Uma enfermeira foi contratada pela mãe de um milionário que havia sofrido um acidente e estava em...

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Histórias Não Escritas
Uma enfermeira foi contratada pela mãe de um milionário que havia sofrido um acidente e estava em......
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[Música] uma enfermeira Foi contratada pela mãe de um milionário que havia sofrido um acidente e estava em estado vegetativo sua esposa o abandonou deixando-o sozinho em casa o que a enfermeira fez com ele deixa todos em choque o telefone tocou na madrugada interrompendo o sono de Clara ela estava acostumada com ligações a qualquer hora Afinal era enfermeira e a sua profissão exigia isso no entanto algo naquela chamada a deixou tensa a voz do outro lado da linha era de uma mulher Ansiosa com um tom de urgência Clara minha filha preciso da sua ajuda disse Dona
Beatriz sua voz carregada de desespero meu filho Artur ele sofreu um acidente está em estado a esposa dele Cecília o abandonou ele está sozinho e eu não sei o que fazer por favor venha para cá Artur Moreno era um nome que Clara conhecia muito bem empresário de sucesso milionário um dos homens mais ricos do país sua fortuna estava ligada a investimentos inteligentes e uma habilidade rara de perceber oportunidades no mercado porém a última vez que ela ouvira falar sobre ele o noticiário anunciava sua tragédia um acidente de carro violento agora ele estava em uma cama
de hospital Sem consciência sua vida dependente de aparelhos Dona Beatriz explicou rapidamente que embora a situação fosse extrema ela confiava em Clara ela precisava de alguém para cuidar de Artur alguém que pudesse não apenas garantir sua sobrevivência física mas também lidar com a solidão e a dor emocional que ele carregava o marido de Cecília não estava mais ali Para apoiar e o vínculo entre mãe e filho havia se estreitado devido à tragédia Clara aceitou o convite mesmo sem saber o que realmente a aguardava ela se dirigiu à mansão de Artur naquela mesma noite e ao
chegar lá foi recebida pela imponente fachada da casa que exibia todo o Luxo e Ostentação que Artur sempre adorara mas ao entrar Clara percebeu algo estranho uma sensação de vazio que parecia emanar das paredes a casa estava silenciosa demais como se a vida de seu proprietário tivesse sido drenada junto com sua saúde quando Clara entrou no quarto de Artur viu o que jamais poderia ter esperado o homem que antes fora símbolo de poder agora estava reduzido a um corpo imóvel dependente de máquinas para respirar a cena a deixou sem palavras ele parecia mais uma sombra
de si mesmo um gigante caído Clara sentiu uma pontada de tristeza mas também um impulso de empatia ele estava ali precisando de ajuda e ela era a única pessoa capaz de oferecer isso o que ela não sabia era que aquela tarefa simples a colocaria no centro de uma história muito mais complexa uma história de segredos sentimentos reprimidos e acima de tudo um destino que ela jamais poderia imaginar Clara passou a noite naquela mansão silenciosa refletindo sobre tudo o que aconteceu ao olhar para Artur algo dentro dela se remexia mas era difícil entender o que era
talvez fosse a mistura de compaixão de desamparo ela sabia que aquela missão de cuidar dele não seria fácil mas sentia que tinha uma conexão com aquele homem algo mais profundo do que a simples responsabilidade de ser sua enfermeira a mãe de Clara Dona Maria havia trabalhado para família de Artur por muitos anos ela cuidou de Dona Beatriz ajudando com as tarefas domésticas e a educação dos filhos quando Clara era pequena ela e Arthur brincavam juntos nos Jardins da mansão ela se lembrava de como ele era gentil sempre com um sorriso Travesso no rosto os dois
eram crianças quando se conheciam correndo pela grama brincando de esconde esconde entre os arbustos era uma amizade simples e pura sem as complicações do mundo adulto que Artur viria a enfrentar mas o tempo passou e com ele as mudanças chegaram a vida de Clara a levou para caminhos diferentes enquanto Artur começou a mergulhar cada vez mais no mundo dos negócios acumulando riqueza e poder a amizade deles foi se dissolvendo aos poucos até que se tornaram estranhos apenas duas figuras que compartilhavam um passado distante agora Clara se via novamente diante dele mas em circunstâncias completamente novas
ela cuidando dele enquanto ele estava imerso em um silêncio profundo e doloroso o primeiro dia de Clara na mansão foi marcado por uma rotina simples mas cheia de Emoções intensas ela limpou a pele de Artur com cuidado ajeitou os tubos de oxigênio que o mantinham vivo E verificou o funcionamento das máquinas que monitoravam seu estado ela fez tudo o que uma enfermeira faria mas em seu coração havia algo mais que ela não conseguia identificar uma sensação de que sua presença ali não era apenas para cuidá-lo mas que ela estava sendo puxada para um lugar emocional
que ela não estava preparada para explorar à medida que os dias passavam Clara começou a se acostumar com a rotina de cuidados ela observava Arthur com atenção tentando perceber qualquer pequeno sinal de reação qualquer mínimo movimento que sugerisse que ele estava ainda presente em sua mente mesmo que seu corpo estivesse aprisionado foi no terceiro dia que algo estranho aconteceu Clara estava sentada ao lado de Artur lendo um livro baixinho para ele como forma de lhe dar companhia quando olhou para seu rosto um leve brilho nos olhos dele a fez parar para um momento seu olhar
se fixou no dele e então de maneira Inesperada ela viu uma lágrima escorrer de um dos seus olhos fechados uma lágrima que apesar de ser frágil e quase imperceptível parecia carregar o peso de mil emoções não ditas ela ficou paralisada por um segundo sem saber como reagir Arthur estava em estado vegetativo sem movimentos conscientes sem expressão emocional como poderia ele estar chorando Clara engoliu em seco sentindo um nó apertar em sua garganta ela não conseguia compreender algo estava acontecendo ali que ela não conseguia explicar algo que transcendia os limites da fisiologia humana por um instante
Clara se questionou se aquilo não era apenas uma reação involuntária do corpo mas em seguida o pensamento a atingiu com força seria possível que apesar de tudo Arthur soubesse o que estava acontecendo que ele sentisse sua presença ali que sua alma estivesse ainda presa no corpo incapaz de reagir mas ciente de tudo que o cercava ela olhou para os olhos de Artur mais uma vez e pela primeira vez teve a sensação de que ele a estava olhando de volta ou pelo menos tentando se conectar com ela Clara sentiu uma onda de compaixão e um medo
inesperado algo naquele momento a fez perceber que apesar de todas as máquinas ele ainda estava presente de alguma forma ele sentia e talvez ele soubesse mais do que ela imaginava aquelas lágrimas eram como um pedido silencioso um pedido por mais do que apenas cuidados físicos um pedido por humanidade ela limpou a lágrima que descia pela Face de Artur com suavidade mas dentro dela uma nova dúvida surgiu se Arthur estava ciente de tudo o que ele realmente queria de sua enfermeira e por essa conexão estava crescendo entre eles mais do que ela poderia controlar naquela noite
Clara ficou acordada mais do que o habitual pensando sobre as reações de arur a ideia de que ele estava ciente em algum nível a atormentava ela se perguntava se poderia ser mais do que apenas uma cuidadora para ele ela começou a se questionar sobre o que faria com esse sentim O que poderia acontecer se ela se envolvesse mais emocionalmente com ele e mais importante ainda o que ele esperava dela se é que ele ainda tinha alguma consciência do mundo ao seu redor os dias que se seguiram foram marcados por uma crescente tensão a situação financeira
da família Moreno piorava a cada mês que passava Dona Beatriz embora se esforçasse para manter a dignidade já não conseguia mais esconder o peso da realidade a fortuna que Arthur havia construído ao longo de sua vida Parecia ter desaparecido como areia entre os dedos e as contas acumuladas eram um reflexo doloroso disso a mansão onde Clara e Arthur estavam havia se tornado um lugar silencioso sem vida Dona Beatriz que sempre se orgulhar da grandeza de sua família agora estava em volta em uma angústia desesperadora Clara que já se tornara uma presença constante Ao lado de
Artur agora se via também como uma testemunha da derrocada de tudo o que aquele nome representava Em uma manhã cinzenta Dona Beatriz entrou no quarto de clara com os olhos vermelhos um olhar perdido ela se aproximou de Artur que permanecia imóvel preso aos aparelhos que o mantinham vivo olhando para o filho a mãe começou a falar mas para si mesma do que para Clara eu não sei mais o que fazer não posso mais pagar as do Hospital Dona Beatriz murmurou a voz embargada pela dor eles querem desligar os aparelhos Clara os médicos não acreditam que
ele tenha qualquer chance de recuperação Eu não sei o que fazer clara ouviu aquelas palavras com o coração apertado ela sabia que a situação estava além do que ela poderia resolver mas o que poderia dizer para uma mãe que estava vendo seu filho lentamente ir embora sem conseguir fazer nada para impedir ela Tent estava se manter firme mesmo que seu próprio coração estivesse dilacerado pela dor que sentia Naquela tarde Após uma reunião angustiante com os médicos A decisão foi tomada Arthur precisaria ser transferido para o hospital a família não tinha mais condições de manter Luna
mansão e o custo dos cuidados em casa se tornara insustentável Artur foi levado para o hospital Onde poderia ser monitorado em uma unidade de cuidados intensivos mas sem as luxuosas condições que ele havia conhecido antes do acidente o dia da transferência foi difícil para todos Clara ajudou a preparar Artur para a mudança com a consciência de que aquele momento significava um ponto de não retorno ele já não tinha mais a mesma aparência de antes sua pele estava pálida e seus movimentos ou a falta deles pareciam mais evidentes do que nunca a mansão com toda sua
grandiosidade parecia agora um lugar vazio sem sentido a morte que antes parecia tão distante na vida de Artur agora estava mais perto do que nunca ao chegar ao hospital Artur foi colocado em uma nova cama rodeado por monitores e tubos que o mantinham vivo mas ao mesmo tempo o distanciavam ainda mais de sua humanidade o ambiente do hospital era frio e impessoal uma grande diferença em relação à mansão onde ele havia vivido rodeado de luxo e con for Clara no entanto se Manteve ao lado dele fiel ao seu compromisso de cuidar dele até o fim
a cada dia que passava a tensão aumentava Dona Beatriz estava cada vez mais Abatida a pressão dos médicos para desconectar os aparelhos se tornava mais forte e a mulher não sabia mais como lidar com a situação os recursos estavam se esgotando e as opções diminuíam sentada à beira da cama de Artur Dona Beatriz não conseguia parar de chorar eu já tentei de tudo eu não sei mais o que fazer clara eu sou uma mãe mas não posso mais salvar meu filho ela dizia entre soluços a voz quebrada pela dor e pela frustração Clara Apesar de
sua experiência como enfermeira sentia o peso daquela situação de uma forma pessoal e emocional ela sabia que não poderia resolver os problemas financeiros da família nem reverter o que estava acontecendo com Artur mas ela sentia que enquanto estivesse ali ela teria que continuar cuidando dele sendo a única presença constante em sua vida mesmo que ele estivesse perdido em um estado de consciência nula aquela noite enquanto Dona Beatriz saía para buscar um pouco de ar e tentar organizar seus pensamentos Clara ficou sozinha com Artur ela observou o rosto dele que parecia tão tranquilo mas ao mesmo
tempo distante de tudo o que acontecia ao seu redor Clara se aproximou com a sensação de que algo mais estava acontecendo algo que ela não conseguia compreender completamente E então sem aviso uma lágrima escorreu do olho de Artur Clara estremeceu Ela sabia que ele estava em estado vegetativo Mas aquela lágrima parecia de alguma forma tão significativa tão real o que aquilo significava estaria ele ciente da dor ao seu redor estaria ele tentando comunicar algo mesmo sem poder falar sem poder se mover Clara se inclinou sobre ele limpando suavemente a lágrima seus próprios olhos estavam marejados
E ela sentiu uma tristeza profunda algo que ia além do Cuidado profissional ela não sabia o que mais poderia fazer mas uma coisa ela sabia ela não podia deixar Artur morrer sem tentar entender o que se passava dentro dele sem lutar por ele a até o fim no fundo de seu coração Clara sentia que por mais difícil que fosse ela estava cada vez mais ligada a ele não apenas como enfermeira mas como alguém que de alguma forma também precisava de Respostas clara estava sozinha naquele quarto frio do hospital observando Artur com a mesma intensidade de
sempre ele parecia tão distante tão inalcançável mas algo dentro de Clara a fazia acreditar que ele ainda estava ali lutando esperando o acontecimento da lágrima aquele pequeno sinal de vida foi um despertar para ela não poderia simplesmente Deixar aquilo passar sem Tentar algo mais clara sentia que havia algo profundamente humano acontecendo ali algo que ela não poderia ignorar ela sabia que de alguma forma Arthur estava ciente do que se passava ao seu redor E foi ali naquele quarto sem vida que a ideia surgiu como uma isca que se acende no escuro Clara Pegou seu celular
e começou a filmar o rosto de Artur ela focou a câmera em seus olhos observando atentamente tentando capturar a emoção que ela acreditava que estava oculta ali quando a Lágrima de Arthur escorreu novamente ela gravou o momento Aquela pequena evidência de que apesar de sua condição ele ainda podia sentir ainda podia reagir ela sabia que não poderia simplesmente guardar isso para si com o vídeo gravado Clara imediatamente ligou para uma amiga jornalista Luciana que trabalhava em um dos principais canais de televisão do país Clara não pensava mais em limites o que ela sentia precisava ser
compartilhado precisava ser ouvido por mais pessoas Ela explicou tudo a Luciana detalhou a situação e falou sobre as lágrimas de Artur sobre o que ela acreditava ser uma prova de que ele estava ciente do que estava acontecendo Luciana por faor Se eu estiver certa se ele realmente sabe o que está acontecendo se ele está lutando por sua vida de alguma forma a gente não pode permitir que ele tenha a vida interrompida assim eu sei que ele vai voltar tenho certeza disso ele sabe o que está acontecendo ele sente eu preciso que você faça essa reportagem
não só para salvar a vida de Artur mas para mostrar que ele ainda tem uma chance Clara falou a voz trêmula mas cheia de convicção Luciana ficou em silêncio por um momento compreendendo A Urgência e a emoção nas palavras de clara ela sabia o quanto a enfermeira se importava com Artur e sem hesitar concordou em ajudar a reportagem foi ao ar na noite seguinte era uma história que tocava os corações das pessoas a luta de uma mãe para salvar seu filho o desespero de uma enfermeira que acreditava que havia algo mais do que os médicos
estavam vendo e a esperança de que talvez Arthur ainda pudesse voltar à Vida de alguma forma Clara falou diretamente à câmera com os olhos marejados mas com uma confiança que ela não sabia que possuía ela não estava apenas pedindo por Artur estava pedindo pela chance de que ele tivesse uma voz mesmo que fosse por meio das Lágrimas que ela acreditava serem a sua comunicação o impacto da reportagem foi imediato a história de Artur e Clara suas lágrimas e a chão de Clara pela vida dele ganharam atenção não só dos médicos e da Imprensa Mas também
de muitas pessoas ao redor do mundo um grande amigo de Artur que há anos não morava mais no Brasil viu a reportagem enquanto estava em uma viagem de negócios no exterior o nome dele era Roberto um homem bem-sucedido que em sua Juventude havia sido muito próximo de Artur eles haviam compartilhado muitos momentos mas com o tempo as vidas de ambos seguiram caminhos diferentes e a amizade se perdeu no entanto a história de Artur e principalmente a dedicação de Clara o tocou profundamente imediatamente Roberto embarcou no próximo voo para o Brasil ao chegar foi direto ao
hospital determinado a ajudar ele não podia acreditar no que estava vendo mas quando entrou no quarto de Artur viu a expressão angustiada de clara e a condição de seu amigo e não teve dúvidas de que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para salvar a vida de Artur Clara eu vi a reportagem e eu eu não sabia que você estava tão envolvida assim o que posso fazer para ajudar eu não posso deixar meu amigo partir assim disse Roberto com uma firmeza que surpreendeu até Clara Clara sem palavras olhou para ele ela sabia que essa
ajuda poderia significar um alívio financeiro mas ao mesmo tempo uma parte de seu seu coração se apertou ela não estava ali por dinheiro ela não estava ali apenas para salvar Artur Por uma questão de obrigação ela estava ali porque sentia algo profundo por ele havia Algo mais algo que ela não sabia como definir uma conexão inexplicável que a atraía para aquele homem agora preso em um corpo sem Vida Roberto com a decisão tomada não hesitou em resolver tudo ele pagou pelos custos do tratamento de Artur e também se comprometeu a com o salário de Clara
pelo tempo que fosse necessário ele queria garantir que o amigo tivesse todas as chances possíveis de recuperação mas enquanto isso Clara se viu em um dilema silencioso lutando contra seus próprios sentimentos ela agradecia a ajuda de Roberto é claro mas algo em seu coração a fazia questionar suas intenções ela estava se apaixonando por Artur ou de alguma forma por tudo o que ele representava ela queria acreditar que era a luta pela vida dele que a movia mas à medida que o tempo passava ela não conseguia mais ignorar a crescente Atração que sentia por ele por
quem ele havia sido e por tudo o que ele ainda poderia ser com a ajuda de Roberto os cuidados de Artur foram melhorando mas Clara sabia que o caminho ainda seria longo a esperança estava Renovada mas junto com ela surgiram novos dilemas e confusão dentro de clara ela agora estava dividida entre a gratidão por toda a ajuda que Arthur estava recebendo e a sensação de que sua ligação com ele estava se tornando algo muito mais complexo do que ela jamais imaginara os meses se passaram com uma lentidão angustiante o hospital se tornou uma extensão da
vida de clara ela ainda estava lá dia após dia cuidando de Artur enquanto a esperança de sua recuperação ia crescendo em seu coração os médicos embora céticos começaram a notar pequenas mudanças no quadro de Artur mas Clara sabia que havia algo mais Acontecendo algo que ia além dos sinais clínicos ela sentia no fundo de sua alma que ele estava ouvindo que ele estava sentindo mas com o tempo Clara já não podia negar o que estava crescendo dentro dela as noites em claro as horas passadas ao lado de Artur as palavras suaves que ela dizia ele
foram criando uma conexão cada vez mais profunda entre os dois ela não sabia mais onde terminava seu carinho profissional e onde começava seu afeto pessoal ela estava apaixonada por ele e ao mesmo tempo uma tristeza A invadia pois sabia que ele ainda estava em um estado em que não podia corresponder a esse amor ou pelo menos não da maneira que ela desejava ela falava com ele todos os dias sussurrando palavras carinhosas em seu ouvido tentando acreditar que De algum modo ele poderia ouvir ou até mesmo sem sen o que ela sentia você é tão especial
Artur Clara dizia baixinho suas palavras tocando a pele fria de seu pescoço você não é só importante para mim mas também para sua mãe ela te ama tanto você não faz ideia do quanto ela sente sua falta ela pausa respirando fundo tentando controlar a emoção eu sei que você vai voltar eu sei que há algo dentro de você ainda algo que está lutando e eu estarei que até o fim ela se sentia vulnerável ao dizer aquelas palavras mas precisava delas precisava acreditar que Artur estava ouvindo que ele ainda estava ali por trás dos olhos sem
vida atrás do corpo que não reagia aquela sensação de se conectar com ele mesmo sem resposta lhe dava forças para continuar cada palavra Parecia um suspiro de esperança cada toque em sua mão Parecia um gesto de carinho desesperado como se ela Estivesse se agarrando a qualquer sinal de que ele a entendesse Foi numa dessas tardes enquanto ela segurava sua mão com carinho que algo incrível aconteceu Clara já tão acostumada a segurar a mão fria e imóvel de Artur sentiu um leve movimento seu coração disparou a mão dele que sempre parecia tão rígida e sem vida
fez um movimento quase imperceptível mas o suficiente para que ela percebesse era um leve aperto como se ele tentasse devolver o toque Clara ficou paralisada sem saber o que fazer o mundo ao seu redor Parecia ter parado ela olhou para a mão de Artur ainda entrelaçada com a sua e não conseguiu acreditar no que acabara de acontecer ela segurou a mão dele com mais força Como se quisesse garantir que aquilo não fosse uma ilusão seus olhos se encheram de lágrimas e ela sussurrou com a voz falha Artur foi você você está aí o silêncio do
quarto era pesado mas Clara sentiu no fundo de seu ser que algo tinha mudado ela não sabia o que exatamente mas sabia que de alguma forma aquele pequeno gesto era um sinal de que ele estava ouvindo de que ele estava ali ainda presente com os olhos cheios de emoção Clara olhou para o rosto de Artur tentando perceber Qualquer mudança qualquer sinal que confirmasse sua a sensação mas apesar de toda a expectativa o corpo de Arthur permanecia imóvel mesmo assim Clara não podia deixar de acreditar no que sentira ele havia apertado sua mão ele estava tentando
se comunicar ela se inclinou mais uma vez falando de forma suave mais firme como se estivesse conversando com ele de uma forma íntima e pessoal eu sei que você está aí Artur eu sei que você está me ouvindo eu estou aqui eu estou com você sempre o gesto de Arthur embora Pequeno foi tudo que Clara precisava para alimentar a esperança renovar ela não sabia se aquele pequeno movimento era um reflexo uma ação involuntária ou se de fato ele estava se conectando com ela mas ela não se importava o que importava era que ele havia respondido
de alguma forma a ela nos dias seguintes Clara passou a se sentir mais perto dele do que nunca ela falava com ele todos os dias repetindo suas palavras reafirmando sua presença ela sentia com cada vez mais intensidade que ele estava ouvindo o coração de Clara estava em um turbilhão de emoções ela sabia que por mais que a recuperação de Artur fosse um processo difícil e lento aquele pequeno gesto havia reacendido nela uma chama de esperança que não poderia mais apagar Enquanto o mundo ao seu redor continuava Clara Ficou ali ao lado de Artur vivendo para
aquele momento para aquela certeza de que no fundo ele ainda a ouvia ainda sentia o carinho que ela tinha por ele e com isso ela sentiu que talvez a luta dele fosse também uma luta dela o aperto na mão de Artur foi o sinal que Clara precisava Para Acreditar ela sabia em seu coração que não era um simples reflexo algo estava acontecendo com ele e por mais que o mundo ao seu redor pare esse insensível e cético Clara não podia ignorar o que acabara de presenciar ela sentia que de alguma forma o espírito de Arthur
estava começando a Despertar de um sono profundo e ela não poderia deixar aquele momento passar despercebido ela não hesitou nem por um segundo Clara sabia que aquele pequeno gesto precisava ser compartilhado imediatamente com o coração batendo acelerado ela se levantou e correu até a sala de Médicos Sem perder tempo o peso da notícia que ela tinha em suas mãos parecia enorme se aquilo fosse real se realmente houvesse uma melhora seria o primeiro passo de uma mudança que poderia significar a volta de Artur o milagre que ela tanto esperava talvez finalmente estivesse começando Doutor drout Costa
Preciso falar com o senhor agora Clara chamou com urgência a voz tremendo ela não se importava em parecer esperada o que ela acabara de viver tinha uma importância muito maior o médico que estava revisando os exames de outros pacientes levantou o olhar surpreso ao ouvir o tom urgente de Clara ele havia visto essa determinação em seus olhos antes mas nunca com tanto fervor o que aconteceu Clara perguntou ele desconfiado mas atento Ela explicou rapidamente com as palavras entrecortadas pela emoção eu estava ao lado de Artur Como sempre faço e ele apertou minha mão não foi
um reflexo Doutor ele ele reagiu eu senti tenho certeza disso ele está melhorando Eu sei que está o Dr Costa um homem experiente e cético franziu a testa era difícil para ele acreditar em algo tão extraordinário algo que contrariava as evidências que os exames mostravam até aquele momento Artur estava em estado vegetativo sem sinais de consciência e os médicos já haviam discutido a possibilidade de desconectar os aparelhos mas a expressão nos olhos de clara não era de uma mulher que se deixava enganar por ilusões Clara sei que você está muito próxima dele e que pode
estar sentindo uma conexão emocional mas não podemos nos deixar levar por esperanças infundadas Arthur está em um estado crítico e ainda não há sinais Claros de recuperação vamos realizar exames Mas preciso que entenda que as chances são mínimas disse o Dr Costa com sua voz calma mas firme Clara sentiu uma dor súbita no peito ao ouvir aquelas palavras mas não iria desistir tão facilmente ela já havia acreditado demais em algo que estava além de um simples exame médio ela sabia sem sombra de dúvida que Artur estava lutando para voltar ele tinha que voltar por favor
Doutor faça os exames eu insisto eu sei o que senti e eu sei sei que ele está começando a melhorar o Dr Costa suspirou claramente dividido entre seu pragmatismo científico e o olhar fervoroso de Clara ele sabia que como médico não poderia simplesmente ignorar o que ela dizia ele se virou para um de seus assistentes e pediu que os exames fossem feitos imediatamente e contra sua vontade ele se preparou para examinar os resultados a ciência Afinal nunca poderia ser descartada com completamente mesmo que a emoção estivesse em jogo o exame de ressonância magnética foi feito
com urgência a equipe médica cética observava atentamente os resultados enquanto Clara aguardava ansiosa O silêncio que pairava na sala parecia insuportável Clara se mantinha firme sem poder esconder a esperança crescente em seu peito ela não estava preparada para a frustração de ouvir que os médicos estavam errados ela estava convencida de que Arthur está recuperando ele havia dado um sinal Depois de alguns minutos o Dr Costa voltou com os resultados em mãos sua expressão era de espanto Ele olhou para Clara depois para os exames e finalmente falou com uma incredulidade visível em seu tom clara você
você não vai acreditar no que eu estou vendo os exames de Artur estão mostrando sinais de recuperação não é uma melhora dramática mas H uma leve reação nas suas ondas cerebrais algo que até agora não víamos é como se seu cérebro estivesse começando a reagir a estímulos eu não posso explicar mas isso é algo novo Clara sentiu o chão sumir sob seus pés ela mal podia acreditar no que estava ouvindo a ciência estava começando a dar razão à sua intuição Artur estava realmente melhorando ela não sabia até que ponto a melhora seria mas o simples
fato de que o cérebro de Artur estava reagindo a estímulos já era um passo gigantesco era uma Batalha pela vida que estava começando a ser vencida o Dr Costa parecia ainda atônito ele sabia que o que estava vendo não fazia parte do protocolo médico padrão as reações cerebrais que estavam aparecendo nas telas não se encaixavam no quadro clínico do paciente e isso deixava um espaço para a esperança um espaço que ele estava lante em admitir isso isso não deveria estar acontecendo mas os exames são claros de alguma forma Arthur está começando a reagir é um
começo Clara mas não podemos nos precipitar ainda há muito a fazer mas de qualquer forma isso é um bom sinal disse o Dr Costa tentando se recuperar da surpresa Clara com os olhos cheios de Lágrimas olhou para Artur que estava ali ainda preso à cama mas agora com um futuro por mais incerto que fosse diante dele ela se sentou ao seu lado segurando sua mão com mais força ela sabia que a jornada ainda seria longa mas agora havia algo a mais havia Esperança ela sussurrou para ele como sempre fazia eu sabia que você estava aí
Artur eu sabia que você voltaria A Batalha não havia acabado mas Clara sabia naquele momento que estava ao lado de Artur não só como enfermeira mas como alguém que acreditava nele mais do que qualquer coisa era uma manhã comum ou ao menos parecia ser Clara estava sentada ao lado de Arthur como fazia todos os dias com a luz suave do Amanhecer entrando pela janela do quarto do hospital o Aroma do café fresquinho preenchia o ambiente mas Clara não estava atenta a nada além de Artur que ainda se mantinha imóvel seu os olhos estavam fechados e
ele permanecia inerte como sempre mas Clara não desistia ela conversava com ele em voz baixa com carinho como se suas palavras pudessem penetrar as barreiras invisíveis entre ela e ele você é forte Artur eu sei que você está lutando eu vou estar aqui todos os dias para te ajudar Para te apoiar você é tão amado sabia sua mãe todos que te conhecem e eu todos nós queremos ver você de volta não desista por favor ela falava aquelas palavras repetidamente tocando suavemente seu rosto seus cabelos como se de algum modo pudesse transmitir a energia positiva que
sentia em seu coração Clara já não sabia mais o que era uma simples responsabilidade profissional estava ali com a alma com o coração cada momento com Artur Parecia um milagre uma oportunidade para mais uma chance de reavê-lo ela continuou a falar baixinho tentando criar um vínculo que ela acreditava poderia fazer toda a diferença o quarto estava silencioso exceto pelo som da respiração de Artur e o leve tique-taque do relógio de parede mas Clara mais uma vez não percebia o tempo passar ela estava ali com ele esperando Desejando e então algo incrível aconteceu enquanto Clara segurava
a mão de Artur e fala suas palavras de conforto ela notou de repente algo diferente seus olhos se arregalaram era uma leve mudança quase imperceptível mas ela sentiu que o ambiente ao seu redor havia mudado algo no ar Parecia ter se transformado um leve movimento uma sensação que ela não podia ignorar fez seu coração parar por um segundo Artur ainda com os olhos fechados deu uma leve piscada mas o movimento foi real muito real Ele abriu os olhos lentamente de uma forma Quase surreal Clara não acreditava no que estava vendo seus olhos estavam bem abertos
agora olhando para o teto mas aquilo não era apenas um reflexo ele havia realmente aberto os olhos ela engasgou com a própria respiração a emoção a tomou por completo Ela não conseguiu se controlar suas pernas fraquejaram e um calor sufocante subiu pela sua garganta até seus olhos Clara sentiu como se o chão estivesse desabando sob ela o Coração batia descompassado e ela mal conseguiu respirar a cena era impossível de acreditar ela se aproximou ainda mais de Artur tocando sua face com as mãos trêmulas quase em estado de choque Arthur Arthur ela sussurrou a voz rouca
pela emoção enquanto as lágrimas começavam a escorrer por seu rosto a visão de Artur com os olhos abertos mesmo que ainda inexpressivos era um milagre Clara sabia que ele ainda não estava desperto completamente mas aquele simples gesto de abrir os olhos era um sinal Claro de que algo estava mudando ele estava lutando ele estava começando a voltar aquelas poucas palavras que ela conseguiu articular não faziam juz ao turbilhão de sentimentos que invadiu seu corpo ela não queria perder Aquele momento aquele milagre não importava o quanto ele ainda estivesse distante o que importava é que ele
estava ali de alguma forma ela não perdeu tempo com as mãos ainda tremendo de tanta emoção correu até a porta do quarto e com um grito de urgência chamou o médico Doutor Costa Doutor Costa você precisa vir aqui rápido Artur Arthur abriu os olhos ele está acordando ele está reagindo Clara quase não conseguia cont sua própria voz o Dr Costa que estava nas proximidades correu até o quarto de Artur assim que ouviu o grito de Clara Ele entrou apressado mas a dúvida ainda pairava sobre ele não havia nada no quadro clínico de Artur que indicasse
uma recuperação tão súbita mas ao ver o que estava acontecendo o olhar de Clara e o leve movimento dos olhos de Artur ele não teve escolha a não ser acreditar no que seus próprios olhos estavam vendo ele se aproximou de Artur com cautela observando os sinais vitais na tela Clara ficou ao lado dele segurando a mão de Arthur com uma força que parecia querer transmitir toda a sua fé Arthur disse o Dr Costa com uma voz que tentava manter a calma mas que tremia de incredulidade ele verificou os sinais vitais de Arthur e então olhou
para Clara em choque Ele está ele está acordando Clara os sinais vitais estão estáveis mas ele ainda está muito fraco precisamos ter cautela Clara mal conseguiu esconder o sorriso que surgiu em seu rosto ela sabia que o caminho era longo mas naquele momento ela sentia que um milagre estava acontecendo Artur estava começando a voltar para ela e a esperança finalmente Parecia ter encontrado um caminho ela se inclinou sobre ele com a voz Suave como sempre fazia mas agora com um no tom de otimismo Artur você está ouvindo você está voltando eu sei que está não
me deixe não me deixe sozinha a emoção tomou conta de Clara mais uma vez mas agora era uma emoção diferente não era mais apenas uma luta solitária era uma luta compartilhada ela sabia que juntos eles ainda teriam muito que enfrentar mas naquele momento ela sentia que a vida de Artur estava prestes a começar novamente os minutos que se seguiram foram uma verdadeira prova de resistência emocional para Clara o Dr Costa e sua equipe monitoravam Arthur atentamente mas era Clara quem parecia estar completamente conectada a ele naquele momento ela não conseguia desviar os olhos do rosto
de Artur ainda pálido mas agora com uma expressão Mais Viva Mais consciente ela sentia a presença dele de uma maneira indescritível como se de alguma forma a alma dele estivesse começando a retornar para o corpo foi quando a cena se tornou ainda mais inacreditável lentamente os olhos de Artur se moveram até Clara e ela ao ver aquele movimento teve a sensação de que o mundo ao seu redor se congelara ele a observava seus olhos com um brilho tênue de reconhecimento Clara não conseguiu conter a emoção sentiu a garganta se fechar e as lágrimas começaram a
cair livremente Era Uma emoção tão pura e profunda que ela não sabia como expressar lá mas mesmo sem palavras sabia que algo grandioso estava acontecendo ali Arthur ainda com os olhos fixos nela fez um esforço visível para se mover seus lábios tremeram e com muita dificuldade ele conseguiu abrir a boca emitindo um som rouco e quase imperceptível Clara sem saber o que esperar se inclinou mais perto dele segurando sua a mão com força o som que saía de Artur era quase um sussurro mas suficiente para quebrar o silêncio da sala Clara A palavra saiu de
sua boca com dificuldade quase como se ele tivesse que lutar contra cada segundo para conseguir falar sua voz estava fraca mas Clara o suficiente para que ela ouvisse Clara com o coração batendo forte no peito quase desmaiou de tanta emoção ela nunca havia imaginado ouvir aquelas palavras a surpresa e alegria a tomaram de assalto ela mal conseguia respirar enquanto escutava atenta aquilo que ele estava tentando dizer Artur continuou seus olhos marejados de lágrimas e a dor Evidente em seu rosto só fazia aumentar a intensidade daquele momento Obrigado por não desistir de mim disse ele com
uma voz fraca e quebrada eu eu escutava tudo a todo tempo eu estava aqui essas palavras foram um golpe direto no coração de clara ela não conseguia acreditar no que ouvia Arthur que parecia ter estado perdido em um sono profundo estava consciente de tudo o que aconteceu enquanto ele estava em coma ele ouvira cada palavra cada promessa cada expressão de carinho que Clara lhe dissera tudo fazia sentido agora ela sempre soubera em seu coração que ele estava lutando que ele estava ouvindo mas ouv ir isso da boca dele finalmente foi como uma confirmação um alívio
profundo as lágrimas de clara caíam com mais intensidade agora ela não tinha palavras para responder mas sua expressão era Clara uma expressão de amor incondicional e de gratidão ela apertou a mão de Arthur sentindo a força dele voltar pouco a pouco como se naquele gesto ela fosse capaz de transmitir tudo o que sentia Artur meu Deus de você me ouviu você me ouviu todo esse tempo ela respondeu com a voz embargada pela emoção eu nunca ia desistir de você eu sabia que você estava aqui mesmo quando todo mundo duvidava Artur com grande esforço sorriu aquele
sorriso Fraco mas Genuíno iluminou o ambiente de uma maneira que nenhuma palavra poderia descrever ele queria falar mais mas as palavras pareciam ser mais difíceis de pronunciar do que ele imaginava no entanto o que ele disse já era suficiente para Clara aquela comunicação aquele reconhecimento representava uma vitória ele estava de volta e mais do que nunca ela sabia que a jornada deles juntos ainda estava apenas começando o Dr Costa observava em silêncio ainda sem acreditar totalmente no que estava acontecendo os outros médicos que estavam em com a melhoria de Artur mantiveram-se discretos respeitando aquele momento
íntimo entre Clara e Artur mas para Clara tudo que importava era aquilo o homem que ela tinha cuidado que ela tinha acreditado estava finalmente se comunicando com ela ele não só estava ouvindo mas também estava sentindo eu estou aqui Artur eu estou aqui para sempre Clara sussurrou com a voz cheia de ternura ela sabia que o caminho ainda seria difícil mas agora com ele ao seu lado ela acreditava que poderiam enfrentar qualquer coisa Arthur não respondeu imediatamente mas seus olhos brilharam com a mesma gratidão que ele expressara com palavras antes e naquele momento Clara soubera
que não havia mais dúvidas a luta de Arthur estava longe de acabar mas a esperança o Amor e a fé que ela tinha nele estavam mais vivos do que nunca o sol já começava a se pôr quando a porta do quarto de Artur se abriu novamente Clara estava ali sentada ao lado da cama ainda segurando a mão de Artur como se temesse que ele pudesse desaparecer a qualquer momento ele ainda estava um pouco Fraco mas seus olhos brilhavam com a força de quem havia vencido uma batalha interna imensa Clara olhava para ele uma mistura de
felicidade e alívio em seu coração quando A Porta Se Abriu ela levantou os olhos e ao ver quem estava entrando seu sorriso se transformou em algo ainda mais radiante era a mãe de Artur ela entrou no quarto com os olhos marejados mas com uma expressão de dúvida ainda misturada com incredulidade antes mesmo que ela pudesse dar um passo adiante seu olhar se fixou em Artur a cena parecia impossível como um sonho ela se aproximou lentamente da cama ainda sem acreditar no que via Artur estava ali acordado sentado com os olhos vivos e cheios de emoção
ele sorria para ela e quando seus olhos se encontraram um choro silencioso começou a surgir nos olhos de sua mãe ela não conseguiu mais se controlar seu corpo começou a tremer e de repente ela se agachou ao lado da cama Deixando as lágrimas rolarem livremente as palavras saíam de sua boca mas estavam embargadas pela emoção pela incredulidade meu Deus meu filho ela disse entre soluços eu sabia eu sabia que você voltaria para mim eu sabia que você não iria me deixar Clara que estava observando com o coração apertado não pode deixar de sentir uma onda
de emoção ela sabia o quanto aquele momento era importante o quanto significava para a mãe de Artur ver o filho depois de tantos dias de agonia e Incerteza finalmente acordado a mãe de Artur olhou para Clara com os olhos ainda cheios de lágrimas e com um gesto simples mas profundamente carregado de gratidão se ajoelhou diante dela Clara Ela disse com a voz entrecortada eu não sei como agradecer a você Você salvou meu filho eu nunca vou conseguir retribuir tudo que você fez por ele você foi a luz em nossos dias escuros eu obrigada muito obrigada
Clara não sabia como responder ela apenas a abraçou com um gesto que dizia tudo ela sabia que as palavras não eram necessárias porque o que havia entre elas era um entendimento profundo uma conexão que ia além de Qualquer gesto elas compartilhavam a dor a luta e agora a alegria da recuperação de Arthur enquanto isso Arthur observava a cena em silêncio um sorriso leve nos lábios Ele olhou para Clara com uma expressão de gratidão imensa e com um esforço conseguiu falar novamente Mãe eu te amo eu nunca te deixei e Clara Obrigado você me trouxe de
volta eu nunca vou te esquecer você foi o meu anjo o coração de Clara se encheu de alegria as palavras de Artur ainda fracas e lentas eram como um cântico de Vitória um Cântico que ela sabia que seria o começo de uma nova vida para todos os dias seguintes foram um Tur bilhão de felicidade e Recuperação Artur começou a melhorar rapidamente seu corpo que antes estava fraco e sem vida recuperava a vitalidade a cada dia ele estava se tornando novamente o homem que todos lembravam o homem forte charmoso e cheio de vida que nunca havia
realmente partido E então alguns meses depois Em uma manhã em solarada Arthur e Clara estavam no Jardim do hospital onde o sol iluminava o rosto de ambos de maneira suave Arthur estava de pé com um sorriso Radiante Ele olhou para Clara com um olhar que expressava tudo o que ele sentia e sem que ela Esperasse se ajoelhou diante dela com os olhos brilhando de emoção Clara disse ele com a voz firme mas carregada de ternura você me deu a vida de novo eu não tenho palavras para agradecer tudo o que fez por mim você me
amou nos meus momentos me trouxe de volta para o mundo e agora eu só tenho uma coisa a te pedir Clara sentiu o coração acelerar ela sabia o que viria a seguir mas ainda assim o pedido de artura surpreendeu tocou seu coração de uma forma tão intensa que ela mal conseguia respirar Clara você aceita passar o resto da sua vida comigo você aceita ser minha esposa o mundo parecia ter par Clara não conseguia falar não conseguia fazer nada exceto olhar para aquele homem que ela já amava profundamente seus olhos se encheram de Lágrimas mas dessa
vez eram Lágrimas de pura felicidade ela colocou a mão sobre o peito de Artur sentindo seu coração batendo forte Sim ela disse com a voz emocionada a voz que dizia tudo que ela sentia eu aceito Artur eu aceito passar o resto da minha vida com você Eles se abraçaram e o beijo que seguiram foi a confirmação de que apesar de tudo o que haviam passado o amor deles não só sobrevivera mas se fortalecer não era mais uma história de dor e desespero era uma história de amor fé e Recomeço Artur e Clara se casaram em
uma cerimônia simples mas profundamente significativa a mãe de Artur estava ao lado deles sorrindo com orgulho e alívio a vida deles havia mudado para sempre e o amor deles se tornava ainda mais forte a cada dia juntos enfrentaram todos os desafios que a vida colocaria em seu caminho com um amor que era capaz de vencer qualquer obstáculo e assim Artur Clara e sua mãe seguiram em frente com a certeza de que o maior milagre já havia acontecido o milagre da vida do amor e da Esperança h [Música]
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