[Música] Que a dinastia Tudor foi uma das dinastias mais famosas da história da Inglaterra, todo mundo sabe. Mas o que pouca gente sabe é quais foram os reis e rainhas que fizeram parte dessa dinastia. Senhoras e senhores, bem-vindos ao canal Histór(i)to!
Eu sou o professor Danilo, e hoje vamos destrinchar a história da dinastia Tudor. O período Tudor surgiu com a vitória de Henrique VI na Guerra das Duas Rosas, que acabou lá em 1485. Essa dinastia ficou no trono inglês até a morte da Rainha Elizabeth I, em 1603.
No total, ao longo de cinco monarcas, a dinastia Tudor governou a Inglaterra e o País de Gales por quase 118 anos, e, sem dúvidas, essa dinastia contém os monarcas mais icônicos da história da monarquia inglesa. Além disso, essa dinastia é famosa pela reforma religiosa, pela centralização do poder e pelo engrandecimento econômico e comercial da Inglaterra. Mas pera, pera, pera!
Para te contar essa história, a gente tem que voltar aqui um pouquinho no tempo. Senta que lá vem a história: o primeiro monarca da dinastia Tudor foi Henrique VI. Ele governou a Inglaterra de 1457 a 1509.
Durante seu reinado, Henrique foi responsável por reconstruir e reestruturar os fundamentos de seu reino. Isso envolveu tomar uma posição diferente ao considerar a economia destituída do país, a agitação civil proeminente e os assuntos políticos, sociais e religiosos. Em meio a seus vários deveres, ele também herdou uma coroa instável: a Inglaterra vinha de um longo conflito entre as casas reais, a famosa Guerra das Rosas, um conflito que deixou as pessoas comuns cansadas da nobreza e a nobreza cansada uma da outra.
Dessa forma, Henrique teve muito trabalho para consertar um reino despedaçado. Além disso, naquele período, uma ameaça significativa à Inglaterra era a França. Durante séculos, ambos os países disputaram a reivindicação um do outro ao trono francês, conflito originário entre as famílias Plantageneta e Valois.
Para proteger sua coroa, Henrique fez as pazes com a França em 1492, o que não só trouxe o reconhecimento de sua dinastia, mas também uma bela pensão para resolver conflitos. Henrique preferia a diplomacia à violência, e podemos ver isso através dos casamentos reais da família Tudor. Henrique fez uma série de casamentos estratégicos para seus filhos.
Seu filho mais velho, Arthur, foi prometido à princesa espanhola Catarina de Aragão. Na época, a Espanha era uma superpotência no cenário global. A aceitação da proposta pela Espanha fez muito para reforçar a posição social internacional da Inglaterra e afastar potenciais ameaças estrangeiras.
Arthur acabou morrendo prematuramente, e Catarina se casou com outro filho de Henrique VI, aquele que viria a ser Henrique VIII. Após solidificar o relacionamento com a Espanha, Henrique foi além, ao prometer sua filha Maria ao futuro imperador Carlos V da Espanha e sua segunda filha, Margaret, ao Rei James I da Escócia. Mas o principal objetivo era obter estabilidade econômica.
O rei revitalizou com sucesso as finanças do país ao não entrar em guerras e encorajar o comércio. O casamento de Henrique VI foi um produto da Guerra das Duas Rosas: ele se casou com Elizabeth de York para obter o apoio necessário dos inimigos. Eles se casaram na Abadia de Westminster em 18 de janeiro de 1486.
Ao longo do casamento, Elizabeth deu à luz quatro filhos. Arthur, o mais velho, não viveu o suficiente para ser rei; com apenas 15 anos, Arthur morreu, fazendo com que tanto o rei quanto sua rainha entrassem em uma espiral de tristeza. Pouco depois da morte de Arthur, Elizabeth morreu devido a complicações no parto.
Nascida em 2 de fevereiro, Catarina, como foi chamada, viveu apenas um dia. Elizabeth faleceu apenas uma semana depois, em 11 de fevereiro de 1503. Ela tinha apenas 37 anos.
Henrique continuou a reinar por 6 anos sem Elizabeth. Nesse tempo, se tornou recluso e deprimido, atormentado por doenças periódicas. Apesar de ter apenas um filho vivo, Henrique não se casou novamente.
Quando ficou viúvo, Henrique VI morreu em 21 de abril de 1509. Ele foi sepultado ao lado da esposa na Abadia de Westminster. Depois da morte dele, assumiu ninguém mais, ninguém menos que Henrique VIII, o homem que mudou de uma vez por todas a história da Inglaterra.
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Henrique VIII nasceu em 28 de junho de 1491. Henrique herdou a coroa aos 17 anos, após a morte de seu pai, em 1509. Essa transferência pacífica de poder não era vista há quase 100 anos na Inglaterra, e os laços de Henrique com a casa de York-Lancaster sinalizaram uma nova era.
Henrique é, sem dúvida, mais conhecido por suas políticas religiosas. Talvez a mais famosa tenha sido a Grande Matéria do Rei. Este foi seu esforço interminável para obter um divórcio legal de sua esposa, a rainha Catarina de Aragão, deixando-o livre para se casar novamente.
Henrique se convenceu de que seu casamento com Catarina nunca foi real, porque contradizia uma passagem bíblica que proíbe o homem de se casar com a viúva de seu irmão. Essa crença foi fortalecida quando ele pensou que era Catarina quem falhava em produzir um. .
. Herdeiro homem, após meses de idas e vindas, ficou claro que o papa não apoiaria sua decisão e lhe concederia a dispensa necessária. Enfurecido, Henrique decidiu romper com a Igreja Católica; assim, ele se declarou chefe supremo da Igreja da Inglaterra e, dessa forma, o rei finalmente conseguiu assumir o controle religioso.
Ao longo de seu reinado, Henrique aprovou o Ato de Supremacia de 1534 e o Juramento de Sucessão, que forçaram todos a reconhecê-lo como chefe supremo da Igreja, bem como legitimar Elizabeth como herdeira e deserdar sua outra filha, a então princesa Mary. Em 1536, ele ordenou a dissolução dos monastérios; capelas foram despojadas de qualquer coisa de valor antes que a terra fosse vendida ou recompensada a súditos leais. Pode ser justo supor que, devido à dissolução dos monastérios, os cofres ingleses ficaram cheios até a borda; no entanto, Henrique preferia um estilo de vida luxuoso, que só aumentou quando ele se tornou rei.
Dessa forma, ele diferia amplamente de seu pai, que era um pão-duro. Henrique esbanjava em roupas, entretenimento, presentes e campanhas militares agressivas. No final de seu reinado, a Inglaterra estava reduzida a frangalhos.
A política externa agressiva de Henrique foi alimentada por seu dever real em liderar sua nação para a glória na guerra contra inimigos tradicionais, especialmente os franceses. Certa vez, o jovem rei tentou a paz com os franceses num festival mais extravagante e caro da história, o famoso Campo do Pano de Ouro. O relacionamento com a França continuou de forma inconsistente, oscilando entre a paz e o conflito até a morte de Henrique.
O governo de Henrique também diferia do de seu pai na questão política. Enquanto Henrique VIII adotava uma abordagem muito prática para administrar seu governo, Henrique VII estava confiante de que conselheiros de confiança aprenderiam sobre seus sentimentos em certos assuntos e agiriam de acordo. Portanto, ele não precisava se envolver no governo, pois seus ministros confiáveis e leais fariam isso por ele.
E, para finalizar, não tem como não citar, né? É impossível, já que o reinado de Henrique VIII foi amplamente caracterizado por sua vida amorosa; afinal, ele se casou seis vezes e mandou matar duas esposas. Tudo começou quando, após 27 anos de casamento com Catarina, Henrique VIII decidiu se separar dela, alegando que queria ter um filho homem, já que havia tido apenas uma menina com ela.
A segunda esposa de Henrique foi Ana Bolena; esse casamento teve um impacto sem precedentes na história, pois resultou na ruptura com Roma e no estabelecimento da Igreja da Inglaterra. A popularidade de Ana declinou constantemente quando ela também teve uma filha em vez de um filho. Para se livrar de sua segunda esposa, Ana foi acusada de alta traição, adultério e incesto e, consequentemente, foi decapitada em maio de 1536.
Duas semanas após a execução de Ana, Henrique se casou com Jane Seymour. Diferente de Ana em todos os sentidos, ela é considerada o único amor verdadeiro de Henrique VIII. Após apenas um ano de casamento, Jane deu à luz Edward, o herdeiro que Henrique tanto queria.
Infelizmente, Jane morreu logo após o parto devido a complicações. O amor de Henrique por sua esposa foi lindamente demonstrado pelo fato de que ela foi a única de suas esposas a receber um funeral oficial de rainha, e, após sua morte, eles foram enterrados juntos. Depois de Jane, Henrique iniciou uma série de casamentos de curta duração com Ana de Cleves, Catarina Howard e Catarina Parr, cujos destinos são demonstrados na conhecida rima: “divorciada, decapitada, morta; divorciada, decapitada, sobrevivente.
” Após seu reinado de quase 38 anos, Henrique VIII morreu em 1547, aos 55 anos. Ele deixou a coroa para seu tão aguardado filho, Edward VI; e o terceiro monarca da dinastia Tudor foi Edward VI, o tão aguardado e esperado filho homem de Henrique. Porém, o reinado dele foi mais curto do que coice de porco.
Nascido em 12 de outubro de 1537, Edward foi o único herdeiro sobrevivente de Henrique e, curiosamente, foi o último bebê real Tudor a nascer. Sua infância foi decidida a aprender as lições de um príncipe; ele rapidamente aprendeu latim, grego e francês. Como todos os Tudors, ele gostava de música e tocava muito bem.
Edward se tornou rei da Inglaterra aos 9 anos. A Inglaterra que ele herdou não era um local de estabilidade, como seu pai havia herdado, mas uma nação dilacerada pela reforma religiosa, disputa entre facções da nobreza e a quase falência. Edward era notavelmente inteligente; no entanto, por ser menor de idade, uma regência obrigatória foi estabelecida.
Henrique VIII temia a ideia de que um lord protetor obtivesse muito poder, e seus medos eram justificados. Não demorou muito para que o Duque de Somerset, Edward Seymour, se estabelecesse como único governante e tomasse o controle do jovem rei como lord protetor. O reinado de Edward foi, portanto, caracterizado pelos homens poderosos no comando.
Durante o reinado de Edward, o Ato de Uniformidade, aprovado pelo Parlamento em 1549, levou a reforma religiosa adiante. Esses atos incluíam a remoção de margens supersticiosas das igrejas; todas as missas eram conduzidas em inglês e aqueles que se recusavam a comparecer eram multados. O ano de 1552 viu pequenas revisões, pois impôs uma sentença de prisão para aqueles que se recusassem a comparecer à igreja.
Apesar da brevidade do reinado de Edward, a rivalidade entre as casas nobres era contínua. Edward Seymour era o lord protetor, mas ele não estava sem adversários. O programa de reforma religiosa de Somerset foi acompanhado por medidas ousadas de forma política, social e agrária, o que provocou a raiva de muitas pessoas comuns e da baixa nobreza, que viram no fim do reinado de Henrique uma chance de retornar à fé original.
A queda de Edward Seymour veio em 1549, após a rebelião de Kett. Os nobres foram rápidos em culpá-lo, notando sua leniência para com os rebeldes, enquanto internamente tinham inveja de sua popularidade entre os plebeus. As pessoas comuns, o Duque de Somerset, foi removido de sua posição e substituído por John Dudley, depois de ser julgado e considerado culpado de traição; e o Duque de Somerset foi executado em 22 de janeiro de 1552.
No comando, Dudley procurou dominar a coroa. Talvez a conquista mais famosa dele tenha sido persuadir o rei a alterar a linha de sucessão. A ameaça de que a irmã mais velha de Edward, a princesa Mary, que era uma católica devota, assumisse o trono foi o suficiente para Dudley convencer Edward de que nenhuma das princesas era legítima.
Influenciado pelo duque, Edward escolheu Lady Jane Grey como sua herdeira. Coincidentemente, Jane se casou logo com Guilford Dudley, que era ninguém mais, ninguém menos que filho de John Dudley. Em 6 de julho de 1553, o rei Edward morreu aos 15 anos.
Quatro dias depois, em 10 de julho, Lady Jane Grey foi proclamada rainha da Inglaterra. A partir daí, a gente entra num período de crise da dinastia Tudor. Afinal, Mary Tudor, a filha de Catarina de Aragão com Henrique VII, teve que lutar, literalmente, pelo seu trono.
Apesar de ter sido expulsa da linha sucessória, Mary acabou assumindo o trono da Inglaterra. E detalhe: esta foi a primeira vez que uma rainha, por direito próprio, assumiu o trono inglês. Com Lady Jane nomeada herdeira, Mary fugiu para Norfolk para reunir apoiadores.
Ao lutar por seu trono, Mary também garantiu a futura legitimidade de Elizabeth, que apoiou sua irmã e sua reivindicação. John Dudley reuniu forças para contra-atacar os avanços de Mary. No entanto, em um curso de ação incrivelmente ousado e empreendido com pouca chance de sucesso, Mary chegou a Londres em 3 de agosto de 1553.
Depois de derrotar Dudley, Mary foi coroada na Abadia de Westminster dois meses depois, em primeiro de outubro de 1553. Já a coitada da Lady Jane Grey foi rainha por apenas nove dias, tornando-se a primeira rainha regente conhecida. Mary redefiniu o ritual e a lei real com o seu ato do Parlamento de 1554; isso deu às rainhas poder igual ao dos reis, independentemente do estado civil.
Além disso, ela reforçou o ato de sucessão de 1543 ao declarar a validade do casamento de sua mãe, Catarina de Aragão. Isso garantiu que os direitos de Mary permanecessem intactos, independentemente de seus futuros arranjos de casamento ou qualquer mudança na supremacia real. Mary desejava a restauração da autoridade papal na Inglaterra e procurou reverter os esforços de seu irmão.
Após entrar em negociações com a Espanha, Mary se casou com o príncipe Felipe da Espanha, que se tornou o rei consorte da Inglaterra em 25 de julho de 1554. Para grande consternação de Mary, essa união não produziu o herdeiro católico que ela ansiava. Para garantir seu lugar, atormentada por doenças ginecológicas e de coração partido, após sofrer uma gravidez psicológica, a rainha estava começando a ser questionada sobre a legitimidade de sua reivindicação ao trono.
Seu marido logo viajou para a Espanha assim que a notícia da condição de Mary foi anunciada e o povo começou a olhar para a mais jovem e indiscutivelmente mais carismática Elizabeth. Mary também se tornou muito famosa pela perseguição de protestantes durante seu reinado, o que lhe rendeu o apelido de "Bloody Mary". E uma música da Lady Gaga.
. . Tá, vou confessar para vocês que eu não sei se a música da Lady Gaga se baseia nessa rainha, mas talvez se baseie no drink que é baseado nessa rainha e em homenagem a ela.
Mas enfim, se você for um little monster, comenta aqui se essa música da Lady Gaga é baseada na Rainha Mary I da Inglaterra. Continuando, no total, 227 homens e 56 mulheres foram queimados durante o reinado de Mary. Esse número poderia ter sido muito maior se muitos protestantes não tivessem fugido do país após a ascensão de Mary.
Mas o mais importante também é notar que milhares também foram mortos durante o reinado de Henrique VIII; estima-se que em torno de 72. 000 pessoas. Após apenas 5 anos no trono, a saúde da Rainha Mary começou a declinar e, em 17 de novembro de 1558, Mary declarou oficialmente sua meia-irmã Elizabeth como sua herdeira e faleceu.
Após a morte de Mary, assumiu o trono a última monarca da dinastia Tudor: a Rainha Elizabeth I, a Rainha Virgem. E, por ironia do destino, a filha do segundo casamento de Henrique VIII se tornou uma das rainhas mais conhecidas da história da Inglaterra. Aliás, qual das rainhas da Inglaterra você considera que é a mais conhecida: Elizabeth I, Elizabeth II, ou a Rainha Vitória?
Comenta aqui que eu quero saber sua opinião. Para mim, particularmente, eu acho que a Rainha Vitória é a mais conhecida. .
. ou não? Pera aí, deixa eu lembrar.
Para as gerações assim, quem não é muito atento à história provavelmente será a Rainha Elizabeth II. Rapaz, agora eu tô na dúvida, mas vou chutar Elizabeth I. Eu acho que não.
Pronto, pronto. Eu acho que Elizabeth I é a mais conhecida da história da monarquia inglesa. Muita dúvida!
Comenta aqui que eu vou ver com vocês qual tem um argumento melhor para dizer qual que é a rainha mais conhecida da história da Inglaterra. Aliás, acho que dá para fazer uma tier list, hein? As rainhas mais famosas da Inglaterra, aí a gente coloca a mais famosa, tá?
Tereru, ou uma live, aí, quando eu entrar de férias, acho que dá para fazer. Ou a gente dá para ver aí o que vocês acham. Comenta aqui se vocês tiverem bons argumentos!
Me convençam aqui nos argumentos para gerar esse conteúdo, ou um vídeo, tier list, ou uma live. Deixa aqui nos comentários que eu vou ver essa possibilidade. Com cabelos ruivos, rosto branco e sempre luxuosamente vestida, Elizabeth possuía o carisma natural de seu pai e era a queridinha de seu povo.
Muitos viam sua coroação como o fim da perseguição religiosa e o movimento distinto em. . .
Direção à Reforma em 15 de janeiro de 1559, pouco menos de dois meses após a morte da Rainha Mary. Elizabeth foi coroada na Abadia de Westminster. A era elizabetana tem sido caracterizada ao longo da história como uma era de grandes mudanças e reformas.
Durante ela, uma Igreja da Inglaterra foi estabelecida, o comércio cresceu conforme expedições eram financiadas e as artes prosperaram como nunca, principalmente com William Shakespeare. Imediatamente, Elizabeth demonstrou uma aflição com o protestantismo. Sua mãe, Ana Bolena, era uma forte defensora da reforma, e Elizabeth passou uma parte de sua infância sob os cuidados de Catarina Parr.
No mesmo ano de sua coroação, ela aprovou o Ato de Supremacia, que declarou a rainha governadora suprema da igreja. Além disso, o Ato de Uniformidade de Edward foi reativado e um livro de orações revisado foi lançado. Por outro lado, Elizabeth não tinha uma visão puramente dogmática da religião, embora seus conselheiros mais próximos e principais posições políticas, religiosas e sociais fossem ocupados por protestantes; muitos ainda praticavam catolicismo.
Porém, as tensões com a Espanha aumentaram em seu reinado. Elizabeth havia encorajado expedições internacionais, algo que se chocava diretamente com os objetivos da Espanha. Seu principal expedicionário era Sir Francis Drke, que frequentemente saqueava frotas e suprimentos espanhóis.
Junto com essas frustrações, a Espanha estava ansiosa para ver uma rainha católica no trono inglês. Eventualmente, Elizabeth forneceu um catalisador na execução de Mary Stuart, a rainha dos escoceses, que perdeu a cabeça depois que seu envolvimento em conspirações contra Elizabeth foi descoberto. Em 1588, a armada espanhola havia zarpado para a Inglaterra; no entanto, a custosa armada retornou à Espanha humilhada devido ao planejamento avançado da Inglaterra e à subestimação das águas inglesas pelos espanhóis.
Sir Francis Drke foi capaz de liderar os ingleses à vitória. O fracasso da armada espanhola significou que a Inglaterra estava segura por algum tempo. Assim, economicamente debilitada, a Espanha deixou de ser uma ameaça à Inglaterra, e os esforços expedicionários da Rainha Elizabeth continuaram de vento em popa.
Elizabeth governou por 44 anos antes de sua morte em 24 de março de 1603. Elizabeth não tinha herdeiro para sucedê-la e, em seus últimos dias, encerrou o conflito contínuo entre a Inglaterra e a Escócia ao nomear James VI seu herdeiro. O rei escocês era filho de ninguém mais, ninguém menos que Mary Stuart.
No geral, a Inglaterra era economicamente mais saudável, mais expansiva e mais otimista sobre os Tudor do que em qualquer outro momento da história, desde a ocupação romana. A história dos Tudor foi uma era de grandes mudanças e nos deu alguns dos reis e rainhas mais lembrados da história da monarquia inglesa. Então, é isso, pessoal!
Chegamos ao final de mais um vídeo e espero que vocês tenham curtido essa história. Já vou pedir para vocês também deixarem nos comentários sobre qual tema querem o próximo vídeo: sobre a dinastia Stuart, que é a sucessora dos Tudor; ou querem voltar um pouquinho ao passado falando sobre a Plantageneta, que é um período anterior aos Tudor; ou vocês querem que eu mude de país e fale da dinastia Bourbon lá da França? Então deixa aqui nos comentários!
A que for a mais comentada é a que será o próximo vídeo sobre essas dinastias. No mais, se você quiser corrigir algo ou acrescentar, deixa aqui também nos comentários. Se você ainda não deixou o like, deixa o like porque ajuda muito na divulgação do vídeo.
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Dito isso, falou!