O despertar da mediunidade - Entre Dois Mundos

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FEBtv
Você sabe o que é mediunidade e o objetivo dela? É algo nosso ou que adquirimos? No programa de hoje...
Video Transcript:
Olá! Como o espiritismo nos ajuda a entender o mundo de hoje? É isso que nosso programa pretende mostrar, em conversa com estudiosos do espiritismo.
O tema de hoje é o despertar da mediunidade. Prepare-se, "Entre Dois Mundos" está começando agora. [Música] Hoje nós vamos conversar sobre um tema que é bastante debatido e muito demandado.
As pessoas têm muitas dúvidas, sobretudo sobre a mediunidade, e, em particular, sobre o despertar da mediunidade. Para conversar sobre esse assunto, estamos recebendo aqui nos estúdios da Rede TV, em Brasília, os nossos queridos trabalhadores da Federação Espírita Brasileira, nesta área da mediunidade: a Fabiana Duarte. Muito bem, seja bem-vinda!
É um prazer tê-la aqui. Obrigada, satisfação também estar aqui. E o xará Geraldo, que é também trabalhador da mediunidade.
Seja bem-vindo! Obrigado pelo convite mais uma vez. Fabiano, vamos começar assim o assunto, uma maneira que gera muitas dúvidas sobre a mediunidade.
As pessoas até têm dúvida sobre o que significa propriamente a mediunidade. Como é que a gente pode esclarecer a respeito da mediunidade? O que é mediunidade?
Kardec nos deixa uma mensagem muito clara de que todo indivíduo que sente, em qualquer grau, a influência dos espíritos é médium. Então, nesse sentido, todos nós somos médiuns em maior ou menor grau. De modo que isso não é um privilégio de um indivíduo em si, mas todos nós somos médiuns e por isso precisamos aprender a lidar com a nossa mediunidade.
A gente diz assim que tem um médium que é desenvolvido, que é ostensivo, e tem aquele que parece que fica mais recatado. As pessoas só reconhecem a mediunidade quando se manifesta. A mediunidade da pessoa é visível, mas quando não aparece, parece que não é.
Como é que é isso? Na verdade, todos nós somos médiuns ou possuímos um germe, pequeno ou não. Na verdade, a palavra "desenvolvimento" vem em consonância com a questão da educação e é um fator orgânico.
Isso é muito interessante, pois é orgânico, é nosso, é intrínseco ao espírito. É como uma visão ou uma fala. Então, elas podem se manifestar ou não a respeito desse fato.
A mediunidade é nossa, né? Ela é uma predisposição, uma tendência do próprio organismo físico, mas também uma faculdade espiritual. Antes de reencarnar, nós temos o nosso corpo físico, inclusive, preparado para a mediunidade.
Com aqueles indivíduos que são médiuns ostensivos, eles têm todo o corpo espiritual, o perispírito, modelado para isso. Então, é por isso que em alguns indivíduos a mediunidade realmente é mais ostensiva. Mas é preciso lembrar que a mediunidade intuitiva está em todos nós, né?
Então, junto ao sexto sentido exatamente isso: todos, absolutamente todos nós a possuímos. E por isso precisamos estar atentos a ela, porque no caminho de casa, qual é o melhor caminho a seguir? Às vezes, os bons espíritos nos influenciam, nos incluindo, nos dando esses bons conselhos.
Nós precisamos estar atentos, né? Através dos detalhes, sobre onde exatamente até esses pequenos detalhes ajudam o próximo. O indivíduo que, às vezes, está ali no meio da rua, precisa de um auxílio, e os espíritos estão atentos a encontrar alguém que esteja com os ouvidos abertos para ouvir o chamado e se direcionar até aquele indivíduo.
Geraldo, qual é o objetivo da mediunidade? Primordialmente, todos nós devemos servir. Esse é o objetivo primordial da mediunidade.
Nós temos que servir, aptos a servir. E se nós fizermos uma retórica nos nossos mundos antigos, nós vamos ver que a mediunidade é uma coisa latente em todas essas passagens, lá nas pitonisas, lá nos oráculos, lá nos profetas. Todos, né?
Aquilo que recebiam através do dom da mediunidade, eles transmitiam como se fosse uma profecia, mas, na verdade, desde muito tempo nós temos isso. A capacidade de servir é um dos principais fundamentos da mediunidade, né? Nós temos que entender que se nos é dada uma faculdade de ajudar ao próximo, nós temos que educá-la para que possamos entender que efetivamente ajudar aquele que necessita na mediunidade.
E como é que a pessoa pode se identificar efetivamente com isso? Fabiane, é. Alguns sentidos realmente ficam mais latentes, né?
O indivíduo então começa a perceber que ele está num momento mais sensível para captar energias. Ele se torna um indivíduo, às vezes, mais emotivo, aflora mais. Exatamente, ele sente que não está no seu estado normal de consciência, né?
Um indivíduo que está mais aberto a essas energias e vibrações que nos rondam a todo momento. A gente pode dizer a questão dos sonhos, Geraldo, as premonições, os pressentimentos, aquelas intuições que a gente tem. Podemos dizer que são espécies de manifestações da mediunidade?
Podemos dizer sim, porque a mediunidade se manifesta em vários graus, em vários tipos. O sono, em si, é muito interessante, pois é o refazimento do nosso corpo físico, mas o sonho é um estado de emancipação da alma. A nossa alma não dorme; ela não descansa, ela vai trabalhar mesmo que o corpo físico esteja, então essa peça, a questão do sonho, é muito interessante.
Porque muitas vezes nós vamos a lugares e não temos uma explicação plausível, mas é o nosso espírito que continua trabalhando na chamada mediunidade onírica. Eu queria falar rapidamente que a mediunidade é um fenômeno psíquico humano, e o animismo também é um fenômeno, vamos dizer, romaninho. O animismo é essa capacidade de desprendimento do nosso espírito do corpo, e isso se dá muito corriqueiramente, e realmente no momento do sono, né?
Em que, às vezes, o nosso corpo físico está descansando, mas como Geraldo bem colocou, o nosso espírito não. Ele se desprende e caminha, e vagueia, né? Espaço afora.
Nesse momento em que nós nos prendemos do corpo, por meio desse fenômeno anímico, nós podemos interagir com outros espíritos e, portanto, por meio de um fenômeno mediúnico, captar as suas ideias. Os seus recados, e olha, vê essa interação daí, porque muitos de nós sonhamos com parentes que já encarnaram, e que, de um lado, nós nos encontramos com eles durante o sono. É interessante.
A gente pode dizer, por exemplo, que o desenvolvimento da mediunidade tem a ver com uma pessoa ser levada ao seu espírito superior, ou isso não tem relação nenhuma? Não, não existe relação. É como ela é orgânica, ela é nossa.
Ela independe da qualidade moral daquele que a utiliza. Obviamente que nós temos que bem entender que devemos fazer bom uso daquilo que nos foi dado, mas não independe, porque nós sabemos assim, no nosso dia a dia, no cotidiano, que nós temos pessoas que têm uma mediunidade, digamos assim, à flor da pele, que é bem patente e não fazem um bom uso disso. Aí, vou encontrar um caso muito interessante: há poucos dias, eu estava num supermercado e a senhora estava com uma menina.
Ela começou a me olhar. Eu comecei a conversar com a menina e ela me respondeu. De repente, ela, a senhora, chegou e me tirou um cartãozinho, dizendo assim: "vidente, um sonho, vai lá, que eu vou lhe contar tudo".
Ah, isso, puxa, que bom, mas eu já sei as coisas que eu tenho que carregar à disposição. É verdade que muitas vezes nós empregamos de uma forma coerente. Nós vamos deixar uma pergunta que a Fabiane Geraldo vai responder depois do intervalo, que é sobre a mediunidade poder se manifestar na fase infantil.
É uma dúvida muito recorrente. Nós vamos chamar o intervalo, agradecendo a participação de vocês, e a gente vai voltar depois do intervalo já com a resposta a essa pergunta sobre a possível manifestação da mediunidade na criança, na infância. Aguarde, a gente volta daqui a pouquinho.
[Música] Estamos de volta, entre dois mundos, conversando a respeito do despertar da mediunidade. E uma dúvida muito recorrente, Everaldo Fabiane, sobre a mediunidade na fase infantil. Pode, então, a mediunidade se manifestar em crianças?
Pode sim. A mediunidade se manifesta em qualquer fase da vida, a qualquer tempo, em qualquer lugar, e é comum também ela se manifestar nas crianças. Às vezes, por meio de um amigo imaginário, a criança se coloca como alguém que está em contato diário com um amigo imaginário.
Eu passei por uma situação dessa. Meu filho mais velho, hoje com nove anos, desde os dois me relatava a presença de um amigo imaginário, tinha nome completo, origem francesa, a forma como ele se vestia. Agora, obviamente que a gente tem que tratar isso com naturalidade, pra que não superestime a criança, que já tem um organismo tão frágil, tão sensível, né?
Então, é preciso tratar isso com bastante naturalidade. Depois, inclusive, pode passar. Mãe, no caso do meu filho especificamente, passou.
Hoje, ele sequer comenta sobre esse amigo. Geraldo, há muita dúvida sobre a questão do uso. Naquela resposta anterior que você estava falando, não é a questão do indivíduo ser levado moralmente, por isso é mel.
Mas o uso tem uma implicação muito interessante nesse caso. Não é o médium que acaba fazendo mau uso da sua faculdade, ele é responsável por isso. Não tenha medo.
Kardec nos coloca em uma situação muito interessante. Ele disse que ele será cobrado em dobro. Por que ele será cobrado em dobro?
Porque ele sabia que a sua mediunidade era para servir e ele fez mau uso dessa mediunidade por algum motivo ou outro. Então, ele será cobrado por saber e será cobrado por não fazer efetivamente aquilo que foi dado para ele. Mas a gente não tem ainda nessa questão da mediunidade muita falta de conhecimento, de esclarecimento.
É verdade, as pessoas ainda tomam a mediunidade como algo fantástico, como algo sobrenatural. Nós, espíritas, que estudamos a mediunidade, com Jesus, vamos compreendendo que essa é uma interação entre os dois planos da vida: o plano físico com o plano espiritual. Entre os indivíduos, exatamente, o nome do programa.
Então, nada mais natural do que isso. E nós, espíritas, estudamos assim com a tranquilidade que o tema requer. Alguns pensam, Geraldo, que a mediunidade pode levar à loucura.
Isso tem fundamento? Não, não, não. A mediunidade em si não.
Se a pessoa tem algum germe que leva a um sistema patológico e leva ela a ter algumas coisas referentes à loucura, ela pode realmente se tornar uma pessoa com problemas mentais. Agora, a mediunidade ensina muito. Pelo contrário, se nós fizermos uma retórica bem próxima aqui, fazemos uma divisão.
Os hospitais de doentes mentais, até há pouco tempo, eram repletos de pessoas com problemas psíquicos, com loucura. Grande parte desses hospitais foram geridos por espíritos, porque compreendiam que não era só um problema psicológico, mas um problema do que é uma companhia espiritual muito perigosa. E muitos desses irmãos foram curados.
Eu tenho um caso na minha família que isso aconteceu. Quer dizer, a visão espiritual, nesse caso, ajuda muito na própria terapêutica, é um complemento importante. Não é o indivíduo que está passando por essas dificuldades que precisa buscar um tratamento psicológico, um tratamento médico psiquiátrico e também um tratamento espiritual, por meio de ajuda dos grupos espíritas, das casas espíritas, com assistindo palestras, porque normalmente há realmente espíritos ali próximos que estão causando um tumulto e que precisam ser esclarecidos.
Muitas vezes, são apenas espíritos sofredores em busca de apoio e de esclarecimento. É, Fabiane, a gente poderia dizer que o médium já vem com uma missão assim, já definida, destinada a ajudar o próximo? Eu prefiro acreditar que sim, porque já que a mediunidade.
. . É um instrumento pra Jesus, né?
É, nós vamos compreendendo essa interação entre os dois mundos e que é possível esse auxílio do plano físico para com o plano espiritual. Então, realmente, um médium é um missionário no sentido de que ele precisa utilizar o seu instrumento a favor do próximo, especialmente dos desencarnados sofredores que chegam até ele, que o buscam. A gente acaba tendo muito desvirtuamento, não?
Geraldo, surgindo ser missionário, acho que a missionária nova ela é nos facultada para todos. Eu gostaria só de voltar, exatamente. Eu tenho um termo que uso muito, que é um termo bem popular: a mediunidade dada para nós é uma bênção, é como se fosse uma oportunidade, uma colher de chá.
E, olha, você tem uma oportunidade de fazer o bem, resgatar as coisas que muitas vezes deixamos lá pra trás, né? Que vem essa necessidade. Então, servir, fazer o bem, acolher aqueles que necessitam.
Nós temos, nesse processo, sendo ajudados a nós mesmos. É muito importante a gente entender a mediunidade nesse sentido, não é? Há muitos tipos de remédios, nem de mediunidade.
Uma curiosidade que se tenha quanto ao médium curador: ele que é intermediário da cura, né? Permite que se realize a cura, a assistência aos outros. Nesse caso, um médium acaba transmitindo um fluido que vem dos espíritos para se permitir essa cura.
Como é que isso funciona? O médium curador, ele naturalmente possui o seu próprio fluido magnético. Todos nós possuímos um fluido magnético, um fluido vital.
E ele, o médium curador, por meio dessa interação, dessa sua mediunidade, ele consegue potencializar esse fluido. Então, ele transfere, ele transmite para as outras pessoas, de modo que elas realmente se curam, sem o auxílio de medicamentos, nada disso, apenas pela imposição das mãos, um gesto, um olhar, né? Jesus era um extraordinário médium curador magnético, que era muito importante, né?
E a concorrência, quando a gente, no caso do médium curador especificamente, são pessoas predispostas a ajudar os outros, a curar os outros, né? Mas elas recebem, além da ação magnética pessoal, da intrínseca do espírito, a espiritualidade toda que nos envolve. Nós somos influenciados pela instabilidade que está junto de nós, né?
E o meio em que o próprio médium vive acaba exercendo também uma influência. Geraldo, isso é um assunto atualíssimo que poderemos conversar muito. Nós estamos vivendo a influência do meio, muito grande em todas as nossas atitudes.
E nós temos que ver que essa psicosfera que nos envolve, ela nos cerca. Os pensamentos que nós temos. .
. Falava pouco a Fabiana, é um livro da FEB aqui que é "Jesus de Nazaré". Ele faz uma colocação que Jesus nos colocou: a justiça e a benevolência.
Nós muitas vezes queremos a benevolência para nós e a justiça para os outros. Gostamos de julgar, então essa questão do meio nos influencia. Nós temos que não absorver as coisas, mas sim sentir incluídos e tentar solucionar, porque são muitas coisas que nos cercam, né?
Os espíritos que nos cercam, as atitudes que temos no nosso dia a dia influenciam nas nossas atitudes. Muita consciência, muita paz, muita serenidade, não naquilo nas atitudes que tomamos. Sempre muito importante destacar que vamos atrair os espíritos conforme a nossa sintonia.
E o vilão? Se estamos bem sintonizados, os espíritos que se irão se aproximar serão bons espíritos. Mas, se estamos naquele momento, né?
Com essa sintonia não vai acontecer. Então, é muito importante a vigilância para lançar o equilíbrio. Fabiano e Geraldo, nós vamos para um breve intervalo, já preparando o terceiro bloco para responder às suas perguntas sobre esse assunto, sobre os assuntos do espiritismo, e que a gente volta daqui a pouquinho.
[Música] Estamos de volta com "Entre Dois Mundos", agora para responder às suas perguntas a respeito da mediunidade. Fabiane, Marcos Paulo, de Niterói, lá no Rio de Janeiro, pergunta o seguinte: somente os espíritas são médiuns? Não, não!
Todos somos médiuns, desde que o mundo é mundo. Os fenômenos mediúnicos sempre aconteceram. Geraldo já deu aqui o exemplo das pitonisas na época da Grécia, né?
Moisés foi um médium extraordinário, inclusive um médium de efeitos físicos. Jesus e tantos e tantos nomes nós poderíamos citar aqui. A mediunidade é das leis de Deus e, portanto, todos são médiuns.
Tem uma frase interessante que diz o seguinte: "Espíritas não médios e médiuns não espíritas. " É, exato! É exatamente isso!
É muito interessante fazer uma comparação. Então, não constitui um privilégio daqueles. .
. É exatamente, nesse caso, ele coloca certamente a mediunidade ostensiva, e assim não falta criatividade à ostensiva. Augusto César, de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, pergunta: como saber que o médium está recebendo um espírito sério e um espírito brincalhão?
É. . .
É, Augusto, muito obrigada pela sua audiência! Mas é interessante essa sua pergunta: como saber como é que a gente pode qualificar uma mensagem de um espírito? Sempre é pelas questões muito claras da lucidez que ele está trazendo, o que ele não está trazendo, realmente, a linguagem que ele usa, a simplicidade da sua conduta, a nobreza do seu espírito.
E a gente percebe. . .
Mesmo assim, há espíritos que muitas vezes vêm de forma jocosa, vêm brincar conosco. Então, particularmente, é pela compreensão e o conteúdo que ele está nos trazendo. Conteúdo é primordial, né?
Não pode fazer coisas pessoais, não pode fazer determinados avanços que nós vamos ter ou ganhos materiais particulares. Então, muito cuidado com esses cuidados! É lembrar rapidamente a história do espiritismo no início, né?
Kardec, onde ele segue as mesas que dançavam, que respondiam às perguntas, aquela história toda. As perguntas eram as mais frias possíveis, né? E os espíritos, ao valerem, brincalhões, quando Kardec começa a fazer perguntas sérias, também a plateia espírito para responder.
Onde fica difícil? É, Augusto, no Livro dos Médiuns. É, a questão número 267 tem 26 maneiras infalíveis de se descobrir isso aí.
Importante, né? Luís Otávio, de Fortaleza, no Ceará, pergunta: Fabiane, como reconhecer a veracidade da mensagem de um espírito? Isso requer muito estudo.
A gente sempre comenta nos nossos grupos de estudo: é preciso estudar muito porque, às vezes, o indivíduo espírito se passa por outros, né? Por outros espíritos. Então, é preciso que a gente também conheça a personalidade do verdadeiro espírito, o comunicante.
Exatamente, não requer um estudo sério e profundo. Não é algo simples, né? É uma coisa muito interessante.
Muitas vezes, julgamos a mensagem pelo autor; exatamente é que o doutor. . .
e não se deve. Ele deve ser o contrário. É o contrário: pelo que, ontem, hoje, é aquilo que ele está nos trazendo.
Não é? Exato. Bom, Amar a Matos, de Brasília, pergunta: "Geral, os médiuns são pessoas mais assistidas do que as demais pessoas?
" Não, não, não são. Mas veja bem, a mediunidade é uma proposta que nós temos para servir a alguém. E, quando nós estamos com o intuito de fazer o bem pelo bem, obviamente que nós seremos mais assistidos por aqueles benfeitores espirituais que estão conosco.
Um deles, esquecemos muito, muito mesmo, que é o nosso espírito protetor, nosso anjo da guarda. Como esquecer? Ele nos intui, ele nos influencia diariamente.
Mas, muito pouco, lembramos do irmão que está junto de nós. Então, essa questão: seguinte, não é que não são exatamente mais assistidos, mas se nós nos dispomos a fazer o bem, seremos influenciados por aqueles espíritos bons que estão conosco. Não é?
Aí entra a vontade, a perseverança. Na edição, o vereador André Alves pergunta, por e-mail: Fabiane, a mediunidade pode ser uma obsessão? Não, a mediunidade não é uma obsessão.
Já vimos que a mediunidade e a obsessão são diferentes. A obsessão é a presença constante de um espírito sofredor junto ao médium, né? Então, nesse aspecto, especialmente no início da mediunidade, na implantação da mediunidade, em que o médium está mais sensível a esses novos componentes, ele sai do seu estado normal e, às vezes, somatiza, inclusive trazendo alguns efeitos até para o corpo físico.
Então, é um momento em que, às vezes, ele acha que está obsediado, que ele está na presença constante de espíritos desequilibrados. Mas, a partir do momento em que ele estuda, em que ele se equilibra, né? Que se começa o desenvolvimento mediúnico, isso também vai se acalmando.
Que, entendendo, fazendo a pergunta de um jeito diferente, a gente poderia dizer que a obsessão acaba se manifestando pelo meio liberais. É, fartamente. Que sim, e isso acontece, às vezes, com irmãos que se fascinam tanto pela doutrina e se tornam, às vezes, a razão.
É que não vai saber o que a doutrina traz pra nós, né? Muitas vezes, se torna até um pouco inconsequente. A soberba cresce um pouco e é uma fascinação que é um estado de obsessão.
Muito cuidado! Temos que ter a intelectualidade, a doutrina, a compreensão e a prática espírita. Na época aqui, Fabiane tem um caso curioso: Joana Helena, de Brasília, faz uma pergunta sobre um assunto que já tratamos, mas é bom retomar.
Ela diz assim: "Minha filha, com quatro anos, tem um amigo imaginário. Ela será médium? " As crianças, naturalmente, né?
Até ali, em torno dos sete anos, André Luís nos relata isso com muita propriedade. A criança, naturalmente, está mais aberta para o campo espiritual. Não que acabou de vir, nem acabou de reencarnar.
Está mais para gelar. A mais que acham que é lá do ficar, gente brincando, é dotado. E lá também, então naturalmente, ela tem esse campo, né?
Mais aberto. Mas realmente, primeiro, a gente não pode dizer que sempre é um espírito. É possível também que seja uma imaginação da criança, uma superexcitação, uma forma que ela trata dos desenhos que ela assiste, enfim.
Mas também pode ser mediunidade e é preciso tratar isso com naturalidade. E isso é interessante porque os amigos imaginários são naturais, não são obrigatórios, né? Mas é essa questão dos amigos.
São muitos. E nós temos exemplos muito grandes. Chico falava com a sua mãe; era uma mediunidade, não era um amigo imaginário.
Já era uma mediunidade na. . .
aos cinco anos. Aos cinco anos, curiosos. Escreveu aos quatro para a sua avó, né?
E causou espanto em todos os familiares. O roteiro tem uma passagem muito interessante de um amigo imaginário, que ele saiu para abraçar o amigo e quase caiu no chão. A razão: amigo imaginário.
Eu posso contar uma experiência própria. Eu fui pela doutrina espírita. Eu consegui, digamos, solucionar esse problema que eu ficava pensando: "o que será que era aquilo mesmo?
" Quando era pequeno, eu sentava no banco em Canoas, no Rio Grande do Sul, e dirigia o ônibus. Eu parava nas estações, os olhos nas palavras, e as pessoas embarcavam no ônibus. E ouvi aquilo natural mesmo, né?
Era tudo ao cenário delegado essa questão do amigo imaginário. E aí, a mediunidade é o seguinte: nós temos um amigo imaginário e a inclusão dessa mediunidade, como a Fabiane falou, vai depender da orientação dos pais para que se tornem pessoas de bem e desenvolvam mediunidade. O assunto é inesgotável; muitos temas para falar.
Davi queria agradecer à Fabiane pela sua presença. Muito obrigado! É uma alegria!
Eu que agradeço a sua também, geral. Foi brilhante! Muito obrigado mesmo, foi muito bom!
E obrigado pelo. . .
Agradecemos a sua participação, às perguntas que você fez. Continue participando conosco, acessando o canal Contas de Luz. Esteja conosco no próximo Entre Dois Mundos.
Até lá!
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