boa noite a todos capaz de jesus nosso divino mestre e amigo de todos os momentos possa nos abençoar iluminar a todos nesta noite que o nosso coloca coração a que se faça receptivo às sementes que sempre nos chegam do alto em momentos como este é pra mim é uma alegria estar aqui pela primeira vez em vitória da conquista agradecendo o convite na pessoa do barreto que possamos todos nesse clima de fraternidade de paz e de harmonia que haverá de perdurar ao longo de toda essa semana espírita que possamos aqui nos no trio de fato desse
pão divino das almas dessa água viva dos corações que é o evangelho de nosso mestre senhor e um dos aspectos mais interessantes no estudo do evangelho ou das escrituras de um modo geral à luz da doutrina espírita é como os símbolos e as passagens os personagens e os cenários que ali encontramos vão sendo ressignificados ao longo dos séculos com o advento das outras revelações o antigo testamento primeiro depois a vida do mestre trazendo-nos aí a boa nova e agora nós aqui alistados nas fileiras do consolador prometido é muito interessante fascinante mesmo esse estudo das escrituras
pela ótica espírita com as chaves que o espiritismo vai nos trazer ajudando-nos a ressignificar símbolos e passagens os mais marcantes nas histórias das escrituras aliás os próprios espíritos como kardec vão utilizar esses mais de uma vez os espíritos por exemplo na resposta da questão 627 de o livro dos espíritos quando falam dessa mensagem do consolador que tinha como uma de suas finalidades principais tornar claras acessíveis as lições de jesus e por extensão poderíamos ampliar isso para todas as escrituras de modo que agora ninguém mais pudesse testar a ignorância com relação a todo o arcabouço de
luz espiritual ali presente até então muitas vezes velado ali pelo véu da letra pela ausência de determinados conhecimentos ou chaves de compreensão que só o tempo veio nos 300 kardec também logo na introdução de o evangelho segundo o espiritismo vale frisar isso para nós dizendo que muitos dos textos das escrituras dos autores sacros em geral só nos parecem inteligíveis porque até então nos faltavam as chaves adequados para que pudéssemos ali acessar o tesouro por detrás dos véus da letra o espírito que vive fica por detrás da letra que mata como dizia o apóstolo paulo e
dentre esses símbolos ou cenários que marcam a nossa tradição judaico cristã desde a primeira revelação um dos mais recorrentes mais interessantes e mais profundos é sem dúvida o símbolo do deserto a história daquele povo a história lhe das duas primeiras revelações está toda ela moldada grávida toda ela em tom daqueles cenários daquelas paisagens em torno de jornadas de pompéia às pelo deserto a começar talvez por uma das maiores e papéis humanas o conhecido êxodo narrado lá nos livros do pentateuco mosaico somente no livro com o mesmo nome chamado peso que é resumidamente a história da
saída daquele povo do egito onde estava em cativeiro já há séculos encaminhando-se para chamada terra da promissão cruzando ali nessa imensa jornada sob a orientação de moisés por uma parte do trecho tendo depois assumido josué na continuidade da tarefa até a condução a terra da promissão sendo conduzidas por esses líderes ali pelo deserto então a história em si já é fascinante já é muito representativa todos os esforços todas as lutas que a gente vê o povo ali passar as tentações as dificuldades as divergências mas hoje aqui nós vamos lançar sobre esse acontecimento um novelo unidos
aqui que estamos dos recursos que o espiritismo nos traz vamos tentar entender essa jornada do êxodo o que ela representa num sentido mais universal tentando alcançar os símbolos por detrás dessa história tentando entender do que realmente ela vai nos falar a luz é claro das revelações que o evangelho nos trouxe jesus mesmo vai receber unificar muitas das passagens do antigo testamento ele que vem construir sobre aquelas bases não vem destruir a lei mas cumprida a talvez a tradução cumprido não seja melhor talvez a tradução mais adequada seria completá-lo preenchê la como se tivéssemos um copo
parcialmente preenchido e jesus disse eu venho lançar um pouquinho mais de água eu venho completar um pouquinho mais então o mestre já trazem todo um arcabouço de novas compreensões como também os seus colaboradores diretos paulo os apóstolos os escritores que vieram depois e naturalmente a doutrina espírita com toda a revelação das leis espirituais que no evangelho ali estavam em síntese ali estavam trabalhados de maneira muitas vezes velada em forma de sementes mas que o espiritismo vai desdobrar e abrindo nos os horizontes do infinito para esse mundo espiritual para essas leis espirituais que nos governam as
resistências então nós vamos aplicar essas lentes a essa grande epopéia para tentarmos alcançar esse sentido mais profundo que diga respeito a nós hoje porque talvez não sintamos a sintam vinculados ao que aconteceu há milhares de anos atrás mas se pegarmos o sentido espiritual que por excelência é atemporal que fala aos espíritos e as consciências em todos os tempos porque vindo realmente do alto partilhando os atributos da eternidade nós veremos que essa jornada na verdade tem muito a ver conosco então nós começamos a a nossa reflexão em torno dessa jornada pegando ali o ponto de partida
eo ponto de chegada àquele tempo diziam respeito a lugares físicos o egito e até a prometida lá israel mas com kardec mesmo vai fazê lo o capítulo 2 por exemplo de o evangelho segundo o espiritismo somos convidados a elevar agora esses locais esse ponto de partir desse ponto de chegada a mais do que um local uma condição espiritual e o que vai nos ajudar nesse sentido por exemplo com muitas vezes acontece no estudo do evangelho é o próprio nome dos locais do egito por exemplo a as cidades do evangelho os seus nomes tinham também uma
profunda representação simbólica por exemplo belém onde nasce o cristo em hebraico biclas casa do pão ali ele nasce e é colocado numa manjedoura como dizer que ele era alimento ele nasce na casa do pão porque ele era o pão ofertado por deus à humanidade por isso nasce na casa do pão eu sou o pão que desceu do céu e eu chalá em jerusalém cidade da paz jerusalém é uma cidade mais alta ea subida jerusalém era um símbolo de ascensão espiritual de busca com de comunhão com o criador enquanto jericó por exemplo cujo nome vai estar
associada aos perfumes a perfume era uma cidade mais baixa já terá por outro lado a conotação de uma associação mais a materialidade às seduções aos perfumes da matéria era uma cidade comercial jesus vai trabalhar com esse jogo dos nomes com as próprias condições das cidades nas suas palavras por exemplo a parábola do bom samaritano em que o sacerdote eo levita desciam de jerusalém para jericó portanto em sentido espiritual em queda jesus está trabalhando com esse sentido dos nomes e não é diferente aqui com o egito em hebraico aramaico misra em que significa estreiteza limitação então
nós temos ali uma condição de escravidão na estreita isa na limitação uma jornada desafiadora cruzando o deserto em busca da chamada terra da promissão que vai ser elevada por kardec não mais agora como um local mas antes como uma condição espiritual vai ser elevada ao símbolo a representação espiritual então nós já começamos a perceber ea delinear que estamos na verdade falar de uma jornada do espírito ou dos espíritos porque vamos aprendendo também o próprio estevam isso nos virar no livro paulo estêvão lá no seu discurso no sinédrio como também o benfeitor e mano no livro
consolador vamos dizer que ali israel ou aquele povo que fazia aquela jornada era na verdade o símbolo da humanidade inteira então no fundo nós estamos começando a perceber que estamos a tratar de uma jornada na qual a humanidade inteira está inserida deixando uma determinada condição espiritual de escravidão estreiteza limitação encaminhando-se para terra da promissão que representará pra nós um estado de libertação comunhão espiritual terra onde imaginavam ali o leite eo mel a representarem esse alimento divino essa essa nutrição divina que a alma que entrar em comunhão com o criador passa a ter em si mesma
nunca falta alimento nunca falta doçura da vida em que há falta nutrição espírito alma que alcançou esse estado de comunhão a terra da promissão saindo do egito em direção a essa terra é interessante que nessa jornada certo por ora eles paravam montar valer suas tendas dos tabernáculos ali ficavam e depois voltavam a caminhar e assim citava hora caminhando hora em tendas mas sempre ainda como errantes sem ainda terem chegado ao lugar que deve chegar a hora aqui a gente já começa a ver o desenho no fundo estaria se falar da própria jornada do espírito ou
de uma coletividade espiritual deixando a condição de escravidão a estreiteza aos limites da matéria à escravidão material as paixões a vida puramente material materializada numa grande jornada ora no corpo na tenda no tabernáculo a palavra tabernáculo no grego como lembrar que é a mesma para corpo tendo e corpo são a mesma palavra hora no corpo hora fora dele mas espíritos em jornada em caminhada em busca daquilo que é a destinação de cada um de nós a perfeição relativa inocentado alcançar hora não aqui como nos lembrarmos da própria descrição que os espíritos nos fará um do
que é esse processo em que todos estamos inseridos a progressão dos espíritos desde lá os espíritos criados simples e ignorantes ainda subservientes aos instintos completamente apegados escravizados a materialidade o egito caminhando em jornada na condição de espíritos errantes até a condição conde alcançaremos de purificação espiritual espíritos puros a bem aventurança a terra da promissão como vemos lá nas questões 114 diante do livro dos espíritos quando eles nos tratam da progressão dos espíritos progressão essa que vai depender a i do empenho da vontade de cada um quanto cada um levará pra fazer essa jornada não há
como não nos lembrarmos desse conceito interessante que kardec os espíritos trazem espíritos errantes hora é bem o símbolo que está ali representado naquele povo errante pelo deserto sem ainda terem chegado ao objetivo que lhes está reservado dirão os espíritos a kardec na questão 226 por exemplo de o livro dos espíritos quando kardec pergunta é errante todo o espírito de estados encarnado por que essa definição que eles tinham apresentado para ele enquanto encarnado espírito está encarnado enquanto os encarnados ele está na condição de hut ele pergunta todos que estão os encarnados são errantes e ele responder
sim todos os que precisam de encarnar são em derrames todos os que precisam voltar aqui o tabernáculo no corpo são ainda errantes com exceção daqueles que já atingiram seu estado definitivo o estado de espírito dos puros em outras palavras os que concluíram a jornada a epopeia os que cruzaram o deserto como instalar também na questão 170 o que acontece o que se torna o espírito após a sua última encarnação espírito puro bem aventurado isso é a terra da promissão o espírito que lá chegou a essa condição enquanto não somos nós errantes no corpo na tenda
ou fora dele mas sempre a caminhar sempre avançar cruzando um deserto e já começamos a perceber não é tanto exterior mas antes de mais nada interior em busca dessa condição de perfeita comunhão com o criador veja portanto como o êxito aquela história longínquo que a princípio não teria nada a ver conosco agora se reconfigura diante do nosso olhar e do nosso coração nós estamos num eso nós estamos num deserto tanto é assim que o próprio símbolo da partilha do cristo fechamento do cristo a sua missão na terra é o símbolo do início de um novo
iso porque o povo se lembrava lá na história que trazia um dos seus antepassados antes da partida para a grande jornada o sacrifício do cordeiro que marcaria ali a páscoa ea libertação e assim o cristo repete na páscoa o sacrifício entre aspas do cordeiro inaugurando um novo êxodo da humanidade sob a condução do mestre de vida é o que está representado de certo modo também lá no êxodo a narrativa moisés conduz o povo até um certo ponto mas daí adiante assumir josué que por uma coincidência interessante tem o mesmo nome em hebraico de jesus moisés
não leva até a terra prometida ele leva uma parte mas quem leva a terra da promissão é e chuva ou josué jesus concluindo essa etapa apresentando a humanidade os recursos para adentrar nessa terra da promissão mas que nos traz também recursos ainda mais interessantes de compreensão dessa jornada do egito a terra da promissão é alguém que muito marcou a vida de um dos maiores senão o maior divulgador do cristianismo ele que conheceu muito bem as agruras do teste ele que esteve no deserto exterior mas sobretudo interior quando ele se converte estamos falando do apóstolo paulo
ele recorre ao seu amigo bem feitor orientador espiritual gamaliel vai pressioná lo sobre o que fazer agora ele havia recebido orientações de ananias aquele que era antes a sua vítima mas que havia se convertido em seu amigo dizendo paulo tudo o que é de deus precisa de muita paz e compreensão para ser bem sucedido então lembre-se dos casos por exemplo de davi antes por muito tempo apascentando rebanhos em meio à natureza para depois receber uma incumbência divina lembre-se joão batista passando pelas disciplinas austera do deserto antes de abrir os caminhos do senhor lembre-se do próprio
mestre que guardou 30 anos antes de iniciar a sua tarefa pública de três anos passando ele também pelo deserto orientado por tanto pelo amigo ele se dirige o deserto num curso preparatório de aprofundamento dessa sua relação com o criador mas ele vai perguntar a esse mestre e benfeitor da marel o que ele achava do que estava acontecendo com ele todas as dificuldades que ele vivenciava e então eles têm um diálogo muito interessante que casa com a nossa reflexão em determinado momento eles lá dentro um assunto dessa terra prometida fazendo um vinculo uma ponte com o
evangelho do cristo e ele diz assim pra salvar ainda época talvez ainda não tenha meditado melhor nas revelações da terra prometida ou seja embora essa fosse uma história que saulo conhecia desde a sua mais tem fãs sim porque eles eram educados desde a mais tenra infância conhecendo toda aquela história revivendo toda aquela experiência de emanuel de estréia talvez você ainda não tenha apurado assim o pensamento pra ver um pouco além sobretudo após a vinda do mestre com uma terra prometida se ressignifica como aquele deserto aquela jornada multam de aspecto e ele segue que região seria
essa se guardando a compreensão mais vasta de deus descobrimos em todos os pontos do mundo mananciais sua proteção então se o amparo divino está em toda parte onde seria essa terra prometida local físico é que talvez não será ele estava convidando paulo a fazer o quê aqui agora fizemos um esforço por fazer ampliar e entender essa terra da promissão antes com uma condição espiritual até maneiras frondosa e amigas medrando nos areais ardentes essas árvores generosa não transforma o próprio deserto em caminhos abençoados cheios de pão divino para matar a nossa forma então penso saulo que
não se trata aqui de algo material nas minhas reflexões solitárias cheguei à conclusão de que a terra prometida pelas divinas revelações é o evangelho do cristo jesus então se nós estávamos no egito da escravidão as nossas paixões as nossas aos nossos instintos a nossa materialidade existe um projeto pedagógico de libertação e educação da humanidade estabelecido primeiramente ele por moisés que ele trouxe os fundamentos mas cujo fim a finalidade o alvo é o evangelho do cristo não os textos a vida do cristo o que dizemos por terra da promissão entenderemos agora a condição espiritual da perfeita
integração com deus e qual foi o único cena até ram que assim viveu como foi o ser que aqui esteve conosco e exemplificou em cada passo em cada instante da sua vida a sua perfeita integração com deus o cristo por isso seu evangelho a sua mensagem vivida e sentida é a terra da promissão é a meta é o alvo para onde cabe cada um de nós machar mas aí está o desafio porque como na jornada do eso aqui também é preciso que se faça uma jornada vencendo o deserto não mais exterior mas interior o mundo
ainda desconhecido e deserto de nós mesmos por isso mais adiante ele vai dizer sim adaptarmo-nos ao evangelho é descobrir outro país cuja grandeza se pé no infinito da alma é uma coisa é a terra prometida lá no horizonte o alvo como diria paulo prossigo para o alvo outra coisa é adaptarmos a isso não chegaremos lá a comunhão perfeita sem a jornada ea construção que ela proporcione jornada que não diga respeito tanto as circunstâncias exteriores mas antes a jornada agora trilhada nesse país interior sob a tutela ea orientação de jesus jornada naturalmente marcada com muitos desafios
e tentações como foi lá no caso do povo no deserto então agora esse deserto foi transportado para dentro de nós e por quê do exército porque ainda não jardim porque a finalidade é um dia convertemos o deserto jardim enquanto quando de nós jorrar a fonte d'água veio lá do primeiro livro das escrituras gênesis o jardim de lá viemos pra lá retornaremos na condição de espíritos que frutificaram que converteram esse seu deserto em jardim porque deserto porque falta nos ainda a água-viva falta nos ainda luz divina somos ainda espírito sedentos temos sede e é por isso
que o encontro de saulo com cristo se dá o seu pé no deserto falava se de um deserto exterior mas sobretudo do deserto em que saulo se encontrava tinha ele sede tudo que havia encontrado até então não o satisfaz azia ele havia alcançado do aquele estágio da consciência em que ela começa enfim a não mais satisfazer apenas com que é do mundo com que material ela começa a sentir sede do divino do eterno é mano inclusive tem uma mensagem muito interessante no livro o nosso capítulo 34 intitulado lugar deserto o texto é em que ele
comenta aquele versículo de jesus marcos fez 31 em que o mestre nos convida esse lugar deserto e ele então vai dizer que está a representar o coração santuário da criatura sedenta de luz divina é a consciência que alcançou um certo patamar da caminhada que agora a vida pra ela puramente material já não começa a fazer assim mais tanto sentido ela precisa de algo mais como também instalar representada na mulher samaritana que é no fundo um símbolo de todos nós caminhando pelos desertos da vida pelo nosso deserto interior em vão buscando saciar essa sede nos postos
do mundo quando diz o senhor somente poderemos saciá-la quando descobrimos em nós a fonte a jorrar para a vida eterna não é o símbolo desse despertar da alma que percebe é preciso jornada é preciso encarar o deserto se quisermos chegar aquilo que é a nossa destinação essa jornada naturalmente vai ser mais rápida mais lenta segundo esforço empenho uma coragem e enfrentamento de cada um mas é preciso jornada guerra porque acrescenta semana naquela mesma mensagem que citava 34 o espírito sedento e seque o uso de união divina a partir do momento em que ele se mexe
nas correntes de idealismo superior ele passa a se sentir insulado desajustado ao mundo puramente material porque aí já não reconhece mais como daqui reconhece-se aqui mas não daqui já não mais lhe basta o egito já não mais é suportável permanecer no egito no cativeiro das nossas paixões distantes ainda de toda expressão de vida abundante que temos a manifestar o espírito que essas yarce numa fonte divina na fonte divina do cristo se sente desajustado ele se sente ensolarado no mundo embora servindo consoante os desígnios do pai então ele já começa a ter essa consciência que o
mundo aqui é transitório que aqui está de passagem que aquilo que aqui recebe é instrumento ferramental para as verdadeiras realizações aqui está daqui não é é o despertar do discípulo mais uma jornada por isso mesmo desafiadora e daí o símbolo do deserto encontrar a ele muitas vezes solidão nos seus ideais nas suas buscas mesmo os corações mais próximos quando entra o discípulo nessa jornada vencendo seu deserto interior conhecerá a solidão desse deserto ele com cristo lhe dando muitas vezes com a incompreensão com o sarcasmo ea ironia mais sentindo se impelido a avançar não pode mais
ficar onde estava o cristo o chama foi o que paulo viveu muito maior do que as suas jornadas exteriores foi a sua jornada interior varanda esse deserto ainda ressequido que estava mas com coragem lidando quantas vezes com a solidão a solidão do deserto silêncio mas silêncio esse que nos permite muitas vezes é melhor ouvir a orientação de jesus me recordo de andré luis do prefácio do livro nosso lar quando ele dirá é preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do evangelho do cristo ingresso e se que se dará quase sempre de maneira estranha
ele só com o mestre ou seja o nosso ingresso nessa verdadeira jornada pelo deserto quase sempre se dar a nós mesmos sozinhos com o mestre sozinhos portas a dentro do coração mas cercados dos outros corações servindo servindo ao mundo trabalhando pelo mundo mas lidando internamente a incompreensão dos nossos mais preciosos ideais com as nossas com a nossa mais sincera boa vontade que muitas vezes não serão compreendidos como no caso lá daquele homem que achou um tesouro escondido no campo dá tudo que tinha pra comprar o campo e as pessoas talvez pensasse mais que louco é
porque não via um tesouro escondido no campo que ele havia encontrado assim muitas vezes a nossa experiência do evangelho quando percebemos a magnitude do tesouro tudo colocamos a serviço da kido embora com compreensão de tantos talvez porque é preciso compreender às vezes não consegue ainda ver a magnitude do que ela está é preciso amar compreender servir de avançar assim mesmo porque tirei mano uma outra mensagem linda fonte viva 70 intitulada solidão a solidão essa interna não é do insular momento nos serviços semelhantes gera grandeza então essa é a jornada de peregrinação ingresso na academia do
evangelho do cristo nas palavras de andré luis que se dará quase sempre dessa maneira estranha ele só com o mestre no curso difícil efetuando curso difícil recebendo lições sem capturas visíveis e ouvindo longas de ser tações sem palavras articuladas é jesus falando conosco lá dentro no silêncio que soubemos fazer das nossas paixões das nossas inquietações daquele assim se possa falar por muito tempo fugimos aos locais aos locais e ramos aos desertos exteriores buscando ali efetuar essa comunhão mais profunda com o mestre quando na verdade somos convidados a aprender não é tanto a circunstância exterior que
vai nos propiciar essa vinculação mas antes esse deserto interno que soubermos buscar como disse jesus vinde aqui é um lugar deserto um lugar à parte a fim de repousar repousar na presença dele com ele conversar com ele nos abrir tratar daquilo que vai mais fundo no nosso coração e ele recebemos a água viva aquela mesma que moisés tirou da pedra dura lá no deserto aquele que persevera haverá de encontrar e passamos a receber essas lições em catedrais visíveis as lições das circunstâncias do dia a dia onde jesus de fato em nossa vida passa muitas vezes
desapercebido mas para o olhar atento torna-se possível de capital ouvindo longas dissertações sem palavras de jesus conversa conosco na maioria das vezes sem palavras articuladas é uma emoção é um sentimento que nos chega a uma ceia o ideal é uma vontade nova renovada de avançar essa escola que a gente adentro com cristo muitas vezes sim de solidão mas também de muitas luzes de muitas bênçãos interiores não solidão e isolamento do mundo mas sim o trabalho no mundo com a consciência da brevidade da nossa experiência aqui mas é preciso atentar como no caso do povo lá
no deserto no eso existem as tentações ao convite para não continuar para não perceber as para fugir a grande jornada outrora fugimos da luta fugimos ao mundo jogando que assim pudesse nos encontrar fugindo do pecado a comunhão com o mestre buscávamos os desertos exteriores como diria manda uma mensagem muito interessante chamada fuga no livro refúgio capítulo londres aliás a única mensagem que joanna de ângelis traz através do nosso querido chico xavier em que ela assina joana angélica no livro falando da terra capítulo 4 ela dirá mesmo fazendo uma referência à sua existência pretérita também o
título da mensagem de paz e luta em que ela falará dessa nossa busca pela e que tudo exterior pelos desertos exteriores pelos claustros a fim de encontrar a paz quando na verdade a paz nasce em meio à luta pelo progresso comum em meio à convivência que nos dê pura então essa era a fuck muitas vezes tentávamos lá atrás mas as fugas hoje de semana nessa mensagem refúgio capítulo 11 dos cristãos de modo geral são diferentes já não mais buscamos muitas vezes os desertos exteriores os claustros buscamos hoje o ruído ensurdecedor do mundo a fim de
que ele possa bafafá internamente nós o convite do mestre buscamos fugir desesperadamente de nós mesmos desse contato conosco dessa solidão nós com deus nós com cristo que é o símbolo do deserto não a solidão que gera o adoecimento mas esse momento de estarmos de convivemos conosco e de conosco e com cristo entramos em contato e se é o símbolo do deserto é isso que paulo foi buscar por três anos um estágio temporário para depois voltar à luta preparação para o trabalho não fugiu ele um dos desafios mais dizer manda hoje assim se portam muitos corações
não conseguem passar um tempo consigo mesmos logo precisam de uma distração e assim mergulha nos prazeres sensoriais na busca dos excessos na busca do super fu na busca de conversar e ouvirem os desencarnados para que talvez esses possam concordar com as suas posturas quando na verdade o seu julgamento própria sua consciência mesmo já está ali pra davos os caminhos a serem seguidos as responsabilidades assumidas então hoje não mais buscamos os desertos exteriores buscamos deserto repleto de ruídos do mundo a vida tão ocupada mas mesmo tempo tão vazia o excesso de atuação e realização exterior sem
essa jornada pelo deserto interior que de fato possa nos vivificar ali a semana o documento mais uma vez que ele mesmo ver se que citavam os marcos 6 31 no livro fonte viva capítulo 147 refugiem tas ele pega um trechinho da fala de jesus ou do evangelista marcos quis assim haviam muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer e então que jesus diz né vim de vós aqui é um lugar deserto um lugar à parte a fim de repousar semana pega esse 3 e disse que ele é na verdade uma descrição do
nosso mundo moderno vamos voltamos vamos pra que vamos para lá em busca de tantos e tantos objetivos e metas exteriores mas não temos tempo de nos alimentar o pão da vida do contato com nós mesmos do conhecimento de nós mesmo nessa jornada interior e então que jesus convida vindo aqui é um lugar deserto vem ao deserto vinha comigo está essa é a grande jornada que nos cabe a todos trabalhar não marcada ou não isenta de desafios e tentações como o próprio mestre exemplificou nas três tentações que são uma parábola que estão lá descritas no capítulo
4 do evangelho de mateus aliás há uma mensagem muito interessante do espírito joão evangelista no livro gênesis capítulo 15 tem três em que ele comenta a passagem da tentação de jesus quando a gente lê passagem no primeiro momento a gente fica espantado mas como é que pode o espírito ali das sombras fazer aquilo tudo com jesus levar o placar e levar para lá e então joão evangelista o próprio nos diz é uma parábola é um símbolo jesus queria nos falar ali das tentações aqui estaremos nós submetidos nesta jornada pelo deserto três as principais e vejam
só que interessante associação jesus ficou o deserto e foi submetida a três tentações o povo ficou 40 anos no deserto e foi submetido a três tentações qual a diferença o povo fraquejou nas três jesus foi firme e fiel nas três apresentávamos ele portanto modo de agir para que não deixássemos de avançar na senda do deserto em busca da terra da promissão e então ficar ali às vezes quando fugimos ou aceitamos essas tentações melhor dizendo a caminhar em círculos quando já poderíamos estar avançando e vislumbrando melhores horizontes se pararmos para analisar a passagem com mais cuidado
as três respostas que jesus dará são respostas que já estão deuteronômio que são justamente as posturas que o povo não adotou diante da tentação qual a primeira das tentações o povo iniciando a jornada logo reclama se reclama com moisés revolta se contra moisés encontra deus dizendo olha você trouxe a gente aqui nesse deserto para morrer de fome melhor era estar lá no egito pelo menos da gente tinha pão e tinha carne à vontade olha o símbolo disso em outras palavras o melhor era estar escravizadas mas tendo o material atendido às necessidades materiais atendidos do que
está aqui jornada de ano pelo deserto buscando vencer ou buscando vivenciar as demandas que se exige em busca da libertação qual portanto a primeira grande tentação a do apego a materialidade do apego às nossas paixões que eu fui mexer com esse negócio de espiritualidade antes a vida estava tudo bem estava tudo bem mas a gente tava escravizado na ignorância na ilusão mas os sentidos materiais os prazeres sensoriais atendidas então a gente começa a jornada começam os desafios da disciplina somos chamados atender necessidades maiores do que os materiais e por não só por faltarem essas esses
caprichos a gente se revolta contra os deuses que eu fui mexer com isso a primeira tentação e jesus responde como dando-nos a lição nem só de pão viverá um homem você não é corpo e sua vida não se resume a matéria nem aos objetivos materiais você não vive só de pão nem só de sono nem só de comida nem só de sexo nem só de dinheiro isso é ferramental mas as suas necessidades fundamentais são outras são maiores são mais nobres primeira tentação segundo a tentação peso 17 a primeira está em êxodo 16 o povo se
revolta novamente contra deus e moisés e didi está faltando água dar-nos água de beber então voltam se a deus e dão uma ordem de deus ou cenas da água de beber o agente não é mais hora com essa tentação sinal do nosso orgulho em que nos sobrepormos ao criador e dizemos faça isso na minha vida se não deixe de acreditar em você senão lago espiritismo para trás lá o evangelho para trás faça isso e não não acredito em você é o que nós fazemos quantas vezes não queremos que ele nos iva ao invés de que
nós nos portamos como os filhos a ele servindo atendendo aos seus desenhos qual a resposta de jesus dando nos a lição não tentar as ao senhor teu deus quem somos nós criaturas para dizer adeus o que fazer que orgulho é esse que prepotência é essa das tentações que a gente vai encontrar nesse nosso deserto interior não é fácil lidar com esse orgulho que vivem nós com esse apelo que vivem nosi que muitas vezes vai nos dizer sim larga essa jornada volta pro egito provas e tinha as coisas ali bem estabelecidos larga mão disso que foi
o que aconteceu com o povo porque eles demoraram tanto para percorrer aquele terreno que não era assim tão longo porque eles se revoltaram é o símbolo da alma que rebelde fica caminhando em círculos pelo deserto quando já podia ter avançado muito mais eles ficaram caminhão em círculos é o símbolo da alma que se revolta que se revela que cede às tentações e que fica ali como dizer mano presa nos círculos de reencarnações de baixo teor espiritual recapitulando as mesmas experiências andando em círculos no deserto sem avançar para a terra da promissão é o que está
dito lá na gosto dessa resposta dos espíritos na questão 125 quando kardec conversa com eles os espíritos mais rebeldes não é porque não anteriormente na 117 eles disseram que depende do espírito da vontade que ele tem o quanto mais rápido ou mais devagar ele vai quanto mais ele quer e quanto mais ele atende os desígnios do alto mais rápido avança os mais rebeldes na questão 125 os espíritos irão para esses a deter nidades serão mais longas eu gosto dessa expressão as eternidades de serão mais longas chegaram no mesmo ponto não há dúvida mas nós já
somos convidados a evoluir de maneira consciente nós somos convidados a fazer das eternidades mais curtas com cristo porque ele é abuso ele é o referencial ele é o símbolo ou ele é o espírito que já cruzou esse deserto e vê portanto dar nos o caminho é preciso primeiro cruzar o deserto para então chegar as bem aventuranças por isso mateus 4 fala do deserto e mateus 5 das bem aventuranças primeiro deserto depois vai para a galiléia quero jardim a jornada do espírito ea terceira tentação a mais difícil talvez por isso o último êxito 32 mas é
só ver o monte para receber os mandamentos o povo fica esperando adivinha só por quanto tempo 40 dias moisés não dez o povo se revolta e diz que quer saber demorando demais esse deus aí vão fazer o seguinte vamos criar aqui um dos deuses pra nós vamos fazer aqui um bezerro de ouro em outras palavras seria esse deus aí aguardar a atuação dele os desígnios dele não está dando muito certo vou fazer o meu deus aqui esse aqui eu possa melhorar a gente ajusta a deus aos nossos capitães a gente elege os nossos deuses os
nossos ídolos seja fortuna seja o prazer seja o que for porque adorar o verdadeiro criador que deferiu para o centro do nosso coração ainda não é assim para nós é interessante mas é outra tentação que sofremos nesse nossa nessa nossa jornada pelo deserto interior mas aí está jesus nos trazer as respostas de como proceder qual a resposta que jesus dá diante dessa tentação que o àquela hora aquilo na parábola e levado a um monte de se me adorares darei tudo isso ele diz afasta de mim satanás somente a deus adorarás ea ele prestará as culto
lembrando que satanás para nós não será a figura de mônica eterno representante do mal ser antes em nós aquilo que se opõem aos desígnios divinos em nosso coração de branco aquele que desune aquele que separa aquele que se opõem assim como diabos diabo no grupo as três tentações a serem por nós enfrentadas nessa jornada pelo deserto interior mas se há desafios se a solidão há também o som ásia as bênçãos que o discípulo que o peregrino haverá de encontrar o próprio fato de termos recursos como esse do evangelho o consolador são oásis divinos que nos
dá o senhor para grande jornada que temos todos de efetuar as amizades os amigos que nos compreendem que nos dão a mão que nos amparam são todos eles oásis que o criador semeia nessa nossa jornada em direção à terra da promissão quantas bênçãos quanto aos recursos recebidos temos nós o mais imprescindível à bull sua o guia a orientação é o apóstolo paulo quem vem trazer nos uma reflexão interessante já agora mais de 1.800 anos depois da sua jornada aqui pelo mundo quando na quantificação ele ressignificando ainda mais e trazendo luz um novo símbolo dessa grande
jornada desse grande eso que todos nós temos a trilhar no capítulo 15 do evangelho segundo o espiritismo e tem 10 no disco talvez mais conhecido por nós os espíritas cristãos fora da caridade não há salvação na mensagem com esse título que ele nos traz ele vai ter uma frase interessante ele vai dizer sim que esse lema é o facho celeste a coluna luminosa que que o homem no deserto da vida para terra da promissão é interessante isso porque se voltarmos lá o preço do eso simbolicamente o povo era guiado lá por uma nuvem de dia
uma coluna de nuvem de noite uma coluna de fogo para que pudessem andar de dia e de noite isto é seja no momento claro de facilidades e tudo mais para que fossem lembrassem de pra onde precisavam ir seja no momento escuro de dificuldades oit que tivessem a luz para seguir caminhando ele recebia ficar aquele símbolo e diz essa divisa fora da caridade não há salvação é de fato essa luminosa coluna que nos guia que nos dá recursos que nos dá luzes que nos dá o refrigério necessário para vencermos esse deserto em busca da terra da
promissão acrescenta ele mais adiante levando uma por guia o homem jamais se transladará sinos transvia vamos é porque em algum momento nos afastamos da caridade e do amor que são a luz por excelência para caminhada a água viva para o peregrino no deserto aqueles que a tomarem por bússola sendo cristo a sua própria representação o guia de um modelo a eles nunca faltará orientação nunca faltará luz é a coluna de fogo no momento mais tenebroso da jornada lá estará o amor nos conduzir à ilha nunca nos faltará a orientação o chamado o rumo nos dias
mais claros a coluna de nuvem a nos mostrar a nos atentar é preciso avançar é preciso continuar que cada um de nós possa de fato adentrar esse mundo interior ouvindo o convite do senhor que já nos chama todos venham cá comigo está comungar nessa terra da promissão avancemos meus irmãos de braços dados de mãos unidas porque como dizia paulo a jornada pelo deserto embora seja marcada pela solidão se dá também muitas vezes por filas juntos havemos de chegar mais rápido os que se afasta do amor da qualidade da união terão de chegar por conta própria
mas que com cristo com esse lema essa divisa possamos enfim vencendo todas estas tentações todos esses desafios trilhar essa jornada fazer do nosso deserto um jardim alcançando enfim a comunhão com o nosso criador com o maior patrimônio como maior conquista do espírito na imensa jornada já semsau muita luz e muita paz a todos que o cristo nos abençoe [Aplausos]