Qual é o seu desejo? - INÉDITA PAMONHA #38

15.78k views2125 WordsCopy TextShare
Clóvis de Barros
Neste episódio: Clóvis de Barros Filho explora o pensamento de Jean-Jacques Rousseau e as diferentes...
Video Transcript:
e começa agora e médica falou por instantes felizes virginais e repetíveis [Música] borra olha de novo inédita pamonha de Todas as quintas reflexão sobre a vida sempre patrocinada pela estima química ou do Brasil pelo bnp paribas asset Management e pela pro cinza se queridos amigos patrocinadores sem os quais nada disso seria possível hoje você vai ter que prestar é uma atenção muito mais muito especial porque hoje eu vou apresentar uma ideia maravilhosa incrível de uma beleza de uma profundidade infinita vamos falar do desejo em russo mas para falarmos do desejo em russo é preciso lembrar
que a sua originalidade ganha luz ganha cor se compararmos com as duas concepções mais tradicionais de desejo rapidamente em para os antigos O que é o desejo hora já sabemos para os antigos o desejo é a falta o desejo é a falta que faz falta o desejo é a carência o desejo é o que não tem um o que seria bom se tivéssemos o desejo é aquilo que não somos bem que seria bom se fossemos o desejo é o que não Lemos e teria valido a pena ter lido não comemos e teria se do saboroso
ter comido não bebemos e não embriagam uma embriaguez e se teria valido a pena em embriaga o desejo é a própria falta Então nesse desejo aí você entendeu felicidade não rola porque se é falta é falta se faz falta faz falta e quando a falta faz falta felicidade felicidade felicidades não pode haver Ficou claro tanto é assim que os históricos recomendam não desejar é um pousar desejo haverá lacuna carência e felicidade muito bem a outra concepção de desejo é bem diferente é proposta por Espinosa o desejo é a potência Vital de todos os dentes e
tudo o que existe é um esforço para perseverar no ser assim que você tem um fígado baleado saiba que ele está lutando para perseverar como fígado se você mesmo tá triste você luta por perseverar enquanto ser seu mamoeiro sobe sobe sobe sobe aquele precisa da luz para poder continuar vivendo como um mamoeiro que o animal persegue a sua presa que a presa foge do seu perseguidor tudo ih dá para perceber a não ser o desejo a energia que nos põe guitarra que nos mantém vivos é o próprio esforço a própria força para continuar sendo opçõs
você imagina que para os viventes ficou mais fácil entender mais na hora que eu te digo que esse celular aqui esse livro este computador eles têm desejo aí já tá forçando um pouquinho a rolha não tá não em me lembro de uma secretária na universidade eu pedi uma coisa ela falou tudo bem eu eu pedi a segunda coisa você ganha aí eu peguei a terceira coisa Abrir conta e me seguir lá vamos entrar por Turbo som você está empurrando um pouco a rolha além da conta quando a gente empurra agulha além da conta olha a
cair dentro da garrafa é um desagrado os dissipadores de rolha muito incompetente deixa uma rolha de dentro da garrafa de vinho mas é é o que Espinosa achava eu queria lembrar a você o seguinte a matéria ela é constituída de moléculas das moléculas são constituídas de átomos e eu não sei se você se lembra mais esses átomos eles não tem um barato de núcleo-eletrosfera e não tinha os elétrons e e tirando Então embora aparentemente O livro está parado a matéria que constitui o livro ela tem energia ela não tá parada ela tá portanto em luta
para perseverarmos ser tanto assim que o livro não se deteriore não se desintegra não se destrói não fiz fumaça os meus filhos estão aí é claro um pouco vai se deteriorando e sendo continuo livro tens da França lá até hoje em que 30 anos estão aí como livros Eles continuam aí um pouquinho mais porradinhas mas não é tão as coisas elas estão aí elas continuam por aí elas estão assistindo Então você percebe que existe aí um negócio que é de resistência aqui Espinosa chamava de desejo tanto para os dentes como para os não de eventos
Então eu não sei se você percebeu mas até aqui o desejo dos antigos é a falta Oi diz que nova é a potência agora vem o Russo o Russo vai falar do desejo no livro chamado nova Heloísa nova Heloísa é um rosto escrever bem o rosto ou é incrível rosto hora de Genebra o rosto ele escreveu coisas maravilhosas Eu sei que não é conhecido por falar de desejo ele conhecido pelo contrato social que ele é conhecido pelo Emílio ou da educação que fala da educação ele é conhecido não importa o que ele diz sobre o
desejo é diferente de tudo que eu já li Então vamos lá Quais são as ideias mais importantes de Russo sobre o desejo e agora eu vou te dar uma notícia incrível Russo estabelece uma relação poderosíssima entre desejo felicidade e se você quiser saber eu já te ligo o desejo a condição da Felicidade somos felizes exatamente Por que desejamos aí você pega e diz vão mas é aquela eu eu digo e para Groelândia então eu sou feliz quando eu chego na Groenlândia não quando você chega a na Groenlândia a felicidade acaba você é feliz você é
feliz antes disso aquele você feliz antes da satisfação Você é feliz enquanto o desejo não foi satisfeita Você é feliz antes a minha avó de Bagé dizia que o melhor da festa é esperar por ela ela não sabia o quanto ela era herdeira do pensamento de Russo Então essa é a ideia e você dirá Mas por que isso né veja só os o dirá que a gente goza e a gente se regozija muito mais com o mundo almejado esperado compensado do que com o mundo efetivamente conquistar muito muito que joga João deseja Maria a Maria
na casa de Gumercindo seu primo conversou com Maria uma hora e meia depois marcou um sorvete com Maria tão somando os dois as três horas o que João conhece de Maria praticamente não sou Maria que tá com ela a 19 anos nunca tinha a menor ideia de quem ela é você imagina João que conversou com Maria 3 horas e ainda filtrado né porque Maria disse sobre esse sol era super estratégico Então o que é que cargas-d'água João ele conhece tão pouco é aqui que Russos ou reabilita o imaginar o Imaginário meu Deus porque pode Maria
contra o imaginário de João sobre Maria E aí então João e mais Dona Maria de um milhão de maneiras diferentes você sabe que não tem como competir porque quando passa pela cabeça em uma primeira transa com Maria hora é no feno hora é na casa de praia hora é num avião indo para Paris hora é dentro do metrô hora é no motel vesúvio não sei vamos ver o Imaginário ele tem eu diria concessões ele tem que ter missões que a realidade não tem a primeira transa com Maria não vai só lá passaram 18 lugares não
alta então fazer na hora que sai pô realidade com o imaginário de João Paulo é na realidade não imagina Maria na cabeça de João Maria é meiga suave doce Gentil Generosa perfumada fazia uma fruta vipassana nada não tiver inteligente articulado Aprazível excitantes sedutoras e sabe-se lá o que mais eu só mencionei os adjetivos I João mencionou sobre Maria nos dias seguintes até conhecido o seu último autor Então fala o objeto do desejo de João a ideia que ele tem de Maria representação que ele tem de Maria é a maneira como ele imagina Maria é essa
E daí Então veja e aí você dirá Nossa então todo desejo tem uma dose de imaginação não todo deseja quase que só imaginação a imaginação a parte Nobre No desejo o que afirma que não vai muito além do que nosso percebemos no mundo né então você haverá de concordar comigo quer a ação que permite representar o mundo e desejado de maneira Tão rica em torno dessa representação que vai nascer o desejo o desejo tem pouco a ver com o conhecimento do mundo o desejo tem muito a ver com a imaginação sobre o burro é o
seu desejo tem a ver com atração Qual é o fundamento desse ímã que nos atrai aquilo que desejamos Pois é o que imaginamos sobre aquilo que desejamos na é um simulacro é uma ilusão é um fantasma e certo agora veja que loucura porque você poderia dizer mal mas poderíamos ter sobre isso um olhar negativo mas não né consolo terá sobre isso um olhar muito positivo no final das contas não é o outro que faz nascer o desejo menor presta atenção agora não é o outro que faz na seu desejo em nós somos nós que usamos
o outro como meio para alimentar o nosso desejo o outro não passa de um suporte para o nosso desejo Imaginário outra um pretexto o outro é uma estrutura na qual nós vamos depositar toda e a projeção todos os atributos tudo aquilo que no final de contas somos nós que atribuiu no final das contas nós não desejamos o outro nós Desejamos a nós mesmos no nós desejamos os atributos que nós valorizamos e que nós colocamos no outro aderirmos ao outro olha que loucura portanto todo desejo não passa da construção de uma ilusão tem algum problema nisso
pelo contrário com sol direto no isso participa de um processo de embelezamento o homem através do Imaginário em beleza o objeto do mundo e faz do mundo algo muito mais bonito do que o mundo é e torna o mundo desejável e enquanto homem em beleza o mundo com o Imaginário e ele é feliz o desejo nesse processo imaginário de atribuição e características ao mundo que somos nós colocamos no mundo esse processo é um processo que nos conduz à felicidade graças a imaginação nós atribuímos ao mundo qualidades que o mundo não trans figuramos nosso ideal e
desta forma somos feliz pelo Desejo não se idealizam lhe de alisar é fazer ideia idealizar e transformar em ideia de realizar é converter em ideia assim quando nós desejamos alguém ou alguma coisa nós dissolveu usa sua realidade e convertemos o outro em uma atração quilo cura assim quando desejamos não nos interessamos pelo outro propriamente outro porque se fosse o caso para você juntar íamos antes da descoberta dos seus defeitos João ama Maria se João amasse Maria Maria Maria Maria Maria Maria ficaria a descobrir que ela é digamos volume Museu que ela é infiel por João
é uma Maria Maria em fiel João ama a infidelidade de Maria e juntar ia em conhecer Maria melhor como ela é uma João se revolta com Maria quando Maria através da sua realidade desse mente o seu Imaginário que é o objeto do seu desejo quando a realidade dos mente a imaginação de maneira Cabal Irreversível haverá decepção haverá indignação adorar ruptura Portanto o outro deixará de atender a nossa necessidade de suporte para as nossas aspirações colocamos sobre o objeto do nosso desejo propriedades que não são suas mas são nossas Aquelas mesmas que gostaríamos de encontrar ali
agora quando a realidade se impõe a imaginação se ver triste Oi Cida o desejo termina e leva com ele a felicidade não encontramos mais no objeto o que nos permitiu um dia idealizado em plena vida feliz olha que loucura dessa maneira tanto a imaginação quanto o desejo quanto a felicidade serão tanto mais possíveis quanto menor for o conhecimento da realidade desejar o desejo EA felicidade se alimentam da ignorância do vazio só o vazio permite e autoriza o preenchimento com o ideal por isso ou se recusa a condenar o desejo um Feliz daquele que não procura
o ideal infeliz daquele que satisfaz da realidade como ela é o país das quimeras é o único deste mundo digno de ser habita Como diz Claro e se alguma coisa de que não me perdoo nunca foi ter deitado o meu mundo para entrar no mundo é e esse foi mais um inédita pamonha sem pre patrocinada pela estima Chemical do Brasil pelo bnp paribá s7 Management e pela profusa xi fica bem quinta-feira Tem mais se cuida e só se gostou muito volta eu estarei aqui ó se você ouviu o inédito da Pamonha por Clóvis de Barros
Filho trazido até você pela revista inspire-se acesse [Música] www.revistaartesanato.com.br e nos siga nas redes sociais este podcast Foi editado por radiofobia podcast e multimídia
Related Videos
Um lugar que não existe - INÉDITA PAMONHA #39
13:37
Um lugar que não existe - INÉDITA PAMONHA #39
Clóvis de Barros
10,376 views
Traição | Christian Dunker | Falando nIsso 297
28:00
Traição | Christian Dunker | Falando nIsso...
Christian Dunker
101,099 views
Desafios da convivência - INÉDITA PAMONHA #36
17:25
Desafios da convivência - INÉDITA PAMONHA #36
Clóvis de Barros
12,559 views
O inf3rn0 é aqui! Confira editorial avassalador de Eduardo Moreira no ICL Notícias
35:05
O inf3rn0 é aqui! Confira editorial avassa...
Instituto Conhecimento Liberta
5,433 views
Não acredito que Clovis de Barros disse isso!
6:46
Não acredito que Clovis de Barros disse isso!
Flávio Moura
640 views
Clóvis Barros Filho e a Auto Ajuda
12:27
Clóvis Barros Filho e a Auto Ajuda
Prof. Roberto Silva
89,196 views
O que é alegria de viver? - Clóvis de Barros Filho | ASSINE A CASA DO SABER+ COM DESCONTO EXCLUSIVO
34:38
O que é alegria de viver? - Clóvis de Barr...
Casa do Saber
27,656 views
Entre a razão e a experiência - INÉDITA PAMONHA #41
14:34
Entre a razão e a experiência - INÉDITA PA...
Clóvis de Barros
9,750 views
Inovação: Conceito, atitude e identidade - Clóvis de Barros Filho
4:52
Inovação: Conceito, atitude e identidade -...
Connect Week Summit
7,936 views
O poder do discurso - INÉDITA PAMONHA #23
18:11
O poder do discurso - INÉDITA PAMONHA #23
Clóvis de Barros
19,555 views
A morte de Heráclito - INÉDITA PAMONHA #40
14:23
A morte de Heráclito - INÉDITA PAMONHA #40
Clóvis de Barros
10,736 views
CRESCENDO COM PROFESSOR CLOVIS DE BARROS - REFLEXÕES
6:16
CRESCENDO COM PROFESSOR CLOVIS DE BARROS -...
Clovis segundo Clovis de Barros
130 views
Comendo pão de queijo - INÉDITA PAMONHA #43
15:10
Comendo pão de queijo - INÉDITA PAMONHA #43
Clóvis de Barros
7,823 views
O duelo - INÉDITA PAMONHA 192
26:37
O duelo - INÉDITA PAMONHA 192
Clóvis de Barros
7,576 views
Lugar do corajoso - INÉDITA PAMONHA #50
18:07
Lugar do corajoso - INÉDITA PAMONHA #50
Clóvis de Barros
11,923 views
Quem somos nós? - INÉDITA PAMONHA #44
15:39
Quem somos nós? - INÉDITA PAMONHA #44
Clóvis de Barros
9,670 views
Maravilhas de cada um - INÉDITA PAMONHA #47
19:56
Maravilhas de cada um - INÉDITA PAMONHA #47
Clóvis de Barros
12,010 views
Sobre a amizade - INÉDITA PAMONHA #53
23:16
Sobre a amizade - INÉDITA PAMONHA #53
Clóvis de Barros
18,328 views
O otimismo de Epicuro - INÉDITA PAMONHA #15
17:57
O otimismo de Epicuro - INÉDITA PAMONHA #15
Clóvis de Barros
40,515 views
A TEORIA DE TUDO - SpaceToday explica
5:55
A TEORIA DE TUDO - SpaceToday explica
Plugado Cortes (OFICIAL)
718,592 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com