Eu Sou a Ressureição e a Vida | ​⁠Lição 7 | Evangelho de João

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Ciro Zibordi - EBD e Escatologia
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Video Transcript:
Lázaro, vem para fora. Você deve conhecer muito bem o capítulo 11 de João, que menciona a ressurreição de Lázaro, em que o Senhor Jesus chamou aquele homem que já estava morto há quatro dias pelo nome, e ele saiu de entre os mortos. Claro que foi um grande milagre, mas além disso, nós temos ali uma amostra ou um exemplo de como será a ressurreição dos mortos em Cristo naquele grande dia. A Bíblia diz que o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus, e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro. Portanto, assim como foi a ressurreição de Lázaro, será uma ressurreição seletiva, uma ressurreição dentre os mortos. E é sobre isso que eu quero conversar com você nesta aula que é a sétima aula das lições bíblicas adultos da CPAD baseada no Evangelho de João. Eu sou o pastor Ciro Sánchez Bord. Você é muito bem-vindo aqui no meu canal. E como eu já disse, nós estamos estudando sobre o Evangelho de João com base nas lições bíblicas adultos da CPAD. Já tivemos aulas importantes desde a aula a respeito do primeiro capítulo que apresenta Jesus como
o verbo que se fez carne, passando por lições sobre o encontro de Jesus com Nicodemos, o encontro de Jesus com a mulher samaritana, Jesus como o pão da vida, Jesus como a verdade que liberta o bom pastor e suas ovelhas. E hoje o assunto é: eu sou a ressurreição e a vida. Eu vou até colocar aqui na tela para você ver. Claro que aqueles que são membros do canal, aqueles que nos apoiam como membros, recebem esse roteiro antecipadamente. Então eles não apenas acompanham uma parte, como nós apresentamos aqui, uma parte desse roteiro, mas eles têm
o roteiro, que é um estudo detalhado para poder estudar em casa com calma, não é? Isso é muito importante. Então, seja bem-vindo, curta esse vídeo, compartilhe, claro, é um pedido que nós sempre fazemos e se desejar também você pode ser membro clicando aí no botão seja membro pelo computador ou pelo celular. É só você acessar o link que está aqui na descrição desse vídeo, o link que também tem como título seja membro. Vamos lá, lição de número sete. Nós vamos começar pela leitura do texto áuro, que é justamente João, capítulo 11, versículo 25. Disse-lhe Jesus:
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá". E a verdade prática diz-nos o seguinte: o Senhor Jesus Cristo é a ressurreição e a vida. E por essa razão temos a garantia de que um dia teremos um corpo glorioso como o dele. Que maravilha. Vamos então iniciar essa lição que é baseada no capítulo 11 de João, mais precisamente, como está aqui na nossa leitura bíblica em classe, versículos 14, 15, 17 a 21. e 23 a 27. Muito bem, iniciando então introduzindo o assunto, eu gosto sempre de falar do
objeto, ou seja, aquilo que será o alvo do nosso enfoque, o objeto da nossa aula. Esta aula baseada, claro, na sétima lição que gira em torno aí da ressurreição de Lázaro, como eu falei, com todas as circunstâncias que a envolveram, culminando numa explicação geral sobre a ressurreição futura dos salvos, que é uma viva e também bem-aventurada esperança para os que agora dormem no Senhor, diz a Bíblia, ou aqueles que morrem. dormir aqui. E você sabe que no Novo Testamento especialmente é uma maneira eufêmica, uma maneira mais suave de referir-se à morte. Por isso que Jesus
também falou: "Lázaro dorme". E os discípulos não entenderam, porque eles pensaram: "Se Lázaro está dormindo, então não temos que nos preocupar, não é?" Mas Jesus logo esclareceu que ele falava sobre a morte. Então, da mesma maneira, a ressurreição, como nós vamos ver, a ressurreição futura, já que a ressurreição de Lázaro, que foi uma ressurreição que nós vamos chamar aqui de uma ressurreição atual, porque Lázaro ressuscitou para voltar a morrer. Mas a a ressurreição de Lázaro, ela ilustra ou ela lança luz sobre a ressurreição futura, a ressurreição escatológica, que é uma bem-aventurada, uma viva esperança para
os que agora dormem no Senhor. E os que ainda não dormem no Senhor, mas que sabem que se Jesus não voltar em breve, todos nós estaremos do outro lado, né? Todos nós partiremos para a eternidade em breve, mas nós podemos descansar no Senhor porque nós temos uma viva esperança. No primeiro tópico, nós vamos fazer uma contextualização, como sempre fazemos. Alguns irmãos reclamam, por que que não entra logo no assunto? E eu tô sendo bem franco com esses irmãos. Se você quiser aprender, tome tempo com o assunto. Se você não quiser aprender, leia a lição. E
se você considera isso suficiente, então fique apenas com o texto da lição. A nossa proposta aqui é uma proposta, já falei, é uma proposta subsidiária. Nós vamos cobrir tudo que está na lição, mas vamos, claro, fazer com que você cresça em conhecimento, você tenha mais conhecimento com base nesta lição. Nós não alteramos os tópicos e pontos, mantemos, mas explicamos de maneira pormenorizada, tentando ser o mais objetivos. Eu tento ser o mais objetivo possível para minha aula não passar de uma hora. Uma hora eu já acho assim uma aula longa, mas para quem quer aprender, tem
gente que acha pouco. Irmão Ciro, eu quero mais. Pois é, infelizmente a minoria, se a maioria gostasse de conhecimento, eu faria sem problema nenhum. Ainda com a, mesmo com a dificuldade que eu tenho de tempo, eu daria um jeito de fazer uma aula um pouco mais longa. Mas vamos lá. Como eu dizia no primeiro tópico, nós vamos fazer uma contextualização partindo do que estudamos na lição anterior, sempre assim para você, claro, poder ligar uma coisa à outra e assim você avançar. Na lição anterior, nós falamos sobre o bom pastor e sua mensagem ali, aquela mensagem
de Jesus em Jerusalém, aquela alegoria. E avançaremos a partir dela para o episódio da enfermidade e morte de Lázaro lá em Betânia. Então veja, Jesus sai de Jerusalém e vai paraa Betânia. Em seguida, nós vamos então com base nesse ponto de partida que é a ressurreição de Lázaro, nós vamos abordar a doutrina bíblica. E aí eu gosto bastante porque vamos entrar no campo da escatologia. Você sabe que eu gosto muito de escatologia. O meu canal, eu tenho dito aqui que 80% talvez é escatologia. Acho que aumentou até um pouco mais agora por causa da série
Apocalipse, que aliás foi concluída, 40 videoaulas. Se você ainda não assistiu, eu convido você, veja aí a playlist. É um verdadeiro curso modestia à parte, completo sobre o livro de apocalipse. Veja aí a playlist apocalipse, perícope por perícope. Sempre aparece em destaque quando você entra no meu canal, tá certo? Então nós vamos abordar finalmente então no tópico final desta lição, a doutrina bíblica da ressurreição do corpo, tendo então como ponto de partida a conversa especialmente de Jesus com a irmã de Lázaro, Marta. Maria, que é tão importante nessa lição, ela não vai ser a protagonista.
A protagonista vai ser Marta. E você vai ver como é importante. Às vezes nós desprezamos Marta, falamos que Marta é muito preocupada com os deveres domésticos por causa daquela passagem lá de Lucas 10 e que Maria escolheu a melhor parte. Aliás, foi Jesus que falou isso. Mas você vai ver que em João 11, Marta, ela trava um importante diálogo com Jesus que nos ajuda a entender a doutrina escatológica da ressurreição. Então, ainda nessa introdução, é importante nós entendermos como a ressurreição é retratada nos evangelhos, nos sinóticos, por exemplo, Mateus, Marcos, Lucas e Mateus, Marcos e
Lucas, João não. Registram-se as ressurreições do filho da viúva de Naim e também da filha de Jairo. Agora, no Evangelho autóptico, que é João, nós temos a ressurreição de Lázaro. Claro, além da ressurreição de Jesus, que esta aparece nos quatro evangelhos. Mateus 28, Marcos 16, Lucas 24 e João 20 e 21. Entretanto, é importante observar isso, tecnicamente falando, enquanto as pessoas ressuscitadas por Jesus tornariam a enfrentar a morte, a ressurreição do Senhor, é claro, foi um acontecimento de consequências. cósmicas. Cada um dos autores dos Evangelhos apresenta esse acontecimento de maneira distinta, cada um desenvolvendo temas
próprios, porque isso é interessante nos Evangelhos, os acontecimentos históricos servem de base para ensinamentos, como é o caso da ressurreição de Lázaro. Então, cada um dos evangelistas utiliza aí a ressurreição de Jesus, inclusive para afirmar a realidade do túmulo vazio e a do Cristo ressuscitado e também a importância escatológica desse acontecimento. Claro, porque se Cristo não tivesse ressuscitado, a Bíblia é clara, a nossa fé seria van. Então aqui eu faço uma citação de Osbor, né? Essa citação, no caso, não é do livro Comentário de João, que eu tô sempre citando, mas é de um dicionário
muito importante também, que eu cito na parte de referências, em que há um artigo maravilhoso assinado por Grant Osborne. Maravilha. Vamos então para o primeiro tópico. Está aí diante de nós o propósito de Jesus. E o primeiro ponto é recebimento da notícia sobre Lázaro. Quando Jesus recebe essa notícia, ele estava justamente em Jerusalém. Lázaro morava na aldeia de Betânia, ficava aproximadamente um dia de viagem, considerando o meio de transporte na época, né, que era a pé ou no lombo do animal, não tinha outro meio para locomover-se entre essas duas localidades. Então, Jesus recebe a notícia
de Lázaro quando ele está em Jerusalém. Mais precisamente, ele estava em uma festa ou naqueles dias estava acontecendo uma festa que era chamada festa da dedicação ou a famosa ranucá, né? Você sempre ouve falar certamente de Hanuká. É exatamente a festa da dedicação. Mas tem alguns pontos aqui que eu quero destacar. Veja que anualmente os judeus celebram essa festa até hoje, uma festa de inverno, conhecida como Hanucá ou festa da dedicação. João 10:22 mostra que Jesus estava lá pelo menos uma vez quando aconteceu essa festa, que não era uma festa do calendário oficial conforme a
lei, porque conforme a lei havia sete festas, sendo quatro festas de primavera e quatro festas de outono. Não havia nenhuma festa de inverno, mas essa é uma festa importante que foi agregada, assim como a festa do purim. Essa festa da dedicação ou Hanucá surgiu no período intertestamentário, quando o templo que fora profanado por Antíoco conhecido como Antíoco Epifânio, ele havia sido profanado, não é? Antío Epifânio, que é um tipo do anticristo, ele introduziu porco dentro do templo, ele colocou uma estátua de Zeus lá dentro. é o chamado eh abominável da desolação, mas não o abominável
da desolação final, porque Jesus colocou o cumprimento da profecia de Daniel 9:27 para o futuro, para o período da grande tribulação. O que acontece no período intertestamentário é apenas uma amostra do que ainda vai acontecer. Mas houve então uma purificação do templo naquela época e se instituiu a chamada Hanucá. Por que Hanucá? Por causa do candelabro de nove braços, que na verdade são quatro de cada lado. Tem uma aste central que acende as demais. São oito, na verdade, de cada lado, não é? Aliás, quatro de cada lado, per fazendo oito. E a do meio serve
para acender as outras. Então são nove. É diferente do candelabro de sete do castiçal, né, de sete braços, que é a menorá, na verdade, essa aukiá, a ranuquiá, o nome da da então do candelabro que é usado na ranucá é ranuquia, que tem esse nome. Por quê? Porque quando o templo foi para ser reinaugurado, o que que aconteceu? Descobriu-se que tinha pouco azeite para acender as lâmpadas do candelabro e levaria seria seriam necessários 8 dias para produzir aquele azeite que ele era produzido de uma maneira toda especial. E Deus realizou o milagre de que o
azeite que tinha ali foi suficiente para durar 8 dias, permitindo que mais azeite fosse produzido. Com isso, não houve a decepção de inaugurar o templo e depois já pensou se inaugura o templo e acaba o azeite e a lâmpada se apaga e a lâmpada não podia se apagar. Então é importante isso. E aí eu estou dando uma explicação mais ou menos do que está no nosso roteiro. Sobre a festa da dedicação. Foi instituída por Judas Macabeu 165 antes de Crist para celebrar essa purificação do templo. 3 anos após essa profanação que eu mencionei também de
Antíoco chamado epifânio, também chamada festa das luzes, justamente por causa da ranquiá, esse candelabro de nove braços, sendo quatro de cada lado e uma as central que acende as demais, que é uma festa comemorada de modo semelhante à festa dos tabernáculos, as pessoas ficam acampadas e tal. E eu faço aí uma citação inclusive do John Davção. Então você que é membro do canal, tem o roteiro aí com os detalhes. Mas o que chama mais atenção é que por ocasião dessa festa que estava vendo em Jerusalém, os judeus continuavam debatendo com Jesus. O debate dos judeus
religiosos com Jesus é um debate longo. É um debate longo. Por isso que eu falei até na aula passada que para você interpretar João 10 versículo 10, você não pode ficar só com o capítulo 9. Você tem que retroceder um pouco mais, porque o debate começa antes. Lá no capítulo 8, versículo 44, Jesus já tinha dito que o diabo era o pai desses líderes religiosos. O diabo era o pai deles. Então, é muito lógico você entender que o ladrão dos ladrões é Satanás. E você não pode excluir o diabo quando Jesus apresenta essa alegoria. O
ladrão não vem se não a roubar, a matar e a destruir, mas eu vim para que tenham vida e a tenha com abundância. Mas isso é assunto da aula anterior. O debate continuou e logo após o discurso que Jesus fez, quando ele apresentou essa alegoria lá em Jerusalém, veja, houve uma grande divisão entre os judeus. Muitos até blasfemavam, dizendo que Jesus tinha demônio, estava fora de si e tal, mas tinha um outro grupo que estava em dúvida e começou a perguntar: "Essas palavras não são de um endemoniado? Porventura pode um demônio abrir os olhos aos
cegos?" Eles começaram a questionar, eles estavam em dúvida. E Jesus estava ali no templo, não é? junto ao alpendre, ou mais precisamente no alpendre de Salomão, quando estava ocorrendo a festa da dedicação, a chamada Hanucá. E alguns desses judeus se aproximaram, então, querendo uma resposta. Afinal de contas, olha, uns estão dizendo que tu tens demônio, outros estão achando impossível que isso seja obra de demônio, porque dar vista ao cego é algo que só Deus pode fazer. Mas queremos uma resposta definitiva. Até quando terás nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente, porque fica
aí falando por alegoria, fica falando dessa maneira, por parábola, de maneira indireta. Nós queremos saber o que que o mestre respondeu. Já voulo tenho dito e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu pai, essas testificam de mim. Mas vós não credes, porque não sois as minhas ovelhas. Olhe como Jesus subiu o tom, como já vou loma essa alegoria que ele mencionou, está lá no capítulo 10, não é ainda, ah, sobre o pastor e as ovelhas. E a fúria dos judeus só aumenta. Por quê? Porque o debate fica calorado a ponto
de os judeus quererem apedrejar o mestre em razão de ele ter declarado eu e o pai somos um e ter argumentado que ele e o pai são um justamente porque Jesus realizava as mesmas obras que o pai realizava, realiza. Ou seja, não bastasse o fato de no capítulo oito ele ter dito: "A minha doutrina não é minha, mas do pai que me enviou". Agora ele diz que as próprias obras que ele faz são obras divinas, são obras do Pai. Aí a fúria aumentou, aqueles homens começaram a pegar em pedras para querer apedrejá-lo. Entretanto, não era
a hora dele morrer e ele morreria de forma sacrificial na cruz. Então diz o texto que ele escapou-se de suas mãos, como diz lá também Lucas capítulo 4, o mesmo aconteceu em Nazaré. queriam linchar Jesus, mas ele miraculosamente passou por entre eles e foi embora. Aqui também escapou-se de suas mãos como de maneira miraculosa. E retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente batizado. E ali ficou. E aí vem a notícia então da enfermidade de Lázaro. Jesus está ali da lém do Jordão, afastado dos seus opositores, como que se
protegendo, porque não era a hora ainda dele ser preso e morto. E aí chega a notícia até ele que Lázaro, o seu amigo, estava enfermo. A notícia, claro, vinha da parte das suas irmãs, Mari e Marta. E ele recebeu então muitas pessoas ali que creram nele. E além disso veio essa notícia quando o Messi soube ali então ah da enfermidade de Lázaro nessa aldeia a leste do rio Jordão, aldeia de Betânia, Jesus realizaria alguns dias mais tarde o seu sétimo e último sinal. João fala dos sinais que Jesus realizou, começando pelo pela transformação de água
em vim Canada da Galileia. Por isso que João também ele tem algumas classificações, algumas eh alguns livros dentro do Evangelho de João. Então, por exemplo, o livro de sinais, que vai do capítulo 1, versículo 19 até o capítulo 12, versículo 50. E a ressurreição de Lázaro, então, funciona como uma transição para outra sessão do Evangelho de João, que é chamado o livro da glória, que vai do capítulo 13, versículo primeiro, até o final do livro. Vamos adiante. Segundo ponto agora, o desapontamento que está implícito, na verdade, não é? A Bíblia não menciona de modo claro
que Maria e Marta ficaram desapontadas, mas está implícito. Vamos detalhar isso aqui. Jesus aparentemente não fez caso da enfermidade de Lázaro. Aparentemente, sabendo que a enfermidade de Lázaro era grave, Maria e Marta tinham a esperança de que o Senhor deixaria imediatamente a cidade de Jerusalém. Elas achavam que ele estava lá e partiria para a Betânia. Não levando a sério, repito, aparentemente a preocupação delas, Jesus disse que a enfermidade de seu irmão não era para a morte, mas para a glória de Deus, para o filho do homem ser glorificado por ela. E ainda ele fica dois
dias do outro lado do Jordão. Nesse ínter, em claro, Lázaro vem a morrer. Veio a morrer. E para evidenciar ainda mais o aparente, de novo, aparente descaso, Jesus, o que que ele faz? Ele volta justamente para o lugar da Judeia em que queriam matá-lo. Os discípulos até ficam surpresos, Senhor, mas estavam querendo matá-lo e tu queres voltar para lá? E Jesus dá uma resposta ali conforme era sua maneira de tratar essas questões. E ele vai para Judeia novamente, sendo que as irmãs de Lázaro esperavam lá em em Betânia. Agora, imaginemos o que passou pela cabeça
de Maria, de Marta. Maria, que era uma adoradora, uma mulher que tinha ungido o Senhor com um guento, diz a Bíblia. Ele tinha enxugado os pés com seus cabelos. e Marta, a quem Jesus amava. O texto é claro. Imagina o que passou pela mente delas. Elas eh está implícito que elas ficaram desapontadas com essa conduta do mestre de não querer ir lá de imediato. Imagine se Lázaro era amigo dele, era para Jesus, logicamente falando, correr para lá para resolver a questão ou pelo menos fazer uma oração, tentar algo. E Jesus, ele era poderoso para curar,
já tinha curado muitas pessoas. Agora temos a lição aqui de que Deus está no controle de tudo. Não é da nossa maneira, é do jeito de Deus. Marta e Maria, sem dúvida, estranharam a atitude de Jesus, visto que mais tarde as duas utilizariam a mesma frase: "Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido." Eu vejo pelo contexto que, embora as palavras sejam exatamente as mesmas, a conduta delas demonstra que elas tiveram desapontamentos diferentes. Marta parece relacionar a morte de Lázaro com o atraso de Jesus, como se ela tivesse cobrando. É, Senhor, se tu
não se tu estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Como que responsabilizando Jesus? Agora, Maria, a impressão que dá que ela ela disse as mesmas palavras, mas num sentido diferente. Ela expressa um lamento que tinha demonstrando que ela tinha certeza de que Jesus curaria o seu irmão. Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Eu fiquei triste que tu não tivesse chegado a tempo, porque eu tenho certeza que se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Então, me parece que Marta ela relaciona o que aconteceu ao atraso de Jesus. E Maria, ela
lamenta, mas ela parece entender o atraso de Jesus. Entretanto, observe que quando Jesus se dirige a Judeia, ele já demonstra que estava no controle daquela situação, quando ele disse aos seus discípulos: "Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono." Aí os discípulos, claro, seguindo a lógica do Evangelho de João, eles não entenderam que Lázaro estava morto. Assim como Nicodemos não entendeu o novo nascimento, assim como a mulher samaritana não entendeu de que água Jesus falava, veja como tudo é de certa forma proposital no Evangelho de João. Os fatos são mencionados e há uma
lição por trás. Da mesma forma que Felipe não percebeu que Jesus é o pão da vida e ele tinha um alimento melhor para aquelas pessoas que estavam famintas, além, claro, do do alimento que ele multiplicou. Então, havia que também um outro sentido. Quando Jesus diz, "Lázaro, nosso amigo dorme". Ele quis dizer que Lázaro estava morto, mas eles não entenderam e só foram entender depois quando Jesus claramente falou: "Olha, Lázaro está morto, nós temos que ir lá agora. Nós vamos para Betânia". Mas veja, Jesus foi no tempo certo e nós vamos entender melhor isso agora no
terceiro ponto, o tempo divino. Algumas perguntas precisam ser respondidas e eu selecionei as aqui para ajudar você a entender isso e também explicar se você for um professor de escola dominical e tiver que explicar esse assunto. Uma pergunta, claro, que salta aos olhos. Por que Jesus, por que Jesus não chegou à casa de Lázaro quando este ainda estava vivo? Não era mais fácil ter curado Lázaro por permitir que o homem morresse, gerasse toda aquela tristeza? Pois é, Deus tem seus planos. De acordo com os estudiosos, os judeus costumavam sepultar seus entes queridos no mesmo dia
da sua morte. Então, por essa lógica, Lázaro foi sepultado logo no primeiro dia que ele morreu. Agora, veja esse esclarecimento aqui adicional que eu considerei muito importante, que é uma citação da obra de Elmer Towns, que eu tenho indicado aqui para vocês. O luto começava imediatamente, durava um mês, um mês de luto, veja, mas era dividido em três períodos. Os primeiros três dias de luto eram os mais intensos, envolviam a contratação de carpideiras, mulheres que eram contratadas só para chorar. Veja que interessante. Durante o restante daquela primeira semana tornava-se menos intenso e esperava-se a visita
de amigos para expressar suas condolências. Então veja que Jesus ele vai chegar no tempo certo do ponto de vista aí do luto. Olha que interessante isso aqui. Eu não sei se você já tinha parado para pensar nisso. Jesus não chega tempo para curar Lázaro, mas ele chega a tempo para consolar a família. O quarto dia depois da morte era, portanto, o primeiro em que Jesus poderia ter chegado se como um amigo quisesse visitar as irmãs de Lázaro, a fim de oferecer-les uma palavra de conforto. Quando chegou a casa deles, a sensação geral era de que
Cristo havia chegado tarde demais. Como eu já falei, ao mencionar o desapontamento de Marta e Maria, na verdade, nós vamos ver, e a Bíblia mostra isso, que Jesus chegou no momento exato, no momento certo. Vamos pormenorizar um pouco mais, respondendo uma segunda pergunta. Jesus errou ao dizer que a enfermidade de Lázaro não era para morte? Porque se Jesus falou que a enfermidade de Lázaro não era paraa morte, mas era paraa glória de Deus e Lázaro morre, não parece que tem uma contradição aí? Na verdade, considerando que Betânia fica, como eu já disse, há um dia
de viagem de onde o Messi estava, quando a mensagem chegou a ele, Lázaro praticamente estava morto. Tudo indica que sim. Nesse caso, ao dizer que sua enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus, para que o filho de Deus seja glorificado por ela, Jesus teria errado? Claro que não. Na verdade, observe, ele não disse que Lázaro permaneceria vivo. Conforme as suas palavras, caso seu amigo Lázaro viesse a morrer, a causa da sua morte não seria enfermidade, ou seja, ele não morreria em virtude daquela enfermidade, mas aquela enfermidade estava nele para a
glória de Deus. Mas ele não morreu. Pois é. Jesus não explica como, mas aquela enfermidade seria para a glória de Deus. Nós só vamos entender depois. Mas Jesus não explica o porquê. Aquaro não morreria. Ele dizia, ele disse apenas que aquela doença não era para morte, mas para que a glória de Deus fosse manifestada. Mas como assim? Se não é para morte, mas eh tá confuso. Vamos entender. Continue, continue comigo. Quando ele ressuscitasse, o que Jesus quis dizer é o seguinte: o filho de Deus seria glorificado. Claro está. Nós sabemos, nós já conhecemos a história.
Quem estava vivenciando-a naquele momento não sabia que Lázaro iria ressuscitar. Então, por isso que a fala de Jesus pode ter causado estranheza, não para nós, porque nós sabemos que Lázaro ressuscitou. Em outras palavras, Jesus permitiu que Marta e Maria experimentasse uma tristeza passageira para que pudesse desfrutar de uma alegria imensurável. Imagine a alegria que você sente ao ver um ente querido seu voltando à vida. Então, quando ela quando elas E outra coisa, Lázaro voltou à vida depois de quatro dias, quatro dias já estava cheirando mal, diz a Bíblia. Vamos avançar agora para o segundo tópico,
o encontro. Imagine um encontro emocionar e de grande emoção que foi entre Jesus e as irmãs de Lázaro. E aqui o destaque vai para Marta, como eu falei, Maria mencionada aqui nessa lição, mas o destaque recai sobre Marta por causa do diálogo a respeito da ressurreição que Jesus teve com ela. Então, primeiro ponto, o encontro propriamente dito. Vamos destacar alguns algumas coisas aqui. Primeiro, a fé limitada de Marta. Marta era uma mulher de fé, está claro? Mas a fé dela era limitada por causa do seu conhecimento, que também era limitado. A falta de conhecimento às
vezes faz com que a pessoa tenha uma fé menor. Então veja, quando Jesus chega a Betânia, Marta é a primeira a encontrá-lo e suas palavras aparentemente expressam um misto de desapontamento pelo atraso, entre aspas, e convicção de que ele podia ter curado o seu irmão. Ao mesmo tempo, por causa de sua fé limitada, Marta não acreditava que Lázaro poderia ressuscitar, exceto no último dia. Ou seja, ela acreditava que Jesus podia curar seu irmão, mas ela não acreditava que Jesus poderia ressuscitá-lo. Porque para ela, na cabeça dela, na maneira dela pensar, ressurreição era algo guardado para
o futuro. Ela só acreditava na ressurreição escatológica. Ela não sabia que poderia haver uma ressurreição antes dessa ressurreição que ela chama do último dia. Aqui é importante abrir um parêntese para falar desse último dia que muita gente utiliza essa expressão fora de contexto para dizer: "Tá vendo? Vai acontecer tudo de uma vez só. Não tem esse negócio que vocês pré-tribulacionistas ficam falando primeira ressurreição, segunda ressurreição, uma acontece 1000 anos depois da outra. Não é tudo naquele dia. Jesus vem, acontece tudo uma vez. Não é um engano pensar dessa maneira, porque a Bíblia explica a própria
Bíblia. O último dia aqui, na verdade, não é um dia de 24 horas, mas é o dia de Deus, que o apóstolo Pedro até menciona e ele diz lá em segunda Pedro 3:8, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como 1000 anos e 1000 anos como um dia. Claro que Pedro aqui também, eu já expliquei na nossa aula de Apocalipse, quem está acompanhando viu, eu falei que aqui não devemos utilizar esse texto de Pedro para estabelecer uma equivalência, como que dizendo, um dia para Deus é 1000 anos. Então agora nós
vamos fazer um estudo sobre os milênios, vamos dizer que os seis dias da criação são 6.000 anos. Não, Pedro aqui não está estabelecendo nenhum tipo de equivalência. Ele está apenas dizendo: "Olha, para Deus é como se eh eh fosse um eterno presente diante dele. Um dia para Deus é como se fosse 1000 anos. 1000 anos para Deus é como se tivesse passado um dia, porque está tudo diante dele, mas não é que ele está fazendo uma equivalência aí, como muita gente pensa. Esse dia, então, o dia de Deus é o período que será inaugurado pelo
arrebatamento, porque o arrebatamento da igreja é o evento desencadeador. Quando ocorrer o arrebatamento, claro, Deus vai começar a pôr em execução o que está na sua agenda. agenda escatológica, agenda de Deus. Então, nós vemos aí que o dia, esse último dia, na verdade, não é um dia de 24 horas, mas é o período em que Deus vai pôr em execução tudo que está na sua agenda. Eh, a Bíblia menciona termos similares, como os últimos dias, filhinhos e a última hora disse João. É claro que João não está falando de uma hora de 60 minutos. E
últimos dias também, evidentemente, não são dias como os nossos, mas é, na verdade, o tempo de Deus, o tempo que Deus estabeleceu e ele vai pôr em execução no tempo certo a partir do arrebatamento da igreja. Então, é isso que eu coloquei aí. Esse dia, portanto, é o período que será inaugurado pelo arrebatamento da igreja, quando o Senhor executará tudo que está em sua agenda, inclusive as duas categorias de ressurreição que nós vamos mencionar depois ainda nesta aula. A primeira que é chamada ressurreição da vida e a segunda que é a ressurreição da condenação, conforme
as palavras de Jesus em João capítulo 5, versículos 28 e 29. E depois vem a pormenorização disso nas cartas de Paulo e também em Apocalipse. Mas vamos paraa frente. A resposta que Jesus deu a Marta. Marta disse: "Senhor, quando Jesus falou Marta, seu irmão há de ressuscitar. Eu não cheguei atrasado não. Lázaro vai ressuscitar. Aí Marta falou: "Não, Senhor, eu sei. Ele vai ressuscitar. Claro, no último dia, eu sei que lá na frente, quando todos os mortos ressuscitarem, meu irmão também vai ressuscitar. Aí Jesus falou: "Não, Marta, eu não tô falando isso não. Eu sou
a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. cresto isto. Então, como ela ainda não sabia que há essa diferença entre a ressurreição atual, que foi a do seu irmão Lázaro, e a futura, e aparentemente o que dá a entender é que ela nem tinha conhecimento que Jesus já tinha ressuscitado pessoas, como nós falamos, o filho da viúva de Naim, a ali também a filha de Jairo, né? Então, Jesus já tinha ressuscitado pessoas e ela, Marta, não entendeu. Seu conhecimento
era limitado, ela não entendeu o que Jesus quis dizer com as palavras eh teu irmão há de ressuscitar. E ela então não sabia que a ressurreição atual, um milagre que Deus pode fazer nos dias de hoje, porque também nós vemos no livro de Atos ali pelo menos duas ressurreições, a ressurreição de Dorcas e a ressurreição também de Éutico. Esta ressurreição atual, então, claro, diz respeito a quem ressuscita, não de modo glorioso, para continuar sujeito à morte. Lázaro ressuscitou, mas claro, ele voltou a morrer. Agora, a ressurreição futura, a ressurreição escatológica, pela qual diz a Bíblia,
nos revestiremos da imortalidade, da incorruptibilidade, como diz Paulo lá em Primeira Coríntios 15 50 55, esta sim guardada para o chamado último dia ou o dia de Deus, a agenda de Deus. Jesus, então ele diz a Marta o que nós mencionamos, que ele é a ressurreição e a vida. Ante essa gloriosa declaração do Senhor, a reação de Marta foi uma excelente reação. E aí um exemplo para nós. A gente até percebe uma semelhança entre a reação de Marta e a de Tomé. Tomé, chamado de incrédulo. Mas quando ele soube que era o Senhor mesmo que
tinha ressuscitado, ele fez uma declaração maravilhosa que reconhece a deidade de Jesus. Senhor meu, Deus meu. Da mesma forma, Marta quando ouviu essas palavras do Senhor, eu sou a ressurreição e a vida. Marta, você tá achando que vai ser só no último dia? Não. Eu sou a ressurreição e a vida. Ou seja, eu está na minha mão o poder de dar a vida agora, aqui, agora. Eu sou a ressurreição. Eu sou a vida. Quando Jesus deu essa resposta, qual foi a reação de Marta? Sim, Senhor. Creio que tu és o Cristo, o filho de Deus
que havia de vir ao mundo. Aí Marta se redimiu, né, de que qualquer eh ação, assim que pudesse demonstrar que ela era uma pessoa incrédula, uma pessoa que não tinha temor de Deus. Veja como ela aqui ela demonstra total confiança em Jesus como a ressurreição e a vida. Vamos prosseguir agora o ponto dois. Quando Lázaro ressuscitará? A pergunta, Marta achava que ele ia ressuscitar somente no último dia? Ela cria a priori apenas na ressurreição escatológica e não no tempo presente. Entretanto, há um ponto importante nessa resposta de Marta, porque ela demonstra ter uma esperança futura
conforme o Antigo Testamento, ou seja, ela cria na doutrina da ressurreição dos mortos. Uma crença que está evidente no Antigo Testamento, que não estava ainda clara, isso só foi ser melhor explicado justamente no Novo Testamento. Mas essa crença está evidente no Salmo 49, versículo 15. E eu faço várias citações aí, Isaías 24, Daniel 12, citando também o excelente artigo de Grant Osborne, como eu falei, que está num dicionário que eu cito aí, um dicionário muito bom que eu cito na parte bibliográfica. Vamos avançar. Terceiro ponto, promessa de vida. A resposta de Jesus a Marta, eu
sou a ressurreição e a vida. mediante a qual, mais uma vez, ele emprega aquela frase recorrente no Evangelho de João, ego em mi ou eu sou, contempla dois tipos de ressurreição que eu mencionei. A ressurreição atual, que é para as pessoas que morrem, ressuscitam e depois estão novamente sujeitas à morte, mas também a ressurreição futura, que é uma ressurreição gloriosa, em que aquele, no caso do salvo, não é? Claro que o ímpio também vai ressuscitar para não mais morrer, mas é uma ressurreição ignominiosa. E isso nós vamos explicar aqui também. Então veja como Jesus é
a ressurreição, como ele falou: "Eu sou a ressurreição". Nós temos a certeza da vida eterna. E ele falou: "Todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá ou nunca irá morrer, já que ressuscitaremos com ele na sua vinda". A Bíblia é clara que assim como ele ressuscitou, nós também haveremos de ressuscitar com ele. Ressuscitar na sua vinda verá. O texto de Primeiros Coríntios 15 nos garante isso, versículos 20 a 23. Por outro lado, sendo Jesus a vida, porque ele falou: "Eu sou a ressurreição e a vida". Nós sabemos que além de termos a vida
espiritual abundante, plena, porque ele é a vida e nós cremos naquele que é a vida, e ele falou que ah, ele concede a nós a vida abundante. O ladrão que é o diabo, principalmente, não vem para roubar, matar, destruir, mas Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenho com abundância". Ou seja, ele está então oferecendo uma vida plena no sentido espiritual, mas também a vida física. E ele é poderoso para nos dar saúde. E caso venhamos a morrer também, ele pode nos fazer voltar à vida. Claro que não é o não é
a regra geral, porque o ser humano ele de maneira geral ele vai provar a morte física. E partindo dessa vida, nós temos que nos conformar com isso. Mas há casos especiais em que Deus eh ele se apraz em trazer de volta a pessoa. Há casos ao longo da história, além daqueles que estão presentes na própria Bíblia. Então veja, a vida física, assim como a de Lázaro, está nas mãos do soberano Senhor. Por isso, Jesus falou: "Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá". Mas vamos para o terceiro e último tópico. E aqui nós entramos
na doutrina bíblica da ressurreição do corpo do ponto de vista escatológico, que como eu falei, a suição, a ressurreição de Lázaro, que é seletiva dentre os mortos, Jesus disse: "Lázaro, vem para fora". ou sai para fora num pleasmo aí na língua portuguesa. Não é um erro, é um pleonasmo. Algumas versões mais atuais evitam, como a versão atualizada de Almeida diz: "Lázaro vem para fora." O termo no grego não é um pleonasmo propriamente, mas na língua portuguesa isso é aceito, não é? Não é um erro sair para quem sai sai para fora mesmo, mas é chamado
de pleonasmo. Isso é uma figuração até uma é uma figura de linguagem também, o pleonasmo para enfatizar algo. Mas eh é claro que muitas pessoas às vezes por falta de um conhecimento mais aprofundado, acaba achando que é um erro. Então, as versões mais atualizadas estão evitando esse pleonasmo sair para fora e estão colocando vir para fora, vem para fora. Que no grego é uma ordem. Isso aí é imperativo. Quando você olha no grego, você vê que eh a Jesus usou uma palavra realmente de ordem. Bom, terceiro tópico, a doutrina bíblica da ressurreição do corpo. Primeiro,
a ressurreição do corpo propriamente, no caso da ressurreição de Lázaro, que estamos chamando aqui de atual, como eu falei, que é uma ressurreição para voltar a morrer, que Deus pode fazer hoje e é diferente da ressurreição futura que vai abranger a todos os mortos em Cristo. Quem experimenta essa ressurreição atual volta a morrer. No caso da ressurreição futura, que contempla os salvos e ímpios, só que em momentos diferentes, esta ressurreição futura conferirá ao ser humano um estado eterno, seja ele glorioso no caso do salvo, seja ignominioso, no caso do ímpio. quando estudamos, porque o ímpio
também vai receber um corpo que mediante esse corpo, ele vai sofrer no inferno por toda a eternidade. Não é um corpo glorioso, mas é um corpo que vai ser, por assim dizer, revestido de imortalidade. Nós vamos ser revestidos de imortalidade e incorruptibilidade. É diferente, porque nós vamos ter um corpo glorioso. Agora, os ímpios eles vão ter também eles vão ser dotados dessa imortalidade para sofrer por toda a eternidade. Como diz a Bíblia, quando estudamos a profecia de Daniel 12:2 e as palavras de Jesus em João 5:28 29, à luz do Novo Testamento, nós entendemos que
o mestre ao mencionar a ressurreição, uns vão ressuscitar para a vida e outros vão ressuscitar para condenação. Ele não está falando de dois eventos. Essa é uma chave para você entender a doutrina das ressurreições, que muita gente pergunta quantas ressurreições são? Porque os pré-tribulacionistas falam que vai ter uma ressurreição no arrebatamento. Outra quando Jesus descer a terra e vai mesmo. A Bíblia é clara, porque no na no arrebatamento, ah, quando ocorre a ressurreição, Jesus ainda está nos ares e na outra Jesus já está com os dois pés na terra e depois de um tempo, ele
já terá lançado o anticristo, falso profeta no lago de fogo. Satanás já terá sido preso só depois, antes de Jesus instaurar o milênio, é que haverá essa outra ressurreição dos mártires. Só que ambas fazem parte da mesma modalidade, porque primeira ressurreição não é um evento único. Primeira ressurreição é uma modalidade, é um tipo de ressurreição que, aliás, foi inaugurada pelo próprio Senhor Jesus, porque a Bíblia diz Cristo as primícias. Ele inaugurou depois os que são de Cristo na sua vinda. Então observe como eu coloquei aí, temos duas modalidades e não dois eventos de ressurreição da
vida. De ressurreição, perdão, a da vida, não é? Que é a primeira ressurreição e a da condenação. Vamos a um detalhamento rápido disso aqui. Você que tem o meu roteiro, você poderá estudar com mais calma. Eu vou só fazer uma menção geral. Primeira ressurreição é a da vida, portanto, ou dos justos, como está lá em Atos 24:15. que é uma ressurreição seletiva. Observe essa expressão que Jesus utiliza em Lucas 10:35, no grego. Anastácius tes ecnecron. Esse e é dentre. E essa preposição no grego, ela fala, ela se e se refere a um movimento de dentro
para fora. Dentre. Então veja que a ressurreição dos salvos não é a mesma dos ímpios. não vai acontecer no mesmo momento, porque dentre, assim como Lázaro foi chamado dentre os mortos, nós também teremos uma ressurreição seletiva. Por isso que somos parte, né, a a ressurreição dos mortos do por ocasião do arrebatamento. A Bíblia diz, os que morreram em Cristo. Então, a Bíblia é muito clara, é uma ressurreição seletiva, ela contempla o quê? Cristo e as primícias. Cristo é as primícias, porque ele inaugurou essa essa modalidade de ressurreição da vida, a primeira ressurreição. Os que são
de Cristo na sua vinda, no momento do arrebatamento, não é? As duas testemunhas que atuarão na primeira metade da tribulação, elas vão ressuscitar. E os mártires da grande tribulação também. A primeira ressurreição é gloriosa, sem dúvida. Os salvos não terão seus corpos apenas reconstituídos. Porque alguém diz: "Ah, irmão Círio, a pessoa que explodiu, uma parte do corpo foi para um lado, foi pro outro. Pessoas que desapareceram, até hoje não acharam o corpo. Deus sabe onde elas estão. E vai haver a reconstituição do corpo e vai ser um corpo transformado, glorificado. A Bíblia diz como o
corpo de Jesus. A nossa cidade está no céu, onde também esperamos o Senhor, o Salvador Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido em um corpo glorioso, semelhante ao seu. Veja, a o nosso corpo será um corpo semelhante ao de Jesus, um corpo glorioso. Agora, a segunda ressurreição é a ressurreição da condenação, a ressurreição dos dos injustos, dos ímpios, que não é gloriosa, evidentemente, mas glória, ignominiosa, embora os corpos reconstituídos dos ímpios não sejam glorificados. A Bíblia é clara quanto a isso, os textos estão todos aí, eu não estou lendo para ganhar tempo. Evidentemente serão
reconstituídos. Claro, porque imagina a pessoa que foi cremada, como que ela vai comparecer diante do Senhor? O corpo vai ter que ser reconstituído. Não é que o corpo vai ser glorificado, mas vai haver uma reconstituição e esse corpo vai ser dotado também de mortalidade, porque a pessoa vai ser lançada no lago de fogo. Agora, não vai ser glorificado, vai ser apenas eh reconstituído e também dotado de mortalidade para que a pessoa sofra por toda a eternidade. Porque afinal de contas o Senhor Jesus foi claro ao referir-se ao inferno como o fogo eterno. Hoje muitos estão
querendo relativizar isso, mas eu fico com a Bíblia, por mais seja duro, mas a Bíblia é clara que o fogo é eterno, o castigo é eterno. Segundo ponto, da morte para a vida. Veja que a conversa de Jesus com Marta, ela é importante porque ela nos incentiva a estudar a respeito da promessa que Jesus faz aos salvos em João 5:24. Porque em João 5:24 Jesus diz o quê? Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna. Já tem a vida aqui. Agora Jesus
falou: "Eu sou a vida e não entrará em condenação ou não entrará em juízo. Mas passou de onde para onde? Da morte para a vida." E aí Jesus explica para Marta o que significa esse transporte da morte para a vida. Porque agora nós somos justamente bem-aventurados, visto que nós não provaremos a segunda morte. Nós já fomos transportados. Ah, irmão Ciro, não estamos sujeitos à primeira morte? Sim, estamos sujeitos à primeira morte, mas não a segunda morte, porque o que vale aqui para nós é a segunda morte. Nós temos que ter preocupação com isso, porque a
segunda morte é a separação eterna de Deus. Hoje nós sofremos os efeitos dele etérios do pecado, mas o pecado não tem mais domínio sobre nós. Então, é isso que eu explico aí, ó. A condenação da segunda morte. Quando o pecado entrou no mundo, a morte passou todos os homens. Romanos 5:1. Por um homem ter o pecado do mundo e pelo pecado da morte. A partir daí, cada, por isso que todos pecaram, a partir daí os cada ser humano sofrendo os efeitos deletérios da queda com Q maiúsculo, ou seja, o pecado que entrou no mundo quando
Adão e Eva fracassaram, desde a concepção, o ser humano já está com o germe do pecado. Em iniquidade fui formado, disse salmista, disse o salmista, e em pecado me concebeu a minha mãe. Então, a humanidade, sem exceção, caminha em direção da morte física. Todos têm um tempo limitado nessa terra. Nenhum ser humano escapará dessa primeira morte, já que todos são pecadores por natureza. Agora, Jesus veio ao mundo para quê? Jesus veio ao mundo para nos livrar, não dessa primeira morte. Claro que estando em Cristo, nós não estamos mais sob o domínio do pecado. E o
Senhor é poderoso para nos curar. para nos dar saúde, mas ainda estamos nesse corpo do pecado, nesse corpo que tem uma natureza adâmica, uma natureza decaída. O pecado não tem domínio sobre nós, mas ele está presente. O pecado só não vai estar mais presente quando nós formos glorificados. Então Jesus veio para o mundo para nos livrar da segunda morte, porque a segunda morte é o inferno. A segunda morte é você sofrer eternamente separado de Deus. Quanto aos tímidos, aos incrédulos, aos abomináveis, aos fornicários, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no
lago que arde com fogo enxofre. O que é a segunda morte, diz Apocalipse 21, versículo 8. Agora, por isso Jesus veio para nos oferecer o quê? O novo nascimento. Lembra daquela frase que nós já estudamos quando falamos sobre João capítulo 3? Quem nasce apenas uma vez vai morrer duas. Agora, quem nasce duas vezes, ou seja, quem tiver passado pelo novo nascimento, não sofrerá o dano da segunda morte. Que maravilha. em razão de fazer parte justamente da primeira ressurreição. Bem-aventurados os que fazem parte da primeira ressurreição. É uma bem-aventurança. Por quê? Porque quando o Senhor Jesus
disse a Marta que todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá, ele se referiu, evidentemente à segunda morte e a primeira ressurreição. Embora libertos do poder do pecado, este não tem o pecado, né? Ele está presente, ele não tem domínio mais sobre nós. Apesar de tudo isso, não é? Nós estamos ainda experimentando os efeitos da primeira morte, os efeitos deleté do pecado, mas nós não estamos mais separados de Deus. Isso que é já uma algo que o Senhor Jesus conquistou para nós, para esta vida. Mas o mais importante é para além túmulo. A
segunda morte é a separação eterna do criador e senhor destinada àqueles que por não terem nascido de novo, farão parte da segunda ressurreição, que é a da condenação, a qual ocorre, claro, por ocasião do juízo final. Quando a pessoa receber a sentença, ela então será lançada no lago de fogo, o que é, diz a Bíblia, a segunda morte. Veja que interessante. Prova a segunda morte quem experimenta primeiro a segunda ressurreição, né? A segunda ressurreição, que é uma modalidade, é para aqueles que não nasceram de novo. E quem ressuscita, quem toma parte dessa segunda ressurreição. Então,
quem toma parte dessa segunda ressurreição prova também a segunda morte. Agora, os salvos em Cristo são bem-aventurados. Por quê? Porque a Bíblia diz: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição. Nós vamos reinar com Cristo, diz a palavra do Senhor. E tem ainda um terceiro e último tópico agora, é justamente sobre essa viva esperança. A maneira como o Senhor se conduziu desde o momento em que Marta e Maria o avisaram da enfermidade de Lázaro, nos transmite importantes lições. Primeira, Jesus nos ensina como devemos nos comportar diante do luto. Olha que interessante, demonstrando compaixão
para com os entes do falecido, chorando com os que choram, como ensina Romanos 12:15, e apresentando-lhes uma palavra de conforto e esperança. Agora, o mais importante, ao ordenar que Lázaro saísse de entre os mortos, Lázaro, vem para fora. grego é deuroexo, é uma ordem, é imperativo isso aí. Demonstrou como será a nossa ressurreição futura e gloriosa, seletiva por ocasião do arrebatamento. Por quê? Ele mesmo dará sua palavra de ordem. Diz a Bíblia. Esse alarido que Paulo menciona é uma palavra de ordem aos mortos em Cristo. E estes, juntamente com os vivos salvos, todos juntos iremos
ao encontro do Senhor nos ares. Glória a Deus. Porque Jesus vai cumprir também aquilo que ele prometeu em João 14 versículo 3. Virei outra vez e vos levarei a uma trasladação e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Esta é a bem-aventurada esperança da igreja. E o autor conclui dizendo: "Esta lição explorou o diálogo entre Jesus e Marta, onde se manifestaram as dúvidas da irmã de Maria, juntamente com as questões referentes à doutrina da ressurreição do corpo. O milagre realizado na ressurreição de Lázaro ilustre uma verdade muito mais ampla
e profunda. Haverá um tempo em que aqueles que morrerem em Cristo ressuscitarão e terão seus corpos gloriosos, gloriosamente transformados. Esta doutrina pode ser ilustrada por meio do episódio da ressurreição de Lázaro. Lázaro, vem para fora. Que você não se esqueça desta lição. Que Deus abençoe a sua vida. Se você gostou, curta esse vídeo, compartilhe, inscreva-se no meu canal e fica também o convite para você se tornar membro, porque sendo membro você vai ter acesso ao nosso roteiro. A, na verdade é um acervo, né, com todos os nossos estudos. E aí já estamos indo para praticamente
um ano e meio de estudos com texto aqui no nosso canal. Tem muitos vídeos aqui, mas é de um ano e meio para cá que nós temos esses estudos por escrito, tá certo? Que Deus abençoe a sua vida. A paz do Senhor.
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