Aula #9 - Cinética Enzimática (Parte II)

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Bioquímica Prática UFPR
Aulas Práticas para as disciplinas de Bioquímica da UFPR durante o período de Ensino Remoto Emergenc...
Video Transcript:
o Olá pessoal Essa é a segunda parte da aula sobre cinética enzimática na aula de hoje nós vamos realizar Os experimentos que variam dois parâmetros muito importantes para determinar a atividade de uma enzima primeiro Mas vamos analisar como o PH afeta a atividade enzimática e depois nós vamos ver como a concentração do substrato afeta a velocidade de reação de uma enzima lembre-se que Os experimentos que serão realizados nessa aula consistem de vários tubos de ensaio com composições diferentes e que serão submetidos a várias etapas de reação e análise não deixa portanto de fazer as suas
anotações e acompanhar o protocolo dos experimentos através do livro didático ou do material que eu sou professor disponibilizou para você então vamos à segunda parte da sala de cinética enzimática uma boa aula a todos os E aí é muito bem pessoal Você já viu na primeira aula como funciona a reação catalisada pela enzima invertase nós vamos continuar usando essa enzima para realizar Os experimentos de hoje você também já viu como que nós detectamos a presença de açúcares redutores uma solução utilizando a reação do DNS Então se vocês ainda não assistiram o vídeo da primeira parte
dessa aula recomendo que vocês assistam antes de continuar assistindo essa segunda parte nós vamos então direto para o primeiro experimento dessa aula aonde nós vamos avaliar o efeito da variação do PH na atividade da invertase entretanto antes de eu ir para bancada a fazer um experimento com vocês eu preciso mostrar pra vocês qual vai ser a composição de cada um dos tubos que nós vamos utilizar Então veja aí então preciso experimento nós vamos utilizar 9 tubos de ensaio reparem que para cada um dos tubos nós temos soluções tampão de PH as diferentes ou seja no
tubo 2 nós vamos ter um ml de solução tampão PH dois no tubo 3 a solução tampão PH 3 e assim por diante até o nosso tubo 9 aonde nós vamos ter um ml de solução tampão PH 9 Todos os tubos tem a mesma quantidade do substrato meio ml de sacarose na concentração de 0,2 molar e todos os todos vão ter a mesma quantidade de enzima 0,2 ml da solução de invertase exceto pelo nosso tubo um que você já sabem vai ser o nosso tubo branco ou seja nesse tudo nós não queremos que tenha açúcares
redutores vai ser o nosso tubo de absorbância zero portanto nós vamos colocar a invertase neste tubo 1 eu vejo ainda aqui o volume total de todos os tubos é de 2,5 ml aquele estudos que tem 0,2 ml da solução da enzima não ser completados com 0,8 ml de água destilada para fechar o volume Total igual para todos os todos então agora podemos ir lá para bancada e realizar esse primeiro experimento de hoje é muito bem pessoal então como vocês viram na composição dos tubos que estava descrita na tabela o experimento para gente verificar o efeito
do PH na ação da enzima invertase e vai ser feita como nove tubos sendo que cada um desses tubos vai ter uma solução tampão com ph diferente então cada tubo aqui vai ter o um PH específico nosso tubo não vai ser o nosso tubo Branco tudo dois solução tampão PH dois tubo 3 solução tampão PH 3 e assim por diante até o nosso tubo 9 que vai ter solução tampão com ph 9 então agora a variação de parâmetro em cada um desses estudos é o PH do Meio todos os outros componentes são a mesma coisa
todos eles têm e o substrato sacarose e o que falta a gente colocar é a enzima invertase como vocês já sabem a enzima tem que ser a última adição do tubo uma vez que quando adicionado em cima a reação começa a se processar então eu vou colocar 0,2 ml da invertase em cada um desses estudos e depois a gente vai incubar eles a 25° c E lembrando que o tubo 1 o nosso tubo branco então por isso que eu não coloquei a invertase Mutum um. Todos os tubos tem E aí verdade e todos podem ir
agora para ser incubados a 25 graus por 5 minutos E aí E aí e Vamos guardar os cinco minutinhos o ok então processado é processada a reações enzimáticas cinco minutos a 25 graus nós podemos tirar os tubos e adicionar 1 ml de solução de DNS em cada um deles para interromper a reação o e pra gente detectar os açúcares redutores logo depois então todos eles agora vai uma ml de DNS E aí E aí E aí E aí Oi ok E aí G1 e para reação e de detecção dos açúcares redutores nós precisamos de cinco
minutos a 100 graus nós vamos colocar todos eles ali E aí E aí E aí E aí a contar cinco minutinhos oi e daí a gente tira para finalizar o experimento é muito bem Chegamos no cinco minutos de reação a 100 graus e vamos tirar os tubos E aí E aí eu não tinha bom e o que nós temos que fazer agora e como vocês já sabem é adicionar a todos esses tubos 6ml e meio de água E aí E aí um pouco estou aqui a nossa as amostras prontas para a serem lidas no espectrofotômetro
Lembrando que nós vamos utilizar o tubo um que o nosso tubo branco para zerar o equipamento nosso tubo de absorbância zero e vamos determinar a absorbância dos demais todos bom então vamos aguardar um pouquinho só para resfriar esse estudos os dois três minutinhos e vamos lá para o espectrofotômetro o ok pessoal estou aqui está o nosso tudo que a gente realizou o experimento da reação da invertase e variando o PH né variando os parâmetros PH em cada um desses estudos a primeira coisa que você já notou é que o perfil de coloração desse experimento dos
tubos desse experimento é diferente do que vocês têm visto até agora normalmente os primeiros tubos são bem clarinhas E os tubos aonde você tem uma concentração maior de produto né vão ficando mais escuros aqui você tem uma inversão Ou seja você tem uma regressão da cor a partir do tubo 67 mais ou menos não se vê que os tubos primeiros são mais clarinhas pois lá pelo tubo 56 fica mais forte e depois Acordar uma diminuída tá isso vai ser importante para a gente interpretar nossos resultados e para a gente fazer isso de uma forma bem
certinha vamos tirar absorbância desses tubos aqui lembrando sempre de zerar o equipamento com o tubo 1 o Tom nosso tubo meu tubo branco e verificando-se a absorbância se o comprimento de onda está no comprimento que o protocolo pad540 nanômetros tão tudo bem e zerando o equipamento com o tubo Branco vamos dizer por equipamento que absorbancia desse tubo de concentração zero de açúcares redutores = 0 em geral do equipamento nós podemos fazer a leitura dos demais todos e não esqueçam de anotar os resultados se a gente conseguir interpretar esses dados aqui tá melhor forma possível o
Tom a reação da invertase que se professor iph2 no tubo 2 deu absorbância de 0,280 é E aí E aí e sempre limpando bem a cubeta antes da próxima mostra e tem ph3 o YouTube três a absorbância foi de 0,360 e um E aí E aí o tubo 4 e já são realizada em tampão PH 4 a absorbância foi de 0,480 [Música] G1 E aí enzima funcionando em PH 5 depois da reação com DNS para detectar os açúcares redutores vai dar absorbância de 0,500 e 17 A E aí o BH 6 Olá tudo Face a
absorbância vai ser 10, 367 E aí o BH 7 e o seja PH neutro não é próximo da neutralidade a absorbância 0,290 e 4 E aí G1 E aí e me PH 8 e essa enzima e funcionou e deu uma absorbância de 0,094 Oi e aí ph9 nosso último turbo turbo 91 a absorbância e vai ser igual a E aí a zero, zero zero 7 é bem baixinha centros urbanos em ph9 o pão Como já era observado visivelmente não é visualmente aqui na nos nossos todos nós tivemos absorbâncias baixas em PH mais baixos depois as
absorbâncias subir um pouco e depois caiu bastante chegou bem próximo até do zero no nosso tubo que a enzima funcionou em ph9 Ok então vamos interpretar esses resultados para ver o que que isso nos diz é muito bem pessoal agora que nós determinamos absorbância de todos os nossos tubos nós podemos fazer uma relação entre o PH Aonde a reação enzimática foi processada e absorbância que nada mais é do que o indicativo da quantidade de produtos açúcares redutores que foi produzido fica muito mais claro observar no gráfico aquele padrão que nós observamos de coloração nos tubos
ou seja nos tubos de PH mais baixos a coloração era mais fraca aumentando nos tubos ali próximo de PH 5 e diminuindo novamente nos tubos que tem o PH mais alto fica muito Evidente olhando pela linha de tendência desse gráfico que em torno de PH 5 a reação gerou uma quantidade muito maior de açúcares redutores enquanto que em PH as mais extremos ou seja muito ácidos ou muito alcalinos a quantidade de açúcares redutores é bastante menor Isso significa que a enzima funcionou de uma maneira muito mais eficiente em torno de PH 5 ou seja muito
mais sacarose foi convertida nos seus produtos glucose e frutose Por conseguinte muito mais DNS foi reduzido YouTube acabou tendo uma absorbância muito maior isso nos mostra de forma muito clara que a invertase tem um PH ótimo de funcionamento próximo de PH 5 e é por isso que nós estamos utilizando tampão acetato PH 4,7 nos outros experimentos que nós estamos realizando nessas duas alças nós queremos que em cima esteja funcionando no PH ótimo E que esse não seja um fator que esteja afetando a atividade da enzima uma vez que nós estamos variando outros parâmetros esse PH
ótimo de funcionamento da invertase também faz sentido se nós observamos aonde as enzimas se encontra dentro dos microrganismos por exemplo das leveduras normalmente nós encontramos a invertase dentro dos lisossomos e não no citoplasma dessas leveduras que tem PH próximo de sete os lisossomos por sua vez tem um PH mais ácido uma vez que são as organelas responsáveis por fazer a digestão de vários dos materiais incorporados pela célula Observe ainda que em PH 9 a enzima está praticamente inativa ou seja quase nada do Sul e foi convertido em produto Você já viu na aula de PH
e tampões que o PH do Meio influencia diretamente o estado de protonação o desprotonação dos grupos ionizáveis presentes nos aminoácidos uma vez que o sítio ativo da invertase Contém aminoácidos que são carregados positivamente ou negativamente ou seja contém aminoácidos que têm cadeias laterais ácidas ou básicas a diminuição do PH vai favorecer a protonação desses que se forem Antes vão perder sua carga negativa e se forem básicos vão ganhar uma carga positiva Em contrapartida o aumento do PH vai fazer com que esses grupos de amizade e sejam desprotonados os grupos ácidos vão portanto ficar carregados negativamente
enquanto que os grupos básicos vão ficar sem carga press enzima invertase no PH próximo de 5 ou seja uma concentração de prótons próximo de 10 a menos 5 mol por litro é a situação ideal para que os grupos ionizáveis que estejam presentes no sítio ativo da enzima esteja no seu estado de orientação e a fim de reconhecer o substrato de forma mais eficiente o estado de ionização das cadeias laterais dos aminoácidos também podem afetar a estrutura terciária da proteína como um todo fazendo com que enzima sofre pequenas modificações conformacionais podendo favorecer Ou prejudicar a entrada
do substrato no sítio ativo muito bem Pessoal vocês viram Então como PH é importante para a atividade enzimática toda a enzima portanto vai ter um PH de funcionamento ótimo algumas enzimas toleram melhor avaliação da concentração de prótons na solução e trabalho em faixas de PH mais amplas outras são extremamente restritivas e pequenas variações do PH podem inativar completamente a enzima é muito bem pessoal pro nosso segundo e último experimento dessa aula nós vamos realizar a avaliação de um parâmetro que vai nos dar muitas informações sobre a cinética de funcionamento de uma enzima eu tô falando
da concentração do substrato e quando nós falamos sobre cinética enzimática ou sobre a velocidade da conversão dos substratos em produtos mas não podemos deixar de falar numa equação muito importante no estudo das enzimas É claro que eu estou falando sobre a equação de michaelis-menten vamos analisar com calma como que a velocidade de funcionamento de uma enzima está relacionada com a concentração do substrato ao qual está submetido então vejo que a equação de michaelis-menten diz que a velocidade inicial de uma reação depende da velocidade máxima com que as enzimas trabalho depende ainda da concentração do substrato
e depende de uma constante km chamada de constante de Michaelis menten essa constante nada mais é do que o valor da concentração de substrato aonde enzima tá dando na metade da sua velocidade máxima e como representa uma concentração é um valor Expresso em mol por litro é muito importante saber o valor do Km Para uma determinada enzima por várias razões já que o km é uma constante para cada enzima em relação a cada substrato nós podemos realizar comparações entre isoenzimas ou seja em cima diferentes mas que realizam a mesma reação sobre o mesmo substrato as
variações do km entre homenzinho em outra ainda nos dizem como que um ligante ou seja como que um substrato se liga melhor a uma enzima em relação a outra saber o km de uma enzima é fundamental nas práticas de laboratório e também na atividade industrial que utilizam essas moléculas mas também podemos determinar se determinado nível de substrato intracelular É adequado o que o funcionamento de uma enzima se nós soubermos o Km da enzima que atua sobre esse substrato o ou seja tá constante de Michaelis menten é um parâmetro bastante importante para estudo de cinética enzimática
e nós podemos determinar o km de qualquer enzima se nós fizemos uma relação entre a atividade enzimática e a concentração de substrato ao qual essa enzima está exposta e exatamente isso que nós vamos fazer nesse próximo experimento como sempre nós vamos usar vários tubos de ensaio com composições diferentes nesse caso nossos tubos não ter concentrações diferentes de sacarose que é o substrato da invertase Então veja aí na tabela como vai ficar organização dos tubos desse experimento nós vamos usar então 8 tubos nesse experimento como sempre nosso tubo um Vai ser nosso tubo branco que vai
ter apenas tampão acetato e água destilada e todos os demais todos vão ter a mesma quantidade de tampão acetato um ml em cada um a mesma quantidade de enzima ou seja 0,2 ml da solução de invertase mas cada um deles vai ter um ml de soluções de sacarose em diferentes concentrações não percebam que no tubo 2 nós vamos o ml de solução de sacarose 0,01 mol por litro no tubo 3 nós vamos usar 1 ml de solução de sacarose 0,02 mol por litro e assim por diante até o nosso turbo8 aonde nós vamos ter um
ml de solução de sacarose 0,4 mol por litro bom então vejam bem a composição de cada um estudos e vamos lá para bancada para fazer esse experimento muito bem pessoal então para esse nosso último experimento de cinética enzimática nós vamos avaliar a atividade da invertase na presença de diferentes concentrações do seu substrato diferentes concentrações de sacarose Então como vocês já viram na tabela nós temos aqui 8 tubos de ensaio e a composição deles de acordo com a tabela é a mesma todos eles têm tampão acetato Oi e a diferença entre eles agora vai ser a
concentração de sacarose então no tudo dois nós temos 0,01 mol por litro de sacarose no tubo 3 zero, zero dois até o tubo oito que vai ter 0,4 mol por litro de sacarose como sempre ainda não está adicionada a enzima nesses tubos você já sabem a enzima tem que ser sempre a última adição Então vamos colocar 02 ml de invertase e cada um desses estudos e incubar eles a 25 graus por cinco minutos como vocês já sabem como é que funciona então vamos lá E lembrando que o tubo branco é o nosso tubo um tô
muito branco não vai inventário e em verdade vai do cubo 2 em diante e Prontinho todos eles podem ir agora para 25 graus E aí G1 e todos vão ficar incubados por 5 minutos e vamos aguardar o tempo de incubação e depois a gente realiza a reação do DNS é muito bem passado cinco minutos então de incubação a 25 graus não tirar os tubos e a reações enzimáticas já se professor e agora nós vamos adicionar 1 ml de DNS em cada um desses estudos para interromper a reação enzimática e para realizar a determinação e da
quantificação de açúcares redutores E logo depois que a gente colocar e essa reação para se processar a 100 graus celsius um. e para reação do DNS se processar nós precisamos de temperatura elevada então nós vamos colocar os tubos a 100 graus E aí G1 e vamos contar cinco minutos E aí é só aguardar o tempo da reação é muito bem passado cinco minutos podemos tirar os tubos e do banho-maria Sem Grau E aí E aí bom e o que falta fazer agora e adicionar 6 ml e meio de água destilada a cada um desses estudos
antes da gente levar eles para fazer a leitura no espectrofotômetro vamos lá é muito Bem pessoal vamos homogenizar os estudos e levar eles para fazer a leitura das absorbâncias no espectrofotômetro e deixar esfriar um pouquinho de a gente determina as absorbâncias ok muito bem pessoal então estamos aqui com os nossos 8 tubos onde a gente realizou o experimento de variação da concentração do substrato para verificar o comportamento da enzima invertase tão que nós temos que fazer e determine a absorbância utilizando espectofotometro o comprimento de onda já tá selecionado tá certa 540 e o que nós
temos que fazer como sempre é zerar o equipamento utilizando o nosso tubo Branco um nós vamos ver o equipamento G1 é só que nós sabemos que nesse tubo nós não temos açúcares redutores Porque nós não colocamos a enzima invertase nós sabemos que a concentração de açúcares redutores e zero então nós estamos dizendo que a absorbância e zero neste tubo 1 a e agora basta gente de terminar a leitura dos demais todos o nosso tubo 2 que teve concentração de enzima a roupa concentração de substrato igual a 0,01 mol por litro absorbância do tubo 2 0,073
e e vão lotando os resultados Pessoal esse experimento é o experimento mais característicos de cinética enzimática O que vocês vão ver hoje o tubo 3 absorbância de 0,175 E lembrando que quando a gente determina a absorbância um desses tubos e nós estamos determinando a quantidade de açúcares redutores produzidos pela invertase que catalisou o hidrolisou a sacarose isso pode nos dizer também sobre a velocidade inicial da reação em cada um desses pontos tão absorvância Doutor quatro é 0,35 8 bom então absorbância que nós estamos terminando aqui pode ser considerada é como um indicativo da velocidade inicial
da reação a se você já sabe que se você tem um gráfico de velocidade inicial de uma reação enzimática versus a concentração do substrato vocês vão ter um gráfico bastante importante que é o que nós vamos ver aquilo absorvância do todo cinco 0,45 7 E aí a absorbância do tubo 6 a 0,6 28 E aí a absorbância de tudo 7 E aí G1 a 0,7 19 0,720 a Oi e o nosso último Hugo o YouTube que é verdade já trabalhou como uma concentração de sacarose de 0,4 mol por litro e vai ter absorbância = 0,7
182 E aí Oi ok é muito bem determinadas observantes devidamente anotados todos os resultados vamos agora plotar o gráfico entre concentração de substrato aqui em cima estava submetido e absorbância que pode ser considerada também a velocidade inicial da reação com os nossos dados obtidos no último experimento nós sabemos a variação da concentração de substrato que nós utilizamos e nós determinamos absorbância de cada um dos tubos uma vez que os demais parâmetros de todos os tubos era igual Ou seja todos tinham o mesmo PH e todos tiveram o mesmo tempo de incubação nós podemos dizer que
o nosso valor de absorbância é diretamente correlacionado a velocidade com que a reação aconteceu portanto no gráfico que nós vamos botar agora nós vamos chamar a absorbância que nós obtivemos de velocidade da reação então Observe que os pontos que nós obtivemos para cada um dos nossos tubos geram uma linha de tendência na forma de uma hipérbole quadrática ou seja essa enzima está se comportando tipicamente como as a proposta por michaelis-menten perceba aqui embaixo as concentrações de substrato a velocidade com que a reação se processa também é bastante pequena conforme nós Subimos a concentração de sacarose
em cada um estudos a velocidade da reação sobe rapidamente e como vocês podem observar pelo gráfico ela tende a atingir um platô em concentrações de substrato mais altas no nosso caso a concentração mais alta de sacarose utilizada foi de 0,4 mol por litro e nesse ponto do gráfico você ainda percebem que a curva mostra uma tendência de ascendência ou seja aparentemente essa enzima ainda não atingiu o ator dentro das concentrações que nós analisamos para verificar como é que vai ficar a curva de tendência em concentrações mais altas de sacarose vão expandir um pouco esse gráfico
e ver como é que eles comportam então verifica em agora nesse gráfico expandido que de fato a linha de tendência tende a se estabilizar em concentrações mais altas de sacarose quando a velocidade de reação atinge o seu platô Ou seja quando ela não sobe mais independentemente se o coração do substrato continuar aumentando nós dizemos que a enzima atingiu a sua velocidade máxima portanto parece nosso experimento Vamos considerar aqui essa enzima atingiu a velocidade máxima quando ela atingiu absorbância de 1,2 ou seja em concentrações de sacarose próximas de 4 mol por litro uma vez determinada a
velocidade máxima de uma reação enzimática é muito simples determinar Qual é o Km 10 enzima você já sabe que o km nada mais é do que a concentração de substrato no qual a enzima está trabalhando em metade da sua velocidade máxima Então se velocidade máxima dessa reação foi de 1,2 metade dessa velocidade vai ser 0,6 basta nós verificarmos o gráfico portanto qual é o valor no eixo X ou seja qual é a concentração de sacarose que corresponde a uma absorbância ou uma velocidade de 0,6 se nós fizemos essa forma manual ou visual nós vamos ter
uma boa ideia de qual é o valor de km mas existe uma forma da gente de terminar esse valor com mais precisão utilizando exatamente os o que nós já temos basta nós fazemos uma regressão linear desse gráfico ou seja transformar essa hipérbole quadrática numa reta para fazer isso nós vamos usar uma variação da equação de michaelis-menten que foi proposta por dois pesquisadores lá e ver e Burke a equação de Elaine Oliver Burke nada mais é do que a equação de michaelis-menten invertida ou seja ao invés de velocidade inicial nós vamos ter um sobre a velocidade
inicial como nós invertemos o lado esquerdo da equação nós temos que fazer a mesma coisa no lado direito da equação para que ela permaneça verdadeira então se nós invertemos os dois lados da equação nós vamos ter a seguinte equação de lá e reverb preciso muito agora a forma como essa equação representada é muito similar a fórmula da equação de uma reta Y = Ax + B portanto Simões postarmos no segundo gráfico os mesmos dados que nós já temos porém invertidos ou seja em vez de velocidade inicial um sobre a velocidade inicial e ao invés de
concentração de substrato é sobre a concentração de substrato nós vamos ter o seguinte gráfico por se tratar de uma reta nós podemos determinar Qual é a equação que representa esse gráfico então vocês podem observar que esse gráfico é representado pela equação Y que é o nosso isso nossa velocidade ou a nossa absorbância é igual a 0,12 35xx é o nosso eixo X ou seja um sobre a concentração substrato mais 0,7275 Y = Ax + B em qualquer coração desse tipo o b é o valor Aonde a reta cruza o eixo Y do gráfico nesse caso
o bebê vai ser um sobre a velocidade máxima por nós podemos dizer que um sobre a velocidade máxima é igual a 0,72 76 da mesma forma o ar dessa equação é o que diz a inclinação da reta que nesse caso vai ser a 0,12 35 e esse valor é igual ao km dividido pela velocidade máxima da reação com esses 2 valores Você já consegue isolar o km e na qual é o valor dessa constante Pois existe uma forma mais rápida e mais direta de fazer isso se nós pegarmos o valor Aonde a reta cruza o
gráfico no eixo X ou seja onde a reta está cruzando no eixo que diz qual é a concentração de substrato nós temos que esse ponto equivale a menos 1 sobre o valor de km por hora quando a reta cruza o eixo X significa que o valor de y é igual a zero então nós podemos pegar esse a equação igual ao ya0 isolar o x ou seja isolar o ponto aonde a reta está tocando o eixo X nós fizemos umas continhas bem rápidas e simples nós vamos ver que o valor de X dessa equação é igual
a menos 5,89 e esse valor é igual a menos 1 sobre km novamente uma conta bastante simples nós vamos verificar aquilo km = 0,7 ou seja o km para ser enzimas que nós estamos analisando = 0,7 mol por litro ou 170 millimolar se vocês voltarem no o final da hipérbole quadrática vocês vão ver que 0,17 é exatamente o ponto que corresponde na linha de tendência à metade da velocidade máxima dessa reação muito bem pessoal então é dessa forma que nós determinamos esse parâmetro muito importante para o estudo de cinética enzimática o km de uma enzima
é muito importante para nos dizer qual é a eficiência de uma reação enzimática na conversão do substrato em produtos nos considerar por exemplo duas invertases a primeira sendo essa que nós analisamos a aula e uma segunda invertase que tem por exemplo 1 km = 0,1 mol por litro em comparação com a nossa invertase que nós determinamos que tem um km de 0,17 mol por litro Considerando que as duas enzimas tem uma mesma velocidade máxima nós podemos dizer que a segunda enzima é muito mais eficiente na conversão da sacarose em açúcares redutores uma vez que ela
funciona na metade da sua velocidade máxima com uma concentração de sacarose menor do que a nossa enzima que nós analisamos ou seja o mesmo substrato para ela converter a mesma quantidade de sacarose em açúcares redutores no mesmo tempo esse tipo de comparação é feita o tempo todo nos Laboratórios de bioquímica que estudou enzimas e esse tipo de conhecimento também é de fundamental importância para uma série de outros setores para medicina setor farmacêutico em indústria alimentícia entre outros então aqui terminamos a segunda parte da na sala de cinética enzimática espero que vocês tenham gostado e entendido
e até a próxima a
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