A história do transporte coletivo em São Paulo

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Rádio Ônibus
Parabéns São Paulo 469 anos A metrópole dos ônibus. Data comemorativa. 25 de janeiro. Empresas de Au...
Video Transcript:
[Música] a história do transporte coletivo na cidade de São Paulo a mobilidade e o transporte coletivo sempre foram carro-chefe do Progresso de São Paulo a medida que a cidade crescia as pessoas precisavam se deslocar de um lado para o outro para trabalhar visitar amigos e estudar a capital foi precursor em novas tecnologias para transportar pessoas com rapidez conforto e segurança o primeiro meio de transporte coletivo usado no Brasil foi o bonde de tração animal chamado de bom de Santana e adotado em 1872 o serviço esbarrava na falta de flexibilidade das operações já que o bonde não fazia Curvas e era obrigado a ir e vir na mesma linha de trilhos para minimizar a dificuldade o bonde Santana tinha a frente a trazer a iguais os passageiros com os encostos dos bancos para que todos pudessem seguir viagem de frente para o destino o ir e vir pela mesma linha de vivida curta durou até que chegasse a São Paulo o primeiro bom de elétrico um grande avanço de tecnologia com duas portas e nove bancos no qual os três primeiros eram reservados aos não fumantes o restante podia ser ocupado sem restrições havia essa divisão de público porque o bonde era aberto e que não fumava ficava incomodado com a fumaça do charutos que o vento trazia o bonde começou a se espalhar levar o progresso pela cidade por onde passava uma linha de Bonde chegavam também o comércio e as indústrias quase 30 anos depois após adaptações e negociações surgem os Bondes elétricos em São Paulo sobre a bandeira da Light empresa que intensa participação na formação da cidade a primeira viagem de Bonde elétrico foi feita no dia 7 de Maio de 1900 em três décadas a demanda foi tão grande que nos anos 30 a cidade chegou a ter 160 km de Trilhos mais quilômetros do que o metrô tem hoje em 1947 após a não renovação do contrato com a light a operação dos Bondes passou para recém criada a companhia Municipal de Transportes Coletivos cmtc de todas as capitais que tiveram esse modal São Paulo foi a que mais tempo teve os bons de circulando pelas suas ruas no dia 27 de março de 1968 um bom de que atendia a linha Praça da Sé Santo Amaro circulou pela última vez pela cidade a light permaneceu responsável pelos Bondes até 1946 quando foi criada a companhia Municipal de Transportes Coletivos a cmtc a quem Coube comandar o serviços de 249 bonds eles cortavam a cidade de norte a sul de Leste Oeste ligando esses veículos aos trens dando início a primeira integração da cidade mais tarde surgiu o bom de camarão assim chamado por causa de sua cor vermelha a Ele seguiu-se o bonde Gilda nome derivado de um grande sucesso do cinema na época o filme Gilda importado o novo bonde com bancos estofados e acabamento refinado circulava nas linhas que passavam pelos bairros mais elegantes da cidade esse bonde era fechado com portas acionadas pelo Moto torneiro Como era chamado o condutor do bonde e tinha janelas em vidraçadas esse modelo também vai estar lá na catraca que registrava o número de passageiros transportados Os Bondes antigos eram abertos e alguns passageiros entravam e saíam sem pagar passagem [Música] [Aplausos] [Música] automóveis versus Bondes como as ruas da cidade eram de Pedra ou de paralelepípedo alguns motoristas preferiram circular sobre os trilhos dos Bondes onde os veículos sacolejavam menos e podiam andar com o maior velocidade A Invasão com tudo danificava os trilhos chamado atenção interrompia circulação dos Bondes em meados dos anos de 1940 a Paulicéia desvairada de Mário de Andrade passava por um período de profunda transformação o enfraquecimento da maior fonte de renda vigente da região até o começo do século 20 o café novos caminhos precisaram ser abertos e uma jovem sociedade Urbana Industrial instalou-se com a promessa de novos tempos gradualmente a cidade de São Paulo ganhou mais contornos ruas calçadas saneamento básico água eletricidade gás parques limpeza pública comunicações casas comerciais cemitérios e Transportes tornando São Paulo Um Destino cada vez mais atrativo a toda sorte de interesses seja para o novo negócios ou para se crescer na vida é desse período a exploração populacional da região com mais de dois,2 milhões de residentes e 1947 quando comparado a 10 anos antes em 1937 que registrou 1,3 milhão considerada uma das épocas mais intensas de urbanização 1940 foi o palco de mudanças no padrão de moradia locomoção trabalho e até das relações pessoais até aquele momento o poder público só se responsabilizava pela construção de passeios obras e drenagem pontos calçamentos e arborização os demais serviços como fornecimento de energia elétrica suporte por meio dos Bondes elétricos eram Delegados atores como a light empresa canadense que desde o final do século 19 dominava essa fatia de mercado com aumento vertiginoso das demandas da cidade a partir da década de 1920 o sistema de transporte realizado pelos bonds foi aos poucos perdendo sua força para chegada dos chamados Auto Ônibus um serviço de transporte alternativo gerenciado por pequenos proprietários de empresas que buscavam suprir ausência do transporte oficial Bondes elétricos que não conseguiam atender diversas regiões da cidade assim mecânicos motoristas de veículos intermunicipais e pequenos proprietários substituíam suas horas vagas para percorrer os diferentes bairros em busca de passageiros atuando como motoristas cobradores e até me essa alternativa Não durou muito pelo menos não sem a sanção e fiscalização da prefeitura da época com a regulação dos Auto Ônibus implementada Os Bondes elétricos foram retirados de circulação bem como as carroças que ocupavam as vias e passou-se a cobrar uma taxa anual para a circulação dos coletivos Além disso diversas regras foram impostas ao que mantinha o serviço ativo tais como algumas determinações na parte mecânica e a organização padrão do interior dos veículos cuidados com a conduta dos operadores e a apresentação de dados sobre a operação e itinerários números de carros pontos de parada e horários e sobre as empresas autorização e a proibição de circulação dos veículos e alguns locais indicados pela prefeitura e a disponibilização de informações aos usuários em resumo a iniciativa do poder público buscou organizar atividade havia se instaurado de forma fragmentada Na década seguinte exigiu dos licenciados apresentação contábil e se envolveu a aprovação de valores e tarifas praticados com o passar do tempo a licença para as empresas foi endurecendo passando a permitir alvará apenas para os que comprovassem posse de no mínimo quatro veículos todas as ações ligadas as concessões de alvará de licença fiscalização e vistoria eram realizadas pela comissão Municipal do serviços de utilidade pública Tais medidas impactaram o mercado resultando no surgimento das primeiras 53 empresas e transporte da cidade entre os anos de 1936 e 1940 o número de Alto ônibus saltou de 427 para 818 veículos em circulação frente ao desinteresse de renovação dos Bondes elétricos por parte da companhia Light o estudo feito pela Prefeitura em 1939 sugeriu a criação de um órgão público na forma de autarquia ou Administração Pública autônoma que unificasse as diferentes atribuições para a gestão do transporte o que só seria colocado em prática nos anos seguintes do dia 14 de Março de 1947 a companhia Municipal de Transportes Coletivos cmtc foi criada para o seu estabelecimento a prefeitura instaurou uma comissão para avaliar as possibilidades e instituição do novo órgão e um dos problemas apresentados foi a falta de recursos públicos a solução encontrada pelo grupo foi a criação de uma empresa de sociedade mista com a light e um grupo de 17 empresas de auto-ônibus coragens e Bondes elétricos pela Nova companhia assim ela passou a ser composta da seguinte forma prefeitura tinha 32%. Governo do Estado 28%. Light 24% e empresas e proprietários de ônibus 16%.
uma das primeiras providências tomadas organizada antes mesmo do ato oficial de assinatura ocorrido em março foi a compra de unidades a fim de substituir o material rodante em circulação na cidade que estava em péssimas condições em dezembro de 1946 um grupo de Engenheiros desembarcou nos Estados Unidos e adquiriu 75 Bondes elétricos do tipo camarão e mais 30 ônibus elétricos tendo como objetivo instalar um serviço de trólebus para ajudar o serviço de ônibus além deles em São Paulo mesmo foram comprados mais 40 ônibus e 27 os passageiros e vim de ônibus de 60 passageiros Já que as poucas companhias particulares ainda em atividade seriam incorporadas a cmtc 1955 a demanda de passageiros aumentando precisava de um veículo maior e a solução encontrada foi o Papa fila lembra dele é veja só [Música] em 1963 por conta da retração na fabricação de trólebus a CPC teve que ela mesmo fabricar os seus próprios trólebus com componentes da Metropolitana [Música] foram fabricados 144 trólebus com peças de ônibus desativados assim em primeiro de julho de 1947 deu-se início a operação dos novos ônibus e bons o que causou um certo contentamento a população devido a melhoria do serviços mas essa situação Não durou muito buscando se ajustar as condições de vida da época a prefeitura concedeu a cmtc a elevação da tarifa das passagens que seguiam desde 1909 custando r$ 200 equivalente a 20 centavos de Cruzeiro a mesma taxa mantida pela Light tentando apaziguar qualquer levante popular contrário a medida e pedindo a colaboração do público a companhia fez um comunicado oficial explicando que trabalhava em regime de serviço pelo custo sua renda de integralmente a melhoria do serviço entretanto apesar dos apelos quem dependia regulamento do serviço sentiu o impacto do aumento que saiu de 20 centavos para 50 centavos de Cruzeiro uma mudança que provocou revoltas populares a destruição completa de 15 ônibus e 15 pontos a depredação de 30 ônibus e 150 bons além de quase destruir o prédio da prefeitura localizado naquele período na Rua Líbero Badaró esse incidente levou a renúncia do prefeito da época [Música] após reformas Bondes e ônibus voltaram a trafegar na cidade mas não atendiam a população de forma satisfatória entre os anos de 1955 e 1965 a participação da cmtc em relação ao volume total de viagens caiu consideravelmente de 87% para 22%. um dos motivos apontados pela própria companhia foi insuficiência de recursos para investimento em renovação e ampliação de Frota para suprir o acelerado aumento demográfico de São Paulo de fato naquele período a cidade de São Paulo havia crescido consideravelmente com mais de 3,5 milhões de habitantes muitos deles atraídos pela expansão do setor industrial da região como para a indústria automobilística que havia se tornado o motor do crescimento muito econômico alimentando também o desenvolvimento dos municípios vizinhos a capital como Santo André São Bernardo e São Caetano do Sul que ficou conhecida como a região do ABC rapidamente São Paulo se tornou uma Metrópole repleta de pessoas a trafegar por suas ruas e avenidas a frequentarem seus arranha-céus no centro e abrirem sedes e bancos e centros financeiros naturalmente a demanda por transporte também precisou de impulso e de desenvolvimento para cmtc esse foi um período desafiante de renovação uma das ações defendidas pela companhia foi a entrega de concessões a empresas privadas O que foi possibilitado por um decreto municipal que por meio do instrumento de permissão definir um limite de 33% para arrecadação privada em relação ao total de receita instituiu o ano de 19 59 como prazo para o fim da operação privada que seria substituída pelo monopólio estatal exclusivo do serviços Além disso o decreto também determinou que as tarifas seriam fixadas pelo poder público destinadas a cobrir despesas de operação e outros custos paulatinamente a permissão de prestação do serviços foi sendo estendida contudo as tentativas de melhoria por meio da permissão não trouxeram Bons Frutos muitas empresas privadas visando o lucro passavam a não aceitar operar linhas consideradas deficitárias uma situação que se tornou nociva para cmtc com o passar dos anos pois ela acabava por incorporar as linhas deficitárias do sistema e em 1971 a sente-se fabricava o seu último Troller ao longo das décadas de 1970 e 1980 diversos procedimentos e novas atividades foram incorporados ao dia a dia da companhia como a consolidação das especificações de manutenção e caracterização dos veículos utilizados para o transporte coletivo Urbano a produção autônoma de veículos e trólebos a atualização da metodologia de cálculo das tarifas e os primeiros procedimentos ligados ao planejamento de linha de ônibus um dos destaques foi inauguração do metrô em 1974 e a partir dele diversos estudos começaram a ser elaborados a fim de se criar procedimentos que integrassem aos dois sistemas A exemplo do plano de integração dos transportes produzido naquele mesmo ano que deu as bases e diretrizes amplamente aplicadas até hoje pelas administrações municipais nele tronco alimentador com implementação de terminais de conexão em locais específicos em cada bairro criando um esqueleto de linhas tronco que ligavam centro terminal e linhas alimentadoras conectando bairro terminal distribuindo de forma capilar por toda a cidade Além disso uma proposta de estudo que acabou resultando num decreto municipal que foi a redefinição das Linhas com a criação de sete categorias radiais ligando o bairro ao centro de ametrais ligando dois setores com passagens pelo Centro setoriais operando em apenas um setor intercessoriais com a ligação dos dois ou mais setores Sem passagem pelo Centro circulares e itinerário Perimetral E um só sentido alimentador conectando bairros ao sistema de metrô trem e ônibus e especiais com tarifa mais elevada e com oferta de serviços de melhor qualidade outros pontos abordados pelo plano de integração tinham a ver com a segregação de faixas a criação de corredores exclusivos para os ônibus e a proposta de contratação do serviços utilizando a remuneração indireta com incorporação das novas medidas e reorganização em 197 por meio de uma lei de concessão pública a cmtc foi renovada por mais 30 anos mantendo a dinâmica de remuneração de serviço pelo custo Diferentemente do Objetivo anterior de monopólio estatal as novas ações da prefeitura passaram a ser pela racionalização do setor com operação majoritariamente privada no ano seguinte com uma nova lei o decreto municipal houve um rede desenho da cidade com a criação de 23 áreas de operação sendo cada uma delas destinadas a uma empresa ou consórcio a partir de nove áreas de corredores e acesso direcionadas ao centro nesse processo a CTC passou a ser responsável pela exploração das linhas de ametrais circulares e especiais ficando as empresas privadas responsáveis pelas linhas setoriais intercessoriais e radiais uma organização que tinha como finalidade eliminar a concorrência entre as companhias consolidando organização mais homogênea do setor por conta da nova dinâmica entre os anos de 1976 e 1977 houve uma redução do número das empresas em atividade de 66 para 38 a partir desse período ocorreram mudanças significativas no serviço de transporte da cidade e na própria dinâmica interna da cmtc por iniciativa da Secretaria Municipal de Transportes as linhas receberam novas denominações E os ônibus passaram a se reorganizados por cores o ônibus executivo você já chegou a andar nele na minha época eu tinha muita vontade de andar em ônibus executivo mas não tinha condições em 1977 criou esse serviço do ônibus executivo um porta diferente de ônibus uma tarifa também mas cara veja a foto aí em 1978 deu-se início ao desenvolvimento do plano cistran dedicado a implantação do sistema trólebus que compreendia cinco linhas percorrendo uma área de 75 km era um outros tempos enquanto hoje as rotinas e os procedimentos são realizados com o uso da tecnologia naquele período a companhia desenvolvia as suas atividades em sua maioria de forma manual A exemplo dos passes de ônibus quem viveu naquela época lembra das cartelas de vale-transporte dos passes comuns e para estudante os passes recebidos da casa da moeda do Brasil era um contado separados encaminhados ao posto de venda depois usados nos ônibus eram entregues na chamadas teorias de férias das garagens e posteriormente encaminhados para tesouraria onde era feita a conferência remissão e Destruição para serem vendidos como aparas de papel outra atividade muito demandada era a concessão da Carteira de passe escolar e como os demais feita totalmente de forma manual as escolas retiravam as carteirinhas em branco e depois encaminhavam preenchidas à mão com a foto do aluno colocada para cmtc que realizava a conferência verificando no guia de ruas se o estudante morava há mais de 1 km da escola e se não havia rasura ao final era carimbado selo da companhia na foto esse guia para distribuição dos passes com as cotas quando havia aumento de tarifa era emitido um comunicado para ser afixado em todos os olhos outro trabalho manual feito na área de planejamento o no canal era o dimensionamento das Linhas quantidade de passageiros número de ônibus capacidade de transporte frequências tempos de operação itinerários e etc realizados em guias de papel e canetas coloridas para traçar roteiros naquele período acmtc já era grande tanto em termos de Frota e alcance em todo o município como em Estrutura possuindo 11 garagens cerca de 3. 000 ônibus cerca de 27 mil funcionários e para cada ônibus havia pelo menos três cobradores três motoristas e dois fiscais não à toa que a área de recrutamento da companhia que era separada da área de seleção Estava sempre lotada de candidato cada garagem contava também com a área específica para manutenção das demandas de rotina da unidade mas a companhia tinha uma estrutura maior mais parecida com polo industrial montado no complexo Santa Rita situado na Rua Santa Rita 500 no Pari o local abrigava dois importantes setores um que recuperava e fabricava carroceria de ônibus e outro que fabricava peças e componentes além de redimensionar conjuntos mecânicos Olha o passageiro fazendo embarque seja bem-vindo para viajar com a gente aqui pela porta dianteira mas nem sempre foi assim hein em 1980 cmtc colocou uma linha experimental para mudar o embarque para a porta dianteira e isso deu tão certo né que hoje boa parte das cidades brasileiras utilizam dessa maneira o embarque pela porta dianteira como é na sua cidade Como que você prefere marcar pela porta dianteira lá no fundão na parte traseira comente aí [Música] a década de 1980 se mostrou particularmente difícil para a companhia a imagem era bastante negativa remetendo a desestruturação problemas trabalhistas Frota despadronizada e garagens mal localizadas naquele momento de desafios a diretoria chegou no editorial do cmtc jornal órgão interno oficial a fazer um desabafo e convocar todos para ajudarem na recuperação que dizia o seguinte em termos de empresa privada CTC é uma companhia deficitária é preciso salvá-la a luta não é minha é nossa os problemas levantados devem ser solucionados por todos Não esperem que o presidente faça isso sozinho uma das iniciativas para reverter a situação foi a implantação do programa de integração e desenvolvimento gerencial que tinha como objetivo realizar um estudo e uma autocrítica Empresarial entre os 68 dirigentes envolvendo os três primeiros escalões Dentro os assuntos debatidos estavam a revisão da filosofia uma avaliação dos valores de atuação a redefinição dos objetivos e a modificação dos procedimentos e trabalho nos anos seguintes diversas medidas foram colocadas em práticas como seminários técnicos voltados ao desenvolvimento dos profissionais ações de racionalização operacional e administrativa além da própria ampliação da publicação interna para que as novas diretrizes chegassem a todos ônibus a gás natural é MDC colocou em testes em 1984 esses ônibus a gás natural [Música] estudos em várias frentes para renovação administrativa e redução de custos exemplo disso foi o início do teste com o novo tipo de óleo diesel o óleo diesel B produzido pela Petrobras que tinha custo inferior ao óleo diesel comum e também a introdução de Publicidade paga no verso dos passes comuns escolares buscando cobrir os custos de impressão e Destruição dos bilhetes outras ações foram promovidas inclusive para melhorar o atendimento à população em casos de paralisação de outros meios de transporte como trens e metrô ficando acertado o deslocamento Imediato do ônibus da cmtc nascendo assim o paese que é o plano de apoio entre empresa de transporte em situações de emergência outra preocupação também relacionado ao atendimento foi o com o aumento dos assaltos aos coletivos por isso a companhia ampliou medidas de segurança nos ônibus criou os sistemas mais imagens de contato por telefone e rádio comunicação que ainda implantou terminais Integração em áreas fechadas um dos eventos mais marcantes da década na cmtc foi intervenção da Prefeitura em 13 das 38 empresas operadoras de ônibus a companhia formou equipes com representantes de todas as áreas para assumir o comando da administração e sabedoria manutenção e operação dessas empresas mesmo diante desse cenário o trabalho nas áreas da cmtc não podia parar os empregados precisavam manter o ritmo do serviço de transporte promovendo as atividades de planejamento com a criação cancelamento e alteração das linhas de ônibus e também as análises de demanda estatísticas elaboração de eventos e Estudos técnicos o conhecimento das linhas e aproximação com os usuários ganharam força também com a criação do Sistema de Controle de linhas cerca de 300 empregados circulavam por vários pontos da cidade acompanhando a operação do início ao encerramento Neste período a área de fiscalização era chamada de colete Azul antigo dcl e Havia duas equipes e atividade humanitária e outra de madrugada o sistema sempre gerou inúmeras informações a área de estatística recebia dados operacionais diários referentes ao movimento das Linhas das 11 garagens da smtc e também das empresas contratadas com os milhões de dados mensais apurados eram feitos os controles estatísticos calculando os indicadores de passageiros por quilômetros percurso médio mensal passageiros por veículo entre muitos outros ao final era confeccionado o relatório mensal atividade completamente Artesanal com todos os dados sendo datilografados essas informações as manifestações dos usuários e os conhecimentos técnicos dos profissionais contribuíram também para várias transformações do sistema como por exemplo a implantação da inversão do sentido de embarque e desembarque nos ônibus por conta da grande evasão de passageiros pela porta de trás sem pagamento de tarifa enquanto parte da cmtc se desenvolveu com êxito e até com o pioneirismo em 1988 durante a transição da gestão administrativa um estudo mostrou que nem tudo estava bom e que as fragilidades eram inúmeras a companhia registrava baixa produtividade devido a ausência de informatização dos processos tinha graves problemas financeiros chegando a marca de prejuízo de um milhão de dólares por dia e ainda o número de funcionários por veículo em operação era quase o dobro do utilizado pelas empresas privadas após um diagnóstico constatou-se um excedente de mão de obra com contingente de 10 diretores 23 coordenadores 80 assessores 52 chefes e Departamento 114 chefes de divisão e 320 encarregados apesar de todo o esforço para manter o funcionamento a partir da década de 1990 a trajetória da cmtc já estava com os dias contados há quase 59 companhia Municipal de Transportes Coletivos que havia acompanhado a trajetória de milhares de vidas paulistanas dava seus últimos Passos por conta disso foi iniciado um processo bem difícil que exigiu de todos os usuários colaboradores e da administração uma boa dose de resiliência e força de vontade frente as inevitáveis mudanças [Música] em 1991 algumas transformações se tornaram legalmente estabelecidas por meio de uma lei municipal que regulamentava municipalização dos transportes em São Paulo ao invés de as empresas serem divididas por 23 áreas a contratação era feita por serviço prestado por oito anos prorrogáveis por mais dois e por lotes de veículos a arrecadação passou a ser centralizada e entrega ao poder público que faria 9 dias depois a remuneração das operadoras em 1985 foi colocado dois protótipos de ônibus articulados para depois é poder rodar ali no corredor da nove de julho [Música] por meio dessas medidas as empresas começaram a receber por custo operacional e não pelo dinheiro obtido nas catracas contudo essas ações não surtiram efeito esperado levando a administração a dar início ao processo de privatização da empresa que tinha como objetivo não apenas reequilibrar as contas dispensando excedente de colaboradores mas também promover uma verdadeira renovação E modernização dos transportes coletivos da capital e Mesmo tendo sido amplamente utilizada a expressão privatização o processo que ocorreu de feriu do modelo clássico composto por elementos como alienação de ações por meio de leilões da Bolsa de Valores no caso da cmtc houve a transferência total da operação Direta do sistema de transporte coletivo por ônibus por meio do o processo de terceirização de atividades conforme foi comprovado pela história várias ocasiões a cmtc tinha passado por algum tipo de recuperação reorganização ou reengeria para continuar atuando Mas chegou o momento em que a decisão do poder público foi pela dissolução da companhia um caminho sem volta portanto foco passou a ser assertividade nos passos para que a empresa deixasse de existir o que exigiu um planejamento detalhado e consciente do gestores uma série de mudanças internas ocorreu durante o processo de privatização e uma das mais impactantes afetou as vidas sonhos histórias de milhares de Empregados em um ano e meio ocorreu a desmobilização de mais de 25 mil colaboradores a maior parte foi realocada para empresas operadoras do sistema enquanto que a outra parcela participou de um programa criado em parceria como o serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas no Sebrae destinado à formação de microempreendedores com indenização houve Também quem decidiu voltar para o seu estado de origem algumas áreas fecharam em outras foram completamente reestruturadas a área de administração por exemplo passou por Profundas mudanças houve a redução da área física da companhia com a desativação de unidades administrativas em 1996 começou a operação do sistema de atendimento especial o famoso serviço atende após a desmobilização da CTC com a transferência de sua operação e patrimônio para as empresas privadas a companhia foi reduzida a poucos colaboradores dedicados ao gerenciamento do sistema com foco no planejamento e fiscalização dos serviços dos 27 mil empregados da cmtc ficaram cerca de 1.
500 profissionais e esses deveriam trabalhar sobre outra Ótica Não havia mais garagens ônibus ou trabalho de operadores por conta dessa grande mudança unidades departamentos e áreas inteiras foram extintas e a empresa passou por uma reorganização e esse processo foi ocorrendo no dia a dia [Música] em 1995 o jornal do ônibus de março anunciava os usuários do sistema de transporte fim da cmtc [Música] ela mudou de nome e deu lugar a São Paulo Transportes SA Olá meus amigos tudo bem Aqui é o Laércio Dart eu sou um apaixonado pela cmtc meu pai foi um ex-funcionário da CTC na garagem Barra Funda ele trabalhava na linha Jaraguá Princesa Isabel ali nos anos 80 eu ia trabalhar com ele quase toda semana ele me levava e eu aprendi a pegar amor pela cmtc durante esse tempo né meu pai trabalhou 10 anos na cmtc hoje eu tenho 46 anos de idade e adoro eu amo a história da cmtc nos anos 90 também quando eu fui ao cyboy ali de 88 até 92 eu andei muito nós temos que ser também no Fofão no valvão né no 362 no 364 E por aí vai minha paixão é muito grande pela cmtc um grande abraço a todos Mesmo durante o processo de transição de CTC para SPTrans o desenvolvimento tecnológico não teve interrupção tanto é que 1995 a frota de ônibus movida gás natural atingiu a marca de 250 em 2009 com a promulgação da lei municipal número 14. 933 que instituiu a política de mudança do clima no município de São Paulo houve a intensificação no desenvolvimento de alternativas energéticas ao Diesel de petróleo a partir de então foram realizados estudos para variar dentre as diversas tecnologias quais seriam as mais promissoras do ponto de vista ambiental o período em que a prefeitura de São Paulo lançou o programa ecofrota Rio Fura Fila lembra disso eu achei sensacional quando eu vi na televisão não via a hora de ver de perto para poder dar uma viajada num Fura Fila seria sensacional né o arquiteto Ruy Ohtake foi convidado a projetar o sistema conhecido como Fura Fila né mas o vlp veículo leve sobre pneus foram identificadas várias tecnologias alternativas entre elas biodiesel etanol diesel proveniente da cana-de-açúcar veículos ou sistemas movidos da energia elétrica como trólebus e Veículos Elétricos híbridos e elétricos a bateria nos dias de hoje de todas as alternativas pesquisadas e testadas uma das que vem se apresentando como mais promissora é a das atração elétrica Mais especificamente o ônibus alimentado por baterias fracionadas que apresentam zero missão menor ruído e atende na totalidade das exigências da lei de mudanças climáticas era tudo novo e exigia esforços redobrados para sua estruturação todas as áreas buscavam por ações que oferecessem confiabilidade e a gestão do sistema e experiência positiva os usuários foi com essa visão que a empresa começou a discutir as vantagens da bilhetagem eletrônica Considerando que as tentativas de agregar segurança aos passes de papel não apresentavam os resultados esperados nem os recursos gráficos ou constante mudanças estampas evitavam A falsificação Vale lembrar até a criação de marca d'água exclusiva para espetrans junto ao fabricante de papel moeda nesse período o serviço de fiscalização da SPTrans aprendeu milhares de bilhetes falsificados em circulação na cidade a complexidade do sistema comprometia a implantação da habilidade eletrônica e exigia o envolvimento de várias áreas foi montado uma equipe multidisciplinar para estudar alternativas e inovação dos meios de pagamento da passagem que garantisse mais segurança para o sistema e o usuário em 1998 foi formado o primeiro sistema de vantagem o início foi um sistema híbrido com duas tecnologias bilhete magnético e Smart Card a estratégia técnica era começar com o bilhete magnético e numa segunda fase e implantar o cartão inteligente o Smart Card com tudo a primeira tentativa de implantar habilitagem não prosperou isso porque houve uma decisão superior de condicionar a instalação dos validadores com a retirada do posto de cobrador para muitos os primeiros meses da SPTrans estavam passando muito rápido o estudo aconteceu ao mesmo tempo transformando consideravelmente a percepção das pessoas as ferramentas de trabalho e novos conhecimentos Mesmo durante o período de adaptação as ações da SPTrans já chamavam a atenção de técnicos do setor e começou a receber com frequência comitivas nacionais e internacionais interessadas em trocar informações sobre o sistemas a empresa estava investindo no programa de corredores e conquistando soluções importantes para o desenvolvimento do transporte na capital outro avanço significativo foi registrado na modernização das Ferramentas de trabalho com aquisição de microcomputadores que passaram a ser utilizados de forma individual pelos colaboradores antes um só computador era usado por várias pessoas da área de planejamento em 2001 a partir de uma operação conjunta coordenada pela Secretaria Municipal de Transporte CT e SPTrans iniciou-se a operação via livre para dar prioridade ao transporte coletivo nas principais vias da cidade 2002 por meio do Jornal do ônibus a empresa informou aos usuários que a cidade foi dividida em oito áreas e operação e o atendimento seria um promovidos por oito grupos de empresas muitas ações convergiam para manter o alto nível do serviços entre elas a inspeção das empresas operadoras Para viabilizar esse trabalho de forma mais pontual a espetrans dividiu a cidade em três áreas promovendo a fiscalização e controle das frotas de forma regionalizada com isso o procedimento a SPTrans também se aproximava ainda mais das operadoras 2002 a prefeitura lançou o bilhete único especial idoso que permitiu a esse usuário passar pela catraca e ocupar um acento na parte traseira do Óleo serviço atende uma das grandes preocupações da cmtc transferida para SPTrans foi a de garantir a acessibilidade no transporte a pessoas com necessidades especiais ao longo dos anos os ônibus passaram por várias alterações Para viabilizar o conforto e a segurança mas sempre foi preciso oferecer mais assim por meio da criação de uma central procedimentos a pessoa poderia ligar e reservar o serviço dessa ideia alguns anos depois nasceu o serviço atende o começo dos anos 2000 foi fundamental na história da SPTrans Pois foi neste período que o sistema de transporte por ônibus na cidade de São Paulo passou por uma profunda reformulação o que havia sido pensado anteriormente sobre a modernização no período pós-mtc foi colocado em prática a partir do final de 2001 que havia surgido para reorganizar o sistema dando a ele uma característica sistêmica com a racionalização de sua operação e exploração garantindo eficiência e o maior qualidade é o serviços oferecidos aos usuários muitas mudanças começaram a surgir com a elaboração do sistema integrado de transporte e do plano diretor e estratégico da Secretaria Municipal de Transporte que tinha como objetivo instrumentalizar a nova licitação pública em 2002 2003 o sistema de olhos da cidade foi registrado e recebeu o nome de interligado e nove identidade visual 2004 no começo do ano os estudantes compuseram segundo grupo a utilizar o sistema de bilhetagem eletrônica por intermédio do bilhete único estudante [Música] considerada o maior centro econômico financeiro e cultural do país o mais de 60% das empresas multinacionais do brasil instaladas em seu território a cidade de São Paulo não dispunha de um sistema de transporte público integrado capaz de atender a demanda da Metrópole para a construção do novo sistema e do plano diretor a Secretaria Municipal de Transporte estudou a situação do transporte apontando diversos desafios 2005 a SPTrans fez campanhas para orientar os usuários sobre o comércio regular do bilhete único e a partir de Julho começou a incentivar o cadastro para que passageiros tivesse o bilhete único personalizado 2006 o bilhete único para pessoas com deficiência passou a ser integrado sendo aceito nas estações do metrô e da CPTM 2007 e 8 foi inaugurado o Expresso Tiradentes permitindo a ligação de 8,5 Km da região central ao Sacomã em 20 minutos o início operacional ocorreu em 10 de Março 2008 a SPTrans desenvolveu o Olho Vivo sistema de monitoramento de transporte que por meio do site da sptrans. com.
br permitiu ao usuário acompanhar em tempo real o desempenho dos ônibus na cidade plano diretor estratégico que consolidou os princípios o novo modelo de transporte com sistema integrado de transporte urbano de passageiros do Município de São Paulo para esse processo a cidade foi dividida em 12 macro regiões das quais oito representaram ao que se chamou de bacia geradoras de viagens dos principais eixos viários da Cidade subsistema Estrutural o consórcio de empresas que seria o conjunto de linhas que atendem demandas elevadas e nele passariam a circular veículos de alta capacidade do tipo padronus e articulados que poderiam ocupar corredores exclusivos com sua manutenção sobre responsabilidade das empresas e subsistema local consórcio de empresas e cooperativas um conjunto de linhas destinado a atender demandas menores internas de uma região alimentando subsistema estrutural utilizando ônibus de menor capacidade convencionais micro ou minivans o subsistema local seria uma resposta a proliferação do transporte clandestino na cidade por meio do chamados perueiros a fiscalização de Campo da SPTrans não dava conta de retirar de circulação os veículos desse transporte que faziam percursos menores aceitavam dinheiro e passes como pagamento de passagem praticando tarifas inferiores ao valor oficial após perseguições ocorrências policiais e muitos conflitos foi possível um diálogo com essa categoria que vivia na ilegalidade o novo plano previa a incorporação desse serviços de forma complementar ao sistema de transporte regular ao todo mais de 5.
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