O que é ASSOCIAÇÃO LIVRE? | Christian Dunker | Falando nIsso

[Música] bem-vindos a nosso Falando nisso de hoje nesse canal YouTube com uma pergunta zia CL é assim importante homenageando hoje a presença aqui da Letícia eh Nossa máxima consultora para assuntos aleatórios em alemão e Amanda serrão Olá dunker você poderia nos falar um pouco sobre os sonhos em análise Hélio Bonfim violinista eu tenho um sonho recorrente desde criança até hoje exatamente a cena de um Barqueiro aeron movebo que me leva a uma margem a outra de um rio falamos poucas palavras e no final da viagem ele me diz até a próxima recentemente sonhei novamente eu

que lute com o meu psicanalista tá segue Carolina Mendes dunker gostaria que falasse mais sobre associação Livre é o único método a ser adotado nas sessões da análise às vezes faço tantas elaborações que gostaria de escrever uma carta e de ler para minha psicanalista pelo menos em um momento da sessão Muito bonita a pergunta e aquelas perguntas assim que tocam no elemento mais simples mais elementar e às vezes menos discutido de uma abordagem nesse caso da psicanálise é essa o Freud às vezes chama de técnica às vezes chama de método né que é associação livre

que vai distinguir a psicanálise do método ou da técnica anterior né que ele chamou de ab reação dos afetos ou de método catártico o método catártico foi desenvolvido por Freud bruer tá Expresso no texto de 1893 a a estudo sobre exteria e a psicanálise nasce a partir dessa dessa nova técnica que que vai consistir em suspender todas as alterações Eh mais ou menos eh eh sugestivas e influenciadoras ou baseadas na redução e alteração de consciência então lembra que o freed foi fazer o stago em Paris com o charc e lá ele aprendeu com o charc

que os sintomas estéricos podiam ser reproduzidos artificialmente por meio do quê do hipnotismo ele volta paraa Viena e ele diz vamos usar o hipnotismo para alcançar memórias que estão indisponíveis em pacientes com isia e principalmente para lembrança do elemento traumático que seria a causa dos eh sintomas histéricos então ele pede no início que a paciente assim eh fecha os olhos que ela reduza sua consciência e e e daí enquanto ela está assim hipnotizada ela dá uma sugestão pós hipnótica né você vai acordar e vai conseguir por exemplo dar de mamar para seu filho daí esse

método evolui para eu vou eh hipnotizar E durante o hipnotismo você vai lembrar daquela cena aquela cena é lembrada e então o o analista ã retém aquilo e comunica essa cena para o paciente quando ele acorda finalmente vem o último método intermediário que é o método da pressão né em que o Fred Coloca a mão na testa da paciente do paciente e e e e e pede um certo relaxamento Mas ela já se baseia eh diretamente numa espécie de ordem de que consiste assim em quando tirar a mão da sua testa você vai lembrar bom

ele tem várias objeções Contra esse método e ele vai dizer e ele ele continua a colocar muita força muita pressão do lado do analista Ou seja é ele que tem que saber hipnotizar é ele que tem que saber quando a ordem eh pós hipnótica vai ser usada é ele que tem que saber aquilo que o paciente te conta no estado alterado de consciência e ele nota que quando o eh analista Faz esse trabalho é como se a reconstituição da lembrança fosse eh artificial e isso observa ele não tem efeitos terapêuticos pelo menos não t efeitos

terapêuticos de longo prazo né quer dizer eu tenho que portanto inventar um jeito do paciente fazer esse percurso de reassociate ele vai aprender a fazer isso aquele processo fica organicamente resolvido então é como se ele mudasse o patamar de ganhos clínicos né na hipnose o ganho é rápido o trabalho é mais intenso do lado do analista mas o efeito dura pouco ele vai trocar isso por o trabalho vai ser feito pelo paciente é o paciente que tem que vencer suas resistências mas quando isso acontece os efeitos são de longo prazo e ademais a figur do

analista ela vai ter um outro papel né em vez de ser assim o protagonista da da cura e ele vai ser o ajudante ele vai ser o aquele que está ajudando o paciente a por si mesmo reconstituir as associações rompidas e aqui a gente tem eh um pé da técnica da associação livre num conjunto de autores que o Freud leu da filosofia e por supervisão do seu professor de Filosofia o Franz Brentano que foi o professor de filosofia do Russel edmund Russel e e que estudava muito o Aristóteles e estudava muito os associacionistas ingleses né

Stuart mill John mill Hum E é dessa dessa tradição filosófica que o Freud toma a ideia de que o aparelho psíquico ele é composto por Representações né a gente pode dizer tem tem vários tipos de representações intuições conceitos ideias mas em tese representações né e relações entre representações a ideia de que o trauma ele opera um desligamento entre representações e um segundo desligamento entre representações e afetos e um terceiro rompimento se a gente quiser ali na lupa na minúcia entrees ção afeto e a sua soma de excitação associada né então vocês estão vendo emergir aí

um um modelo de aparelho psíquico né onde você tem uma espécie de energia a soma de excitação onde você tem uma qualificação dessa energia em afetos prazerosos desprazeroso alegria medo saudade tristeza e você tem a o elemento representacional a for que tem propriedades imanentes de se ligar uma a outra essas ligações elas são muito interessantes porque no fundo eh de recompor e de quebrar as relações que a psicanálise vai elaborar sua metapsicologia daí os termos representação objeto representação coisa complexo representacional aberto complexo representacional fechado representação meta representação coisa representação palavra olha quantos termos estão girando

aí em torno da representação pergunta é o método da psicanálise e exclusivamente da associação livre eh a gente pode dizer que sim né mas desde que a gente entenda a radicalidade de implicações e consequências que a gente tem em torno da ideia de associação livre por quê primeiro a gente viu aqui como como tem todo um vocabulário né do que significa associar então certas associações são puramente vamos dizer assim Racionais não muda o sintoma Ah tá então eu preciso fazer as representações ideas se juntarem né Isso é trabalho da memória mas eu preciso fazer a

memória ser também associada com enlaces de afeto que são os afetos que estão acontecendo lá e que são os afetos que estão acontecendo lá na Outra cena de Andre shats e que estão acontecendo aqui na relação com o analista ou com a analista existe uma uma uma espécie de associação em jogo aí né em que a gente faz né o semblante a gente faz o o teatro necessário a gente faz o papel da fantasia para recuperar aquele afeto que estava lá retido que foi transformado que foi transformado em angústia que foi enfim eh cortado da

sua relação com a representação e em terceiro lugar é preciso que essa Associação ela recompõem assim né em termos pulsionais então não adianta você juntou representação com representação juntou a representação com afeto mas tá faltando a pulsão né porque se a pulsão não comparecer nesse processo o que vai acontecer é também uma espécie assim de falsa reconciliação uma reconciliação só com o preconsciente e não com o inconsciente Então tudo isso tem que ver com associação o outro lado eh tem que ver com uma palavra que curiosamente ela não não aponta para um para um grande

conceito para um grande begriff ou grun begriff que é liberdade que é liberdade paraa psicanálise muito difícil saber né é uma noção assim muito aproximativa quase que né assim ela é quase um um convite para que o an assuma uma espécie de disposição de inclinação de eu vou tentar fazer isso mas mas que no fundo o próprio analista sabe que não vai acontecer por quê Porque você diz talmente ah Deixe que as ideias aconteçam na sua consciência né esse deixar já implica uma uma certa posição anímica né e e o fre diz assim eu só

uso o Divan como uma espécie de memória afetiva dos tempos do hipnotismo olha lá o que que tá em jogo muitos per Por que que tem que ter Divan na análise porque quando você sai do campo de visão do paciente quando ele ele não tem assim um foco onde se dirigir ela vai ter um espécie de relaxamento da consciência não é como no hip sai perde mas é um rebaixamento de consciência e esse rebaixamento ele tem uma função que é deixar acontecer né A Letícia tá aqui para traduzir pra gente o que significa né pode

ser um acidente de trito né C aquilo que que acontece porque porque cai muito importante né porque isso se opõe ao que a gente poderia chamar assim de pensamento dirigido o que que dirige o pensamento o Jung veio com uma uma técnica transversal que ele chamava de imaginação ah dirigida e que tinha que ver com isso Olha tem outros caminhos não precisa ser pela associação livre mas aí a gente tem que guiar né as associações para o núcleo daquilo que a gente acha que é o complexo né Eh pro qual as ideias patógenas estão sendo

atraídas essa deixar com que uma ideia aconteça é suspender perguntas né agora perguntem se vou analista e daí ele não vai fazer perguntas ai meu deus do céu S vai dar um abismo só vai dar a gente não tá acostumado a entrar numa situação e e você você escolhe as regras e você escolhe os temas e você escolhe os assuntos é um abgrund é um abismo é um precipício porque a vida inteira a gente tá acostumado com perguntas e respostas e como os contextos põem perguntas e respostas então deixar algo acontecer é uma espécie de

versão menor do que que é uma experiência de liberdade né é sair da ah pergunta resposta estímulo resposta fazer isso fazer aquilo demanda e e etc é fazer uma uma uma suspensão Mas então esse é o lado mais passivo né da Liberdade né o alguns diriam é a liberdade negativa né A liberdade que ninguém falando para você fazer nada então você está livre porque ninguém tá te impedindo ó é um pouco assim liberdade de segundo grau Liberdade menor a a liberdade afirmativa né vai vir quando ã isso que acontece provoca em mim outras e novas

associações então a associação livre é o quê exercício de liberdade Olha que radical que a gente tem aí num numa ideia tão simples que a gente pode aplicar numa mesa de bar quero ver você fazer associação L duvido Ah vou fazer mas daí L vem o quê não mas o que que ele espera que eu falo não eu tô falando uma coisa ele vai ter uma imagem ruim de mim é o Wallisson kampos ele tá com aquele olhar e ele mexeu o tênis e e ele eu eu vou falar alguma coisa para responder ele porque

ele ele tá pedindo algo em mim ou seja a gente não se aquieta nas situações a gente vai criando liberdades contres limitadoras e daí a gente atribui a nossa fala ao outro né a causalidade na nossa fala ao outro então praticar a associação Livre é é um gesto vamos dizer assim de coragem de risco semelhante a que um escritor tem a folha em branco e aí você vai ter que começar por um lugar por um topos por um tema por uma palavra quantos escritores não reclamam né do do do pavor desse desse começo em absoluto

né Cada paciente quando entra na sessão aquela vez precisa sentir um pouquinho disso por isso elas dizem eu tava na sala de espera e já estava suando porque eu ia vir o que que vai encontrar aqui é o seu amigo que está acolhendo tudo tudo florzinha Só que tem uma coisa que é o upground é o você e a sua tela em branco que vai ter que ser enfrentada dessa vez e a cada vez Aí vem uma série de termos que o Freud usa para falar dessa Associação quando ela é livre né Ou seja quando

ela é criativa quando quando ela eu deixo vir mas eu ativamente vou vou criando relações que são novas n justamente quando o outro entra às vezes ele atrapalha essa nossa liberdade né mas aparece em termos como Line ou seja Eu começo como nos exercícios surrealistas né Isso liga com aquilo liga com aquilo outro liga com aquilo de repente você vê um cavalo daí de repente você vai ligando e surge ou um Então você dizz essa criação ela é assim uma criação semiv voluntária ela é uma criação meio meio contingente porque você vai pondo linhas você

vai pondo linhas e a gente confia que uma hora afigura essa forma linhas ou então ã faden fio né seja a associação que é livre n ela começa a mostrar ao longo do tempo ao longo das séries que ela vai criando que ela cria assim uma linha uma fon ou seja um um encadeamento uma Mat tsuk ou seja um comboio como um comboio de trem uma pun um en laçamento nodal todas as ideias que vão aparecer lá no lac e todo mundo de onde o lac tá tirando série linha cadeia significante eh cadeia fechada dentro

de cadeia aberta tá nas figurações n palavras exatas que o freed diz e usa para caracterizar a associação livre Isso sugere né que a associação livre é muito mais difícil de manter do que a gente imagina né Por quando tem um sonho por exemplo o sonho do Barqueiro né falamos poucas palavras e ele me diz até a próxima eh eu posso como a gente Analisa um sonho pegando os significantes né ou as representações Ah que que você associa com Barqueiro ah Barqueiro barco ah barco barco me leva bar bar me leva o quê a bebida

bebida lev o qu paps Hum Olha só o Barqueiro me levou a um conteúdo semântico dirigido que me leva de uma margem para outra de um rio né então você tem margem você tem outra e você tem Rio rigorosamente a associação Livre era uma técnica de você pegar elemento por elemento e pedir Associação Então você tem a série que tá ligada a Barqueiro a gente viu aqui pai a série ligada à margem a série ligada a outra a série ligada a rio a série ligada até a próxima o que vai acontecendo quando você cria várias

séries associativas né e é muito interessante que cada uma delas tem uma extensão tá por exemplo o Freud quando vai lembrar o o pintor da catedral de orvieto bfo ou boticelli e ou seja dois dois pintores renascentistas você fica pensando que o terceiro o que ele tá procurando é um pintor renascentista só que depois desses dois termos não vem nada tipo a a a a associação se interrompe O que que a gente tem aí uma série né e é uma série formada pelo a associação Liv foi até esse ponto que que você faz quando você

não só tem esses dois elementos decompõe os elementos né então tem B trá que você associa traf B TRF B TR TRF me lembra a cidade de Sérvia que a gente passou de bosnia Herzegovina que a gente passou que chama trafoi B traf trafoi uma associação que é o que poética né a série parou agora em vez de continuar diacronicamente eu tô sincronicamente criando outra série A partir de bol traf eu vou B TRF eu vou para trafoi e trafoi me leva onde ih lá eu recebi a notícia da morte de uma paciente e fiquei

me sentindo culpado porque achei que tinha errado diagnóstico Achei que era uma coisa eh psíquica mas era orgânica a flora toda uma narrativa ligada àquela cidade ligada à morte de uma paciente ligada à culpa e o que mais não não vem mais então se não vem mais aqui vamos pensar o que tá sobrando do outro lado né B TRF boell tem dois boos aqui ó só diacronia sincronia associações semânticas trá para Cidade de trafo associações puramente fonêmicas bo TRF Belli que que eu faço com bo bo bo bo bo ah nós estamos aqui de trem

andando na Bósnia Herzegovina Olha só formamos uma outra série um outro fio bosnia Herzegovina me lembra o quê me lembra os muçulmanos que tem apreço pela sexualidade sem isso a gente prefere morrer e me lembra bosnia ovina re re já apareceu aqui porque os os os os os muçulmanos chamam os médicos e Ré de Senhor r a hora que ela chega nesse ponto em que ele liga morte e sexualidade mais uma vez ele lembra o pintor da capital da da da fresco que ele tava esquecendo que é senhor senhore em italiano é senhor em alemão

a Senhor então você tem um outro tipo de associação que agora é inter linguístico entre duas línguas diferentes a partir de uma repetição eh vazia do sentido apenas fonêmica entenderam como a associação livre é entrada no universo poético sintático morfológico em que a gente vai criando uma liberdade linguística a gente vai descobrindo coisas que a gente está falando sem saber que está falando sem se dirigir né ao outro agora em cada uma dessas séries não sei se vocês notaram tem um ponto de suspensão néio boell mais um seria senori mas não é eu tive que

ir para essa Associação toda para chegar no Senor então a associação livre é um método de lembrança é um do pra gente recuperar o que a gente esqueceu que a gente sabe sem saber que sabe né ótimo onde o analista entra nisso né Ele diz conforme o princípio hipocrático né menor ação maior efeito se o paciente consegue fazer associação livre ele vai se deparar né naturalmente com os seus pontos de resistência esses pontos de resistência eles podem ser atravessados eles podem superados não por um enfrentamento direto como a hipnose tentava tentava fazer mas por uma

espécie estratégia transversal nós est pegando as ruas pequenas né o Bobô eh o ré senhore o trafoi trafoi e juntando essas estradas vicinais a gente consegue chegar na emergência do recalcado onde o analista entra nesse momento muito específico que o freed relata dessa maneira em eh oou inconsciente de 1917 ele diz assim vai chegar uma hora que essas associações vão assim eh bater à porta de um de um ponto de convergência né de um ponto novo de um ponto que que que que não tava disponível paraa consciência nessa hora que vai ser a hora assim

da Resistência máxima da soma das resistências o anal tem que estar ali para dar um pequeno empurrão dizer rir rir fica fica um pouco mais em rir o que que você lembra de segurá-lo ali insistir e dar um pequeno empurrão né como um xist que tem que ser breve e conciso e levar uma surpresa que é como funciona a interpretação e nesse ponto que então afetos se conciliam com representações representações se conciliam com a soma de excitação e a soma de citação se concilia com o que está acontecendo na cena atual e que nunc aqui

e agora e essa ponto em que a gente intervém criando uma espécie de violação né para a regra do que a gente tem que estar fazendo enquanto o paciente associa livremente né veja Associação livre não acontece necessariamente em todo o discurso né uma boa parte do discurso é a associação de dirigida ontem fui com minha mãe daí a gente tomou um sorvete de framboesa e eu preciso te contar que ela me disse associação eh cotidiana né muita gente diz ah não tá acontecendo análise porque o paciente só fica falando dia a dia ele não vai

pras coisas enfim iso é bobagem não é assim o inconsciente tá tá ali você falando do seu cotidiano mas desde que você perceba Onde estão os pontos de eh mudança de tema de silenciamento de obstrução porque essa resistência que a gente nota né no processo associativo da associação livre ela ela já tá agindo no discurso só que quando você propositalmente quer se aproximar do inconsciente ela fica mais viva né E como se você puser força assim ela vai responder numa força newtonian invertida então A ideia é que o analista deve permanecer numa atitude de atenção

e e flutuante né como se ele tivesse vendo uma paisagem passando né aquela pais lemba do do do bip perseguindo o Coiote aqueles filmes antigos em que a a paisagem era a mesma era um montanha depois um laguinho depois uma vaquinha né outra montanha começa a a escutar o paciente vai se formando essa paisagem essa paisagem é importante porque ela a linha de base da associação livre tipo assim é por que você está assim acompanhando esse fio e quando aparece um jacaré você Opa tem um jacaré aqui senão você não vê o jacaré se você

começa não mas isso aqui não mas aquilo lá e aquilo outro você polui tanto a sua atenção que você Nada e apreende como fazer um safari na África safari fotográfico em que você fica procurando cadê cadê a gazela Cadê o elefante você não vai ver nada você tem que deixar a imagem se formar reduzindo a sua busca e tentativa de captura e de dominação e de e de begen né de você agarrar a coisa a coisa tem que te agarrar não é você que tem que agarrar a coisa então quando o analista tá numa atenção

e e flutuante ele vai estar mais atento a esse tempo em que o analisante precisa de um empurrão e ele precisa criar esse empurrão na hora Opa o jacaré e Ah também ao tempo em que a a associação livre tem que ser reposta recol ada como gesto fundamental do ato analítico o Lacan insistiu brilhantemente o ato sustentar a transferência manter a análise é manter as condições pra Associação livre Isso significa não importunar o paciente com o que você acha que precisa saber e etc com perguntas não não criá-lo com Perguntas deixá-lo quando for o caso

no silêncio na errância não vai para cá vem para lá e ah conseguir e e marcar que olha aqui que que você sonhou aqui que você tem um ato falho aqui que você tem uma um deslize agora eu vou pedir para você associe livremente que a gente não faz é muito estranho dou aula para alunos que estão começando a clínica e eles acham muito estranho fazer isso né ah ela vai contando a sessão E daí daí ele fez um ato fal incrível né ele trocou garrafa por tarrafa falei ei e aí que que você fez

Hum eu achei incrível e daí o que aconteceu Ah daí ele continuou falando e daí você fez o quê era para fazer alguma coisa sim era para dizer né não precisa colocar todo o discurso mais uma vez mas é esse o momento que você tem que dizer associe livremente sobre tarrafa mas tá Ah foi palavra besta professor não não é porque ela é besta porque ela sugere algo malicioso sexual ou picante que ela importa é porque ela rompeu a linha de base é porque ela produziu uma uma descontinuidade no pensamento e expressão dirigida de conceitos

e relações causais que a consciência tá comandando Então essa atenção parece tão simples de manter quanto parece simples fazer associação livre o que a gente diz é que quando o paciente consegue fazer associação livre acabou análise quando ele pode dizer livremente o que o que lhe convém Ufa liberado vem o próximo next porque é muito difícil manter-se em Associação livre É isso aí gente obrigado pela pergunta continue dizendo e trocando algumas palavras com seu analista Hélio e dizendo sim uma hora a gente vai chegar na terceira margem ela existe Posso garantir para você e quando

chega é bem legal e para mais detalhes sobre como funciona Associação livre vamos pro curso discurso Rio onde eu nunca entro duas vezes Heráclito e m Campus está aqui para nos lembrar disso Eh que que me torna sempre o outro nesse curso que é o discurso Associação livre é discurso beijinho tchau tchau k [Música] [Música]