na juventude a Paixão pode nos cegar para os sinais de alerta que mais tarde farão todo o sentido agora quero compartilhar uma história cheia de escolhas mistérios e lições uma daquelas que deixam Marcas para a vida inteira Boa noite Dom Resolvi escrever porque sinto que essa história merece ser contada meus nunca aprovaram meu namorado desde o início tentaram me alertar afirmando que ele tinha amizades perigosas mas na juventude a gente Costuma se sentir Invencível e ignora qualquer conselho meu nome é Cristina tenho 35 anos e quero compartilhar uma história que aconteceu quando eu ainda morava
com meus pais fui criada como filha única e embora tivéssemos uma vida simples eles faziam de tudo para eu nunca sentir falta de nada estudei o ensino médio em uma cidade vizinha um lugar maior a cerca de meia hora de ônibus do meu Vilarejo as aulas eram no período da tarde e foi lá que conheci Henrique o rapaz que mudou minha história ele não frequentava a escola mas sempre estava por ali estacionando sua caminhonete na frente da entrada eu o via conversando com os amigos e observando as garotas que passavam meu pai me avisava constantemente
para ficar longe daquele tipo de gente dizia que eram pessoas que viviam metidas em confusão envolvidas com coisas erradas até mesmo com o crime local porém Rebelde como eu era naquela época deixei os avisos de lado quando Henrique finalmente se aproximou não recuei no começo trocávamos apenas olhares a poucos elou a enviar pequenas surpresas para mim na sala de aula flores e outros mimos para mim aquilo era novo nunca ninguém havia feito algo assim por mim no início eu nem sabia quem era o responsável pelos presentes até que um dia na saída ele se apresentou
E começamos a conversar a partir daí nos vimos cada vez mais ele me levava de volta para casa quando anoitecia sempre atencioso e Gentil Ele era mais velho e eu gostava disso a atenção que ele me dava parecia preencher algo que eu nem sabia que faltava quando meus pais souberam a tensão aumentou durante um jantar meu pai tentou mais uma vez me alertar sobre as más companhias disse que muitas pessoas por ali estavam envolvidas com coisas perigosas irritada respondi que sabia cuidar de mim e pedi que me deixassem em paz mais tarde minha mãe também
falou sobre Henrique disse que sabia com quem eu estava saindo e pediu que eu me afastasse dele permaneci em silêncio lavando a louça e neguei calmamente que houvesse qualquer problema mesmo assim continuei encontr hen três semanas se passaram sem grandes mudanças eu estava completamente envolvida vendo Tudo Pelos Olhos de uma jovem apaixonada um dia ele apareceu antes das aulas o que era incomum normalmente só nos víamos no final do dia ele me disse que tinha um presente para mim um colar discreto que segundo ele era feito de ouro eu não sabia bem o que fazer
aceitar o presente parecia implicar algo maior algo que eu não estava pronto um coment estran quando entreou dis que se eu aceitasse nunca deveria tirar com um sorriso perguntei o motivo mas ele apenas repetiu a mesma coisa a única condição era essa nunca remover o colar Aquilo me deixou desconfiada mas acabei rindo achando que ele só estava foi o pingente na corrente ele tinha o formato de uma criança ou pelo menos parecia isso embora fosse difícil distinguir os detalhes a verdade é que eu estava muito animada era o presente mais caro que já tinha ganhado
na vida minha família nunca teve condições para algo assim então Aquilo me deixou eufórica Passei o dia mostrando o colar para os amigos na escola me sentindo especial para mim era quase como um sinal de que nosso relacionamento estava ficando sério mesmo sem termos oficialmente nos Tornado namorados o colar de certa forma me fazia acreditar nisso antes de chegar em casa tirei o colar e guardei no bolso da saia sabia que meus pais jamais aprovariam então preferi esconder naquela noite porém algo estranho aconteceu tentei dormir mas parecia impossível sempre que estava prestes a pegar no
sono sentia uma inquietação que me mantinha depois de um tempo virando na cama resolvi levantar e tomar um copo d'água fui até a cozinha acendi a luz e logo o cachorro começou a latir pensei que ele tivesse ouvido algum movimento dentro da casa mas percebi que o som vinha do lado de fora no quintal da frente nossa casa ficava afastada em um terreno grande e isolado sem vizinhos por perto fui até a janela e olhei no começo achei que era apenas a sombra de uma árvore alta balançando ao vento mas ao observar melhor vi que
aquilo se mexia andando entre as plantas devagar como se estivesse tentando se esconder fiquei paralisada fechei a cortina deixando apenas uma fresta e continuei olhando a figura tinha a forma de uma pessoa mas seus movimentos eram estranhos desajeitados parecia estar curvada quase como se tivesse uma corcunda enquanto o cachorro latia sem parar um um som agudo ecoou seguido por um ganido alto meu coração disparou corri para o quarto dos meus pais assustada dizendo que alguém estava no quintal meu pai se levantou rapidamente e mandou que minha mãe e eu ficássemos no quarto estávamos apavoradas perguntei
à minha mãe se ela tinha ouvido o cachorro mas ela negou Aquilo me deixou ainda mais inquieta pouco depois meu pai voltou disse que não havia ninguém lá fora e me perguntou com certa descrença o que eu tinha visto descrevi a silhueta os movimentos estranhos mas ele parecia duvidar mesmo assim vasculhou a casa inteira e o quintal com um martelo na mão pronto para qualquer coisa eu voltei à janela tentando encontrar algum sinal daquela figura mas não havia mais nada tudo estava em silêncio na manhã seguinte quando vi Henrique ele perguntou imediatamente se eu tinha
tirado o colar a pergunta veio firme quase incisiva encarei-o um pouco intimidada e respondi que não ele não parecia convencido e insistiu que eu não mentisse hesitei por alguns segundos antes de admitir a verdade mas sem revelar o motivo real que eu o escondia por causa dos meus pais Ele foi enfático ao dizer que eu não deveria mais tirá-lo e que precisava usá-lo sempre a maneira como ele dizia isso com tanta certeza me incomodou prometi que não voltaria a tirar o que pareceu tranquilizá-lo assunto mais tard enant aud minha mã oant elar na noes disa
um presenteou seguid imag im hav col meu pai visivelmente zangado ordenou que eu não aceitasse mais nada de Henrique disseram que tudo o que ele tinha era fruto de algo errado e que sua vida estava ligada ao sofrimento de outras pessoas apesar da raiva deles me recusei a devolver o presente fui para o meu quarto e lá fiquei pelo resto da noite irritada e confusa no dia seguinte durante uma conversa com minha mãe ela fez um comentário que me deixou inquieta disse que além dos envolvimentos com o crime a família de Henrique tinha fama de
praticar bruxaria aquilo suou absurdo para mim achei que ela estivesse inventando para me afastar dele disse que não queria ouvir mais nada e reclamei de sua intromissão na minha vida apesar disso a ideia ficou martelando na minha cabeça eu tentava afastar o pensamento mas algo dentro de mim começou a duvidar e se houvesse alguma verdade no que ela dizia alguns dias depois perdi o transporte para o meu povoado e Henrique se ofereceu para me levar pedi que não me deixasse na porta de casa para evitar mais discussões com meus pais ele não gostou muito da
ideia dizendo que não era certo eu esconder nosso relacionamento tentei explicar que meus pais eram rígidos e não entenderiam quando chegamos ao povoado ele me deixou a alguns minutos de casa e o restante do caminho tive que fazer sozinha era tarde perto das 10 da noite as redondezas estavam silenciosas com terrenos cercados por árvores e poucas casas todas já fechadas Eu sabia que meus pais iriam reclamar do horário então tentei andar rápido Mas de repente houvi um ruído entre as árvores como se alguém estivesse mexendo nos galhos parei por um instante olhei ao redor mas
não consegui ver nada continuei andando tentando ignorar o som mas logo ele voltou agora mais perto atrás de mim virei-me rapidamente e entre as árvores consegui distinguir uma figura parecia alguém Talvez uma mulher por causa dos Cabelos Longos eu conseguia ver a cabeça e os ombros mas era difícil identificar mais do que isso a figura estava parada voltada na minha direção pensei que pudesse ser alguma vizinha então continuei andando tentando não dar importância porém os passos pareciam me acompanhar cada vez que olhava para trás a silhueta permanecia ali mantendo a mesma distância a tensão crescia
e o barulho das Folhas continuava meu coração acelerou e comecei a andar mais depressa nervosa com a sensação de estar sendo seguida assim que entrei na rua onde ficava minha casa senti um alívio imediato vi meu cachorro no meio do caminho como era habitual à noite mas algo estava diferente ele levantou a cabeça e me olhou mas não veio ao meu encontro como de costume em vez disso começou a rosnar e logo o rosnado deu lugar a latidos Furiosos Pensei que talvez ele estivesse confuso por causa da escuridão e não tivesse me reconhecido Foi então
que ouvi um som estranho atrás de mim instintivamente virei o rosto há poucos metros vi novamente o vulto negro agora bem mais próximo quase no meio da rua minhas pernas ficaram trêmulas era uma silhueta completamente escura como se a luz da rua não tivesse efeito sobre ela meu cachorro de repente correu na minha direção latindo desesperadamente não esperei para ver o que aconteceria e entrei no jardim de casa às pressas lá dei de cara com minha mãe que também levou um susto ao me ver assim que me reconheceu me abraçou forte dizendo o quanto estava
preocupada no início não entendi o motivo daquela reação mas logo lembrei do horário Claro eles deviam estar me procurando a voz dela tremia algo raro de acontecer repeti que estava tudo bem e inventei uma desculpa disse que estava com amigas fazendo um trabalho mas nunca fui boa em mentir e minha mãe me conhecia bem apesar de perceber que eu não dizia a verdade parecia aliviada por eu estar em casa entramos na cozinha e eu perguntei pelo meu pai ela disse que ele tinha saído para me procurar meia hora depois meu pai voltou e para minha
surpresa me recebeu com um abraço eu esperava uma bronca mas ele parecia apenas feliz por me ver disse que havia procurado por mim em todos os lugares e que tinha ficado preocupado mais uma vez repeti a história das amigas mas enquanto Jantamos meus pais começaram a me interrogar novamente respondi o mesmo sem entrar em detalhes meu pai no entanto não deixou de insistir em outro ponto pediu mais uma vez que eu me afastasse de Henrique disse que ele era uma má influência e que eu precisava enxergar isso quando viu o colar no meu pescoço seu
Tom mudou para irritação ele começou a gritar dizendo que não entendia como eu podia aceitar algo de alguém como Henrique a acusação de que eu estava sendo comprada com presentes me deixou Furiosa naquela época eu era imatura e não sabia lidar com essas situações levantei da mesa bruscamente declarei que eles não tinham o direito de mandar em mim e me tranquei no quarto batendo à porta ouvi meus pais discutindo na cozinha por um bom tempo curiosamente naquela noite acabei esquecendo por completo O Vulto negro que tinha me seguido alguns dias depois Henrique me convidou para
para ir à casa dele pela primeira vez eu não estava nem um Pouco animada na verdade sentia medo a casa ficava em um rancho na parte alta da Serra do povoado onde eu estudava o caminho era longo e isolado e já estava ficando tarde fomos de caminhonete com o sol quase desaparecendo no horizonte ele parecia empolgado em me mostrar onde vivia mas eu estava inquieta além do receio do lugar sabia que não chegaria em casa no horário e que meus pais ficariam ainda mais preocupados após quase uma hora de trajeto chegamos era uma casa simples
cercada apenas pelo vazio no meio do nada a propriedade era enorme cercada por altos muros Verde escuros Que pareciam isolar o lugar do mundo lá fora assim que entramos notei vários homens usando coletes de proteção e bonés o que imediatamente me deixou desconfortável Henrique me pediu para esperá-lo na sala mas a presença de um homem para que não desviava o olhar de mim me intimidava desde que pisei ali senti um calafrio constante como se algo estivesse fora de lugar o lugar era bonito mas não conseguia me sentir à vontade Além disso Fiquei impressionada com o
jeito que Henrique tratava as pessoas que trabalhavam para ele ele gritava ofendia demonstrava um temperamento autoritário algo bem diferente do comportamento Gentil que ele tinha comigo não fiquei muito tempo Henrique queria que eu passasse a noite mas recusei não queria dar mais motivos para preocupar meus pais no caminho de volta ele começou a me convencer de que poderíamos viver bem juntos se eu aceitasse me mudar para lá ele falava como poderia cuidar de mim prometendo que eu nunca sentiria falta de nada até ofereceu ajudar meus pais garantindo que lhes daria dinheiro ou até mesmo uma
casa nova embora soubesse que ele que meus pais não gostavam dele parecia Generoso Na tentativa de conquistá-los a estrada era completamente escura com apenas os faróis iluminando o chão de terra à frente eu olhava pela janela tentando me distrair Mas pelo Canto do olho percebi algo se movendo do lado de fora não consegui identificar o que era já que estávamos em alta velocidade alguns segundos depois vi de novo dessa vez parecia a sombra de uma você viu aquilo perguntei tentando não suar alarmada hen respondeu que não pensei que talvez fosse minha imaginação mas mais adiante
na estrada a mesma figura apareceu de novo agora mais centralizada o que é aquilo sussurrei Henrique não disse nada apenas virou o volante bruscamente daigu Emi ign cabeç de repente percebi que a caminhonete começou a perder velocidade Henrique mantinha o pé no acelerador mas o carro parecia resistir como se algo o puxasse para trás até que paramos por completo Achei que ele estivesse brincando e soltei uma risada Nervosa mas Henrique estava sério e não reagiu olhei pelo retrovisor e vi algo estranho sendo iluminado pelas luzes traseiras do veículo senti um arrepio percorrer meu corpo foi
quando sem me olhar perguntou Você está com o colar que te dei respondi que sim sem entender o motivo da pergunta Henrique abriu a porta abruptamente e desceu do carro aonde você vai perguntei já Nervosa mas ele me ignorou de dentro da caminhonete eu o observava parado de costas para mim como se estivesse encarando algo no escuro meu coração disparou a sensação era de que algo estava errado e tudo em mim dizia que eu precisava fugir Henrique voltou pouco depois entrou no carro sem dizer nada e tentou acelerar dessa vez o motor respondeu e conseguimos
seguir adiante ele começou a mudar de assunto como se nada tivesse acontecido fiquei quieta mas minha mente estava presa àquela figura na estrada por mais que quisesse acreditar que tudo não passava de coincidência a imagem daquela criança continuava me assombrando com o passar dos dias parecia que minha relação com Henrique tomava um rumo Mais Positivo eu continuava ignorando as advertências dos meus pais acreditando que se deixasse de dar atenção eventualmente desistiriam de insistir Henrique mantinha o hábito de me presentiar e me levava frequentemente ao Rancho dele o que me envolvia Ainda mais eu me sentia
atraída pela atenção que ele me dava e aos poucos comecei a considerar a ideia de morar com ele mas nem tudo que parece bom dura para sempre foi em um sábado pela manhã lembro claramente ele me chamou para ir ao Rancho e saímos bem cedo para justificar minha saída disse aos meus pais que participaria de um trabalho em grupo e até pedi ajuda de uma amiga para sustentar a mentira apesar do desconforto que ainda sentia no rancho eu apreciava passar o tempo com Henrique Nunca via o pai dele por lá e ele não mencionava a
mãe eu também evitava tocar no assunto com receio de parecer invasiva contudo sempre havia empregados por perto prontos para atendê-lo estávamos na sala quando o som de uma caminhonete estacionando do lado de fora chamou minha atenção logo depois ouvi vozes se aproximando a porta principal se abriu e alguns homens entraram Trazendo com eles um rapaz de cerca de 25 anos que eu nunca tinha visto suas roupas estavam sujas e rasgadas e suas mãos pareciam amarradas para trás mas o que mais me chocou foi o estado do rosto dele os olhos estavam cobertos por uma faixa
E o restante do rosto estava severamente ferido dois homens o escavam de perto Henrique apenas ordenou que levassem o rapaz para os fundos da casa o jovem começou a balbuciar que não sabia de nada e implorava para que o deixassem ir embora fiquei extremamente desconfortável e tomada pelo medo era Evidente o pânico no tom de voz dele que tremia e quase falhava Henrique Sem demonstrar qualquer compaixão repetiu para tirarem aquele homem dali o rapaz então começou a chorar suplicando para que não fizessem nada com ele ele mencionou ter um bebê em casa e que a
mulher o esperava mesmo assim foi arrastado até desaparecer do meu campo de visão os gritos desesperados dele ainda ecoavam pela propriedade eu estava apavorada paralisada sem conseguir processar o que havia acabado de presenciar mesmo sem saber ao certo o que fariam com o rapaz o instinto já me dava uma ideia Henrique tentou agir como se nada tivesse acontecido retomando a conversa normalmente mas eu não conseguia nem encará-lo reunindo coragem perguntei para onde haviam levado o homem Ele respondeu de forma ríspida que isso não era da minha conta e que eu não deveria me intrometer ainda
assim insisti buscando resposta ele comeou a demonstrar impaciência não se envolva no que não é problema seu disse em um tom carregado de irritação o restante da manhã foi sufocante eu só pensa em voltar paraa para os meus pais mais tarde quando Henrique desapareceu por um tempo aproveitei para iré cozinha lá encontrei uma das empregadas preparando a refeição minha intenção não era cruzar com ela mas a curiosidade me venceu algo me dizia para não me meter mas eu precisava entender o que tinha acontecido para iniciar a conversa perguntei se precisava de ajuda ela simpática disse
que não e sugeriu que eu voltasse à sala para descansar fingi estar entediada e comecei a conversar Ela falou um pouco sobre sua vida e há quanto tempo trabalhava para a família tentei disfarçar minha ansiedade você notou aquele rapaz que chegou mais cedo perguntei sem saber se deveria ela não me olhou diretamente e seguiu com seu trabalho era um jovem que chegou de manhã parecia escolado como se algo tivesse acontecido com ele não sei de nada sobre isso respondeu ela depois de uma pausa desconfortável foi inútil eu sabia que não conseguiria nenhuma resposta tudo parecia
Claro demais mas eu queria acreditar que meus piores medos não eram reais as palavras dos meus pais sobre Henrique que começaram a fazer muito mais sentido a partir daquele dia passei a sentir um misto de repulsa e medo dele o rosto do rapaz levado à casa de Henrique não saía da minha mente eu queria saber o que havia acontecido mas o receio me impedia de perguntar sonhava com ele quase todas as noites e em algumas madrugadas acordava assustada como se sua voz estivesse no meu quarto uma tarde com meus pais fora de casa eu estava
no pátio da frente aproveitando a sombra de uma grande árvore de amêndoas enquanto consertava a bainha do meu uniforme com agulha e linha o dia ainda estava claro mas algo estranho aconteceu senti como se estivesse sendo observada levantei o olhar e não vi ninguém à minha frente quando virei em direção à casa percebi um rosto na janela era um homem e parecia ser alguns anos mais velho que eu de repente a memória me atingiu era o mesmo rapaz que eu havia visto no rancho de Henrique aquele que fora levado amarrado na ocasião seus olhos estavam
cobertos por uma faixa agora não havia faixa mas algo dentro de mim dizia que era ele tive certeza um arrepio percorreu minha nuca Não Era exatamente medo era algo mais profundo uma angústia inexplicável naquele instante tive uma sensação forte de que ele já não estava vivo parece estranho dizer mas é como se o cor desce uma batida mais pesada que as outras como um aviso a imagem dele estava tão Clara na janela que eu poderia jurar que ele estava na cozinha da minha casa me observando com um olhar apagado e triste Tentei desviar os olhos
mas quando voltei a olhar para a janela ele já não estava mais lá podem me chamar de louca mas comecei a chorar as lágrimas desciam em abundância levantei e tentei me recompor mas aquilo não foi como um sonho era muito real quase palpável Quando minha mãe chegou pedi que comprasse uma vela desde criança eu vi a minha mãe acendendo velas para minha avó um gesto que ela ainda mantém até hoje acendi a vela e a coloquei num cantinho da casa minha mãe curiosa perguntou o motivo triste respondi que não era nada apenas queria homenagear um
amigo que tinha falecido recentemente ela me acompanhou em uma breve oração questionou quem era o amigo e eu disse que ela não o conhecia durante o terço minha mente não parava pensei na família do rapaz no bebê e na esposa que ele mencionara aquilo apertava meu peito eu acreditava nele quando dizia que não sabia de nada e isso só aumentava minha culpa talvez se eu tivesse intercedido por ele Henrique o teria soltado mas agora era tarde antes de dormir rezei novamente pedindo a Deus que Ele pudesse descansar em paz Henrique começou a perceber meu distanciamento
e isso o incomodava às vezes ele levantava a voz comigo uma vez ao me recusar a entrar na caminhonete dele ele gritou que não tinha tempo para minhas atitudes e exigiu que eu subisse o jeito como ele me olhava era incômodo frio e cada vez mais se assemelhava ao modo como tratava os outros na última vez que fui à casa dele o ambiente parecia carregado como se algo estivesse para acontecer os homens ao redor pareciam agitados como algo estivesse fora do lugar em certo momento Henrique pediu que um dos empregados me levasse de volta ao
meu povoado explicando que tinhao um imprevisto e mesmo não podia mehar a poucos nosos encontos foram torando menos frequentes e para mim isso era um alívio desde o dia em que vi o rapaz refletido na janela da minha o peso da culpa não saía do meu peito e estar perto de Henrique fazia esse sentimento ficar ainda mais presente uma tarde percebi que ele estava mais inquieto que o habitual como se estivesse sendo observado paramos em uma rua Deserta que eu não conhecia escondidos entre árvores e arbustos Henrique parecia tenso murmurando que as coisas estavam saindo
do controle no banco do passageiro eu não conseguia relaxar Foi então que notei manchas escuras no interior da caminhonete não sabia o que eram mas a visão me deixou ainda mais descon por dentro Eu queria dizer que não podia mais continuar com ele mas as palavras simplesmente não vinham era como se minha garganta estivesse fechada até aquele momento eu havia idealizado uma vida ao lado dele acreditando que viveríamos no rancho em paz formando uma família mas a realidade era outra completamente diferente do sonho ingênuo que eu criara ficava cada vez mais claro que Henrique carregava
algo Sombrio e eu não quer fazer parte disso mesmo assim minha voz não saía toda vez que tentava falar ela tremia e eu desistia quando voltei para casa meu pai disse que precisava conversar seriamente comigo sentamos à mesa da cozinha e seus olhos estavam cheios de lágrimas ele perguntou com a voz embargada se eu ainda estava me encontrando com Henrique não consegui responder fiquei em silêncio desviando o olhar ele insistiu dizendo que Henrique era perigoso e só traria problemas Especialmente porque nos últimos dias as coisas estavam complicadas na região havia relatos de confrontos na serra
e diziam que o grupo de Henrique estava envolvido meu pai estava genuinamente preocupado tentando não chorar mas acabou não conseguindo segurar as lágrimas Minha mãe estava igualmente preocupada eu disse a eles que terminaria com Henrique não sabia como mas estava decidida eu não podia mais continuar ao lado dele Ainda mais sabendo o que acontecia ao seu redor naquela noite tive pesadelos Sonhei com meu pai ajoelhado diante de Henrique com os olhos vendados implorando por sua vida acordei no meio da noite suando frio a ideia de algo acontecer aos meus pais era insuportável não me perdoaria
nunca Apesar de tudo eu me sentia presa sem saber como agir era como se eu estivesse em um beco sem saída por um lado queria terminar tudo mas por outro o medo de como Henrique reagiria me paralisava já o tinha visto gritar com outras pessoas o olhar vazio e ameaçador que ele lançava isso me dava calafrios naquela noite tirei o colar que ele me dera era algo que eu havia escondido dos meus pais desde o início decidi que o devolveria no dia seguinte não queria manter nenhum laço com ele nem sentir que lhe Devia algo
pense Edir um tempo mas isso parecia ainda mais complicado do que simplesmente terminar de vez na tarde seguinte esperei por Henrique na saída da escola mas ele não apareceu imaginei que estivesse ocupado e não dei muita atenção no dia seguinte aconteceu o mesmo nada dele não havia Como entrar em contato e eu queria resolver tudo logo naquela noite Acordei com um som estranho vindo de fora do meu quarto parecia O Lamento de alguém chorando minha J ela dava para o quintal que era rodeado por árvores e um terreno baldio estranhei ouvir vozes ali no início
pensei que fosse meu pai já que parecia o pranto de um homem levantei devagar e fui até a janela o som ficou mais intenso como se viesse de várias direções espiei por um canto da vidraça e vi alguém parado de costas não muito longe no terreno vazio os lamentos eram profundos vindos de toda parte assustada sai do quarto e bati na porta dos meus pais dizendo a minha mãe que havia alguém chorando lá fora meu pai pegou o martelo e foi verificar mas não encontrou nada eles disseram que não ouviram nada mas eu tinha certeza
do que escutei era muito claro voltei para a cama e os sons começaram novamente desta vez mais distantes passei a madrugada acordada quando soube da morte de Henrique não sabia ao certo o que sentir não fiquei triste mas também não senti alívio era uma confusão de Emoções meu pai foi quem me deu a notícia estava nos jornais locais Encontraram o corpo dele debaixo de uma ponte ou pelo menos o que restou não tive coragem de olhar as fotos na verdade o caso ganhou destaque em toda a região porque as pessoas com quem ele lidava eram
mais influentes do que eu imaginava Henrique morreu em um confronto com um grupo rival aquilo celou seu destino muitos não ficaram surpresos era como meu pai sempre dizia mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer naquele dia ele me abraçou com força e disse que estava feliz por eu estar viva e ao lado deles naquele momento compreendi profundamente o que ele queria dizer não conseguia parar de pensar que se eu estivesse com Henrique talvez nem estivesse viva para contar essa história me senti grata como se a vida tivesse me dado outra chance mas naquela noite
algo estranho aconteceu enquanto estava deitado senti um peso esmagador no peito como se algo estivesse sobre mim quando abri os olhos percebi que não conseguia me mexer havia uma sombra sentada ao meu lado uma de suas mãos pressionava meu peito com força como se fosse uma pedra não conseguia respirar tentei gritar mas minha voz não saía aos poucos comecei a enxergar melhor aquela silhueta era Henrique ele estava tão perto que pude distinguir seu rosto sua mão deslizou até o meu pescoço como se estivesse buscando algo de repente tive um sobressalto e acordei de verdade minha
mãe estava ao meu lado dizendo que ouviu meus gritos ofegante me sentei na cama eu tinha certeza de que era ele contei à minha mãe o que aconteceu e ela disse que devia ser o impacto da notícia que isso tinha provocado O Pesadelo mas aquilo foi muito real eu sabia que não era apenas um sonho algo estava errado desde então me sentia constantemente observada como se uma presença estivesse sempre por perto contei tudo para minha mãe ela me ouviu com atenção fez diversas perguntas e quis saber sobre o colar de ouro que Henrique havia me
dado eu já tinha até esquecido dele estava guardado numa caixinha ao lado da cama decidi abrir meu coração e relatar tudo o que tinha vivido ao lado daquele homem desde a visita ao Rancho até o Episódio com o rapaz vendado e as coisas estranhas que haviam acontecido depois minha mãe sendo muito religiosa sugeriu que fôssemos à igreja meu pai que não era tão ligado à religião também nos acompanhou na missa buscamos orientação com o padre da comunidade Passei pela confissão e entreguei o colar de ouro o padre observou o pingente na corrente com uma curiosidade
contida a primeira coisa que ele recomendou foi que eu deixasse o assunto no passado que não AL ent asse mais aquilo insisti explicando que sentia como se uma parte de Henrique ainda estivesse comigo um peso constante que parecia não passar o padre me ouviu e disse que esse tipo de sensação era comum em pessoas que tinham se envolvido direta ou indiretamente com quem buscava proteção em forças negativas segundo ele quando Deus não pode ajudar essas pessoas elas recorrem a entidades de baixo astral que oferecem tudo o que desejam mas cobram um preço as almas muitas
vezes até de quem está próximo tranquilamente ele me aconselhou a continuar orando mas evitou entrar em mais detalhes meus pais foram um grande apoio durante esse período minha mãe rezava comigo quase todos os dias meu pai mesmo sem muito jeito para lidar com o assunto estava sempre presente aos poucos comecei a enxergar tudo de outra forma passei a valorizar mais meus pais ser mais grata e escutá-los melhor isso se refletiu em outros aspectos da minha vida me esforcei mais na escola ajudei mais em casa e procurei me tornar uma pessoa mais responsável a sensação pesada
que me acompanhava começou a desaparecer aos poucos não vi mais nada estranho mas ainda restaram muitas perguntas sem respostas com o tempo cheguei a algumas conclusões por conta própria não sei se estou certa mas acredito que o colar de ouro tinha alguma ligação com algo obscuro Talvez as vidas que Henrique tirou estivessem de alguma forma conectadas àquela corrente ou talvez o colar fosse apenas uma espécie de proteção para ele não consigo ignorar o fato de que as coisas mais estranhas a aparição do rapaz na janela a presença de Henrique no meu quarto e os lamentos
atrás de casa aconteceram todas na mesma noite em que ele foi emboscado fico pensando nas vítimas dele imaginando Quem eram quais eram suas histórias algumas podem ter sido culpadas outras certamente inocentes tento não pensar muito nisso de vez em quando acendo uma vela peço com sinceridade que todas as almas envolvidas de alguma forma encontrem descanso e paz antes de irmos para o próximo relato se você é novo por aqui não se esqueça de se inscrever no canal e ativar o Sininho para receber as próximas histórias sua presença é importante e seu apoio é essencial bem
vamos continuar eu nasci em Quito capital do Equador há alguns meses descobri seu canal e muitas das histórias que aparecem por aqui me chamaram a atenção de uma forma única isso me encorajou a compartilhar a minha própria experiência acredito que existem coisas neste mundo que fogem a nossa compreensão Só porque não conseguimos explicar não significa que não estejam acontecendo sempre fui sensível a Essas manifestações desde pequena o relato que vou dividir aconteceu Dois Anos Antes da pandemia tenho uma tia Prefiro não revelar o nome dela cuja casa é conhecida por eventos estranhos o piso é
todo de madeira e é possível ouvir nitidamente os rangidos mas não são aqueles rangidos comuns de madeira se ajustando são Passos apressados cruzando a casa de uma ponta a outra como se alguém estivesse correndo e depois subindo rapidamente as escadas para o andar superior mesmo ouvindo esses sons sempre que a visitava nunca tinha visto nada fora do comum até uma noite em que decidi passar a noite lá tudo correu bem no início Fiquei em um quarto pequeno como minha tia é viúva e mora sozinha só nós duas Estávamos na casa naquela noite cada uma em
seu próprio quarto por volta das 10 horas da noite acordei e sentei na cama para olhar o celular foi quando a porta do meu quarto se abriu devagar e um menino colocou a cabeça e metade do corpo para dentro esse menino Parecia ter no máximo uns 9 anos tinha a pele morena e vestia roupas que lembravam outro os tempos algo meio antigo mas fora isso era um menino completamente normal como qualquer criança de carne e osso não senti medo na hora lembrei que minha tia havia comentado que às vezes a empregada levava o filho mais
novo ao trabalho por não ter com quem deixá-lo achei que fosse ele falei com o menino pedi que não entrasse no quarto sem bater ele me olhou com um sorriso Travesso quase debochado e saiu sem dizer nada fechando a porta atrás de no dia seguinte enquanto descia para tomar café decidi mencionar o ocorrido à empregada que estava na cozinha preparando o desjejum disse Alba por fa suba e diga para seu filho não entrar nos quartos sem permiss Alba ficou imóvel completamente pid olou paraim esp e respu que f não est na naqu dia disse que
na verdade só havia nós duas ali já que minha tia havia saído cedo para resolver algumas coisas meu coração gelou na hora perguntei ainda incrédula Então quem era o menino no andar de cima Alba respondeu com a voz meio hesitante pode ter sido o menino fantasma meu filho quando vinha comigo para cá dizia que via um menino correndo pela casa e se escondendo no banheiro do segundo andar lembrei que minha tia já tinha mencionado que o filho da empregada dizia ver um menino estranho mas ninguém levava isso a sério pois só ele presenciava até que
chegou o dia em que eu também o vi foi aterrorizante porque ele parecia tão real quanto qualquer pessoa como você ou eu imediatamente corri pela casa para verificar se alguém tinha entrado mas não encontrei nada de diferente mais tarde ainda naquela manhã minha tia voltou para casa depois de resolver seus compromissos com o medo estampado no rosto contei a ela tudo o que tinha acontecido para minha surpresa ela me revelou algo assustador que me deixou arrepiada Olha minha filha há muito tempo ganhei de presente de uma amiga o crânio de uma criança já falecida ela
me disse que isso me protegeria de coisas ruins ele está guardado numa cesta de vime esse crânio ficava guardado em uma sacada no segundo andar da casa eu sabia da existência dessa cesta mas nunca imaginei o que ela continha não conseguia acreditar que minha tia mantivesse algo assim em casa embora sentisse que o menino não tinha intenções ruins aquilo me deixava inquieta para mim não era certo ele continuar preso ali Conversei com minha tia e sugeri que ela desse um enterro Digno àquela criança afinal não fazíamos ideia de quem ela era ou de como o
crânio tinha chegado às mãos dela guardar algo assim não parecia uma boa ideia minha tia não hesitou e logo tratou de enterrar os restos mortais pouco tempo depois ela decidiu se mudar de casa nunca soube se depois disso o espírito do menino continuou aparecendo naquele lugar mas uma coisa eu posso afirmar Fantasmas existem e nem sempre eles se mostram como uma figura etérea muitas vezes aparecem como pessoas que parecem de carne e osso tão reais quanto qualquer um de nós já ouviram algo semelhante Pode ser que aquele menino estivesse preso neste mundo cumprindo uma espécie
de função de proteção enquanto estava naquela casa será que ele só queria descanso comentem se já passaram por algo parecido ou ouviram falar de casos assim há algumas semanas Vivi algo que ainda me faz arrepiar estava na casa do meu primo só nós dois nossas mães minha mãe e a dele tinham saído juntas para comprar algumas coisas deixando a casa silenciosa decidimos assistir a um filme e beliscar algo para passar o tempo não tinham se passado nem C minutos do início do filme Quando ouvimos passos no andar de cima imaginamos que fosse o gato do
meu primo correndo ou brincando comentamos algo rápido e deixamos para lá só que os passos voltaram e dessa vez soaram mais pesados algo nos dizia que aquilo não era o gato pois não tinha como um animal tão pequeno fazer um som tão nítido e forte meu primo decidiu subir para ver o que era e pediu que eu ficasse onde estava ele subiu mas em menos de 2 minutos desceu correndo com o rosto branco como papel aterrorizado ele conseguiu apenas murmurar tem um menino lá em cima um menino estranho antes que eu pudesse reagir olhei para
a escada e no topo lá estava ele era uma criança talvez com sete ou 8 anos mas não era uma criança qualquer Seus olhos eram de um preto profundo como se não tivessem fim e ele nos encarava com uma seriedade inquietante aquela visão nos paralisou por segundos mas Logo saímos correndo para o quintal ficamos lá sem coragem de voltar esperando que nossas mães chegassem quando elas finalmente voltaram não dissemos nada tínhamos certeza de que não acreditariam em nós até hoje a lembrança daquele menino não nos deixa e só Agradecemos por nunca mais termos cruzado com
ele naquela casa agora se fosse você no nosso lugar encararia algo tão estranho arriscaria descobrir o que era se estiver gostando dos relatos não se esqueça de já deixar o seu like ele é muito importante bem vamos continuar prefiro manter meu nome no anonimato mas gostaria de compartilhar minha experiência estou h mais de oito anos em um relacionamento com minha namorada e enfrentamos Muitas dificuldades juntos o que nos ajudou a crescer bastante como casal contudo algo que ainda não consigo aceitar é a conexão peculiar que a família dela tem com o sobrenatural é algo que
parece acompanhar todos eles desde que viviam na casa da avó onde cois estranhas aconteciam com frequência durante quase toda a infância e juventude minha namorada viveu com os pais e as tias na casa da avó materna era um lugar muito espaçoso com espaço suficiente para todos porém como se costuma dizer talvez grande demais para ser verdade considerando tudo o que já mencionei quando nos conhecemos ela já havia se mudado para outra residência com a irmã e os pais e lá Nunca acontecia nada em comum Ou pelo menos foi assim por muitos anos tudo mudou quando
após o falecimento da avó algumas peças de mobília da antiga casa foram distribuídas entre as filhas nunca imaginei que algo tão estranho pudesse estar ligado a objetos aparentemente comuns mas por incrível que pareça houve um móvel em particular que trouxe algo muito pesado para a casa algo que acabamos vivendo e percebendo ao longo do tempo minha namorada e sua família notaram isso quase de imediato embora nunca tenham me contado diretamente só descobri a gravidade da situação há cerca de um ano quando os pais dela Foram visitar a irmã que se mudara para a cidade natal
do marido eles pediram que cuidássemos da casa e dos cachorros enquanto estivessem fora minha namorada ficou na casa deles diariamente Enquanto Eu Me dividia entre passar alguns dias lá e outros no nosso apartamento nos dias em que trabalhava na casa comecei a sentir que algo estava fora do normal era como se alguém estivesse constantemente me observando seja na sala ou no quarto tinha a nítida sensação de que se me virasse rapidamente daria de cara com alguém mas nunca via nada esse desconforto simplesmente não passava Além disso eu ouvia ruídos pela casa como portas e gavetas
sendo mexidas passos e coisas sendo arrastadas pelos móveis de início achei que os barulhos pudessem ser causados pelos cachorrinhos dois poodles contudo logo descartei a hipótese pois muitas vezes eles estavam comigo quando os sons aconteciam Pior eles também pareciam assustados permanecendo grudados em mim a noite em que decidi abordar minha namorada sobre o que estava acontecendo foi sem dúvida a mais assustadora estava sentado na sala de frente para o laptop terminando uns logotipos para um cliente os cães estavam no quintal e minha namorada havia saído para visitar uma amiga tudo parecia tranquilo até que do
Nada ouvi alguém sussurrar meu nome bem perto do ouvido Não consegui identificar se era uma voz masculina ou feminina no instante seguinte senti uma palmada pesada nas costas fiquei paralisado logo em seguida meu laptop desligou sozinho foi quando olhei para a tela escura e refletido nela vi o espelho oval com moldura antiga que ficava atrás de mim no reflexo um rosto sorria para mim não sei dizer se era de um homem ou de uma mulher eu comecei a tremer sem controle liguei o computador rapidamente me levantei evitando olhar diretamente para o espelho e fui para
o pátio com os cachorros Depois de alguns minutos resolvi entrar novamente com eles e coloquei uma música para quebrar o silêncio no entanto nenhuma das músicas tocava até o final o aparelho de som que todos conhecemos como Alexa parava no meio da reprodução para anunciar outra faixa como se alguém tivesse pedido mas eu estava completamente sozinho isso aconteceu três vezes enquanto eu estava na cozinha ouvindo não consegui continuar trabalhando peguei os cachorros e saí para passear pois não queria permanecer naquela casa muito menos permitir que eles ficassem ali sentindo o mesmo desconforto aproveitei para comprar
algo para jantar e quando voltei tudo parecia calmo me tranquei no quarto onde estávamos ficando junto com os cachorros e deixei a TV ligada em volume alto mesmo assim não nos sentíamos seguros de tempos em tempos alguém batia na porta de maneira violenta sacudia a maçaneta com força e sombras se moviam de um lado para o outro por debaixo da porta eu sabia que não era minha namorada pois ela havia me dito que me ligaria para buscá-la os cachorrinhos rosnava vez que ouviam as batidas e estavam tão assustados que não saíam do meu lado já
era meia-noite quando minha namorada finalmente ligou pedindo para eu buscá-la deixei os cachorros no quarto pois notei que por alguma razão nada acontecia ali dentro parecia que o que quer que fosse não conseguia entrar naquele cômodo desci quase correndo sem olhar para os lados no caminho senti algo puxar minha calça mas não parei mesmo quase perdendo o equilíbrio menos de 15 minutos depois já estávamos de volta mas fiz uma par no trajeto para ganhar tempo e contar tudo o que tinha acontecido comigo e com os cachorros ela escutava em silêncio com a cabeça baixa e
naquele momento percebi que ela sabia exatamente do que eu estava falando por fim ela suspirou e revelou que o espelho pertencia à avó dela e que a mãe o trouxe para casa depois que a avó faleceu perguntei se ela tinha certeza de que era o espelho a causa de tudo aquilo e ela confirmou dizendo que fazia sentido pois desde a chegada dele as coisas ficaram ruins antes que ela pudesse me contar todos os eventos assustadores pelos quais os pais dela já haviam passado e acredite eram bem piores algo inesperado aconteceu eu disse a ela que
naquela noite tudo o que eu queria era sinceridade não precisava de todos os detalhes Mas eu precisava de uma explicação para entender como a Família chegou a esse ponto depois de refletir um pouco ela contou que tudo começou com o avô dela ele sofreu um acidente enquanto viajava a trabalho dirigindo embriagado junto com um colega o incidente aconteceu em um local remoto e quase deserto próximo às formações da Chapada Diamantina na Bahia os poucos moradores de uma comunidade local se mobilizaram para resgatá-los e prestar os primeiros socorros O avô dela recuperou a consciência dois depois
em uma cabana muito simples lá ele foi cuidado por um homem de presença imponente que lhe disse que sua sobrevivência foi um milagre já que o colega havia falecido apesar de todos os esforços para salvá-lo esse homem explicou que o seguro do trabalho já havia sido acionado e logo buscariam o avô e o corpo do colega pois alguém tinha ido até um povoado vizinho Telefonar após identificá-los o avô agradeceu pelo socorro mas mas o homem afirmou que usou técnicas muito complexas Poderosas e até mesmo proibidas para salvá-lo e que isso exigia uma compensação de alguma
forma primeiro ele mencionou um valor que o avô jamais conseguiria pagar nem com um ano inteiro de salário depois apresentou outra alternativa pediu que o avô prometesse casar uma de suas futuras filhas com o primogênito do próprio homem o avô que na época mal começava seu relacion com a avó da minha namorada respondeu nem sei se vou ter uma filha o homem Então disse não se preocupe eu garanto que isso vai acontecer você só precisa fazer a sua parte embora o avô nunca tenha recusado explicitamente pagar a dívida Ficou claro que ele não tinha a
intenção de cumprir o acordo o homem percebendo isso o avisou de que se a dívida não fosse paga algo recairia sobre a família dele por Três Gerações o avô ignorou o aviso anos depois a avó deu à luz apenas filhas e o pacto nunca foi quitado Mesmo tendo sido fundamental para salvar a vida dele perguntei à minha namorada se alguém na família já tinha associado os problemas ao pacto não cumprido ela disse que sim contou que quando ela ainda era bebê o avô tentou encontrar aquele homem para resolver a situação mas nunca conseguiu voltou à
mesma região da Chapada onde tudo aconteceu mas os poucos moradores disseram que o homem desaparecera misteriosamente durante a noite levando consigo todos os seus pertences sem outra opção o avô buscou outros especialistas para tentar resolver a dívida mas foi enganado várias vezes a verdade era que ninguém poderia reverter o feitiço ou o pacto a não ser o próprio homem que o havia curado somente no leito de morte o avô revelou toda a história para a avó que compartilhou o segredo com as filhas quando a mais nova Completou 18 anos ainda assim isso serviu apenas para
dar um contexto aos acontecimentos estranhos que elas já vivenciavam desde a infância algumas tias da minha namorada tentaram de várias maneiras resolver o problema mas nada funcionava eventualmente desistiram e acreditaram que sair da casa da avó seria suficiente para se livrar da maldição contudo perceberam que o problema continuava mesmo depois de mudarem de endereço com o tempo a mãe da minha namorada e ela começaram a perceber que os eventos Sobrenaturais ficaram mais frequentes depois que levaram para casa o espelho e outros móveis da avó aos poucos decidiram se desfazer de quase todos os objetos mesmo
que tivessem valor sentimental no entanto o espelho era diferente eles hesitavam em jogá-lo fora por medo de passar o problema para outra pessoa e também não cons destruí-lo pois sentiam pena já que ele pertencia à avó e assim ficaram nesse impasse enquanto os anos se passaram o pai da minha namorada sempre foi um dos mais afetados mesmo sabendo desde certo momento no que estava se envolvendo ao casar com a mãe dela ele nunca conseguiu se acostumar com aquilo pior ainda os acontecimentos pareciam sempre se manifestar diretamente para ele em uma ocasião enquanto arrumava a sala
sozinho todas as luzes da casa se apagaram de repente e uma densa Nuvem de fumaça Começou a sair do espelho no início ele achou que fosse um incêndio na cozinha e correu para verificar mas não encontrou nada lá Foi então que percebeu que a fumaça vinha diretamente do espelho ele tentou ventilar a casa abrindo portas e janelas mas o cheiro que ficou era insuportável como esgoto a fumaça parecia segui-lo enquanto ele tentava escapar dela quando Correu para pegar o Rosário no quarto a porta se fechou bruscamente diante do rosto dele e ele viu claramente o
trinco girar por dentro nesse momento o telefone fixo tocou assim que ele atendeu a fumaça desapareceu e A Porta Se Abriu sozinha como se nada tivesse acontecido ainda assim ele não acusou diretamente o espelho como o responsável apenas Aceitou como mais uma das tantas coisas bizarras que aconteciam na família mesmo assim contou o episódio à mãe da minha namorada desesperada por carregar aquele fardo por tanto tempo e por ver o marido também sendo afetado ela perdeu a paciência em um ato de frustração jogou um abajur contra o espelho que caiu no chão com um barulho
ensurdecedor o estrondo foi tão alto que um vizinho veio conferir se estava tudo bem por sorte esse vizinho já tinha alguma noção do que a família enfrentava o mais estranho foi o que aconteceu a seguir quando levantaram o espelho ele estava completamente intacto mesmo depois de ouvirem claramente o som de vidro quebrando dias depois buscaram ajuda para tentar ao menos conter a agressividade das manifestações a pessoa que os atendeu explicou que às vezes espelhos realmente podem funcionar como portais para energia negativa ao ser questionada a família lembrou que havia outro espelho na casa da avó
o homem recomendou que ambos fossem cobertos com panos ou cortinas pretas borrifados com água benta e guardados em um local pouco acessado sempre voltados contra a parede e fixos para evitar qualquer risco de queda ou exposição acidental ele também alertou que quebrar os espelhos poderia tornar tudo ainda pior esse homem sugeriu realizar algo que chamou de exorcismo nos espelhos um termo que soou estranho a minha sogra Ele explicou que seria um processo demorado complexidade do pacto e lição o curandeiro misterioso mas prometeu fazer o possível para audar a família o maisos é que não pedi
nada em troca até hoje meus sogos agard desse procedim enant mãe da namada e ela priait semmente antig da avó espel permane a recomendação de cobril ajudou muito pois não houve mais incidentes desde então o que elas não conseguem entender é o seguinte por que na noite em que tudo aconteceu comigo o espelho estava na sala destampado se todos na casa sabiam que ele jamais poderia ficar exposto essa situação mostra como a presença daquilo que assombra a casa da avó continua persistente por minha parte faço o possível para evitar estar sozinho em qualquer uma das
duas casas não me importo em participar de reuniões familiares ou eventos parecidos já que nunca houve manifestações quando há três ou mais pessoas por perto algo que toda a família já percebeu mesmo assim não me sinto completamente à vontade ainda assim amo profundamente minha namorada e estou disposto a estar ao lado da família dela nesse processo torcendo para que em breve cheguem boas notícias porque essa situação já se arrasta há muitos anos narro muitos relatos de pessoas que passam por situações semelhantes mas que acabam ficando sem desfecho prefiro acreditar que isso acontece porque tudo terminou
bem ou foi resolvido de outra forma Esperamos que seja o caso desta família que encontrem paz e estejam bem agora costuma-se dizer que funerais marcam o Deus definitivo mas também podem ser um Palco para forças que fogem a nossa compreensão nesse misto de despedida e pesar As Memórias se entrelaçam com algo invisível algo que não podemos tocar mas sentimos profundamente há quem acredite que os que partiram nem sempre estão prontos para seguir adiante e nesse Limiar entre o nosso mundo e o desconhecido há situações que desafiam qualquer lógica fenômenos inexplicáveis e sensações Ines surgem quando
as emoções se acumulam intensamente num só lugar o relato que vou compartilhar é a prova de como em um funeral o incompreensível pode se manifestar de forma assustadora minha melhor amiga e eu éramos inseparáveis desde a infância quase como irmãs apesar de a distância ter noos separado fisicamente quando ela mudou de cidade para estudar conversávamos todos os dias por mensagens até que de repente ela parou de responder eu jamais imaginei que a última vez que falaríamos seria em um sonho naquela noite sonhei com ela ela estava em um ambiente escuro envolta por sombras sua voz
carregava o medo quando disse Silvia estou com medo ouço sons passos mas não vejo nada por favor me ajude despertei sobressaltada e quis ligar para ela imediatamente contudo as mensagens continuavam sem resposta e as ligações caíam No Vazio um pressentimento ruim tomou conta de mim preocupada pedi à minha mãe que me levasse até a casa dela mesmo sendo longe quando chegamos fui tomada por uma realidade que jamais esperei ela estava sendo velada decidi passar aquela noite no velório à medida que o tempo avançava os presentes começaram a se retirar deixando-me sozinha por alguns instantes diante
do Caixão o silêncio era absoluto até que uma voz ecoou no ambiente a voz dela Silvia me tire daqui está tudo escuro com o coração disparado aproximei-me do caixão a voz parecia vir de dentro dele olhei para o corpo dela imóvel Sereno como se apenas estivesse dormindo balancei a cabeça tentando afastar o pensamento de que aquilo fosse real Mas então ouvi novamente mais clara a voz que pedia ajuda dei alguns passos para trás tentando manter o controle e enviei uma mensagem para minha mãe vir me buscar antes que ela chegasse leves batidas começaram a surgir
acompanhadas da mesma Súplica fugi para a cozinha onde estava a mãe da minha amiga e sentei-me com ela tentando ignorar tudo no caminho para casa contei a minha mãe o que havia acontecido mais tarde ela ligou para saber mais sobre as circunstâncias da Morte Foi então que descobrimos que minha amiga tinha partido de forma em seu próprio quarto um detalhe que não quero expor aqui naquela noite tive outro sonho desta vez ela estava mais nítida encolhida em um canto escuro abraçando os joelhos e chorando Chamando por mim acordei ao ouvir sua voz nitidamente ao meu
lado no dia seguinte voltei ao velório para acompanhar o enterro antes de irmos ao cemitério pedi permissão à mãe dela para entrar no quarto onde tudo havia acontecido no centro daquele cômodo acendi uma vela e com lágrimas nos olhos e a voz embargada sussurrei agora você tem luz não tenha medo eu te amo depois do sepultamento naquela mesma noite em casa tive um sonho diferente minha amiga estava em um vasto Campo Florido sob um céu azul iluminado por um sol acolhedor Seu Rosto transmitia uma serenidade e alegria que eu nunca havia testemunhado antes com um
sorriso suave ela se despediu dizendo Obrigada ao seu lado uma mulher mais velha segurava sua mão na mesma hora reconheci Quem era a avó dela que tinha partido quando ainda éramos crianças as duas começaram a se afastar juntas caminhando pelo campo e naquele instante eu soube Com certeza que minha amiga finalmente estava em paz minha mãe sugeriu que talvez sua alma estivesse presa naquele quarto como se Esperasse por algo para seguir adiante a verdade é que mesmo a agora sinto muita falta dela mas desde aquele dia sempre que olho para a chama de uma vela
sinto conforto é como se naquele brilho houvesse a certeza de que ela encontrou a paz antes de irmos para o último relato se ainda esver por aqui Comente o horário que está assistindo gosto de saber quem assiste Os relatos até o final bem vamos continuar não sei ao certo mas sinto que preciso compartilhar esta história familiar tudo se passou em um pequeno Vilarejo do interior do Ceará chamado la do velho onde as fofocas ganhavam asas rapidamente naquela época meu tio Severino alguém que jamais conheci pessoalmente era quase uma figura mítica por lá sua fama não
vinha da força ou coragem física que normalmente impressionam mesmo com sua aparência esguia ele inspirava temor em todos os habitantes ninguém se atrevia a enfrentá-lo o mais intrigante era sua capacidade de escapar ileso de situações que certamente seriam fatais para qualquer outra pessoa tiroteios brigas intensas e até acidentes inacreditáveis mas o que realmente sustentava sua lenda eram suas próprias palavras sempre com um sorriso autoconfiante e um copo de cachaça nas mãos ele costumava declarar Fiz um trato com o capeta minha alma é dele e em troca a morte não me alcança mas ele virá me
buscar em 20 anos no dia 15 de maio sem falta embora muitos encarassem isso como Delírios de um homem alcoolizado ninguém ousava desmenti afinal ele tinha sobrevivido a coisas que pareciam impossíveis minha avó recorda que numa dessas ocasiões durante uma briga ele levou uma saraivada de balas nas costas gravemente ferido chegou ao posto de saúde por conta própria caminhando os enfermeiros ficaram atônitos apesar da enorme perda de sangue ele estava lúcido e vivo duas semanas depois já se movia como se nada tivesse acontecido essa história Era apenas uma Entre várias envolvendo facadas lutas e outros
perigos mas nada parecia derrubá-lo Porém quando o fatídico 15 de Maio chegou a história tomou um rumo inesperado Severino morreu dentro de uma vendinha vítima de congestão alcoólica foi um choque como alguém que parecia Invencível podia sucumbir de forma tão banal a notícia se espalhou e deixou o vilarejo perplexo o funeral se transformou em um evento envolto em murmúrios e teorias sobre se ele realmente tinha um pacto com o capeta a cerimônia ocorreu no terreiro da casa de seus pais distante da iluminação Urbana cercada apenas por velas e lamparinas a querosene a noite era escura
e silenciosa com um ar opressivo poucas pessoas compareceram pois Severino havia colecionado mais desafetos do que amigos somente os familiares próximos estavam presentes incluindo minha avó que na época tinha apenas 11 anos ela descreve que quando o relógio marcou meia-noite um frio inexplicável invadiu o lugar apagando todas as luzes a es absoluta paralisou os presentes o único som era o do vento que parecia sussurrar entre as árvores então o som de cascos de cavalo quebrou o silêncio ninguém sabia como o animal havia entrado já que o terreiro era cercado por muros e o portão estava
fechado mas lá no meio do espaço surgiu um homem montado em um cavalo negro ele usava um traj de vaqueiro Impecável com detalhes reluzentes que refletiam os últimos lampejos da velas tentando reacender sua presença era avassaladora prendendo todos em um estado de choque o vaqueiro desmontou lentamente e caminhou em direção ao caixão de Severino seus passos eram o único som audível sem pronunciar nenhuma palavra ele estendeu a mão e tocou o caixão três vezes depois soltou uma risada profunda ressoante que pareceu congelar o sangue dos que estavam ali voltou a montar no cavalo e desapareceu
na escuridão não se ouviu barulho de portões abrindo nem de cascos se afastando Ele simplesmente sumiu antes de desaparecer completamente um grito ensurdecedor rompeu o silêncio veio de lugar nenhum mas não havia dúvidas entre os presentes era o grito de Severino assim que o vaqueiro sumiu algumas velas reacenderam sozinhas como aquelas de aniversário que insistem em não apagar ninguém se moveu nenhuma palavra foi dita mas o medo e a perplexidade estavam estampados no rosto de todos a mãe de Severino agarrou o Rosário com força e começou a rezar em voz alta aos poucos os outros
se juntaram a ela enchendo o ar com preces em busca de consolo para uma noite que ficaria gravada para sempre na memória de todos nos dias seguintes a história percorreu todo o vilarejo entretanto com o passar do tempo C ainda assim minha avó nunc deix de contá-la ela Garantia sem hesitar que o vaqueiro que apare naquela noite não era outro senão o próprio capeta vind buar que Severo devia Ei P Obrigado porv clique no Sininho de notificações para Aler de todas as futuras narrações lanço vídeos novos todos os dias por aqui espero te ver nos
próximos agora na tela vou deixar outros dois bons vídeos que sei que irão gostar te vejo por lá