O que é o mal? / Joel Gracioso

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colocaram e a pensar e entender em compreender os elementos da Fé até onde isso é isso é possível uma das grandes questões que até hoje e eu pelo menos conheço muitas pessoas que perderam a fé em Deus é abandonar a igreja por causa do problema do mal da chamada questão do mal ou o problema do mal Isso não é uma questão um problema criada inventado pelo cristianismo é anterior à própria questão da religião cristã Ah e por quê Porque parece que quando nós falamos da questão do mal o da existência do Mal parece que é

impossível você afirmaram mesmo tempo que Deus seja bom né todo poderoso e o mal de fato existe então você pega autores antes do próprio cristianismo como também o próprio contexto da modernidade do mundo contemporâneo Vira e Mexe Essa equação ela volta então se Deus existe e ele é bom mas o mal existe então tá bom Deus existe é bom mas o mal existindo então na poderoso por si por quê Porque ele é bom mas ainda não tem poder para acabar com a essência do mal o ou se Deus existe e é todo-poderoso e o mal

existe então tá bom ele é todo poderoso mas ele não é bom porque ele poderia acabar com o mal e não acaba por que não quer e outras palavras a existência do Mal parece e me leva necessariamente ou a negar a bondade de Deus ou a negar a onipotência de Deus e tu É como se eu tivesse que fazer uma escolha né ou seja se eu acho que Deus é onipotente ele não é bom eu acho que ele é bom ele na onipotente EA existência do mal é que parece coloque em cheques tá da mesma

forma de se nós pensarmos a partir de um olhar Agostiniano por exemplo Santo Agostinho foi um dos autores que mais escreveu sobre isso depois Santo Tomás também que e outros não é mas para eu tenho a questão era muito Clemente digamos assim ele não é interessante que Santo Agostinho nunca colocou em dúvida a existência de Deus né o problema para ele sempre foi a natureza de Deus todo mundo da se Deus existiu o problema é que Deus então tá bom eu acredito que Deus existe mas quem ele é e uma das coisas que de fato

ele não conseguia é entender como explicar né o seja se Deus de fato existe e ele é o criador de todas as coisas e ao sumo bem como explicar a existência do Mal dentro de um mundo que tem por origem osso bem então dizer que Deus é a causa direta né o a causa do do mal só dá gostinho diria bom e não tem muitos sentidos porque esse é o sumo bem Como é que o efeito pode destoar tanto assim da causa se a causa sumo bem o efeito ao mal Qual é a lógica disso

a negar a existência do mal também ele não via sentido porque é até usa um argumento muito simples é nas funções onde ele diz que se você tem medo né se a existência do mal te incomoda e você tem receio disso bom e se você disse que o mal não existe isso se torna um problema porque se eu temo o mal e o mal não existe primeiro que não existe já é um mal então quando você nega a diferença do mal e diz que ele não existe você tá atendendo que não existe esse eu temo

que não existe esse uma certa maneira já o mal e só a própria negação da existência do Mal relacionado ao meio que eu tenho dele confirma esquece do Mal gera a questão do mal então ele disse esse caminho também não não se resolve na ele ele não é um bom caminho nesse sentido e tanto que ele Isso é uma questão para ele a estante importante angustiado ele não conseguir compreender porque tanto que ele ele então se aproxima dos maniqueus né que eram tipo de Nós Da época dele Simone que hoje uma certa maneira lava uma

resposta para a questão do mal ou seja eu tenho sumo bem eu tenho sumo mal e tudo foi se originaram a partir de uma batalha a corda o que tudo bem ou mal o reino da Luz eo reino das trevas então se eu tenho o sumo mal e os maniqueus identificavam uma certa forma com a questão da matéria então a origem do mal tá no fundo mal e decimal no sentido mais é presentes ele é uma questão da matéria Pronto né com o fim de uma certa maneira se chama só pensam mas depois de alguns

anos ele tem um monte de dúvidas um monte de perguntas os bonequinhos não responde não né enfim foi ocorrendo todo um processo de desgaste de gravidez assim e e ele foi vendo no entendimento dele as insufi ciências né do maniqueísmo ou muitas coisas muitas perguntas a questões que o maniqueísmo não respondeu E a agora uma coisa a gente tem que entender quer dizer nesse nível me parece que não é tão difícil compreender por que que o problema do mal não é o melhor porque que a questão do mal é um problema essa é a grande

grande pó seja uma questão problema no sentido filosófico sejam problemas ideológico porque é um problema tá é bom se nós pararmos para pensar tem um ponto que é muito sério ou seja o seu parto do pressuposto que o universo o mundo é que existe a realidade que se apresenta ela é expressão de um princípio originário Divino absoluto pessoal que fez as coisas porque quis e fez com sabedoria e que portanto essa Suprema a unidade não é só Supremo unidade mas é a sabedoria em si mesma e a estruturação e Constituição da realidade EA expressão da

sabedoria isso implica necessariamente Mas tente o mundo ordenado bom então a ordem presente no mundo ela é Reflexo não só de uma vontade mais uma vontade está intimamente ligada a uma realidade que subsiste por si mesma e que tem todo um entendimento sabedoria infinita das coisas Olha isso posto então você tá supondo que essa ordem presente no mundo expressa no próprio mundo se é expressão dessa sabedoria que também é a própria razão esse mesmo absoluta Então você tá dizendo que a racionalidade ela está incluída no próprio real ou seja a uma racionalidade implícita na realidade

A grande questão é que quando eu olho para o mundo eu não vejo apenas ordem medida unidade eu vejo desordem e se você já se o mal de facto existe se manifesta ele se manifesta já como um princípio de desordem na própria realidade Mas como que pode ter ali o princípio de desordem se a origem das realidades ordenada é uma realidade subsistência absoluta e não está submetido essa hora mas a origem dessa ordem em outras palavras a existência do mal no mundo coloca em xeque a racionalidade do real se você já até que ponto de

fato eu posso afirmar que existe uma racionalidade implícita no real e presente no próprio real e o Agostinho percebeu isso o velho oh bom racionalista no primeiro momento e primeiro queria entender para depois querer né pois ele mudou né mas no primeiro momento é isso primeiro quero entender para depois acreditar em alguma coisa E então percebeu isso vai se o mal existe realmente parece que a realidade ela não tem racionada nenhuma ou seja não foi nessa hora uma ilusão essa racionalidade é uma ilusão você já parece que o que reina na realidade é muito mais

um acaso do que algum tipo de razão Esse é o pó mas existe uma segunda questão que acaba sendo um desdobramento uma implicação dessa porque se de fato a existência do Mal coloca em xeque a racionalidade do Real Todos sabem né que seja por um Agostinho outros autores cristãos e a busca por Deus o desejo por Deus é algo extremamente importante no caso Santo Agostinho eu afirmaria sem medo neon que o centro do pensamento Agostiniano da sua Teologia da sua Filosofia é Deus Deus é o centro do pensamento de luxo se e é o centro

de todos os sentidos né você quer dizer que ao centro não quer dizer que nessa nessa busca pela verdade eu parto do próprio Deus primeiro sem possível não tenho com partir de Deus tá por isso que ele tem que tomar muito cuidado aquela simplificações é e alguns livros é da idade média era teocêntrica né e o mundo moderno ele é antropocêntrico e o cuidado né Porque isso pode dar a entender que o homem medieval ele parte ia de uma experiência e observação Direta do Divino do absoluto são loucura e veio medieval de serviço Ou seja

dizendo que o mundo medieval e teocêntrico não tem sentido mas eu preciso explicar melhor ou seja então não é que eu parto de Deus ou seja o ser humano ele parte da onde ele só pode partir da realidade da realidade que se apresenta ele aquilo que ele capta pelo seus sentidos aquilo que ele compreende pela sua razão e por aí vai então a partir daquilo que se submete as minhas capacidades naturais e a partir de isso que eu vou iniciar a minha busca por Deus agora então quando os medievais muitos defendiam né que Deus era

o centro era no sentido de que Deus de fato ele é o fundamento último de todas as coisas né Ele é digamos assim o e o fundamento ontológico de toda a realidade ao mesmo tempo que ele é o princípio sistêmico de todas as coisas Ou seja eu Deus sustenta tudo e ao mesmo tempo eu só consigo compreender a razão de ser de algo na medida em que eu vou e montando Deus então por isso que ele não é apenas o princípio ontem com tô lógico mas ele é o princípio esse tempo dynasolo né da mesma

forma que ele também é o princípio teleológico ele não é só está no início essa meu filho Ah então quer dizer a partir de Deus que eu vou compreender tudo e ele é certo Nesse sítio a vida mesma maneira no mundo moderno Quando se diz que é mais uma propôs em trico não é que no primeiro momento os modernos eram ateus por negavam a existência de Deus pois não ligavam muitos acreditavam que o desistir mas fizeram uma mudança radical e essa mudança radical foi estão aqui nesse sentido ou seja então eu vou tentar agora compreender

as coisas e fazer todo um alarme a partir de uma Oi e aí a coisa realmente complicado não é mais a partir de Deus e aí você perde ou seja muitas coisas vão se modificando tô por exemplo é muito comum se você pegar da modernidade para cá nós falamos muito de uma verdade lógica então o que que é uma verdade e lógica e é muito comum fazer o quê que é a verdade adequação do intelecto uma coisa isso é verdade lógica e eu vejo um monte de gente que se diz conservador tradicional e moderno sem

perceber porque isso é verdade lógico porque a verdade ontológica não é da equação do intelecto uma coisa mas é quando a coisa é o que ela é de acordo com a mente de vida e isso é verdade odontológico bom é quando a coisa de fato existe Como ela foi pensada por Deus que o principal antológico todas as coisas o doce e o que que é o ser um homem verdadeiro é seu ou e outras palavras é você ser fiel à sua própria natureza é ser o que você achar você foi chamado você vê se eu

posso só que tudo isso evidentemente que pressupõe o modo de princípios metafísicos ponte de questões metafísicas que muitos autores a modernidade vão questionar não só na modernidade mas já no final da idade média é um monte de coisa vai ser problematizado questionado Mas voltando à nossa questão então quando de fato nós falamos do Mal como problema algumas pessoas Talvez percebam isso Marina mais clara e outras Talvez uma maneira mais intuitiva e vão perceber esse problema de fábrica dizer tô parece que a vida a realidade o mundo não tem racionalidade uma extenção tem racionalidade EA busca

por Deus para aquela coisa bem Agostiniano eu não só fui feito por Deus mas eu fui feito para Deus e na medida que eu fui fui fui feito para Deus quer dizer então que eu só encontro a realização plena do meu ser Oi e que eu exercício né O Retorno a Deus né a converse ou seja na medida que me ponha na direção certa e realmente me Reconstruir com Deus e busco a Deus por um sentido da minha vida então somente nele é que eu vou encontrar a plenitude do meu ser a minha forma etc

né se assim já que o ser humano foi feito por Deus e para Deus fez aqui do lado do criador de uma certa madeira Deus vamos fazer para ele por um lado nos deu o livre arbítrio inteligência um monte de coisa mas nada não satisfaz por isso que nada satisfaz do ser humano porque eu não fui feito só por deusa feito para e esse para gera uma necessidade ontológica aonde eu sou encontro a plenitude da Minha Essência da minha forma e o reencontro meu princípio originário quando eu me direciono né quando eu me coloco na

direção correta que é ele enquanto fim último absoluto tá isso posto então parece que o ser humano vai ter o desejo qualquer coisa vai ter o desejo de qualquer maneira desculpa Ele vai desejar a Deus bem sempre ele vai chamar Deus de Deus né mas no fundo como diria Agostinho desejo que o ser humano tem pela verdade pela beleza pelo bem pelo absoluto pela vida feliz no fundo no fundo é Deus que você não tá procurar mesmo que eles vão ver esse nome Isso quer dizer o quê que de fato Deus me fez de uma

forma tomar madeira aonde eu tenho um desejo por uma coisa absoluto eu nem sei o que é né e Brota em uma inquietude tem Rio porque eu não consigo não sabe fazer com nada logo devido ao modo como foi criado na botar o desejo de vida o desejo eu vou procurar é só que a existência do mal ela não coloca em xeque apenas a racionalidade do Real ela coloca em xeque a racionalidade da busca é porque se de fato é a desordem que prevalece né E se o mal ele simplesmente não está submetido a nada

quer dizer eu estou submetido ao mal eu não consigo superar o próprio uma opção em mim então Qual é o sentido de buscar a Deus qual é o sentido de procurar a Deus se o próprio Deus disse que resiste aos orgulhosos por exemplo Então se existe um abismo entre Deus e os homens se Deus é absoluta é transcendente né totalmente Santo e eu sou pecadora miserável estou aqui existe o abismo entre Deus e os homens Olha só consigo Transportes Abismo pedindo ajuda a Deus para me ajudar mas não adianta pedir ajuda porque fica na própria

escritura Deus isso que resiste aos orgulhosos eu sou orgulhoso portanto eu eu vejo mal em mim eu vejo a minha miséria eu faço mal para dentro do mal e desejo por Deus mas esse desejo e essa procura parece que não tem lógica e sentido nenhum porque porque desde o princípio eu sei que essa procura está fadada ao fracasso E por que está falando ao fracasso porque o procure busca uma coisa que eu não tenho capacidade nenhuma de atingido porque eu não consigo transcender a realidade que eu totalmente mesmo então assistência do mal e esse preço

do mal no fundo no fundo que era também a racionalidade da busca ou seja o ser humano continua buscando absoluta e por Deus porque ele é teimoso é burro porque se ele fosse um ser inteligente ele não buscaria porque ele sabe que ele tá ferrado fadado ao fracasso é a grande questão é pitu e aí a gente começa a compreender melhor por que que de fato são problema seja filosófico-teológico seja no sentido de negar a racionalidade implica do Real como no sentido de negar a racionalidade da procura e da busca pelo absoluto pelo dinheiro e

portanto devido a isso essa questão não só algum show ou Agostinho mas também um monte de pessoas hoje em dia continuou fazendo esse tipo de pergunta possível problematizando né e chamando a atenção dos pontos e que de fato um problema real não é mentira não é uma ilusão não é uma fantasia é um problema real é por isso que o que o que fazer com isso essa é a grande questão é evidente que na História do Pensamento cristão da fé cristã nós vamos encontrar e muitas reflexões bem muitas respostas ou tentativas de resposta para esse

problema e no meu entendimento o Santo Agostinho coloca e São Tomás coloca e parece que são as respostas que é o que nos ajudam digamos assim a se aproximar um pouco de uma certa compreensão pelo menos não se nós conseguimos resolver totalmente a questão já não sei mas pelo menos a gente consegue a ter um certo entendimento e que talvez não seja é totalmente reconciliado crer que Deus é bom e meu potente e ao mesmo tempo reconhecer que o mouse tá e quando nós chegamos por exemplo pessoalmente Santo Agostinho E aí na sua obra ele

em vários momentos escreve sobre isso tá no seus primeiros textos você tem uma grande um diálogo ele chamado de ordem onde ele fala evidentemente o nome já diz né sobre a ordem e ele vai procurar analisar e o que há ordem importância da ordem certo né mas é Obrigatoriamente ele vai ter que passar sobre a questão do mal né então ali ele já chama atenção para algumas coisas depois ele escreve uma outra obra pois alguns anos chamada de Líbero arbítrio É sobre o livre-arbítrio e principal esse livro é constituído de três livros para escrever os

dois primeiro livro O terceiro foi escrito anos depois mas não livros o segundo ele trata especificamente na questão do problema do Mal enfim analisar ali questão do mal depois uma outra obra chamada a verdadeira religião ele uma boa parte da obra ele trata do problema não Só do mal mas do bem né então tem uma boa parte ali também que aí ele já explícita vários itens que ele não tinha colocado nas obras anteriores tá bom e nas suas confissões clientes às vezes nisso principalmente se eu não me engano livro 7-c condições é um livro importante

porque ali ele de uma certa maneira ele mostra como que ele abordava esse problema de um jeito e depois ele mudou o modo de abordar Ah e por fim tem uma outra obra dele que aí é Central nesse assunto chamada de natura Boni é a natureza do bem uma obra nuclear em toda essa discussão na nessas obras que eu citei aquele trata desse desse assunto matemático Lógico que aí a gente vai percebendo que a evolução eo desenvolvimento do pensamento dele né como que ele vai chamando a atenção para alguns aspectos E aí é por isso

que nós não podemos parar no geral durabone nós precisamos ver as vezes como que ele tratou isso lá na Cidade de Deus né sua grande obra e também não chamado os tratados da Graça que ele também passa um pouco por ali quando ele trata do problema do pecado original e da questão da Graça então falar desse problema em Santo Agostinho é uma coisa tão simples mas a gente tem que tomar muito cuidado porque a um desenvolvimento do pensamento mas você tem coisas que ele afirma é aquele nós temos em outra isso não quer dizer que

ele vai cair no monte contradições é isso não eu quer dizer que é um desenvolvimento pensamento dele né poder ordem ele chama atenção por umas coisas não tem livre arbítrio para outra né na verdadeira religião entendeu no dentro durabone então ele vai muitas vezes aprofundando digamos assim a sua reflexão mas chamando atenção para vários aspectos né evidente que eu não proteção de uma aqui uma palestra de abordar como que ele analisou isso em todas as suas obras o que eu quero chamar a atenção para alguns pontos digamos assim para estratégia reflexiva angústia como que alguns

tinham aborda o problema tá bom como ele mesmo diz as suas funções e no primeiro momento o que que ele achava que era o mal como que ele entende a questão do mal e eu entendi a questão do mal é como uma realidade ou seja o mal existe é uma substância é uma natureza com hum a visão bem maniqueísta tá e o mal tá ali de uma certa forma associado a matéria o que é corpóreo certo então durante alguns anos na sua vida foi isso que ele pensou né E aí de repente algumas coisas aconteceram

que levaram alguns tinham mudar a chegar à conclusão que o mal não é substância mal não é natureza e é muito comum vocês encontrarão os livros né e fala Santo Agostinho o mal é privada né é a ausência do bem tá alguns chego até escrever né para Agostinho o mal é a ausência do bem devido E aí e não é bem assim né porque essa ideia do Mal como ausência do bem devido isso é mais Santo Tomás do que Santo Agostinho PE se você já há uma diferença aí Sutil mas tem tá principalmente na na

maneira de abordar a questão metafísica natureza das coisas estão São Tomás já tem todo o instrumental filosófico conceitos né originário do aristotelismo e Santo Agostinho não utilizou tanto então isso é da diferença tá agora o que é interessante nessa estratégia de Agostinho é que ele faz uma conexão lógica entre a noção de Deus e o problema do mal [Música] e do ponto de vista Agostiniano há uma íntima relação entre essas duas que as fotos e em outras palavras o modo como eu eu respondo a pergunta o que é o mal Depende de como você respondeu

uma pergunta anterior [Música] bom então a a resposta que eu dou para pergunta o que é o mal Depende de como responder a seguinte pergunta que Deus que dados me dê uma resposta que eu dupla pergunta quem é Deus ou o que é Deus condiciona totalmente a maneira como encaro programa bom então se você pegar por exemplo o livro sétimo das funções onde ele relata ali as mudanças que não é tudo que ele foi vivendo e aí número 7 uma foi nesse mudança né Alguns são até o livro sétimo das condições como a conversão intelectual

de Santo Agostinho etc e tal alguns dão não esse nome né Mas independente disso que ele coloca lá é muito claro né No início cético na 1ª parte Olá meus parágrafos é que naquele momento da vida dele ele padecia de uma mentalidade materialista de uma mentalidade corporativa ou seja do ponto de vista da gostinho por mais que ele diga né Depois que eu comecei a estudar filosofia buscar sabedoria eu vi algumas coisas a Igreja Católica etc Então vem eu já não acreditava pelo menos que Deus era um corpo humano o que Deus ela não sei

o que parece estranho quando diz isso mas os manequins e outros questionavam quem é Deus tem cabelo Deus ter cabelo Deus tem pé Deus tem unha as perguntas são feitas então consigo Dias Olha bem na época eu comecei mesmo é estudar um pouquinho filosofia etc eu fui deixando isso de lado conforme Eu fui ouvir algumas coisas da igreja também foi deixando mas ele disse com todas as letras E ele disse porém né Eu nesse momento da minha vida só conseguia compreender que só existe um tipo de substância que é a substância corpórea ou seja aquela

que é apreendida pelos olhos do corpo então ele faz uma confissão explícita no seu pensamento corpor a lista ou do seu pensamento materialista como alguns preferem Iago o tio diz não é claramente Elisa tampão que até deus se existe teria que ser uma substância corpórea por quê Porque ele dizia algo que não ocupasse o lugar no espaço ou seja e não estivesse submetido ao tempo e localizado no espaço era como compreendido por ele como se fosse o puro nada bom então sempre papo Deus existe e ele nunca teve dúvidas sobre esse Deus mas você começou

a natureza Então tá bom eu acredito que Deus existe mesmo não sabendo muito bem porque mesmo não sabendo explicar mas Deus existe vamos se Deus existe e tudo que existem que eu tenho que estar sorvetes ao tempo e ocupar um lugar no espaço não por nada então Deus é uma substância por fora como qualquer outra substância por PA o sol É mas ele percebi aqui esse raciocínio essas conclusões eu não quero estranhas digamos assim né então vamos dar um exemplo de estranhamento e como ele outros acreditavam que Deus e o e estava presente em tudo

que ele criou e na hora se Deus existe o criador não sei o quê Mas Deus está presente em tudo que ele criou como compreender essa presença de Deus do mundo tá bom se Deus uma substância corpórea E se eu tenho uma mentalidade materialista como é que eu vou interpretar a presença de Deus no morro Tá certo então Deus está presente na árvore Deus se apresenta para o cachorro Deus só presente no ser humano Deus está presente ali na montanha Deus está presente em tudo mas como é que eu entendo sua presença o que significa

isso G1 Oi e aí a gente vai vendo a dificuldade das pessoas explicar as coisas e nós do a Deus está presente em tudo mas o que significa isso o Ou aquelas famosas definições que você pergunta para as pessoas quem é Deus Deus é tudo e as Lago e é pensando que você acabou de dizer e pensa só um pouquinho da definição que você acabou de dar por favor só dois minutos a mais que o a Deus é tudo oi tudo e é bom não é tão bem sabem o que estão falando que essa é

tudo tudo tudo tudo é tudo né aquilo que sai de nosso Então se Deus é tudo Deus é isso Ah tá dificuldade que as pessoas têm definir a questão da presença e como compreender sua presença e vai fazer porque o Senhor não mas você sabe o panteísmo esoterismo vão ser mais o que o problema que a bíblia dia da presente como é que vai Deus está presente em tudo o cabo e é uma dificuldade que as pessoas têm de entender né é mas até ele está presente na alma pecadora ele está presente na alma que

cometeu o pecado grave sim não tem como ele tem que estar presente e a pessoa então não tem conta só perderá para desses Deus não mas como é que a igreja diz que a gente pega para gente Deus colocar mais ficado brava eu não sei aí a gente vai ter que conversar ter só um pouco é porque se por um lado a igreja Mendes não tem como perder a presença de Deus porque se a criatura perder a presença de Deus ela simplesmente desse desistir volta por nada porque porque a criatura não tem capacidade de se

manter no plano do ser a partir dela mesma por um simples motivo porque ela não é absoluta era relativa se ela não é absoluta mas relativa ela relativa justamente porque ela remete a um outro ela é a partir de tudo isso que ela criatura se ela é a partir dela não só foi chamada a existência ela é mantida no plano da existência porque Obrigatoriamente tem que ter um vínculo antológico da criatura e o criador EA criatura depende do Criador que ele não não logo entendeu se o criador não tiver a criatura morreu assunto a criatura

volta do nada então se ela existe ela existe em ela existe a partir de então não tem como ter afastamento absoluto a criatura não tem como se afastar absolutamente de Deus o maturo outro lado a própria Igreja Vem disso existe o afastamento que é tão grave que é mortal e onde a pessoa de fato perde a presença de Deus bom é aí né que estudar é uma coisa tão importante porque a pessoa que não estudou direito e não compreendeu que as palavras podem ter sentidos ela vai ficar presa na outra presente eu não tá presente

outro presente eu não tá presente mas ela não vai fazer a pergunta o que é estar presente [Música] Olá você que será que não pode existir dois tipos de presença Hum será que Deus quando ele está presente na criatura essa presença natural ontológica Será que não é de um tipo e quando nós falamos da possibilidade da perda Será que nós estamos falando de um outro tipo de presença que é resultado muito mais do Sacramento do batismo por exemplo do que para por existência Então são fala de presença de férias ou seja uma pode ser perdido

a outra não pode ser um Ah tá por isso que precisa se vai enfiar é aquela sua busca e análise dos termos as considerações todos esses cuidados precisam ser tomados e Santo Agostinho na sua obra Nos ajuda muito né nesse exercício que ele faça de filosofia e teologia que tá tudo misturar ele não separa né no contexto do dele Alina na época dele a noção de filosofia e teologia ainda não estão ali profundamente delimitados e só vai acontecer no século 13 entendeu antes disso não tem a coisa vai caminhando então o que que nós vemos

claramente o que que ele está dizendo Deus está presente em tudo mas para mim Deus é uma substância corpórea uma questão lógica se Deus é uma substância corpórea e tem que ser é porque tudo o que existe está submetido o espaço Portanto o espaço é um substrato odontológico necessário para que houve algo esteja no plano da existência Se assim Deus a substância corpórea para poder existir e se ele está presente em tudo então é só presença física seja presença é física especializante é óbvio que um elefante tem mais Deus do que um passarinho o gordo

tem mais medo do que o Mago bom porque ocupa mais espaço é só por isso Ah entendeu Então se de papo essa presença especializante qualquer ser que ocupa mais espaço vai ter mais Deus do que aquele ser que ocupa menos espaço Então veja as implicações do raciocínio pensava via isso a chave estranho mas não sabia como se desvencilhar disso quer dizer à conclusão que eu tô chegando é estranha mas eu não consigo me libertar das premissas que eu estabeleci antes Oi amor e aí aquela história se eu quero mudar a conclusão tem que mudar para

missa para mudar a premissa quando os referenciais mas eu não consigo não Central né E esse é o estado dele e em outros termos não é o quadro que se monta E aí eu acho muito interessante a maneira como ele aborda o problema e o que que Santo Agostinho conseguiu aprender e perceber o download de lá para cá né eu tenho aqui na ponta eu quero que aquela pergunta de sempre né De onde veio o mal o que é um balde por que que eu sofro Bahls está todo mundo socado no Mauro E aí Santo

Agostinho vem disse com todas as letras olha todas as perguntas que sobre o mal o que é o mal qual é a origem do mal porque que a gente faz o mal sofre o mal e tudo isso aqui não tem como eu responder isso se antes eu não respondi que Deus e antes eu preciso refletir e analisar quem é Deus ah e para eu poder analisar quem é Deus de uma maneira minimamente adequada eu preciso analisar duas coisas antes e quais são as duas coisas anteriores as duas coisas na anteriores é primeiro eu preciso ver

qual é o meu referencial epistemológico ou seja qual é a via do conhecimento qual é o modo que eu compreendo a questão do conhecimento porque a maneira como eu busco ou conhecimento gera um outro problema então eu tenho havia epistêmica e eu tenho havia Odontológica Então eu tenho um problema do mal eu tenho a questão de Deus eu tenho havido sistêmica eu tenho avião ontológica agora vamos daqui para lá ou seja a maneira como eu busco a verdade havia no conhecimento gera uma antologia que condiciona minha compreensão de Deus que determina a maneira como eu

vejo a questão do mal e E aí bom então se eu quero entender o que é o mal ou ao normal substância mas eu não concordo muito com uma substância bom então eu tenho que mudar minha concepção de Deus a minha compreensão sobre o que é Deus mas para eu mudar minha compreensão sobre o que é Deus eu tenho que mudar o meu os pressupostos ontológicos Ou seja a maneira como eu compreendo o que é o ser o que a realidade e como se constitui a natureza das coisas mas não mudar a questão da odontologia

eu tenho que mudar a vida do conhecimento a maneira como eu busco a questão do conhecimento o condicionar ontologia que condicionado Deus quando são mal Agostinho percebemos ah e tem um detalhe e para ele está envolto em todo o processo que é o problema moral o Ou seja quando ele entendia que tudo que existia era uma substância corpórea inclusive Deus ele chegava essa conclusão ou biológica a partir de determinados pressupostos que nos lógicos que eram materialistas é Mas a questão é e por onde ele buscava o conhecimento por onde ele buscava a verdade era a

partir do primado do que da exterioridade então eu vou buscar a verdade a sabedoria pela exterioridade seu busca pela exterioridade eu estabeleço o que o primado dos Sentidos e o primado dos Sentidos dental exterioridade associada ao primado dos Sentidos gera uma ontologia materialista importante uma compreensão de que Deus é uma substância inclusive todos os outros o nosso o que me leva a buscar a verdade na interioridade e nos sentidos não é só uma questão de térmica é uma questão moral a sim para Agostinho a pessoa que se volta para fora e busca a verdade lá

é porque na sua infinita arrogância ela já acha que se conhece por então a soberba leva uma ilusão de achar que você não precisa realizar o ato de reflexividade de buscar as conheço portanto não é uma questão apenas ontológica ou epistêmica mais tarde tipo lado com programar um E é claro isso esse posto é montada a estrutura se você já perguntar a pessoa mas o que que aconteceu então para Santo Agostinho mudar o modo de pensar que cocô Rio né E mudou todo mundo sabe disso ele mudou a maneira de pensar em uma maneira de

abordar o problema do ponto de vista lógico todo mundo é só pensa um pouco é você mudou a maneira de ver o mal porque mudou a concepção de Deus se mudou a concepção de Deus Mudou ontologia e se mudou ontologia é porque muda psicologia e também jogou a maneira o estado moral vi só você é lógico apura-se na loteria tudo mudança mas vamos os detalhes e ele coloca um o segundo ele vai para cidade de Milão em Milão e começa a ouvir os sermões de Santo Ambrósio e hoje nós sabemos um monte de pesquisa mostra

isso que a igreja de Milão ela era um Reduto é de um neoplatonismo Cristão um Ah tá então os cristãos dali como simpliciano para bronze outro e eles usavam como ferramenta filosófica Não era nem tanto o platonismo próprio Platão fazendo mais um pensamento de plotino por filho vai vim no chamados deve receber o nome depois de neoplatônicos a bom então ali Agostinho conheceu digamos essa ferramenta esse instrumental filosófico então ele já vinha se aproximando da igreja Os Sermões Ambrósio ajudou eu já vinha superando algumas coisas mas de outras ele não conseguir Então essa ferramenta filosófica

digamos instrumental colaborou para que ele conseguisse digamos assim compreender em algumas coisas relação até que ele tinha muita dificuldade de ter né da mesma forma que com Santo Ambrósio foi a primeira vez que Santo Agostinho ouviu falar o chamado método alegórico que foi desenvolvido na escola de Alexandria no Egito a bom então o que que ocorre aqui o Agostinho vai aos poucos tô percebendo né como que de fato ele precisa de Deus precisa dos outros é importante isso vai colaborando para o desenvolvimento da virtude da humildade o E conforme ele vai aderir da série e

vai vendo de fato a necessidade da Graça como cristianismo sempre chamou atenção só um bom então a mudança que ocorreu ali de uma certa maneira e ele diz que Deus na sua infinita Providência permitiu que ele conhecesse o texto de alguns platônicos e que ao ler esses textos Tem coisa que ele encontrou nos seus platônicos que ele também encontrou umas cartas de pau né como ele disse que tem coisas que ela encontrou nos textos platônicos e compara com o Prólogo do Evangelho de São João né Ele diz eu encontrei com outras palavras mas era mais

ou menos a mesma coisa mesmo ele ficar lá falando assim mas ao mesmo tempo ele também disse Tem coisa que eu não encontrei e por exemplo eo verbo se fez carne e habitou entre nós ele disse isso eu não encontrei nos fatores não que o verbo morreu numa cruz para nos salvar ele também não encontrei mas que o verbo é Divino transcendente certo disso e chegou com outras palavras dizer que então tá bom então ele está justificando né no fundo ele tá tentando justificar Por que é um debate o senhor não pode esquecer quando ele

escreve esse texto ele tá no final do quarto século e a gente não pode esquecer que desde o segundo século de um debate uma discussão muito forte se a igreja se os cristãos poderiam usar coisas elementos da cultura Grey seja da filosofia da literatura etc tá só não esqueça do nosso querido Tertuliano p e os pra super Poliana que eu amo né Então a igreja nasceu em Jerusalém e não em Atenas né Se temos o evangelho de Cristo para que Platão e Aristóteles de tulear e de abraço dele que eu mais gosto né a filosofia

é a mãe de todas as heresias Então o rapaz pegar pesado por umas coisas aí beijinho aí tem que ver o contexto também tem que eu entendi ela Filosofia mas o que eu quero dizer é que um dia Juliano e essa postura né então ela famosa postura da ruptura seja o helenismo está lá mexer isso aqui e morreu assunto Nós não precisamos de lirismo enquanto os são Justino né como todo mundo sabe nas suas apologistas vem desenvolve a sua teoria do logos espermáticos sementes do verbo Oi e o Vaticano segundo tempo tá é tomar é

do jeito dele é enfim mas tá lá sementes do pé e esse é um filho vem diz olha o elenizio Começou a ler um monte de coisa e o cristianismo nada mais é do que o coroamento do helenismo porque o helenismo que a semente estiveram o cristianismo tem usar por Inter Por isso que aprendem todos na verdade esse ajuste no então que eu tô querendo mostrar era um debate muito intenso pode usar não pode usar com o bem não pô tem como é que se dá essa relação do elemento da cultura grega né do melhor

do cristianismo com a culto da igreja e solta a gostinho é nítido ele vai ser adepto como a maioria dos Padres da igreja de que tem que usar porque não importa quem diz a verdade o que importa é saber e principalmente porque a fonte da Verdade é uma só que Cristo Logo aquilo que os pagãos conhecer e uma certa maneira também é Patrimônio dos cristãos porque o cristianismo foi inventado pelo próprio por isso que eu quero encarnado que a própria verdade fonte de qualquer verdade então vocês estão não estou roubando ninguém eles estão pegando de

volta aquilo que é Patrimônio deles Essa é a ideia entendeu enfim o apresentando ali justificar se consegue ou não vou ficar discutindo né Tem gente que diz que sim diz que não mas o que é importante que é isso que nós devemos entender em que a tradição platônica colaborou para que Santo Agostinho superados o pensamento materialize e para que ele conseguisse se desvencilhar de uma mentalidade gordura vista e resumidamente ele deixou bem claro a tradição platônica os textos mostraram para ele o que que tem que mostrar mudar a costura os eu não tenho que olhar

para fora eu tenho que aprender a olhar para dentro né a descoberta do homem interior a ideia de inspecionar o próprio espírito ou seja famoso conhece-te a ti mesmo socrático o Agostinho de uma certa forma acaba tendo contato com essa tradição por intermédio dos seus produtos Oi e aí ele começa a perceber que de fato não basta olhar para o mundo não basta valorizar os meus sentidos Eu também preciso aprender a tomar uma atitude de reflexividade voltar-se sobre si mesmo inspecionar a própria alma ou interior os degraus da Alma etc então É nesse sentido que

a tradição platônica pelo ajudou a o ou seja platonismo mostrar docinho o kit uma outra via do conhecimento e não existe só havia da exterioridade existe havia do homem interior existe havia da alma é por intermédio do meu pensamento do olho da Alma da minha mente eu consigo voltar a subir mesmo né e a partir disso dessa Nova via do conhecimento aos poucos eu também vou compreender o que a realidade não se reduz aquilo que eu aprendo pelos sentidos opostos a realidade não se reduza a dimensão sensível mas a toda uma dimensão inteligível e incorpórea

da realidade que não se submete aos sentidos mas que é real e que eu aprendo pelo pensamento pelos olhos da mente racional bom então por isso que ele é extremamente grato a essa tradição porque ela ajuda Agostinho pelo menos a descobrir uma nova vida do conhecer aí deixa mas ela também não ajudou a ter uma nova ontologia ou seja uma nova compreensão sobre os seres né sobre realidade também mas aí não é só pra mim E aí essa nova antologia já Marte pulação de elementos platônicos control shampoo ou seja ele usa o instrumental filosófico Platônico

mas ao mesmo tempo já tem elemento que estão fortes né criador criatura né E por aí vai só que para ela e compreender essa relação criador e criatura ele usa uma noção fundamental né que nós usamos muito uma palavra que o pessoal usa demais e que eu não vejo quase ninguém explicar ah ah é muito comum nós usarmos isso eu ouço esse constantemente te esperando sua avó o Carlos vamos lá para ver se ele explica agora né ninguém sabe que é o pão a palavra mágica é que o Augustinho outro perceber que se tirar nós

temos um problema sério isso matologia da Criança é o conceito de participação entendeu metex né igreja você já criatura participa do ser do Criador então enquanto que Deus é em si e por sim a criatura é por participação Tá bom o que significa é muito bonito mas e aí bom então Agostinho o que que o cabra fez e aí eu acho que é bem interessante segundo alguns comentadores só de Agostinho fez duas coisas alguns Dizem que ele fez uma metafísica da interioridade se você já por essa nova vida do conhecimento do homem interior Augustinho queria

Moção de interioridade é a interioridade agostiniana e por intermédio dessa interioridade ele estabelece uma nova ontologia uma nova metafísica ou seja uma nova compreensão das regiões do ser tá usando como instrumental filosófico atração próprio bom então ele estabelece a lei uma metafísica da interioridade mas ao mesmo tempo uma metafísica do Êxodo porque ele vai pegar o nome que Deus revelou por intermédio de Moisés quando senhor mas quando me perguntarem quem diga eu sou aquele que sou ou eu sou aquele que é Santo Agostinho pega isso estabelece o chamado a metafísica do Êxodo Porque a partir

desse novo referencial epistêmico eu odontológico ele muda sua compreensão de Deus porque mudou a compreensão da realidade Ou seja eu olho Essa realidade tá certa eu olho Essa realidade o que que eu vejo eu vejo um monte de seres que se apresentar em que eu chamo de criaturas vai ser a criar tudo tudo bem criador mas porque o quê Qual é a característica básica que o medo dessas coisas e elas são temporais E por que que elas são temporais porque elas são mutáveis e e eu vejo que a grande característica das criaturas repito no modo

como ela se manifesta e se apresenta o amigo pode ser humano eu vejo a mutabilidade como aquilo que está inerente à imprensa e com essa realidade criada fora se é temporal porque é mutável o que é mutável é porque é capaz de ganhar e depender portanto não é é um vir-a-ser se não é é um vir-a-ser e tu não é verdadeiramente porque só é verdadeiramente aquilo que é sempre o mesmo logo Só Deus é verdadeiramente por isso que de uma certa maneira que que eu vou falar agora pode chocar mas o ponto iniciante comer patrístico

Deus não existe o Deus de fato não é porque existir é você está no plano dos Hero mas o x Imagina é isso veio de é procedência se Deus existe então ele veio de um outro ele foi feito por outro então Deus não existe Deus é é por isso que ele é o Pixel é se ele é o próprio em meu professor por isso que o seu primeiro nome como Agostinho diz o sermão nº 7 o primeiro grande nome de Deus é imutabilidade porque ele é o que é desde todo sempre então se ele é

não só imutável mas a própria imutabilidade ele é a própria Essência ele é o próprio seco por isso que eles subsistem si mesmo e ao fundamento último todas as coisas a hora como que eu chego nisso pelas criaturas que se apresentam porque quando eu olho a criatura Veja a mutabilidade manda hora criatura de duas a temporalidade da mutabilidade Esse é mutável a hora de um jeito ou de outro então eu não encontro na criatura a própria razão de ser da criatura eu não consigo encontrar uma razão suficiente na própria criatura que explica a existência da

criatura então o mutável pressupõe o imutável a criatura portanto pressupõe vendo logo se ela não se auto explica e não é causa desse Tem que existir não sei o que é em si e produzir e não vou participação porque sério por participação não quer dizer que a criatura Tem uma parte um pedacinho de Deus e isso é interpretação panteísta do conceito de participação Agostinho veio Nossa que a criar cerco participação significa ser por intermédio de um outro ou seja com c O que é por participação ele é relativo porque a sua existência o seu modo

de dizer remete relaciona necessariamente porque ele não é fundamento se peso não se explica e logo se Deus é isso é imutável é a própria imutabilidade como o seu segundo nome é misericórdia porque Deus não é só transcendente Deus também é imanente à escritura também ela isso ele portanto eu não posso compreender a transcendência absoluta de Deus como se Deus fosse totalmente separado e às vezes nós usamos expressões né a Deus é transcendente Deus é mão dele tá ficando a noite tá fora tá fora de onde meu Deus do céu bom então Madeira às vezes

você fala da transcendência também toma conta muito confusa o Santo Agostinho sofrimento tem caro é isso com intensidade mostrou a escritura diz que não é transcendente mas também a imanente e gomo é difícil conciliar essas duas coisas porque eu não posso compreender a transferência como totalmente separado mas eu também não posso compreender a imanência como se fosse né ou de gerar ficamos assim uma confusão entre o ser da criatura o ser do Creta e portanto panteísta Então tem que ser imanente presente mas sem confusão panteísmo e tem que ser transcendente para poder ser diferente de

sim mas não pode ser totalmente separado se não você tá dizendo que a criatura vive desvinculada do Pedra ou seja eu dei uma sombra que é o maniqueísmo e eu tenho outra sombra que eu panteísmo como que então eu faço para não cair em uma coisa nem outra conceito de participação essa festa da tarde Agostinho e de outros a maneira ou amanhã é o modo como interpretamos tá perto do posto sóis a tensor para moto tem diferença é uma do que que isso tem a ver ou mal e a questão do Mal como é que

fica como é que fica a questão do mal aí tu tá bom mudou e uma certa forma questão moral mudou a via do conhecimento mudou a ontologia que mudou não são de Deus Deus não vai substância corpórea Deus é o criador de todas as coisas Deus é uma substância espiritual absoluta imutável e Por conseguinte é Inviolável e incorruptível E por aí vai se Deus é assim como que eu explico então a questão da existência do mal do Oi e aí como o serviço o mal só tem uma resposta oi entendeu o mal existe o mal

existe não por ele mesmo Ou seja eu tenho duas maneiras de dizer a mesma coisa eu digo mal existe eu digo o mal não existe mas não foi da mesma coisa então eu tenho que dizer o mal existe não enquanto substância e não existe mas não como natureza o mal existe como a corrupção parcial do negro é igual do corrupção parcial do bem ele existe ou eu posso dizer pela Via negativa o mal não existe o mal não existe enquanto distância o mal não existe Enquanto nas mesmo mas ele existe enquanto corrupção parcial do bem

Beleza a ser chamado como justificar isso por favor silogismo lógico e no princípio de tudo para a única coisa que tem meus é isso ou seja do mundo não é eterno Deus criou o mundo né mas se Deus criou o mundo que aceitam teve uma mudança dele tá parado com a só fazer o mundo não do pontos Agostiniano Deus ao criar o mundo no universo Ele criou o próprio tempo então o tempo é uma criatura também Deus cria con comitantemente o tempo e o universo num único instante logo ele não é temporal ele não está

submetido ao tempo por isso que não tem sentido perguntar o que Deus fazia antes de criar o mundo porque se eu pergunto o que nos fazia antes eu estou submetendo Deus nos categorias temporais em Deus não tem antes de todas e todos simplesmente criou porque quis por amor e não está submetido ao tempo cria o mundo criar tudo e o próprio tempo e no tempo né você já que ele as coisas não quê eu pego É nesse sentido se é assim então não princípio de tudo no sentido absoluto de que existe um só Deus fazes

se Deus só existe o bem imutável na medida em que Deus criou o que que passa a existir as criaturas têm Deus que alguém mutável que é o criador E você tem as criaturas olha mas as criaturas foram feitas por Deus se as criaturas foram feitas por Deus e Deus Esse é o único criador do sumo bem então tudo que Deus fez só pode ser bom e Belo logo tudo que existe pelo simples fato de existir é bom e dela ou seja ser = bem então quando você pega uma criatura O que que é uma

criatura é um ser e foi chamado a existência sustentado por Deus e é portador determinados atributos metafísicos tem ordem tem medida tem unidade tem peso têm forma etc etc esses atributos a criatura é um reflexo da presença do Criador não e ela é o que é e dessa forma porque ela participa do ser de Deus então Deus é o sumo bem o que são os criados os bens inferiores Deus é o sumo bem porque eu dei mutável as criaturas são bem inferiores porque são bens mutáveis E aí você vai dizer Professor tá então o que

é um mal o mal é a corrupção parcial do bem ou seja num primeiro momento não tem mal não tem substância não tem natureza o mal só existe só passa a existir na medida em que um bem se corrompe na medida em que ocorre perda de cedo então isso pode ocorrer em Deus não o que é imutável portanto Deus ser absoluto e mutável e tornei corruptível logo não há nenhum tipo de possibilidade de uma do Mal vive Deus Fora as criaturas são boas é um bem feito por Deus mas são mutáveis se são mutáveis são

corruptíveis ou seja elas não são corrompidas em se elas são pow de inglês porque são mutáveis se assim a possibilidade do mal já está escrita a própria criação não porque a criação seja intrinsecamente bar não é isso a criação não é má Porque tudo que Deus criou' é bom é belo mas a criação é temporal é mutável logo a possibilidade está ali por causa da possibilidade de presente ser Portanto o mal só pode vir na medida em que o bem criado o que é mutável tem perda de ser um bom então quando de fato uma

natureza uma substância que Deus criou que é um bem se corrompe é aí que o mal passa a existir mas tem um detalhezinho aqui que é importante então mal para existir primeiro tem que existir no bem antes o bem vem antes do Mal segunda condição o bem Tem que se corromper se não tiver corrupção do bem não tem mal mas tem uma terceira condição que a maioria do pessoal não percebe do ponto de vista Agostiniano tem que ter o bem o bem se corrompe mas essa corrupção não pode ser total porque se for Total não

tem nem bem e nem mal tenho tudo nada para existir o mal porque ele é um parasita porque para ele existir Tem que existir um resquício de bem que serve de substrato para poder ser algo Oi e aí ela pergunta todo mundo fazer algo tive o diabo não é a mesma coisa O quê que era o diabo era um anjo bom que Deus criou e se transforma o Luan Anjo Mau com a tesoura Então quer dizer que existe um resquício de ali dizer então o diabo também é enquanto criatura isso não pensei que era bonzinho

ninguém tá falando isso é perverso para ver guardou mas irmã tu criatura se ele existe É porque tem uma natureza ali um resquício de ser que dá sustentação à ele e é Deus sustenta aquilo então ele é um era um anjo bom e fazer ou não Sim nós Gol tipo mas essa corrupção foi a prescrito ao moral sei o quê mas não é uma confusão sentido absoluto tem uma coisinha dele ali ainda que é sustentada por Deus entendeu metafisicamente falando não me sentindo mal tá é isso mostra então viu mal não é substância não é

natureza Então qual é o digo que o mal ele não existe mas aí Tem que completar a frase porque muitas pessoas é do pão de Santo Agostinho dos Padres da igreja o mal não existe e geralmente ele falou mal vezes pessoal gente aprende com o capeta não existe eu a puxo uma coisa com o outro nunca vi né então o correto é dizer o mal não existe por si mesmo o mal não existe enquanto substância contra a natureza aí beleza essa ou contrário o mal existe existe enquanto corrupção parcial do bem criado em Ah tá

certo e aí para mim vem a cereja do bolo quando Perguntaram para ele né tá bom metafisicamente é isso mas nós tamo tudo lascado aqui você deu querendo ou não olha para o mundo tá todo mundo ferro tá é só problema é só pedido então De onde veio mal qual é a origem do Mal tu não vem de Deus se Deus não é a causa do mal e é o chegar mais ou menos seguinte aqui a origem do mal só pode vir uma realidade criada como eu disso porque se é corrupção parcial de um bem

evidente que o bem não tava e curtir só só pode vir de bens inferiores então não entendimento de August o Deus ao criar o ser humano nos deu um corpo uma alma né usei ali da ONU um monte de bens e infelizmente o ser humano fez um mau uso de ao que Deus lhe deu né do celular fez mau uso da sua inteligência mas principalmente a sua o seu livre arbítrio você já Deus nos deu à vontade eu ligar vídeo para um determinado fim e o ser humano sou farol então na medida que ele fez

o mau uso da sua vontade do seu livro aviso ele provocou a corrupção da própria vontade e do próprio né então A Origem do Mal Está na perversão da vontade e aí vontade livre arbítrio [Música] praticamente é quase a mesma coisa que eu sou trouxa né que é diferente de liberdade e se você já liberdade é quando eu consigo usar a minha vontade o meu livre arbítrio para o bem para escolher o melhor aqui não quer mais ter feito por isso que passa Agostinho pecado é preferido inferior no lugar do Superior tá então quando diz

que Adão pecou principalmente ali né mas também questão de EVA mas ele foca muito no pecado de Adão e aí é todo plano do pecado original etc então o pecado Essa é preferido o inferior no lugar que superior ser humano preferir os bens inferiores lugar nesse o prêmio percebe E aí fez o mau uso da sua vontade do seu ligar wi-fi e vem ver teu é aí que está a Origem do Mal segundo Santo Agostinho essa perversão da vontade que o ser humano caiu sozinho mas não consegue se levantar sozinho precisa do Salvador precisa do

mediador que nos dê a graça e restaure a nossa natureza então no Paraíso Elite o que ele tinha vontade de te ligar vida não têm inteligência Liberdade porque a liberdade a capacidade de você usar só lhe a sua vontade e o seu livre-arbítrio para o bem ou seja a liberdade é quando você consegue a declara sua vontade à vontade de Deus a liberdade é quando se você usa o livre arbítrio para o fim para o qual Deus lhe deu e outras palavras a liberdade é quando eu consigo fazer o seguinte raciocínio tu queres Senhor eu

quero se queres tu quer se não queres não quero esse lápis da vida no espírito é porque muitas vezes vai pessoa mas eu faço a vontade de Deus É sim nós muitas vezes fazemos a vontade de Deus mas vamos supor nas você faz muitas vezes por minuto até medo de ser bonito e tem gente pode ter certeza né Se eu pudesse é pecado e não ter consegue pênis é pequeno e tem uma coisa você evitar o pecado por medo outra coisa evitar o pecado para não ferir o coração de Deus então fazer a vontade de

Deus por medo quer dizer que você tá fazendo a vontade dele mas por falta de opção que se tivesse outra você não sabia e enquanto que quando eu consigo querer o que Deus quer e adequada minha vontade à vontade dele aí eu abro isso da vida nisso isso é a liberdade por isso que a liberdade também não é só escolher o bem a liberdade em escolher o bem mais perfeito não é só escolher o bem tá então finalizando e quando Adão e Eva pecaram pecaram ele escolher o bem ou mal que atendesse a maioria das

pessoas Eles escolheram o mal mas como que eles podem ter escolhido ou mal se não tinha o mal só tenho o sumo bem E os bens inferiores logo a goiaba responder por mal Eles fizeram a mais coisa eles fizeram mau uso ligamentos preferiram os bens inferiores em detrimento deck superior e aí vem as consequências então é por isso que hoje em dia o ser humano o plano podia e queria não quis e é por isso que eu ainda quando quer não consegue não pode é a punição do pecado na mesma forma que eu me rebelei

contra Deus o meu corpo se rebela contra a minha aula na minha alma à vontade se rebela contra a razão e no interior da minha vontade as minhas voluntários se rebelam contra minha própria vontade que a cisão interior total é quando eu vivo dilaceramento interior não e vejo que de fato sou filho de Adão E aí bom então a partir disso nossa seria muito mais coisas aqui para alguns detalhes que eu não entrei né mas eu acho que isso já nos ajuda a pensar um pouco na problemática do ou seja de fato E aí acho

que você tá gostando muito honestos Ele disse que da mesma forma que Deus o mistério o mal também né nosso compreendemos até um certo ponto e para compreender até esse certo. Mínimo nós precisamos seguir uma sequência de raciocínios coordenada então pra eu mudei discutir o teu mal eu preciso ver o que eu entendo por Deus para ver o que entendo por Deus eu tenho que ver com a antologia e junto ao teologia aí para você biologia questão moral e além de tudo isso veja aqui primeiro eu analisei a questão do mal do ponto de vista

metafísico do ponto de vista metafísico o mal ele não é e ele não é natureza mas ele é corrupção parcial do bem e do povo está moral que é o mal pecado é preferir o inferior do lugar disso ele é Ah tá mas para eu entender o aspecto moral do Mal antes eu tô entender a dimensão metafísica Então essa ordem de raciocínio ela é fundamental mas preço Boy Olha que interessante uma ordem na alma e uma ordem na vida a ordem do raciocínio não é eficaz se não tiver ordem na alma se não tiver ordem

boa a o dogue Shelby Claro nesse sentido e do Frozen já a pessoa tem uma resposta assim mas quando a gente vive determinada as coisas nossa vida Ministério volto só porque que Deus está permitindo isso você tá bom né causa é mas se não cai um fio de cabelo da minha cabeça autorização dele então ele não é causa mas ele autorizo Então por que que ele tá permitindo determinadas coisas e aí aquilo que Santo Agostinho diz lá pelas frases dele assim meio de gramáticas né ela da liturgia que a gente reza todo sábado de aleluia

né feliz culpa de Adão e nos mereceu tão grande salvador segundo Santo Agostinho essa frase ou seja outras palavras em que ele tá dizendo hein radão perdemos muito porque a gente perdeu o pecado original Foi muita coisa tá mas o que ganhamos em Cristo é infinitamente maior por isso que a famosa frase dele que vai junto com essa né Deus jamais permitiria determinado os males se ele não tirasse desses próprios males bens infinitamente bairros bom e nós não vamos conseguir vencer o mal no mundo e nem nós sem graça por isso que é o motivo

disso até o primeiro movimento em direção a Deus é braço e aí eu termino com uma frase dele que eu gosto quando ficou pegando no pé dele dizendo mas a Grato livre arbítrio a graça os bichos da Bíblia dá um abraço pode natureza não ser feito e começaram a pressionar que você vai ver a frase dele poética né Deus toca a nossa vontade com a doce violência do amor e se a poesia você é verdade fazer livrinho quais tem uma minha vontade eu tava encravado amarrada dividida a graça vem e toca né toca com a

doce violência do amor ou seja é doce não estupra a minha vontade é doce e suave mas ao mesmo tempo um e é forte pesado é o amor que é doce e ele ou seja ele seduz mas ao mesmo tempo não anule Warp e eu espero que te ajudado um pouco Deus abençoe vocês e todos aqueles que vão assistir depois palestra e e que pelo menos desperte o desejo de ir aos textos faz que a partir da que vá aos textos porque tem muita coisa que eu não falei tá bom obrigado tá