Nesse vídeo, eu vou te mostrar uma fórmula matemática criada há mais de 500 anos, que vai tornar muito fácil a missão de saber em quanto tempo o seu dinheiro investido vai dobrar de valor. Essa fórmula é conhecida como regra do 72. Eu vou dividir esse vídeo em duas partes.
Primeiro te explicar como é que funciona essa regra e depois eu vou pegar diferentes ativos que as pessoas costumam colocar no seu portfólio e mostrar quanto tempo levaria para dobrar de valor com base no histórico recente dos últimos 10 anos. E eu preciso fazer a ressalva de que o futuro pode não repetir o passado, né? a gente não sabe qual vai ser a trajetória futura dos investimentos.
Aliás, alguns até sabemos de maneira nominal, como veremos aqui mais à frente, mas não real porque não conhecemos a inflação futura. Bom, começando pela regra, tem um cara muito famoso que viveu mais ou menos na época do renascimento, em torno ali de 1500, chamado Luca Patioli. Ele ficou muito famoso por conta da criação daquele método contábil das partidas dobradas.
E aí, com uma contribuição muito menor, né, menos importante, ele também foi o cara que criou essa regra do 72. Ele escreveu lá em 1494 a chamada Suma de Aritmética, que é conhecido por ser o primeiro livro impresso de álgebra e o primeiro manual de contabilidade da história. E aí um trecho pouco conhecido, pouco divulgado, ele começa a fazer contas para ver em quanto tempo a riqueza de um país iria dobrar.
Ele chegou numa equação para isso e a fórmula resultante acabou conhecida como regra do 72, que é uma simplificação disto. E ela funciona de maneira muito simples. Você basicamente pega o número 72 e divide pela taxa de retorno de um ativo.
No caso, ele fazia com países, né? Então, se um país, por exemplo, crescia 10% ao ano, ele dividia 72 por 10% e chegava à conclusão de que em 7. 2 anos aquele país dobraria a sua riqueza.
Se a taxa fosse de 14%, 72 por 14, 5. 14 anos. Se fosse de 20% daria 3.
6 anos. Mas como toda boa regra, há exceções pro uso dessa conta quando a taxa de juros começa a ficar muito alta. Eu vou mostrar isso nesse vídeo também.
Um dos ativos teve um retorno tão alto ao longo dos últimos 10 anos que ele dá um bug na conta. Isso acontece porque essa regra do 72, ela dá uma linha do tempo razoavelmente precisa, porém aproximada, refletindo o fato de que ela é uma simplificação de uma equação logarítima bem mais complexa. Usando alguns exemplos.
Olha, se eu tivesse uma taxa de retorno de 5% ao ano, usando a regra do 72, eu chegaria à conclusão que o meu dinheiro iria dobrar em 14. 4 anos. Na verdade, seria em 14.
2. Então, veja que é ligeiramente diferente. Como a taxa de 15%, ela faz a conta em 4.
8 anos, sendo que o tempo é ligeiramente maior, né? daria alguma coisa como 5 anos. Então veja que ela é uma aproximação para que você possa ter de cabeça assim, poxa, tá pagando 15%, então em 5 anos meu dinheiro dobra, tá pagando 20%, então em mais ou menos 4 anos meu dinheiro dobra.
E essa é uma conta útil que mostra inclusive o poder desses juros através do tempo. E aí antes de entrar nos exemplos numéricos das classes de ativos, eu vou dar um exemplo aqui de dois investidores para mostrar como começar antes. É muito bom.
Chamei ambos aqui com nomes da Eliada, né? Eitor e Aquiles, né? Eliada, eitor é o domador de cavalos.
Aquiles e aquele dos rápidos pés. É assim que o Homero chama eles o tempo todo. Inclusive, o principal da Ilída não é o Aquiles, né?
Ele fica fora da obra durante uma boa parte dela. O Heitor é muito mais importante pra obra, inclusive termina com o funeral do Heitor. Mas enfim, dando exemplo, eu coloquei que o Heitor começou a investir R$ 300 por mês com uma taxa de retorno de 10% ao ano.
E ele fez isso durante um período de 30 anos. No final, Eitor acumulou R$ 108. 000.
Já o Aquiles, ele começou atrasado, ele entrou na trama depois, exatamente como na Ilida deixou passar 10 anos e falou: "Agora vou compensar. Ao invés de investir 300 cometor, vou investir 500". E ele fez isso durante 20 anos e no final ele acumulou R$ 120.
000. E a taxa de retorno foi exatamente a mesma, 10% ao ano. E eu pergunto, quem teve mais dinheiro no final acumulado?
Oitor que investiu 300 por 30 anos ou aqueles que investiu 500 por 20? Para quem já é macaco velho aqui no canal e conhece o poder dos juros compostos, logicamente vocês iam pegar o Heitor como resposta. Um Lego talvez pegasse o Aquiles que investiu mais mensalmente e mais em termos absolutos, né?
Deu 120 contra 108. Porém, quando a gente pega os juros compostos, a diferença ficou muito grande a favor do Eitor. Aquiles, ele acumulou alguma coisa próxima de 359.
000, como você pode ver aqui na tela, enquanto eitor acumulou quase R$ 619. 000, uma diferença substancial em torno aí de uns R$ 260. 000.
Tudo porque oitor começou 10 anos antes. Contudo, de nada adianta você investir desde muito cedo se você escolhe o ativo errado, que vai demorar muito tempo para dobrar o seu capital. Tem gente que investe durante uma vida toda na poupança e não chega a lugar algum.
Em termos nominais vai demorar para caramba. A taxa de retorno é muito baixa. Em termos reais tem inflação ainda.
E se a taxa de retorno é um juro composto para cima, né, a inflação é um juro composto para baixo da destruição monetária. Então escolher os ativos certos para compor sua carteira é muito importante. Pegando nesse caso da poupança, supondo que você consiga uma rentabilidade de 6% ao ano, vamos lembrar que a rentabilidade da poupança ela muda, né, de acordo com a CELIC.
Quando a CELIC tá acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 05% ao mês mais TR. A TR R no patamar da CIC alto como tá vai dar um número até relevante, alguma coisa em torno de 1% no ano. Mas para simplificar vamos pegar esse 05% ao mês, ou seja, a poupança vai ter um rendimento de 6% ao ano.
Só no aniversário dela que ela rende. Tem esse detalhe também. Fazendo a regra do 72, veja que levaríamos 12 anos para dobrar o capital caso a gente investisse na poupança.
E perceba que esse tempo vai passar de qualquer jeito, né? Só que você pode investir de maneira muito melhor ao montar uma carteira com ativos que vão ter muito mais potencial de multiplicação. Alguns inclusive com o mesmo nível de risco da poupança ou até menos quando a gente fala, por exemplo, de títulos públicos.
E eu vou começar o meu exemplo justamente citando os títulos públicos. Se você entrar lá no site do tesouro, você vai encontrar diversos tipos de títulos. Se eu não me engano, tem uns 40 títulos hoje com diferentes prazos de vencimento, diferentes indexadores, maneiras de pagar.
Alguns dão juros semestrais, alguns acumulam tudo para pagar no final, outros acumulam durante um certo período para pagar mensalmente, caso do renda mais, do educa mais. E aqui na simulação vou usar aqueles mais básicos, mais antigos. Então, por exemplo, pegando o tesouro Selic, nós temos dois hoje disponíveis, o 2028 e o 2031.
Eles vão render Seliciozinho de cabelo ali daquela taxa conhecida como nesse momento desáilo, mas pode ser ágil, ele pode estar ao par. Isso são detalhes de como funciona o Selic. E aí pegando a Selicual que tá em 14.
70, 75 e usando a regra do 72, a gente chegaria à conclusão de que o dinheiro iria dobrar em 4,88 anos caso a Selic se mantivesse constante até lá, o que não vai acontecer, uma vez que a cada 45 dias o COPOM se reúne e começa a ajustar a CELIC de acordo com a inflação do país, usando a Selicumário para controlar a nossa inflação, deixar o IPCA mais próximo da meta. Lembrando que nesse momento o nosso PCA, que em termos históricos está no patamar controlado ainda, já está acima do teto da meta. A meta desse ano é de 3%, com 1,5 pontos de tolerância para baixo ou para cima.
Para baixo a gente quase nunca usa. Última vez foi no governo Temer. Pois é, para quem não sabe, a gente teve uma inflação abaixo da meta.
Para cima, constantemente usamos e várias vezes estouramos. É o que está acontecendo agora, já que o IPCA nos últimos 12 meses tá no patamar de 5,53 no momento que eu gravo esse vídeo. E aí, se a gente não pode usar essa CELIC atual, né?
Vamos pegar a média da CELIC dos últimos 10 anos, a que eu tô considerando desde 2015 até o ano fechado de 2024. A média fica em 9,42% ao ano. Novamente usando a regra do 72, a gente chega à conclusão que o dinheiro iria dobrar em 7,64 anos.
Continuando a pegar títulos na plataforma, nós temos o tesouro pré-fixado. Vou pegar esse aqui que vence em 2032, ou seja, daqui a basicamente 7 anos. Perceba que com essa rentabilidade de 13,83, pela regra do 72, em 5.
02 anos, seu dinheiro iria dobrar. Como esse título vence em mais do que 5 anos, então veja que seu dinheiro iria mais do que dobrar até o seu vencimento. Inclusive, usando o simulador do site do tesouro, veja que investindo 10.
000 nesse título hoje, lá em 2032, eu teria o valor de mais ou menos R$ 24. 400. E aqui, nesse caso, eu tenho certeza do valor nominal que eu irei receber, até porque esses títulos pré-fixados t um preço final, né?
Eles têm que valer cada unidade deles R$ 1. 000 no seu vencimento. Porém, vamos lembrar que os pré-fixados carregam um nível de risco a mais quando a gente fala dos títulos públicos comparado com os pós-fixados indexados em inflação, porque eles não têm uma proteção contra a inflação.
O indexado em inflação já tem lá mais uma taxa. Então, se a inflação subir demais, ele também vai ter um rendimento mais alto. Os que acompanham a taxa CELIC também, de certa forma tem uma proteção, sobretudo enquanto a gente tem o Banco Central sério, porque a maneira ortodoxa de se combater a inflação é subindo a taxa selic.
Então, sua inflação está mais alta, a Seriic também fica mais alta para controlar a inflação e o seu dinheiro renderia mais. Agora, no pré-fixado isso não existe. Então, se a inflação porventura ficar muito alta, vamos lembrar que na época da pandemia ela chegou a bater 10%.
Na época do governo Dilma 2015, ela bateu também mais de 10%. Você teria um ganho nominal, uma vitória, mas é uma vitória de Pirro, né? Aquela vitória com sabor de derrota, igual quando o rei Pirro ganhou dos romanos, mas a um custo tão pesado que mais pareceu uma derrota, né?
Ele foi cumprimentado por um general e disse: "Mas uma vitória como essa, eu estarei perdido". E aí, já que falamos de inflação, vamos pegar aqui o exemplo do tesouro e PCA. Eu vou pegar os dois com maior prazo, que pagam tudo no final, que não tem juros semestrais, não acumulam para pagar aos poucos, que são tesouro e PCA+ 2040 e o Tesouro IPCA+ 2050.
Considerando apenas a taxa fixa, porque eu não sei o IPCA futuro também, na média do plano real fica em torno de 6%, né? Mas no futuro a gente não sabe. Somente com a taxa fixa o seu dinheiro iria dobrar em termos reais no IPCA mais 2040 em 10.
22 22 anos e no 2050 em 10. 37 anos. E aí repare como esses títulos vencem daqui a mais ou menos 15 e 25 anos, o seu dinheiro em termos reais mais do que iria dobrar.
E em termos nominais bem mais do que isso, né? A gente não sabe a inflação futura, mas tem certeza que haverá inflação. Afinal de contas, isso é permanente na moeda fiduciária.
Durante a pandemia, muitos políticos e presidentes de Banco Central pelo mundo falaram que ah, inflação é temporária. Não, nossa vida é temporária. A inflação é manda fudiciária é permanente, assim que ela funciona.
Só que aqui eu lembro de um ponto, né? Eu particularmente nunca conheço um investidor, alguém com conhecimento de mercado de verdade que segura um título desse até o vencimento. Geralmente o pessoal compra títulos mais longos assim para ter ganhos com marcação mercado, de modo que é possível que você consiga dobrar o seu dinheiro muito antes desse prazo que a gente tá vendo agora na regra do 72.
Pô, Bruno, como assim, né? explica rapidamente aí marcação mercado. Primeiro, faça ressalva de que marcação mercado é uma das partes mais complicadas na hora que você estuda renda fixa.
Lá no viver de renda é a parte que os alunos costumam ter mais dúvida, muito mais nessa parte do que na renda variável, por exemplo, porque na renda variável é oferta e demanda, né? Aqui há fórmulas matemáticas por trás do preço dos títulos. E aí explicando da maneira mais simples possível, já que eu não tenho muito tempo aqui, eu vou usar o exemplo do pré-fixado, porque como eu já disse, ele tem um preço final.
Cada unidade pré-fixada vai valer R$ 1. 000 no seu vencimento. Os indexados à inflação também tm o preço final, R$ 1.
000, mas atualizados pela inflação desde os anos 2000. Até agora uma unidade do título já custa muito mais do que isso, né? Custa uns 3.
000 e poucos. Quando vencer lá em 2040, 2050, a gente não tem ideia de qual vai ser o preço. Não em termos nominais, né?
Eu sei que em termos reais são R$ 1. 000, só que atualizado pela inflação. Mas enfim, pegando préfixado, aquele título que eu mostrei anteriormente tinha uma taxa de usuros de 13,83.
Eu vou arredondar para 14 para facilitar a conta. E aí, se eu sei que ele tem que valer R$ 1. 000 no seu vencimento e que ele tem uma taxa de uso de 14%, eu vou usar essa fórmula que está aqui na tela.
Eu vou dividir 1000 por 1 + 0 14 e esse denominador elevado a 7, porque são 7 anos de prazo de vencimento naquele título. Repare que aqui eu também simplifiquei o prazo, porque já não são 7 anos exatos, né? A fórmula em si é um pouco mais complicada do que isso.
E aí se eu faço essa divisão, vejo que eu chego no preço de mais ou menos R$ 399,64. Esse seria o preço do título hoje. De modo que submetida essa taxa de juros de 14%, em 7 anos ele daria R$ 1.
000. Agora, o que acontece se essa taxa de juros baixar, diminuir, porque, por exemplo, as condições do país melhoraram. Nossa dívida pública parou de crescer muito, o governo parou de gastar mais do que arrecada, fizemos uma outra reforma da previdência, fizemos outras reformas que melhoraram a condição estrutural do país, temos mais segurança jurídica, estamos atraindo mais investimento, etc.
E aí, por conta disso, como tá mais seguro em prestar dinheiro pro estado, a taxa caiu de 14 para, por exemplo, 10%. Isso de um dia pro outro, continua 7 anos de prazo. Eu faço novamente a conta agora, divido 1000 por, entre parênteses 1 + 0 10 elevado 7.
Na conta agora me mostra que o preço do título atualmente é de R$ 1513,16. Ou seja, nós tivemos um ganho na marcação mercado aqui nesse exemplo de 28. 4% porque os juros caíram.
Num exemplo hipotético, para alguém que tivesse comprado R$ 10. 000 R$ 1. 000 nesse título, essa pessoa teria o valor agora de uns R$ 12.
850. E a mesma coisa ocorre com títulos indexados à inflação, inclusive com muito mais força quando o prazo desses títulos é longo, né? Porque vamos lembrar que a parte que leva essa conta é o período temporal, são os anos.
E aí dando exemplo daquilo que já aconteceu há um tempo atrás, inclusive peguei parte disso, tem até vídeo aqui no canal mostrando, mas são vídeos bem antigos, né? lá na época do governo Dilma, quando a gente pega o IPCA mais 2035, que agora não tá mais disponível pra compra no site do tesouro, mas quem tem na carteira ainda pode vender normalmente você consegue olhar lá a taxa da venda no site. Em janeiro de 2016, a taxa desse título bateu 7.
88%. E aí, quem comprou nesse dia e vendeu lá em novembro de 2019, quando a taxa chegou em 2. 99, como você tá acompanhando os gráficos aqui na tela, essa pessoa pegou um título que saiu de R$ 648,36 para R$ 2054,9 num período de 3 anos.
De modo que ela teve um ganho de mais ou menos 216% com renda fixa, com título público. É, ganha o tipo de bolsa. Só que se tudo desse errado, ela poderia continuar carregando o título, porque no final ela vai receber aquilo que foi prometido, desde que não haja um colapso total do país, né?
Coisa que é pouco provável, nunca posso falar que é impossível, mas a probabilidade abaixa. E aí eu particularmente não peguei todo esse ganho. Eu vendi antes de 2019, mas consegui mais do que dobrar o dinheiro com esse título público.
Fiz a mesma coisa que algumas ações da minha carteira. Recentemente aconteceu com Mélios. No ano passado minha posição mais do que dobrou, porque o Bitcoin mais do que dobrou de preço.
No ano retrasado a mesma coisa. E eu sei que essa parte de marcação mercado e no geral até na parte de rend parecer confuso para muita gente. E justamente por isso eu vou lembrar de alte na segunda que vem, daqui a pouquíssimos dias e que você ainda pode participar.
Quem me acompanha aqui já conhece o Viv de Renda, tá indo paraa sua 31ª turma. É um curso corado sucesso. Eu não conheço um que é mais longevo do que o Viv de Renda.
Eu comecei lá em 2017, já estamos próximo dos 50. 000 alunos. E aí um grande concorrente que eu tinha era o meu sócio, Thiago Negro.
Digo tinha porque agora a gente é sócio, né? Ele tinha um dormiu a milhão, fez umas 20 e poucas turmas, mais de 100. 000 1000 alunos.
Individualmente, ele foi a pessoa que teve mais alunos de educação financeira no Brasil. Em conjunto, ninguém tem mais alunos que o Grupo Primo. E a gente não tinha feito até agora um lançamento junto e resolvemos fundir a oferta.
De modo que exclusivamente nessa turma do VV de Renda você vai levar não só ao Viv de renda, como também o do meu milhão, mas a Finclass, acesso a carteiras recomendadas e outros 13 produtos do grupo Primo, inclusive com bônus para quem tiver entre os 200 primeiros, recebe os nossos três livros autografados em casa e entre os 100 primeiros com evento presencial aqui na nossa sede. E tudo isso por uma condição mega especial, porque quando você adquire um acesso, você recebe outro para dar de presente para quem você quiser. Eu repito que a gente nunca fez isso antes.
Não sei quando voltaremos a fazer, mas disparada é a melhor condição que você terá para adquirir esse pacote de educação financeira e parar de ser eligo e entender como é que se investe verdade, de modo que você tenha mais chance de proteger, que essa é a primeira coisa que você tem que fazer, e multiplicar o seu patrimônio ao longo do tempo, até que um dia você possa efetivamente viver de renda. Então, para quem quiser as informações todas da oferta, inclusive preço, link aqui na descrição. Lembrando, segunda-feira que vem abrimos 8 horas da manhã para quem está na lista, para quem não tá abre mais tarde.
Então, para ficar entre os primeiros, tem que estar na lista. Continuando aqui com essa questão de dobrar o capital, agora vamos pra renda variável. e investindo em ações no Brasil.
Bom, cada um vai ter uma carteira, boa parte das carteiras não ganhovespa, né? Apesar de muita gente falar, pô, é um índice ruim, não reflete economia real, muito concentrada em empresa de commodity, né? Pô, Vale tem um peso gigante, Petrobras também, aí depois vem os grandes bancos.
Então, todo mundo critica o Ibovespa, mas você pega fundos, 90% perdem pro Ibovespa ao longo do tempo. E isso se reflete também nos investidores individuais, até porque a grande maioria compra na alta, vende na baixa e vai embora da bolsa, né? Então, perde, nunca mais recupera, pelo menos não com ações.
Ou seja, para fazer a conta, eu vou utilizar a rentabilidade do Ibovespa, vou pegar os últimos 10 anos. Bron, por que que não pega um prazo mais longo? Porque as condições do Brasil ficam muito mais diferentes, né?
Até em termos demográficos. A gente era um país jovem que tá ficando velho e, infelizmente, antes de ficar rico. Então, por isso que eu tô usando 10 anos em tudo, até porque quando chegar no Bitcoin, ele não tem muito mais do que 10 anos.
E os primeiros anos dele também foram de sair de zero para 1 centavo. Isso é uma multiplicação infinita de preço. Mas continuando aqui, a rentabilidade média do Ibovespa nos últimos 10 anos ficou em 9.
5%. Isso eu peguei desde 2015 até 2024 fechado. Algo muito próximo daqu média, como a gente viu anteriormente, de forma que com esse retorno, pela regra do 72, você iria multiplicar o seu capital dobrando ele em 7,57 anos.
Pois se eu investi em FIS, novamente cada um vai ter uma carteira, mas utilizando IFIX, o retorno dos últimos 10 anos foi de 8. 74 e o tempo necessário seria de 8,23 anos. Tá?
Mas e se eu investisse no exterior? Nesse caso eu vou usar o SNP em reais, né? Então o SNP ele subiu mais ou menos os últimos 10 anos, alguma coisa em torno de 10% ao ano.
Mas também tivemos parte do retorno através da valorização do dólar, ou seja, do câmbio. De modo que a rentabilidade em reais ficou na média em 21. 99% 99% ao ano, o que, pela regra do 72 mostra que você iria dobrar o seu capital em mais ou menos 3.
3 anos. Inclusive, de cabeça, eu sempre faço essa conta, né? 20% de rentabilidade, seu capital dobra a cada mais ou menos 4 anos.
E aí, com base nesse histórico recente e que pensando em termos tecnológicos, eu acho que não vai mudar tanto assim, né? Porque a vanguarda da tecnologia tá acontecendo lá nos Estados Unidos, na China, não é aqui no Brasil. E aí, se você pensa que asiados estão dobrando de capacidade intervalos entre 4 e 6 meses, o que acontece com uma economia que tá à frente desse processo?
contra uma economia que tá baseada em commodities. Acho que a boca de jacarela tende a abrir, de modo que fica claro que você tem também que diversificar o seu patrimônio pensando em termos internacionais, preferencialmente utilizando países que sejam melhores em termos tecnológicos, institucionais, demográficos, porque demografia pode ser um grande peso para um país. Vide, por exemplo, o Japão.
A cada dois anos, o Japão perde mais ou menos 1 milhão de habitantes. E aí uma cidade tem uma certa infraestrutura cujo custo é dividido pelas pessoas, né? Se você tem cada vez menos gente numa cultura mais fechada, onde é mais difícil você ter imigração, a coisa pode começar a ficar complicada.
E eu também gosto de olhar geografia. E aí somando isso tudo, eu olho para Estados Unidos e falo: "Cara, eles têm os problemas deles, mas boa parte do mundo também tem vários problemas, de modo que parte do meu dinheiro fica por lá". E uma outra parte que eu uso para diversificar também fica em Bitcoin.
Pô, como é que foi o rendimento do Bitcoin nos últimos 10 anos? Quando a gente pega em real, o Bitcoin ele rendeu impressionantes 91. 3% ao ano nos últimos 10 anos com muitos solavancos.
Teve ano que subiu 300%, teve ano que caiu 80. No entanto, nessa média, ele até buga a conta, porque quando a gente usa a regra do 72, ela diria pra gente que o capital vai dobrar a cada mais ou menos 9 meses. Mas a gente vê, obviamente, que a regra tá errada, né?
Porque se a rentabilidade média é de 91. 3% ao ano, como é que o capital vai dobrar em menos de um ano? Aqui tá o limite da conta.
O Bitcoin levou a fórmula ao extremo. Então, fazendo uma conta normal, a gente chegaria ao fato de que o teu capital vai dobrar em mais ou menos 13 meses quando você pega o histórico do Bitcoin. No entanto, como eu já citei lá no começo do vídeo e volto a repetir agora, tudo que eu falei aqui é baseado no passado e o valor dos ativos está no futuro.
Quando você pega uma empresa, é essa conta, né? Você tem todo o histórico dela para analisar, mas o valor é o quê? Ela pode gerar de fluxo de caixa daqui até o futuro trazida valor presente.
E nisso você usa uma taxa de desconto, porque dinheiro tem valor no tempo. E como Bitcoin tá ficando muito grande, eu tendo a achar que é improvável, não posso falar que é impossível, que ele continue mantendo uma média de rentabilidade tão alta. No entanto, eu posso ter errado, até porque no ano passado mais do que dobrou de valor, no ano retrasado mais do que dobrou também.
Ou seja, são dois anos muito recentes que trouxeram essa média para cima. Por isso que na minha opinião, todos deveriam ter Bitcoin na carteira. Ah, mas eu sou conservador, então bota 1%.
Até porque tendo exposição você começa a aprender mais sobre como funciona. E para quem já fez isso lá atrás, a recompensa foi bem interessante. Bom, para resumir tudo que eu disse aqui, tem essa tabela aqui na tela com a conta feita para cada um dos ativos que eu coloquei aqui no vídeo.
Lógico que daria para falar de trocentas outras coisas, mas eu imagino que o pessoal que acompanha aqui o canal tenha pelo menos um pouco desses ativos na carteira, né? Senão agora já tenha se exposto em algum momento. E apenas adiantando uma dúvida que pode surgir, alguns podem considerar: "Poxa, mas os últimos 10 anos foram tão diferentes, né?
Aqui no Brasil a gente teve impeachment. Nós tivemos a pandemia acontecendo no mundo, guerras. E sim, podemos falar que nós tivemos vários acontecimentos relevantes, mas o ponto é, procura alguma época na história que não tinha alguma guerra acontecendo.
O ser humano tá sempre se matando de algum jeito. Eu te desafio encontrar um momento de paz. Ah, mas você pega antes da invasão da Rússia e Ucrânia, tinha um monte de conflito acontecendo pelo mundo.
Não no mundo ocidental, mas em outras partes a gente se matando igual. Pô, mas aqui no Brasil questão de impeachment, etc. , cara, volta mais tempo.
Os Estados Unidos são uma república desde o seu nascer. E aqui no Brasil já foi império, depois virou República da Espada, aí depois veio a República Velha, aí veio o Vargas, virou ditadura, aí depois voltou um tempo com a redemocratização. Novamente teve o período militar durante 25 anos, aí voltou com eleições indiretas, é só com o color que a gente volta novamente para esse período e desde então que a gente pega expresidentes, considerando que o color agora foi condenado também, então seria preso.
Nós já tivemos três presidentes presos, Color, Temer e o Lula. Talvez venhamos até um quarto. Então a situação do mundo é essa mesmo, ela vai est sempre com um monte de coisa acontecendo.
E não acho que no futuro vai ser muito diferente do que a gente viu ao longo dos últimos 10 anos, até porque tem um complicador a mais agora a gente olha em relação ao passado, que é avanço tecnológico, que é disrupção. Então, justamente por isso que eu peguei esse histórico. E é isso, pessoal.
Eu fico por aqui. Um grande abraço e até a próxima.