a criança nasceu viva se ela morrer logo depois ou em até um ano depois do Nascimento isso é um óbito infantil e aqui você não pode confundir óbito infantil com óbito fetal óbito fetal é aquele que ainda ocorre na barriga da mãe quando a criança nasce ela infelizmente já nasceu morta isso é óbito fetal óbito fetal não
entra aqui tá eu tô falando só dos óbitos infantis que são aqueles que ocorrem após o nascimento a criança nasce viva infantil vai ser contabilizado pela mortalidade infantil ok então o coeficiente de mortalidade infantil ele vai avaliar o risco de óbito infantil na localidade avaliada como é que você calcula isso você vai dividir um número de óbitos infantis pelo número de nascidos vivos e multiplicar por mil Ok Então A Banca vai te falar o seguinte ah na localidade a eu tive mil nascidos vivos no ano de 2022 porém desses mil nascidos vivos sem morreram no
primeiro ano de vida aí você vai dividir 100 por 1000 e multiplicar por mil de novo tá porque essa é a constante multiplicativa do coeficiente de mortalidade infantil é de praxe a gente multiplicar a mortalidade infantil por mil sempre E aí você vai encontrar um coeficiente de mortalidade infantil igual a 100 ok então um número de óbitos infantis pelo número de nascidos vivos multiplica por mil a banca pode variar esses mil aqui pode mas é difícil geralmente a gente calcula para cada 1000 nascidos vivos certo o ideal em uma localidade é que nós tenhamos um
coeficiente de mortalidade infantil e inferior a 20 isso é o ideal se a localidade tiver um coeficiente de mortalidade infantil entre 20 e 49 por exemplo aquele negócio ali já tá esquisito é moderado se for maior ou igual a 50 aí ferrou é aquele coeficiente de mortalidade infantil está muito elevado então o ideal em qualquer população quando você calcula o coeficiente de mortalidade infantil é que ele seja inferior a 20 OK agora de 50 para cima tá muito alto tem que correr tem muita criança morrendo no primeiro ano de vida e não era para ser
assim o coeficiente de mortalidade infantil ele vai refletir sócio-econômicas da população então localidades que tem esse coeficiente muito elevado Isso significa que as condições socioeconômicas ali são muito ruins então não adianta Só melhorar a saúde tem que melhorar diversos aspectos saneamento básico escolaridade emprego renda moradia porque tudo isso Está contribuindo para que essa criança ela não resista ao seu primeiro ano de vida tá então Dois Três Pontos importantes aqui saber que o coeficiente de mortalidade infantil vai informar o risco de óbito quanto maior for esse risco piores são as condições da localidade e geralmente é
muito elevado acima de 50 e o terceiro ponto é saber como calcular como é que você vai calcular você vai dividir aí o número de óbitos infantis pelo número de nascidos vivos e vai multiplicar por mil Ok pode printar também tá Só tem um problema no coeficiente de mortalidade infantil quando eu falo para você por exemplo né ah Digamos que a minha localidade tem um coeficiente de mortalidade infantil de 60 óbitos a cada mil nascer dos vivos Opa é alto É alto para caramba você não vai entender Quais são as causas de óbito dessas crianças
aqui Você só sabe que tem criança morrendo de mais no primeiro ano de vida e que você precisa fazer alguma coisa se você for o secretário de saúde ali daquela localidade Mas você não vai saber exatamente do que é que elas estão morrendo então eu preciso fracionar esse coeficiente de mortalidade infantil porque porque as causas de óbitos no primeiro ano de vida elas são heterogêneas uma criança que morre no período Neonatal por exemplo ela não morre das mesmas causas que uma criança que está no período pós no Natal então eu preciso entender Em qual em
qual período em qual parte daquele primeiro ano de vida os óbitos estão acontecendo em maior quantidade porque isso vai Me direcionar para combater determinadas causas ou outras entenderam É por isso que a gente tem que dividir o coeficiente de mortalidade infantil nos seus subconscientes subconscientes ó perdão nos seus sub coeficientes Agora sim a palavra correta Às vezes a gente se empolga e acaba falando né coisas nada a ver mas é por isso que a gente tem que dividir esse coeficiente de mortalidade infantil nos seus sub coeficientes quais são eles lembra a gente Primeiro vai dividir
esse coeficiente de mortalidade infantil no coeficiente de mortalidade Neonatal e no pós não Natal a gente divide primeiro em duas partes o período Neonatal é aquele que vai do Nascimento até o vigésimo sétimo dia de vida então os primeiros 27 dias de vida eles caracterizam o período Ok e do vigésimo oitavo dia em diante eu tenho o período pós não Natal tá então primeiro ponto vai ser dividir esses dois esse coeficiente de mortalidade infantil nesses dois períodos que vão gerar coeficiente de mortalidade Neonatal e coeficiente de mortalidade pós Neonatal porque aí sim eu vou enxergar
em qual momento o número de óbitos está acontecendo mais ou em qual momento eu tenho maior concentração de óbitos Será que daquele 60 óbitos a cada mil nascidos vivos a maioria é no período Neonatal ou será que é no período pós não Natal então eu faço isso primeiro depois eu posso até subdividir o meu próprio período Neonatal e mais duas partes eu tenho o Neonatal precoce e o Neonatal tardio qual é a diferença o Neonatal precoce ele vai de 0 a 6 dias completos tá grava isso é de 0 a 6 dias segundo o Ministério
da Saúde Esse é o período Neonatal precoce e o período Neonatal tardio ele vai de 7 a 27 dias Ok E é claro que os dois juntos vão formar todo o período Neonatal tá Para que vocês entendam melhor Olha aqui eu tenho o meu coeficiente de mortalidade infantil que vai contabilizar todos os óbitos infantis no primeiro ano de vida desde o nascimento até 364 dias completos Ok vou subir dividi-lo em duas partes período Neonatal zero a 27 dias e período pós no Natal 28 A 364 Dias Ok a soma desses dois coeficientes aqui vai ser
igual a mortalidade infantil E aí esse coeficiente de mortalidade Neonatal eu vou sumir mais duas vezes precoce e tardio Ok então eu vou subir dividindo coeficiente de mortalidade infantil vou vou desmebrá-lo em duas partes precoce Neonatal perdão e pós-natal e esse Neonatal eu vou desmembrar em mais duas partes precoce e tardio então no final das contas quando eu vou aferir a mortalidade infantil em uma determinada localidade eu tenho que ter no final das contas três indicadores para auxiliar o meu a minha compreensão dessa mortalidade infantil eu tenho que ter aqui o coeficiente de imortalidade Neonatal
precoce o coeficiente de mortalidade Neonatal tardio e o coeficiente de mortalidade pós neonatal Lembrando que esses dois aqui formam o Neonatal e esses dois aqui quando somados nós temos a mortalidade infantil total tá então eu tenho que ter esses três aqui olha no mínimo para que eu consiga avaliar em qual momento a minha população está morrendo mais a minha população de crianças ali do primeiro ano de vida certo pois bem Digamos que você tem 60 óbitos a cada mil nascidos vivos e aí você descobre desmembrando que 40 óbitos estão acontecendo no período Neonatal e só
20 estão acontecendo no período pós-natal Então você já pensa Caramba então a maioria dessas crianças está morrendo no período Neonatal se elas estão morrendo no período Neonatal eu preciso entender como está o acompanhamento pré-natal porque quando a criança morre no período Neonatal quando ela morre nos primeiros 27 dias de vida ou quando a maioria morre nos primeiros 27 dias de vida e isso é resultado na grande maioria das vezes de um pré-natal ruim essa mãe por algum motivo ela não teve um acompanhamento eficaz na unidade básica de saúde não fez um número mínimo de consulta
suficiente ou então pode ser que essas crianças estejam morrendo por anomalias genéticas Pode ser que seja uma sociedade até mais desenvolvida onde a mulher tem filho um pouco mais velha e acaba aumentando aí o risco de anomalia genética ou pode ser que essa mãe até tenha feito um pré-natal bacana Pode ser que seja uma mãe que não tá em idade avançada então a criança não tem nenhuma anomalia genética mas na hora do parto ali na assistência ao parto a equipe tá falhando então todas essas causas eu vou precisar avaliar para ver se é isso que
está aumentando o número de óbitos infantis justamente no período Neonatal que é aquele que engloba os 27 primeiros dias de vida ok então óbitos no período Neonatal geralmente são óbitos relacionados com o pré-natal com condições maternas ou seja de idade materna ou alguma morbidade alguma doença que a mãe apresenta ou ao parto a criança tá nascendo com alguma afecção Perinatal e assim por diante agora Se desses 60 óbitos aqui eu vejo que a maioria está acontecendo no período pós não Natal ou seja entre 28 e 364 dias de vida aí eu preciso olhar para outro
grupo de causas aí eu não vou mais olhar tanto para o pré-natal para a equipe que tá fazendo parto e para numa linha genéticas ou condições maternas aqui eu vou olhar para infraestrutura da sociedade eu vou ver se existe atenção primária à saúde ou seja essa criança ela tá tendo acompanhamento de Puericultura essa criança ela tá recebendo as vacinas do jeito que ela deveria ou tá faltando alguma vacina essa criança ela tá crescendo em um ambiente com saneamento básico ou será que tá faltando o básico para ela será que ela tá amamentando até os seis
meses como é que tá condições de vida então o grupo de causas é completamente diferente período Neonatal a gente olha para causas endógenas ou seja algo aconteceu enquanto a criança estava na barriga da mãe por isso que ela morreu tão precocemente agora período pós-natal eu olho para as causas exógenas algo aconteceu quando ela já estava fora da barriga da mãe mas em um ambiente ruim que acabou contribuindo para o óbito dela ok condições nutricionais falta de vacinação falta de acompanhamento falta de saneamento e assim por diante tá e tem uma questão muito interessante que caiu
no revalide né sobre isso e muita gente calculou e não precisava calcular não precisava fazer cálculo nenhum olha aqui tela cheia para você na tabela a seguir são apresentadas as distribuições por regiões do Brasil de óbitos de crianças com até um ano de vida todo mundo faixa etária para o ano de 2013 observa que ele tá falando de óbitos de crianças até um ano de vida isso aqui é a mortalidade infantil falou de óbito em até um ano de vida é mortalidade infantil só que ele fez da seguinte forma ele te mostrou aqui olha como
é que esses óbitos estavam acontecendo em cada componente da mortalidade infantil ele te mostrou entre 0 e 6 dias que é o período Neonatal precoce ele te mostrou entre 7 e 27 dias que é o período Neonatal tardio e ele te mostrou em 28 A 364 dias que é o período pós Neonatal E aí ele te pergunta o seguinte considerando os dados apresentados nessa tabela assinale a alternativa que apresenta a faixa etária com a maior taxa de mortalidade no Brasil ele queria saber de você o seguinte no Brasil em 2013 Qual foi o componente que
apresentou o maior valor foi o componente Neonatal precoce o componente Neonatal tardio ou o componente pós Neonatal E aí muita gente calculou Ah eu vou calcular cada um cada cada componente aqui para descobrir qual é aquele que tem maior valor se a pessoa fizer isso ela chegaria sim a conclusão porém ela gastaria muito tempo porque você tem que fazer tinha que fazer um cálculo gigante aqui e existia um macete para você acelerar o seu processo aqui encontrar o gabarito sem ter que fazer muita conta era só você avaliar diretamente as alternativas tela cheia para você
a alternativa a vai falar que a tabela em forma que a maior mortalidade aconteceu entre 0 e 6 dias de vida por anomalias congênitas e afecções pele natais aqui o período tá batendo com as causas de morte certo período Neonatal precoce que é aquele entre 0 e 6 dias realmente as crianças morrem por anomalias congênitas afecções perinatais condições do pré-natal condições do Nascimento e assim por diante Então OK mas olha as demais alternativas a alternativa B tá falando que foi o período entre 7 e 27 dias que é o período Neonatal tardio e que nem
esse período aqui as crianças morrem por doenças infecciosas e de origem nutricional essas causas doenças infecciosas porque a criança não está sendo vacinada doenças de origem nutricional porque a criança desmamou muito cedo né o aleitamento não foi até os seis meses e ela não tem comida direito em casa porque tá crescendo num ambiente ruim e isso não é causa ou não são causas do período Neonatal tardio e isso aqui é período pós não Natal então não tá batendo se não tá batendo isso aqui não pode ser alternativa correta olha as alternativas C e D aqui
na C vai dizer que é o período Neonatal precoce que nesse período a criança morre de doenças infecciosas e fatores socioambientais também não isso aqui é pós Neonatal e a alternativa de vai falar que o maior valor está entre 28 e 364 dias que seria que o período pós Neonatal e que nesse período se morre por causas relacionadas à assistência direta ao parto não quem morre na verdade o período que está relacionado à assistência ao parto é o período Neonatal não é o período pós no Natal Então observa que as alternativas B C e D
elas trazem períodos que não batem com as suas causas de óbitos então não podem ser os gabaritos então vocês conseguiriam excluir essas alternativas e ficar com alternativa a que é a única que bate sem fazer nenhum cálculo Então se vier conta para vocês se vier uma questão que você acha tem que fazer uma conta muito difícil para e olha as alternativas primeiro pera aí deixa eu ver se tá batendo porque às vezes não tá E você já exclui aquela alternativa e consegue chegar ao gabarito sem fazer nenhuma conta apenas com conhecimento de base né apenas
sabendo Quais são os períodos período Neonatal precoce tardio e pode Neonatal e quais são as causas de óbitos em cada um desses períodos Ok então gabarito aqui era alternativa a porque era a única que era possível tá então gabarito alternativa a vamos só dar mais uma pausa aí de cinco minutos eu volto a gente ainda vai falar um pouco mais de mortalidade infantil vamos falar de mortalidade materna e a gente vai fechar com um novo senso não saia daí a gente vai agora para reta final tá 30 segundos eu já volto [Música] pronto galera Ah
obrigado Eduardo Obrigada Aline Ruan ah gente ó Ruan tá dizendo que vocês não estão deixando o like 9:39 da noite já tô sem voz aqui deixem pelo menos o like compartilhem por favor e Ana obrigada Deus Andreza reforçando Não esqueça de deixar o like isso é importante para a gente senão Big Boys olha e acha que ah não o pessoal não tá gostando da aula não vou mais colocar a professora Bárbara para dar aula Imagina ficar desempregada Tô brincando gente Socorro não entendeu depois você me diz qual parte que não entendeu tá o que não
tá embaçado tá Depois você me explica se ficou com alguma dúvida me fala tá Daniel Vilma edicleusa Obrigada viu dei uma parada aqui só para vocês respirarem porque eu sei que o ritmo é acelerado porque reta final e para eu beber uma água mas a gente já vai continuar obrigada tá obrigada viu Obrigada Bruno aí acho que eu vi o Bruno esses dias no Insta Hein gente eu gravo o nome de vocês hein vocês falam comigo no Instagram eu gravo o nome e o rostinho de vocês eu tenho quase certeza que era o Bruno só
que não tava com a fotinho tava com uma com uma outra tipo um Avatar depois você me disseram você mesmo Obrigada Mariela Fabiana eu não sei não sei se vai ficar salva não Andressa depois você fala para a gente vai ficar ou não porque eu já paguei tanto mico aqui eu disse que a aula ia ficar salva e não ficava eu disse que não ia ficar e ficava eu hoje em dia eu não me arrisco Obrigada viu gente [Música] Ah olha download prêmio não gostei de ver chique chique você hein foi você me ensina galera
vou só beber uma água aqui a gente já volta com tudo tá 30 segundos não saiam daí [Música] estamos de volta agora nessa reta final aqui nesse bloco de reta final e eu quero complementar com a seguinte informação Você já viu quem é a mortalidade infantil que é o risco de óbito no primeiro ano de vida em uma determinada localidade Você já viu que o coeficiente de mortalidade infantil ele precisa ser desmembrado no Neonatal precoce no Neonatal tardio e no pós no Natal para que a gente entenda em qual momento desse primeiro ano de vida
aquelas crianças estão morrendo mais porque as causas são diferentes as causas do período Neonatal as causas de óbitos são diferentes das causas do período pós não Natal no período Neonatal nós temos as causas endógenas ou seja relacionadas enquanto a criança estava na barriga da mãe pré-natal assistência ao parto e pós-parto imediato afecções perinatais e assim por diante e no pós não Natal os ó estão relacionados ao ambiente em que a criança cresce Então são causas exógenas então entram aí a ausência de imunizações doenças infecciosas doenças carenciais porque essa criança muitas vezes é desmamada precocemente não
tem o que comer então ela fica anêmica desnutrida tem relação com saneamento com tudo que tem ali relação com a infraestrutura Ok e agora você vai conseguir entender o que que tá acontecendo com o coeficiente de mortalidade infantil no Brasil nos últimos anos a gente começou a contabilizar mais ou menos em 1990 que a gente começou a contabilizar para valer que na verdade houve ali um acordo entre os países que eram membros das organizações das Nações Unidas da OMS e esses países pactuaram entre si reduzir o coeficiente de mortalidade infantil então o Brasil começou a
acompanhar isso ao longo do tempo a fazer uma série temporal em 1990 repara como nós com eficiente era elevado a gente tinha justamente 50 óbitos a cada 1000 nascidos vivos Lembra que eu falei que de 50 para cima era muito elevado então era isso que o Brasil tinha em 1990 de lá para cá a gente tem conseguido reduzir a nossa mortalidade infantil nós chegamos a 20 em 2015 que é o ideal diminuímos para 11,9 em 2019 e o último valor que saiu que é referente a 2021 que foi publicado pelo Ministério da Saúde em dezembro
de 2022 foi esse aqui 10,6 tá então em dezembro de 2022 o Ministério da Saúde publicou um boletim falando olha em 2021 o nosso coeficiente de mortalidade infantil foi igual a 10,6 mas não se enganem apesar da gente da gente ter diminuído bem ao longo dos anos apesar da gente felizmente ter diminuído a pandemia chegou e o que a gente percebe é que de 2020 para 2021 infelizmente houve um aumento no número de óbitos de crianças no primeiro ano de vida provavelmente devido a covid tá Então apesar da gente ter um coeficiente baixo relativamente baixo
né 10,6 em comparação que a gente tinha isso aqui poderia ser ainda menor se a covid-19 não tivesse chegado ao Brasil porque de 2020 para 2021 nós vimos Esse aumento Esse aumento aí do número de crianças que morreram no primeiro ano de vida ok Além disso o Brasil ainda está muito acima de outros países inclusive da América Latina por exemplo dados da Argentina mostram que lá eles têm um coeficiente de mortalidade infantil em torno de sete no Uruguai também é mais baixo que no Brasil e nos países desenvolvidos dos outros continentes então nem se fala
o Japão tem entre um a dois óbitos a cada mil nascido dos vivos então a gente ainda pode reduzir isso aqui ainda mais tá bom a gente conseguiu reduzir bastante conseguimos era 50 a gente foi para 10 mas tem como reduzir isso aqui ainda mais e a gente foi atrapalhado no meio do caminho pela covid dizendo pela covid-19 ok Mas é interessante que vocês percebam como é que isso vence delineando ao longo do tempo olha aqui Inicialmente nós tivemos uma queda acelerada desse coeficiente tá ele despencou até mais ou menos 2015 depois ele começou a
frear então o objetivo agora é fazer com que isso volte a descer ainda mais quando a gente observa os subcoeficientes a gente Verifica o seguinte observa que a mortalidade infantil é essa aqui tá essa linha do gráfico que é mais acima que é maior em valor porque a mortalidade infantil vai ser a soma do Neonatal Como pode no Natal então Toda vez que você se deparar com um gráfico de mortalidade infantil e que a banca desmembrar esse gráfico nos coeficientes Neonatal e pode Neonatal lembre-se que a mortalidade infantil que é a soma dos dois é
sempre aquela linha de maior valor então é a linha que tá mais acima no Brasil em 1990 a nossa mortalidade pode Neonatal ela era muito elevada as crianças morriam a gente tinha um coeficiente muito elevado de 50 para cima porque o pós no Natal era muito elevado Ou seja a estrutura da sociedade era muito ruim essas crianças não tinham acesso a equipe de saúde da família não tinham acesso à moradia adequada não tinha acesso a saneamento básico as vacinas nada disso então morria-se muito no período pós no Natal conforme o Brasil começou a avançar na
atenção primária à saúde começou a avançar nas equipes de saúde da família e assim por diante começou ali a conscientizar a população da importância da imunização esse pós No Natal ele despencou isso a gente conseguiu o resultado ele diminuiu tanto mas tanto que hoje em dia o pós não Natal ele está abaixo do neonatal a gente tá reproduzindo um padrão de países desenvolvidos tá nos países desenvolvidos quando a gente olha para o gráfico a gente observa que o Neonatal ele é superior ao pós não Natal as crianças acabam morrendo mais no Neonatal porque a população
é mais avançada as mães são mais mas tem idade mais avançada né então tem mais anomalias cromossomiais anomalias genéticas que são causas que a gente não consegue evitar muito né então acaba que o Neonatal aumenta um pouco em relação ao pós não Natal a gente tá simulando né Tá reproduzindo um pouco esse padrão dos países desenvolvidos Mas isso é um ganho recente porque no início quando a gente começou a realmente investir no combate a mortalidade infantil era o pós não Natal que tava lá em cima que era o de maior valor Ok então a gente
começou com pós no Natal lá em cima e Opa reduziu tanto mas tanto que foi abaixo do neonatal entenderam E é claro somando esses dois aqui somando Neonatal com pós não Natal você tem a curva de mortalidade infantil essa curva aqui é o somatório dessa com essa tá é o somatório das duas de baixo então olhou para um gráfico de mortalidade infantil mortalidade infantil somatório total é sempre a maior linha de maior valor embaixo você vai ter Neonatal e pós no Natal a segunda linha vai ser o Neonatal porque atualmente é assim que tá o
Neonatal ele ainda ele tá elevado ainda e o pós no Natal tá lá embaixo ok tela cheia para vocês printarem porque isso já caiu no Inep Pode ser que apareça de novo Tá a gente ainda não estabilizou a nossa mortalidade infantil ela pode diminuir ainda mais e como é que a gente vai conseguir diminuir isso aqui ainda mais diminuindo anel Natal que é atualmente O componente mais elevado da mortalidade infantil ok certo então mais uma vez esse gráfico tem três linhas né tem três linhas se delineando aqui ao longo do tempo a linha de maior
valor é a mortalidade infantil propriamente dita são todos os óbitos no primeiro ano de vida e essa linha aqui é o somatório da mortalidade Neonatal com após no Natal tá em segundo lugar nós temos a mortalidade Neonatal e em terceiro lugar nós temos após Neonatal se eu somar anel Natal com após não Natal Opa eu tenho a mortalidade infantil E por que é que eu estou frisando esse gráfico aqui com vocês porque isso já apareceu no Inep pode aparecer de novo o Inep gente repete questão o que eles fazem é modificar um pouco a cara
da questão tanto é que eu não sei se vocês já observaram Às vezes a questão aparece na prova objetiva ou na prova discursiva e depois aparece na prática esse ano nós vimos estação de saúde indígena e estação de síndrome de Burnout dois temas que já estavam sendo cobrados na objetivo e na discursiva há algum tempo então eles eles meio que remodelam a questão remodela um tempo é o mesmo eles só vão mudando a cara da questão mas eles têm uma preferência temas imortalidade infantil é um dos temas que eles gostam Então olha que esse gráfico
e grava ele olha como é que isso caiu em 2015 eles trouxeram esse gráfico aqui e eles não colocaram o nome ele só falaram o seguinte tela cheia para vocês o gráfico a seguir mostra a evolução da mortalidade infantil em determinada região ao longo do tempo discriminando seus dois componentes a mortalidade infantil Neonatal e a mortalidade infantil pois não Natal ou tardia A análise do gráfico revela o padrão de evolução de uma região e aí Ele trouxe esse gráfico aqui e aqui tinham várias várias alternativas para vocês descobrirem qual era o gabarito muita gente se
desesperou quando vi isso aqui meu Deus como é que eu vou saber quem é quem aqui mas é aquele raciocínio básico a gente acabou de conversar no Brasil a mortalidade Neonatal está maior que a mortalidade pós Neonatal e a Neonatal junto com a pós não Natal forma a mortalidade infantil propriamente dita Então nesse gráfico a linha verde ela só poderia ser a mortalidade infantil porque ela é o somatório dessas duas aqui não tem como a mortalidade infantil ser outra linha sem ser essa porque ela não tem como ser inferior a mortalidade Neonatal nem a mortalidade
pode no natal se ela é o resultado da soma das duas entenderam então a mortalidade infantil é a linha verde é a linha de maior valor a mortalidade Neonatal é aquela que vem em segundo lugar aqui porque ele é a segunda mais alta Então ela está acima da pós não Natal então a verde é a mortalidade infantil A azul é anel Natal e a vinho ou vermelha é após não Natal Ok então o Primeiro Momento o candidato ele tinha que conhecer esse gráfico se não ele não ia conseguir resolver tá então aqui olha Neonatal e
pode no Natal vai ser igual ao infantil aqui olha a gente tem aqui uma um Neonatal de aproximadamente 15 e aqui a gente tem um pós no natal de aproximadamente 7 somando 15 com 7 vai dar aqui 22 né Aí você vai ter mais ou menos esse valor aqui da mortalidade infantil tá então a mortalidade infantil ela vai ser sempre maior Porque ele é o somatório da Neonatal com após o Natal então na ordem vem mortalidade infantil mortalidade Neonatal que é a segunda maior e mortalidade pós Neonatal Ok aquilo que você precisava saber identificar quem
era cada uma agora olha as alternativas ele queria que você dissesse Quem era Quem era isso que ele queria que você identificasse quem era quem a gente já sabe que a mortalidade infantil é aquela que está representada pela Linha Verde porque ela é a de maior valor é o somatório das duas que estão embaixo o que você precisava fazer aqui era justamente ver qual era a alternativa que falava que a mortalidade infantil era a linha verde só isso que você precisava fazer tela cheia alternativa Ah vai falar que a mortalidade infantil ainda está em desenvolvimento
com queda da mortalidade infantil representada pela Linha Verde Ok tá certo tá as custas do componente Neonatal que é a linha azul e pós no Natal que a linha vermelha Opa tá batendo mas vamos ver as outras três a alternativa B vai falar que a mortalidade infantil estava representada pela Linha Azul não a linha azul é anel Natal Então essa alternativa B está errada a alternativa c vai falar que a mortalidade infantil estava representada pela linha vermelha não a linha vermelha é após Neonatal tá então também tá errado e a alternativa d Vai dizer que
a mortalidade infantil estava representada novamente pela linha vermelha que a gente já sabe que é após não Natal então só restava como gabarito alternativa a o que que eu quero que vocês entendam com essas duas questões de mortalidade infantil que a gente acabou de ver aquela que não precisava fazer conta e essa daqui que o Inep Ele sempre vai colocar a questão de uma tal forma que você se você for um pouco mais malandro que ele você vai conseguir acertar o gabarito Você vai precisar olhar todas as alternativas e comparar inclusive essas alternativas para ver
qual é que tá se encaixando melhor E aí você só precisa ter esses conhecimentos de base e aplicar na hora da questão junto com a interpretação de texto tá então viu uma questão muito complexa que você acha que não tem saída para Respira fundo e olha as alternativas e ver se elas estão batendo porque provavelmente você vai por eliminação e vai achar o gabarito Ok então gravem tá gravem esse gráfico aqui vou colocar na tela cheia para vocês mais uma vez porque a probabilidade de cair é alta Ok justamente porque a gente teve aí atualização
dos dados de mortalidade infantil tá claro que a minha torcida é minha oração de todos os dias é que isso realmente caia que tudo que a gente fale para vocês apareça que é para vocês conseguirem Um Bom desempenho na prova e a gente se debruça em cima do INEP a gente olha tudo a gente olha inclusive prova do ENADE que o Enade é uma prova aplicada para as faculdades brasileiros que também é feita pelo Inep a gente inclusive olha para o Enade para ver se eles estão seguindo a mesma linha para ver se a gente
consegue entender para onde a banca tá indo né e uma coisa que caiu bastante no Enade em 2019 foi mortalidade infantil imortalidade materna e saúde indígena que foi o que apareceu depois no revalida em 2020 2021 e 2022 entendeu então estudem isso aqui probabilidade é alta nome de Jesus vai cair pois bem saindo um pouco da mortalidade infantil e agora indo para mortalidade materna Que outro tema quente tá a razão de mortalidade materna é o risco de morte materna na localidade Então veja a mortalidade infantil é o risco de óbito infantil ou o risco de
óbito no primeiro ano de vida paralelamente a mortalidade materna é o risco da mãe morrer seja durante a gravidez ou até 42 dias após o fim da gestação então a gente olha tanto para o risco do bebê do bebê morrer no primeiro ano de vida como para o risco da mãe morrer por isso que a gente Olha esses dois indicadores de forma associada como é que a gente calcula a mortalidade materna da seguinte forma eu vou dividir o número de óbitos maternos na localidade pelo número de nascidos vivos então tanto a mortalidade infantil quanto a
mortalidade materna eles têm o mesmo denominador Eu uso o número de nascidos vivos para os dois o que muda é o numerador tá na mortalidade infantil eu vou ter número de óbitos infantis na mortalidade materna eu vou ter número de óbitos maternos tem um segundo ponto de diferença também na mortalidade infantil eu multiplico por mil Então é um número a cada mil nascidos vivos na mortalidade materna e multiplico por 100 mil Ok é convenção epidemiológica os autores epidemiológicos combinaram que seria assim e assim aquela coisa que a gente tem que aceitar infelizmente botava do jeito
que a gente queria mas razão de mortalidade materna tem que multiplicar por 100 mil ok uma característica muito importante da Razão de mortalidade materna é que esse é o tipo de indicador que não deveria estar alto nunca 90% dos óbitos maternos que ocorrem principalmente no Brasil eles são evitáveis quando uma mãe morre no período gestacional ou no puerpério e isso na grande maioria das vezes é falha do sistema de saúde aquela mulher não era para ter morrido naquele momento tão importante da vida dela então nós estamos falhando 90% são por causas evitáveis então quando a
gente olha um coeficiente de mortalidade infantil Alto e um coeficiente de mortalidade materna alto a gente se assusta com de mortalidade infantil sim mas isso provavelmente está refletindo ali a infraestrutura da sociedade como um todo e talvez coisas que a gente não possa atuar como as anomalias cromossomiais mas quando a gente vê o coeficiente de mortalidade materna ou razão de mortalidade materna muito elevado a gente tem que se desesperar e agir de forma muito rápida porque 90% são evitáveis ok a gente óbvio que a gente vai agindo os dois mais uma razão de mortalidade materna
elevada ela é muito assustadora tá isso que eu quero que vocês tenham em mente pois bem não é qualquer óbito que vai entrar nesse indicador aqui ok Apesar de eu estar falando número de óbitos maternos isso não significa que se uma gestante ou uma mulher no puerpério evoluir para o óbito que necessariamente vai entrar nesse indicador existem dois critérios para que eu saiba para que eu consiga definir se aquele óbito é materno ou não primeiro critério aquela mulher Óbvio precisa ter falecido no que a gente chama de período do ciclo gravídico pueperal o que que
é o ciclo gravide de corporal o próprio nome já indica é o ciclo que na concepção vai toda a gestação daquela mulher passa pelo fim da gestação e termina 42 dias depois e isso tudo aqui é o ciclo gravídico pueperal o primeiro critério é ter falecido nesse período tá E observa que eu falei fim da gestação eu não falei parto porque nem toda a gestação termina com parto infelizmente algumas mulheres vão ter um abortamento E aí vai ser parto vai ser fim da gestação se uma mulher tinha lá uma gestação de 12 semanas e ela
infelizmente evoluiu para o abortamento aí eu vou contar mais 42 dias e vai finalizar o ciclo gravídico por herperal dela uma mulher tinha sete meses ou então 30 digamos 32 semanas de gestação e aí ela teve o seu bebê de forma prematura ali é o fim da gestação então eu conto mais 42 dias e final no ciclo gravídico puerperal dela ok então esse é o período é o período do ciclo gravídico pueperal e é o primeiro critério a mulher tem que ter morrido nesse período aqui e qual é o segundo critério o segundo critério é
ela ter falecido por complicações obstétricas sejam complicações obstétricas diretas ou indiretas ela não pode ter morrido de causas incidentais ou acidentais senão ela não entra na razão de mortalidade materna esse indicador aqui é para que eu entenda como é que tá o meu sistema de saúde para que eu entenda se eu tô cometendo falhas que eu não deveria cometer então Mulheres Que infelizmente são assassinadas pelos seus companheiros mulheres que morrem de causas externas como atropelamentos violência interpessoal ou até mesmo né foi picada por uma cobra ofendismo então houve uma queda de um raio acidente de
trânsito isso tudo é causa externa não conta na razão de mortalidade materna porque não foi uma falha do sistema de saúde tá então eu não contabilizo aquele óbito como materno ela morreu durante o ciclo gravídico puerperal mas ela não morreu de uma complicação obstétrica Ok então olhou um óbito tem que estar no ciclo gravídico puerperal e tem que ter sido por uma complicação obstétrica direta ou indireta o que que é complicação obstétrica direta são aquelas complicações que só ocorrem porque a mulher está grávida por exemplo uma mulher que evolui para eclâmpsia ou pré-eclâmpsia essa mulher
ela só tem eclampsia ou pré-eclâmpsia porque ela estava grávida não existiria possibilidade dela falecer disso se ela não estivesse grávida portanto Isso é uma complicação obstétrica direta abortos de forma geral infecções uterinas decorrentes de abortamento hemorragias uterinas decorrentes da gestação tudo isso formam o escopo de causas diretas e as causas indiretas são aquelas causas que a mulher até poderia morrer se não estivesse grávida porém o fato dela estar grávida acelerou esse processo ou agravou esse processo de alguma forma então H1N1 covid 19 hipertensão arterial sistêmica quando ela já tinha hipertensão prévia tá porque se for
um evento novo comer clã antes é pré-eclâmpsia proteinuria gestacional entra como causa direta agora se ela já era previamente hipertensa E aí ela foi complicando Isso é uma causa indireta diabetes mellitus que é gravado na gestação o diabetes mellitus que aparece pela primeira vez na gestação que a gestacional é causa direta tá só para que vocês entendam diferença mas causas indiretas a mulher poderia morrer daquilo antes porque ela já tinha doença ou é alguma infecção que poderia matar se ela não estivesse grávida mas ali o fato dela no ciclo gravídico puerperal piorou aquele prognóstico entenderam
a diferença Então se morreu de causa direta ou indireta Mas é uma complicação obstétrica justamente ali no ciclo gravídico puerperal fecha óbito materno E aí entra na razão de mortalidade materna Ok só para a gente treinar rapidinho para vocês entenderem se é óbito materno ou não tela cheia para você gestante com 34 semanas que evolui para óbito por descolamento prematuro de placenta e hemorragia maciça isso é um óbito materno ou não Primeiro ela tá no ciclo gravídico puerperal tá porque ela tá com 34 semanas de gestação Então ela cumpriu o primeiro critério ela está no
ciclo gravidez e o segundo critério que é ter morrido de uma complicação obstétrica também porque ela teve um descolamento estrutura de placenta Isso é uma complicação obstétrica direta ou indireta Ela poderia morrer disso aqui se ela não estivesse grávida não ela não poderia morrer então uma complicação obstétrica direta então sim é um óbito materno por complicação obstétrica direta Olha esse segundo caso aqui puérpera que evolui para óbito por covid 19 Ela tá no ciclo gravídico pueperal Sim esse puerpério a gente considera até 42 dias após o fim da gestação então cumpriu o primeiro critério e
ela faleceu de uma complicação obstétrica Provavelmente sim porque ela faleceu por covid-19 a gente sabe que a covid-19 nas gestantes sinais por herperas pode ter um desfecho desfavorável Então isso é uma complicação obstétrica e indireta porque que é indireta porque ela até poderia morrer de covid se ela não estivesse grávida mas calhou dela tá grávida de provavelmente ter um desfecho desfavorável então é óbito materno por complicação obstétrica e indireta Ok e esse último caso gestante com 12 semanas que evolui para óbito após um atropelamento atropelamento é uma causa externa ela até tava no ciclo gravídico
puerperal cumpriu lá o primeiro critério mas ela o que iniciou o óbito dela foi uma causa externa foi um atropelamento então a gente não considera isso como complicação obstétrica então ela não é um óbito materno é um óbito por causa externa ela não entra na razão de mortalidade materna ok certo galera bom a gente está falando até agora de razão de mortalidade materna até onde a gente vai contabilizar os óbitos maternos até 42 dias após o fim da gestação mas saibam que a gente tem um segundo indicador que se chama razão de mortalidade materna tardia
na razão de mortalidade materna tardia nós vamos contabilizar aqueles óbitos que acontecem entre 43 e 365 dias após o fim da gestação por isso que é tardio porque algumas mulheres elas acabam ali tendo uma complicação obstétrica e por conta do suporte da Medicina elas não morrem até 42 Dias elas acabam prolongando um pouco mais o tempo de vida e acabam falecendo entre 43 e 365 dias após a gestação Nesse caso a gente não coloca esse óbito no primeiro indicador tá a gente coloca na razão de mortalidade materna tardia só para que vocês saibam então óbitos
entre 43 e 365 dias após o fim da gestação a gente coloca na razão de mortalidade materna tardia porque são óbitos maternos Na verdade o Ministério da Saúde fala que são causas maternas tardias Ok e um terceiro indicador que pode aparecer é o que a gente chama de [Música] materno tá unir Miss materno eu sei que é o nome inglês não é Neemias materno ele não vai contabilizar óbitos ele vai contabilizar mulheres que ficaram gravemente enfermas por conta de complicações obstétricas que quase morreram mas acabaram sobrevivendo por isso que niemens quase perda esses esse indicador
ele tá começando a aparecer nas provas de residência médica com mais frequência E aí é possível que o Inep siga As bancas de residência médica como a gente observa que às vezes ele segue a tendência então saibam que esse indicador existe niemens materno geralmente As bancas não pedem para vocês calcularem eles querem que vocês entendam um conceito niemens materno vai contabilizar aquelas mulheres que ficaram muito graves que quase morreram de complicações obstétricas quase entraram de mortalidade materna mas felizmente elas sobreviveram aí a gente contabiliza elas né nesse indicador aqui Mir Miss materno Ok então a
gente tem a razão de mortalidade materna a razão de mortalidade materna tardia e unir Miss materno Tá mas isso daqui a probabilidade de aparecer para vocês é menor provavelmente vai aparecer a razão de mortalidade materna tradicional Ok e só para a gente fechar a mortalidade materna o que que aconteceu no Brasil nos últimos anos o Brasil sempre teve uma razão de mortalidade materna muito elevada muito e aí com os esforços essa razão de mortalidade começou a diminuir ao longo do tempo ela chegou Inclusive a estabilizar um pouco tá ali entre 2009 e 2015 e a
gente estava diminuindo progressivamente porém veio a pandemia de covid-19 E como eu falei para vocês Infelizmente o gráfico pueperal parece predispor a eventos desfavoráveis ou a evoluções desfavoráveis por covid-19 então a gente teve um aumento substancial da Razão de mortalidade materna durante a pandemia não existem dados completamente oficiais do Ministério da Saúde mas existe uma instituição que trabalha com os dados do Ministério da Saúde que eu Observatório obstétrico e segundo eles a nossa razão de mortalidade materna está em torno de 100 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos e isso gente é muito alto
muito alto É como se a gente tivesse regredido 25 anos na nossa razão de mortalidade materna a gente voltou aos patamares iniciais como se a gente tivesse perdido toda essa evolução que a gente teve nos últimos 25 anos então por isso que isso tá caindo bastante em prova porque os examinadores querem saber se vocês sabem que a gente regrediu nisso a nossa mortalidade Maternal aumentou muito por conta da pandemia a gente voltou aos indicadores aos patamares iniciais e agora é correr atrás do prejuízo em relação a isso principalmente treinando as equipes fazendo um pré-natal bem
feito né tendo uma boa assistência ao parto e essas mulheres que morreram durante a pandemia e que acabaram elevando esse indicador elas não morreram só de covid não tá uma parte morreu de covid mas uma parte morreu porque por conta do distanciamento social elas tinham medo de ir na unidade básica de saúde e aí esse pré-natal ele acabou ficando mal feito digamos assim né não foi feito com precisão e aí Elas acabaram morrendo seja por alguma doença que descompensou e ninguém detectou a tempo enfim por diversos motivos que se tivesse feito pré-natal direitinho talvez pudesse
ser prevenido ok Ok então a gente subiu muito isso aqui muito tá então pode ser que sua pareça em prova a mortalidade materna despencou muito na residência médica no final do ano passado vem aparecendo também no contexto da revalidação então fica atento a isso certo bom mais uma pausa rápida e a gente volta para o nosso último bloco que é a transição demográfica e o Censo 2022 porque isso aqui é quentíssimo acabou de sair saiu no dia 28 de Junho Mas a gente nunca sabe quando o Inep pode cobrar ou não porque não tem uma
data limite ah a gente vai cobrar atualizações só até tal data eles nunca falaram isso de forma Clara então vou passar essa novidade para vocês para vocês ficarem preparados Ok 30 segundos e a gente já volta não saia daí [Música] E aí gente deixa eu ver que a Elaine tá perguntando qual o valor de mortalidade materna que é considerado agravante Como como no de mortalidade infantil A gente geralmente considera a partir de 50 50 muito alto mortalidade materna a gente até a gente até traz um pouco para baixo em torno de 20 30 depende do
autor tá essa essas esses pontos de corte eles variam de acordo com o autor mas por exemplo 50 100 é muito alto a gente tem que trazer o quanto mais baixo a gente puder por conta daquilo que eu falei para vocês as mortes maternas elas são evitáveis em 90% dos casos na mortalidade infantil Pode ser que você chegue um momento que você não consiga mais diminuir porque a maioria das crianças estão morrendo por anomalias cromossomiais genéticas a população é muito avançada Então as mulheres acabam tendo filhos muito mais tarde e acabam gerando né acabam tendo
aí uma prole às vezes com alguma anomalia que acaba não sobrevivendo Então essas são causas que você não consegue evitar então às vezes você ainda tem ali um resquício de mortalidade infantil por conta disso que aquilo que você não consegue controlar mas na mortalidade materna é o contrário a gente consegue abaixar o tanto quanto possível porque 90% são causas evitáveis então 50 é muito alto sem é absurdo é absurdo a gente regrediu muito infelizmente tá e tá todo mundo muito assustado com isso né E infelizmente no Brasil esse Panorama de mortalidade materna ele não é
é ter ele não é homogêneo a gente percebe que as mulheres pretas e pardas elas morrem mais porque elas não têm acesso à saúde então ainda tem isso né o perfil de imortalidade materna no Brasil são as mulheres pretas e pardas de baixo nível socioeconômico vou até falar isso depois Na gravação quando a gente voltar porque a gente percebe que elas não têm acesso e elas acabam morrendo mais em comparação as mulheres que têm melhores condições socioeconômicas ok certo muito bem atropelamento não é causa materna Obrigada Jéssica Obrigada Mariela vamos continuar vou só beber meu
resquício de água aqui no intervalo até pedir aqui para aumentarem o ar que eu já fui me empolgando vou ficando com calor mas a gente agora vai para o bloco final tá mais 20 slides a gente acaba Ok 30 segundos eu já volto não saio daí [Música] Olá estrategista estamos de volta e finalmente agora nós vamos falar sobre a transição demográfica um novo senso mas antes Deixa eu só fazer um adendo com você a gente acabou de ver né que a nossa mortalidade materna aumentou muito no Brasil durante a pandemia de covid-19 e tem duas
causas por isso né algumas mulheres morreram mesmo de covid-19 o ciclo gravídico por esperar o contribuiu para uma evolução desfavorável e outras morreram por conta de um pré-natal pouco aderente porque algumas tinham medo e não tinham acesso à saúde mesmo quando a gente vai fazer um mapa epidemiológico dessas mortes Infelizmente o que a gente sabe é que essa razão de mortalidade materna está elevada e que o perfil da mulher que acaba morrendo durante o ciclo gravídico puerperal é a mulher que é prata que é preta ou parda e que tem baixo nível socioeconômico infelizmente Então
essas mulheres Elas têm dificuldade de acesso à saúde e acabam morrendo mais tá só para que vocês saibam Agora sim vamos falar da transição demográfica pois bem o Brasil ele está muito avançado na sua transição demográfica e isso que o senso está mostrando para gente atualmente mas antes da gente falar sobre isso eu preciso relembrar para vocês o que que é crescimento demográfico até ela chega para você crescimento demográfico é o quanto a população cresce em determinado ano civil que que ano civil 2022 2023 2024 e assim por diante cada ano a gente chama de
ano civil e a gente costuma calcular o quanto a população cresceu em 12 meses para que esse cálculo seja feita a gente vai contabilizar algumas variáveis o crescimento demográfico ele vai ser a diferença entre o que entra e o que sai parece meio Óbvio né Mas a gente contabiliza o quanto a gente recebeu de incremento populacional e o quanto a gente perdeu por exemplo eu vou somar os meus Nascimentos com imigrações ou seja tudo aquilo que entrou no país seja por meio do Nascimento ou da imigração e vou diminuir de tudo aquilo que deixou o
país seja por meio dos óbitos ou das emigrações então supo porque no ano de 2022 no Brasil só um exemplo tá para vocês entenderem como é que esse cálculo é feito Nascimento tenho aqui 100 pessoas que nasceram sem nascidos vivos eu contabilizo os nascidos vivos Ok então eu tenho cenas vivos registrados aí no ano de 2022 em relação a imigração Eu tenho 20 20 estrangeiros chegaram aqui no Brasil um exemplo e em relação aos óbitos eu tenho 80 pessoas que faleceram e 20 pessoas que saíram quando eu vou somar isso aqui sem mais 20 menos
80 mais 20 eu vou encontrar 120 menos 100 igual a 20 Então na verdade a minha população cresceu em 20 habitantes tá então é o que entra menos aquilo que sai e aí eu tenho o crescimento demográfico o crescimento absoluto eu vejo em termos ab produtos o quanto a minha população cresceu ali de um ano para o outro isso é o crescimento demográfico propriamente dito existe uma segunda variável que é o crescimento vegetativo que é quando eu vou excluir os fluxos migratórios eu não vou contabilizar os imigrantes e os imigrantes eu vou contabilizar apenas o
que eu chamo de estatística Vital Nascimento menos óbito que é uma conta mais fácil de ser feita então o crescimento vegetativo ele é diferente daquela conta anterior porque ao invés de contabilizar os fluxos migratórios eu estou contabilizando apenas os nascimentos e os óbitos Ok então gravem isso ao longo do tempo a cada ano eu contabilizo o tamanho da minha população e o quanto ela está crescendo em relação ao longo do tempo tá de forma geral de forma geral uma sociedade quando ela está em equilíbrio demográfico quando ela tá em equilíbrio a gente tem a natalidade
muito próxima da mortalidade Ou seja a quantidade de pessoas que nascem é praticamente igual a quantidade de pessoas que morrem Então esse crescimento ele vai ser muito pequenininho ao longo do tempo a natalidade ela é sempre um pouquinho maior que a mortalidade Tá mas é pouquinho a coisa tanto que quando você diminui uma pela outra o crescimento ele é muito lento ao longo do tempo isso significa que aquela sociedade está em equilíbrio e foi assim na história da população mundial durante muitos anos desde que o ser humano se entende por gente desde lá da pré-história
né com os primeiros hominídeos a gente percebe que a população humana de forma Mundial tinha Justamente esse crescimento bem lento ao longo do tempo a natalidade até superava um pouquinho a mortalidade mas não era tanta coisa assim então a gente se Manteve em equilíbrio tanto é que a gente demorou praticamente né a história toda da humanidade até o século 19 para chegarmos aí em um bilhão de pessoas porque a gente veio crescendo lentamente ao longo do tempo só que olha que interessante lá no século 19 por volta lá de 1850 enfim bem no século XIX
aconteceu alguma coisa que a população mundial disparou o crescimento dela ela deixou de assumir esse crescimento contínuo e linear e ela assumiu um crescimento praticamente exponencial ela acelerou muito a velocidade de crescimento dela Olha aqui comigo na tela cheia aconteceu que em poucos anos a gente começou praticamente a dobrar de tamanho então a gente levou praticamente a vida inteira para chegar em um bilhão de habitantes Mas de repente em praticamente 100 anos a gente dobrou de tamanho depois em praticamente 30 a 40 anos a gente dobrou de tamanho de novo então a gente acelerou a
nossa velocidade de crescimento a partir do século 19 e num primeiro momento ninguém entendeu muito bem o porquê o que que será que aconteceu que nós estávamos em equilíbrio de repente a população explodiu por isso originaram-se originou-se não sei o tempo verbal correto criaram teorias demográficas uma delas né que tenta responder o que que aconteceu para que a nossa velocidade de crescimento Mundial se alterar-se tanto uma dessas teorias é a teoria da transição demográfica você já devem ter ouvido falar na teoria de malthus teoria malthusiana a teoria da transição demográfica é mais uma teoria que
tenta explicar porque que a gente saiu de um crescimento lento e de repente a gente resolveu cresceu alucinadamente essa teoria fala o seguinte que quando uma sociedade melhora as suas condições de vida quando ela melhora as suas condições socioeconômicas naturalmente aquela taxa de uma natalidade aquela taxa de mortalidade que era muito elevada era um próximas mas eram muito elevadas naturalmente elas vão sair desse momento elevado e vão caminhar para taxas mais reduzidas e quando elas saem desse período mais elevado para esse período mais reduzido acontece a explosão demográfica Como assim Bárbara Olha só século 19
tava todo mundo em equilíbrio demográfico a Revolução Industrial chegou no Reino Unido chegou lá na Inglaterra as condições socioeconômicas melhoraram primeira coisa que aconteceu ali quando as condições socioeconômicas melhoraram porque a modernidade chegou Foi a mortalidade de despencar aquela mortalidade infantil que era alta lá naquela sociedade despencou as crianças começaram a viver mais só que nesse primeiro momento que a mortalidade despencou a natalidade não despencou acompanhando ela continuou alta em um primeiro momento então a natalidade a mortalidade já não estavam mais próximas a mortalidade despencou e a natalidade continuou lá em cima Que que aconteceu
a população explodiu porque nascia assim muito e morria esse menos entenderam Então essa é a explicação sobre o porquê que a partir do século 19 a população mundial explodiu porque a Revolução Industrial foi chegando nas diversas sociedades melhorando condições de vida a mortalidade despencou num primeiro momento natalidade não acompanhou continuou alta Então as pessoas começaram a nascer muito ninguém morria mais quer dizer morria mas não morria com a frequência que morria antes e a população foi aumentando e a gente aumentou muito a velocidade de crescimento essa teoria da transição demográfica afirma que todas as sociedades
vão passar por isso por esse momento em que a modernidade chega e a mortalidade cai todas vão passar por isso inclusive o Brasil já está passando por isso as populações do continente africano é que estão Muito atrasadas elas estão começando agora e suas transições demográficas Mas provavelmente nos próximos anos elas vão explodir de tamanho também tá porque é o que a teoria fala todo todas as populações passaram por isso quando a modernidade chegar então quando a modernidade chega Ou seja quando as condições socioeconômicas melhoram primeiro a mortalidade infantil cai e depois a mortalidade geral cai
mas a natalidade num primeiro momento continua alta e aí a mortalidade caiu e a natalidade alta elas estão muito longe uma das outras quando você diminui na atualidade por mortalidade o crescimento vegetativo vai lá em cima só que a natalidade Ela não fica elevada para todo sempre tá vai chegar um momento que essa natalidade vai sentir falta e vai começar a diminuir também nesse momento é o momento que a fecundidade começa a cair raciocina comigo quando uma sociedade melhora as suas condições de vida né a modernidade chegou e as pessoas começam a morrer menos porque
chega saneamento básico chega a emprego chega a comida a mortalidade cai a natalidade continua inicialmente ainda Alta só que conforme aquela sociedade vai evoluindo em um determinado momento as mulheres vão entrar no mercado de trabalho quando isso acontece a fecundidade começa a diminuir E aí a natalidade responde diminuindo também então acaba terminando ali a transição demográfica olha aqui nas fases tá a transição demográfica ela acontece em fases e aqui que vocês vão entender o conceito propriamente dito essa fase 1 representa a fase da pré-transição ou seja antes da modernidade chegar observa que eu tenho uma
determinada natalidade e uma determinada mortalidade que elas duas são elevadas né mas elas são bem próximas mostrando aqui que a sociedade está crescendo lentamente ao longo do tempo num determinado momento quando a modernidade chega a mortalidade vai despencar as pessoas vão começar a morrer menos porque as condições socioeconômicas vão melhorar mas a natalidade Continuará alta no início o que vai causar aí uma divergência entre esses dois indicadores e uma explosão demográfica então a fase 2 é a fase justamente onde a modernidade chega a mortalidade cai a natalidade continua elevada e a população começa a crescer
a fase que se inicia a transição propriamente dita e é a fase da Explosão demográfica só que isso não fica assim para sempre em um determinado momento a natalidade vai começar a diminuir também porque as mulheres entraram no mercado de trabalho porque as mulheres estão estudando mais aumenta o nível de escolaridade e naturalmente as mulheres vão ter menos filhos então a fecundidade vai cair e a natalidade Vai cair também quando isso acontece nós temos a fase 3 que é a fase onde a natalidade volta a encontrar essa mortalidade que já está lá embaixo e aí
o número de pessoas naquela população a velocidade de crescimento a reduzir É nessa fase aqui que a população começa a envelhecer Porque pensa comigo as pessoas estão morrendo menos então elas estão vivendo mais a expectativa de vida está aumentando E aí começou a acontecer um menor número de nascimentos então eu vou ter menos crianças naquela população e mais indivíduos mais velhos então na fase 3 que essa fase que a natalidade começa a diminuir para encontrar novamente a mortalidade lá embaixo é a fase que a população começa a envelhecer onde eu vou aumentar a proporção de
idosos tá E aí com o passar do tempo essa natalidade volta a se encontrar com a mortalidade mas em um patamar bem mais baixo do que tava aqui no início e aí a gente completa a transição gráfica só que para sair de níveis Altos de natalidade e mortalidade chegar aqui embaixo nesses níveis mais baixos ao que aconteceu no meio do caminho aconteceu a explosão demográfica bum aumentou muito a velocidade de crescimento e para reduzir depois de novo ok então esse é o fenômeno da transição demográfica E por que é que eu tô falando isso tudo
aqui para vocês porque que é importante vocês saberem disso porque o Brasil está vivenciando isso aqui o Brasil ele começou a sua transição demográfica mais ou menos em 1950 que foi quando a gente começou a perceber o aumento da velocidade de crescimento Brasil tá valendo uma crescente linear e progressiva e de repente Opa o negócio as pessoas começaram a população começou a aumentar absurdamente entrou numa velocidade de crescimento muito importante ali a gente detectou que a transição demográfica começou no Brasil foi essa fase 2 aqui mais ou menos 1950 só que aquilo que a gente
fala para vocês a natalidade não fica alta por muito tempo quando chegou em 1970 1980 a gente começou a ver que essa natalidade começou a diminuir a mortalidade já tava lá embaixo a natalidade começou a diminuir foi a fase que a população começou a envelhecer E aí com o último censo Aparentemente a gente já saiu da fase 3 e entramos na fase 4 ao que tudo indica a nossa natalidade já está muito próxima da nossa mortalidade novamente tanto é que segundo presidente do IBGE é a pirâmide etária inverteu nós temos agora uma quantidade de indivíduos
né adultos e idosos maior que a quantidade de jovens então isso aqui é muito importante a gente tá caminhando caminhando né se encaminhando para o final da nossa transição demográfica ok ao longo da transição demográfica como eu falei para vocês a população vai envelhecendo porque ela vive mais ela morre menos por isso ela vive mas mas ela também nasce menos então a gente acaba tendo uma proporção de indivíduos adultos e idosos bem maior que a proporção de indivíduos jovens já que os nascimentos diminuíram a pirâmide etária ela vai se transformando ao longo do tempo ela
acaba olha diminuindo aqui a sua base essa base vai ficando cada vez mais estreita e ela vai alargando o seu ápice Isso aqui é uma inversão uma inversão de pirâmide etária compara essa pirâmide etária aqui da fase 1 quando a fase 4 isso aqui significa que nós temos muitos jovens na população já essa fase quatro essa pirâmide significa que nós temos muito indivíduos idosos Então a gente tem uma inversão população mais velha tá ao longo do tempo outros indicadores também vão ser alterar a expectativa de vida vai aumentar a proporção de idosos vai aumentar e
o índice de envelhecimento também vai aumentar ok então nós estamos pessoal o que que o IBGE divulgou para a gente no último dia 28 de junho de 2023 ele divulgou alguns dados que eu vou mostrar para você para vocês agora eles ainda vão divulgar a pirâmide etária Mas ele já falaram isso olha a nossa pirâmide etária inverteu a nossa pirâmide etária saiu de uma fase jovem por uma fase mais envelhecida ou seja ela fez uma inversão O que significa que provavelmente a gente já pulou da fase 3 para a fase 4 nós tivemos a menor
velocidade de crescimento de todos os tempos desde que o Brasil começa a contar a velocidade de crescimento Isso significa que a natalidade está muito próxima da mortalidade então portanto a gente provavelmente gente perdão Até marquei aqui errado é essa aqui tá a pirâmide provavelmente a gente está na fase 4 eles não bateram o martelo eles ainda vão divulgar novos dados em Agosto e Setembro mas essa informação já tá no ar Então é bom que vocês saibam tá atualmente nós somos 203 milhões 62 mil 512 habitantes isso até 31 de julho de 2022 porque o senso
né contou a população até essa data continua contando até dezembro até o início de 2023 Mas essa é a média tá Então essa é a atual população do Brasil uma população bem inferior ao que o IBGE esperava o IBGE esperava uma população maior a gente tem menos pessoas do que a gente pensava o que corrobora a questão da queda dos nascimentos ok em relação a 2010 olha entre 2022 e 2010 a gente até teve um ganho populacional de aproximadamente 12 milhões de pessoas e o que corresponde a um aumento de 6 e meio por cento
mas isso aqui a gente está freando Olha a nossa velocidade de crescimento é a maior a menor perdão da história tá a gente teve uma velocidade aqui muito acelerada olha entre 1930 e 1960 que foi quando a gente começou a transição demográfica propriamente dita e agora a gente tem a menor da história Isso significa que se nós fôssemos um carro a gente estava ali percorrendo uma determinada distância nós estamos freando é isso que explica o fato da gente ter uma velocidade muito pequena de crescimento E ainda ter ganho aí 12 milhões de habitantes porque se
a gente fosse um carro a gente começou a frear a gente ainda consegue percorrer uma certa distância né até parar completamente então de 2010 até 2022 é justamente essa distância que a gente ainda ganhou mesmo freando a gente ainda ganhou 12 milhões de habitantes mas a gente já tá freando daqui a pouco a gente vai parar daqui a pouco a natalidade vai ser praticamente igual a mortalidade e a gente vai concluir a nossa transição demográfica o principal problema disso é que nós temos uma proporção de idosos né já elevada e provavelmente isso vai aumentar ainda
mais nos próximos anos e o Brasil não tá preparado para isso o Brasil não se preparou para receber para ganhar esse grande número de idosos nos próximos anos o SUS provavelmente não vai aguentar e o sistema Previdenciário provavelmente não vai aguentar então a gente precisa agora correr atrás do prejuízo a gente precisa preparar o SUS para o recebimento dos idosos porque porque os indivíduos idosos acabam cursando com muitas doença essas crônicas não transmissíveis e isso vai causar um impacto no sistema de saúde você imagina né uma população com muitas doenças crônicas não transmissíveis se não
tiver atenção primária para todo mundo eles não vão conseguir acompanhar eles vão começar a guisar E aí vão parar nas emergências e vai ser um Deus nos acuda então a gente precisa se preparar para isso tanto é que o ministério da saúde Tem trabalhado muito batendo na tecla da prevenção das doenças crônicas não transmissíveis para que a gente consiga aumentar o número de idosos sem aumentar proporcionalmente essas doenças Ok então o principal problema de uma transição demográfica como a nossa que foi muito acelerada é a proporção de idosos e a gente não se preparar para
receber esses idosos no sistema de saúde e no sistema Previdenciário porque a gente vai aumentar o número de aposentados de pensionistas e a gente não tem ainda um sistema Previdenciário muito preparado para isso então a hora de nós nos prepararmos é agora porque senão os impactos daqui a 10 15 anos eles vão ser muito ruins certo tem um último detalhe que eu quero conversar com vocês que é o seguinte o IBGE ele se espantou tá é nós aqui acabou faltando depois agora que eu vi né que tá faltando aqui um valor mas esse valor era
de 213 milhões Ok em 2021 o IBGE estimou que a população brasileira tinha cerca de 213 milhões de habitantes quando fez o Censo em 2022 descobriu que na verdade era um 203 milhões de habitantes E aí muita gente se perguntou onde foram parar esses praticamente 10 milhões de habitantes né porque teve uma diferença de 2021 para 2022 uma coisa e a gente ter aumentada a população em relação a 2010 tá que a base do censo a gente compara o senso de 2010 com senso de 2022 quando você compara 2010 com 2022 a gente ainda ganhou
um pouquinho de população mas aquilo que a gente conversou a gente ainda ganhou um pouquinho porque aquela distância adicionar o que a gente percorre enquanto a gente ainda tá freando então foi uma rebarba muito pequena mas curiosamente quando você compara com 2021 a gente diminuiu é como se a gente tivesse perdido 10 milhões de habitantes de um ano para o outro e a gente ficou é tipo a Nazaré sabe Ué o que que aconteceu pensando assim né O que que aconteceu que a gente perdeu 10 milhões de habitantes existem duas hipóteses para isso tá provavelmente
o IBGE calculou errado a população de 2021 era uma população bem menor não era um 213 milhões de habitantes era uma população menor porque a gente estava muito distante do último censo o último censo tinha sido em 2010 então eles acabaram estimulando errado e a pandemia de covid-19 que acelerou aí o óbito né aumentou o nosso coeficiente de mortalidade geral então isso também contribuiu para essa redução dessa população então se a banca perguntar o que que aconteceu de 2021 para 2022 porque é que subitamente nós perdemos 10 milhões de habitantes de um ano para o
outro você já sabem que são essas duas hipóteses aqui uma o IBGE calculou errado não tinha uns 213 milhões de habitantes em 2021 tínhamos menos outra pandemia de covid-19 ok você já sabe porque eu já falei né a gente teve uma inversão na pirâmide etária brasileira ou seja temos uma proporção de idosos bem maior do que a gente estava esperando e a população curiosamente ela está se mudando das grandes cidades das grandes concentrações urbanas para a cidades mais interioranas isso é um outro detalhe que o Censo 2022 trouxe e que a gente não estava esperando
a gente está observando um movimento da cidade grande para a cidade pequena as pessoas não querem mais saber do Rio de Janeiro São Paulo não as pessoas estão se mudando para outras cidades Provavelmente em busca de qualidade de vida de melhores oportunidades Até mesmo porque a pandemia quebrou muita gente muitas muitos comércios né muitas lojas muitos empresários pequenos empresários micro empresários quebraram com a pandemia então naturalmente a população faz um movimento de Êxodo de sair das grandes Conce urbanas e procurar mais as cidades do interior e é por isso também que a gente precisa expandir
a atenção primária justamente para essas cidades do interior essas cidades mais remotas para que essas pessoas ao se deslocarem consigam encontrar condições de saúde para onde elas vão e o que o IBGE mostrou no senso é que a região brasileira que ganhou o maior número de habitantes foi a região centro-oeste Ok a média do Brasil Olha foi 0,52 a média de crescimento e a região centro-oeste superou e muito a média Nacional 1,23 então recebeu aí muita recebeu aí muita gente tá então cidades como Goiânia por exemplo Estado de Goiás até mesmo a região norte também
teve um crescimento Acima da Média a população tá saindo mais desse litoral da região Sul e Sudeste e tá indo mais para região centro-oeste e região norte são importantes de vocês saberem que tá tendo esse deslocamento ok certo pessoal bom finalmente terminamos Essas são as principais dicas né as principais nuances que podem aparecer aí para você na próxima prova do revalide nep se você tiver qualquer dúvida pode mandar mensagem @prof.mara da Alegria ou então manda aí pelo Fórum de dúvidas que a gente Responde rapidinho mas não vai para a prova com dúvida ok certo vejo
vocês então em uma próxima aula do reta final revalida conta com a gente grande beijo tchau tchau [Música] pronto pessoal finalizamos deixa eu ver o que vocês estão falando exemplo Europa Europa sim a Itália tem uma tem uma população muito envelhecida eles completaram a transição demográfica tanto é que lá né existe assim a história alguns autores né contam que eles estariam na fase 5 que quando a mortalidade supera a natalidade ou seja eles estão diminuindo de tamanho e aí sempre rolam aquelas histórias de importação de mão de obra né porque a população tá tão envelhecida
que alguém tem que trabalhar lá então Chama a galera de Fora sabe então realmente a Europa é um bom exemplo aí de população de populações né de países que avançaram tanto na transição demográfica que a população já tá bem envelhecida o problema do Brasil foi isso que eu falei para vocês foi uma transição demográfica muito acelerada então a gente aumentou muito o número de idosos e um curto espaço de tempo e a gente não se preparou para isso e o próprio IBGE fala que tomou um susto a gente tem uma entrevista do presidente do IBGE
que ele fala eu não esperava encontrar o Brasil nessas condições tão avançadas de envelhecimento populacional eles acharam que ia demorar mais um pouquinho tem mais dados que vão sair assim que saírem a gente vai atualizar vocês Fiquem tranquilos mas o que já saiu é isso então fiquem ligados para a prova ok certo obrigada galera obrigada muito bom ter vocês aqui como sempre qualquer dúvida Mandem mensagens tá eu tô um pouquinho mais lenta na caixinha meu Instagram não tá publicando não sei porque já mandei lá mensagem para o suporte da Meta falaram que na verdade a
mãe estabilidade mas assim que voltar eu vou começar a publicar coisas para o revalida Inep nessa reta final para vocês para ajudar vocês principalmente por conta dessa nota de corte aí um pouco mais elevada né que a gente se assustou Mas vai dar tudo certo Não vamos nos abalar vamos nos em frente faltam pouquíssimos dias aí para prova né menos de um mês a gente vai com tudo quebrar a banca se Deus quiser tá bom José Boa noite a gente tinha falado com você já Obrigada viu galera mas ela tá sempre aqui também obrigada viu
fiquem com Deus tá vejo vocês então aí ao longo da semana em uma transmissão uma aula que a gente possa preparar aí mas a gente avisa com antecedência ao longo da semana nós teremos outras aulas com os outros professores então fiquem ligados o pessoal vai começar a gravar aí Alguns eventos específicos para o revalida então é aquilo assina o canal é gratuito assina se inscreve aqui no canal do YouTube coloca o Sininho de notificações para não perder nada certo beijo galera fiquem com Deus tchau tchau [Música] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música]
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