Sabedoria e Felicidade | Eduardo Wolf

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Café Filosófico CPFL
Como devemos viver? Qual o maior bem que buscamos? Desde a antiguidade, estas perguntas se fizeram p...
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e aí e aí e aí e aí e os sítios da vida é uma estreia que estão para a cola uma grande resposta existem respostas aí eu conceito está no plural alguns associam a ideia de sentido da vida a felicidade o exercício da liberdade o a conquista da excelência humana dos movimentos é o daemon herde as fotos em qual plano de vida que faz com que eu possa depois avaliar diz assim me realizei levei uma vida plena diante de uma realidade da qual não tem como escapar ou é atitude que miada teve a nossa pergunta
é a seguinte como é que eu posso viver humanamente no mundo desumanizado a filosofia dos canais a cultura apresenta uma infinitude de respostas essa questão mas no fundo cada um de nós precisa encontrar a sua própria resposta sentidos da vida tema dessa série do café filosófico e como devemos viver qual o maior bem que buscamos desde a antiguidade essas perguntas se fizeram presentes nas reflexões da filosofia e da literatura mas se elas continuam a nos inquietar é porque não há uma resposta ou será que as respostas encontradas em outros tempos não servem mais para os
nossos dias de que forma os primeiros filósofos que se debruçaram sobre essas questões existenciais pode nos dá pistas de um de encontrar e como alcançar nossa realização haveria a relação entre sabedoria e felicidade como exatamente esta pergunta como devemos viver entrou para essa disciplina essa área do conhecimento que a gente chama de filosofia e quando a gente pensa lá no mundo antigo lá no mundo grego nós vamos perceber que antes de uma figura que é divisora de águas ali na história da filosofia essa pergunta não ocorria e quando as primeiras formulações dos filósofos começaram a
circular no mundo grego quando tratados filosóficos começaram a mais ou menos tomar forma tomar corpo desde um texto que a gente chama de um poema de parmênides para frente a gente vai ver aqui na verdade esta pergunta específica sobre a vida e os valores humanos não estava no centro das preocupações dos grandes filósofos quando iniciaram nós chamamos esses filósofos esses pensadores de pré-socráticos anteriores portanto a este sujeito que a central para nossa conversa sócrates na verdade esses autores esses pensadores eles não estavam se preocupando com o que é o bem para os seres humanos o
que é a vida feliz qual é a boa vida estavam investigando outras coisas a natureza é como explicar o mundo como é que eu explico a totalidade das coisas como é que o encontro justificativas para explicar o universo a ideia de que a nossa vida deve ser pautada por certos valores de que deve ter um certo tipo de forma de vida um certo estilo de viver a vida um meio de viver a vida que é mais apreciado do que outros uma certa forma de vida que as pessoas de uma certa comunidade pensam esta é a
boa vida isto significa ser um bom ser humano sempre nos acompanhou e no mundo grego nós vamos encontrar isso nos seus primeiros momentos não com os filósofos mas com a literatura se a gente for olhar os grandes exemplos dos personagens heróicos que aparecem nas epopéias como nos textos de homero na odisseia na elida nós vamos ver como aqueles heróis aparecem primeiramente como figuras valorosos e nós vamos tentar ver quando estamos lendo esses textos que valores eles representam e assim um personagem como o leitor lá na elida heitor é filho do rei de troia bom filho
um bom marido ele é um bom pai um bom guerreiro ele é um bom líder e nós sabemos aqueles que conhecem a ele dessa história que conta os anos finais da guerra ea fúria de aquiles e o conflito todo que se desenvolve bem no finalzinho lá que heitor tem um destino trágico o destino terrível ele terá que enfrentar aquiles num certo momento da batalha mas ele o faz de maneira honrada ele faz com coragem ele o faz com altivez cumprindo com seus deveres e isso tudo nos mostra que lá bem antes de começar a filosofia
entre os gregos já vi uma reflexão sobre quais são os valores humanos que devem orientar uma boa vida uma vida correta uma vida justa uma vida que nós vamos dizer que é boa foi bem vivida nós temos neste conjunto de histórias associadas à literatura grega vários personagens que são exemplares no sentido de que a sua vida é um exemplo de uma certa condição que serve para todos nós refletimos sobre a existência humana pensa na condição da esposa de heitor andrômaca que tem que encontrar o seu lugar de mulher naquela sociedade imagine nós estamos falando de
um período de mil duzentos anos antes de cristo então é óbvio que o lugar da andrômaca é um lugar de fala muito específico ela não tem é verdade de ação como personagem feminina a gente imagina mas ela tem a condição de se expressar como mulher e mãe e implorar pela vida do marido que não vai para batalha mostrando daquele momento a tensão entre uma ética doméstica os valores domésticos da família da preservação individual por oposição a heitor que representa aqueles valores guerreiros heroicos e assim por todos os poemas de homero nós vamos encontrar isso a
reflexão sobre como destino se impõe sobre nós independente de nossa vontade mas como nós temos que estar à altura dos desafios que se apresentam só aparece para aqueles grandes personagens e ao longo de muito tempo na história grega e estes textos este estilo de texto o texto da literatura dos grandes poetas dos poetas trágicos que já são lá do século 5º portanto contemporâneos incertas em certa medida de sócrates tá é este os textos é que traziam os principais ensinamentos morais e se algum de nós estivesse vivendo na grécia vamos supor lá dos anos de 450
430 420 antes de cristo que é o período desse apogeu de atenas em que eurípides está escrevendo sófocles estava escrevendo imagina essa época em que todos esses nomes estão brilhantes da história da cultura ocidental estavam reunidos numa única cidade na mesma cidade de atenas e estão todos produzindo e a tragédia grega de sófocles e eurípides de ésquilo antes deles e trazia seus personagens que exemplificava essa condição humana e portanto eram uma das principais fontes para um homem grego da época discutir valores e formas de vida e o que que a gente deve valorizar mas como
um acontece conosco até hoje mesmo na nossa sociedade completamente diferente extraordinariamente tecnológica veloz modificada muito do que nós chamamos de valores de vida valores morais modo de viver a vida e considerações sobre que tipo de ser humano nós temos que ser que tipo de indivíduo nós temos que ser nós herdamos de maneira quase que inconsciente nós recebemos uma educação que vende família vende sociedade eo meio em que a gente vive vem da escola da educação formal que a gente recebe portanto não era muito diferente neste sentido pensar no homem grego que recebia é certa educação
tradicional quanto os valores e sua visão de sociedade de homem qual é o papel do ser humano o que que ele deve fazer o que significa levar uma vida bem realizada e um ateniense lá no século 5 antes de cristo um ateniense vivendo esse período ele seguramente se depararia com algumas coisas como não mais aquela ética guerreira do heitor que eu escrevi para você sou dos outros personagens da ele não disser mas uma ética de triunfo naquela sociedade em que ele vive a sociedade ateniense que que você esperava decidido que que você esperava como modelo
de vida bem-sucedida quando você olhava para si para o século lá é de sócrates você vai encontrar as pessoas o que significa ser bem sucedido de acordo com aquela sociedade havia uma certa digamos assim indo são as pessoas eram mais ou menos induzidas naquelas classes obviamente que podiam se dá e os cidadãos atenienses a levar a vida bem-sucedida de um ateniense da época isto é ser uma pessoa com destaque na vida pública falar bem na assembleia ter um destaque político cumprir bem suas funções como cidadão ateniense agora façam comigo a seguinte comparação e no caso
da ética guerreira que eu escrevi brevemente lá do mundo grego do mundo antigo o êxito o sucesso depende de coisas que são a sua demonstração de valores no campo de batalha sua atitude para com o inimigo o preso nada guerra e tudo mais no caso da atenas da época de sócrates boa parte desse sucesso também é uma coisa exterior nam o sucesso é triunfar na política ter fama a honra ter uma certa a boa reputação desfrutar de posses na de boas riquezas e neste sentido seguirão os valores tradicionais os valores convencionais passado mais ou menos
de geração para geração mas isso é de novo uma coisa interna é algo que não nos permite olhar para a pessoa que está realizando essas ações e dizer deixa eu entender qual é o caráter dessa pessoa quem ela realmente é bom e é nesse sentido que eu disse para vocês que a pergunta fundamental que a gente está querendo fazer hoje como devemos viver só ganhou um sentido filosófico com a chegada de sócrates na arena filosófica de atenas no século 5º todos nós conhecemos essa imagem de sócrates né na água discutindo com as pessoas conversando filosoficamente
com as pessoas ea sua figura de um só caras causa uma certa revolução moral aqui se vocês me permitirem usar essa expressão por quê porque justamente o movimento que sócrates vai fazer o começar assim a investigar essa ideia de como nós devemos viver a nossa vida é um movimento de interiorização das questões morais que são relevantes portanto eu não passo mais a considerar o que que é relevante do ponto de vista moral como algo que é simplesmente o lado pelo tempo pela tradição pelas instituições nem como algo que é realizado de maneira exterior ou seja
apenas realizar uma ação uma performance a me sair bem na guerra e sai bem na política me sair bem nos negócios digamos assim ou cumpro com as minhas obrigações familiares faço as minhas oferendas aos deuses o perdão do meu mal teatro aqui não ah não não pode mais ser só isso sócrates vai introduzir gradativamente um conjunto de interrogações sobre aquilo que a gente chama de as virtudes há certas características que nós exibimos características que são nossas como indivíduos não são externas não são herdadas e que nós exibimos quando agimos por exemplo a da própria coragem
que às vezes é necessário no campo de batalha mas as vezes é necessária fora do campo de batalha para dizer a verdade para honrar certa os compromissos para enfrentar certas dificuldades vejam como um só cresce gradativamente passa se perguntar sobre qual é a relação entre ter essas virtudes saber o que elas são o quê que é a virtude da coragem o que é a virtude da justiça e levar uma boa vida levar a vida que se espera que um ser humano correto leve ao fazer isso ele muda completamente o cenário ele muda completamente o jogo
e ao internalizar as coisas desse modo uma boa parte da moral tradicional é colocada em xeque olha isso não é uma novidade nós temos todos referências modernas que sejam o suficiente para saber que quando uma figura questiona uma moral estabelecida uma moral convencional ela é problemática é uma figura que vai ser desafiadora para aquela sociedade bom e aquela sociedade aquela apenas da democracia que que acontece com sócrates ele é condenado à morte precisamente por ter feito com essas três coisas segundo seus acusadores tá ele tinha doutrinado os jovens lá ele não respeitava os deuses eles
respeitavam os deuses estavam introduzindo novas divindades as suas os e as suas concepções de vida espiritual a vida intelectual e portanto ele é julgado ofereceram a ele um diretamente desde que talvez pudesse quem sabe aceitar e para outro lugar a uma espécie de exílio você podia ser a sair de de atenas e não mais praticar a filosofia não mais ficar incomodando as pessoas com perguntas inquietantes perturbadores lá e aí só cresce responde olá alguém poderia então dizer alguém poderia então talvez dizer mas não nos diga sócrates que você não vai conseguir viver fora calado e
conduzindo se sossegadamente essa aqui é de todas as coisas a mais difícil de fazer alguns vocês entenderem pois se eu disser por um lado que isso é desobedecer ao deus e que por isso é impossível conduzir nem sossegadamente vocês não vão lhe dar ouvidos porque eu estaria sendo irônico e se eu disser por outro o que acontece também de ser esse o maior dentro o homem fazer discursos todos os dias sobre a virtude e as demais coisas sobre as quais vocês me ouvindo alugar inspecionando a mim mesmo e aos outros e que a vida sem
inspeção não vale a pena ser vivida pelo homem aí é que vocês enquanto eu falo vão me dar menos ouvidos ainda e quando sócrates introduz isso o maior bem para o homem é o supremo bem que no vocabulário da filosofia grega está sendo gradativamente identificada com o que a felicidade esta é a grande tese filosófica da tradição grega é identificar a seguinte noção o que é levar uma vida humana perfeita é buscar a realizar o maior bem para os seres humanos e nisto consiste a felicidade já ele diz a frase mais famosa talvez os diálogos
socráticos todos que uma vida sem exame sem essa investigação que você se dedique a inquirir ea investigar buscar o conhecimento essa vida sem exame não vale a pena ela não faz sentido ela não merece ser vivida portanto nós estamos aqui no momento inaugural a cena em que pela primeira vez alguém na história do a dental buscou essa identificação ser feliz é viver uma certa vida um certo estilo de vida portanto a resposta como se deve viver e o que é a felicidade estão trincadas elas estão juntas aqui desde o pontapé inicial dessa investigação e qual
é a resposta vocês vão dizer só um pouco corporativo da parte de sócrates da minha mas é uma vida filosófica no próximo bloco vários pintores e artistas vão se alimentar dessa imagem tão extraordinária que platão criou o é a vida sem inspeção não vale a pena ser vivida pelo homem ao dar essa resposta aqueles que o condenaram sócrates nos a pontos sentido da vida para ele fazer discursos todos os dias sobre a virtude e as demais coisas importantes inspecionando a mim e aos outros viveram a vida para reflexão para o conhecimento com essa prática sócrates
despertava naqueles que o seguiam o interesse do exercício do autoconhecimento esta lição de sócrates é extremamente importante por ligar não apenas o bem humano a um certo modo de viver a vida como você deve viver a vida e essas duas coisas com a noção de felicidade mas sobretudo por introduzir a ideia de que é num certo tipo de vida dedicada ao conhecimento a investigação ao saber que está a felicidade humana hora todos nós e agora sem nenhuma ironia sem nenhuma provocação poderíamos fazer a sério provocações antes socráticas como não sabedoria na verdade não traz felicidade
pelo contrário lá nos perturba ela nos retira de um centro estável ela nos tira do como tive um colt da nossa zona de conforto bons filósofos contemporâneos e até já do século 19 para frente dizem coisas desse sentido mostrando que o conhecimento por vezes pode ser muito perturbador mas para sócrates vejam como havia uma aposta otimista na ideia de que o saber era realizar aquilo que mais plenamente eu tenho de humano em mim ao terminar o julgamento suas últimas palavras são agora partimos vocês para a vida e o para a morte e quem de nós
vai para uma situação melhor só deus sabe seja jaime sócrates então já no texto platônico nós temos uma uma espécie de vislumbra-se uma primeira imagem dessa noção que nos acompanha depois por dois milênios de que a nossa vida interior isso que nós os gregos chamavam de ápice hair a alma é aquilo que demais ver daquilo que mais verdadeiro demais verdadeiro aí nós nós somos efetivamente a nossa alma nossa subjetividade a nossa consciência o nosso pensamento quando a gente pensa em platão a gente tem que levar a sério a ideia de que aquela imagem que ele
nos transmite não dos seus diálogos mais belos também o banquete e nós temos uma grande cena de um jantar né o encontro típico do mundo grego ateniense com o poeta com o político filósofo que o próprio sócrates obviamente e começa uma discussão sobre o amor a cura do amor cada personagem desse banquete fará uma um discurso para dizer o que que é o amor e tal até que sócrates quando assumi a palavra vai contar um relato de uma situação em que supostamente uma personagem conversou com ele de última que vai se tornar uma personagem muito
recorrente nos diálogos socráticos e na figura de sócrates especialmente um relato consiste basicamente em dizer aqui a o amor é sempre busca pelo belo oi e a coisa mais bela aqui ó é a sabedoria e portanto o amor mesmo este que começa no plano puramente corpóreo físico de duas pessoas que se apaixonam que se desejam em última instância poderia ser e se ele for verdadeiro amor se ele for conduzido corretamente pelas pessoas cultivadas do jeito certo educadas o jeito certo será assim será um amor que não ficará neste plano e ele compreenderá que o que
está em jogo é o amor do belo e o amor do belo seguramente envolve o amor do conhecimento o amor que ela sabedoria porque a sabedoria é bela a e portanto aquela imagem que nós temos lá do mundo antigo que nós herdamos e usamos de maneira corriqueira do amor platônico algo de mais elevado no processo do amor que conjuga que vai misturar tá beleza a sabedoria e obviamente eros esta figura do amor que envolve portanto todo um elemento erótico todo um elemento de desejo todo um elemento que começa com os sentidos começa com a diferença
corpóreo mas que vai obviamente muito além disso aproximadamente 1.600 anos depois nós vamos ler aqueles poemas do dente chamado de a vida nova a a vida nova que é quando o dente tem a visão de beatriz e passa a escrever aqueles poemas todos tão lindos e tudo mais e muito desse ideal platônico no sentido de que o verdadeiro amor é verdade o amor por uma certa ideia elevada de amor e de beleza de conhecimento de sabedoria vários pintores e artistas vão se alimentar dessa imagem tão extraordinária que platão criou é mas não pense que tudo
se resume a essa a esse discurso de uma certa beleza de uma certa de um certo quase que romantismo né porque as filosofia de platão vai gradativamente pensar numa aposta de que é possível ter um conhecimento completo total perfeito bem acabado desse bem humano reparem como apenas ao introduzir esta frase essa ideia aqui para vocês eu acabei de afastar platão do próprio título e da própria proposta dessa curadoria sentidos da vida ela flexibilize a ideia por uma pluralidade eu posso te encontrar a realização de maneira individual eu posso te encontrar a minha satisfação a minha
felicidade uma certa concepção de bem para mim tá passando isso não era possível o bem não era algo completamente dependente e as minhas preferências pessoais momentâneas que se sucedem no tempo oração de um jeito oração de outro não podia seis a filosofia de platão caminha pouco a pouco para uma situação por um modelo em que o filósofo sempre um corporativismo né o filósofo será que ele que tem conhecimento verdadeiro da ideia de bem das na sua totalidade na sua completude e portanto cadeirão filósofo segundo o patrão por ser aquele responsável por ordenar a boa vida
em sociedade criar a sociedade perfeita em última instância na a boa república na boa cidade a bela cidade e ao fazer isso ele não está dizendo eu descobri a melhor forma de governo é extremamente chocante lena república em outros diálogos de platão e também aparece a ideia de que cabe alguém saber o que é e o bem humano o sumo bem humano a suprema realização de um ser humano e portanto a sua felicidade e portanto como as pessoas devem viver em se organizar para serem felizes quando o patrão diz na república e depois de haver
descrito como seria a divisão daquela sociedade na daquela cidade justa que sócrates está conversando ali com seu interlocutor para dizer como é que ela tem que ser a divisão entre as classes como é que ela vai se montar um deles pergunta para sogras mas só caras nos diga é aplicável é prático isso tem como fazer a resposta é não será possível jamais resolver os problemas todos que a gente está lidando aqui para construir uma cidade justa enquanto todos os governantes não forem filósofos e todos os filósofos não forem governantes e sogras continuam e enquanto isso
não acontecer não será possível estado feliz uma cidade feliz nem indivíduos nem os homens poderão ser felizes óleo olha a intensidade olha ousadia da tese de platão enquanto os filósofos porque de tem uma certa sabedoria não forem os reis na cidade não foram os governantes todos e em todos os lugares não haverá necessidade justa e feliz nem homens seres humanos indivíduos poderão ser feliz apenas os filósofos tem a verdadeira capacidade de compreender as coisas na sua verdadeira essência na sua verdadeira natureza e portanto ordenarmos adequadamente no próximo bloco qual é o plano de vida que
faz com que eu possa depois avaliar assim me realizei levei uma vida plena e e o pensamento de sócrates primeiro grande mestre da filosofia indagar acerca dos costumes e valores da existência humana com famoso lema conhece-te a ti mesmo está nos diálogos do seu discípulo platão que por sua vez foi mestre de aristóteles essa trade de pensadores da grécia antiga lançou as bases da filosofia ocidental mas aristóteles parece ter ido além do seu mestre quando o estoque eles começa a escrever e a sua ética o seu tratado chamado de ética a nicômaco ética nicomaquéia é
quando ele está três escreve esse tratado ele começa arquitetar todo seu projeto filosófico muito parecido com o chão conceitual com o terreno que o vinha mapeando para vocês até agora ele vai dizer por exemplo todas as ações que os homens praticam tendem a visão a um bem uma coisa boa é o fim é a finalidade de todas as nossas ações é algo bom não para todas as ações humanas a nossa nossa psicologia moral não o jeito que a nossa cabeça funciona é tal que nós nos a figuramos nós pensamos nós tomamos o objeto final da
nossa são como algo bom para nós e depois da vida prova foi bom ou não é isso um monte de 500 agora aristóteles continua e diz algo que tem tudo a ver com a nossa temática aqui hoje bom dia as nossas ações são assim tem que ter um ponto final para essa sequência de ações que a gente vai fazendo já imaginaram se não tivesse um o último bem um último fim um ponto final dessa série de ações com fins que a gente vai praticando seria como pensa aristóteles ele chega escrever isso seria como dizer que
os nossos desejos e as nossas ações são sem sentido são vãs a por quê porque nós faríamos sucessivamente ações praticar íamos certas ações mas nós não teríamos um ponto final que daria sentido à tudo o que nós fazemos tem que ter alguma coisa aqui olha a palavra que vai expressão que eu vou usar monte o nosso plano de vida e é como assim qual o plano de vida que faz com que eu possa depois avaliar diz assim me realizei levei uma vida plena e isto era o que o esperava para mim mas a nossa experiência
moderna nossa experiência de agentes contemporâneos de seres humanos morais que agem hoje modernamente é totalmente diferente a hipótese de que exista um único bem a unificar toda experiência humana para nós parece uma coisa dogmática autoritária porque nós somos herdeiros desta lição que eu considero particularmente bella e os valores são plurais são múltiplos existem muitas variedades de bens humanos nem sempre todos eles serão compatíveis e a nossa vida não consiste em buscar realizar aquele que é o sumo bem o bem supremo maior e total e representa a melhor organização dos filhos humanos porque sabe-se lá que
vem será esse quem disse que é possível que um ser humano uma filosofia uma doutrina uma teoria será capaz de nos dizer isso só que isto esta lição este pluralismo de valores esta variedade dos valores humanos em algo que somente nós fomos aprender com o século 20 principalmente um pensador a saia berlim ele foi um dos principais articuladores do século 20 dessa imagem olha a vida na verdade é composta por múltiplos valores e nem na vida pessoal nem na vida política nem na ética individual e na política o coletivo a vida em conjunto é possível
dizer que uma pessoa ou um grupo de pessoas ou uma doutrina uma teoria é capaz de determinar o que é o bem não um vem mas o bem para todos igualmente só que isso demorou muito tempo é importante frisar que essa ideia de aristóteles que tem que haver uma coisa em um ponto de chegada um ponto final não é pensado numa chave autoritário ele tá interessado em outras coisas e ele vai nos dizer ainda bem no início da sua ética o que que é este esta uma coisa hora para todas as ações que um ser
humano prática independente do que que eles entendam por isso todos vamos dar a mesma resposta sobre o que que é esse último bem este bank nós buscamos este fim para as nossas ações que nós buscamos e que nós teremos por ele mesmo e nunca por nenhuma outra coisa depois dele alguém daí uma palavra para isso felicidade evidente que os gregos chamavam de eudaimonia palavrinha grelha lá para isso a felicidade aristóteles é o primeiro no mesmo barato na sequência da mesma frase é claro as pessoas têm desentendimentos quanto ao que é a felicidade mas ninguém em
sã consciência ninguém minimamente racional vai dizer que busca como projeto de vida o contrário da felicidade ou alguma coisa oposta o destino da felicidade aí ele solta sva os famosos candidatos quem são os candidatos a nos oferecer em uma vida feliz aí vai ter a o dinheiro e ele vai ser óleo é claro que o dinheiro importante é uma boa nesse a primeira vez que um filósofo foi atento a esse detalhe né tomei nota dinheiro é importante a mas ele vai dizer é um meio para nós realizarmos coisas na vida da gente instrumental e não
é o fim da nossa resistência em fazer uns prazeres aos prazeres e obra que a vida tem que ter prazer mas prazeres são algo estritamente conectado com a experiência do corpo na dos sentidos e nós não somos apenas seres corpóreos nós temos mais em nós do que isso mas então é honra fama e vai dizer puxa mas isso não depende de nós muda o público pode mudar né muda a sociedade em que eu vivo muda os humores das suas das cidades em que o solar um político bem prestigiado e de repente eu cai em desgraça
não tenho mais a honra ea fama então aristóteles está procurando algo oi fixo e mais próprio dos indivíduos para responder não te conto o que que é a felicidade a felicidade é uma atividade da alma virtuosa e conforme a razão quando ele formula e isso ele gradativamente vai passar então a explicar o que que ele entende por essa atividade como é que se dá essa vida como é que funciona isso e o livro é incrível não tem a beleza literária dos diálogos de platão mas é poderoso isso por que que eu disse desde o início
que tinha algo de contemporâneo né já que a presente investigação não visa como as outras ao conhecimento teórico não estamos investigando apenas para conhecer o que a virtude moral e sim para nos tornarmos bons por se não fosse assim nossa investigação viria a ser inútil cumpre-nos examinar a natureza das ações e como devemos praticá-las aristóteles está dizendo este não é um tratado para você conhecer algo no plano teórico e a ética não é uma disciplina para você obter um conhecimento teórico que depois você recebe uma prova por escrito das respostas tira 10 na disciplina de
ética e diz pronto eu já sou um sujeito ético leva boa vida humana não é assim o que ele está dizendo é é nas ações humanas é do ponto de vista de como a gente age que eu vou descobrir quem é o bom a gente quem é virtuoso e portanto quem é naquela definição zinha né uma ação racional virtual conforme a razão então quem é que é realmente que levou a vida felizes de que tipo essa vida ao dizer que o que importa olhar para as ações que os homens praticam e não para algum conhecimento
teórico que eles tenham de certa forma aristóteles aqui se separou muito de platão e de sócrates a quê que é preciso olhar então é preciso olhar o que significa uma ação virtuosa como é que os homens agem virtuosamente e eles todas vai dar uma força tremenda para educação que nós temos e para os hábitos que nós cultivamos por quê porque já que não é pura razão que determina isso já que não é estritamente falando a razão que vai ordenar isso também na outra parte da nossa vida da nossa experiência humana que não é puramente racional
que é por exemplo as nossas emoções sentimentos os nossos desejos e os nossos apetites as vontades que nós temos então tudo isso entra em jogo para saber como eu ajo afinal e quando eu tenho situações moralmente relevantes e quando eu tô lidando com isso né eu soube controlar os meus desejos eu soube reagir adequadamente eu tive as emoções certas e esperadas para aquela situação por exemplo eu me importei é de maneira a ficar enfurecido diante de algo que justamente deveria me enfurecer e provocar a minha ilha ou eu me revolto e fico enfurecido iracundo com
qualquer coisinha eu sinto a injustiça eu percebo a injustiça com aquilo que deve provocar em mim o sentimento de isto é injusto ou eu passo por cima e não dou a menor bola as histórias começam nos mostrar que esse universo das emoções vão morder vão moldando gradativamente o nosso caráter é aquilo que nós somos e estabelece uma forma de nós nos comportarmos uma forma de nós agirmos no mundo bom e é por isso que moderno na mente ele é tão resgatado por que a ética de aristóteles portanto ela não vai ser uma ética que nos
dá comandos siga esta regra e faça assim que isto é ser virtuoso ser bom e portanto ser feliz não nós temos todo uma análise complexa centrada no a gente centrada em quem está lá na situação particular de viver aquela aquele contexto e nas suas emoções seus sentimentos e no equilíbrio disso com a sua razão para determinar como ele vai agir em cada situação particular predomina na época de aristóteles a ideia de que não você não deve esperar regras e comandos mandamentos para usar aquele vocabulário kantiano né do lado do filósofo alemão immanuel kant não tem
imperativos categóricos que só por ser um ser racional você está determinado a seguir e quem é cada um de nós na situação particular em que nos encontramos se tivemos a educação adequada esse desenvolvemos o bom equilíbrio entre as nossas emoções os nossos sentimentos nossos apetites e a nossa razão a razão que comanda tudo isso tá então nós vamos agir adequadamente mas não dá para você tirar uma regra de sempre que então tal coisa apenas em situações muito genéricas até o pão dela serem quase relevantes no trabalho e isso desenvolveu-se com o nome de ética das
virtudes centrada precisamente não em mandamentos ou na qualidade das ações mas não caráter dos indivíduos eu quero saber o que torna o que educa o indivíduo a ter as emoções bem equilibradas aristóteles nos cega nos deixa delegado a sua ética das virtudes depois de é tratado ele vai dizer tudo isso tá muito bem tudo está muito bom mas a última forma de sabedoria a mais elevada a mais plena e aqui garante a felicidade é do filósofo é ficar contemplando os objetos perfeitos da filosofia e do conhecimento teórico no próximo bloco primeiro ensinamento da filosofia de
epicuro não tem deus nenhum fazendo nada de errado com você sua felicidade depende inteiramente de você e a filosofia grega nos deixou de herança uma pergunta que até hoje está presente nas nossas inquietações mais atuais como devemos viver para pensadores como sócrates platão e aristóteles a resposta a essas questões tinha um elemento em comum uma certa compreensão da natureza humana somos realizamos de modo pleno quando compreendemos adequadamente quem somos e o que isso requer de nós depois desses três grandes nomes não poderíamos deixar de conhecer epicuro o filósofo da antiguidade que escreveu a famosa é
carta sobre a felicidade de ninguém existe em se dedicar a filosofia enquanto o jovem nem se cansa de fazê-lo depois de velho porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde de espírito que afirma que a hora de dedicar-se a filosofia ainda não chegou e o que ela já passou é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz desse modo a que los o fio é útil tanto ao jovem quanto ao velho para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas
que já se foram e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir é necessário portanto cuidar das coisas que trazem a felicidade já que estando essa presente tudo temos e sem ela tudo fazemos para alcançá-la [Música] e é óbvio que nós queremos saúde do espírito é óbvio que nós queremos essa serenidade é óbvio que nós queremos nos pensar ou pelo menos né e cogitaram a hipótese de termos algumas sabedoria de vida mas não tá claro nesse início nessa abertura afinal de conta afinal de contas por que que a filosofia
fornece isso filosofia fornece isso porque o tipo de conhecimento especialmente dos discípulos de epicuro seria aquele que nos ensinaria a não temer deuses que nos façam coisas ruins sabem essa imagem que até hoje a gente tem quando alguma coisa dá errado a gente reclama mas o que que eu fiz a será o que que eu fiz para merecer isso já é bota a culpa na religião lá no mundo dos deuses está conspirando contra nós quando as coisas dão erradas e base ou então assim a ideia de que nós estamos pagando o pecado se você não
fez as oferendas que você não se portou bem ou simplesmente ficar a vítima da maldade da sacanagem lá dos deuses as coisas dão errado para vocês aqui olha primeiro ensinamento da filosofia de epicuro não tem deus nenhum fazendo nada errado com você sua felicidade depende inteiramente de você não só não existem esses deuses como mais do que isso tendo consciência de que tudo depende de nós nós podemos gradativamente nos aquietamos para nós ficar um pouco mais tranquilos com as coisas e saber bom mas então se tudo depende de mim eu não vou me frustrar se
eu não tivesse expectativas erradas então basta eu saber que o que tiver que acontecer vai acontecer e eu não tenho porque olhar para isso negativamente só que tudo isso joga epicuro nesta carta para um terreno próximo de uma outra filosofia chamada de estoicismo o estoicismo afigura a filosofia dos históricos é a que dá essas tintas aqui que eu acabei de escrever para vocês em que é uma espécie de e onde está determinado as coisas são assim e cabe a nós apenas tirar o melhor proveito viver adequadamente tá é bastante sofisticado eu tô sempre ficando muito
grosseiramente aqui para vocês mas é isso mas então onde é que está em epicuro o tal do hedonismo sim o prazer envolve uma vida ele desiste o textualmente não dos nós não temos os textos nós temos frases proverbiais inscrições e os testemunhos dos contemporâneos e sobretudo das gerações seguintes que registraram o pensamento dele então eu essencial que nós conhecemos epicuro e ele disse isso nos provérbios famosos que nós recebemos a tradição hora uma vida sem prazeres não pode ser uma vida feliz justa e honrada mas uma vida sem honra justiça na e correção lá e
tal não pode ser uma vida prazerosa então está tentando nos ensinar que o conceito de prazer aqui não é de um hedonismo puramente e os prazeres carnais e corpóreo e pronto acabou é preciso reconhecer que o prazer físico é o ponto de partida de algo que nós como seres humanos vamos gradativamente elaborando até chegar uma forma mais sofisticada em última instância portanto apesar de todas essas grandes diferenças nós vamos encontrar nestes filósofos lá do mundo antigo uma boa parte do mapa comum nas discussões que eles fizeram ao longo do tempo estamos aqui dois três séculos
de distância simples romano chegamos a cinco quatro séculos de distância entre eles mas mais do que isso muitas das questões que nós ainda temos para responder porque nós nos perguntamos afinal se a nossa vida tem um plano e está indo para o lado certo de nós estamos realizando bem as nossas capacidades que nós não estamos desperdiçando os nossos talentos estamos atingindo alguma felicidade porque apesar de tudo o que muda na nossa vida apesar de todas as transformações e tecnológicas a grandeza ou vigor a força ea beleza do pensamento antigo se mantém não porque as coisas
são iguais não porque essas respostas sirvam para mim como um livro-texto para sair aplicando imediatamente mas porque são a fonte primeira dessa grande reflexão que nunca terminou e adivinha não vai terminar qual é o sentido da vida afinal de contas o que é ser feliz afinal de contas o que é uma vida humana completa boa e perfeita a insatisfação diante da vida na atual modernidade é fruto da não realização pessoal profissional local a qual estamos imersos nós não temos mais lugar específico no mundo e a isso é ao mesmo tempo libertador e extremamente instável se
nós estivéssemos não no brasil de 2019 mas sim no brasil do século 17 18 19 até o século 19 até um pedaço do século 19 se nós estivéssemos na grécia antiga na idade média europeia cristã a não ser que nós fossemos de uma pequeníssima ínfima classe eu poderia se dar ao luxo de se dedicar à reflexão sobre o sentido da vida existência eu bem humanos e tal nada disso faria parte do nosso universo experiência real porque o lugar das pessoas no mundo socialmente já estava mais ou menos determinado e isso mais ou menos restringe aqui
o que era possível para cada pessoa viver o que era possível para cada pessoa desejar almejar ter como propósito de vida já tava mais ou menos determinada de antemão a ao mesmo tempo em que retirou-se essa fixidez a sua rigidez e portanto abriu-se com grande liberdade para nós aquilo que nós poderíamos ser nós fomos arremessados no mundo em que precisamente pela grande liberdade e temos não é mais claro para ninguém construir um sentido único para é o sentido coeso dá uma espécie de coerência total só que nós lamentavelmente ou não continuamos a desejar isso quer
dizer alguns de nós conseguimos nos adaptar e vivemos bem no mundo em que hora eu posso ser uma coisa ora outra eu posso ter tido uma experiência até a certa idade da minha vida como o professor mas depois eu decidi ser um empreendedor na tecnologia depois eu decidi não sei o que lá o meu casamento durou em média três anos mas foram cinco ou seis alunos vocês já viram fala disso já ouviu falar disso é vida real para a maior parte das pessoas do mundo urbano moderno cosmopolita integrado não é para outros e menos 15
homens do mundo imagina alguém no século 12 o servo da gleba no século 8 vão me reinventar não faz nenhum sentido você entende então isso gera para nós um conjunto de possibilidades que está ali ofertado permanentemente só que e essa liberdade pode ser um anos ela pode ser um peso sobre nós porque antes eu tinha determinação de qual era o sentido da minha vida o que que eu tinha que fazer aqui etapas eu tinha que cumprir hoje eu tinha que chegar socialmente e existencialmente agora que eu sou dono de mim eu meço as minhas limitações
exclusivamente comigo os meus fracassos são exclusivamente meus e as oportunidades que estão ali tomadas ou não tomadas e o seguir ou não seguir por um caminho essa possibilidade são minhas isso pode ser paralisante as gerações mais jovens são particularmente mais afetadas por uma ansiedade de realização afinal de contas o que que eu sou o que que eu vou fazer como é que eu vou fazer a pressões que se traduzem seja sob a forma de ocupar o tempo das crianças desde o início da escola com tudo que possas imaginar até um projeto de vida que bom
afinal de contas tem que a melhor performance e no trabalho ou tem que ter melhor performance o e bom mas é isso que dá sentido à minha vida o que não importa como livre a gente seja como ansioso o com bem adaptado nós seguimos desejosos nós queremos sentido para a existência nós não queremos mais que alguém nos diga qual é o sentido de fora quero que alguém venha para mim diga que vou explicar a vocês o sentido da vida não me tente ensinar um sentido na vida não entendi ensinar uma forma de ser feliz mostre-me
como os homens vivem como seres humanos vivem como os homens e mulheres enfrentam seus grandes conflitos e isso vai fazer com que eu possa refletir sobre qual é o sentido da vida para mim e sobre qual é a felicidade que o busco e ofereceu o que eu preciso e que eu posso eventualmente conquistar mais reflexões no site e facebook do instituto cpfl e no canal do café filosófico no youtube o espírito da frase de máquinas é antes socrática anti platônica a técnica gente grega clássica ela não é clássica ela é moderna por excelência e por
isso o cheque vamos falar de maneira tão cara ao coração e sobretudo aos nossos medos e anseios lá nos vemos representados os seus personagens sempre perturbados sempre angustiados sempre levando uma existência conflituosos a rica variada como é a vida moderna 1 e aí e aí
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