nós [Música] vamos colocar dentro de um compartimento do navio todos nos os homens de um lado e as mulheres do outro o espaço entre o chão eo teto era tão baixo que não podíamos ficar em pé para andar de um lado para o outro temos que engatinhar ou ficar sentado na mesma posição dia e noite dormir era quase impossível devido à posição dos nossos corpos começamos a ficar desesperado cê exaustos mudar horrível e sujo que não me sai da memória o relato do Navio Negreiro foi lido pela jornalista Letícia vidica que representa a voz de
marrom barbaquas um dos poucos escravizadas a escrever uma autobiografia no século 19 essa é a história de um dos quase 6 milhões de africanos que foram sequestrados e trazidos escravizados para o Brasil revisão da história adaptou o termo de aço para um tipo de imigração um dos judeus para as populações negras durante quase quatro séculos Brasil criou uma máquina movida pelas engrenagens do trabalho forçado violência física sexual negação cultural social Religiosa e qual a proibição de direitos mas Contra isso havia o quilombo e ele resiste até hoje nossa reportagem está em Salto do Pirapora no
interior de São Paulo II e nós acabamos de chegar aqui no quilombo do Cafundó você provavelmente já usou essa palavra ela vem do idioma bantu significa lugar distante essa comunidade aqui ela Centenária data lá do século 19 música de escravos do essas terras para o Joaquim Congo foi escravizado que veio aos 12 anos de idade aqui para o Brasil ele casou teve família criaram essa comunidade hoje já Centenária que abriga 32 famílias e quando a gente chegar aqui a gente vê um pedacinho no passado no presente vai começar por essa casa que imita as casas
de antigamente aqui no quilombo que eram feitas de madeira e de Barro é muita história para contar daqui para frente 1 [Música] a parte da riqueza do Quilombo sem da terra a plantação Vistosa há anos é ameaçada por diversas tentativas de invasão e tomada da Posse apesar de antigo o governo federal ainda não reconheceu a propriedade quilombola do Cafundó a gente só vai conseguir mesmo bater no peito e falar a gente venceu a luta dos nossos ancestrais a partir do momento que ele tiver a titulação o Brasil tem 1949 km mas só 146 são titulados
ou seja reconhecido pelo governo esse título é o que garante a regularização das terras e também assegura as comunidades rurais e indígenas e quilombolas o direito as políticas públicas a Solange organiza inversões em quilômetros a gente traz as pessoas e elas estão esperando um quilombo Imaginário aquele dos livros antigos de negros fugidos né E aí ela chegou encontram comunidades vivas é de resistência cheias de valorização e cheia de orgulho de ser intenção e começam a aprender EA entender esse território esse espaço quilombolas Falam cupópia um dialeto antigo formado por 140 palavras é uma herança ancestral
que mistura cinco idiomas é a língua dos Pretos como eles dizem está mudando no enjoar de jambe que tá escrito na casa de Deus mas que histórias vários sítios arqueológicos tem sido revelados no país com provas físicas do horror escravocrata quem anda no bairro da Liberdade em São Paulo pisa sobre o antigo cemitério dos Aflitos Há dois anos durante o trabalho em uma obra ao lado de uma capela mortuária Quem existe foram encontrados remanescentes humanos esses achados estão trazendo de novo essas pessoas que foram apagadas ao longo do tempo aqueologia tá trazendo elas de volta
o forâneo e com maior desafio deixado que ela de raspar amiga para presidente da Comissão da Verdade Sobre a escravidão da OAB Paulista é o trabalho nós pessoas negras continuamos na nas esferas de trabalho né dos trabalhos mais precarizados no sub emprego Apesar de nós temos a maioria da mão de obra que constrói a nossa sociedade a história dos negros existissem Brasil aí você os negros nosso país não tem história e para a sobrevivência dos Quilombolas o Alex aponta um caminho existir por resistir e para existir eu resumiria isso é