EBD | LIÇÃO 08 | UMA LIÇÃO DE HUMILDADE | FABIO SEGANTIN | CPAD

Ei, me fala uma coisa. Será que na época bíblica todos os anfitriões da casa tinha que lavar os pés dos seus convidados? Afinal de contas, porque Cristo lava os pés dos seus discípulos justamente na festa da Páscoa?

Essas e outras questões serão respondidas nesta videoaula, então não percam. A paz, queridos. Que bom estarmos aqui novamente no nosso programa semanal da Escola Bíblica Dominical para darmos sequência à nossa série de estudos bíblicos baseado no Evangelho de João.

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Será que isso era contemporâneo da época de Jesus? Será que realmente Jesus fez isso porque ele era o dono da festa? Ou tem algo secreto, algo subliminar ou algo oculto que não nos contaram?

É justamente isso que nós vamos dar uma olhadinha. E basicamente você precisa ler todo o capítulo 13 do Evangelho de João, porque aqui mora um grande segredo pra nossa experiência espiritual. Se nós quisermos ter uma peregrinação parecida com a do Cristo, o capítulo 13 é um capítulo chave para nós entendermos o que é o reino, como o reino ele se desenvolve e qual é o meu, o teu, o nosso papel dentro do reino de Deus.

Então, lição de número oito, que tem como título uma lição de humildade. Tópico primeiro, uma história real sobre humildade. Ponto um, os lavapés.

Aqui você precisa anotar três coisas. Primeiro, primeira coisa que você precisa anotar está no verso um. Olha o que diz João, capítulo 13 verso 1.

Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus, olha o verbo aqui, ó, sabendo Jesus, o verbo saber. Sabendo Jesus que era chegada a sua hora, ou seja, ele tinha consciência que o momento da cruz chegou. Ele tinha consciência.

Ele tinha ele tinha entendimento, era um autoconhecimento. Aqui você precisa saber de três coisas fundamentais. Primeiro, Jesus sabia que estava próximo à sua morte.

Ele tinha consciência disso. A segunda coisa que você precisa entender que ele tinha consciência não só da sua morte, mas ele tinha consciência de tudo. De tudo o quê, Fábio.

Vamos continuar lendo o verso primeiro. Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Ou seja, Jesus tinha plena consciência de onde saiu, o que estava fazendo e para onde estava indo.

O processo dele era um processo consciente. Por isso que o lavar os pés surgiu de um ato consciente, de alguém que sabia de onde estava vindo. Ele tinha consciência porque ele estava ali.

Ele tinha consciência para onde ele estava vindo. Ter essa aut essa auto, é, esse autoconhecimento faz toda a diferença na nossa peregrinação aqui neste mundo. E aí, continuando no ponto dois, ah, outra coisa que você precisa saber aqui, no ponto um do lava pés, a terceira coisa é que eles estavam num jantar à noite e esse jantar acontecia uma vez por ano.

Por quê? Porque era Páscoa. Só para efeito de curiosidade, João, olha o que diz capítulo 13 verso 1.

Ora, antes da festa da Páscoa. Mas se você ler o Evangelho de Lucas, por exemplo, os Evangelhos sinóticos, os evangelhos sinóticos vão dizer outra coisa. Eles vão dizer que já era a Páscoa.

João diz que era antes da Páscoa. É simples resolver esse problema. Não tem nenhum erro na Bíblia Sagrada.

João está falando na festa, na sua totalidade, por a festa da Páscoa, a festa de PAR. Ali eu já me esquecendo de convidar vocês para participar da minha comunidade, aonde eu estou aprofundando os conceitos bíblicos e teológicos. A minha comunidade é algo fantástico.

É uma comunidade que eu criei com muito carinho, com muito amor para pessoas. Eu só aceito pessoas que querem mergulhar um pouco mais nas Sagradas Escrituras. Você sente que a sua interpretação tem hora que trava, tem hora que ela não deslancha, tem hora que falta alguma coisa?

Então eu convido vocês para participarem da minha comunidade, da minha escola Bíblia sem mistério. Você já me conhece que a maneira que eu interpreto a Bíblia é de forma simples, clara e objetiva. Então não perca mais tempo.

Vou deixar o link aqui embaixo. Venha participar hoje mesmo. Venha se juntar comigo e com outras pessoas que estamos estudando a Bíblia toda semana nessa comunidade.

Então não perca essa oportunidade, tá bom? Então, olha que interessante, João está falando sobre a festa da Páscoa, mas na sua totalidade, porque a festa da Páscoa durava sete dias. Por isso que ele diz, antes da festa da Páscoa, ele está falando sobre a festa principal, o dia realmente aonde era realizado a festa da Páscoa.

Os outros Evangelhos vai dizer diferente. Ele vai dizer propriamente no dia que a Páscoa estava acontecendo, o dia do seder realmente o dia realmente não que antecedia a Páscoa, mas o dia realmente propriamente dito. É simples assim.

Ou seja, então eles estavam num jantar noturno e nesse jantar noturno, o anfitrião dava esse jantar uma vez por ano. E muitas pessoas vão acreditar que se eu convido vocês para vir até a minha casa, eu colocaria uma bacia na minha porta, eu colocaria um banco. Cada um que achegasse dentro da minha casa, na minha festa, eu com uma toalha, com uma bacia abaixaria, lavaria os seus pés e secaria com essa toalha.

Eu quero dizer para vocês de forma muito simples, clara e objetiva que o anfitrião, na época do Cristo, não tinha a obrigação de lavar os pés e muito menos de enxugar os pés dos seus hóspedes ou dos seus convidados. Era um sinal de fraqueza. Esse serviço não era para o anfitrião.

O anfitrião geralmente ele convidava um escravo. Ele selecionava um escravo para fazer esse tipo de trabalho. Esse trabalho não era honroso para o anfitrião da festa.

É tão interessante que no talmude babilônico, anota aí, no talmude babilônico, na parte do keb. Tá? Olha o que diz no Talmud babilônico.

Lavar os pés de outro em um trabalho era um trabalho de escravo e nem mesmo os alunos devem fazê-lo aos mestres a menos que se trate do seu pai. O talmud babilônico vai dizer que esse trabalho era um trabalho de escravo. Nem os alunos deveria fazer isso para os seus próprios professores, a menos que o seu professor fosse o seu próprio pai de nascimento.

Ou seja, essa atitude não era uma atitude honrosa para o anfitrião, não era uma atitude bem vista para a nobreza. Esse trabalho era um trabalho dedicado especificamente aos servos. Dentro da hierarquia, aquele que possuía o menor poder dentro da hierarquia.

Por exemplo, se tivesse dentro de uma casa 10 pessoas, e se essas 10 pessoas tivesse poder de falar, o último a falar era o escravo. O último a falar era o que deveria fazer esse tipo de serviço. Ou seja, esse trabalho era um trabalho que o a pessoa menos favorecida, o menos intelectual, o menos abastado, o menos honroso da casa deveria fazer.

E é aqui que mora o segredo. Quando Cristo está fazendo isso, ele está dizendo o seguinte, que ele estava fazendo um trabalho de alguém que não era honroso. Ele estava fazendo literalmente um trabalho de um escravo.

Aqui Cristo muda o paradigma. Aqui entra o ponto três, mudança de paradigma. Se não era papel do anfitrião, por que Cristo fez?

Porque ele queria quebrar um padrão estabelecido dentro de uma sociedade. É isso que o nosso Cristo faz. É isso que o nosso Cristo veio fazer.

Enquanto que a religião impõe sistema, impõe regras, Cristo veio quebrar o poder da religião. O anfitrião não poderia abaixar e lavar os pés dos seus convidados, mas Cristo quebra o paradigma. Ele se abaixa e ele dá mais valor para uma bacia, para uma toalha do que para o trono.

Era isso que Cristo estava dizendo. Quando ele se abaixa e ele com a toalha e com a bacia lava os pés dos discípulos, ele está quebrando um paradigma. Ele está dizendo para aquela sociedade que o trono não é tão importante quanto a bacia e uma toalha.

Nós precisamos trocar tronos por bacias e por toalhas dentro do reino de Deus. Senão isso não tem sentido. Senão isso não tem a grandeza do evangelho do reino.

Cristo está invertendo os papéis. O anfitrião, que era o homem mais honrado, agora ele se abaixa, ele vai para um lugar de escravo. O papel invertido, o que era escravo não é mais escravo.

Ele deixa de ser escravo. Ele começa a fazer um outro papel anfitrião. Ele sai do seu trono, ele sai do seu mundo e ele entra num outro mundo.

Ele começa a desenvolver um outro papel. Aí eu entro no tópico segundo. Humildade implica autoconhecimento.

Ponto um. Conhecendo a própria natureza. Aqui você precisa anotar três coisas fenomenais.

Primeiro, olha a importância da autoconfiança ou do autoconhecimento. Eu vou ler de novo João, capítulo 13 verso 1. Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo, tendo a consciência, Jesus, que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, e amou-os até o fim.

A ideia é, Jesus tinha ciência. Olha o verso de número três. Jesus sabendo, tendo a consciência que o Pai tinha depositado na mão de quem?

Na mão de Jesus todas as coisas e que havia saído de Deus e que ia para Deus, levantou-se da ceia, tirou as suas vestes, tomando uma toalha, cingiu-se a o poder da autoconsciência. E aqui você precisa anotar três coisas fundamentais para aquele que quer abraçar o reino de verdade. Quais são essas três coisas, Fábio?

Anote aí. Quem sabe quem é, não precisa provar nada para ninguém. Jesus sabia de onde ele veio, o que ele estava fazendo e para onde ele estava indo.

Então, tendo essa consciência, ele não precisou provar nada para ninguém. Ele não precisou que ele tinha vindo do da eternidade. Ele não precisou provar quem ele era aqui.

Ele simplesmente pega suas vestes, ele tira suas vestes e ele pega uma toalha, pega uma bacia e começa a fazer um trabalho que não é dele. Porque ele tinha plena consciência de quem ele era e quem sabe quem é, não precisa provar nada para ninguém. Uma outra coisa que você precisa notar é que o autoconhecimento liberta da vaidade e conduz ao serviço.

Quando Cristo estava fazendo isso, ele estava deixando muito bem claro que a vaidade não lhe tinha dominado. A vaidade passava longe dele. Quando eu tenho esse autoconhecimento, a vaidade vai embora.

A vaidade não me pega. E eu dou, eu dou, eu dou, eu dou espaço para o serviço. Eu sou conduzido a um serviço para o outro.

O outro passa a ser importante, porque a vaidade ela mora em mim. A vaidade diz ao meu respeito. E se eu sou tão vaidoso, eu sempre sou vaidoso comigo, nunca com o outro.

Então, se eu deixo a vaidade de lado, isso me conduz ao serviço. E uma outra coisa que você precisa notar é que a humildade verdadeira nasce da segurança interior. Pessoas inseguras interiores são pessoas arrogantes, são pessoas prepotentes.

A humildade verdadeira nasce da segurança interior. que você sabe que é amado, que você sabe que você é filho, se você sabe realmente que você nasceu de novo, se você sabe que você tem a marca do sangue de Cristo dentro de você, você tem um coração humilde. Você expressa isso porque existe uma segurança dentro de você.

Mas quando você é um cara inseguro internamente, você esbanja o quê? Prepotência. Você esbanja arrogância, você eh deixa transparecer um altar aonde você é o Deus e você precisa ser cultuado.

A humildade nada mais é do que o destronamento do eu. Você está despojando-se do eu. A quando quando você é humilde, você não se autovaloriza.

O outro é importante. Mas quando você realmente tira a humildade dentro de você, o que você está implantando dentro de si mesmo? O eu.

O eu começa a ser adorado, venerado, começa a ser prostrado, começa a ser palco de adoração. E uma pessoa arrogante, ele adora a si mesmo. É uma autoadoração interna.

Ela é silenciosa, ela é interna, mas todo mundo à sua volta percebe que a sua arrogância começa a sair pelos seus poros. Você começa a verbalizar, você começa através dos seus gestos, das suas maneiras até às vezes silenciosas, mas ativas, você começa a demonstrar o que você tem realmente dentro de você. Jesus realmente vai deixar o maior exemplo.

Qual é o exemplo deixado por Jesus? Porque João disse que ele era o verbo. Agora, esse verbo que estava lá, ele está aqui.

E eu quero que você anota duas frases fantástica. A primeira frase é: "O maior poder do verbo é agir com amor. " As pessoas acham que o maior poder do verbo era sair da cruz.

O maior poder do verbo era mostrar realmente toda a sua glória. Não. O maior poder do verbo era exalar o amor.

E foi isso que ele fez. Ele exalou o amor enquanto as pessoas estava maltratando. Enquanto na cruz, por exemplo, as pessoas diziam: "Você não é o Cristo, desce daí que nós vamos te adorar".

O que ele fez? Ele preferiu exalar o amor. O maior poder do verbo é agir com amor.

Uma outra coisa que eu aprendo com o verbo aqui é que o verbo não é só para ser contemplado, mas é para ser imitado. Quando eu olho para o verbo que estava com Deus, que agora tabernaculou entre nós, que morreu e ressuscitou, não é simplesmente de eu ficar olhando e o admirando, contemplando a sua beleza. Não.

O maior poder do verbo não é ser contemplado, mas é ser imitado. Eu preciso imitar o verbo. Não posso apenas contemplar, admirar o que ele fez, mas eu preciso sair da área da contemplação e entrar na esfera da imitação.

Quando eu começo imitar o verbo, a minha vida ganha sentido. O reino de Deus ganha sentido na minha existência. Não é uma religião de contemplação, é uma religião de imitação.

Nós precisamos imitar o verbo, porque quando nós imitamos o verbo, nós nos parecemos com o verbo. Eu não fico simplesmente contemplando-o na praça. Eu não fico contemplando na cruz, num quadro.

Eu começo imitar o verbo. E quando eu imito o verbo, realmente o reino de Deus ganha vida e existência na nossa própria vida. Aqui eu aprendo um outro princípio agora no ponto três, o maior no reino de Deus.

Parece-me que os outros evangelhos, por exemplo, Lucas, dá a entender de forma explícita que os discípulos estavam brigando entre eles. Quem seria o maior no reino? A briga era essa.

Eh, eh, sou eu, sou você, eh, quem que vai ser o maior? Quando o reino chegar, quem vai ser maior? E é tão interessante que João não foca na disputa, João foca no exemplo.

Eu acho isso muito interessante. João, ele não está preocupado eh na disputa egocêntrica humana, numa disputa sem sentido. Embora isso reflita nos outros evangelhos a humanidade, isso reflita um homem caído, isso reflita um homem sem propósito, um homem que não tem a cruz como o padrão da sua própria existência, um homem que não está vivendo plenamente o que é o reino.

João, ele foca no exemplo. João quer deixar a mensagem de que a disputa não é importante. A importância é nós sermos imitadores do verbo, porque se nós imitarmos o verbo, não vai ter o maior ou o menor.

Todos vão estar no mesmo patamar. O olhar meu para você não vai ser um olhar de cima para baixo, mas vai ser um olhar de baixo para cima. Você tem a ideia de sempre estar de forma superior, porque esse evangelho de que eu preciso olhar para você de cima para baixo, não é o evangelho bíblico.

O evangelho bíblico é aquele evangelho que a própria Bíblia diz que você deve considerar o seu irmão superior a você. Se todo mundo tiver essa essa percepção, sabe como que o evangelho vai ser visto? de igualdade.

Se todos começam olhar para essa atenção de baixo para cima, você não concorda que toda essa comunidade está na mesma sintonia? Se está na mesma sintonia, todo mundo está olhando de igual para igual. Ou seja, não existe disputa, não existe briga, não existe discórdia, existe unidade plena dentro do evangelho.

Aí eu entro no tópico terceiro, humildade versus ostentação. Uma competição silenciosa. João não, ele não retrata a disputa em si.

Por quê? Porque ele entende que é uma disputa silenciosa, mas ela acontece. Ela acontece nos bastidores da alma, ela acontece nos bastidores da do âmago da nossa existência.

E quando eu começo a ter essa disputa eh dentro de si, eu aprendo duas coisas fenomenais. Eu queria que você anotasse isso daqui, por hoje nós vivemos um um contraste entre humildade e ostentação. A ostentação vocês sabem o que é?

é mostrar aquilo que você tem ou aquilo que você não é. Ostentar. Você pode ostentar aquilo que você não é ou você pode ostentar aquilo que você tem.

É uma forma exagerada de mostrar aquilo que você conseguiu e é uma forma mentirosa de mostrar para o outro que você tem, na verdade, que aquilo que você não tem, só para impressionar os outros. E dentro dessa ostentação evangélica, eu aprendo duas coisas fenomenais. Qual?

Primeira, enquanto os disccípulos disputavam silenciosamente o trono, Jesus escolheu a toalha e a bacia. Você percebe que nós estamos na disputa dos tronos? Os tronos são mais importantes.

Quem tem mais like? Eu ou você? Quem é o maior YouTube evangélico?

Eu ou você? Quem tem mais seguidores no Instagram? Eu ou você?

Ó, já me segue lá no Instagram, hein? Você que não me segue. Quem tem mais seguidores?

Quem tem mais engajamento? Quem tem mais engajamento? É, sou eu, são vocês.

Nós ficamos nessa disputa. Quem tem mais engajamento, quem tem mais like, quem tem mais curtida, quem tem mais seguidores, quem fala mais, é quem tem mais dinheiro, quem tem mais roupa, o que você veste, o que você não veste, o seu relógio. Seu relógio é o quê?

O seu relógio é é de que marca? a gente fica nessa disputa de criança, nessa disputa eh doentia, nessa disputa de Adão após o pecado. E essa disputa não nos leva a nada.

E uma outra coisa que eu aprendo nessa luta da ostentação é que no reino de Deus o maior não é o que se senta no trono, mas o que se ajoelha para servir. Se nós tivéssemos ou se nós tivéssemos, na verdade essa mentalidade, a nossa a nossa o nosso posicionamento no universo, no mundo, na sociedade, seria realmente uma outra virada de chave. Se eu tenho esse entendimento que no reino de Deus o maior não é o que senta no trono, mas é aquele que se ajoelha para servir, a nossa existência, a nossa peregrinação, ela teria um outro caminho, ela teria uma outra pegada, ela teria uma outra visibilidade.

Por quê? Porque o caminho eh humilde, ele sempre foi o caminho de Jesus. Jesus não veio ostentar.

Jesus não veio mostrar quem ele era, a sua glória e o seu poder. Pelo contrário, como o anfitrião daquela época, ele não ostentou, ele preferiu o caminho do serviço. E aqui eu aqui eu quero que você anote uma outra frase muito interessante, que Jesus pegou a toalha, mas hoje muitos querem o microfone.

Esquecem que a grandeza do reino começa de joelhos e não no palco. As pessoas trocam toalha por microfone, toalha por seguidores, toalha por curtidas, toalha por outras coisas. Mas a gente precisa entender que a grandeza do reino começa no joelho e não no trono, não cadeira, não na ostentação.

Se enquanto esvermos bebendo dessa mentalidade, a vida cristão, o reino, ele está muito longe de ser implantado ou de ser vivido nessa existência. O reino precisa ser o reino da toalha e não do microfone, não das curtidas, não do like, não da ostentação, mas a simplicidade, uma vida vivida pelo outro. E uma outra coisa que você precisa entender é enquanto o Cristo servia em silêncio, com uma bacia nas mãos, líderes de hoje disputam aplausos com as mãos vazias de amor e de compaixão.

Enquanto Cristo estava de joelho, com a mão cheia de água, com a mão com a com as mãos, com uma toalha e com uma bacia, líderes hoje estão nos altares com as mãos vazias de amor e de compaixão. Eu preciso ter essa reflexão. Essa reflexão precisa bater no meu coração.

Essa reflexão precisa eh despontar na minha alma. que eu não preciso estar num trono sendo aplaudidos, sendo realmente afagados pelos meus liderados, mas as minhas mãos não pode estar vazias de amor e de compaixão, mas elas precisam estar de joelho, com toalhas e bacias nas nossas mãos, porque fazendo isso, realmente nós estamos vivendo o reino de Deus. Para terminar um convite de Jesus, eu quero terminar com uma frase de um grande professor que ele diz o seguinte, inclusive é é o tema do livro dele, qual é a vida que vale a pena servir vida.

Esse livro ele trata sobre o que é importante na nossa vida. E tem algo que ele fala que é muito importante. Sabe qual é a vida que vale a pena ser vivida?

É a vida que o outro é mais importante do que eu. É quando o outro é importante para mim. Quando o outro é importante para mim, então a vida realmente ela vale a pena ser vivida.

É quando você deixa, por exemplo, de fazer algo que você ama num domingo e você pega o seu carro e vai levar alguém no hospital. É quando alguém te liga e você está às véspera de ir para o seu culto, você de forma calorosa abraça alguém e diz: "Você precisa da minha ajuda. Eu preciso da sua ajuda.

Eu estou indo pro culto, mas a vida é muito mais importante. Porque enquanto eu estou ajudando, eu estou cultuando. Enquanto eu estou servindo, eu estou realmente vivendo o reino de Deus.

A vida que vale a pena ser vivida é a vida entregue para o outro, devotada para o outro. E essa foi a vida do nosso Cristo, que não viveu para si, mas viveu para mim e para você. Que boa mão do Eterno te ajude, te proteja e eu te espero no próximo vídeo, querendo Deus.

M.