Tectónica de Placas - Biologia e Geologia 10ºano

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EFICIÊNCIAS
Este vídeo explora a Teoria da Tectónica de Placas, assim como os fenómenos geológicos que acontecem...
Video Transcript:
[Música] Olá Neste vídeo Vamos explorar a teoria da tectónica de placas e compreender os fenómenos que acontecem nos limites das placas tectónicas eu sou a Telma Rodrigues Sou professora de biologia e Geologia e vou tentar ajudar como já vimos as teorias da deriva continental e da expansão dos Fundos oceânicos permitiram nos anos 60 o desenvolvimento de uma nova teoria tem sido universalmente aceito por todos os cientistas a teoria da tectónica de placas esta teoria indica que o planeta terra é constituído por uma camada rochosa superficial a litosfera rígida que está dividida em várias placas as
placas litosféricas ou placas tectónicas estas placas movem sobre uma camada com propriedades plásticas à astenosfera lembrando as camadas da terra temos que a litosfera a camada mais superficial fria e rígida é constituída por crosta e por uma parte superior do manto e por baixo temos a astenosfera constituída apenas por manto mas que apresenta propriedades plásticas dúcteis e Menor rigidez como é que podemos explicar o movimento das placas tectónicas o primeiro mecanismo explicativo para movimento das placas tectónicas teve por base a existência de correntes de convexão no Manto ostas por Arthur Holmes em 1928 mais tarde
Harry Hess mobilizou esse conhecimento para justificar o movimento das placas tectónicas e a expansão dos Fundos oceânicos segundo este modelo o material rochoso em profundidade devido ao calor interno da terra fica menos denso e ascende até ao limite superior da astenosfera aí os materiais divergem lateralmente arref send à medida que se vão deslocando tornando-se mais densos do que os materiais circundantes e mergulham novamente em direção à zona mais quente onde se iniciou o movimento de ascensão Fechando assim um circuito estas correntes circulares de materiais são denominadas correntes de convexão estas correntes de convexão assemelham-se aos
movimentos da água a ferver uma panela ao lume a água aquece vai subir em cima em contacto com a superfície com a atmosfera a refese ligeiramente torna-se mais densa e volta a afundar estas correntes de convexão da astenosfera devido ao atrito forçam as placas litosféricas a moverem-se mais recentemente os cientistas baseados em modelos matemáticos explica os movimentos das placas tectónicas devido a forças gravítica uma das forças denomina-se Rich push ou força de empurrão da placa esta força tem origem devido ao facto de nas dorsais oceânicas as placas se encontrarem mais elevadas do que nas regiões
adjacentes Então por ação da gravidade tendem a deslizar para os lados puxando a placa tectónica como um deslizamento de terras devido à gravidade a ascensão de plumas térmicas potencia ainda este movimento a outra força gravítica envolvida no movimento das placas tectónicas e que se julga ter uma força muito superior à força de Rich push é a força de slab Pool a força slol ou força de Puxão da placa tem origem devido ao facto de a litosfera nas zonas de subducção ser mais densa que a asnos Fera e por isso afunda puxando por ação da gravidade
a litosfera que se encontra à superfície como uma rocha afunda na água devida possuir uma densidade maior que esta assim podemos concluir que a fonte de energia que está na base da tectónica de placas é o calor interno na terra proveniente desintegração de elementos radioativos e do calor remanescente da sua formação é este calor que é responsável pelo Gradiente geotérmico e pela ascensão das Plumas térmicas as forças envolvidas no movimento das placas tectónicas são as forças gravítica push e SL pull e de certa forma as correntes de convexão do manto os cientistas atualmente consideram que
a força gravítica SL Pool tem o papel mais preponderante no movimento das placas pensa-se que é o afundar das placas que gera o seu movimento e até mesmo as correntes de convexão do mano que tipo de movimentos podem então ocorrer entre as placas tectónicas Então as placas podem afastar-se entre si podem ainda colidir ou então deslocar-se horizontalmente uma em relação à outra então os limites das placas podem ser classificados segundo este movimento relativo entre elas e podemos classificar em limites divergentes limites convergentes ou limites transformantes vamos ver agora cada um deles com algum pormenor nos
limites divergentes as placas afastam-se com a diminuição da pressão litostática as rochas do manto fundem e ocorre a ascensão de magma na zona do Rift forma-se nova crosta Oceânica daí estes limites também se designarem por limites construtivos na litosfera Oceânica os limites divergentes são TP Picos das dorsais médio oceânicas incluindo a dorsal médio Atlântica e a dorsal do pacífico oriental em regime Continental ocorre um estiramento crustal e esse estiramento devido à diminuição da pressão litostática pode levar à ocorrência de vulcanismo mais tarde poderá levar mesmo à Separação das duas massas continentais originando um Ri e
um novo oceano na litosfera Continental um exemplo destes limites é o rifo do Val africano ou Mar Vermelho que já corresponde a um estado mais avançado nos limites convergentes as placas vão colidir e quando uma placa Oceânica colide com uma placa Continental forma-se uma zona de subducção a placa Oceânica é mais densa e afunda sobre a placa Continental à medida que a litosfera Oceânica é subdocta leva com ela uma grande quantidade de água o que faz com que o ponto de fusão das rochas baixe resultando na formação de magma com grande quantidade de gases dissolvidos
este magma pode chegar à superfície através de fendas na litosfera formando longas cadeias de vulcões para lá da plataforma continental e paralelamente a ela formando um arco vulcânico nestas regiões ocorre assim destruição da crosta Oceânica na zona de subducção denominando-se por isso limites destrutivos um exemplo deste tipo de colisão entre placas é área ao longo da Costa ocidental da América do Sul onde a placa de naska Oceânica mergulha sobre a placa Sulamericana Continental a colisão de duas placas oceânicas origina a subducção daquela que for mais densa e origina um arco vulcânico Insular um conjunto de
ilhas vulcânicas ocorre ainda a formação de uma profunda fossa submarina em frente a estes Arcos na zona em que o bloco descendente se inclina para baixo e um bom exemplo deste limite encontramos nas ilhas do Japão quando as placas continentais colidem como apresentam densidades muito semelhantes e pouco densas originam-se enrugamentos com o consequente espessamento da crosta e a formação de uma cadeia montanhosa Um Bom exemplo pode ser visto na margem norte da placa indiana parte desta placa está a ser empurrada em direção à placa euroasiática provocando o levantamento desta última tendo já dado origem à
formação dos himalaias e do Planalto do Tibete por fim os limites transformantes nestes limites as placas deslizam horizontalmente umas em relação às outras não há nem criação de litosfera nem a sua destruição são por isso designados Limites conservativos não ocorre vulcanismo mas são zonas com elevada sismicidade Um Bom exemplo deste tipo de limite de placas é o complexo da falha de Santo André localizado na costa oeste da América do Norte o qual faz parte de um complexo sistema de falhas desta região concluindo os limites das placas são regiões geologicamente muito ativas e se nos limites
divergentes e convergentes podemos observar fenómenos vulcânicos e sísmicos nos limites conservativos existe sobretudo sismicidade ficou percebido Espero que sim
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