A Fraude da Carne Brasileira

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Video Transcript:
Se você digitar “carne estragada” no google  e colocar em notícias, vai encontrar muita coisa preocupante sobre esse assunto. Frigoríficos maquiando carnes vencidas e mercados colocando produtos contaminados  nas prateleiras é a tônica das notícias. E isso não é algo recente.
O Brasil e o mundo sentiram os tremores de uma investigação da Polícia Federal em 2017,  a “Operação Carne Fraca”. A operação desvendou um esquema de adulteração de carnes destinadas  tanto ao mercado interno quanto à exportação, revelando práticas que colocaram em xeque a saúde  dos brasileiros e impactaram profundamente o setor alimentício do país. muda música Por anos, o setor de carnes brasileiro foi um  orgulho nacional, alimentando mercados exigentes como a União Europeia e a China, e exportando  milhões de toneladas de proteína animal.
Mas por trás desse sucesso,  também tinha corrupção, uso de produtos químicos para disfarçar carnes  impróprias e até irregularidades em alimentos destinados à merenda escolar de crianças. No auge das revelações, surgiram rumores de que papelão estaria misturado às carnes,  causando pânico entre consumidores. O que realmente aconteceu por trás de  um dos maiores escândalos do Brasil?
E com os preços da carne atingindo valores  sem precedentes, onde cada grama vale ouro, estaríamos prestes a ver uma  nova operação carne fraca? Esse vídeo só foi possível com a parceria  da NOMAD, mais detalhes na descrição. Se tem um setor que exemplifica o poder econômico  brasileiro, é o de carnes.
O Brasil, ao longo de décadas, construiu um império agropecuário que não  apenas abastece milhões internamente, mas também domina o mercado global. O Brasil é, hoje, o  maior exportador de carne do mundo, segundo maior produtor e terceiro maior consumidor. Lá em 2016, nossas exportações representaram 7,2% do comércio global de carnes.
E quando falamos de grandes nomes nesse mercado, JBS, dona de Friboi e Seara, ou BRF, que controla  Sadia e Perdigão, são as grandes protagonistas. Em 2016 a JBS ostentava o título de maior  frigorífico do planeta e levava produtos brasileiros a mais de 150 países. A BRF, sozinha,  controlava 14% do mercado global de carne de aves.
Esse era o nível do domínio brasileiro. Mas essa posição de liderança não veio por acaso. Décadas de investimento  em tecnologia agropecuária, aumento da produtividade e estratégias agressivas  de exportação pavimentaram esse caminho.
O Brasil soube capitalizar suas terras férteis,  transformando o potencial em eficiência produtiva, especialmente na pecuária e na avicultura. Além disso, políticas públicas — como financiamentos ao agronegócio e incentivos  fiscais — deram o empurrão final. A JBS, controlada pela família Batista,  cresceu de forma meteórica de um pequeno frigorífico no Centro-Oeste para se tornar o  maior processador de carnes do mundo, com forte apoio do BNDES e estratégias de expansão global.
Se fosse só isso seria lindo. O mundo perfeito. Mas aqui é Brasil, e seu crescimento também esteve  envolvido em diversas acusações de corrupção, incluindo suborno de políticos, favorecimentos  indevidos e manipulação de processos públicos, conforme revelado por investigações  como a Lava Jato e a Operação Bullish.
Inclusive tem uma página bem longa no Wikipédia  resumindo os supostos escândalos da empresa. Lá nos anos 90, com a abertura econômica, o  Brasil começou a exportar em larga escala. Conquistou mercados exigentes,  como a União Europeia e o Japão, e não apenas expandiu as exportações,  mas também fortaleceu a reputação da carne brasileira no exterior.
Em 2016, os frigoríficos nacionais encontraram parceiros prioritários na China,  nos Estados Unidos e no Oriente Médio. E à medida que o setor crescia, cresciam também  as pressões sobre os processos produtivos e a fiscalização. E foi nesse contexto que  as irregularidades começaram a surgir.
Um dos exemplos mais emblemáticos  aconteceu no Paraná, onde fiscais do Ministério da Agricultura denunciaram um  esquema de corrupção envolvendo frigoríficos. Dinheiro, carros de luxo, imóveis e até  produtos alimentícios eram usados como propina para evitar fiscalizações rigorosas  ou liberar carnes impróprias para o consumo. Esse sistema fragilizado de  fiscalização permitiu que práticas alarmantes se infiltrassem na produção.
Produtos químicos, como ácido ascórbico, eram usados para mascarar carnes  vencidas, alterando o cheiro e aparência. Frangos tinham água injetada em excesso  para aumentar o peso. E carnes contaminadas, que deveriam ser descartadas, eram  reprocessadas e colocadas de volta no mercado.
E então, veio o papelão. Uma gravação amplamente divulgada sugeria que papelão estava sendo misturado à carne. Apesar de  a investigação oficial esclarecer que a menção era sobre embalagens e não sobre o alimento, o boato  se espalhou, criando pânico entre os consumidores.
Esse episódio ilustrou algo mais profundo:  a fragilidade da confiança pública no setor. A repercussão foi imediata. Parceiros comerciais como a União Europeia e a China suspenderam temporariamente  as importações de carne brasileira.
As ações da JBS, fecharam o dia 17 de  março de 2017 em queda de mais de 11%, as ações da BRF também caíram quase 8%.  Somente neste dia, a JBS teve um perda de valor de mercado de R$ 3,4 bilhões, enquanto  a BRF teve uma perda de R$ 2,3 bilhões. Era só o início de uma das maiores  operações da Polícia Federal até então.
Essa rede de corrupção expôs uma fragilidade  alarmante no sistema de fiscalização brasileiro, que já enfrentava críticas pela falta de  autonomia e estrutura. Fiscais relataram que eram transferidos ou pressionados  a encobrir essas irregularidades. Dentro do Ministério da Agricultura, a PF  descobriu que os funcionários envolvidos promoviam transferências de fiscais para  garantir a continuidade do esquema criminoso.
A investigação começou, inclusive, depois que um  fiscal se recusou a ser transferido ao descobrir fraudes em uma das empresas envolvidas. A operação simplesmente chocou o mundo. Durante dois anos, a Polícia Federal  investigou frigoríficos e fiscais do Ministério da Agricultura envolvidos  em um esquema de propinas que liberava a venda de carnes impróprias para o consumo.
Foi a maior operação da história da corporação, mobilizando 1. 100 policiais, 309  mandados e o bloqueio de R$1 bilhão em bens das empresas investigadas. No centro do esquema estavam Daniel Gonçalves Filho, ex-superintendente do  Ministério da Agricultura no Paraná, e Maria do Rocio Nascimento, chefe do Serviço  de Inspeção de Produtos de Origem Animal.
As práticas descobertas eram alarmantes. Carnes vencidas eram maquiadas com ácido ascórbico. Frangos tinham água injetada para aumentar o peso.
Produtos deteriorados eram reembalados  com novas datas de validade. E, em casos ainda mais chocantes, carne  contaminada por salmonela era usada na produção de embutidos. O juiz Marcos Josegrei resumiu bem o  impacto dessas práticas: "Chega a causar náuseas".
E, claro, o véio político tá  sempre no meio da confusão. O delegado Maurício Moscardi disse ainda que  parte do dinheiro pago aos agentes públicos abastecia partidos políticos. Os caras  simplesmente atingiram outro patamar: além de usar o teu suado dinheiro dos impostos,  eles tavam lucrando com o valor que você gastava para comprar carne podre, enchendo os próprios  bolsos às custas da sua saúde e confiança.
A Polícia Federal não identificou, no entanto, os  políticos beneficiados pelo esquema, nem a ligação entre os funcionários do Ministério da Agricultura  e os partidos. “Não foi aprofundado porque o nosso foco era a saúde pública, a corrupção e a  lavagem de dinheiro”, explicou o delegado. Mas talvez o que mais revoltou o país  foi o impacto sobre os mais vulneráveis.
No Paraná, crianças de escolas públicas consumiam  salsichas feitas quase inteiramente de proteína de soja, fécula de mandioca e resíduos de carne. Em algumas, até substâncias potencialmente cancerígenas foram encontradas. "Inúmeras crianças de escolas públicas estaduais do Paraná estão se alimentando de merendas  compostas por produtos vencidos, estragados e muitas vezes até cancerígenos para atender o  interesse econômico desta poderosa organização criminosa", afirmou o delegado Maurício  Moscardi Grillo, que liderou a investigação.
Carlos Augusto Goetzke, fiscal agropecuário,  admitiu liberar 18 toneladas de carne contaminada por salmonela. O impacto foi devastador não só para os consumidores. As consequências foram sentidas também na imagem internacional do Brasil.
O país, que há décadas construiu uma reputação como um dos maiores exportadores de carne  do mundo, viu sua credibilidade ser abalada. Consumidores e investidores passaram a questionar  o sistema de fiscalização sanitária brasileiro, imaginando que para os envolvidos o  lucro vale mais que a saúde pública. Então, o sistema realmente  mudou depois disso tudo?
E mais importante, estaríamos próximos  de uma nova “Operação Carne Fraca”? Na Operação Trapaça, terceira fase da  Carne Fraca, deflagrada em março de 2018, foram emitidos 91 mandados, incluindo 10 prisões  temporárias, 27 conduções coercitivas e 53 buscas e apreensões em unidades da BRF. Entre os presos estava o ex-presidente da companhia, Pedro de Andrade  Faria, ele foi solto dias depois.
A investigação mirou fraudes  contra o Ministério da Agricultura, incluindo falsificação de documentos,  estelionato e crimes contra a saúde pública. Entre os principais condenados estavam  Daniel Gonçalves Filho, líder do esquema, e Maria do Rocio Nascimento, que receberam  sentenças de até nove anos de prisão. O Ministério da Agricultura centralizou a  fiscalização de produtos de origem animal em Brasília, retirando esse controle  das superintendências regionais para reduzir interferências políticas e burocracia.
A Portaria nº 266 reduziu os Serviços de Inspeção de 27 para 10 unidades, cada uma responsável por  até 300 frigoríficos, visando maior eficiência e comunicação direta com o Ministério. E além disso, foram feitos esforços para recuperar o prestígio. Como a China e União Europeia suspenderam importações e os consumidores brasileiros  passaram a questionar a qualidade da carne, foram necessários esforços diplomáticos e  campanhas de marketing que ajudaram o Brasil a recuperar parte de sua credibilidade em 2018.
Mas se o Brasil recuperou a credibilidade internacionalmente, internamente não é bem  assim. Apesar do brasileiro ter memória curta, a situação não tá das melhores hoje em dia. Em Bayeux, na Paraíba, uma fábrica clandestina de linguiças, que operava há cinco  anos debaixo do nariz das autoridades, foi finalmente fechada em 2024.
E o roteiro é quase o mesmo da operação carne fraca: carnes podres sendo maquiadas  com produtos químicos para disfarçar o cheiro, a diferença são os trabalhadores vivendo  e trabalhando em condições desumanas. Os rótulos eram falsificados e transformavam  qualquer carne estragada em uma suposta "linguiça artesanal de bode". Em Mato Grosso do Sul, o Procon tá se ocupando com uma enxurrada de  irregularidades em açougues e supermercados.
Só em 2024, eles apreenderam toneladas de  carnes mal armazenadas, vencidas e sem registro de inspeção. Em muitos casos, produtos impróprios  estavam lado a lado com itens destinados à venda. E sabe o que esses dois casos têm em comum com o  escândalo de 2017?
A mesma combinação explosiva: ganância e um descaso total com o  que as pessoas estão consumindo. Mas mesmo depois de um escândalo tão grande  como a Carne Fraca, por que ainda estamos vendo histórias como essas? Talvez seja porque, como  país, aprendemos a conviver com essa realidade.
Mas pode ficar ainda pior. Com o preço da carne nas alturas, cada grama se tornou um luxo para muitas famílias  e uma pressão financeira para as empresas. Elas não podem se dar ao luxo de perder um quilo  sequer.
Então, será que estamos entrando em uma nova era de adulterações na indústria da carne? A pressão para manter lucros, reduzir custos e atender à demanda pode estar incentivando  práticas questionáveis – e nem estamos falando de pequenos deslizes, mas de algo muito maior. Quando o mercado aperta, as margens ficam cada vez mais estreitas.
E é justamente aí que aparecem  as brechas. Produtos de baixa qualidade podem ser maquiados, rótulos podem ser alterados, e o  consumidor, que já está pagando caro, pode estar levando pra casa algo que não deveria nem  estar nas prateleiras. Parece exagero?
Talvez. Mas quando o dinheiro aperta e a fiscalização tá em  conluio, a história nos mostra que as chances de esquemas surgirem não são tão improváveis assim. Com os preços astronômicos de alguns cortes, muitas pessoas optam por evitar esses produtos,  preferindo alternativas mais baratas.
Quando a demanda não atinge as expectativas das empresas,  os prazos de validade podem expirar – e, junto com eles, chega o prejuízo. Isso tudo é só uma teoria minha depois de ter estudado o caso da Operação Carne Fraca. Pra contornar esse problema eu particularmente prefiro evitar as carnes embaladas e sempre  compro no meu açougueiro de confiança.
Carne a vácuo não é um problema, ela só é  mais difícil de ser avaliada e também possui o risco de perfuração dos sacos e a criação de um  ambiente que pode favorecer bactérias perigosas. E ninguém está livre de comprar carne com  problemas nos açougues tradicionais. E isso é um grande problema, especialmente  considerando o valor da carne hoje.
Comprar carne estragada pode significar  um problema de saúde e na prática, perder dinheiro, e ninguém gosta disso. E é por isso que eu uso e recomendo a patrocinadora desse vídeo, a Nomad. Quando começamos a parceria em janeiro de 2024, o dólar valia 4,91 reais.
Mas no final do ano  passado, chegou a bater 6,26. O real foi a 6ª moeda que mais se desvalorizou no mundo em 2024. Guardar dinheiro em real pode significar perder valor no futuro.
Com a Nomad, você protege seu dinheiro investindo ou guardando em  dólar. A conta é gratuita, sem taxa mensal, e você converte real para dólar sem burocracia. Se  quiser investir, pode aplicar na bolsa americana a partir de 1 dólar, sem taxa de corretagem.
E agora com uma grande novidade: o cartão de crédito da Nomad. O Nomad Explorer é um cartão de crédito pensado para quem busca vantagens globais. Com ele,  seus gastos em reais se transformam em cashback em dólar e até três pontos por dólar gasto.
Além disso, ele não tem anuidade, os pontos nunca expiram e você ainda tem acesso ilimitado  às salas VIP de aeroporto, incluindo o Nomad Lounge e as salas Visa Airport Companion. Se você queria um cartão de crédito melhor que o do seu banco, que não te dá nada por  usar ele, fica aqui a minha recomendação. Não dá mole!
Abra sua conta agora apontando  a câmera para o QR Code na tela ou acessando o primeiro link da descrição. No cadastro  insira o código de convidado ELEMENTAR40 para ganhar até 40 dólares de cashback na  primeira operação de câmbio em até 15 dias. Apesar de a operação Carne Fraca ter iluminado  os olhos do consumidor brasileiro em 2017, o povo tem memória curta, e casos  emblemáticos como o 'papelão na carne' foram sendo lentamente esquecidos. 
E o importante é não deixar esse problema recorrente no Brasil ser esquecido novamente. Se a operação carne fraca foi uma luz no passado, esse vídeo pode ser o flash pra relembrar a sua  consciência sobre um problema que ainda persiste. E se de fato eu te ajudei a  relembrar sobre esse assunto, te inscreve no canal aqui abaixo e não  esquece de deixar um comentário sobre o que você achou desse vídeo.
Você tinha de  fato esquecido da operação carne fraca? A polícia federal sempre com nomes  maravilhosos pras suas operações. Agora, você já se perguntou por que tantas  pessoas acreditam na homeopatia, mesmo sem qualquer comprovação científica?
Desde diluições  absurdas até teorias como “memória da água”, a homeopatia movimenta bilhões e até  recebe apoio do governo brasileiro! Descubra a verdade por trás desse mercado  bilionário e como ele continua enganando milhões ao redor do mundo, então confere esse  vídeo aqui que tá na tela. Aperta nele aí que eu te vejo lá em alguns segundos.
Por esse  vídeo é isso, um grande abraço e até mais.
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