[Música] Boa noite a todas as pessoas que estão nos acompanhando na data de hoje aproveito também para cumprimentar as pessoas que vão nos assistir posteriormente sejam todas bem-vindos bem-vindos e bem-vindos eu sou a professora Márcia cosetin da área da Educação da Universidade Federal da integração latino-americana unila e faço parte da organização do projeto de extensão em debate em conjunto com as professoras Ana Paula Araújo Fonseca Juliana Franz e Dalila e Juliana Pasini da Universidade Federal de Santa Catarina essa é a nossa segunda atividade do segundo semestre de 2023 relacionado própria né do projeto rede de
diálogo e nesse semestre nós nos dedicamos a estudar as políticas educacionais com foco nas políticas de avaliação e nas políticas de privatização da educação com encontros presenciais e também com encontros remotos a nossa primeira atividade aconteceu no segundo semestre no dia 26/07 e já temos a previsão né o nosso cronograma das próximas atividades e posteriormente colocaremos no chat o link para que vocês possam acessar é convidamos aproveitamos para convida-los para participar é também do evento que a professora Juliana Franz está coordenando que se inicia no dia 11 de setembro na segunda-feira o evento está intitulado
primeiro Congresso Internacional de educação e currículos latino-americanos inicia dia 11 e vai até o dia 15 de setembro com a presença de diferentes pesquisadores e universidades nacionais e internacionais Então são todos todas e todos convidados a participar desse evento na próxima semana hoje estão conosco nos trabalhos dessa noite o professor Fabiano Severino da rede estadual de Educação do Estado do Paraná atuando atualmente no colégio três bandeiras e o professor Fabiano vai nos auxiliar com toda a sua experiência e estudos na mediação das discussões de hoje bem-vindo professor Fabiano Boa noite muito obrigado Márcia né eu
todos que estão acompanhando essa esse momento esse debate eu tô com a tarefa muito fácil aqui hoje que é apenas acompanhar o debate e da professora Juliana minha colega de trabalho já há um tempo né e vou aqui fazer uma pré apresentação da professora Juliana Sem muitas delongas Porque a noite é dela ela conversar e tentar fazer aqui algum diálogo depois só um acerto Mas o colégio que eu trabalho com três fronteiras e Foz do Iguaçu tranquilo antes de você passar para professora Juliana Pasini que é a nossa convidada da noite para fazer a condução
das discussões eu gostaria de agradecer também a professora Juliana franzi e a professora Ana Paula e a bolsista do projeto de extensão que estão nos auxiliando aí na administração da sala Obrigada meninas Valeu a força aí gente tá vamos lá então a pessoa Juliana Pasini é pós-doutor em educação na linha de pesquisa educação políticas sociais estado pela Unioeste Campus de Cascavel Doutor em educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos mestre educação pela Universidade Estadual do oeste do Paraná possui graduação em pedagogia pela Faculdade dinâmica das cataratas atualmente a professora do colégio de aplicação
da Universidade Federal de Santa Catarina foi professora visitante do Instituto latino-americano de arte cultura e história e laste na Universidade Federal da Integração latino-americana a unila atuou como técnica do Núcleo Regional de Educação possui experiência com professor de Educação Básica coordenador coordenação pedagógica além de docente do curso superior e coordenadora dos cursos de pós-graduação e educação integrante do grupo de estudo e pesquisa em políticas educacionais grupo de estudos sobre Universidade ge Unemat UFMT integrantes do grupo de estudos e pesquisas em educação naipe para infância o gp na unila é membro da Associação Nacional de política
e administração da educação danpai da Associação Nacional de pós-graduação e pesquisa e educação antede é membro e Conselheiro a técnica da Associação Brasileira de educação comparada sbpsbc atuando principalmente nas seguintes temas gestão escolar políticas e formação docente políticas e avaliação da escala e política para infância na fronteira e eu conversava com a Juliana ontem e já adiantando aqui que eu conversei com ela que faltou algumas coisas importantes no currículo dela uma delas assim a Juliana é mãe do Thomas e isso é uma coisa importante porque é muito Thomas é mulher cuida da própria casa tem
dupla jornada Porque é importante sacar isso porque pesquisa e trabalho intelectual você faz em bases materiais né São pessoas que fazem isso condicionadas e às vezes apesar disso tudo né então boa noite bem-vinda professora Juliana palavra com você Boa noite então é um grande prazer estar aqui com vocês nessa noite em especial né Por esse convite da unila aqui eu tenho tanto carinho e né tive esse vínculo nesse período todo um pouquinho mais distante né então grande prazer estar com vocês agradeço imensamente o convite né das professoras da área Professora Márcia cocentim professora Juliana Franz
e professora Ana Paula Araújo Fonseca que foram e são né minhas colegas diária porque os trabalhos em parceria continua agradeço muito né ao Fabiano por ter aceito o convite de ser mediador também dessa Live Fabiano uma pessoa que eu admiro bastante temos aí né uma amizade de longa data e ontem quando conversavamos de Fato né ser mãe no contexto de Mulher trabalhadora pesquisadora e todas as dimensões né que o trabalho nos está relacionado É de fato algo importante né que também precisa constar no nosso currículo né que além de pesquisadores temos múltiplas atividades e que
isso faz toda a diferença né nas nossas atividades na nossa pesquisa na relação que nós temos e nos colocamos né em especial com o nosso objeto de pesquisa ao longo do tempo né Essa desculpa essa atividade de hoje ela estava vinculada né a um conjunto de atividades do projeto rede de diálogos que inicia em 2021 e nesse momento né em 2023 nós estamos com atividades híbridas então algumas atividades estão acontecendo de modo online começa a Live e o nosso próximo encontro que vai acontecer via Google mente e outras atividades presenciais que acontecem né no colégio
Parigot de Souza aí em Foz do Iguaçu é um projeto que contempla os docentes da Universidade da Educação Básica acadêmicos das Universidades tanto da unila quanto da União Oeste e todos aqueles que se interessam né Por um debate mais amplo da educação Então hoje eu venho conversar um pouquinho sobre avaliação de larga escala questões conceituais e contextuais vou pedir para Ju France fazer a minha transmissão colocar os nossos slides é um tema um tanto espinhoso né é um tema desafiador embora já Trabalhe com ele há muito tempo mas é uma temática que nos desafia né
sempre falar de avaliação em larga escala É de fato se colocar no movimento de pensar a educação e as suas relações né E todas as suas relações então pensar nas questões conceituais e contextuais se tornam muito importantes até porque a gente precisa compreender o quanto que essas avaliações a longo tempo já quase a quatro décadas vem de fato modificando o contexto da escola a organização do trabalho pedagógico as políticas de formação de professores políticas educacionais o atendimento dos nossos alunos o investimento na educação e todas as relações né que se interconectam com a temática da
avaliação de larga escala nesse momento né então falar de avaliação de larga escala É de fato com um tema que nos mobiliza né a fazer múltiplas reflexões por isso que é um tanto importante né a gente conseguir fazer essa análise claro que o nosso tempo né ele não é tão amplo então eu vou trazer algumas questões e me coloco né aberta ao diálogo para conversar nesse momento outros momentos e sempre que possível então eu começo trazendo primeiro um Marco teórico pelo qual eu e vou né me vazar para organizar e para fazer né A análise
das avaliações de larga escala nesse momento com vocês é trago para iniciar o ciclo de políticas né que foi desenhado aí por é bom e bom e essa imagem que eu trago para vocês ela é uma adaptação né de Uma pesquisa realizada por Oliveira em 2016 Onde Ela traz essas demarcações de todos contextos então para falar de Fato né das políticas educacionais eu vou tomar né o ciclo de política como uma questão aí uma organização metodológica até para a gente entender toda essa linha do tempo que eu vou trazer né então o bom ele nos
traz em especial ele cria né ele ele caracteriza cinco conceitos no ciclo de políticas eles não são relacionados não tem uma ordem linear né a gente pode utilizar de diferentes maneiras né de forma independente né então primeiro vou caracterizar cada um deles a gente começa então o primeiro contexto apresentado por ele né por eles pelos pesquisadores é o contexto de influência então quando eu olho para as políticas de avaliação de larga escala o contexto de fluência é aquele que demarca né é toda essa questão que influencia a criação dessas políticas início dos discursos né que
são aí proliferados pela mídia pelos documentos pelos grupos né que interessam e que disputam o projeto de educação né É sempre pensando a influenciar a definição das finalidades sociais da educação né e do que significa então ser educado né é um pouco do que traz Nesse contexto esse contexto ele pode se apresentar de duas maneiras então quando eu vou estudar né as políticas de avaliação e larga escala e seus desdobramentos lá na escola é Preciso olhar né de onde que essas ideias partem o fluxo das redes né que são construídas para essa circulação Nacional internacional
de ideias é quem trabalha também né o Jefferson UFG trabalha com o referencial teórico do Stefan bom e vai dizer que é o contexto de influência ele vai circular por três eixos né então a circulação que se dá internacional né as ideias e aí a gente tem um empréstimo das políticas as orientações advindas dos organismos internacionais para implementação dessa política vai se dar em especial também a partir de um raio x da educação né que se tem quando se tem todo esse discurso circulando né de Porque é importante ter uma política de avaliação de larga
escala Por que que é importante ter indicadores né para avaliar o sistema educacional inclusive é a venda de soluções né do mercado político e acadêmico por meio de livros conferências performances programas para melhorar os índices das escolas né então a venda de diferentes soluções né o que acontece muito no caso brasileiro também né no contexto do Brasil em especial em cada uma das políticas de avaliação que foram sendo desenvolvidas ao longo dessas décadas né foram sendo implementados diferentes programas diferentes soluções a partir de cada um dos instrumentos de avaliação que foram né utilizados criados e
implementados né em especial alinhados as políticas e as reformas curriculares né então outra forma que esse contexto de influência se apresenta está relacionado também ao Patrocínio então a imposição de soluções recomendações de soluções né que se dão pelos organismos multilaterais que vão influenciar na criação de políticas nacionais tanto em nível Estadual quanto em nível Municipal o segundo contexto que é apresentado é o contexto da produção de texto né E aqui é um dos contextos que torna né que para nós pesquisadores é um dos mais importantes né pensando que é esse contexto onde a política depois
né vai circular de Fato né Então é pelo contexto da produção de texto que vai se dar né A questão das leis dos pronunciamentos oficiais o texto escrito mesmo né que traz orientações legais oficiais mas também textos que podem ser oficiais né ou extra oficiais assim como a própria Evangelista vai trazer o conceito lá de documentos oficiais e oficiosos né então no contexto de produção de texto eles vão considerar todos esses textos que circulam mas a produção de texto também vai estar vinculada vídeos Páginas online que vão ampliar a circulação desses textos Ou seja a
divulgação das políticas né de avaliação de larga escala do ponto de vista né de quem faz esses textos circulares seja das empresas e dos grandes empresários que nesse momento disputam o projeto Educacional seja do ponto de vista da escola seja do ponto de vista da gestão estadual da gestão Municipal né E que as redes as mídias sociais em especial nesse momento tem um grande papel também né porque se tem uma grande estrutura por quais vão circulando todas essas informações né em especial no sentido de trazer Harmonia né praia educação criar consensos enfim né Consegui é
trabalhar um processo de atrelado né a necessidade da avaliação de larga escala a ter a tão almejada né qualidade da educação então todas essas negociações esse projeto em disputa dentro dessas etapas quando a gente vai analisando todos esses contextos né a gente vai percebendo Como que essa proposição de um projeto de avaliação de larga escala vai sendo arquitetado e ao mesmo tempo consolidado ao longo dos anos né E vai sendo articulado diferentes grupos e demandas que claro vai estar atrelada cada período de governo a cada gestão né que se dá em cada momento histórico então
o produção de textos também é um contexto extremamente importante e para Juliana pesquisadora né o contexto da prática e também professora docente no colégio de aplicação docente na rede estadual mais tempo na rede municipal na universidade o contexto da prática para mim é o coração de toda essa análise porque o contexto de prática é onde as políticas né em especial de avaliação de larque scal vão estar na visão do Stefan Ball aí dos autores que dos referenciais que a gente estuda né é sujeitas a reinterpretação recreação a repercutir Nesse contexto a partir né de diferentes
efeitos e com diferentes consequências e elas vão trazer para esse contexto de prática mudanças significativas né então elas vão mudar a organização da escola a política e a formação dos professores a organização e a gestão do atendimento desses alunos então o contexto de influência de produção de texto todos eles vão se desdobrar assim como de resultados de estratégias Nesse contexto da prática que é onde estão os profissionais da educação né Onde está lá né aquele produto que se quer de fato desenvolver que é né o desenvolvimento das crianças a partir de uma lógica que hoje
está embasada né nos princípios mercadológicos De proficiência né performatividade controle monitoramento Então os índices como um resultado como um produto da escola né quando a gente sabe que o produto da escola não pode ser um índice Educacional e sim né ter um foco no desenvolvimento da aprendizagem no desenvolvimento humano no desenvolvimento do sujeito que lá estão né para desenvolver o potencial e suas né o seu grande potencial então é no contexto de prática que as imposições dos princípios mercadológicos em especial não liberais né modificam a prática dos professores a gestão da escola que é um
pouco do que a gente tem vivido hoje muito forte e especial no estado do Paraná né em diversos estados também mas aqui com tanto de digamos né intensidade né modifica relações sociais e modificam os valores das escolarização né então a gente vai ter sim escolas que estão na contra-regulação que tem todo um movimento né de luta contra a implementação desses princípios na escola do gerencialismo da performatividade do monitoramento dos dados de um excesso de burocratização do ensino pensando também no desenvolvimento do sujeito que lá se encontram mas o preço é muito alto né para aquelas
escolas que estão lutando contra né na contra corrente da implementação dessas políticas no sentido de único e verdadeiro índice né que é nos qualifica a educação ou que diga se essa educação tem ou não é qualidade né então a gente tem sérios sérios questões que envolvem de fato a interpretação dos dados das políticas de avaliação de larga escala nós temos também o contexto de resultados né também chamado de contexto defeitos ele vai estar relacionado às questões que envolvem Justiça igualdade Liberdade individual então é nesse contexto que a gente vai percebendo como essas políticas vão sendo
incorporadas apropriadas E como que elas estão de fato modificando esse contexto da prática né a partir de uma escola que adota e entende que esses índices são importantes mais ela vai responder as demandas que eles são colocadas com foco na produção dos índices ou a análise desses dados com foco no contexto local na Instituição no desenvolvimento do sujeito que lá estão Nas condições de aprendizagem Nas condições do atendimento Nas condições do trabalho docente então olhar aquele contexto né então resultados e efeitos ele vai se dar claro que a partir da percepção do sujeito que estão
envolvidos aí que estão nesse contexto da escola que é o contexto de prática e o contexto de estratégia vai ser aquele que identifica aí o conjunto de atividades sociais e políticas que vão auxiliar a criar né a trabalhar com as desigualdades que são criadas ou reproduzidas pela política pesquisada e nesse caso os políticos de avaliação de larga escala né no caso dessas políticas de avaliação de larga escala é quando a gente fala no contexto de estratégia do ponto de vista da escola e também da política né no seu discurso na sua produção de texto as
avaliações de larga escala são um diagnóstico da educação né um raio x da educação pensando que elas vão dar indicadores e Instrumentos e mecanismos é uma dimensão da realidade né para que isso possa investir né na infraestrutura na melhoria das condições de atendimento melhoria das condições de aprendizagem desses alunos nas necessidades que cada um desses contextos locais necessitam mas o que a gente tem visto a longo prazo é que o avanço né da implementação de políticas de avaliação em larga escala incluídas Nesse contexto de prática inclusive né pensando no monitoramento do trabalho que é realizado
na escola ela vai ao invés de reduzir desigualdades ela está reproduzindo desigualdades né então quando a gente pensa na publicação dos rankings né no contexto de estratégia aqui do ponto de vista dos grandes empresários né que estão aí atuando em especial né nessa educação pública a gente vai ter uma um objetivo que é de fato colocar Quem são as boas escolas Quem são as piores escolas né é colocar uma imagem dessa escola pública que tem em seu bojo fracasso quando na verdade não né quando a gente pensa nos rankings eles não mensuram a qualidade da
educação até porque é preciso a gente pensar tudo que fica de fora quando eu tenho a avaliação de larga escala né sendo IMP porque ela avalia especificamente dois componentes curriculares avalia um grupo de alunos específico né quando se fala da avaliação nacional e esse grupo de alunos específico e é essa instituição que que recebe né Essa nota boa ou ruim Depende do ponto de vista né Essa nota não vai dar conta de expressar Qual é a qualidade dessa educação por si só porque ela ficam deixados de lado as questões que envolvem infraestruturas questões que envolvem
outros indicadores que fazem toda a diferença nesse contexto de prática em especial para se falar da qualidade da educação que é um pouquinho do que a gente vai falando agora ao longo da nossa da nossa Live né então eu trago após né trazer esse contexto né dessa dessa das políticas né do ciclo de políticas e de onde que eu vou partir para analisar um pouco de tudo isso né dessa dessa desse histórico das ava E como que elas vão se desdobrar lá no contexto de prática né trazendo alguns conceitos eu trago um breve histórico histórico
sucinto né da implementação das avaliações para a gente olhar aqui não é um movimento que acontece desde hoje né então elas iniciam com um projeto específico do Banco Mundial coordenado né aí pelo Inep em 1988 o projeto Nordeste que inicia né o primeiro impulso primeira atividade amostral é para que depois se pudesse de Fato né desenvolver as políticas de avaliação de larga escala como elas estão configuradas hoje elas passaram por diversas modificações né a gente vai ter a primeira avaliação oficial do saeb em alguns Estados em 1990 em 1993 de novo outra aplicação das avaliações
por meio e também de caráter amostral avaliando apenas algumas disciplinas do currículo em 1995 então quase sete anos depois né no governo Fernando Henrique Cardoso né Nós vamos ser junto com o pacote de reformas educacionais que acontecem naquele momento a implementação oficial do sistema de avaliação da Educação Básica do saeb que ainda de caráter amostral né passou avaliar o maior número de escolas né a produzir dados que foram muito importantes para pensar na disparidade da oferta de ensino que acontecia né no nosso país para pensar em vários elementos em especial de onde né se carecia
de maior investimento quais eram as necessidades de cada um desses estados seja de formação de professores seja do atendimento dos alunos seja do ponto de vista do próprio currículo dos conteúdos essenciais que precisavam ser trabalhados Então são muitos dados que as avaliações vão nos fornecer quando temos a implementação do saeb 95 a gente não fala só da prova né então ela é formada por dois instrumentos que é um contexto um questionário de socioeconômico se tem aí também dados né do sistema educacional quem responde são os alunos os gestores docentes das disciplinas avaliadas né coordenação pedagógica
e a avaliação de língua portuguesa e de matemática em algumas edições a gente teve ciências em outras já tivemos história e geografia né então ele mais prioritariamente o saeb né vai vai trabalhar com a língua portuguesa e matemática língua portuguesa mais na interpretação de dados né então um pouco reduzido seu conteúdo e é matemática é foco na resolução de problemas E aí eu trago algumas questões para a gente pensar que a implementação do oficial que saiba em 95 ela vai né ter todo um debate que acontece também para implementação da LDB de 1996 a LDB
também vai indicar a importância de se implementar e se alargar Esse sistema de avaliação de larga escala no nosso país na sequência né pensando na necessidade de organizar Esse sistema de ensino de melhorar né as condições do atendimento também desses alunos em especial ter parâmetros mais fidedignos né para essas avaliações a gente tem a publicação né dos pcns em 1997 e esses PCN ainda né não são a base a gente poderia dizer que ainda não são totalmente né a base utilizada para a matriz de referência do saeb até porque isso vai sendo desenvolvido ao longo
de uma década né em 2005 que a gente você vai ter matrizes de referência né sendo publicadas para as avaliações de larga escala então a publicação dos pcms Ela traz uma remodelação para essas primeiras avaliações do saeb né que eram testes né Para que se pudesse é realizar um instrumento mais eficaz Vale lembrar também que as avaliações e federais né que aí a prova Brasil que a gente vai falar e que ela foi implementada em 2005 e débito em 2007 é assim nos anos ímpares então é sempre nos anos ímpares que a aplicação da prova
acontece e não nos anos pares né então não é todo ano que tem a avaliação em nível Federal de nível Federal né então para a gente entender um pouquinho já que os estaduais modificam um pouco essa organização né E nós temos o Brasil entra né e começa a participar também da prova do Pisa que acontece a cada três anos são avaliados os alunos 15 anos né no sistema escolar mas essa entrada do ensino médio né e o Brasil passa a fazer parte desse ranking de mais de 78 países a prova Brasil quase 10 anos depois
né então aqui da implementação do saeb chega com algumas inovações Então a gente vai dizer que a gente tem a segunda grande remodelação das avaliações de larga escala no Brasil acontecendo em 2005 porque a gente tem a chegada da Prova Brasil saeb não deixa de existir mas ele passa a ser composto apenas pelos questionários socioeconômicos e a prova Brasil Esse instrumento de prova da disciplina de português e matemática mas junto com a prova Brasil chegam também as escalas chega a matriz de referência essa Matriz de referência seguindo né conteúdos que eram desenvolvidos também aí pelos
pcns então direcionando um pouco já o que seria trabalhado né O que seria cobrado nessas avaliações de larga escala Já que no discurso oficial né que circulava entre as instituições de escola a gente tinha uma fala de que aos resultados nas avaliações alertais eram extremamente ruins eram baixas porque os professores não sabiam qual eram o conteúdo que ia ser cobrado na prova né então isso se é circulava né no contexto de prática aí né então o que que a gente tem algumas melhorias desse instrumento então quando chega a prova Brasil a gente começa a ter
a publicação especial também junto com a matriz de referência dos descritores do que será avaliado e cobrado nessas avaliações então é quando a gente começa tem algumas redes de Ensino em alguns municípios em alguns estados um trabalho voltado para prova a matriz de referência ela inaugura um pouco essa nova reconfiguração da escola lá no contexto da prática em participar da Prova Brasil em 2005 nós ainda tínhamos avaliações de caráter né astral não eram todas as restituições de ensino que participavam dessas avaliações né era uma amostra e turmas de 30 de 30 alunos inicialmente mas em
2005 turmas de 20 alunos então uma questão que acontecia Aqui também era que se no período da manhã uma escola que tem apenas duas duas turmas de 5º ano que são as turmas avaliadas né os turmas dos anos finais quinto ano nono ano terceiro ano do ensino médio quarto ano do ensino técnico Então essas turmas que são avaliadas elas é na etapa final né Elas serão trabalhadas também entendendo aquilo que já né será cobrado para a prova então a prova Brasil ela vai trazendo essas modificações também nesse contexto né E algumas redes de ensino como
eu disse né começaram inauguraram né uma inovação né no sentido de trabalhar em prol da prova ainda de caráter mostrado em 2005 então em 2007 a gente tem uma a grande mudança né a gente vai ter referenciais teóricos que vão trazer a terceira geração das avaliações de larque escala a gente vai ter a quarta geração com as provinhas e alguns ainda é colocam a quinta geração da prova em 2019 né que eu vou chegar ali então em 2007 a gente tem uma nova inovação né do ponto de vista aí da melhoria né desses instrumentos que
se dá com a provinha Brasil que vai avaliar né a etapa de alfabetização aí vai avaliar o terceiro ano né a Ana em 2013 quem vai avaliar de fato etapa de alfabetização né mas ela foi aplicada em 2013 em 2016 e depois os instrumentos foram se modificando outras avaliações foram criadas né então em 2007 a gente tem a grande inovação que é a criação do índice de desenvolvimento da Educação Básica que é o saeb né é que é o Ideb desculpa o Ideb ao meu ver né enquanto pesquisador aí de quase 15 anos estudando política
de avaliação de larga escala ele vai inaugurar aquilo que hoje se desdobra na escola com efeitos tão perversos né que é ter um índice Educacional por escola por estado por município né em nível Federal também um índice né uma média essa média ela é calculada pelo resultado dos instrumentos de prova questionário contextuais fluxo né então a reprovação escolar índice e a taxa aí de evasão né que contam e se somam a essa média que vai ser resultar no índice de desenvolvimento da educação básica então quando a gente tem a publicação do Ideb do índice de
desenvolvimento da Educação Básica é quando se inaugura um sistema de metas em especial no sistema de ensino Então os princípios mercadológicos chegam com muito mais intensidades na escola porque agora eu tenho metas a ser alcançadas metas a ser atingidas né mas retas por si só não podem ser alcançadas se eu não der condições Nesse contexto de prática para que elas aconteçam né que é melhorar o investimento melhorar a qualidade da educação em outros aspectos que não apenas medindo né por meio de instrumentos prova que avaliam apenas duas disciplinas é a qualidade da educação né tendo
Esse instrumento como qualidade da educação então ao meu ver uma grande fragilidade né mas esse desenvolvimento se torna ao longo dos anos né e agora já é quase 20 anos o Ideb se torna o carro-chefe das políticas educacionais em especial né na criação de novas políticas de novos instrumentos né e políticas em todas as dimensões o sentido de políticas para alfabetização para redução da distorção idade séria para a formação de professores nas diferentes etapas do ensino né isso que aqui a gente não tá falando do ensino superior né o meu foco Educação Básica porque se
nós fossemos falar dessas avaliações como elas estão se desdobrando hoje no ensino superior a gente teria uma linha do tempo que não caberia aqui também né porque enorme o tanto de instrumentos que foram sendo desenvolvidos em especial também para o ensino superior desde 2007 né E a gente vai ter outro marco referencial aí de avaliações que é a Ana em 2013 depois em 2018 né em especial a gente tem um Marco aqui também né que é a implementação da base Nacional como curricular em 2017 da Educação do ensino fundamental em 2019 do ensino médio né
mas em 2017 com a publicação da bncc nós temos uma nova Matriz de referência para as avaliações de larga escala que aconteceram em 2019 2021 e que vão acontecer esse ano em 2023 né então esses desdobramentos também vão se dando a partir da implementação desse currículo pensando alinhar a louca né as avaliações de larga escala no sentido de como acompanhar né o desenvolvimento do trabalho pedagógico na escola o que vem acontecendo é que esse acompanhar É de fato monitorar um controlar e outros efeitos vem surgindo junto com ele né quando nós temos a publicação da
bncc como um documento normativo e não orientador como os outros as outras políticas curriculares que nós já tivemos que traz uma padronização dos conteúdos as redes de ensino a gente vai ter em especial né uma escola que passa a entender a bncc como uma via de regra né do que eu preciso trabalhar né a cartilha ser desenvolvida na escola embora lá não traga conteúdo o seu objeto de conhecimento os objetivos de aprendizagem vão condicionar esse conteúdo as redes de ensino estados e municípios passam a desenvolver o seu currículo próprio a partir da bncc como réplica
como acontece o estado do Paraná como crepe né o referencial curricular do Estado do Paraná que é quase uma cópia da própria bncc incluindo alguns outros né objetivos de aprendizagem e o que vai acontecer é que essa nova Matriz de referência de 2019 ela vai seguir a matriz os conteúdos né que estão postos na bncc Então o que acontece em 2019 que a gente vai dizer que é uma grande mudança né e a grande inovação aí do próprio política de avaliação de lar de escala é que se consegue aquilo que se tentou há mais de
20 anos o alinhamento da política de avaliação de larga escala das avaliações de larga escala ao currículo da Educação Básica né então agora os professores já sabem o que tem que ser trabalhado porque ele já sabem o que será cobrado na prova né Então veja o alinhamento né e a partir daí não dá para exigir menos do que é bom os resultados não dá para exigir menos do que um bom trabalho pedagógico Então olha como isso lá no contexto da prática como se estabelecer um roteiro de conteúdos fosse o suficiente para dar conta de toda
a diversidade presente no sistema escolar na nossa instituição né E todas as demandas que a escola tem no seu atendimento do cotidiano hoje né Então essa atualização em 2019 Ela traz outra questão também que muitas escolas nem muitos estados e municípios hoje tem uma política implementada extremamente méritocrática Então as escolas São premiadas por atingir metas que inclusive são estabelecidas pelas próprias secretarias estaduais e municipais uma verdadeira uma verdadeira condicionamento né dos docentes a se subordinar né via em especial não por condições melhores de trabalho mas por pagamentos de bonificação e mérito né a desenvolver um
trabalho voltado para aplicação da prova para obter melhores resultados quando a gente tem essa mudança em 2019 muda-se também o número de alunos o número mínimo de alunos em uma sala para fazer a prova que antes era 20 alunos e agora passa a ser 10 alunos então inclusive as escolas de modalidade escola rural escola do campo escola quilombola escolas indígenas né passam a fazer também a prova do saeb né porque agora a gente tem um número mínimo de alunos que às vezes em algumas escolas esse número não era atingido então elas não faziam né a
prova do saeb o que muda também é que o nome prova Brasil cai agora é só saeb o saeb compõem um número né um número de várias avaliações desde a alfabetização do Ensino Fundamental ensino médio né e todo o bloco de avaliações que vem sendo desenvolvido ela ainda continua sendo aplicada a cada dois anos né bia anualmente vai ser aplicado esse ano Mas o que se estuda nesse momento é que ela passa a ser uma aplicação anual né e material depois eu vou quando a gente pausar aqui para o nosso diálogo e para as perguntas
Vou compartilhar ali no chat eu acabei esquecendo mas qualquer coisa depois a gente envia é um material bem interessante que foi publicamente bem interessante né Depende do ponto de vista foi publicado a pouquíssimo tempo descobrir ele essa semana pelo Instituto reúna Fundação Lema e todo esse conjunto que tem feito parte né aí grande protagonismo né no ensino público né em definir médias e metas para as escolas públicas né políticas para as escolas públicas um documento orientador para o novo modelo que as avaliações do saeb devem seguir nos próximos anos a partir da sua remodelação agora
entendendo que ela precisa trabalhar né então a importação de modelos é avaliar também as competências e habilidades que estão postas na base e lá tem ao direcionamento e todo uma por isso que eu falo que o material bem interessante porque fica muito claro que nesse momento o Brasil passa não importar mais instrumentos de avaliação de Portugal e de outros países né como vinha sendo o nosso modelo de saeb que já fracassou em outros contextos Mas a gente continua insistindo nele né mas nesse momento assim como currículo da bncc a BNC formação nesse momento né que
tá num Grande Debate são currículos alinhados né ao currículo australiano Então se orienta a uma nova reformulação das avaliações de larga escala com base na modificação que foi feita nas avaliações de larga escala do modelo australiano trabalhando questões que envolvem competências e habilidades palavras-chaves que envolvam as competências e habilidades que se quer desenvolver com os alunos então de novo logo vem um novo man para que as escolas possam né realizar essa avaliação a partir de uma nova perspectiva que se alinha de novo né um currículo subordinado às avaliações né que se a linha de novo
as avaliações de larga escala e vai se afunilando naquele contexto de prática né as cobranças em prol de resultados porque agora a gente tem um currículo né que é integrado que é padronizado uma lista de conteúdos a ser trabalhados que já foram organizadas pelas redes né o estado do Paraná quando o público Trap ele coloca inclusive Quais são os conteúdos trimestrais a serem trabalhados pelos professores né inclusive o rco hoje que é o registro de classe online tem até Quais são os que devem ser trabalhados a cada semana né então os professores vão sendo né
condicionados a trabalhar essas questões alinhadas ao currículo a força né E aqueles que resistem são notificados são punidos né até pela equipe toda que faz o gerenciamento dessa plataforma e dessa ferramenta de controle do trabalho pedagógico alinhada as políticas de avaliação de larga escala né então quando eu falo de analisar o contexto de prática é a gente olhar esse contexto todo e ver a partir desse todo como que a gente pode romper né com essas políticas de avaliação que trazem efeito extremamente negativos para o nosso contexto de prática né então trago para a gente pensar
algumas questões também que são conceituais da avaliação né o Luiz Carlos de Freitas ele vai trazer que avaliação ela tem três níveis integrados a avaliação de larga escala que vai ser essa mais Ampla né das redes de ensino realizada no país para estados e municípios e hoje praticamente todos os estados né dos nossos 27 nós temos 25 que tem as suas políticas próprias né de avaliação de larga escala inclusive municípios desenvolveu seus próprios instrumentos para conseguir né monitorar os índices das avaliações nacionais a avaliação institucional aquela que vai se dar por meio dos documentos do
ppp da escola do Regimento de um trabalho que deve ser coletivo e a avaliação da aprendizagem na sala de aula realizada pelo professor e quando eu tenho esse alinhamento do currículo as avaliações de larga escala a avaliação da aprendizagem na sala de aula Ela vai se tornando secundária se a gente pensar eu vou citar todo momento estado do Paraná porque aqui a gente tem grande parte né dos nossos alunos que são do Estado do Paraná outros estados assim como o Ceará Também Tem trabalhado nessa mesma perspectiva parar né é muito forte no sentido de que
há os instrumentos das redes estaduais sejam né se coloquem como instrumentos de avaliação inclusive do próprio trimestre da aprendizagem né retirando mais ainda autonomia desse professor no sentido da organização dos conteúdos do respeito aos tempos de aprendizagem no sentido da organização do trabalho pedagógico com vistas atender a diversidade presente na sala de aula e também na escola né ignorando as características específicas que a gente tem numa sala com os alunos de inclusão com os alunos com dificuldade de aprendizagem com a falta de recursos que as escola tem porque se cobram metas e médias e se
coloca Esse instrumento de larga escala como um instrumento de avaliação trimestral como estado do Paraná fez desde 2019 com a prova Paraná ignorando todo o contexto que se tem dentro das salas de aula tentando padronizar a ação docente né ao longo prazo Então isso é muito grave e é claro que a gente precisa analisar do ponto de vista mais Global né então entendendo que essas políticas têm efeitos estão se desdobrando nesse contexto e que é nesse coletivo que a gente vai conseguir né reinterpretar e olhar para essas políticas de uma maneira mais Ampla e pensando
como que nesse contexto de prática a gente vai conseguir né de fato é superar ou ir contra ou fazer a contra-regulação né então eu trago aqui um trechinho do próprio Banco Mundial os primeiros documentos tem outro publicado em 2011 né enquanto eles eles sugere que de fato a implementação das políticas de avaliação de larga escala é Tragam essa questão intensa né da produtividade em especial medida pelo salário da bonificação né é com custos aí que devem ser individuais com custos que devem ser monitorados em especial traz a questão de que a sociedade precisa monitorar né
a qualidade da educação da escola monitorar o trabalho dos professores um discurso muito forte de que a escola com baixo Ideb é uma escola que não tem qualidade né O que é a verdade Então a gente vai criando discursos né mas que estão nos documentos oficiais como orientadores para que essa política seja implementada com a finalidade dos resultados de Fato né Então as propagandas ideológicas e essa avaliação é como um instrumento disciplinador mesmo né em especial Nesse contexto da escola que é o que é o luckesi vai trazendo já desde 1995 né Ela deveria ser
né um diagnóstico que sim envolve a produção de indicadores educacionais que vai contribuir sim né Para a gente pensar em especial na questão da qualidade da educação na Equidade ineficiência ou seja né não trabalho que envolva monitoramento dos índices educacionais para que a gente possa desenvolver políticas que possam se desdobrar positivamente Nesse contexto de prática o que não é o que vem acontecendo nesse momento né que é o que a gente vai falando um pouco aqui nesse contexto de avaliação larga escala em especial atrelada ao conceito de qualidade da educação e esse conceito de qualidade
de educação que está articulado diretamente a noção de gerencialismo das práticas educativas que é o que se tem vivido nas escolas hoje então a qualidade de um produto né é um objeto artefato uma coisa que pode ser aferida né com o uso de tabelas de gráficos de opiniões de medidas regras estabelecidas aprender né que a qualidade significa aferir padrões ou modelos aprender né a qualidade significa aferir padrões modelos exigidos conforto individual e coletivo praticidade e utilidade que apontem a melhoria da vida do Consumidor né que é isso a essa finalidade em especial as políticas de
avaliação de larga escala tem servido nesse momento né o conceito de qualidade construído na relação entre os negociantes modifica-se de acordo com as circunstância econômicas e sociais na relação Mercantil o produto o objeto artefato símbolo a coisa unem os interesses de ambos e ao mesmo tempos de estilo e de outros produtos pelas suas características então a qualidade é negociada dinâmica transitório contém marcas históricas de opinião pública que estimula o ato cooperativo então o ato de avaliar ele está né presente na nossa vida desde que o mundo é mundo a questão é que quando se trata
da qualidade da educação da avaliação Educacional da avaliação da aprendizagem a gente vai ter uma questão que se refere no âmbito da avaliação desse contexto Educacional E como que essa escola como que esse sistema vai sendo operacionalizado Quais são as disparidades encontradas entre os Estados entre as instituições de ensino quais precisam de maior atenção de maior investimento mas quando se trata da aprendizagem essa análise precisa ser no contexto local né ela precisa ser debatida no coletivo da escola no coletivo das suas redes de e não encosta aos sistemas de ensino né então a gente precisa
pensar numa qualidade da educação que expresse de fato essa O que significa qualidade para nós né então quando a gente olha aqui para o contexto para as questões contextuais e contexto de prática referente a avaliação de larga escala olhar para o índice do Ideb né não significa olhar para instituição né A não ser que a gente pegue esse índice e por isso eu vou sempre batendo a questão da Necessidade a luta que nós precisamos ter coletivamente pelo tempo da escola tempo de planejamento tempo para o debate né do que essa instituição escolar de fato precisa
né então quando eu olho por Ideb ele não fala da instituição escolar se ela tem grande médio ou pequeno porte né Se ela é rural se ela é Urbana Se essa escola é regular de modalidade cada escola quando recebe o seu índice ela precisa analisar os seus dados né os resultados dos questionários socioeconômicos os resultados das avaliações para conseguir olhar para o seu contexto Então quais foram as dificuldades desses alunos O que que essas dificuldades expressam que conteúdos a gente conseguiu trabalhar quais não foram quais foram cobrados pela prova Quais são as necessidades que essa
escola tem nesse momento a questão da infraestrutura que aparece nos questionários socioeconômicos e que são ignorados no contexto da prática Que materiais estão disponíveis para que a gente possa de fato atingir esses objetivos quantidade de aluno por turma que também vai significar qualidade desse ensino qualidade da aprendizagem qualidade da educação porque as condições hoje são diversas as questões socioeconômicas que impactam sim no desenvolvimento da aprendizagem dos nossos estudantes em especial na condição de trabalho dos próprios docentes né as questões demolinguística se a gente olhar para o município de Fronteira como Foz do Iguaçu né Nós
vamos ter um contexto de estrangeiros de alunos estrangeiros na educação muito grande né Nós temos uma catalogação de quase 800 crianças inseridas no sistema de Foz do Iguaçu né que é um sistema de quase 20 mil alunos com crianças hispando a blantes e que por vezes são ignorados no contexto de prático que a gente não tem uma política de formação dos professores para atendimento desse aluno estrangeiro a gente não tem uma adaptação das provas para esse aluno a gente não tem um atendimento específico né é uma uma melhoria da comissão Nesse contexto de prática para
atender esses alunos e eles também fazem as avaliações de larga escala eles também tem sido né alvo de várias questões que se dobram em especial porque eles vão e mal nessa prova pela questão linguística Então puxa a nota para baixo em algumas redes o trabalho né com aquelas crianças seja público da educação especial né seja uma questão dos alunos estrangeiros a gente volta em função de do atre né do financiamento de educação aos resultados que é um pouco do que a gente tem tido agora nas políticas atuais a gente volta a ter contextos locais que
tem pedido para que essas alunos não venham fazer a prova para não baixar o índice que tem levado esses alunos para outras salas para fazer as provas para não baixar o índice né então a gente tem muitas denúncias de como se tem tentado mascarar né um índice para se ganhar vantagens na questão Econômica né E aí a gente pensar que as questões né uma linguísticas vão envolver é muitas questões né que vai impactar na aprendizagem desses alunos né fala dos espanablantes mas porque Foz do Iguaçu tem um número muito grande por ser uma fronteira né
Brasil e Paraguai mas lá também tem um grande número de crianças que falam árabe né que falam outras línguas né Tem um contexto de diversidade muito grande né então contexto flor e linguístico diverso presente nesse município e que por vezes eles não estão nem catalogados na própria direção da escola na própria secretaria da escola e que os professores depois de um tempo também descobrem que tem alunos que não falam português né então são várias as questões que vão impactar do que significa qualidade de educação né e não só a partir de um índice que vai
envolver aí respostas né da Língua Portuguesa e a matemática e em especial quando a gente fala da infraestrutura e dos questionários socioeconômicos questionários que têm sido avaliados pelas empresas privadas e questionários que tem sido olhados apenas pelos gestores o diretor da Escola não nos vê o pedagogo não nos ver o contexto de interesse né a própria escola que tem interesse em olhar para essas respostas que refletem o seu contexto de prática não tem acesso a esses questionários ou não acesso porque não tem tempo a escola tem recebido tantas demandas burocráticas que não tem tempo para
se pensar na no contexto de prática no contexto local na escola no currículo da escola nas necessidades dos próprios alunos né então a gente precisa pensar como desdobrar isso de outra forma né precisamos pensar precisamos nos mobilizar enquanto coletivo de profissionais de educação né em especial para recuperação de muitas coisas aí que nos foram tiradas ao longo dos tempos né então é pensar que nesse contexto de prática também ter ou não ter acesso a bens culturais vai interpretar na aprendizagem desses alunos que a taxa de analfabetismo da família também vai impactar né daqueles que convivem
com essa criança vai impactar no resultado dessa avaliação é um trabalho bem interessante defendido a pouco Agora não vou lembrar o sobrenome dela depois eu posso colocar no chat para vocês É aqui na Unioeste de Cascavel que ela faz uma pesquisa com 66 municípios aqui do Paraná e faz o cruzamento de como todos esses indicadores né os índices a taxa de analfabetismo distorção idade séria índice de incidência de pobreza vão impactar nos resultados do Ideb um cruzamento bem bacana dos dados e que vão demonstrar que sim esses dados são afetados que sim tem resultados né
que as escolas em especial de um contexto né periférico vão ter menores índices dadas as condições que você tem de aprendizagem naquele contexto né então quando a gente fala do Ideb em especial né nessa política de comparação da meritocracia a gente compara os incomparáveis não dá para eu comparar uma escola que tem alunos né num contexto específico que envolve lá característica das famílias o contexto socioeconômico a taxa de analfabetismo de incidência de pobreza naquele contexto e comparar ela como escola de mil alunos que tem outras características né outras questões que precisam ser avaliadas então quando
a gente vê essa comparação de que uma escola é 6 a outra é sete a outra é 10 a outra é 5 né a gente tá comparando que não é comparável né a gente está estabelecendo metas ignorando aquilo que é específico de cada uma dessas escolas e aí os desdobramentos né da avaliação de larga escala da Alia né no contexto da prática ele vai se dar a partir desses múltiplos efeitos né então a gente vai ter em alguns contextos aí Alguns estados e municípios o treino para prova então atendimento dos alunos do contraturno inclusive os
pais sendo corresponsabilizados né Por não ou por enviar não enviar os seus alunos para as atividades de contraturno que por vezes se expressam como apenas atividades de reforço para melhoria do ideia então treino massivo até porque em anos pares por vezes esses treinos não acontecem essa atividade contratur não vai acontecer né redes que investem massivamente em simulados Então essas crianças fazem prova o ano inteiro o currículo em anos ímpares é reduzido a atividades que são né o conteúdo de língua portuguesa e matemática cobrado para prova Quando essas crianças vão lá para o sexto ano e
vem todas as outras disciplinas do currículo isso cria né um grande problema porque ela não consegue nem produzir bons textos porque ela quase não li não produzia texto ela foi treinada para marcar x identificar escritores Então a gente tem sim né com esse trabalho produzido fracassos e a gente vai ter muitos referenciais teóricos externalizando isso a política de bonificação de mérito que é como se tem desdobrado isso nas escolas né o cauter habilite então a corresponsabilização dos professores em especial pelas péssimas condições de trabalho pelas condições de aprendizagem dos alunos pela pobreza né pela condição
socioeconômica né desses alunos é entendendo que ele precisa ser o salvador que ele precisa dar conta de todos esses resultados mas ele não vai né Ele vai sim trabalhar dentro do que é possível para conseguir desenvolver esse sujeito dentro das suas potencialidades pensando no ensino mais emancipatório do que um ensino que treine né para a prova eu fico pensando como que vai ser essa Matriz nova de referência com competências e habilidades né que quer treinar para vida não consigo ir ver ainda mas o documento que depois vou colocar ali o nome no chat ele dá
alguns sinais né das catástrofes que estão por vir a questão da gestão Educacional que assume o modelo gerencial né os diretores das escolas hoje do estado do Paraná que começam também a ser premiados e bonificados né pessoas boas práticas também vão seguindo um pouco disso e um trabalho para prova em especial vai distanciar do que é o trabalho do gestor escolar que é o trabalho do diretor escolar e vai iniciar mais ainda daquilo que custa muito caro para a gente que a gente ainda não conseguia implementar que a gestão democrática na escola né então a
gente tem uma gestão mercadológica a pressão interna e externa que acontece vinculada ao gestor ao Núcleo Regional secretarias dos Municípios e dos Estados cobrando desse diretor que cobra desses professores Então a gente tem um grande adoecimento do número de professores e profissionais de educação nesse momento né algumas pesquisas vem retratando números muito expressivos a competitividade que é encutida a partir dessas metas né que são estabelecidas entre as escolas e os professores em especial que acabam desmobilizando a categoria né e trazendo os interesses individuais acima dos coletivos então a gente perde muito dos nossos colegas nesse
sentido de dizer se a sua escola não atingiu isso é problema seu eu consegui transferência para uma escola que tem o melhor contexto econômico Então agora eu ter 14ºa tudo bem você que se vire Sei lá tá ruim pede transferência também né então a gente vai ter uma corresponsabilização desse docente também de estar numa instituição onde ele tem né inúmeras questões para trabalhar no seu dia a dia e ainda é punido por fazer o melhor porque mesmo que ele avance é com essas crianças do ponto de vista do ensino-aprendizagem ele não vai conseguir atingir metas
que são às vezes né em mensuráveis não são não fazem parte daquilo que é possível dentro do contexto escolar que ele está inserido né e o que é mais grave aqui é ter a questão do distorção do conceito de qualidade da educação seja uma visão de lateral de que qualidade de educação se expressa por Ideb se expressa por esse único instrumento de avaliação e não é né então a gente precisa lutar contra esse formato em que o Ideb seja de fato o único instrumento que defina a qualidade da educação mas ele pode sim ser utilizado
pela escola para análise de textos ele nos traz muitos dados que são importantes mas né eles não tem que ser analisados por outros tem que ser analisados por nós né ele precisa ser debatido coletivamente para que a gente possa traduzir esses instrumentos em possibilidades de melhoria né nesse contexto de prática para o trabalho docente para o trabalho com os alunos para a gestão escolar traduzidos em projetos em especial com as comunidades pensando no trabalho articulado né E que gere também interesse né da comunidade escolar que a comunidade seja trazida para dentro da escola para debater
esses resultados e para compreender o que ele significam né um grande uma grande questão aí que me faz pensar sobre essa questão quando a gente traz a família né a comunidade para debater esses dados e para olhar para esses dados né um exemplo do que aconteceu e ontem apareceu aí na toro bar em várias redes né A questão do que tem acontecido com o livro didático em São Paulo né e o que um ponto que me deixou feliz naquele naquela naquela matéria da rede Tarobá em que na rede de São Paulo foi identificado no material
né no livro digital vários erros é que os professores falaram claro que todos né sem identificação pela questão da punição e perseguição ficar muito Evidente para a sociedade que os professores nos diferentes estados têm sido punidos e perseguidos pela secretarias municipais estaduais de Ensino em detrimento das suas ações pedagógicas né E mesmo por fazer aquilo que ele considera e sabe que é importante pelo seu comprometimento político pedagógico mas o que me deixou feliz nesse momento foi que um pai veio dizer que os professores os diretores das escolas têm expressado que tem sido perseguidos que tem
sido punidos então a gente precisa ao meu ver trazer essa comunidade para debater esses dados essa comunidade precisa vir para a escola para compreender o que é isso se cinco Pais hoje 10 depois a gente precisa fazer essa contra-regulação com a comunidade escolar e que algumas escolas têm conseguido fazer e elas são grandes modelos aí para a gente começar um trabalho coletivo um trabalho né que possa somar forças porque sozinhos nós não vamos conseguir de fato furar né Essa bolha da performatividade o direcionamento curricular Como eu disse antes né a padronização de um currículo para
padronização da prova um trabalho que vai ficando né condicionado a outro foco no resultado e não na aprendizagem trabalho dos descritores o financiamento da educação atrelado aos resultados o custo qualidade aluno né que esse é outro debate né Vou sugerir para quem quiser estudar sobre ele e ele daria várias lives né Márcia tá aí que é do financiamento da educação José Marcelino Pinto da UFSC da USP desculpa que tem muitos materiais de trabalho com financiamento educação vai trazer coisas que são assim alarmantes relacionadas ao caqui como o Cac vai estando né vai direcionando as redes
de ensino especial a produzir mais resultados né fazer um trabalho pro deficiência né e o que a gente vai perceber de efeito Nesse contexto de prática é aquilo que todos nós estamos passando enquanto docentes que a sobrecarga do trabalho docente da educação básica ou ensino superior né monitoramento regulação e gerencialismo e performatividade né o adoecimento desses profissionais em larga escala as plataformas digitais como eles têm antes o caso do Paraná assumindo características de controle do trabalho docente ganhando muita potência né em alguns estados ou do Paraná é um né após o período pandêmico em especial
né então a gente precisa né entender que as plataformas digitais podem ser sim uma possibilidade para um trabalho com que possa né trazer mais criatividade envolver os nossos alunos realizar pesquisas trabalhar né com as plataformas que possam tornar esse trabalho né mais interessante mas não como do trabalho docente não como uma forma de polir e monitorar o trabalho né não com uma forma de cercear né a ação desse docente desse gestor desse pedagogo na escola né e as plataformas digitais em especial né no estado do Paraná que a denúncia que eu faço aqui com mais
de 9 né 12 sei lá quantas plataformas ele tem agora né é que são muitas plataformas Agora eu vi as matérias né do nosso secretário da Educação com as parcerias com instituições para trazer a inteligência artificial Eu imagino como seria né como será né qual inteligência que vai monitorar inclusive o que a fala dos professores nesse momento né então isso é muito complicado porque hoje a gente tem plataformas na rede estadual como programa presente da escola que vai controlar inclusive o horário que esse professor Faz a chamada dos seus alunos do sistema apareceu uma corzinha
verde vermelha amarela para aquele que precisa ser chamada atenção porque ele não fez uma chamada naquele horário é chamar o professor porque fica vermelho quando ele lançar um conteúdo diferente do que tava lá no rco hoje né então ele é aquele que vai desenvolver a estratégia de aprendizagem e não pensar o conteúdo não dá para uma coisa está desvinculada da outra é aquele que não tem autonomia nem para uma pausa e uma parada dentro da sua escola né do seu conteúdo do seu planejamento para rever questões que são tão importantes né pensando lá na sua
sala de aula lá nas características específicas que tem naquele contexto então pensar as plataformas digitais como instrumento de controle do trabalho docente né é necessário é necessário problematizar como elas vencem se desdobrando em especial no estado do Paraná e outros que também já tem utilizado a gente vê agora com a ida do Renato feder para São Paulo a tentativa né E já a implementação de várias plataformas por lá né o alinhamento dessas plataformas em especial para monitorar se os professores estão trabalhando os conteúdos do crepe que vão ser os conteúdos da prova Paraná e que
serão depois os conteúdos da Prova Brasil e do Ideb Então veja que há um alinhamento né muito grave né E essas cobranças vão se desdobrando no contexto de prática lá na escola né e trazendo para os docentes é questões que lhe custam muito caro em especial em alguns casos o abandono né da própria profissão e da docência então é entender que a regulação desse sistema educacional ela vai acontecer por meio do monitoramento desses índices né o estado assume essa função de estado avaliador já desde a década de 90 né o gerencialismo ele vai acontecer por
meio dos dispositivos operacionais o contexto de prática que é o que a gente tem visto e com a bncc isso se dá com muita força né Na tentativa de unificar de fato Essa visão né da organização da sociedade da forma de gerir a sua rede digerir uma instituição de ensino e por uma atividade por meio da orientação da prática docente Ou seja pautada no resultado do que ele precisa alcançar das parcerias público-privadas que ele tem fazer tem que fazer porque o estado não vai investir o recurso lá né é pela questão do mérito né ou
seja mérito seu que esses alunos aprenderam né Não de todo um conjunto de ações que foram realizadas nem curtindo de fato uma competição desenfreada escolar na rede de ensino a fim de intensificar aí né um trabalho com os melhores gestores os melhores professores né bem como as melhores práticas que é o que a gente tem visto as premiações né do diretor ouro diamante dos melhores professores que são aqueles que tem feito milagre mas não foi quase uma escola de Periferia lá né então assim são muitas questões que precisam ser problematizadas né então na disputa de
escola né trago Luiz Carlos de Freitas os reformadores empresariais da educação ampliaram a função da avaliação externa deram ela um papel Central na indução da padronização como forma de permitir o fortalecimento do controle não só da cultura escolar mas sobre as outras categorias do processo pedagógico pelos quais irradia os efeitos da avaliação definindo o dia a dia da escola então ele diz tudo né tudo aquilo que a gente vem nesse momento passando que a gente precisa de fato unir forças para lutar contra né Essas E aí eu trago o BOL e o bolo de novo
né porque a gente acredita é na potência desse contexto de prática na potência aqui os docentes os profissionais da educação tem no seu coletivo né que o contexto de prática vai ser aquele lugarzinho lá em escola onde a política ela vai ser interpretada ela vai ser recriada ela vai produzir efeitos ela vai produzir consequências mas ela também representa mudanças ela também pode representar mudança significativas numa política original né então para esses autores o ponto chave que as políticas não são simplesmente implementadas dentro da arena né dentro da escola dentro de prática elas estão sujeitas a
reinterpretações a recriações Inclusive a rejeições né E que a gente tem um papel fundamental né na atuação em especial nesse momento quando se tratam das políticas de avaliação e o controle que se implementa a partir né da problematização ou seja da da cobrança por atingir índices educacionais metas educacionais né então ele vai dizer ainda que as políticas são interpretadas Diferentemente uma vez que as histórias as experiências os valores os propósitos os interesses são diversas então a questão é que os autores dos textos políticos ou seja dessas políticas né das avaliações de qualquer uma não podem
controlar o significado desses textos seja lá na escola seja lá com os familiares seja lá com a comunidade seja em qualquer lugar onde eles chegam então elas podem ser sim rejeitados selecionados ignorados ou até deliberadamente mal entendidas réplicas podem ser superficiais então a gente pode sim mudar esse contexto sim é muito trabalhoso né e ele vai dizer ainda que a política na sua maior parte é frágil são produtos de acordos algo pode ou não funcionar E aí elas vão sendo retrabalhadas aperfeiçoadas ensaiadas que é o que vai acontecendo com as políticas de avaliação de larga
escalas vão sendo aperfeiçoadas ao longo de quase quatro décadas né então a gente vai tendo modulações do contexto de influência da produção disseminação dos textos e em especial lá no contexto da prática traduzido em muitas cobranças e para encaminhando para o nosso fechamento eu trago de novo Luiz Carlos de Freitas para pensar que enquanto profissionais da educação a gente precisa pensar na qualidade mas na qualidade enquanto o conceito de qualidade negociada né a qualidade é um produto né de um processo da avaliação construído coletivamente que tem como referência o projeto político pedagógico da escola não
aquele que quando publicada a bncc os municípios e estados padronizaram mas aquele que reflete de fatos necessidades da escola né aquele documento que reflete a identidade da instituição escolar né preciso pensar contra a regulação que a resistência propositiva que cria mecanismos a curados na comunidade mais avançada na escola interno e externa com vistas a que o serviço público se articule com seus usuários que para quando necessário resistir a regulação na contra-regulação né E quando possível avançar tanto na organização quanto na prestação de serviço de melhor qualidade que tem como a transformação social né que é
esse objetivo da escola e também né que essa qualidade negociada não é um dado de fato não é um valor absoluto não é uma adequação de um padrão de uma Norma priori né a qualidade é a transação Isto é um debate entre os indivíduos e grupos que tem interesse em relação a rede educativa que tem responsabilidade com ela com o qual envolvidos né estão envolvidos de algum modo que trabalham para explicitar e definir de modo consensual valores objetivos prioridades ideias sobre como é rede e como deveria ou poderia ser né então eu aposto é no
coletivo eu aposto é na escola eu aposto que uma andorinha sozinha não faz verão e que é por este caminho que a gente vai mudando um pouco desse controle dentro da escola né e ele ainda traz que os indicadores não são portanto padrões Isto é menor mas impostos do alto aos quais nós devemos nos adequar não representam nem mesmo valor médio de execubilidade de alguns aspectos da qualidade são ao contrário significado compartilhados são portanto como indico o próprio termo sinalizações linhas que indicam percurso possível de realização de objetivos compartilhados aquilo que os diferentes atores sociais
sim tenham em buscar contribuindo para isso cada um de acordo com seu próprio nível de responsabilidade enquanto gestor enquanto não sente enquanto comunidade então para encerrando eu diria que nós precisamos coletivamente recuperar o sentido da avaliação enquanto uma avaliação formativa recuperaram o sentido do trabalho pedagógico que não é em prol dos resultados né e sim por ou de uma educação emancipadora de uma educação que transforma do Meio educação com foco no desenvolvimento de sujeito que estão lá nas nossas escolas né em especial recuperar o sentido da gestão democrática da escola que a gente nunca teve
em alguns espaços de fato a luta pelo tempo o tempo do planejamento porque o professor com as plataformas digitais em muitos contentes em especial no estado do Paraná que eu vou reforçar isso né não tem tido tempo para o seu planejamento planejamento terceirizado planejamento adquirido por meio de instituições privadas plataformas prontas né em que os professores precisam reproduzir os conteúdos são punidos pela não reprodução tempo de produção do conhecimento professor precisa ter tempo para produzir a sua aula para pensar sobre ela para analisar conteúdo para olhar para o perfil dos seus alunos para analisar como
esses conteúdos têm de Fato né repercutido a ti defeitos na sua condição lá dentro da sala de aula com seus alunos tempo de análise de conteúdo A análise dos dados das suas avaliações dos seus instrumentos de avaliação e também dados de larques análise do contexto local e da prática é preciso ter tempo para debater com e para né a comunidade os diferentes dados índices educacionais as questões que estão presentes na escola enquanto problemas dilemas e também sucessos né tratar cada contexto como único a gente precisa parar de comparar o que é incomparável né a gente
precisa olhar para cada instituição escolar como única para cada contexto como único dentro das suas características específicas dentro das condições materiais que se tem para desenvolver o trabalho pedagógico alguns referenciais e me coloca à disposição né diálogo para aquilo que eu consegui responder né É para compartilhar angústias enfim espero ter conseguido né trazer algumas reflexões nesse tempo que a gente tem e também né despertar em vocês o desejo de compreender de estudar de né lutar por essa qualidade da educação que não deve não pode né estar vinculada diretamente as avaliações de largura obrigada nós aqui
agradecemos professora Juliana pela sua exposição você vai ver depois no chat que a sua fala trouxe várias problemas problematizações aí do contexto Educacional que nós estamos vivendo hoje né você apresenta aí uma um histórico muito interessante Juliana para a gente compreender como que vai se como que vão se constituindo as políticas de avaliação né E como a qualidade que é tão perseguida por nós educadores ela acaba por justificar essa implementação das avaliações que desvirtuam a qualidade social da educação que é aquela que nós perseguiamos né mas eu vou deixar o Fabiana assumir aí porque senão
a gente fica falando e a gente quer dar oportunidade também para trazer as questões que estão no chat provocadas pelos nossos colegas isso Parabéns Juliana pela pela apresentação né Eu acho que o debate sobre avaliação de larga escala ele sempre traz para a gente muitos desdobramentos assim ele mais traz questões indagações e indignações eu acho que esse debate todo eu queria ter algumas questões aqui e alguns comentários que tentar englobar algumas coisas e levantar contigo alguns pontos que eu acho interessante reforçar vou tentar não ser delongar muito Ok primeiro que eu queria chamar atenção de
um aspecto a sua fala que eu vou ousar aqui chamar de economia da avaliação tá assim porque todo aspecto que a de uma dimensão Econômica na aplicação das relações larga escala né e seus desdobramentos todos porque assim você bebe apontou que a versão da escala ela vem sendo os parâmetros né internacionais né Banco Mundial e tantos outros organismos por aí então a gente pode dizer aqui que ela é gestada numa perspectiva privada não é porque não são organismos públicos eles não são organismos que a gente elege Quem tá lá que a gente escolhe quem faz
parte eles são organismos de natureza privada não é nessa nessa organização privada é onde se define inclusive para onde se vai né Quais são os objetivos Quais são os parâmetros dessa organização toda mas que embora organizado e pensado privadamente ele é feito a sua aplicação pública né os organismos privados gestam isso mais cabe ao poder público fazer aplicação dessa ferramenta toda na sua própria rede no seu próprio sistema né então a gente tem aqui embora a LDB venha prever que cabe a união orientação os grandes normas mas na verdade ela está submetida na prática né
Na realidade está submetido submetida a organização privada Então vou usar chamar essa economia da educação assim da avaliação que é um processo econômico que gere o caminho e diz para e diz para o sistema assim se vira fazer o que você quiser fazer da forma se quiser fazer para chegar nesse objetivo aqui né E essa privatização tem se apresentado algum tempo já também numa privatização da gestão do sistema quando a gente coloca alguma situações apontou a questão das plataformas que a privatização da gestão tanto do tempo quanto da seleção de conteúdos né você privatiza isso
porque estão na mão de empresas isso não é porque recebem um valor considerável para montar esse material e está por lá e muitas vezes material mal feito não é existe materiais bons inclusive porque o conteúdo em si a gente tem Às vezes o pessoal a gente a gente não brinca com conteúdo porque o conteúdo em si ele não é ruim ou bom né ele é apenas um conteúdo ele é apenas parte desse processo é e dessa forma e é uma outro sistema que é a experiência de outros estados que a ideia de você privatizar sistemas
de gestão né que são programas que vão ajudar a fazer a gestão de redes e de escolas Então não é a ideia de que vai vender a escola por uma empresa e a empresa contratar um gerente e vai colocar na escola porque não precisa fazer isso né ele vende todo o mecanismo de controle dentro da escola e aí continua deixa o trabalhadores concursados cada vez maior número do trabalhadores privatizados para gerir o sistema que é privado então o processo de economia avaliação é isso você transforma aquilo que no capitalismo a gente pode dizer que educação
de Capitalismo ela é mercadoria a gente tem todo uma luta no campo do movimentos sociais vamos ver sindical que a educação no mercadoria mas na prática a educação é a mercadoria e mercadoria muito rentável Inclusive a educação pública em economia rentável nesse nesse ponto e trabalha obviamente na ideia de premiação e penalização que você é bem apontou né assim eu que venho tô na escola e venho muito de um tempo de movimento sindical a gente percebe que no caso do Paraná por exemplo mas também não é muito distante de muitos outros estados uma pauperização dos
Trabalhadores em educação desde 2014/2015 né população no sentido de não ter reposição de inflação de ter perda salariais de ter cada vez mais o seu bolso atingido e quando atinge o Bolsa atingir saúde atingir condições de trabalho de condições de vida diversas coisas a maternidade a vida se impõe para a gente nesses momentos e que quando aparece essas ideias das premiações 14 salário agora o governo do estado do Paraná por exemplo apresentou uma proposta aí de pagar r$ 3000 a cada trabalhador educação que conseguir sei lá subir a meta de a meta de débito e
às vezes as pessoas não entendem que não existe dinheiro um novo na educação não existe dinheiro que saiu a mais se esse dinheiro é separado para premiação Ele é separado exatamente ou de investimento em condições de escola e principalmente de investimento em remuneração né então é como a gente deixasse de receber um valor para que em algum momento esse valor pudesse premiar poucos da gente aquilo que é de direito de todo mundo né E aí você cria com essa lógica você reforça um grande avanço do neoliberalismo que foi a posse das mentes almas coração corpo
e tudo não é porque deixa impre nos trabalhadores no âmbito da escola a ideia do individualismo a disputa do outro que é meu ele este outro aqui do meu lado você está na mesma escola pode me ajudar a ganhar um pouco a mais mas ao mesmo tempo eu tenho que competir com outro que o outro não pode porque se todo mundo ganhar não tem para todo mundo né então necessariamente implica uma condição de que é preciso que tenha perdedores porque a meritocracia impõe a necessidade dos perdedores então um pouco esse processo dessa economia da educação
tem feito é esse movimento todo e aí tá aí a mercantilização como é que a gente trabalha como mecanização como é que enfrenta isso tudo porque é preciso enfrentar localmente e é preciso enfrentar isso no plano mais amplo né Eu queria Então deixar um pouco para você entrar um pouco dessa provocação assim dessa questão de começar essa dinâmica é muito maior e não é só Ah porque é porque o diretor da escola porque professor da escola que top e aceita um pouco essa dinâmica toda de como é que ela trabalha para mim tá depois a
gente volta com mais perguntas o Márcia pode seguir também Marcio eu vou aproveitar Fabiane e vou colocar uma pergunta aqui Opa tem mais uma participante aí vou colocar uma pergunta aqui do Rafael bem-vindo do Rafael Velasco que eu acho que dialoga com essa pergunta que o Fabiano com essa proposição que o Fabiano faz né para você o Rafael falou assim Em que medidas avaliações tem servido ajudado diretamente a mercantilização da educação Então acho que dialoga um pouquinho com aquilo que o Fabiano traz também como problematização Juliana eu acho que em todas as medidas Rafael quase
que em todas as medidas né a gente pode dizer né e sim né a gente tem uma construção de longa data né Fabiana essa construção de Fato né de como esses reformadores digamos assim né os reformadores empresariais que aquilo que os caras de Freitas vai trazendo né nomeando dessa forma né vão se inserindo na escola enquanto um projeto de escola né enquanto é uma organização nem especial em assumir esse espaço né no direcionamento de um projeto de sociedade né mas as avaliações de larga escala elas vão sendo um instrumento né de gestão de controle de
política e vão assumindo essa característica no sentido de que elas vão ser instrumento perfeito para dar as condições favoráveis né para que ele sentiram nesse campo né se insiram porque porque a gente vai trazer em especial a desqualificação da escola quando eu tenho os resultados analisados fora de um contexto Mais amplo né quando ele não tá relacionado a questão do financiamento da Educação ele não tá relacionado às condições de trabalho quando ele não tá relacionado de Fato né a cada uma das características dessas redes de ensino né de educação e sim a gente não tem
dinheiro novo a questão é que o dinheiro que seria investido para aquilo que é mínimo na escola né que é o básico na escola tem sido utilizado para compra desses pacotes desses pacotes de planejamento desses pacotes de prova desses pacotes em especial dessas bonificações né Então ela tá saindo de algum lugar ela tá saindo daquilo que seria né ou que seria mantido em especial aquele mínimo dentro da nossa escola então a gente começa a ter a indução de políticas especial das parcerias isso já décadas né então o diretor bom é aquele que faz parcerias que
é com os seus com a gente privados para trazer melhorias para escola que pinta a escola né a gente tem um retorno lá da década de 90 quando os diretores assumiram Inclusive a pintura da escola com a PM desafio estado me vestiu recurso né nesse momento ele passa também a não investir Mas ele tem uma premiação para o bom diretor que faz bem essa tarefa de casa né então eles vão fazendo claro essa tarefa de casa não porque eles acham maravilhoso nem porque o professor acha maravilhoso fazer Essas atividades né ou assumir as avaliações como
algo que eu preciso fazer eu vou fazer né O carro toca assim não mas é porque a somado a isso a gente vai tendo né a inserção das plataformas de um discurso punitivo de a construção desse disciplinamento da escola né enquanto avaliação sendo positiva a gente escuta dos próprios gestores dizerem olha se a gente não atingir as metas a gente não tem recurso né quando a gente tem as primeiras avaliações do saeb 96 até 2015 né 2013 ainda posso por como corte que foi o período que eu fiz o levantamento da pesquisa de doutorado nos
municípios de pequeno porte o investimento esse recurso era nas escolas de menor Ideb porque as escolas de menor ideiaram aquelas identificadas como as que precisavam melhorar os seus índices em detrimento dos vários indicadores Então tinha uma lista lá né A questão da falta de professores Então os municípios de pequeno porte que tinham menores índices eles receberam valores adicionais para fazer parceria por exemplo naquele período vários fizeram parcerias com instituições públicas com institutos federais com universidade para melhorar a formação de professores adquiriram equipamentos com essas rotas né O que muda de 2015 para cá é que
a gente tem uma virada de chave de dizer que Olha esses índices foram atingidos por essas escolas eles conseguiram agora eles são da conta sozinhos né quando a gente tem esses reformadores né E quando você traz a questão da própria LDB né 96 a gente tem um grupo né No Poder em especial né organizando e produzindo os textos das políticas né dou uma política fortemente performativa neoliberal que acaba trazendo inúmeras reformas inclusive né muito forte na privatização da educação e do espaço público também a terceirização desses espaços eles Retornam todos né em 2016 quando a
presidente Dilma sai no golpe né então a gente vai ter o retorno desses mesmos profissionais inclusive no Ministério da Educação né inclusive na elaboração dessas políticas que passam a não ser agentes né das Universidades docentes um regime de parceria público privada como a gente teve inclusive em algumas edições de elaboração de Matriz de prova mas que a partir de 2016 quem assume a gestão são as empresas privadas então é um grande bloco que assume a implementação dessas políticas o direcionamento Inclusive a produção do texto dessas políticas né a circulação dessas políticas que vai estar lá
eu coloquei o link ali no YouTube né desse material produzido pelo Instituto pela Fundação Lema e várias outras agências né que eles vão trazendo que diretrizes para implementar o modelo de avaliação de escala eficiente para o sistema público de ensino né então isso vai sendo incorporado a longo prazo em especial também no sentido de transferir para a sociedade nesse monitoramento do espaço público como um serviço né público e a distorção do que seria acompanhar esse espaço público e também do que é a qualidade da educação que não é transporte pela nota quando você fala com
alguém fala olha Ah aquela escola é tem nota 8 na ideia né Eu quero pôr meu filho lá ele tá estudando perto da minha casa porque ela é muito melhor e se você conversa com essa pessoa não sabe o que significa isso muito melhor nem o que significa essa nota e nem que os professores têm passado quando eu sinto o caso de São Paulo é que eu consigo perceber naquele pai que aquela escola em específico que tá fazendo a queixa na reportagem ela trabalhou com a comunidade porque o pai entendeu que os professores sendo perseguidos
que o material tá precarizado que a escola tá precarizada E que a gente precisa lutar contra esse sistema né então isso não veio construído de ontem ontem para hoje e sim ao longo desses anos né é com esses grupos que estão né na elaboração e implementação das políticas que não só né os organismos internacionais mas aqueles que assumem também né hoje o Ministério da Educação e todas essas outras pastas né que vão sendo e que vão implementando políticas lá que vão chegando na escola e que precisam ser analisadas pelos profissionais da escola precisam ser aprofundadas
e não só chegar pelo viés da secretaria né e precisam ser debatidas também né E a gente tem não tem conseguido esse espaço né Você sabe é em especial pelo tempo que você teve no sindicato pelo tempo também que a gente tem tido aí a perda dos nossos profissionais da Educação Especial do Sin desacreditando né que coletivamente a gente vai conseguir alguma coisa então a gente tem tido muito mais essa questão da sobrecarga de todas essas questões né que a gente foi trazendo aí na Live que vão impondo condicionantes aí para esse trabalho que distanciam
esse profissional não porque ele quer desse debate né mas que não lhe dão condições então ele tá esgotado né cansado exaurido né de lutar por coisas que parece que ele tá nadando contra a maré porque sozinho a gente tá de Fato né Juliana a gente tem várias questões eu vou selecionar a três três aqui vou tentar articular na verdade depois Fabiano traz mais algumas né para a gente fazer em bloco para você a Marli marischini que é a professora da rede Municipal de Ensino né E aí eu já aproveito para agradecer o apoio sempre do
sinprefe que tá sempre conosco acompanhando as lives participando do projeto rede de diálogo a Marli ela ela fala assim como ensinar além da bncc se hoje há muito treino para as avaliações de larga escala e nessa nessa pergunta da Marli eu já vou inserir aquilo que Ana Paula é apresenta que também como problemática né que nas escolas de Educação Básica de Educação Especial Os estudantes não participam de avaliação e larga escala parece haver uma intenção de seleção prévia de estudantes que devem fazer a prova pode comentar um pouco sobre isso E aí mais adiante Ana
Paula também trata da questão dos falantes de espanhol e de outras línguas né Como por exemplo o guarani que você comentou também durante a sua fala então em que medida né esses elementos aí tem impactado na possibilidade de pensar numa numa formação para esse sujeitos quando a gente tem como a Marli aponta ali na sua pergunta o treino para as avaliações e mesmo nesse treino para as avaliações a exclusão daqueles de determinado sujeitos nessas avaliações né mas em parte do processo educacional que tá ocorrendo na escola né De que forma que isso tem acontecido e
claro que você não vai ter uma resposta mágica Mas quais são os elementos que a gente pode articular para resistir a isso e aí tu falando também como pai né como pessoas que utilizam a escola que não estão diretamente desenvolvidas no trabalho pedagógico eu vou começar Ali pela Ana ao contrário para chegar na Marli né então quando a Ana traz a questão das escolas de modalidade da Educação Especial elas não fazem mesmo né mas quem tem feito são os de modalidade aí as indígenas escolas do Campo né Elas estão incluídas nesse pacote desde que o
número de alunos por sala né o número mínimo de alunos por sala foi incluído né foi modificado para 10 alunos Então essas escolas também passaram a fazer Sim há uma intenção também dessa seleção né a gente tem hoje as avaliações a prova né o saeb ele o diretor precisa declarar Quais são os públicos que ele tem da Educação Especial na sua escola né então para ter a prova ampliada para ter uma prova adaptada para ter um ledouro em alguns casos né para ter esse apoio para realização da prova mas a gente vai ter como eu
disse né antes a questão de que muitas escolas vão né o rede de ensino Vão maquiar esses dados a partir da produção né de um treino massivo para prova a partir da exclusão de algum sujeito de alguma forma né a gente teve períodos em que o aluno não vir para avaliação de forma né sem justificativa isso também poderia né ou impactaria na nota da própria escola então a gente vai ter várias questões né porque a gente não tem uma obriga- a gente tem que a questão da presença desses alunos Claro né tem que ter um
número mínimo de alunos nessas avaliações mas a gente tem questões de que é naquele dia ele não apareceu mas ele apareceu né ele tava em algum espaço ele tava em algum lugar ele realizou alguma prova e que às vezes não foi de fato essa prova né então a gente vai ter os dados que ficam né velados digamos assim nos discursos em especial das próprias entrevistas daqueles profissionais que não querem se comprometer nesse momento porque tem sim o medo da perseguição né mas no contexto de prática todos essas questões ela circulam Inclusive a de professores serem
chamados para rever o número de alunos que foram reprovados naquele ano porque o índice de reprovação baixa a média da escola né é alguns municípios tem determinado né no discurso extra oficial para os seus diretores até quanto é o percentual de reprovação anual que ele pode ter na sua escola porque ano de débito isso é muito grave né porque a gente tem não que a reprovação seja algo que né mas a gente vai ter a questão de condicionar Inclusive a aprovação do aluno que não tem para requisito naquele ano da própria escola selecionar Quem são
os aprovados ou não em anos pares e ímpares isso vai impactar o sistema de ensino né claro que por meio de punição claro que por meio de perseguição claro que por meio de várias não é porque o professor quer fazer isso né mas ele tá sofrendo inúmeras sanções e pressões externas né que vem sendo e que vem acontecendo né então a gente precisa também Simone no sentido de que as orientações não devem ser individuais eu tenho que ter gente comigo eu tenho que ter um coletivo né para fazer as denúncias eu preciso ter instrumento Então
eu preciso ter as provas as gravações né a gente vai ter muitas questões que envolvem essas denúncias em especial até no Ministério Público a gente já teve CPI de Ideb em Foz do Iguaçu no ano né E que acabou não não tendo efeito naquele momento né porque as pessoas que estavam envolvidas naquele naquela organização também não deram conta e aí várias questões que foram denunciadas depois os profissionais recusar recuaram em função dos medos que se tem né das sanções e punições que poderiam se desdobrar caso eles fossem né identificados Então a gente tem inúmeras questões
né denúncias quando envolvem as avaliações de larga escala nos diferentes contextos de prática isso é muito sério então quando a gente pensa em como ensinar para além da bncc eu vou dizer que no coletivo da escola Marli a gente tem autonomia no nosso planejamento e a gente precisa lutar por ela né Essa autonomia da elaboração do meu planejamento da organização da prática pedagógica né você é o profissional do conhecimento que aquele que vai de Fato né E que acompanha e que está sempre com os seus alunos né E que vai conseguir ter elementos o suficiente
para conseguir desenvolver um trabalho pedagógico que possa né de fato contribuir para o desenvolvimento desse sujeito e não para reprodução né do conhecimento e aí quando eu vi a sua a sua pergunta aí né Tem uma um trechinho do Paulo Freire que ele fala assim que a tarefa do educador então é de problematizar os educandos o conteúdo que os mediatiza e não a de disseminar sobre ele de dado de estendê-lo de entregá-lo como se entregar se algo que já foi feito elaborado ou terminado nesse ato de problematizar os educandos ele se encontra igualmente problematizado né
então os conteúdos problemáticos que irão aí constituir o programa né o currículo né em torno do qual sujeito exercerão a sua ação né Não pode ser escolhido por um ou por outro dos polos dialógicos isoladamente né então os conteúdos essenciais que devem ser trabalhados com esses alunos né E para o seu desenvolvimento a partir daquilo que se almeja enquanto finalidade da educação a bncc ela vai ser um documento que orienta enquanto currículo mas ela não pode ser um documento que é define né que controla aquilo que o professor precisa trabalhar cada aula né Isso vai
ser organizado por meio do seu planejamento da ação pedagógica né E se a gente tem de fato esse monitoramento Esse controle a gente precisa no contexto da escola nos unir aos outros profissionais para que a gente possa fazer um trabalho diferenciado romper com a lógica do treino né sim as avaliações vão me dar Dados importantes quando a gente fala das plataformas né o próprio bi aí no estado do Paraná quando a gente tem a prova Paraná ele traz muitos dados são Dados riquíssimos se a gente olhar do ponto de vista pedagógico Fabiano tá aí conhece
um instrumento mais do que eu então ele traz quantos acertos os alunos tiveram quais descritores eles acertaram ou erraram Quais foram os alunos que tiveram e que alunos acertaram erraram as questões Quais foram as que todo mundo errou as que todo mundo ele traz inúmeras possibilidades para analisar as questões de provas descritores os conteúdos trabalhados isso me dá muitas coisas para pensar o trabalho pedagógico para debater com os professores das disciplinas se eu pensar na prova Paraná que ela é organizada em todas as disciplinas me traz muitos elementos para debater com os professores mas para
debater com os professores não para dizer olha Fabiano Você atingiu nota 5 com essa turma 10 alunos seus tem nota abaixo da Média você precisa da conta de aumentar crianças no próximo trimestre não é isso né mas é olhar para esses dados e pensar Quais são os conteúdos que precisam ser revistos precisam ser retomados que são essenciais e pré-requisitos para série seguinte para que a gente possa fazer um trabalho de aprendizagem com esses alunos Então o que eu digo que o professor né é precisa quando eu falo que ele precisa recuperar né Essa essência do
trabalho pedagógico É nesse coletivo é tentando né unir forças para romper com essa pressão externa que a gente tem vivido nas nossas escolas e é uma pressão muito forte né então assim é muito difícil as ameaças elas são constantes então a gente precisa de fato debater no coletivo mas isso só vai acontecer se a gente conseguir sensibilizar os nossos colegas né Para que se movam e se somem a esse debate que é assim eu vi ali cansativo ardo difícil mas faz parte né das escolhas em especial do trabalho que a gente resolveu seguir enquanto educador
praticamente respondeu já uma pergunta que tá aqui no gatilho né acho que dá da Multi Bueno acredito que seja a Rute Bueno né Professor Juliana o movimento contra hegemônico é árido Contudo você poderia comentar conosco formas alternativas e possibilidades de assegurar uma avaliação comprometida com a singularidade de cada contexto eu quero acrescentar um pouco aqui no seguinte você falou do ponto das penalizações e nós estamos neste momento né no caso do Estado do Paraná com uma mudança sendo votada na Assembleia Legislativa sobre a questão da eleição de diretores né que tá na verdade formalizando um
processo que já vem sendo feito não muito tem sido feito mais como ameaça Por enquanto né nós concretizado que é a penalização de digestores escolares das diretoras diretoras e diretores por não cumprirem metas das avaliações né Isso é pouco importa o pouco que se tinha né ou quem ainda se resta da escolha de diretores que é pela eleição da comunidade escolar essa eleição pede qualquer sentido se o diretor não cumprir as metas propostas em avaliações ou coisa assim eu preciso estar sendo regulamentado esse tipo de coisa eu pouco que resta porque as escolas que são
escolas do programa Estadual Silvio militar os escolas integrais de tempo integral né integral não tem mais escolha diretor pela comunidades são escolhidos indicados pela pela própria secretaria e aí a gente entende o porquê a pressão sobre os diretores da escola a gente tá todo mundo adoecendo se você olhar o diretor vídeo aula é um grupo que mais adoece inclusive sobre essa pressão toda porque você corre o risco de ser afastado da escola com um carimbo de incompetente o seu afastamento foi por incompetência o seu afastamento foi por não cumprir algumas coisas porque você é incapaz
de fazer isso assim que é uma forma vexatória publicamente né publicamente fica fechatório colocar a pessoa nessa condição Então a gente tem esse caso e também durante esse estoques vale a pena lembrar o seguinte você tá referenciando Paraná por estar com o pé aqui um pé aí né estar aqui né ainda faz parte aí né sim e assim que na história e a gente quem trabalha com história educação Quem tá na escola já há um bom tempo percebe que nós somos a Vanguarda do retrocesso né assim o Paraná consegue ser aquilo que é de mais
avançado no retrocesso não é exatamente eu te garanto é uma disputa que a gente porque assim desde da época dos anos do final dos anos 90 onde a gente começa a implantação desses projetos de estudos para cá e nós estamos avançando o que são Paulo tá vendo hoje é o que nós estamos caminhando já há algum tempo né A diferença é que em São Paulo o atual secretário de educação Renato feder pegou um outro momento que eu possibilita fazer coisas que não era possível aqui por exemplo a ideia de tirar os livros didáticos aqui não
era possível né Agora é o momento de fazer isso mas deixou heranças assim essa semana por exemplo saiu do ar já mas no material que veio para as escolas na disciplina de História um trecho especialmente que falava sobre o período da ditadura militar caracterizava as pessoas pesquisam militar como antipatriotas E esquerdistas isso estava no texto do slide e foi homem depois retirados que tenha tirou e não se fala disso e Deixa isso para lá a coisa tá ficando tão descarada não é assim porque tá se perdendo o mínimo de né Foi bom sensor de coisa
não tem né mas o mínimo de cuidado né para tentar um pouco disfarçar era lado não é mais velado exatamente né então porque isso Tá parecendo cada vez mais então um pouco nesse nessa questão de como é que faz o movimento contra hegemônico né Eu acho que Você levantou muito bem a trouxe muito bem e nunca foi tão se retornar o Paulo Freire nesse momento né porque é preciso gente ficar na educação de novo né precisa tomar isso e avaliação é para nós pedagogos é muito caro esse tema avaliação algo muito precioso e muito caro
para a gente não como instrumento de coerção Como já foi usada e a gente tá no avanço processo retomando avaliação como instrumento de coerção novamente agora implantado como sistema né não é mais do que a prova que o professor penaliza na sala de aula é o sistema avaliativo finalizando a todos e todas e todos nesse caso não é E pensar um pouco esse movimento é de organização para lembrar o seguinte dentro da sala de aula o professor é dono do processo compartilhado com seus alunos não é assim como a gente às vezes às vezes numa
prova de concurso você responde aquilo que o concurso quer ouvir que você responda mas para que na prática você possa fazer aquilo que você entende como necessário né é o caminho o caminho da subversão né É só um pedagógica né com autonomia pedagógica nunca foi tão necessário isso então e essa angústia que a gente tem na escola porque tá difícil fazer isso os próprios documentos tem regulado isso né Fabiana mais angustiante ainda e uma coisa tem que ter me assustado é aqui encerrando não é para você poder fazer também esse fechamento assim é que parece
que a gente pode herdar uma coisa muito ruim que é a versão as ferramentas que podem auxiliar no trabalho né com ferramentas com plataformas que podem auxiliar no trabalho a versão a ideia de avaliação de um sistema que a gente não também não pode pensar o sistema sem avaliação né É difícil essa situação a gente precisa portanto construir uma forma de avaliação nesse Eu acredito que a gente pode construir a gente precisa construir um processo de avaliação contra hegemonia e aí você trabalha sempre contigo também um pouco disso do que é que se tem pensado
A esse respeito né porque apenas Como retomar que o Paulo Freire para encerrar não basta fazer a denúncia né Nós quer fazer a denúncia do modelo e precisamos fazer o anúncio de novo modelo para isso e talvez a gente não quer a gente está no momento de política nacional de espaços debate que há muito tempo nos foi tirado agora tem uma possibilidade de poder voltar a fazer isso né precisamos fazer isso né Fabiano precisamos nos inserir contexto né então assim a gente vai ter escolas né em espaços né em que algumas avaliações por exemplo foram
retiradas no nível Estadual né a gente Santa Catarina por exemplo latinha uma avaliação institucionalizada via Estado de Santa Catarina hoje ela não tem uma avaliação institucionalizada o que eu tenho percebido e ainda é muito recente né para para trazer algumas análises mais profundas é que nós temos instituições que tem feito um trabalho né com esse foco nos resultados mas instituições que romperam com essas questões junto as suas comunidades e a gente vai ter isso por aí também né escolas que tem feito esse movimento da contra-regulação e pensado em instrumentos né ou pensado numa avaliação do
âmbito né daquilo que a gente traz lá da importância do projeto político pedagógico da escola né daquilo que é necessário no âmbito Educacional então avaliação né pensando numa avaliação em que a gente vai construir né indicadores que possam de Fato né é mensurar aquilo que a gente quer com o objetivo que esteja articulado com o planejamento docente né com as finalidades que a gente tem desse processo pedagógico né é um debate de instrumentos que vão sendo construídos pela escola né e para a escola não vejo que a gente vai conseguir romper por exemplo com sistema
de avaliação Mas a gente pode né E deve conseguir romper a longo prazo com o sistema de punição né então os indicadores das avaliações de larga escala eles vão ser subsídio sim né para implementação de políticas de âmbito nacional estadual e Federal o que não dá é para eles definirem né os mecanismos inclusive de aprendizagem é para eles definirem né como esse contexto cola vai produzir os saberes e conhecimentos né então a gente precisa retomar de fato essa questão né da do papel do professor em especial da equipe pedagógica porque a função do próprio pedagogo
também tá em debate no estado do Paraná né a consolidação né enquanto carreira desse profissional também é outro projeto que tá no debate bem ardo dentro da sede né do próprio do próprio do próprio a câmera da do estado do Paraná né então assim é pensar que todos esses espaços né que a gente tinha é para pensar a gestão democrática que era a partir da figura do diretor do pedagogo né Desse coletivo vai sendo retirado Então veja cada momento a gente vai tentar já que não se conseguiu pelo discurso pelas articulações internas já não é
mais velada a gente publica algo que é agora obrigatório né porque se tornar isso né regulamentar Essa ação então ele é obrigado a fazer porque agora faz parte da função fazer um trabalho para o Ideb né então a gente vai lutar contra isso né É nesse caminho é antes dessa implementação acontecer de fato né porque depois é mais difícil ainda né que isso aconteça mais do contexto da escola eu vou reforçar de novo que a gente vai tendo né vários loucos né vários lugares em que esse debate já vem acontecendo e que instituições inteiras vem
rompendo com essa política punitiva que não tem problema então não recebeu o 14º mas a gente vai trabalhar na escola aquilo que é possível dentro das nossas condições para e com os nossos alunos para e com a nossa comunidade né então a gente vai ter esses espaços de resistência e eles precisam ampliar né ser ampliados a gente teve no ano passado em Foz do Iguaçu a destituição de sete diretores né que era aqueles que não seguram o modelo mas a gente teve diretores que Voltaram para a escola mas voltaram pela pressão comunidade não foi porque
só os professores pararam ou bateram panela na escola foi porque os alunos pararam os pais Pararam a comunidade se mobilizou então é por esse caminho que a gente vai pensar uma avaliação possível uma avaliação menos punitiva uma avaliação como instrumento formativo lá nas nossas escolas lá na sala de aula que é aquela que de fato é um diagnóstico né que é aquela que de fato vai me dar condições para analisar o processo pedagógico para revisar Para retomar conteúdos para identificar temas que são interesses e que mobilizam o interesse desses alunos e que também modificam e
transformam o contexto em que eles estão inseridos né que isso também faz parte do nosso debate é necessário que a escola né participe junto com a comunidade em especial no sentido da transformação social eu acho que você fecha a Juliana essa essa fala né é trazendo um elemento que é de extrema importância que a criação dos espaços de resistência né Nós estamos aqui dando um exemplo de espaço de resistência que é estar desvelando essas avaliações externas e o impacto que elas têm em relação a subordinação do próprio currículo dos tempos educacionais do fazer docente é
da própria questão da remuneração docente porque tem impacto em cima disso também né então acho que esses espaços de resistência são os elementos que nos mostram que é possível ainda que nós precisamos fortalecer esses espaços para conseguir lutar contra essas políticas que apesar de se justificarem pela qualidade da educação não é a mesma qualidade perseguida por nós educadores educadores pais mães que estão com seus filhos na pública É Juliana eu acho que se nós ficássemos aqui a gente teria ainda muito muita discussão né eu falei no início esse tema é um tema né que dá
debate nós temos várias perguntas no chat ainda agradecemos a todas as pessoas que fizeram perguntas depois Juliana vai olhar com calma cada uma delas sim pode nós teremos agora no dia deixa eu retomar aqui no dia 27/09 nós teremos encontro novamente com a professora Juliana e eu já vou dar uma tarefa para Juliana né aquilo que a gente não conseguiu discutir aqui trazer as coisas aqui porque são questões bem importantes né Tem várias questões algumas várias delas você abordou na sua fala mas tem outras que eu acho que merecem ainda a gente discutiu mais então
você fica com a tarefa Juliana de voltar no chat depois tarefa aceita e retomar na nossa no nosso próximo encontro dia 27/09 pelo MIT Quando você vai trazer E aí já faço o convite né pessoal quando você vai trazer a temática da educação e avaliação em larga escala reflexões necessárias né trazendo aí um afunilamento dessa discussão para o nosso contexto aqui então agradeço a todas todos e todos que participaram conosco até agora tivemos um público muito qualificado no sentido de participação interação Agradeço também ao Fabiano pela mediação pela disposição e tá sempre dialogando conosco acho
que a gente precisa desses momentos de estreitamento de laços com educação básica porque nem ensino superior se sustenta sozinho na Educação Básica sozinha a gente precisa se fortalecer juntos né E agradeço especialmente a professora Juliana Pasini por todo o conhecimento trocado e trazido para nós aí a partir das suas problema informações a respeito da avaliação em larga escala reitero mais uma vez o convite da participação de todos na no evento educação e currículos latino-americanos construindo redes a partir de uma abordagem interdisciplinar que vai ocorrer na unila no campo j1 do dia 11 ao dia 15/09
e também o convite para que prossigam conosco nas atividades pelo MIT no dia 27/09 e as demais os três últimos encontros presencialmente na escola para Igor de Souza Paz para professora Juliana para ela se despedir e eu já vou me despedindo de vocês e dizendo que foi muito bom poder partilhar desses momentos de discussões problematizações e vislumbre de saídas né em relação aquilo que nós podemos fazer para lutar pela educação pública Obrigada gratidão por esse momento obrigada a Márcia pela mediação Obrigada Fabiano né É por esse momento né pelas reflexões também e provocações né que
eu acho que é fundamental e muito importante né especial por estarmos nesses contextos né da Educação Básica do ensino superior na transição na articulação entre eles né E por trazer vários elementos né que vão estar postos né nesse contexto que eu vou chamar de contexto de prática que é a escola né E que a gente vai e precisa debater possibilidades né a gente tem muitos limites né mas a gente precisa debater muito mais as possibilidades também a partir desses limites para conseguir superar tantos desafios e que a cada pouco vão sendo de novo né recolocados
reorganizados e assumindo novas voltagens em especial no contexto Educacional então muito obrigada espero vocês né também no dia lá em setembro 27 né de setembro é que possamos aí né ter E participar desse momento formativo muitas trocas então eu quero agradecer a participação é um momento né o tempo disponibilizado para estar conosco e aqueles que também estarão depois né assistindo a nossa Live então um grande abraço e muito obrigada um grande abraço também a todos que resistiram estão aqui até agora então vai ao pessoal que não tá aparecendo aí que tá dando suporte também na
descrição da Live né Eu que agradeço o convite que na verdade a gente falou que tem alguns convites que são convocações né que chama a gente tá aí Dá um jeito e tá aí nós estamos disposição e vamos e sigamos né que a gente só tem e sobre as angústrias Ah que é difícil e tal gente se fosse fácil já tinha feito é a nossa vez agora né então vamos lá obrigado Obrigada pessoal tchau tchau obrigada professora Juliana franja Obrigada Rute pelo apoio tchau tchau bom feriado para todos bom final de semana