[Música] Agora sim né ah agora sim foi então boa noite gente boa noite sejam bem-vindos a mais um clube do livro TCC Hoje vamos falar sobre transtornos de ansiedade na verdade nós vamos começar a falar porque eu vou dividir em dois esse capítulo né que é tão importante tão frequente na nossa prática Clínica e como vocês sabem né Eu gosto de detalhar um pouco mais aí para vocês então nós vamos começar hoje os transtornos de ansiedade terminaremos na próxima semana né então eu quero dar boa noite aí para todos que estão chegando eu sei que
ficou sem som aí no começo né mas já ajeitamos aqui tudo certo que bom temos aqui gente quero dar as boas vindas para vocês e agradecer né por vocês estarem aí mais essa sexta-feira então já peço aí para quem for chegando se puder deixar o puder deixar um comentário depois puder compartilhar né com pessoas que possam ter interesse em estudar mais sobre a psicopatologia conhecer os transtornos a semiologia dos transtornos e também fazer conexões né com a nossa prática Clínica entender um pouquinho também como nós podemos intervir em alguns desses transtornos certo bom então vamos
começar a falar sobre transtorno de ansiedade e vocês vão verificar com frequência a aparição de dois conceitos principais ali né então vocês vão ver que sempre sempre não na maioria dos transtornos vão aparecer a descrição que o paciente vai apresentar medo ou ansiedade então é importante que nesse início a gente possa definir esses conceitos para que vocês possam na prática Clínica também ter mais clareza sobre investigar isso porque muitas vezes as situações são diferenciadas Então você tendo clareza sobre isso fica mais fácil de você investigar formular perguntas acerca disso né E também ajudar o paciente
a aprender a discriminar um pouco mais as suas emoções a detalhar ter um repertório né mais vasto para definição das suas emoções Então a primeira conceito que eu quero compartilhar com vocês é o do medo né o medo então é a resposta emocional e a ameaça iminente real Então existe uma ameaça iminente real ou percebida e essa pessoa né então responde emocionalmente ao medo as principais manifestações do medo então são a estabilidade autonômicas aumentada pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga então a gente lembra que tanto medo quanto a ansiedade os dois sinalizam Alerta
E atuam como uma advertência de ameaça externa ou interna e diferente do medo né que é uma resposta emocional a uma ameaça iminente real ou percebida a ansiedade vai ser definida como uma antecipação de uma ameaça futura que resulta em um estado de maior vigilância então a ansiedade tem uma característica bastante marcante que é essa vigilância aumentada Na ansiedade também é bastante frequente a manifestação de alterações fisiológicas como sudorese vertigem né da pressão arterial da frequência cardíaca tensão muscular também pode ser manifestada além de preocupações preparação para o perigo futuro então tomada de providências em
relação a esse perigo percebido né e comportamentos de cautela ou esquiva muitas vezes para compensar essa ansiedade que aparece de forma exacerbada quais são fatores de vulnerabilidade para ansiedade né aqui eu vou trazer algumas características que como a gente sabe não são fatores de causalidade né não tem uma relação a existe esse fator então certamente causará um transtorno de ansiedade não é nesse sentido nós sabemos que os transtornos são multi fatoriais aqui é para observarmos fatores que podem tornar o paciente mais vulneráveis então ao perceber no relato do paciente a presença desses fatores podemos ficar
atentos às respostas ansiosas que esse paciente pode vir a ter né então membros da família com a ansiedade significativa ou outros problemas de saúde mental os pais então o ambiente também né de desenvolvimento ali de interação também marcado por ansiedade sendo modelo para comportamentos ansiosos ter uma série né ou circunstâncias que foram marcantes e que apresentaram instabilidade né durante o decorrer da vida da pessoa perfeccionismo né então nós temos também esse perfeccionismo que pode ter uma característica Clínica E lembramos que o perfeccionismo ele pode ser direcionado a nós mesmos aos outros também e ao ambiente
né que nós estamos ter padrões elevados então de expectativas né ter expectativas elevadas a respeito das suas metas das pessoas do próprio desempenho de forma geral né sensibilidade emocional então sentir mais intensamente as emoções dificuldade de tolerar incerteza então em quadros ansiosos é muito frequente né o rei asseguramento a pessoa querer ter certeza ter segurança e acabar requerendo das pessoas isso na convivência né nas suas ações enfim altos níveis de escrupulosidade neuroticismo né enquanto característica da personalidade aversão ao risco né Então observa esse comportamentos muitas vezes de evitação a fim de se poupar de risco
de não se expor a possibilidades que possam estar fora do controle da pessoa e medo de falhar então esses são fatores de vulnerabilidade para ansiedade a ansiedade a gente sempre precisa observar o quão o paciente é habilidoso para lidar com a ansiedade adaptativa que é inata né que a parte do ser humano mesmo e quando nós fazemos a avaliação é muito importante que tenhamos esse olhar porque muitas vezes o paciente pode ser intolerante ao desconforto emocional que é próprio da vida então não se caracteriza um quadro não chega caracterizar muitas vezes um quadro psicopatológico Entretanto
a ansiedade ainda que ela esteja em níveis esperados né para as circunstâncias muitas vezes ela pode ser intolerada pelo paciente e ansiedade patológica vocês vão ver que nos transtornos eles fazem essa descrição em relação a persistência Então ela é persistente disruptiva ou desproporcional ao perigo real e ela passa a ser então disfuncional assim como nós estudamos em todos os transtornos sempre observamos a intensidade do sofrimento provocado por aquele sintoma e também é disfuncionalidade impactando né Funcionamento social é profissional pessoal desse indivíduo ok Aqui é um ponto bem importante que na prática Clínica a gente observa
muito né que pode facilitar a percepção de vocês o que que diferencia um transtorno de ansiedade do outro né o que como é que nós podemos diferenciá-lo na prática Clínica basicamente observando dois processos né o primeiro nós vamos verificar que cada um dos transtornos de ansiedade possui um objeto ou uma situação que induz o medo ou ansiedade ou comportamento de Esquiva então é aquele objeto que ou situação né que é um foco da ansiedade então é importante que que isso seja observado na avaliação diagnóstica né porque muitas vezes o paciente começa a contar a sua
queixa exatamente pela situação né então já aí pode nos trazer indícios sobre esse diagnóstico e o outro ponto que é fundamental e que nós nada TCC precisamos estar muito bem treinados também é para investigar a ideação cognitiva associada ou seja o conteúdo do pensamento associado a esta ansiedade isso faz toda a diferença isso nós vamos olhar cada um dos transtornos de ansiedade existem características né de conteúdo dessa ideação que apontam para determinado diagnóstico Ok então observar o objeto ou situação que induz no meio da ansiedade e a ideação cognitiva associada também ok os transtornos que
estão descritos neste capítulo permanecem os mesmos do dsm5 não houve modificação estrutural neste capítulo tá então os transtornos são transtornos de ansiedade de separação muitíssimo seletivo fobia específica transtorno de ansiedade social e para versão revisada Eles tiraram parentes de fobia social transtorno do pânico agorafobia transtorno de ansiedade generalizada transtorno de ansiedade devido a outra condição médica o outro transtorno especificado você já pegaram uma setinha desses aqui né e o transtorno de ansiedade não especificado esses dois últimos então Por algum motivo não fecha o quadro do paciente não fecha a critérios para o transtorno de ansiedade
entre os outros descritos E aí o Clínico né O Observador o avaliador vai tem essas duas opções né ou de descrever o motivo pelo qual não fechou o critério para outros transtorno de ansiedade aí seria o especificado ou de não descrever o motivo pelo qual o quadro não fecha a critério né E aí seria o transtorno de ansiedade não especificado ok vamos comentar um pouquinho sobre o transtorno de ansiedade de separação ali no começo do capítulo ele fala que a organização dos transtornos tentou né criar uma lógica do desenvolvimento né pensando aqui que o transtorno
de ansiedade de separação o mutismo seletivo são mais frequentes nas fases iniciais né do desenvolvimento mas também não é uma regra que pode ser levar a risca porque nós sabemos que os outros transtornos descritos também podem ter manifestações na infância e adolescência né então não é um critério para ser levado à risca por mais que eles venham a descrever no início do capítulo critério diagnósticos para ansiedade de separação veja que ele já começa com medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio do desenvolvimento Ok então observa-se por exemplo que crianças muito pequenininhas ali
até um ano né observe-se que essa esse apego né que que a criancinha e o bebê pode ter ela não não se caracteriza como um transtorno porque ela está justamente naquela fase de aprender a desenvolver né uma relação de apego então a fase do desenvolvimento da criança precisa ser observada a fim de que essas características sejam constatadas né como impróprias ou excessivas envolvendo a separação daqueles Com quem o indivíduo tem apego evidenciados por três ou mais dos seguintes aspectos Então como os outros transtornos a gente sempre vê ali que tem né uma recomendação de quantos
critérios é necessário estar em manifestos a fim de fechar o critério diagnóstico então e muitas vezes a gente pode confundir né aquele transtorno são quantos critérios né com a prática muitos a gente decora mas é importante sabermos que esses transtornos descrevem né Essa orientação e aí fica muito mais fácil de você consultar aquela informação específica do que vira conhecer né o transtorno ali em cima da hora por isso ele tá estudando Antes aqui né então três ou mais o primeiro deles o sofrimento excessivo e recorrente a ocorrência ou previsão então mesmo antes de terceira separação
essa criança pode responder com medo e ansiedade de uma forma imprópria excessiva também né ele também pode apresentar uma preocupação excessiva a respeito da perda né da possibilidade de perda ou de perigo relacionado a pessoa de apego outro critério é a preocupação persistente a um evento indesejado então a pessoa a criança passa não querer que aquele evento aconteça né que pode levar a separação da pessoa e o quarto a relutância persistente ou recusa a sair afastar-se de casa ou ir para escola para o trabalho então mesmo principalmente nem atividades ali cotidianas existe essa relutância persistente
também ok temor persistente ou excessivo e excessivo ou relutância em ficar sozinho né Isso é uma característica também que se observa Outro ponto também resistência ou recusa dormir longe de casa pesadelos repetidos envolvendo essa temática né da separação da sensação de estar sozinho repetidas queixas desses sintomas somáticos também podem aparecer cefaleias dores abdominais náusea vômito né quando a separação ocorre ou é prevista então mesmo frente é uma previsão de separação podem acontecer aí algumas queixas de sintomas românticos certo para se caracterizar né dentro do transtorno também precisa ter uma persistência da manifestação dos sintomas né
e isso é muito importante de observar porque comportamentos isolados né de resistência a separação podem acontecer efetivamente aí em com todas as crianças né mas aqui vejo uma característica da persistência durando pelo menos quatro semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em adultos a perturbação causa sofrimento ou prejuízo do funcionamento e não é mais bem explicada por outro transtorno mental eu trouxe informações também sobre o desenvolvimento e o curso dessa doença porque do curso do transtorno né Porque é importante nós atentarmos principalmente para a fase do desenvolvimento que ela pode se
apresentar né então esse período de alta na ansiedade aqui só a título de curiosidade né na versão do dsm5 eles tinham colocado período de exacerbação Na ansiedade é Eles mudaram para períodos de alta na ansiedade Nessa versão revisada então tem várias palavrinhas assim de mesmo sentido que foram revisadas e modificadas né mas aqui nesse caso não mudou o contexto da informação então esses períodos de alta na ansiedade como eu falei né eles podem fazer parte da fase inicial ali do desenvolvimento da Criança em torno de um ano e e pode sofrer até uma relativa a
ansiedade em relação a pessoas estranhas Então isso é esperado dentro da fase do desenvolvimento o início do transtorno ele tende a ocorrer né em idade pré-escolar e em qualquer momento durante a infância e mais raramente na adolescência esses dados Aqui foram acrescentados Nessa versão revisada então não tinha Ele trouxe dados referente a um estudo que foi feito que a idade média do transtorno em adultos e aquele considera adultos né 18 anos ou mais segundo reportado por um estudo que abrangeu 18 países foi na adolescência tardia em países de alto e média renda e de 20
a 30 então mais adiante né em países de baixa ou média renda a maioria dos adultos relata um curso flutuante do transtorno ao longo da vida inclusive relatam alguns sintomas da infância com o início na infância né entretanto se é um ponto daí que ele ressalta né A maioria das Crianças com transtorno de ansiedade separação passa não ter sintomas prejudiciais de ansiedade de separação ao longo da vida ok então pode ocorrer mas a maioria tem uma evolução a positiva né o ponto de não ter essa manifestação prejudicial da ansiedade de separação certo e conforme a
fase do desenvolvimento da criança a caracterização dos sintomas também acaba sendo peculiar né pertinente a essa fase do desenvolvimento em crianças menores a gente vê que ela não vai expressar tanta preocupação ou medo né com o que pode acontecer ou ameaça a criança manifesta mais quando a separação é vivenciada e também é característica a relutância para ir para a escola ok já quando elas crescem um pouquinho mais aí sim as preocupações podem emergir com mais frequência para perigos específicos né então a criança já consegue pensar né fazer uma previsão de algo que possa acontecer e
em adultos o transtorno de ansiedade de separação pode limitar a capacidade de enfrentar mudanças circunstanciais como exemplo mudar de casa se casar também pode haver em relação aos filhos né uma excessiva preocupação em relação aos filhos também podem apresentar perturbação significativa nas atividades laborais e experiências sociais também tendo a necessidade de checar continuamente o paradeiro né de uma pessoa significativa Então essas são características que acompanham né a fase do desenvolvimento e que podem marcar aí esse diagnóstico a comorbidade nós vamos ver que entre os transtornos de ansiedade é muito comum né então o paciente pode
apresentar mais de um transtorno dentro do quadro do capítulo né aqui da ansiedade então em crianças o transtorno de ansiedade de separação é altamente como órbido a transtorno de ansiedade generalizada e fobia específica também já em adultos além da fobia específica também toque e transtorno de personalidade transtorno de humor né depressivo bipolar também são como Óbidos alterações de ansiedade em adultos e o outro transtorno que também tem essa característica né de ser muito presente no início do desenvolvimento na fase da infância é o mutismo seletivo mutismo seletivo ele pode ser observado quando a criança Ela
tem né uma como eles definem ali um fracasso persistente de falar em situações sociais quando a criança tem uma expectativa de falar né a respeito da daquela interação né e a criança em uma ou mais situações ela deixa de falar né então por exemplo na escola com outras pessoas né da família outros amiguinhos em outros contextos a perturbação ela interfere na realização Educacional ou Profissional ou na comunicação social também tem uma característica de ser persistente então é importante verificar que ela não é apenas situacional né aconteceu em determinados situação num contexto mais isolado então a
perturbação aqui mínima ela precisa se reconhecida a um mês né E orienta-se que não seja relacionada ao primeiro mês da escola né que é uma mudança bastante Abril o fracasso para não falar para falar não se deve é um desconhecimento o desconforto do idioma né então também é visto esse diagnóstico diferencial para crianças que enfrentam né um contexto aí de imigração ou de inserção em outras culturas também e a perturbação não é mais bem explicada por algum outro transtorno né que seja de comunicação nem do transtorno do espectro do autismo esquizofrenia ou outro transtorno Psicótico
habitualmente o início do mutismo seletivo acontece antes dos cinco anos de idade mas muitas vezes né nesse período antes da criança entrar na escola um diz um seletivo pode não ser percebido porque a convivência da criança muitas vezes se restringe a pessoas que são muito próximas a ela acaba não tendo uma exposição muitas vezes muito frequente a outros ambientes sociais e que a criança então não teve essa oportunidade né de expor se esforço socialmente para que seja observada essa limitação na comunicação normalmente então tem muitos muitos relatos de pessoas que superam o mutismo seletivo né
a persistência dele é variável então ainda requer estudos né a fim de verificar o curso efetivo de fato desse transtorno e em alguns casos particularmente indivíduos com transtorno de ansiedade social tiveram né motivo o mutismo seletivo E aí desapareceu e os prejuízos da ansiedade social permaneceram né então é importante observar também esta comorbidade foi acrescentada a informação né que no contexto Clínico Então a partir de observações clínicas né o mutismo seletivo e o teia tem sido notados como condições que ocorrem com comitantemente né com frequência e em comorbidade os transtornos seletivo como eu falei antes
ali podem acontecer no contexto de outros transtornos de ansiedade como ansiedade social ansiedade de separação e também por fobia específica aqui no Brasil nós temos uma observado né uma crescente expansão do oferecimento de recursos para se manejar esses quadros né tanto ansiedade de separação quanto o motivo seletivo a gente vê que principalmente com enfoque da TCC tem muito material né livros infantis com histórias bem elaboradas Então dentro de um contexto até mesmo de outros países a gente observa que o Brasil nesse sentido tem tido aí avanços importantes né na estruturação desses materiais para a intervenção
Ok vamos conversar um pouquinho sobre fobia específica é aquele quadro onde existe né um objeto ou uma situação bem definida onde o paciente apresenta medo ou ansiedade exacerbado importante observar que em crianças o medo ansiedade pode ser expresso por choro ataque de raiva imobilidade ou comportamento de agarrar deixa eu ver deixa eu ver tá baixo para vocês gente deixa eu ver aqui embaixo deixa eu tentar aumentar mais deixa eu ver aqui como é que tá o som para vocês gente tentar melhorar aqui um pouquinho meu diretor veio dizer aqui que tá aqui embaixo é tá
normal tá bom tá bom tá normal então tá então acho que ele que tem que ajustar lá o dele né joia gente obrigada [Música] próximo a critério aqui então né o objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata Então ela é muito instintiva né impulsiva a reação assim porque a pessoa quase que impensadamente né ela responde com medo ansiedade aquele objeto ou situação fóbica né então ele tem um alvo esse medo ou essa ansiedade ele também outra característica da fobia é ativamente evitado ou suportado com muito sofrimento essa é uma característica importante porque
muitas vezes o paciente pode falar eu não gosto de tal coisa Aí eu não gosto de estar animal né eu tenho Ah eu não fui lá porque eu nem gosto de olhar tal coisa então também nós psicólogos temos que ter tranquilidade de investigar como o paciente o quão impactante esta queixa de fato é na sua funcionalidade né ficou mais baixo ele tá falando que tá baixo gente tava bom e baixou Vamos aumentar então e agora ficou baixo agora baixou deixa eu ver vamos ver aqui melhorou deixa eu esperar o ok de vocês melhorou Aqui não
aí não deixa eu ver aqui tá ok deixa eu ver aqui que deixa eu ver se tem alguma outra configuração aqui que está alterada mas a princípio não E aí gente deixa eu ver aqui vocês estão respondendo melhorou um pouco aí tá bom tá normal então tá joia Então vamos seguindo Tá eu vou ficar observando aqui qualquer coisa vocês me contam Ótimo então tá bom seguindo então né Então nós vimos aqui dentro da fobia específica tem um objeto ou uma situação bem definida a uma resposta né de imediata ao medo a ansiedade também é ativamente
evitado então a evitação é presente E também o medo é desproporcional ameaça real apresentar vendo que isso aconteceu para vocês Ok acho que aí agora tá joia tá ótimo tá joia melhorou melhorou ah ótimo agora sim então vamos lá [Música] certo então aqui vimos objeto bem definido né resposta imediata existe evitação e também o medo é desproporcional a ameaça real Ok outro ponto também a persistência a duração gente não é apenas relacionada a uma situação isolada né específica isso é muito importante de observar muitas vezes nós psicólogos né queremos pegar uma característica que o paciente
traz uma situação descrita e já atribuir o diagnóstico muito cuidado com isso né entendemos que os sintomas que são apresentados nos transtornos de ansiedade assim como outros transtornos isoladamente e de forma menos intensa e disfuncional eles podem acontecer em qualquer com qualquer pessoa né Então aqui tem a característica da persistência com duração mínima de seis meses Olha só gente Além disso está associado ao sofrimento intenso e prejuízo Clínica e prejuízo funcional também né e não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental ok especificadores aqui na fobia específica então é muito importante conhecermos
os especificadores que é baseado que são baseados no estímulo fólico né então o que estimula a fobia naquele paciente então nós temos o especificador dos animais né então Aranha insetos especificador do ambiente natural então medo de altura de tempestade de água outro especificador de sangue e injeção e ferimentos e vejam ali que no código dele Ele termina com um x né esse x vai ser preenchido com o código de acordo com o objeto ali né ou a situação que o paciente tem então por exemplo é sangue injeção e ferimentos com medo de sangue então o
último número ali é o zero né se o medo é de injeção e transfusão o último número é o 2 então fica f40 2 3 2 ok outros cuidados médicos e medo de ferimentos o que aparece o x ali é para você especificar também Em qual contexto essa fobia se apresenta tá Ficou claro outro especificador é o situacional então medo de avião de elevador de locais fechados e outro né aqui fica aberto para outros tipos de fobia que tem aquelas características né que nós vimos todas descritas mas não se encaixa especificamente nos critérios ali anteriores
expostos né pelos especificadores e outro ponto importante também é que pode aparecer né o paciente pode ter fobia demais de um estímulo E aí no diagnóstico a gente pode colocar ali o código né referente aquelas aqueles dois objetos então um exemplo Alice o paciente tem fobia de cobra e de voar então ele tem a fobia específica de animal e a fobia específica situacional né pode ser descritos ali os dois códigos tá vamos falar um pouquinho né a gente sempre gosta de comentar um pouquinho sobre o tratamento as intervenções O que que a gente pode fazer
na fobia específica eu quero destacar aqui com vocês a importância de ser trabalhada motivação para o tratamento porque porque o tratamento da fobia específica naturalmente ele é ansiogênico Nossa Ana Como assim o tratamento é antiogênico já é ansiedade sim pode gerar porque porque a principal estratégia né é a disposição Então dentro das estratégias de Exposição nós temos a exposição gradual né que também é chamado de de sensibilização sistemática onde o paciente vai gradativamente ter contato com aquele estímulofóbico de maneira hierárquica né e Crescente até que haja uma habituação Aquela aquele alvo Entretanto é muito importante
que o paciente venha engajar né Tem esteja motivado a isso e a gente pode começar então com a psicoeducação para que o paciente entenda o modelo cognitivo do transtorno que ele apresenta né a inter-relação que existe entre os seus pensamentos as suas reações fisiológicas que muitas vezes estão presentes né nafobia os seus comportamentos principalmente de evitação e também as suas emoções quando o paciente então entende né que apesar do desconforto a serem enfrentado existe um objetivo né existe um fundamento que que o motiva a enfrentar aquele desconforto então o paciente passa a ter mais clareza
então por isso que é importante nós fazemos essa parte educativa antes a fim de trabalhar a motivação do paciente Nunca faça de sensibil sem que o paciente saiba o que vai ser feito tá porque isso pode ser extremamente ansiogênico o paciente provavelmente não vai aderir ao processo e o tratamento aí fica comprometido tá como sempre nós falamos existem também outras estratégias que podem ser Integradas ao plano de tratamento de cada paciente conforme a formulação de caso então a da sensibilização sistemática Nós também podemos trabalhar aspectos cognitivos né que muitas vezes o paciente acaba ali desenvolvendo
formas de interpretar as situações relacionadas àquele medo né então tem é muito comum observar pacientes comfobia que fala não eu jamais vou conseguir encostar nisso eu jamais vou conseguir ver eu não sou capaz Eu não vou aguentar né então tem pensamentos tem pensamentos muitas vezes rígidos relacionados àquele estímulofóbico né outras vezes é importante manejar emoções então vemos que o paciente por vezes faz evitação exatamente tentando não sentir aquele desconforto emocional é como se o paciente tivesse ali uma entre aspas né porque não é um especificador uma fobia das suas emoções negativas né desconfortáveis então para
não sentir essas emoções então eu evito as situações Então se a gente trabalha né com o paciente desde a identificação das emoções a descrição a função das emoções como ela se manifesta a ideia também é que o paciente consiga fazer ou enfrentamento dessas emoções desconfortáveis né aprendendo a se relacionar melhor com elas também outros pacientes podem ter a necessidade do trabalho com resolução de problemas outros ainda com treino de habilidades né então a gente vai formular o caso e traçar ali o plano conforme a necessidade e as preferências de cada paciente também tá na dessensibilização
sistemática à exposição é gradual as situações começam né então de situações menos ansiogênicas até situações mais anciogênicas para isso é elaborado então uma lista de hierarquias e gente essa lista de hierarquias ela prioriza a percepção do paciente a respeito dessa ordem tá então eu já vi colegas que muitas vezes interferem né No que eles acham Não mas esse aqui eu acho que é menos esse aqui não esse aqui não é tão mas eu acho que você tá exagerando nisso aqui muito cuidado né porque precisa seguir de fato a percepção do paciente para que ele consiga
escalar né ali na estratégia e ela pode também ser modificada e alterada ao longo do tratamento conforme a Adesão do paciente o contexto da aplicação da Estratégia também né E como nós fazemos né com toda a estratégia de Exposição é importante você costurar né com a forma que o paciente está interpretando e tendo resultados cognitivos mais flexíveis a respeito daquela queixa Inicial então o trabalho cognitivo com o paciente pode já desde o início né para aumentar a Adesão nas técnicas de Exposição então o paciente pode apresentar pensamentos automáticos disfuncionais a respeito do tratamento né então
a gente pode trabalhar isso no início oferecer suporte também para eventual eventuais tentativas de enfrentamento mal sucedidas a gente não tem como falar para o paciente né dar a garantia que aquela tentativa né que ela sequência de tentativas vai ter 100% de sucesso que não vai ter dificuldade que nós temos que preparar o paciente também para contextos desfavoráveis né que por vezes ele pode ser resistente mais resistente a aquele Aquela fase né da do tratamento e o paciente pode precisa estar então preparado né entendendo que isso pode acontecer então que isso faz parte então pode
ser reformulado e seguido adiante trabalhamos as correções cognitivas como eu falei aumento da autoeficácia então a percepção da realização pelo paciente precisa ser trabalhado né essa percepção do quão capazes Ele foi de fazer algo que antes ele não fazia isso certamente tem Impacto a respeito das crenças do paciente muitas vezes sobre ele mesmo né e facilitar também a generalização da aprendizagem Então os paciente foi capaz né de enfrentar esse processo de aprendizagem a gente pode também trabalhar com o paciente esta compreensão mais expandida a respeito do seu repertório também ok E para finalizar a parte
1 né dos transtornos de ansiedade o transtorno de ansiedade social como eu falei na versão revisada não tem mais o parentes que descreve fobia social né então ficou aqui a descrição do título apenas ansiedade social veja o próprio nome já diz né então a característica é do Medo a ansiedade acerca de uma ou mais situações sociais e situações sociais que tenham também a uma característica aqui que é a exposição a possível avaliação por outras pessoas então aqui exemplo de interações sociais manter conversa né encontrar pessoas incluir também ser observado certo então vejam não é apenas
no desempenho né da pessoa interagir socialmente o de ser observado também pode ser uma situação né de medo ansiedade aqui nesse caso em situações de desempenho diante dos outros aí sim né relacionada a essa avaliação negativa a respeito do seu desempenho em crianças a ansiedade deve ocorrer em contextos que envolve os seus pares né e não apenas interações com adultos é importante Observar isso também o indivíduo teme agir de forma demonstrado os sintomas então na ansiedade social além dele pensar sobre o que estão pensando a respeito de mim né me avaliando negativamente também existe um
medo uma preocupação sobre as outras pessoas perceberem que ele está ansioso é os sintomas de ansiedade então as pessoas vão perceber que eu estou tremendo que eu estou gaguejando que eu estou suando que eu estou me perdendo enfim né existe um medo a respeito da percepção dos sintomas de ansiedade e da avaliação que vai ser feito sobre essa percepção né então ele perceberam E aí o que que ele vai pensar de mim se perceber as situações quase sempre provocam medo a ansiedade né então é um processo frequente aí em crianças o medo ansiedade pode ser
expressadas né com choro até que de raiva e mobilidade comportamento de agarrar-se encolhendo-se ou fracassando em situações sociais aqui a gente vê né gente a complexidade do diagnóstico infantil né da avaliação fica aqui me admiração né para os profissionais que trabalham com crianças porque muitas vezes manifestações né dos diferentes transtornos acabam se dando com esses comportamentos aqui que a gente acabou de descrever e também muitas crianças a gente tem dificuldade de avaliar a ideação cognitiva né o conteúdo dos Pensamentos então a gente conta muito né com a participação dos pais dos responsáveis na avaliação também
né então registro aqui Meus parabéns aí para quem trabalha com crianças né as situações sociais são evitadas ou suportadas com muito sofrimento então observar evitação também é um indício né de impacto na funcionalidade deste paciente e o medo a ansiedade é desproporcional à ameaça real né gente então observa-se que a intensidade da preocupação e até mesmo das reações do paciente não condizem com o contexto né com que aquele contexto oferece de risco ameaça mas para o paciente são percebidos aí de forma intensa e é persistente né esse padrão de medo ansiedade esquiva é persistente durante
mais de seis meses ok então eu já tive paciente de supervisão né que tava pensando em fechar diagnóstico a respeito de um evento que aconteceu quando ele foi apresentar um trabalho né especificamente aí já se pensou neste diagnóstico Então tem que tomar muito cuidado porque é importante que se verifique né um padrão Aí de persistência durante mais de seis meses como sempre causa sofrimento quimicamente significativo ou prejuízo social no funcionamento tá e nós temos o especificador aqui de somente desempenho aqui se o medo está restrito a fala ou ao desempenho em público então quando o
paciente tem o medo ansiedade intenso em situações de desempenho né onde ele está sendo avaliado pelo seu desempenho manifesta-se esses sintomas Então esse paciente em outras situações sociais onde ele não está exposto a desempenhar-se ele tende a não ter essa manifestação sintomática ok existe uma idade média ali né uma média da idade pensando no início do transtorno de ansiedade social que foi observada nos Estados Unidos de 13 anos 75% dos indivíduos tem início entre 8 e 15 ela pode aparecer antes né ali na história infantil pode né de forma ocasional ela pode acontecer na história
infantil observando ali inibição social né timidez excessiva também e foi observado também que experiências estressantes ou humilhantes como por exemplo bullying né ou vomitar durante uma uma situação pública né então uma situação de auto constrangimento ali né de autoexposição pode também estar relacionada a esse início do transtorno ou não então não é uma causa tá gente que tem que ter uma situação estressante ou humilhante para então desenvolver o transtorno não é uma condição rígida né porque ele também pode ser incendioso desenvolvendo-se lentamente ali né na idade produto então a manifestação ela é relativamente Rara né
então uma criança e um adolescente que não apresentou nenhum sintoma de ansiedade social e na fase adulta Então passa a apresentar mas nesses casos também é mais provável acontecer quando existe um evento estressante ou humilhante ou após mudanças importantes né na vida da pessoa que exigem novos papéis sociais tá e o interessante pontuar aqui que o dsm traz que para caso de adulto né então o transtorno da cidade social tende a diminuir quando a pessoa se casa e ela pode ressurgir né trazendo esses sintomas novamente se acontece um divórcio a pessoa passa novamente a Perceber
comorbidade ele pode ser como óbido então com outros transtornos de ansiedade também além do transtorno depressivo transforma por uso de substâncias que muitas vezes acaba sendo né uma forma uma estratégia compensatória nesse caso também nociva né e seu início geralmente precede o de outros transtornos exceto afobia específica e o transtorno de ansiedade de separação pensando um pouquinho né como nós sempre fazemos quando começamos a trabalhar com os pacientes é importante compreendermos o modelo cognitivo daquele transtorno é importante também além de nós entendermos né que o paciente compreenda isso também então quando eu falo é importante
fazer a psicoeducação do modelo cognitivo né para o paciente nós estamos falando exatamente daí identificação da forma de pensar né então aqui no transtorno de uma cidade social podem ter né ali nas crenças centrais do paciente essas características aqui então a visão de si mesmo né e tende a se perceber como imperfeito inadequado vulnerável a rejeição visão dos outros como críticos depreciadores os outros sendo superiores a ele e a visão do Futuro muitas vezes marcado pela incerteza e solidão também né Isso vai então ativar né no paciente ali esquemas que podem apontar para essa disfuncionalidade
do paciente esse modo mais disfuncional dele agir na TCC nós temos alguns objetivos no tratamento né falando aqui de forma Ampla é claro que a cada caso formulado terão as suas especificidades mas esses aspectos aqui precisam ser observados diminuir a ansiedade antecipatória reduzir os sintomas fisiológicos da ansiedade diminuídas cognições de auto avaliação negativa e da avaliação negativa dos outros diminuir as o seu sonhos sociais tratar comorbidades também diminuir as limitações do paciente e aumentar a qualidade de vida e para finalizar eu trouxe para vocês então as estratégias que são mais frequentes no tratamento da ansiedade
social então na fase inicial dos trabalhos né com o paciente nós claro vamos fazer a avaliação iniciamos por onde psicoeducação né TCC é educativa fazemos a psicoeducação do paciente a respeito do seu diagnóstico a respeito da própria TCC do andamento do tratamento da estrutura das sessões e sempre que formos iniciar uma estratégia importante também que o paciente seja psicoeducado como eu falei ali por exemplo a respeito da exposição né paciente precisa estar motivado para aquilo então aliança terapêutica também precisa ser construída Auto monitoramento da ansiedade então sabemos que existem pacientes que tem um repertório né
mas rico em termos de Insight do seu quadro outros menos Então precisamos ajudar esses pacientes a ampliar essa percepção e o auto monitoramento é uma estratégia importante mas adiante né quando vejo quando a relação terapêutica já está melhor estabelecida quando o paciente está entendendo o seu funcionamento né Aí nós podemos adentrar as estratégias de tratamento aí que tem as melhores evidências hoje disponíveis né que é a exposição o treino de habilidades sociais e a reestruturação cognitiva pensem que esse é um perfil de paciente né que pode ter um déficit de habilidades sociais aí que foi
construído aí pelo padrão de evitação das suas interações que foi mantido aí ao longo da vida né então trabalhar habilidades sociais é muito importante entretanto precisamos observar né se esse paciente também possui crenças inflexíveis desadaptativas como nós vimos ali na trilha de cognitiva né então o trabalho de reestruturação cognitiva é muito importante a fim de que o paciente esteja mais motivado inclusive para participar das outras estratégias como o treino de habilidades sociais também né e mais na parte final ali a preparação para alta e a prevenção que tem muito a ver com o paciente compreender
o processo do tratamento sempre falo isso para os meus alunos né que a preparação para a alta ele começa já na primeira sessão quando você começa a fazer a psicoeducação o paciente vai entendendo o processo nós Estamos dando mais recursos para que ele tenha autonomia né e possa então lidar com as suas demandas então a prevenção de recaída também está relacionada ao paciente ter clareza sobre a possibilidade de enfrentar desconfortos adiante né mesmo com o término da psicoterapia Então como este paciente pode lidar com situações que podem de fato gerar desconforto e que essa reação
seja né mais funcional do que aquela que ele tinha antes certo então quando você tá pensando ali você pode dar alta ou não sempre Observe quanto o paciente compreendeu do processo sobre o processo terapêutico e o quanto ele está apto caso venha vivenciar situações aí que o levaram né foram aí motivo da sua queixa principal certo então foi isso que eu preparei hoje para vocês espero que essa aula tenha sido útil conversamos um pouquinho sobre os transtornos de ansiedade vamos terminar na semana que vem falando então sobre tag né também vamos falar sobre transtorno do
pânico sobre ataques de pânico E aí finalizamos a essa parte dos transtornos de ansiedade também tá bom então quero agradecer a todos que ficaram até o final aqui e que vocês já foram falando também aí no chat né A medida que vocês foram entrando certo que legal Que bom temos aqui então obrigada gente quero agradecer a presença de todos e na semana que vem a gente se vê tá bom obrigada e até mais