PIORES DOCES PORTUGUESES

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Dário Guerreiro
BILHETES PARA 'PEQUENO PROBLEMA' 🔥🙂🔥 ➞ https://kilt.pt/dario-guerreiro-pequeno-problema/ PATREO...
Video Transcript:
Pois é. Aqui estou eu a tentar vender bilhetes  para um espetáculo com este cartaz depois dos incêndios das últimas semanas. Emoji do palhacinho.
Pequeno Problema regressa já no dia 4 de outubro em Pombal. Será que dia 4 é amanhã? Eu espero que tenha conseguido lançar este vídeo a tempo.
De qualquer das formas, Pombal amanhã. Em princípio, Pombal amanhã, bora! Depois, dia 18 de outubro, Alpedrinha, no Fundão.
Dia 19, Alverca. Dia 26, Cartaxo. Isto em outubro.
Em novembro, dia 8, Torres Vedras e dia 9, Porto. Dia 20, Évora e dia 21, Coimbra. E dia 30, Caldas da Rainha que, como vocês podem ver, é uma cidade que me diz muito.
A tour termina para todo sempre em Portimão no dia 6 de dezembro. Estas são mesmo as últimas oportunidades que terão para ver este espetáculo ao vivo, um investimento que, em termos de custo / benefício, é muito melhor que o SIRESP. Bilhetes para todas as datas, como sempre, aqui em baixo e agora sim, segue o Ordinário.
O ano passado fiz um Ordinário sobre aqueles que seriam, consensualmente, os pratos da gastronomia portuguesa menos apreciados pelo maior número de pessoas. E incrivelmente esse Ordinário gerou bastante polémica porque, pelos vistos, poucas afrontas são tão graves para o tuga do que desdenhar os pratos que a sua bendita mãezinha fazia enquanto se abala aos pilares da identidade gastronómica lusitana. É uma coisa que não se faz e eu aprendi com os erres por isso agora segue a lista das 10 piores sobremesas / / bolos / doces portugueses no geral.
Em 10º lugar temos uma situação que é. . .
Aletria. Trata-se claramente de um Frankenstein gastronómico. Isto é a história de um nortenho qualquer que estava bêbado e que já tinha fumado uma broca do tamanho dos Clérigos e que às 3 da manhã deu-lhe a maior larica da história e estava com apetites de arroz doce.
Incrivelmente, o facto de ter aberto o armário e em vez de arroz carolino só ter encontrado esparguete, não o demoveu. Fez a receita na mesma e assim nasceu a aletria. Podia ser uma bonita lição de resiliência?
Podia, sim senhor. Mas também podia ser uma lição de humildade porque vocês do norte, que são os puristas da bifana "Ai, isso que vocês fazem em baixo não é bifanas é febra no pão" Mas depois vão fazer arroz doce com massa, isso já não vos faz confusão! Vocês, que fazem um escândalo porque a gente no Algarve e no Alentejo faz a cabidela com batatas em vez de ser com arroz, têm a audácia de substituir o arroz de um dos maiores ícones da doçaria nacional por esparguete fininho!
Pois é, a malta do norte também tem telhados de vidro. E até podemos ir buscar o vosso raciocínio das bifanas. Tudo bem que tenham inventado o termo aletria para não chamar esparguete doce ao arroz doce de esparguete, ok.
Mas não podem agora dizer que a gente não devia chamar bifanas às nossas bifanas porque bifana é claramente nome de sande de bife. E as bifanas do norte, apesar de deliciosas e altamente bem condimentadas, têm o corte de carne igual ao strogonoff, é que é mesmo assim. Mais depressa tinham vocês que chamar às vossas bifanas strogoffanas do que a gente deixar de usar o termo bifanas para as nossas sandes de bife de porco.
Enfim, foi um pequeno parênteses aqui com as nomenclaturas das bifanas, mas o que importa reter é que a aletria foi um erro gastronómico e que se me quiserem agredir pessoalmente, comprem bilhetes para o dia 9 de novembro que eu vou estar no Porto, cidade onde tenciono degustar, entre outras coisas, bifanas bem condimentadas e uma travessa de aletria. Porque é sou um hipócrita e aletria não é assim tão mau. Em 9º lugar temos, mais do que uma sobremesa, um conceito que abrange várias sobremesas, mas com um denominador comum.
Ele é mousse de maracujá, mas também pode ser o cheesecake de maracujá. O problema não é nem a mousse nem o cheesecake nem outra coisa qualquer. Como é óbvio, é o maracujá.
"Ah, mas o maracujá é uma fruta não é um doce. . .
" Eu sei que o maracujá é uma fruta docinha, só que foi concebida para castigar a humanidade de forma maquiavélica com aquelas pevides que parecem moedas de 5 cêntimos no tamanho, no aspeto e no sabor. Aquilo não é pevide, é caroço. E o caroço não é para comer.
Até a melancia tem pevides mais pequenas e nós quando estamos a comer ou a usar melancia para uma receita tiramos a porra das pevides. Quer dizer, nós que não somos psicopatas. Mas por algum motivo toda a gente decidiu consensualmente deixar as pevides do maracujá em tudo o que seja receita porque aparentemente é fixe mastigar brita.
Eu não posso estar num restaurante a separar à mesa as pevides da mousse de maracujá, isso era o trabalho do cozinheiro. Portanto, quando o empregado de mesa começa a listar-me as sobremesas que tem, se tem alguma com maracujá é maracu-não, obrigado. "Ai mas é bué bom!
" É mais ou menos, calma. Não é nojento, mas o que não falta para aí são doces melhores e que não põem é a minha boca a fazer de almofariz. Em 8º lugar temos o molotov.
Temos que ser honestos, quando chega a altura de escolher uma sobremesa no restaurante não é a primeira escolha de ninguém. A menos que se trate de gente que não tenha a certidão de antecedentes criminais limpa. Para já, temos que desconfiar quando uma sobremesa partilha o nome com uma arma de arremesso utilizada por guerrilhas urbanas.
Tal como o cocktail molotov é uma bebida que não se bebe, a sobremesa molotov é uma comida que não se come, já que, em termos de consistência, é como se estivéssemos a ingerir algodão doce à colher. E ninguém pode dizer que visualmente o molotov é bonito: duas colheradas naquilo e parece que tens no prato 200 gramas de banhas que tiraram de uma lipoaspiração. Sim, eu sou um esquisitinho da merda.
Ainda agora estava a queixar-me das pevides  do maracujá serem muito rijas e agora estou a queixar-me do molotov ser muito mole só que o molotov é um mole flácido, é um mole que morre na boca. Não é mole tipo pudim, que tem a sua dignidade. E os pudins caseiros até côdea têm!
A única forma de eu aceitar comer molotov é se me oferecerem porque é um roubo pagar por uma sobremesa cuja composição é 97% ar. E se o molotov é uma sobremesa feita com ar e claras de ovo, portanto, proteína, certamente que é recomendado pelos nutricionistas e se é uma sobremesa recomendada por nutricionistas então eu já não quero! Um nutricionista recomendar sobremesas é como a TVI recomendar programas de humor.
Já sabes que vai ser uma merda. É inconcebível que numa sociedade civilizada se continue de forma tão primitiva a maldizer a figura da sogra. Digo eu, que sempre fui mais apreciado pelas sogras que fui tando do que pelas ingratas das suas filhas.
As sogras dão-nos o que a gente precisa de comer, seja do ponto de vista alimentício, seja do outro. E é sobretudo por isso que as sogras não merecem a má fama que têm e muito menos que haja um bolo, que é um ícone da doçaria nacional, carregado da açúcar e canela e do comprimento de  um remo que figurativamente se compara ao tamanho da das suas línguas. Ter língua comprida e ser-se regateiro é uma característica de gente de mau caráter, não de sogras em específico.
Tal como há muita sogra que não é regateira, também há muita mulher regateira que não tem genros nem noras. Este bolo é o arquétipo perfeito da misoginia. O nome certamente foi inventado por um homem e a receita certamente foi inventada por uma mulher, porque é uma merda.
Estou a brincar. Sim, a língua de sogra podia ser apenas um bolo com tendência para ficar seco e embolar na boca quando consumido no final do dia em que foi fabricado; podia ser apenas uma guilt trip de calorias, que aquele meio metro e meio quilo do bolo chega a ser maior do que janeiro, mas para além de ser tudo isso, também é bullying injusto. Por que não rebaptizar este bolo "língua de ex" ou "desplante de traidora" ou "punhal que me cravaste"?
Tudo nomes que achincalham com justiça retroativa as pessoas que realmente nos magoaram. Ou para não ser uma mudança fonética tão brusca "língua de sobra", já que aquilo é literalmente língua de sobra. E depois ainda há a situação constrangedora de que quando eu como uma língua de sogra a língua de sogra toca na minha língua, uma vez que é assim que funciona o sistema digestivo.
Ora, conceptualmente, não é fixe ter a língua da sogra a tocar na minha. É um linguado do imaginário proibido. É exatamente o mesmo dilema moral que eu tenho com o prato língua de vaca e é por isso que eu renuncio a língua de sogra com toda a convicção.
Em 6º lugar temos um clickbait da pastelaria, um jajão das sobremesas, uma desilusão para os gulosos. Trata-se de uma tarte com um aspecto tão maravilhoso que fabrica instantaneamente uma expectativa cujo sabor jamais consegue cumprir. Poucas vezes o paladar se sente tão traído como aquelas em que se põe à boca uma garfada de um húmido bolo de chocolate e afinal é tarte de alfarroba.
Só gostam dessa farsa as pessoas que olham para uma sobremesa a sério e a primeira coisa que pensam é "hmmm deve ser enjoativo" A tarte de alfarroba é o doce das pessoas que não gostam de doces e se não gostam de doces, não deviam ter direito a sobremesas, porra! Peçam o vosso café sem açúcar e resumam-se ao amargor do vosso palato. E se por acaso a minha sobremesa vier com duas colheres eu esfrego a outra na picha para garantir que tu ao menos sentes um gostinho salgado!
Quer na mesa, quer na cama, enjoativo não é adjetivo. Ok, este é um problema que os portugueses de outras regiões só têm quando estão cá no sul, mas o trauma é real e está nos olhos de qualquer algarvio que um dia já foi criança. A alfarroba e as receitas que ela integra são típicas do Algarve e têm a sua história e o seu valor, sim senhor.
Mas enquanto algarvio eu sinto que devo um pedido de desculpas a todas as pessoas que não são de cá e que já foram vítimas desta burla gastronómica, sobretudo as crianças e os estrangeiros. Very sorry. Before you eat, ask if it is carob.
If it is carob don't eat, porra. É que parece mesmo chocolate, aquela porra. A alfarroba é a rainha do disfarce, mestre em ilusão de ótica.
Sim, se a tarte da alfarroba é um travesti da gastronomia, então podem cancelar-me à vontade que eu sou um comensal transfóbico. Em 5º lugar temos mais um trauma meu. E, caso ainda não tenham reparado, é basicamente para isto que serve o Ordinário.
É que existe uma abóbora muito mais assustadora do que aquelas nas quais se esculpem horrorosos rostos por ocasião do Halloween. Uma abóbora desconhecida de muita gente e por isso raramente encontrada à venda  nas superfícies comerciais. Mas esse desprezo popular e comercial é totalmente merecido!
Trata-se de uma abóbora que é verde por fora, mesmo quando está madura, mas que é branca por dentro, mesmo quando não tem bolor. Uma abóbora que parece uma melancia mas que sabe a melancolia. A infame abóbora de gila.
Diz a Wikipédia: Em Portugal e no Brasil, especialmente na região sul [cá está], sua polpa cozida é utilizada para fazer o doce de gila. Este doce fica em fios de cor branca e é utilizado em inúmeras receitas  tradicionais ou conventuais. " Receitas essas que recordo com profunda mágoa e asco.
Pastéis de gila, tarte de gila, bolos com recheio de gila. . .
Até já vi receitas de toucinho do céu com gila! Como se o toucinho do céu tivesse feito mal a alguém. É que a descrição "fios de cor branca" abre logo o apetite a qualquer um.
Felizmente o nosso paladar foi desenvolvendo padrões e essa tendência perdeu força com o passar dos anos. Hoje em dia só algumas bruxa. .
. senhoras de idade é que ainda fazem coisas com gilas e esperemos que essa falta de interesse se mantenha por muitos e bons anos. Por agora acho que estamos seguros.
A menos que apareça para aí algum influencer. . .
ou comediante. . .
a falar disto nas redes sociais. . .
e as pessoas achem. . .
que a gila é é saudável e queiram recuperar. . .
Enfim, esqueçam o que eu disse. Em 4º lugar temos um doce muito peculiar. Este é um doce natalício típico do Minho que tem a particularidade de ter um sabor em consonância com o seu aspeto.
O problema é que o aspeto não é lá grande coisa. É uma espécie de um alguidar de. .
. parece feijoada desfeita e leva pão e nozes e amêndoas e pinhões. .
. São os mexidos. Ou formigos.
Exato, o nome também não ajuda, uma pessoa não ouve "Ei, olha, queres comer uns formigos? " e fica imediatamente a salivar. A receita é simples: faz-se uma litrada de chá de limão, joga-se lá para dentro uns pedaços de pão, açúcar, mel, dois quilos de frutos secos e reza-se.
É tipo uma açorda, mas doce e má. E para não dizerem que eu estou a ser injusto, até fui procurar vídeos de youtubers cozinheiros. Aqui estão os formigos do senhor José Teixeira do  canal Com Gosto: (.
. . ) mas estes são os da minha preferência.
Então dispomos os nossos mexidos numa travessa Hmmmmmm que apetitoso. "Ah mas isso é a receita de uma pessoa, de certeza que há outros com melhor aspeto. .
. " Então vamos ver os formigos da senhora Adelaide Marinheiro do canal Faztáfood: (. .
. ) vamos servir e depois de frio polvilhamos com canela. Hein?
Tão bom, hein. Parece uma prank. Parece uma daquelas mistelas que youtubers teriam que comer se perdessem num vídeo de desafios do Dark Frame em 2015.
E a culpa não é dos canais. De certeza que são excelentes cozinheiros e pasteleiros, não conseguem a fazer milagres com uma receita que faz aquelas comidas de rua na Índia parecerem o menu de degustação do Belcanto. Já falei da alfarroba, já falei da gila e agora estou prestes a cumprir a trilogia de blasfémias da doçaria da minha região.
Para coroar a santíssima trindade da doaria medíocre algarvia segue aquele que é talvez, a par do Dom Rodrigo, o maior ícone doceiro do Barlavento, o os bolinhos de doce fino. Calma, as senhoras que os fazem são muito simpáticas, muito habilidosas, são umas avós que é gostava de ter, mas isto não é sobre elas, é sobre o produto final que, se formos honestos connosco próprios, não é assim tão bom como querem decretar. O problema não é o recheio, porque fios de ovos — e posso afirmar com toda a segurança — é bom.
O problema é essa plasticina alimentar de amêndoa chamada massapão. Não é agradável. E eu até estava numa de dar outra oportunidade ao doce fino, fazer as pazes com a tradição gastronómica da minha terra.
. . Há muito tempo que eu não como, portanto se calhar não é assim tão mau como eu me lembro, pensei eu.
De maneiras que há bocado fui a uma conceituada pastelaria e nem doce fino tinham à venda. Vejam só a saída que aquilo tem. E eu perguntei: então mas que jeito não terem doce fino aqui?
E diz a moça: ah, não se vende. Trabalho aqui há 3 anos e você foi a primeira pessoa a perguntar. Não tinham doce fino, mas o que é que eles tinham?
Tinham uma jesuíta de gila que inclusive vou provar agora. Hm. Não é assim tão mau, também não é bom, mas é melhor que o doce fino, por isso a lista até está certa.
E depois temos que reconhecer que o doce fino parou no tempo, está estagnado. Sempre as mesmas figurinhas. A pêra, o coelho, o peixinho.
. . Porra, não há um doce fino de um emoji?
Doce fino do Cristiano Ronaldo? Um par de mamas? O emblema da Tesla?
Ou então uma coisa mais regional. Se isto é um produto 100% algarvio, façam-se figurinhas típicas do Algarve. Um incêndio na Serra da Fóia.
Uma barragem vazia. Um bebé a nascer numa ambulância. .
. Bolo rei. E chegámos ao fim da lista com um primeiro lugar merecido.
Trata-se de algo que já foi mencionado neste canal, no vídeo das melhores tradições portuguesas, é típico de Aveiro, mas calma que obviamente não são os ovos moles. Aliás, para mim é um mistério como é que Aveiro nos dá um dos melhores doces do país e ao mesmo tempo nos dá também as cavacas. Quem conhece cavacas, concorda.
Quem não conhece, vai passar a concordar porque isto não é um bolo, é uma aberração da natureza. Para começar, o nome não é apelativo. Para mim, que tenho uma imaginação doentia, é muito complicado ouvir a frase "vamos comer a cavaca" e não pensar imediatamente na ex primeira-dama Maria Cavaco Silva.
Peço desculpa, não é um pensamento que me orgulhe, mas ficar com ele só para mim também não é saudável. Depois há a consistência da cavaca. Aquilo é seco, é rijo, é desagradável de ter na boca, portanto, sim, o nome pode não ser apelativo, mas ao menos corresponde na perfeição à aquilo que a cavaca é.
Se se chamassem, por exemplo, beijinhos de Santa Joana, iriam gerar uma grande expectativa que depois não iria ser cumprida nem em termos de sabor, nem em termos de aparência. E por falar em aparência, as cavacas têm a forma de tigela, que é só o pior corte de cabelo da história da humanidade. Eu só aceito que um bolo tenha forma de tigela se for com a intenção de lhe botar um delicioso creme ou recheio.
Tudo na cavaca é mau: o nome, o aspecto, o sabor e os aveirenses sabem perfeitamente. É por isso que todos os anos, nas festas de São Gonçalinho, pegam nas cavacas e atiram-nas do cimo da igreja cá para baixo para as pessoas as apanharem. Não me venham cá com merdas que se o principal uso que se dá a um bolo é jogá-lo pela janela fora, então o bolo não pode ser bom, ponto final.
O bolo foi propositadamente concebido para ser uma merda. Vocês estão a perceber a gravidade da situação? Os pasteleiros de Aveiro gastam farinha, ovos, açúcar, mão de obra, luz e gás a fazer comida para jogar fora!
"Ah, mas apanham as cavacas para comer? " Não! Aquilo é tão duro que aleija!
Há quem tenha ido parar ao hospital com o sobrolho aberto por arremesso de cavaca! A pior coisa que um alimento deveria provocar era uma congestão ou diabetes, não um traumatismo craniano. Eu já disse que gostava muito de um dia ir ao São Gonçalinho mas em termos da cavaca em si, há que reconhecer que se trata de um escândalo tão grave como muitos de vocês não estarem subscritos ao meu Patreon, onde eu ponho lá conteúdos de teor gastronómico e não só: Que é uma coisa também muito tuga, que é estarmos na fila para entrar numa inauguração.
Há um senhor também ali muito feliz atrás que parece uma espécie de um sobrinho do César Mourão. . .
Era isso que eu ia dizer! Onde é que vai parar este cabelo do peito aqui? Olha lá.
. . Olha lá para onde é que ele vai?
Jesus. É obra pá. Uma superfície como esta.
. . É que eu não consigo olhar para outra coisa.
Agora que tu mencionaste isso, não consigo ouvi-lo! Ya, ya. .
. É irrelevante também o que ele está a dizer. — Sim.
. . — Está a falar de postos de trabalho e de politiquices.
. . Absolutamente essencial, não tenho dúvidas nenhumas.
. . Não pode.
Espera, espera, espera, espera, não, não, não, não, não, não, não, não. . .
Subscrevam o meu Patreon em patreon. com/darioguerreiro por apenas 2 € por mês. Venham assistir ao Pequeno Problema.
Amanhã Pombal, se eu conseguir lançar este vídeo a tempo. As datas são estas, os links estão todos aqui em baixo. Obrigado por terem visto o Ordinário e adézinhe.
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