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1o de março de 2024, Avenida Paulista, São Paulo. Este dia 1eo de março é para marcar como um grande divisor de águas do canal. Depois de mais de 500 vídeos entrevistas, lives, comentados, todos publicados por aqui, chegou a hora do Crime SA receber a Madona da psiquiatria brasileira. Mais do que sabedoria, Ana Beatriz Barbosa tem o talento de conseguir dividir conhecimento e ensinar como se fosse fácil aprender. E é com ela que tem o privilégio de conversar agora. [Música] diretamente de um dos endereços mais famosos do Brasil, de um dos principais cartões postais da cidade
de São Paulo e com as transmissões feitas dos nossos estúdios na Aveida Paulista. Eu sou Beto Ribeiro e este é o Crime Ace. Olá, sejamos todos muito felizes. Bem-vindos aqui com Ana Beatriz, que eu posso chamar de amiga já. E Bia, por favor, né? É que eu tenho uma mania de chamar de nome completo. Não, não, não. Bia de Bia. As nossas fichas de inscrição foram trocadas. Que sabe quando eu fui lá, monte de gente começou para onde eu mando a minha ficha de inscrição? Que você falou assim: "A ficha de inscrição da amizade tá
aberta, tá?" Então vamos mandar a ficha. Vingou e vingou, vingou que é melhor ainda. E sejamos então todos muito bem-vindos. Por favor, não deixa de se inscrever, curtir, compartilhar, ligar sininho, marque nas suas mídias sociais, nos marque a todos nas mídias sociais. Se puder seja membro, se não puder, tá tudo certo. Mas como é o mantra final de você venha comigo e você não vai conseguir não ver comigo até o final dessa conversa que para mim é um privilégio de verdade. Eu brinquei na abertura que é Amadona. Eu amei. Eu amei porque eu sou fissurada
e Madonna, né? Eu não sou da geração. Eu adoro Beoncê, mas eu não sou da geração da Beyonc. Tom uma dona lindo. Lindo. Nunca ninguém tinha falado isso. Eu amei. Mas você é amadona da psiquiatria. Você é amadona dessa coisa da mente. E eu acho que é muito legal uma pergunta de cara que eu quero te fazer. Você tem noção do seu tamanho, do tamanho que você é, do tamanho que você se tornou e como você conseguiu ajudar as pessoas a perceberem que a mente pode ser menos eh distante, se curar pode ser muito mais
possível, se tratar, você tem noção disso? Não, e confesso para você assim, eh, eu comecei na era da TV, porque a gente hoje vive a era da internet, dos podcasts. E uma coisa que eu já tinha colocado na minha cabeça é que a partir ali de 2019 eu falei, tá na hora de desacelerando, deixando de atender, vou me dedicar mais à palestra, talvez escrever outras coisas, né? talvez ficção, talvez roteiros. Eu fui chegando a hora de falar assim: "Tá na hora de me reinventar, que eu gosto de fazer isso sempre." Isso é maravilhoso. Eh, e
aí eu fui preparando as pessoas, né? Eu falei: "Ninguém vai ficar desamparado, a gente vai fazer tudo num processo". E aí teve essa coisa de eu fazer o primeiro podcast na época da pandemia, logo que ali que deu uma estourada, né? É, deu uma estourada, mas assim, o Vilela já tinha me chamado antes, né? Vilela que eu amo. Exatamente, né? Que foi foi uma inspiração, foi a primeira inspiração. E eu ele falava: "Venha". Eu falei assim: "Não vou, imagina um troço que dura 1 hora, 2 horas. O pessoal quer informação hoje em 50 segundos que
eu fazia aqueles cortezinhos". Aí ele: "Não é assim, você tá com preconceito". Falei: "Não, mas não quero não". Aí ele insistiu tanto que teve uma vez que eu vinha para São Paulo, porque eu gosto de vez em quando vim para São Paulo, ficar quinta, sexta, sábado, domingo, deixar todo o roteiro de teatro, tudo organizado, encontrar amigos. Aí eu falei: "Olha, Vilela, este próximo final de semana eu vou estar aí. Se rolar, eu falei: "Sesta-feira eu posso que eu chego cedo e aí a gente faz o teu podcast e 9:30 eu tô jantando com os amigos".
Ô, ô, tá. Ele fingiu que tava tudo certo. Claro, Bia, venha. Cheguei lá, era para começar às 7, começou 7:30. Eu achei estranho. Falei: "Não, mas tudo bem, né?" Aí cheguei pro Len, né, que é o assistente dele, falei: "Querido, me arruma um táxi antes de começar para 9 horas, 8:30, 9 horas". Aí ele: "Para quê?" Eu falei: "Porque eu tenho que encontrar o pessoal lá nos jardins." Aí ele: "Você não vai sair daqui essa hora?" Eu falei: "Não, mas porque quem é que vai ficar escutando a gente sexta-feira à noite, né?" Verdade. Aí eu
falei: "Tá, mas ele não, mas pode deixar que eu chamo". Tudo me engabelando e aí começou. Quando começou a gente ficou, se eu não me engano, a primeira vez foi algo em 2:50, alguma coisa assim, ou na segunda foi 3 horas e alguma coisa. E aí quando acabou, eu falei: "Que coisa estranha, eu não senti o tempo passar". Eh, tiveram perguntas super interessantes. Eu falava: "Que que essa gente tá fazendo sexta-feira à noite aqui me vendo, me vendo ao vivo, ao vivo e perguntando tanta coisa interessante aí. Ele aí gostou?" Falei: "Gostei, ele: "E aí?"
Eu falei: "Não sei, é uma experiência que eu ainda tô absorvendo. Porque TV, por exemplo, 20 minutos de TV era muito tempo. Super, não é? Um minuto na televisão é uma eternidade, dependendo do que você vai fazer. matérias inteiras no no jornal, no telejornal de 1 minuto e meio, dois muit não. E e eu assim tive privilégio de ser entrevistada pelo Jô. A primeira vez que eu fui no Jô, ele deu aquele 20 minutos e aí ele ficou para mim: "Posso te chamar pro próximo bloco? Você topa a seguir?" Falei: "Topo OK". Eu não tinha
juízo nenhum, não tinha nem noção o que que eu tava fazendo em frente ao show. Falei: "Topo". E aí fui e eu já tinha tido esse privilégio, mas eu sabia que TV era uma coisa muito curta. Por exemplo, fiquei consultora de Ana Maria Braga muito tempo, então a gente tinha que fazer uma coisa rápida de comentário rápido, era 3 minutos, era muito ali naquela manhã. Então eu acho que eu peguei um pouco essa coisa de lidar bem com a informação e o tempo. Acho que a televisão trouxe isso, sim. Mas fiquei desconectada da internet, assim,
eh, eu colocava algumas coisas no YouTube. Eh, eu e Alex uma vez começamos um projeto Mentes em Pauta, a gente batia papo ali, mas nunca pensei em organizar. Quando eu fui, eh, a primeira vez, aquilo veio na minha cabeça. Na segunda vez que o Bilela me convidou de novo, aí fui no pó de pá, que os meninos me chamaram, fui no flow. Aí na segunda vez no Vilelo, eu falei: "Eu gostei disso, eu gostei desse bate-papo, eu gostei da gente poder falar eh com mais tempo, desse tempo que não precisa informação. Essa e eu me
lembro que quando eh lá atrás, quando eu comecei a mexer em YouTube também, que eu demorei para querer olhar, a informação que eu tinha como regra da vida é: pode ter vídeo longo." Exatamente. E não é, você precisa ter vídeo que tenha relevância pras pessoas. E aí eu falei assim: "Gente, que coisa bacana. No mundo de superficialidade, de velocidade, tem gente que tá querendo aprofundar. Isso me deu um, sei lá, um ar para respirar tão bacana que eu falei: "Que bacana". Aí eu comecei a ver que nas ruas as pessoas muito jovens começaram a falar
comigo. Muito jovens. Assim, eu eu tava no aeroporto, aí vinha alguém, ah, eu te vi no PD Pie, eu te vi não sei quê. Falei, outro público. Ou então começaram assim: "Olha, eu te sigo, a minha mãe te seguia, a minha avó falei, tá juntando gerações." Maravilhoso, né? E aí quando a gente, eu falei, vamos fazer um podcast, aí eu chamei Michele e Gabriel que moravam em Minas. Eu consegui deslocar as de Minas para o que vocês não estão vendo, mas tem o pessoal tá todo aqui, a Michele Gabriel a já já. Olha só estilo.
Adorei seu óculos e o Alex que faz o podá na Beatriz. Não, a gente tá sempre junto. É, é a turminha. Então assim, propus para eles, eles toparam e a gente começou e vai fazer um ano no dia 30 de maio. Maravilhoso. Só que você já você ficou, eu digo desse tamanho porque o que eu acho maravilhoso é como seus livros, como a sua forma de falar, como o seu jeito de ser, eh, tiraram da muitas vezes ou da doença mental ou do transtorno, ou da tristeza, ou da ansiedade, aquela pecha de que você é
muito diferente e logo você nunca vai ser feliz. Eu acho que a sua leveza de falar sobre os temas trouxe para o dia a dia uma conversa e não mais aquela coisa que você tem que esconder. Um pai não tem mais que esconder se o filho tem déficit de atenção ou autismo ou ou felicidade. Aqui tem esse que eu mei que eu quero falar daqui a pouco. Esse é um livro que é da Bia. Não vou sorte que eu quero eu meu depois você que é que é super importante. Mentes que amam demais. Acho que
hoje as pessoas tão amando e odiando demais muito rápido. E eu acho, mas falando dos livros, a gente vai sortear para quem mandar super chat. Olha só, hein. Olha só. Hoje Hoje tá bom. Tá bom, hein? São dois, ó. São dois pacotes de livros aqui que vai que é, opa, peguei mentes ansiosas. Não tá, tá certo. Tem aí, é do eh mentes depressivas, mentes ansiosas. Felicidade. Ah, foi isso que eu fiz. X besteira aqui. Esse tá aqui e esse daqui vem para cá. Isso com amarelo. É isso. Esse daqu a paleta de cores. É. Ó,
primeiro kit é o Mentes Perigosas. Fantástico. Que eu acho que aqui você trouxe também uma coisa muito legal. Você trouxe a psicopatia pr as pessoas entenderem que não é aquele personagem do Hollywood. Exatamente, né? Ele é teu vizinho. É você se bobear. Exatamente. Todo mundo pode aí vai ser mentes ansiosas, que eu acho que a gente tá num momento ansioso do universo, não sei o que tá acontecendo, as pessoas não estão dando tempo ao tempo. Nós somos o país mais ansioso da América Latina, o que dá mente depressiva, né? Um vai vai somando outro. Então
esse é um pacote. E o outro o que vai mudar é que eu achei lindo isso daqui. Felicidade. Vamos falar também de felicidade, né? Nesse terceiro, segundo pacote, o que vai mudar é o Você vê que eu já tava mudando, né? né? Eu já tava numa transição e a pandemia eh me deu uma coisa assim, eu não vou ficar dentro de casa escrevendo sobre patologia, eu tenho que escrever sobre esperança. Daí que veio felicidade. Daí que veio felicidade. E uma coisa que eu achei tão interessante, Beto, que quando eu comecei a pensar em escrever felicidade,
eu comecei a falar: "Qual o oposto de felicidade?" E aí eu bati que o posto de felicidade é depressão. E eu já tinha escrito sobre depressão. Não é alegre, não é tristeza, não é oposto. Não é possível ser feliz se você tá numa depressão. Sim. Por isso que eu falo sempre as pessoas assim, tem uma pessoa em depressão, fala assim: "Ah, vai andar na praia, vai correr". Amor, se a pessoa tivesse condições de pensar em fazer isso, ele não tava em depressão. Então eu sempre falo isso. Você fala para uma pessoa que tá com pneumonia,
fala assim: "Ai, você agora tem que andar na praia, respirar, abrir o pulmão". Não, ela primeiro, só você falar isso que eu já tive pneumonia, já até me deu falta já. Ela primeiro tem que curar a a pneumonia para depois fazer todas as coisas que possam evitar. Gente feliz demais também tá deprimida. A euforia demais pode ser uma depressão, pode ser não. O que acontece é o seguinte, essa euforia que a gente fala ou mania, ela tá dentro de um transtorno de humor, que é o transtorno bipolar do humor. No transtorno bipolar do humor, você
tem momentos de profunda tristeza e você tem momentos de profunda alegria. Mas não é uma alegria, é uma eh não é a felicidade, que a felicidade é calma, é tranquila, é uma alegria desproporcional, injustificável, por exemplo, você ter um uma euforia no velório do seu pai. Sei não, você chegar lá e a pessoa tá enlouquecidas, gargalhadas, isso é desespero. Eu sempre digo que uma euforia ela esconde uma depressão mesmo. É, é quase como se você, para não cair na depressão, você fosse pra euforia. Ou aquela pessoa que você perguntou: "Oi, tudo bem?" "Ai, tô ótimo.
Nunca estive tão bem". Você olha e fala assim, não, não estou entendendo esse e é. Você tá bem? Você tá bem demais, né? E na euforia você tem só essa coisa desproporcional, mas você quando vai ficando muito, a pessoa vai tendo irritabilidade, ela não vai dormindo, ela fica hipersexualizada. Eu brinco eh que toda vez você vira uma mulher muito maquiada, muito na base do vermelho, com batom vermelho, com decotes extraordinários, sem ser uma uma tudo junto, tudo isso junto. E uma pessoa que fala muito rápido e que não tem paciência com nada e sai xingando,
você tá diante de uma pessoa que tá com euforia e ela pode ser uma borderline também. O borderline, qual a diferença? Porque eles se passeiam próximos. E esse livro aqui da Bia, leiam, porque muita gente tem interesse sobre borderline. E eu nunca tinha lido uma coisa tão profunda e tão fácil de você entender, que é difícil, é complexo, mas você escreve de uma maneira que você divide o conhecimento de uma maneira fácil de você absorver, mas tem que querer, né, absorver também, né? Esse daqui fala bastante bem disso, né? é de borderline. A diferença, borderline
é um transtorno de personalidade. Que que significa isso? Antes de ser uma patologia é uma maneira da pessoa ser, é transtorno de personalidade. O transtorno bipolar já é um transtorno de humor, é uma doença mesmo. Então, o que que acontece no bipolar? Você tem essa marcação, você tem a depressão. E não é uma depressão eh eh pequenininha ou porque eu me frustrei, aí eu fico meio deprimido uma semana. Não é depressão que você vai ladeira baixo, perde funcionalidade, desconecta do teu mundo e também você alterna com a euforia ou hipomania, que a pessoa pode não
ter essa euforia, essa mania franca, como a gente falou, que muda eh padrão, irritabilidade, ou pode ter uma hipomania. Por isso você tem o bipolar tipo um, que é depressão com essa mania totalmente franca e descontrolada. ou tipo dois, que você tem a depressão e alterna com hipomania, que você tá acelerado, você tá um pouquinho over, mas você não capota, tá? Na na euforia mesmo, na mania mesmo do tipo um, você capota. Tem uma hora que você capota. Tanto que muitas vezes o capota o que de cair, né? Não, capota tem que parar porque assim
não dorme, tem uma hipersexualidade. Então são pessoas que chegam três dias sem dormir, aí chega uma hora que dá arritmia cardíaca, que capota, cai. Você tem que internar às vezes pra pessoa dormir, porque ela vai ter uma arritmia cardíaca grave. Isso na bipolaridade. Na bipolaridade, tipo um que é uma doença mental diferente da do do para bipolaridade. Tem mais tratamento, cura? Eu acho que tem tem tratamento tratamento padrão estabilizador de humor, que é o carbolítio, que tem outros vários, mas vamos dizer que foi o primeiro. Então você tem o padrão de estabilizar aquele humor. Eh,
bipolar, você tem que tratar a vida toda e tem um componente genético muito grande, muito grande, tá? E o grande risco do bipolar, eh, é que é o maior índice de suicídio, é o maior risco de todos, porque por essa instabilidade, porque quer de fato ir embora ou quer chamar atenção? Não, não, não quer chamar atenção. Ele quer ir embora mesmo, porque chega uma hora que é um desgoverno. Porque assim, no bipolar, quando ele tá na mania, na euforia, é como se ele fosse rico. É um jorro de ideias, de sexualidade, de ele se sente
muito bem. Nenhuma pessoa em euforia quer se tratar, porque é uma energia inesgotável, é um falar inesgotável, é um se ver maravilhoso. Toda pessoa em euforia se ver maravilhoso. Os outros é que não prestam. E muitas vezes ele é agressivo com os outros porque ele se acha o rei da terra, principalmente com quem tá querendo ajudar e mostrar para ele que ele ele é ele é refratário. Sim. ele não consegue se porque você imagina o seguinte, você de repente do nada você não precisa dormir, você não precisa comer, você tem hipersexualidade, você eh se acha
lindo ou eu me acho linda, maravilhosa, inteligente. Quem quer sair dessa situação? O problema é que depois vem a depressão. O problema é que isso não se sustenta fisicamente. Então é muito difícil convencer um bipolar a se tratar na euforia. Ele trata na depressão. É mais fácil. É. Mas depois quando ele sai da depressão, ele larga o tratamento. É, tem problema de adesão ao tratamento? O grande problema também que quando você dá o antidepressivo pro bipolar, ele pode virar pr pra mania, pra euforia. Então é um é o é o tratamento mais difícil de você
ajustar e é um tratamento que, por exemplo, você não pode beber, você não pode se dar o luxo de dormir mal, porque qualquer coisinha te desestabiliza. Mas tem uma coisa, bipolar são as pessoas mais inteligentes que eu já vi na minha vida. Eu tenho um amigo que é bipolar, é de uma inteligência. Não, eles chegam se toda vez você fala assim, fulano é um gênio, fala assim, tem um tem uma probabilidade de ser bipolar. Ele usa, eu acho que esse tempo que ele não dói para ler, ler muito e absorve e de fato entende e
é incrível e fotografa isso e faz Deus. É, mas depois tem aquela coisa, tá indo super bem, de repente some, você não consegue falar com ele, fica meio e aí para esse tipo de de você falou que tem um um componente genético na bipolaridade, o que é um componente então que vem famíl da família, você tem história de família bem mais bem mais marcado, você procura que tá lá, se não tiver o tipo um, vai ter o tipo dois, vai ter essa hipomania ou às vezes nem sabiam que a pessoa era, porque lá atrás não
se quando começa a classificar com bipolar lá não é tão antigo. Olha, olha, é até antigo. Antigamente se falava de psicose maníaco, depressiv depressivo. Então era esse ouv bipolaridade eu comecei a ouvir depois. Por quê? Porque tirou a a questão da psicose maníacod depressiva, porque nem todos vão pra psicose. Então ficou uma coisa preconceituosa, porque muita gente tratava bipolar com neuroléptico, como se trata, por exemplo, esquizofrenia. Então criou uma confusão ali de psicose que foi pro transtorno de humor bipolar, ficou mais adequado. E é mais homem ou mais mulher? A bipolaridade ele ele tem uma
coisa mais do com do s. Olha que interessante. Quando é quando é o transtorno de humor unipolar, que seria só depressão, tá? Mulher tem mais três para um. Quando vai pra bipolaridade eles se igualam. 50 se igualam. O borderline ele é mais homem, mais mulher, mais mulher o borderline, mas o borderline já é o contrário. Vamos lá. O borderline já transtorno, a diferença de personalidade, é mais um funcionamento, tá? E não vai ter remédio como a gente tem pro bipolar. Tem genética, tem, mas não é tão marcado como a genética pro transtorno bipolar. A pessoa
se torna, nasce, vira, o que que faz ela ser uma uma borderline? É o que, qual, quais são os sintomas básicos? Tem vários, mas vamos lá. Instabilidade, tá? São pessoas muito instáveis. Por que instabilidade de humor? Não é mudança de humor, é instabilidade. Porque assim, você sai de casa, tá ótimo, aí eu falo assim: "Ah, eu não gostei do seu tênis vermelho." Pronto, virou. É uma coisinha boba, mas muito boba, que aquela pessoa lê como rejeição. Qualquer coisa essa pessoa lê como rejeição. Então ela tem uma instabilidade de humor, ela tem uma autopercepção de si
mesmo muito negativa. Então aquela pessoa que, tipo assim, eh, se alguém gosta de mim, é porque ele não tá vendo meus defeitos. Se alguém me quer, eu tenho que querer essa pessoa pro resto da vida, porque ninguém mais vai me querer. Então fica muito fácil de manipular essas pessoas. Ou seja, borderline é manipulável, é isso? Não, muito. Ele manipula e é manipulável, mas é fácil manipulá-lo. Por exemplo, um psicopata manipula um borderline muito fácil. Uma boa loucura dois. Aí é uma boa, eu diria que são duas personalidades que tendem a se atrair, mas é quem
sai perdendo é o borderline, porque o psicopata sai ganhando disparado. Por quê? porque são estáveis, tem uma autopercepção muito negativa, tem eh eh impulsividade, tem impulsividade assim, ataques de fúria. É é aquelas pessoas que quebram tudo também. É, e depois choram, te pedem perdão. Gente, desculpa, já falei isso uma vez, eu vou falar, falei isso uma vez, as pessoas ficaram magoadas comigo, mas não é, eu tô dando até um toque. Se você for, é insuportável a convivência, não é? Eu já tive, eu já tive, então, mas já tive pessoas muito próximas que não aceitam. A
gente fala, falava: "Pelo amor de Deus, eu vou com você". no psiquiatra, no psicólogo, te ajuda com coração. Mas sabe qual o problema? Mas aí fala: "Por que você está falando isso? Você não me ama?" Eu falei, "Não é isso, vida. É que não vai dar para te amar dessa maneira. E aí, olha que você tá falando, sensacional. Não vai dar para te amar dessa maneira, mas pro border ele tem que ser dessa maneira para controlar você para não perder. A intensidade é necessária. Como é que eu Porque eles são intensos demais, né? muito, muito,
mas eles são intensos em buscar amor porque em não, eles não têm autoestima quase zero, tá? Então eles não se sentem uma pessoa inteira. Para eles, eles só se completam e passo a existir quando eles têm uma parceria afetiva. Então o que que acontece? No início todo o bordo é maravilhoso, meu querido, porque você, os homens dizem assim: "Encontrei a mulher da minha vida" e os homens dizem: "Encontrei as mulheres, encontrei o homem da minha vida". Porque eles vão naquele afã de te agradar, porque ele depende de você para ser alguém. Olha, olha o drama.
Interessante isso, tá? Olha esse drama. No começo você vê aquilo como amor, paixão, dedicação. Então se você teve um borderline na sua vida, você fala assim: "Cara, ninguém me amou". Como essa pessoa tá me amando? Porque ele faz tudo, só que ele começa a ligar 227 vezes, ele faz tudo, se dedica. Aí que que acontece quando ele vê que vocês deram met, vamos dizer assim, tá legal, ele fala assim: "Caramba, eu não posso perder esse cara". Isso era amigo, tá? Era amigo que assim, daí tudo tinha. Você fez um jantar na sua casa, você não
me convidou, mas gente, mas não tinha nada a ver com você. Era o pessoal de trabalho, porque você não ex era daí? Aí vai, te liga 214, daí te manda flores, aí te manda não sei o que lá. Ah, nossa. Mas você entende que isso é pelo desespero, porque assim, eh, como ele existe, eh, grande parte dele existe no outro, se ele perder o outro, ele ele não ele não tem. Então não são narcísicos os borderlines. Porque a sensação que eu tinha que tinha um que narcísico demais de eles até passam uma coisa narcísica por
insegurança. Então eles fingem que são uma coisa interessante porque ele tem que atrair pessoas porque eles não são inteiros neles. Indiferente do bipolar que é realmente muit inteligente. E o borderline ali, ele passeia, mas não ele não se aprofunda em muita conversa. Ele não tô errado nisso. Não tá certo. Ele não se aprofunda muito por se ele se aprofundar, o medo é que o outro descubra que ele tem um oco dentro dele, que ele é raso e não é. Porque, por exemplo, qual é o desempenho do do borderline no trabalho? Maravilhoso, porque ele é intenso.
Quando ele não tem um relacionamento afetivo e ele compra uma ideia de tipo, eu vou fazer isso, ele vai fazer. Aí ele tá ótimo, o trabalho tá perfeito, é o que dá resultado, maior renda, é o cara que recebe os prêmios, a mulher repete, por exemplo, se tem se tem uma franquia, é a franquia que bate maior faturamento, se foca naquilo e naquilo. Aí que que acontece? Conseguiu aquilo, relaxa. Aí fala assim: "Agora eu posso novamente tentar um relacionamento". começa o relacionamento, começou perder tempo em ficar eh vasculhando a vida do outro por medo de
perder. Que que acontece? O trabalho faz isso. Então é aquele funcionário que você contrata e fala: "Achei o funcionário na minha vida. Porque o cara é dedicado, é inteligente, é bem humorado, ele é capaz de aprender qualquer língua. Se ele se determinar a, por exemplo, se apaixonou por um cara na Polônia, um border uma border, vai aprender polonês para encontrar esse cara. mulher camaleão, então ela se torna outro. É aquela mulher homem que eu chamo assim, é pessoa camalhão que é do tipo: "Eu comecei a namorar com você, então você gosta de surf, eu vou
virar surfista". Aí eu terminei com você, começo com Saulo, que o Saulo é roqueiro, vou começar a tocar, vai virar roqueiro. Olha a falta de personalidade. Ele tá tentando sempre se encaixar no outro para o outro o ver, para ele ser, para ele encontrar algo dentro dele, entende? Porque ele não se considera um ser inteiro, então ele precisa do outro, ele depende do outro. Daí a dependência afetiva ser tão é muito sofrido. É muito sofrido. Então você leva muito tempo para convencer a pessoa que ele funciona assim. Hoje em dia, engraçado, as pessoas que nos
procuram para tratar border, melhorou muito, porque eles já vem tipo assim, olha, eu desconfio, eu quero ter a certeza e quero ajuda, porque eu não aguento mais. O diagnóstico de um borderline é dado como? É um diagnóstico clínico, tá, da história da pessoa, é que dá para fazer, a gente usa, por eu uso um protocolo de exames que não dão diagnóstico, mas dão indício junto com a história que para mim sempre fecha. o border numa neuroimagem, que eu sempre uso neuroimagem, mapeamento cerebral, polisonografia, eh níveis de todos os hormônios possíveis, ele tem uma coisa que
ele tem uma alteraçãozinha em lobos temporais, que é esse lobo aqui que a gente põe o cabelinho aqui para trás, tá? Que é da impulsividade, que é da dependência. E aí quando a gente vê uma alteraçãozinha parietal, porque eles são tem muitos pensamentos negativos, eles estão o tempo todo, tá com você e fala assim: "Qualando é que ele vai descobrir que eu sou uma farça?" Então ele vai descobrir que eu sou uma farça, ele vai me deixar. Ou então, por exemplo, a gente tá aqui, nós somos amigos e nós temos um amigo border, por exemplo,
a gente tá conversando aqui, esse amigo border tá assim, a Bia tá falando demais com Beto, ela não vai mais me dar atenção porque ele é muito mais interessante que eu. Ela vai descobrir que eu não sou tão interessante, então vou perder minha amiga. E aí começa, tipo assim, que que você achou do Beto? Adorei o Beto. Ah, é? Por quê? Eh, você acha que ele é melhor que eu? Aí você fala, aí vem um uma coisa meio eh sarcástica. Falei: "Não, eu tô dizendo que eu gostei dele, né? Agora tudo é o Beto, né?
Tipo assim, não existe mais outros amigos para você, né? Então assim, começa aquela coisa sarcástica que você vai, tipo assim, tá meio agressivo, né? Tá um pouquinho agressivo e e você vai tentando não entrar na agressividade", mas aí chega uma hora que você fala assim: "Cara, qual o problema?" Aí quando você fala, cara, qual o problema? Ele fala assim: "Não, não, mas eu não tô falando nada disso. Perdão, eu não brincadeira. Porque ele não controla esse controle de, tipo assim, eu não posso perder a B, então tenho que botar ela aqui. Eu tenho que estar
na vida dela o tempo todo para ela não esquecer de mim. O mas o que que faz o borderline existir?" Eu digo o seguinte, se o bipolar ele é um problema genético, ele vai acontecer, vai, vai, porque tá na na, né, na estrutura genética dele. Exatamente. Dependendo da O borderline pode não ser um borderline, porque eu quero dizer o seguinte, esse transtorno, esse transtorno pode nunca existir, porque eu sempre digo que em casa a gente vai aprender o ruim e o bom da sua própria existência, né? É, é um borderline. Poderia ser uma pessoa não
borderline se ela tivesse nascido em outra família e não tivesse tido uma mãe que ou um pai ou não, ele vai ser e acabou. Não é o que acontece é que eh ele já tem ali um indícios, por exemplo, eh tem desde criança. Desde criança tem um capítulo, não sei se você botou aí, eu botei crianças. Crianças, o que que acontece? A maioria dos médicos, psiquiatras ou psicólogos considera que você não dá diagnóstico de personalidade antes? OK? Mas você tem indícios e eu acho assim, quando a gente trata de saúde mental, se tem indício, eu
posso agir profilaticamente para que se aquilo abrir na adolescência abra melhor? Por que não? Não preciso chegar e falar: "Olha, sua filha é borderline". Não fala assim, tem indícios e e tem histórico também na família que também tem. Vale a pena a gente caprichar um pouco nessa educação, porque a criança borderline é deslumbrantemente sedutora. São as crianças mais afetivas, são as mais eh teatrais. Então, eu tive uma pacientinha que ela com 6 anos ela queria ficar em casa para ver um filminho que ela tava vendo repetido vezes e a mãe não, você vai pra escola,
tá? Tá, tá, tá. Um belo dia ela chegou, ela se pintou inteira porque ela descobriu que catapora não podia ir pra escola e ela pintou o corpo, botou o o pijaminha, botou a mantinha, pegou o o o termômetro, esquentou termômetro. Nossa, no isqueiro. Tá, é uma criminosa. A a babá veio. Ai, ai, eu não tô bem. E que que é isso? Essas manchas? Te juro. Matriz, uma atriz. Eu quando a babá me manda aquilo apavorada e a mãe também, porque eu não, eu b eu estou em São Paulo, por favor, minha filha tá com alguma
doença. Quando a papá me mandou, eu falei assim: "Dá uma passada de água, pega um alquinho, passa nessa coisa". começou a sair e ela dizia assim: "Quem mandou você fazer isso?" A tia Bia. A tia Bia não entende de nada. Ela entende de cabeça. Ela não entende de pele. Ela não é dermatologista. É assim, elas falam muito bem, elas articulam muito bem. E são aquelas crianças que você chega fala assim: "Tio Beto, eu te amo". Aí você fala: "Ah, meu amor, eu amo você". Mas você é muito lindo, tio Beto. Essa sedução porque ela quer
ser aprovada pelo tio Beto entendeu? E você acha aquilo lindo, não é lindo. É, você cai. É uma sedução gostosa, porque não é uma sedução, é uma sedução de de amor, né? E aí você tem que começar a pegar essa criança, falar assim: "Tá bom, mas a tia também te ama, mas não precisa grudar no meu pescoço, amor. É uma coisa que a gente olha, como é bonito te ver ali, como é bonito você me ver aqui. Você vai tratando de outra forma. Mas se você, por exemplo, essa essa paciente logo, se você vai tratando
logo cedo, não melhora a vida dessa pessoa? Claro que melhora. Por isso, por isso que vale a pena, porque quando ela fez isso, eu falei: "OK, você não queria ir pra escola". Eu entendi tudo. Você não queria ir pra escola porque a mamãe tá longe, vai te dar atenção. OK, vamos conversar isso com a sua mãe. Mãe, quer saber uma coisa? Eu não queria mesmo a escola porque tá acontecendo isso, isso, isso. Eu quero que você volte, passe uma semana comigo e a gente articula. Então eu falei pra mãe: "Não briga, quando chegar, filha, vamos
passar esse final de semana num lugar, vamos fazer uma programação". E aí resolvia e ela falava assim: "É, eu achei melhor não mentir". Bom, pelo menos aprendeu, tá? Tá, já tá, já tá se organizando. Mas se você não dá essa orientação e essa mãe não entende, faz assim, de castigo, ela vai continuar mentindo, vai aumentar a sofisticação da mentira. Você entende? Agora borda não tem um tratamento médico, digo médico, eu digo remédio, medicamentoso, medicamentoso. O border, o que que acontece? O grande tratamento do bord é terapia. Terapia psicólogo. Exatamente. Que o Alex faz muito bem,
que é é bom você é bom sempre ter um psicólogo junto com psiquiatra, né? Claro, eu acho que é um casamento que não tem como você separar isso, porque assim, eh, a terapia tem que caminhar junto. No border você às vezes usa medicação por quê? Eles chegam para você em depressão, eles chegam para você em momentos de automutilação. Entrar na automilação também. Que que é automilação? Tem horas que eles se sentem tão, tão ruins. Olha a autopercepção negativa. Eu vi que você até coloca que já há 12 anos já começam até imitar amigos ou imitar
filmes. Eu fiquei meio imitar, não só por por admiração, como também tem uma coisa fisiológica. Quando eles eles sentem muita angústia, muita é uma dor de alma. É uma dor de alma. Imagina se você não gosta de ser quem você é. Isso você não muda, né, gente? você pode mudar o cabelo. Agora se você não gosta da sua existência. Exatamente. Esse é o grande desafio. É provar ao border que ele tem a sua, tem o seu valor, tem a sua identidade, que todo mundo é inteiro em si. A gente não é metade de ninguém, não
é metade de laranja, de mamão, de nada. Agora, para eles é mais difícil entender isso. Então, você leva mais tempo para eles entenderem. Eu fico pensando, por exemplo, eu eu sou uma pessoa que eu gosto de ser quem eu sou. É bom. Eu também não sabe, é como se eu fosse e é é quem eu sou. É um pijama confortável. Você Eu vou falar por você, mas eu acho que falo por mim também. Você não precisa da aprovação do outro. Exatamente. Eu também não preciso. Que eu falei até no teu programa no Pod que, ela
é fantástica, quero voltar lá. O po de People eu falei, falei assim: "Se enquanto quiserem me ouvir, eu tô falando. Quando não quiserem mais, eu vou fazer outra coisa. Não vou sofrer, vou ficar, pelo amor de Deus, me ouve. Isso é muito bom. Agora o BR não tem essa esse esse auto essa autopreservação até de você. A primeira coisa que você preservar é você mesmo. Sim. É tipo assim e entender, por exemplo, tem gente que não gosta da gente. Ah, bom. Também não gosto de todo mundo. Tudo bem, mas assim, você tem ali teu público
que gosta de você, tem outro que vai entrar ali para te provocar. Mas ok, só você. Eu vejo as pessoas que estão ali numa mesma sintonia e tá bom. O que não tá na sintonia, cara, não sou eu. Tá falando uma pessoa que não sou eu. O Border vai se pegar só naquele tem 89.000 comentários bons. Agora tem um falando: "Ai, não gosto do cabelo dele, o border vai pegar naquilo". Acabou. E você não tá entendendo, ele vai eh fazer um episódio depressivo. Episódio porque é uma coisa curta, tá? Ah, tá. Não é uma fase
depressiva. Ele vai ficar depressivo, que a gente chama dois dias. vai ficar dentro de um quarto trancado ou ele vai começar a querer modificar o cabelo, procurar como ele vai cortar o cabelo, em que cabeleireiro vai cortar, porque ele necessita daquilo, da aprovação daquele daquele então a as mídias, então só para fechar isso, eu quero saber das mídias sociais também, automutilação, você tava falando que é eh quando eles se tem uma coisa fisiológica, porque eles sentem muita, muita angústia, que a angústia de você não ser quem você gosta, é autorejeição. Eles têm pavor da rejeição,
mas eles se autorejeitam. Isso que é o pior. Então o que que acontece? Essa automutilação, quando você faz qualquer tipo de ferimento, existe uma descarga de endorfina no organismo. Não precisa nada. Quando você vai fazer uma cirurgia toda programadinha, que o bisturi, você tá inconsciente que o bisturi corta o teu elétr pim pim, faz uma reação de estresse e você libera cortisol e você é aquela coisa, você se queima no coiso, você já você já sai corrente, você já tem mais energia e o organismo se prepara para aquilo. Então quando eles se cortam, tem todo
um processo de cortisol, de endorfina para o organismo, tipo assim, estamos sendo ameaçados, tem um corte, precisamos resolver isso. Quando ele libera cortisol, libera endorfina, por pouco tempo, aquilo dá uma anestesia. Mas aí por o tempo é baixíssimo, aí você começa a se cortar mais, mais e mais. Exatamente. É como o cigarro, né? Porque o cigarro é a droga que você libera mais rápido dopamina. Então, por que que o cara tem que fumar toda hora? Porque libera dopamina pouquinho em pouquinho. Entendi. Diferente de outras drogas que liberam um pico imenso de dopamina e você aguenta
um pouco mais. O cigarro, por isso é a droga talvez mais difícil de largar, né? Porque aquilo toda hora você tem que reforçar. E além de tudo é uma droga que você compra em qualquer esquina. Qualquer esquina. E durante muito tempo foi totalmente eh foi cool. Exatamente. Era legal você fumar. Eu ainda peguei a geração do que era cu da gente ficar fumando. Eu eu fumei em avião, imagina. Sim. Mas a gente que tinha aquela coisa, depois separaram, né? Era muito engraçado, tinha uma cortininha e aquela aquela fumaça vinha, fumaça vinha. Não, isso e restaurante
fumante, não fumante. Que era assim, você o fumante aqui vinha, era horrível, né? Então assim, eh, tem essa coisa fisiológica, até eu falo muito isso no livro, que acaba dando, entre aspas um alívio, como o cigarro também dá um alívio para quem fuma. Então a gente tem que treinar muito porque assim vai escalando essa automilação e a pessoa se vicia então nessa automilação. Essa essa escala essa escalada com porque eu vou aumentando o grau da automilação, contando que esse sensação de alívio vai ser um pouquinho mais começa com corda, começa como, começa, pode chegar em
auticro você começa com um pouquinho. Aí depois você quer mais um pouquinho. Você quer mais um pouquinho. Então tem que ter muito cuidado nesse processo de automutilação, porque pode ocorrer escalonar para uma coisa que sai um pouquinho de controle e começa já nessa pré-adolescência, na adolescência. Em geral, o que que acontece? O Border tem essa personalidade aí que a gente tava colocando, as relações quanto mais íntimas, mais conflitantes, porque ela passa a cobrar, ele e ela passa a cobrar. Isso que eu tô falando. Não é só o afetivo. Se eu sou uma amiga e tenho
uma amiga border, ela começa a depender de mim. Então ela cobra, mas onde é que você foi? Mas não para de viajar e não sei, entendeu? Nesse sentido, ele começa a cobrar muito mais. Então quando você eh vai na adolescência, é a primeira hora que o adolescente se pega numa relação afetiva, não é? A primeira paixão que seja platônica. E não e também querer grupos, né? Querer fazer parte dos grupos de de ser amigo. Aí quer ser o popular, não consegue, daí pega o neda, aquela coisa. ali que a que a que o gatilho da
rejeição destampa a personalidade border para virar o transtorno borderline, tá? E ali pode começar a automutilação, ali pode começar, ali pode começar os ataques de fúria, pode começar aquela coisa de tentativas de eh não doer tanto, né, ou que podem cursar com tentativas de de autoestermínio ou suicídio. Pode acontecer um pai e uma mãe que vejam que o filho começou é pega um uma um filho, uma filha no início da adolescência se automutilando, que que ele tem que fazer? Arrancar cabelo também é uma automutilação ou já é uma outra história? Pode ser uma automutilação, mas
pode tá ligado ao transtorno obsessivo compulsivo, cabelo e sobrancelha, tá? E ainda come também, né? Tem gente que come, depois tem que fazer uma operação para pode para tirar no casos graves, muito gros. O, mas um pai que pega uma um filho, uma filha, uma mãe que pega um filho, uma filha se automutilando, porque eu eu sempre tenho medo do do da primeira reação que vai ser aquela que vai ser pode ser determinante. Como que o pai e mamãe faz? Nunca ter um ataque que é difícil, né? Nem pegar a criança, pôr na frente do
espelho e falar: "Olha o que você tá fazendo, olha o que você tá fazendo, não faça mais isso, não sei que eu vou vou proibir você de não sei que lá". Primeira coisa é tentar chegar e falar assim: "Olha, eu imagino a dor que você tá sentindo para você ter feito isso contra você". É a primeira coisa. Quando eu tratava borderline adolescente, eh, a mãe trazia: "Olha o que fez". Falei: "Não, mãe, pode deixar, deixa eu conversar. Depois a gente conversa". Eu falava assim: "Eu fico imaginando o tamanho da dor que você tá sentindo, porque
isso arde, a famosa empatia." Exatamente. Isso arde. Isso você não vai poder pegar sol, porque isso vai ficar marcado. A gente vai dar um trabalhão para tirar essa marca. Você vai ter que começar a usar roupa com com manga comprida. É sempre meio por aqui. É meio querendo também já o suicídio. Não, não, não. Esse esse autilação não começa como uma tentativa de suicídio. É para aliviar uma angústia. Por isso que eu tô vai escalonando até chegar ali. Até chegar. Então assim, eh, diferente de tudo, que eu sei que é difícil uma mãe se deparar
com aquilo, não fazer um au, não fazer um escândalo, não punir, mas se a gente fizer isso, a gente tá perdendo o jogo. É um jogo de xadrez, é um jogo de paciência, porque se aquela pessoa não aprender a lidar com seus sentimentos, que ele nem sabe como lidar, a gente tem que começar primeiro identificar que que te provocou essa reação, porque eu tenho que saber que engrenagem é aquela. Porque, por exemplo, coisas que não me abalam em nada pode pro borderline ser um um gatilho de um ataque de fúria, de quebrar tudo. Eu já
tive uma uma paciente eh há muito tempo atrás que o marido chegou eh não é aqui em São Paulo. O marido eh teve um temporal em São Paulo desses de verão, faltou luz, ele ficou no trabalho, o celular descarregou e ele acabou ficando mais tempo porque ele tinha que finalizar um trabalho. E esse marido era o marido de perfil eh do espectro autista, do espectro autista, mas muito funcional, muito muito desligado, aquele cara que tava fazendo aquilo. E aí quando o telefone voltou tinham 28 ligações. Nossa mãe. E ele ligou: "Oi, amor, tudo bom? Como
tudo bem?" E não sei. E ele tentando explicar o que tava acontecendo. "Você está onde? Tô no trabalho." E ela não acreditou. O que que aconteceu? Ele chegou tarde, no dia seguinte ele estava tomando café, ela tinha quebrado todos os vidos do carro. A sorte, a sorte não, porque o espectro autista é uma coisa boa. Eh, ele não vê o border como uma, ele vê como se fosse assim, eh, é um momento delas, sei lá, ele não fica com medo, porque daria medo de você dormir com uma pessoa que quebra todas viect ele precisa entender.
É como ele tem que ler o manual do tipo assim, como que essa mulher funciona? Ele vai, ele vai falar assim, amor, o que que foi exatamente que aconteceu? Ele não vai ser aquele TDAH que, tipo assim, você tá louca, quebrou o meu carro, vai pagar o espectista, ele vai querer entender. Eu vou quebrar o seu agora, com certeza. Ele vai querer entender. Nisso que ele vai querer entender, ela vai falar porque você aí ele vai explicar. Não, amor, porque faltou luz. Faltou luz na cidade. Você pode, você quiser, eu te levo lá para ver.
Ele tem esse nos mãe. E mas essa borderline, ela aceitaria sempre vai ser o drama. Ela nunca vai acreditar, ela passa acreditar. Quando é provado, ela acredita e ela geralmente fica mortificada de vergonha. Fica culpa. A culpa dele. Aí o que que vai acontecer? Quando tem culpa, ela vai tentar agradar aquele homem desesperadamente, porque ela se arrepende. Seja, o borderline é humano, tem sentimentos humanos demais em tudo, em tudo. Ama demais, se culpa demais, se irrita demais, se vinga demais também. Examorada. Exnamorado. Border deve ser inferno também. Porque olha só, a coisa do border também
é como qualquer outro transtorno eh do comportamento. A gente tem graus. Então o border grave, ele pode ser cego de raiva e promover vinganças muito muito pode matar, pode, mas aí tem que ser um grau muito grave. Não é a regra. Absolutamente não é a regra, gente passa porque eles se arrependem muito. Então assim, eh, e se ele matar, tá na raiva, mas depois se culpa por ter matado. Nossa, mortificado. Que é a diferença do psicopat, do psicopata que era já pegar. Puxa, estamos com medo pensamento, porque exatamente você me tá me trazendo um desenho
de alguém que é humano demais, em muitas coisas demais, tudo demais. É, são são é assim, ele carrega nas tintas como a gente fala. Micao, qual? Eu muito, eu nunca quis muito. Falo de quantidade, intensidade, bomba de hidrogênio. É mais ou menos assim. É uma bomba de hidrogênio. Uma, tem umas músicas também do Roberto Carlos que são muito borderline. As melhores músicas são Ana Carolina, eu vou bater na sua porta, eu vou rasgar. Você já ouviu mágoa? Não é mágoa. Já vou dizendo de antemão. Se eu acordar, se eu encontrar com você, tô com três
pedras na mão. Eu só queria distância da nossa distância e sair por aí querendo encontrar uma contramão. Ou seja, eu quero achar alguém para brigar, porque se você quer entrar carro na contramão, eu quero parar contro carro falar. Ex. Eu quero encontrar alguém para esse alguém eu extravazar a minha ira e essa pessoa reagir em mim. É, não. Ela ataca a pedra na janela que era para acertar na su Não. E aquela uma das primeiras, as melhores músicas são de border, né? De sentimentos borders. Eles são paixões, né? Música da Ana Carolina é boa para
você eh se arrumar para encontrar um ex na festa para você est arrasando, para se vingar. Para se vingar. Para se vingar. Não, tem uma que ela fala: "Eu vou na bater na sua porta, eu vou não sei o quê, vou me jogar na rua". Ela todas as músicas dela são muito intensas. Exatamente. Ela tem, ela tem quem de nós dois que ela fez, aquela adaptação daquela música italiana, quem de nós dois não é assim tão complicado. É, você lê a letra, você fala, gente, é de uma, eu já fui a show na Carolina e
o público também é tão intenso quanto as músicas. É uma coisa impressionante. Tem Roberto também, Roberto, tem umas também maravilhosas, porque assim, no livro eu usava muitas músicas, né, quando eu comecei a escrever e aí depois fui proibida por causa dos direitos autorais e eu não usava letra. Não, eu botava, mas começou a dar confusão também. Aí eu tirei tudo. É porque nesse não tem. É, não, só tem uma, algumas poesias de Fernando Pessoa. Não, mas é outra história que também é super forte. Exatamente. Pedacinho também. Eh, o Augusto, né? O o pseudônimo Augusto do
do heterônimo dele, né? Do heterônimo do Fernando, que é muito border. É muito e é lindo. É o heterônimo border dele. Esse homem era muito doido. Fernando P. Segue tem algumas personalidades mesmo. Eu acho que ele tinha aquela coisa da das personalidades múltiplas, porque senalto caso, amanhã de manhã eu vou pedir um café para nós dois e fazer a cavalgada também é uma música muito intensa também, que você não larga a pessoa nunca. Esse cara sou eu, é muito border. Porque é, esse cara sou eu tem que ser tudo eu. Eu vou ser o primeiro.
Eu não vou ser o primeiro, mas você o último. Uma ameaça. Você concorda? Por isso que eu achava que Border o que narcisista, porque é muito eu, eu em cima de mim, eu preciso ser visto. Eu preciso ser visto, mas é porque eu não tenho nada e eu preciso do outro para existir. O narcisista é o oposto total. O narcisista tem corrente. A gente vai pegar o psicopata de volta. Mas é que o psicopata já vai bater no narcisista. O psicopata é um transtorno de personalidade também, tá? Que eh tem essa coisa do do da
megalomania. Ele tem uma megalomania. Ele se acha melhor do que todo mundo. Você é medíocre. Se eu te enganar, porque você merece. Porque você é medíocre e não percebeu. E quem mandou passar na minha frente? Exatamente. Que que você tá fazendo aí? E por que que você caiu na minha conversinha? Bocó é você. Tanto você ele não tem culpa, né? Nenhuma. Já o borderline que é o a culpa ao extremo, o o psicopata é a culpa inexistente, nenhum zero. É o é o desumano total. E aí por isso que o psicopata eh mira numa personalidade
border para ser utilitária para ele. Você viu aquela série Paraíso Serpente? Não. Que é muito boa da Netflix. Muito boa. Muito boa. Paraíso da Serpente. O paraíso e a serpente, onde é uma loucura dois total. Ali você desenhando aqui, eu diria ele é o psicopata, ela borderline. Ela chega a matar a mando dele, ele faz ela fazer as coisas. Isso. Eu ia te falar isso. Por exemplo, se você for eh num presídio feminino, o percentual de border é imenso, tá? Se você for num presídio masculino, o percentual de psicopatia é maior. Homens são psicopatas, dá
mais em homem. Dá mais em homem mais mulher mais tem mais mulher ali também tem, mas é mais dissimulado, não é tão assim. Agora os psicopatas sacaram, principalmente no mundo do crime, que eles não precisam ser preso se instruir uma pessoa que, por amor, é capaz de fazer qualquer coisa e a parte suja por eles. Susane também. Também com certeza. Mas eu diria Bibi perigosa. Se lembra de da novela? Nossa, não, uma novela da Glória Perez, não é isso? Mas eu não vi a novela, mas eu sei qual era o nome, gente? É Juliana Paz.
Juliana Paz fez a Bibi perigosa. Paula Oliveira fez a delegada. Assisto novela. Rodrigo Lombarde fez eh o mocinho. Eh, e eu foi muito interessante que a Glória eh começou a a falar com a Bibi perigosa real, com a Fabi lembro que eu li umas coisas que ela tava meio nervosa isso. E aí um dia ela falou assim: "Ana, você pode receber a B perigosa no seu consultório?" Falei: "Posso, eu quero que você dê uma olhada nela." Obrigada, né? Porque se ela for borda tá tudo limpo, tá dentro de tudo. Mas eu não sei, eu prefiro
que você veja aí, tá? E ela queria que eu analisasse a Bibi perigosa, já tinha me procurado para analisar um filho dela. E ela foi, foi muito interessante porque quando ela entrou na porta, que eu fui falar com ela, eu falei: "É borda". Só de entrar na porta, só de entrar. E aí quando ela falava da relação dela com aquele traficante, ela falava assim: "Eh, eu fiz tudo por ele, eu faria tudo. Eu amava ele para fazer qualquer coisa". Doutora. Eu falei: "Mas Bibi, você não pensou em você, você não tá entendendo. É porque você
não é como eu?" Porque você fosse como eu, você não tá me fazendo essa pergunta, doutora, porque a gente não é, a gente vive no outro. E eu falei, mas como só essa frase? Aí eu falei, mas como que você eh mudou toda a sua vida? Você tava numa faculdade, a mãe da Bibi, é uma pessoa maravilhosa. Se torna criminosa em função do marido, namorado, marido real, né? Nossa, super. E aí ela fazia qualquer coisa. Se tivesse que atravessar coisa, se tivesse que levar qualquer coisa que matar. Não chegou a isso, mas eu acho que
chegaria. Uma pessoa como ela aconteceu para ela, graças a Deus, é que ele cometeu o único crime que um companheiro de uma borderline disposta a fazer qualquer coisa para ele, traição. Traição. Se ele mata, se ele estupra, se ele isso tudo não tem problema. Agora, se levar ao cinema, se trair, meu amor, a ela vai se botar em risco de ser presa só para se vingar dele. E foi isso que aconteceu com a história. E era história real. Vocês conseguiram achar Força do Querer. Força do Querer. Força do Querer. A novela tá, tá ali, ó.
Novela. A Força do Querer. Que por sinal aí depois Juliana conheceu a Bibi verdadeira. É, eu me lembro que eu li essas coisas. Exatamente. E a Juliana ficou assim, gente, mas ela realmente acredita, acreditou naquele amor e a Juliana fez muito bem, foi capaz de coisas inacreditáveis. Então assim, esse é o perfil, porque e é interessante que quando elas vão presas lá dentro, eu uma vez fui numa penitenciária e eu tava passando, as mulheres falavam assim: "Doutora, se eu tivesse lido seu livro de psicopata, eu não tava aqui. Eu tinha descoberto que aquele homem ia
me usar. E e o psicopata procura essa essa essa dupla, claro, para é o Charles Merson da vida, eu não preciso matar ninguém, mas alguém vai resolver o que eu tô querendo. Resol para mim. Por qu que que ele chega para aquela mulher? Primeiro ele seduz. Você é o amor da minha vida. Você é a única mulher que eu penso em não trair na vida. Então ela já, opa, não vai me trair. Você me completa em tudo. É o que ela quer ouvir, né? É o que ela quer ouvir. E aí, que que ele faz?
Puxa, tô tendo aí. Um dia ele não transa, né? Aí a borda falou: "Você tá com algum problema? Você não quer, não me quer mais?" Ele: "Não, amor, tô com uns problemas lá na boca, tem gente roubando e não sei quê, tá sumindo mercadoria". Ela na mesma hora: "Eu vou, eu vou lá, eu vou fiscalizar para você. Você faria isso? Eu não quero que você faça. Não, amor, vou." Aí ela comece, tá bom? Se você quer, vai lá. E aí quando vai ver, ela tá envolvidíssima e ele já tá em outra, deixa aquele setor com
ela e já vai para outro. E aí, no caso dos psicopatas, nessa hora ele tem plena noção do que o outro do do de como o outro é para ser esse encaixe. Com certeza e ele pode trocar o psicopata. Essa daqui já não me serve mais tanto para isso, vou lá pro outro. Claro, claro. Se ela começa a dar problema, né, ele troca. E eu falei do narcisista. O psicopata é narcisista. Você falou que ele é megalomania. é narcisista nesse sentido da megalomania, de se achar perfeito, maravilhoso. Eh, mas nem todo narcisista é psicopata, porque
o narcisista você tem aqueles que tem esse perfil psicopático e ele é frio, é cruel e você tem aqueles que, ao contrário, tem uma insegurança e começa a botar uma capa para eh não ser descoberto que é uma fraude. Então, por isso tem sintomas da máscara social. máscara social e também como borderline que você me contou que lá com 6 anos a a a sua paciente já tava brincando ali de uma mãe de drama que você sacou. Pô, isso é bom, pode melhorar pra vida dela. Um psicopata eu consigo também melhorar ele se eu achar
ele pequeno. Sempre que a gente aqu coisa de matar bicho. Is é verdade do isso é verdade. Os mais graves você já vê essa indiferença. E é uma curiosidade mórbida. Eu tive um pacientinho eh que ele tinha na época 7 anos e a mãe e eles tiveram uma bebezinha. Essa bebezinha quando nasceu e ele: "Ah, eu adoro minha irmã e tá tá tá tá tá tá". Um dia a babá pega ele pegando talco e afogando a irmã. Exatamente assim. Aí a mãe não é ciúmes e não sei quê. Tá tá tá. A a irmã começou
a crescer com aninho e o cachorrinho da casa, o Yorkshy, eh adorava beber e fugia dele. Que que ele fez? Um belo dia ele pegou o Tod, que era o Tod, jogou do terceiro andar da varanda, o cachorro jogou. Aí os pais me levaram, eu falei: "Querido, você gosta do T?" Eu gosto, tia, eu gosto muito do Torre cachorro. Não, ficou todo quebrado. A sorte que ele era bem pequeninho, levinho. Mas depois eu falei: "Desse cachorro não, não deixo dentro de casa". Amor de Deus. Aí, eh, levaram, né? Eu falei: "Você gosta do?" "Gosto". E
por que que você jogou o Tod? Para falar a verdade, tia? Falei, não tem por não falar, né? Aí eu tinha uma curiosidade de como é um bicho quebrado, o que que ele sente? Era a morbidez de ver o bicho sofrendo. E aí eu falei: "Cara, esse menino nós vamos ter que agir muito para evitar danos maiores, porque ele tinha prazer em subjugar e ver o sofrimento." Porque o que ele é, ele é. E ele é porque nasceu assim, não tem fator genético, não tem gatinho, tinha, mas assim, tinha um avô por parte de um
deles que tinha sido uma pessoa bem bem cruel assim, mas não fisicamente em manipulação que também é maldade, né? Porque não é o que mata. Eu preciso te enfiar uma faca para te matar. Com certeza. Eu posso acabar com a sua vida, né? E aí o que que eu fiz na época? Eu chamei os pais e os pais, os dois falaram: "Parece que não é nosso filho". Mas aí confirmou, era OK. E aí eu falei assim, ele diz assim por DNA, não foi confirmado que era, porque eu falei, gente, será que trocaram na maternidade alguma
coisa? Porque eles eram muito fofinhos os dois assim e tinham uma noção de estranheza com esse filho. Não eram pais que falavam assim: "Ah, mas ele é bonzinho". Tanto que ele eles levaram ele até você. Exatamente. Outros pais mais eh eh cegos não caiu, foi sem querer. Negam totalmente. Eu já tive muitos assim. E aí, eh, ele ele eu falei assim: "Olha só, a gente tem essa situação aqui dificíima, mas a gente tem uma chance porque ele eles são muito racionais, tá? Então eu comecei, nós preparamos um menino que lutava jitsu, tá? super com perfil
teia, super correto, né? Eh, e a gente falou assim: "Eu vou botar esse rapaz para ser a consciência desse menino". E aí ele chegou um dia e pois um grilo falante, um grilo falante era o que a gente podia fazer, transformar aquele menino de pau, de madeira, porque ele sabia exatamente da consciência, ele sabia das consequências, tudo. Então ele só fazia coisa errada quando tava o território limpo. E a gente começou, esse menino topou, entendeu qual era a missão dele e falou: "Eu posso". e era um rapaz que tinha poucas condições. Então ele passou aí
pra escola. Nós informamos a escola porque ele também já tinha transfixado uma BIC aqui na professora. Esse mesmo menino. Esse mesmo menino do Tod. Antes do É do Tod, do Todinho. Antes do Tod. Ele ele já tinha a professora foi falar alguma coisa, cobrar alguma coisa, não enche meu saco. Tá. É o exorcista. O exorcista não, profecia. É o filme A Profecia. Não, ali eu falei assim, ou a gente intervém muito fortemente agora, ou então a gente vai ver um seral killer aparecer e a gente vai ficar assim. E aí o menino começou a ir
pra escola. Aí primeira vez ele chegou assim: "Tia, não tô entendendo porque você botou o fulano eh do meu lado. Ele vai me bater?" Eu falei: "De jeito nenhum. Ele nunca vai lhe bater, porque ele só vai lhe conter se você fizer isso, isso, isso. Aí eu botei todas as regras que valiam o pai e a mãe, a babá, todo mundo, avô e avó, todo mundo colaborou. Aí ele falou: "Pelo que vocês estão falando, então se eu não fizer nada de errado, ele não fará." E o menino era um: "Não, a escolha é sua, tá?"
Que que aconteceu? Ele ficava, o menino ficava lá na, no fundo da sala de aula, ele lá na frente. Toda vez que ele tinha, você via o instinto de fazer alguma coisa, ele olhava pro garoto e o garoto fazia assim. Eu falava: "Você não precisa falar, é só fazer assim, estou aqui". Esse menino passou a adolescência muito bem, obrigado. Depois foi estudar fora, eu falei pro pai e pra mãe, eu não sei o que vai acontecer. Eu só sei que eles falaram assim: "O problema, doutora, que a gente não consegue mais viver sem o menino
do Jits." Lógico, né? Porque é a segurança inclusive que e a gente conseguiu moldar ali, né? Eu falei: "Olha, ou ele vai ser um cara que vai trabalhar lá no FBI, é porque ele ele um agente russo daria, ele daria para isso tranquilamente funcional". Eu falei, "Não pense numa num médico, pelo amor de Deus, não é? Não, não é melhor não. Nem que ele que não vamos fazer essa vamos não é não é verdade. Porque o falando sério, aí eu fui falando, vamos pautar. E ele era muito bom de matemática. Falei: "Olha, se ele for
um cara de mercado de financeiro, ok, ele vai ser aquele hunter lá e vai sabe agora e agente, ele podia ser um agente, ele podia ser agora ser policial é um problema, né? Porque a polícia também que tem poder, difícil, a não ser que seja um agente especial, porque o agente especial ele tem uma missão a cumprir. Ele tem uma inteligência para isso. Exatamente. O policial ele tem que julgar, ele tem que ter uma empatia, porque o policial ele lida com o público. O agente secreto não, ele lida com um objetivo. Agora, os psicopatas, que
o seu livro fala muito bem, aliás, a gente vai sortear daqui a pouco, com certeza. três livros, que é esse daqui, ó, Mentes Perigosas que fala que é o psicopata no nosso dia a dia da vida como ela é de az, né, do leve que é o estelionatário moderado. Eu acho estelionato uma talvez o pior crime do mundo, sabia? Porque eu acho que que não dá em nada, que a pena é baixíssima, é ridícula. E eles e eles têm um certo gozo, né, de de passar o golpe, né? é o prazer de te dar o
golpe, de destruir sua vida e que ele sabe que não vai preso. E um estelionatário faz as pessoas se matarem, destróem famílias, destróem pessoas inteiras, elas não conseguem mais. golpes que dão idosos de pegar pensão, muitos idosos se matam por isso. E eu acho muito triste, por exemplo, essa teve uma moça agora que caiu no golpe do Fábio Júnior, que era o Fábio, nem era Fábio Júnior. Aí as as coisas que as pessoas escrevem sobre, é, é uma idiota mesmo, tem mais é que pagar. Eu falo, gente, vocês são tão piores, são tão ruins quanto
esse estonatário que destruiu dela. O golpista do Tinder que a gente fez aqui, que tá preso, que ele fez mulheres fazerem e e empréstimos de R$ 500.000, destruiu a fantasia do casamento, destruiu a confiança no homem. E as pessoas falaram, mas não é tonta mesmo, vai querer, quer ficar pegando o cara. Fale, mas todo mundo tá estelionatário é estelionatário. Estelionatário tem uma coisa que é um poder de sedução. Não menospreze. É que eu falo, tem mulheres que fala assim: "Ah, Bia, eu jamais cairia não menospre". Porque toda vez que a gente acha que a gente
sabe muito, a gente fica vulnerável. Sim. Exato. Eu, por exemplo, maníaco do parque, muita gente também é é a tal da revitimização da vítima. Aquelas mulheres elas sofrem depois da morte, com certeza até hoje com pessoas falando: "Ah, essas mulher tontas também, que que elas acham que ela ser modelo?" Eles ele consegue encontrar, né, no outro? É porque tem uma coisa, o psicopata ele é 100% razão, zero emoção, sentimento. Claro que isso vai variar, mas vamos botar clássico para ficar claro de entender. Então, racionalmente, ele tem uma inteligência muito boa. Ele ele é uma anta
sentimental de sentimento, de emoção. Ele não sabe o que é amor. Ou ele pode amar um pouquinho alguém se tiver um filho, nada. Não, não pode. Qualquer mudança que um psicopata faça na vida é por uma questão utilitária para tirar alguma vantagem. Por exemplo, um psicopata pode chegar um ponto que ele fala assim: "Me ajuda a melhorar minha vida porque ele deu todos os golpes e já tá velho, não tem que mais fazer, que ele perde, eles perdem um pouco de potência. Aí ele quer aprender como tratar razoavelmente a família para ele não ser expulso.
Só para isso. Mas não é por amor, não é por sentimento, é sempre para se dar bem. É sempre para se bem, é sempre, é sempre por si. Enquanto o Boderline não consegue ter a sua existência tendida, ele é só ele é só ele que existe. Então, portanto, meus amores, cuidad superior, a megalomania. Gostei dessa palavra, megalomania mesmo. É um ser superior, né? Tipo assim, eh, o máximo de megalomania, eu falo muito do Ted Band, né, que foi aquele ciral Kilha, o Ted Band falava isso, tipo assim, eu sou Deus, é no júri, mas como
ser Deus, porque eu determino a hora que a minha vítima morre, eu vejo ali clamar pela vida, mas eu decido. Deus decide a hora. Eu sou Deus. E o manco do parque fez isso também, né? Ele vai lava, reza. Exatamente. Pede para não morrer. Exatamente. A mesma coisa. É esse prazer, você vê o grau, né? Isso é o que? Um sadismo também junto. Isso é o que que é porque assim, diferente do que a gente acha que tanto que o maníaco do parque não penetrava as mulheres, não. Ele tinha aquela fimose horrorosa que ele não
penetrava. Então assim, o prazer do psicopata não é sexual, não é orgasmo. O orgasmo dele tá em subjugar, em humilhar, em controlar, em ver sofrer, fazer sofrer. É esse jogo que dá enganar, em te convencer, enganar em te convencer e os mais graves, fazer você implorar pela vida e saber, é uma idiota porque eu vou matá-la. Nada vai segurar, ele não vai ter nunca nada. E a e as pessoas ainda falam: "Pelo amor de Deus, eu sou mãe, eu tenho uma filha". Aí isso vai dando mais prazer, mais vai uma criança de 5 anos vai
ficar assim: "Mãe, pai, aquela que que não sei, mas pela lógica, aquela pessoa que fala assim: "OK, você vai me matar, então me mata logo, sem problema. Vamos embora, exerça a sua função, me mate. Provavelmente essa é vai ser porque tirou o prazer. Ele faz tipo assim, que prazer, tirou o prazer. Engraçado, isso aconteceu no maníaco do parque do Mato Grosso do Sul. A gente sempre confunde aquele Thiago? Não, não. Thiago. Thiago é de é o de Goiânia. De Goiânia ali. É um que é um é é é maníaco do papo que é um parque
no Mato Grosso do Sul, acho que é. E ele é um estuprador. Ele ficava estuprando as vítimas. Ele foi preso, foi solto, óbvio, tinha 35 anos de cadeia, mas ele ficou oito em bom comportamento, porque afinal de contas psicopata é mole comportamento, ele vai estuprar, ele quer mulher, porque inteligência racional dele é perfeita. Rid. Exatamente. Mas ele saiu e ele fazia vídeos motivacionais inclusive no Instagram agora. foi preso de novo. Agora violentou mais nove mulheres de novo. Uma delas virou e falou assim: "Então tá, então agora você vai, Agora eu quero, agora você vai me
comer." Exatamente. Agora vai comer, agora e eu quero que você me faça gozar, hein? Exatamente. Ele falou: "Se veste, se veste, sai". Porque o tesão tá envindo. Gente, eu não tô falando para ninguém fazer isso. Não, não. Nós estamos falando contando a história que que numa situação de um, vamos botar um animal selvagem vai te comer, é mais fácil você inverter a lógica dele, porque o tesão não tá em te comer, tá em fazer você sofrer, te subjugar, exercer poder em cima de você. Se não der isso, não tem tesão. Ô, ô, Bia, que qual
é a pior mãe? É a borderline, a narcisista ou a psicopata? O todos são terríveis. Se você só pudesse escolher uma dessas três para sofrer menos, qual que você pegaria? Eu acho que a mãe psicopata, não, porque a mãe psicopata eh nem vai existir, porque ela é capaz de vender aquela filha. eh por causa de um órgão, né? Prostituir a filha para ter um trocado numa boa, sem o menor constrangimento. Então, deve ser muito difícil você ter uma mãe que te joga no perigo, eh, como se fosse amor. Sim. Mas também não tem muitas mães
psicopatas. Você falou que eu gostei que as mulheres psicopatas são mais dissimuladas, são mais difíceis de você identificar, são mais simuladas, mais ao mesmo tempo, mas inteligentes de uma certa maneira, até para racionalmente, até para jogar mais com jogo melhor com a sociedade. Ela não pode para criar uma máscara social certinha, então eu vou ter duas filhos, vou ter um cachorrinho. Teve uma agora, uma influencer que eh fazia vídeos famosíssimos de educação de filho, quando foi ver ela, ela maltratava os filhos. Vê para mim aí há pouco tempo uma influência de educação americana e os
filhos viviam em casa sob. Ela foi descoberta e ela veio a pública e ela vendia cursos de como ser uma grande mãe, de como ser uma mãe, como educar as crianças. Crianças, isso não tem nada a ver com síndrome de m sem procuração, nada disso. Só prazer. Nesse caso, não. Nesse caso de Ruby Frank. Ruby. É Ruby. Ruby Ry Fr Ruby Frank. Vocês rub Frank. Ruby, porque assim, foi uma coisa tão tão dantesca, porque assim, essa história é ótima, não conhecia. Famosíssima. Ela é, se eu viro a cara dela, eu reconheço. Ela é loura. Ela
é loura. Ela é loura, sabe? Tipo assim, ela e isso acontece muito, acontece muito. A mãe psicopata, na verdade, ela só vai ter filho se for para ela se dar bem com o nascimento de alguma coisa. É ou para vender ou para usar para pr prostituição ou para criar aquela fotografia bonita pro Instagram. Mas eu não vou te dar, vou te dar nada, só a foto sai daqui. Não, só daqui. Eu falo, desculpa. A borderline vai ser uma mãe que na realidade eh vai depender desse filho. Ah, coitada. Se foi menino, coitada da esposa. Se
foi menina, coitada do marido. Exatamente. Porque aí esse filho passa assim, é o meu objetivo de viver esse filho, principalmente se ela perderu o parceiro, se o parceiro foi embora. E aí a vida desta criança ou deste adolescente é infernal, porque essa mãe fala assim: "Você vai sair, mas eu posso morrer". Ve falar aquela mãe que fala assim: "Você vai me deixar sozinha?" Exatamente. Eu te carreguei meses. Você sabe quanto que eu perdi da minha vida? Separei do seu pai por sua causa para te defender, entendeu? E tem mulheres que eh focam tanto no homem
ou homem que foca na mulher que o filho foi só para prender. Como não prendeu, esse filho deixa de ter de ter qualquer importância e maltrata se isso vai fazer vingança com a mãe ou o pai. Deu para entender? Sim. Porque aí eu consigo usar inclusive o filho para vingança pro outro. Esse pai volta para morar para proteger o filho. Então ela faz barbaridade com o filho e se utiliza inclusive do filho porque se o cara, por exemplo, é, tô falando de mãe, se for o pai, a mesma coisa. Se inclusive se a o cara
separou e já tem uma outra esposa, ela fica ligando de madrugada, ela seu filho tá aqui que não chegou até agora, você não é um pai. Esse tipo de gente, isso é tão, isso é meio, tô até assustado porque isso é meio comum de você perceber próximo de você, né? Comum. comum, mas as pessoas sempre dão um tom. Não, mas ela tá preocupada. Não, não tá preocupada não. Isso é mãe. Exatamente. Ela não tá preocupada. Não, é que a minha mãe é assim, ela como tem homens que fazem isso também. E mãe borderline tiver mais
de um filho, ela vai ser igual? Não, ela vai escolher um para ser escolada um que provavelmente é o mais empático, é o mais bonzinho, que quer ajudar, né? A não ser que seja filho único, né? Ou seja, um inferno na vida. muito difícil você eh quando tem uma mãe, seja narcisista, seja psicopata, seja borderline, é sempre um grande desafio eh você explicar para esse filho que eh ele não é culpado e ele não vai modificar essa mãe se ele não quiser. É muito difícil porque eh quanto mais bonzinho, mais ele fala: "Não, Bia, você
tá sendo fria". Eu falo assim: "Não, tô tentando salvar." a sua vida, né, nesse momento. Mas se eu deixar, se você deixar, talvez ela tenha pela primeira vez a o caimento de ficha de que ela tem que melhorar, porque senão ninguém vai conviver com ela. Talvez você dê oportunidade para ela querer melhorar, porque enquanto você tem um suporte ali que acata tudo e quando a pessoa e faz qualquer coisa, tipo assim, não, calma, fica calma, essa pessoa não tem a perda. A esperança é justamente na hora, tipo assim, cara, se eu gosto do meu filho,
eu vou ter que tê-lo perto. Eu tenho que ser uma pessoa agradável para isso acontecer. Lógico, com a vida dele, ele não, ele tem que ser obrigado a te ver. Ele tem que ser querer te encontrar. É uma coisa diferente. Eu tenho privilégio de ter uma mãe que criou três filhos, que eu digo pro mundo, né? E os três filhos querem o tempo inteiro encontrar com ela. Ela fala: "Gente, me deixa fazer um pouco não quero ir." Ela minha mãe, é o contrário. Minha mãe fala: "Eu não quero". Certo. É, deu tudo certo. Ela não
depende de vocês para existir 80 anos. Sua mãe não é borderl? Não, não, nunca. Ela é virginiana, gente. Não dá. Então eu eu como eu tive uma mãe que sempre falou: "Vai vai vai peg vai sozinho, vai". Não é aquela mãe que fica. Isso é maravilhoso. Eu fico, eu tenho amigos que eu percebo que tem essas mães que não sabe porque eu tenho que ver minha mãe. A mãe, pô, tu tá com 50 anos, amor. Tá, você não tá namorando isso aqui porque você tá o tempo inteiro nessa coisa. Ninguém consegue namorar um filho de
uma mãe bord que a mãe é bordelar em cima dela. Não sei. Por exemplo, eu tenho uma uma paciente que ela se tratou mesmo. Ela chegou a esse ponto, tipo assim, eu descobri que se eu não me tornar uma pessoa melhor, eu vou morrer sozinha. Ah, então tem essa não como psicopata, eu preciso. Eles têm, eu quero melhorar. Tem. E é isso que eu tô dizendo. Hoje, eh, no nosso consultório chega muito mais border assim, tipo assim, olha, eu tenho quase 100%, eu venho aqui para você bater o martelo e pelo amor de Deus me
ajuda. Eu quero melhorar, eu preciso melhorar, eu preciso tornar a minha vida menos pesada. Hoje é muito mais comum chegar no consultório assim, muito mais, porque eu acho que já foi uma avançada, já é um meio caminho andado. Quando eu lancei o mente que amam demais, eu fui fazer uma palestra na livraria. Você lembra que as livrarias tinham? A gente ia lançar o livro, a gente falava pros livreiros. Aliás, só uma coisa, aproveitando s deixo, vou lançar o meu novo poderia ser. Ah, vou te dar esse daqui. Troca de vou lançar o a nova edição
aqui na dia 13 de março na aqui na livraria Drumon vai ter uma live com a Rosângela Monteiro ao vivo aqui na livraria. Depois já sai é um luxo, né? Ai é um e esse daqui é o seu. Já tá até autografado aqui para você aqui. Muito obrigada. Muito obrigada. E eu lembro que, eu lembro bem que a gente sentava e podia ouvir o autor falar. Eu adorava aí a Sariv era muito grande na época, né? Aí tinha o café da manhã do autor com os livreiros, né? E aí tinham, eu acho que foi, foi
ali perto Pinheiros, bota aqui. Foi em Pinheiros, eu acho, perto da antiga onde era Finacá. Finac. Isso mesmo. Gigantesca, que agora é um hospital. É hospital. Pirou hospital. Aqui em São Paulo tudo tá virando, tá virando ou hospital ou ou laboratório ou farmácia. Essas três coisas também abrindo assim também tá assim. E eu me lembro que aí eu tava conversando o que que era borderline, porque os oveiro falou assim: "Olha, besta, explica porque isso aí é um conceito novo". Falei: "Não, mas é complicado mesmo, né?" E aí comecei a explicar, uma menina, uma das vendedoras,
eh, me olhava com uma cara, mas com uma cara. Eu falei: "Ih, tô tô pisando em ovos aqui". né? Aí acabou, eles faziam perguntas, todo mundo fazia perguntas maravilhosas. Tá, tá. Eu tô vendo ela, eu falei, tá chegando aí ela, posso falar? Falei: "Claro, já vem rascando, né?" Tá aí eu, ele fal, ela falou: "Eu odiei o jeito que você falou de borderline". Eu falei: "Mas você é borderline?" Aí ela: "Não, falei: "Por que que você tá ofendida?" Não entendi. É um não sim, né? Entendeu? Ela ficou e eu durante muito tempo recebia e-mails da
das pessoas falando assim: "Você acabou com a gente?" Eu falei: "Eu acabei, gente. Eu falei o tempo inteiro que vocês capotam por excesso de emoção. Eu não julguei. Eu sempre que vocês fazam uma coisa, eu falei: "É desespero". Não, você é a primeira psiquiatra que eu entrevisto que fala assim, porque tem psiquiatras que falam para mim: "Borderline é um paciente que eu não quero ter." Não, a maioria não. Muitos que você tá, você, você humanizou o borderline para mim aqui de uma maneira muito bonita. Mas é isso que eu tô falando. Por quê? Me diga
a contribuição dos borderlines. Não, a gente, olha, para para a música, para as artes, querido, eu tenho que ser no mínimo grata, porque Hollywood não seria Hollywood. Vou começar com Mine House, né? Essa coisa aqui. Exatamente. Cadê? que para mim é Billy Holiday do do nosso século, né? Aqui Marilyn Morrow. Marilyn Morrow total borderline aqui. Cadê o Tony Kurts? O Tony Curtz. E vou explicando por Sim. Não, aqui no livro você explica, você traz uma biografia e tudo mais. Não, Joplin. Gente, quando a Jan Doplin apareceu aqui, eu falei, gente, mas é quando você percebe,
você come a brincadeira começa, eu começo a diagnosticar, olha, tem mesmo. Mas aí você vê, olha que talento, a intensidade é tão grande. Elizabeth Taylor, ela é tanto que o melhor papel da vida dela é aquele, aquele filme que ela fez com o Richard Burton, Cleópatra. Não, não Cleópatra, aquele que é ela e o marido numa casa. Ai meu Deus, esqueci o nome. Já ela mais velha assim que ela que ela quebra tudo. Como é que é o nome desse filme? Vocês conseguirem achar? É, Elizabeth Taylor e o Richard Burton, marido dela na época. Eles
fizeram vários trabalhos. Virgia. Quem tem medo de Virgínia Wolf. Quem tem medo de Quem tem medo de Virgínia Wolf. também, cara. Aquilo aquele filme você termina porque ali era ela. Gente, a quando eu li aqui eu falei por isso que eu gosto tanto dela aquele filme. Olha que lindo no borderline. Presta atenção. Em não sendo ninguém, tá? Vamos supor, eu sou border. Em não sendo, não gostando de quem eu sou ou não me sentindo inteira, eu pego um personagem, eu passo a existir naquele personagem, eu passo a existir, eu não faço um papel, eu sou
aquele, aquela personalidade. Tanto que os os atores e atrizes de borderline, quando fazem um papel que eles mergulham, eles passam a existir ali, eles levam muito tempo, a novela acaba, o filme acaba, eles mantendo no personagem. Eu tinha uma, tenho, tive durante muito tempo paciente atriz, e aí foi muito engraçado que acabou a a novela, as empregadas, doutora, eu tenho que avisar que mudou, né? Porque assim, a comida continua mesmo, que comia lá e tá tá tá difícil. Só falei: "Calma, isso vai dar uns três meses". É só ela não fazer uma uma assassina. Não,
eu falei não, não fazia. Eu falei: "Vocês estão se divertindo, gente". Ah, tá. Então é normal. Falei normal. Fica tranquila, vai tranquila. Não rejeita. A E house, quando você descreve super bem ali e tal, quando ela morre, até a gente tá conversando antes, você tinha acabado de escrever e organiza. Exatamente. Eu me lembro, eu morava na Gávia, no apartamento, eh, que era a sala, um salão embaixo e em cima o quarto. E eu tava numa cadeira amarela, eu me lembro, eu acabei de escrever, eu falei assim: "Engraçada, essa menina não vai demorar muito". A sensação
me deu, olha, acho que não deu 12 horas, eu tava vendo televisão M House encontrada morta e eu acabei de de escrever o livro, liguei para para uma para uma paciente que trabalhou muito tempo comigo, que já se aposentou, e ela que digitava que eu escrevo meus livros à mão e eu tinha total confiança nela para digitar meus textos. E aí eu liguei para ela, eu falei: "Ó, tô te mandando o o resto, a mão num caderno". Não, eu pego um maço de folhas que vocês chamam de sulfite, a gente chama de A4. Ah, mas
é sulfite A4 aqui, porque aqui pode ser o sufite A3 também ou sulfito, né? Aí eu numero, começo a escrever, vou jogando tum tum tum tum. a mão a mão. Muites dizem, dizem que, aliás, é excelente a gente escrever mais a mão. É, mão, não, sempre não troco. E eu me lembro que eu acabei e aí eh eu no início mandava o taxista levar lá, tipo, pelo amor de Deus, você não perca isso. Não, mas depois do o o celular você começou a fotografar, aí eu falei: "Ó, te mandei". E hoje então a foto você
já escanei já vira PDF. Exatamente. Aí eu falei: "Olha só, te mandei porque agora eu vou dormir, mas tô com uma sensação tão ruim, Miriam". Falei pra ela: "Que foi, Bia?" Eu falei assim: "Tô com a sensação que não vai muito longe." Aí ela: "Tá bom". E fui dormir, porque quando eu acabo de escrever um livro, falei: "Ah, vou dormir, dormi agora, vou dormir umas 10 horas assim, dormir." Quando eu acordei no dia seguinte, tava aquilo lá, aí já tinha uns telefonemas da Mira, ela: "Mulher, o que que é isso? Você tá ficando bruxa foi?
Não sei. Me deu uma sensação engraçada. Com 28 anos, né? Tão nova e tão tão óbvio jó, tão nova. Quer dizer, dar muito sucesso para um border é perigosíssimo. Curticou bem. Ele não não o sucesso não. Ele só queria cantaros. Só ele não queria ser famos só queria cantar num pubzinho. Sim. Exatamente. Você viu aquele documentário dela, Emy? aquele documentário, você chora, você fala assim: "Essa mulher, ela ela não queria nada disso, ela só queria cantar com os amiguinhos dela, não e ela tornou, podia". E eu acho tão bacana, porque se tivesse no mundo empresário
ético que gostasse dos seus artistas e gostasse dos seus artistas borders e cuidasse deles, a gente ia ter border vivendo muito e produzindo muito. Porque eu fico pensando o que mais a Em produziria, porque o pouco que ela produziu é atemporal, é pro resto da vida. pega uma música, eu me emociono com com as músicas dela até hoje, com a voz, com a interpretação, com tudo, com tudo, tudo, tudo. Mas não gostam, né? Tipo assim, aquela mulher nunca poderia ser posta num na multidão. OK, então fizesse pequenos shows carésimos, gravasse o DVD, vendia para nós
pobres mortais que não DVD maravilhoso, hein? Não, naquela época, época época era DVD, a gente comprava todos aquela edição de luxo ainda. Exatamente. Duplo. Exatamente. Exatamente. Vendia. pros pobres mortais poder ver. Eh, mas fazia uma coisa muito quero que ela sempre quis não queria era dar aconchego, cara. Aí que que acontece? Pega o namoradinho bem psicopatinha, aquele namorado dela que ele na verdade, nossa, isso é fantástico, porque é um encaixe, porque ele só se torna alguém por conta de namorar em Eman House, que era tudo. Exatamente. E a o declínio inteiro dela, né? Inteiro. E
ele, né? tipo assim, manipulando ela o tempo todo. Aquelas amigas da velha guarda dela no documentário contando quanto tentaram resgatar a House. O última última mensagem que ela a me deixa no celular de uma delas falando: "Eu quero voltar, eu quero voltar a ser eu". E e não dá tempo porque já foi ali embora. A Britney Spears da vida, ela a Britney, eu tenho uma pena da Britney. Eu queria tanto pegar ela, levar para casa e falar: "Você vai ficar comigo aqui para de". Quem sabe a gente não abre uma clínica só para borderlines, não.
Eh, eu tenho vontade de de de porque o borderline, se ele não tiver pronto pro sucesso, ele capota. Por quê? Porque ele não sabe interpretar quem chega perto por interesse. Ele não sabe fazer essa leitura. E quem chega perto porque gosta. Então o que que acontece? Quem chama mais atenção? O estelonatário, né? vai falar o que você quer. Então você vai pegar pessoas ali, muito mais pessoas picaretas que vão usar o próprio Elvis, né? Nossa, eu tô lendo a biografia do Elvis que eu vi o filme dele, vi o filme da Priscila Presley, quero fazer
um comentado. Eu tô lendo a biografia que é um cacetadaço desse e são dois livros. E é incrível como ele, ele também era um cara que muito border bord border. Você vê ali aquela fragilidade, aquela dependência da mãe, aí quando a mãe falta, aí o pai totalmente omisso, aí vem aquele empresário, né, com tipo assim, aquele capitão é coronel, o capitão, o coronel, o coronel resolve para você, não se incomode. E isso acontece até hoje. Acontece. E a Brind Espírito também teve esse problema com a família, né? A família inteira usou. E você, você leu
o livro dela? Não, não li. Vale muito a pena ler. Sabe que é muito bem escrito. É muito, é muito bem escrito. E você tem ali uma voz dela contando a história dela. Você termina tá meio impactado. Você fala: "Gente, como essa menina foi usada e abusada por tudo e todos o tempo inteiro". Acredito. Acredito. E hoje quando eu vejo ela fazendo aquelas piruetas no Instagram até de madrugada, me dá uma pena. Mas essa menina não podia fazer nada. Ela foi, ela foi até o ano passado impedida. Eu acho que ela tá na euforia. Ela
tá, ela tá, ela tá. E aí tem uma das coisas que a gente fala muito da automilação, mas também o o a impulsividade em se maltratar tá muito ligado ao uso de drogas também. Aí quando você pega esse uso de drogas, é direção e eh perigosa, isso também é autodestruição. Ô B, por exemplo, a Brina Espiras hoje no mundo moderno com as mídias sociais da vida, o que isso que ela tá fazendo desse poid danse, essas essas danças esquisitas não é uma automutilação. É uma automodilação, desespero de ser amada, mas ela já nem sabe o
que que ela faz, porque durante muito tempo ela deve ter sido aquela criança que dançava e todo mundo, ai que bonitinha, que cantava, ai que bonitinha. Então ela tá fazendo o mesmo mecanismo, porque olha que interessante, que eu acho mais interessante ainda, o border é um adulto que ainda está parado na infância. Eles acreditam em tudo. Por exemplo, se eu tenho uma amiga borda, fala assim: "Não, fica tranquila que eu vou resolver isso para você. Eh, eu vou voltar e a gente vou comprar um apartamento para você perto da minha casa". Ela vai acreditar literalmente
nisso. Ela vai ficar esperando. Porque você fala às vezes coisas, né? Outro dia o Alex tava brincando com uma amiga nossa, queridíssima, tipo assim, não fica tranquila, ficar velhinha, eu faço um filho com você, tá tudo resolvido. Alexou, vai ter que fazer um filho. Você quer aproveitar a oportunidade para falar que era brincadeira? Era não. E é uma pessoa e é uma pessoa adorável. Adorável, que já saiu dessa fase punk, adorável. E a gente até brinca, tipo assim, foi bom ter filho, porque naquela época ia dar confusão. Mas assim, eh, são crianças que não cresceram,
sabe? Criança que acredita em pai, que fala assim: "Olha, fica aqui que papai vai ali e volta." E o papai foi comprar cigarro, nunca mais voltou. Lou assim: "Ai, meu Deus". E ela acredita. Então essa tem uma ingenuidade no borderline. Entendi. Eu não tinha pensado. E que muitas vezes eu eu trabalhava sempre com a verdade, com borderline. Falava assim: "Ah, você vai me proteger". Eu falei: "Não, vou te preparar para você enfrentar o desafio da vida". Mas você não vai estar comigo? Muitas vezes, sim. Mas eu quero que um dia você viva muito, fazendo tudo
que você quer e você só me mande o WhatsApp assim: "Estou sendo feliz, é só isso, te prepararei para isso." Outra coisa não, mas se eu precisar, estamos fazendo o que você precise, cada vez menos, porque uma hora você vai ser você e você mesma. E aí aquela palavra quando você leva tempo para dizer isso pra borda, amor, a gente nasce sozinho e morre sozinho. Nem num acidente de avião que explode você não vai, você pode até tá desmoldado, mas você vai morrer sozinho. Sozinho, né? Aquilo para eles é assim como a solidão, a a
estar com eles é muito difícil. Como assim? Eu vou estar comigo, vou ficar sozinho, eu comigo mesmo não consigo. Eu não sou nada, eu não sou ninguém, entendeu? Porque assim, eu não sei se tem gente que fala assim: "Você romantizo, eu não romantizo. Eu sei exatamente todos os eh todos os cenões que a personalidade borderline tem, mas eh eu consigo entender essa estrutura. Uma época que eu tratava muito bordar, você é dom, eu falei: "Alguém tem que domar, não". Porque a maioria dos psiquiatras e e psicólogos simplesmente tipo assim, não quero esse tipo de paciente.
É, eu já entrevistei vários que falam isso, não quero, quero distância, gente. Se você dissesse assim, é um psicopata, eu não quero, mas aquela pessoa tem chance. Sim. Aí eu tava falando da das mães, a mãe narcisista. É como é será? Porque assim, tem vários casos que a gente põe o Cadu, vou contar esse caso. Você me disse amanhã na sessão, uma mulher, ela é é o Cadu que é do do caso da Freeby, do pai dele, que era um diretorzão da JB, da JBS da vida. JBS. E é, e ele ficou muito rico esse
cara, tal. Daí ele tinha dois filhos, tem, é, tinha porque morreu. O mais velho e o mais novo. O mais novo é o Cadu. A mãe era tarada no mais velho. Uhum. E o mais novo, ela fazia assim: "Olha, duas horas eu vou bater em você". Então, duas horas esteja no quarto e ela pegar, ela batia, ela tinha batia, batia marcada. Ele, ele contando que com se anos ele, ele não dava motivo, porque ele tinha tanto medo da mãe que ele ficava quietinho, mas ela precisava bater, então batia nele, punha calça, bermuda, ele começava a
pôr um monte de roupa até que ela para poder até que ela sacou, né? Daí tira tudo, não, porque ela quer quer machucar. E ela pôs irmão contra irmão e tudo mais, ela consegue achar um cara que é um irmão dela que ninguém sabia. para matar o pai dele, o pai, o marido dela, o marido dela, ex, porque ele tinha acabado de separar, que era o pai dele. Ela pega o celular desse filho que ele mais amava, põe na cena do crime para para colocar, incriminar o filho, incriminar filho. E e assim, ela não teve
problema nenhum de mandar matar o ex-marido, que era o pai dos filhos dela, incriminar o filho mais novo e ainda falava: "Sabe o que que é?" Falava pra polícia: "É que ele é gay." E a gente e o pai morria de vergonha dele e ele tinha ainda começa a pôr o pai como homofóbico sem ser. Entendi. Entendi. E tem uma entrevista dele grande no canal, é muito vista e e muito muitas pessoas se vem na história dele. Isso é uma mãe narcisista? Essa mãe é psicopata. É o narcisismo dentro da psicopatia. Entendi. Porque assim, eh,
é porque tem detalhes que podem lembrar uma coisa mais passional, mais bord, mas essa se você tem, mesmo que você tenha uma um board tão grave que ele tem um funcionamento psicopático, por hierarquia é psicopata. Entendi. Por hierarquia, entendeu? Se eu tenho três diagnósticos, mas tem um que ele é o mais grave de todos, aquele predomina. Então, porque essa mãe, veja bem, provavelmente o primeiro filho foi feito no auge que ela achava que ele amava ela e que ela tinha o controle dele. Então esse é o maravilhoso. Não, acho que ela até casa com ele
porque ficou grávida. Acho que ela fica grávida para casar com ele. Mas então foi o objeto de ter a exensão, o uso, poder, né? O outro já deve ter vindo numa fase que, tipo assim, esse moleque veio para perturbar, né? Porque agora eu vou, vai ser mais difícil. não posso ficar só com o outro. E aí ele usa essa coisa de ser gay, de não sei que lá, porque na cabeça dela, ela tenta justificar que foi isso que o marido é tentou dar uma motivação para pro filho ter matado o pai. Exatamente. Agora você espancar
uma criança com hora marcada, isso é, olha o prazer de ver o outro sofrer. Isso é psicopatia. O narcisista não faria isso. O narcisista narcisista puro, ele ia fazer assim, aí você é uma bosta, né? Ninguém tem orgulho de você. Olha, olha a minha história. Olha como eu sou maravilhosa. Sua mãe fazia isso, isso, isso. Aí o filho, mas mãe, cala a boca. Você nem para serve. Você não tem glamor. Você devia ser atriz. Não, o teatro perdeu. A Fernanda Mantinado. Ah, fez sablado. Bom, super carioca. Maria Clara. Maria Clara Machado. É, eu fiz nos
14 anos porque assim, eu era muito tímida. Para, juro por Deus, muito vai falar: "Não, eu sou tão tímida que eu falo muito". Exatamente. Minha mãe não, a minha mãe chegou pro Ivan Buquerk, que era um vizinho nosso, falou: "Ivan, Ana Beatriz é muito tímida e minha irmã Sônia era, nossa, minha irmã era a popular, eu era aquela assim quietinha". Aí Ana Bet é muito tímida, vai dar problema isso. Você não quer levar ela lá pro teatro? Porque o Ivan dava aula lá. Aí ele falou: "Eu vou ver com a Maria Clara Machado que a
Maria Clara tem esse jeitinho." Aí eu fui mortificada. Falei: "Mãe, para que que você fez isso? Aí, mamãe, poxa, mas o menino achou lá e minha filha, o pessoal faz fila para ir para esse teatro. Você tem que ir lá, vai, vai, vai ver". Aí eu fui, eh, não gostava de atuar, mas a Maria Clara Machado chegou para mim e falou: "Você não gosta de estar lá, né? Então, vem me ajudar". Aí ela fazia leitura dos textos. Que que você acha desse personagem? O que que você acha desse? Vamos arrecadar dinheiro, vamos fazer uma festinha.
Eu virei a assessora dela e ela ia me contando tudo. Na hora de dirigir a peça, ela falava: "Que que você tá achando daquela?" Falei: "Não sei, eu tô achando que aquela não serve para esse papel não. Acho que aquela ali que você tava já dirigindo, você não foi aí" ela falava assim: "Iteressante isso, interessante isso." E aí eu acho que eu vivi nesse malumadum que era do Damião, né? Exatamente. Tem um monte de gente de lá. Primeira, ai meu Deus, que fez menino do Rio. Ah, Beatriz. Não, Isabela Garcia. Cláudia Magno. Cláudia Magno. Lembra
da Cláudia Magno? Foi o meteor. A Claudinha era coisa mais amorosa. Ela morreu assim no final dos anos 80. É, era a coisa mais amorosa. Cláudia no choque, a Cláudia fazia assim: "Menina, você é muito tímida, mas você é muito engraçada. Porque eu vou chegar não. Carro fez menino do rio. Tô confundindo com Água Viva, com a novela Água Viva que Garcia Bela Garcia também. Rosana Garcia tava todo mundo ali. Rosana Garcia foi minha narizinho. Ninguém tira, ninguém tira ela de nariz. Então eu fiquei com essa percepção e eu descobri que o que eu gostava
de fazer ali era ver os personagens. O que você faz com psiquiatra? Porque o que você faz na verdade é identificação de personagem, porque todos eles acabam sendo que você falou, entrou a Bibi de fazer isso, já falei tal coisa por conta de analisar. Olha que interessante. O teatro não te trouxe só a quebra da timidez, te trouxe e aí me quebrou um pouco porque a Maria Cláudia falava assim: "Não, vai ali, fala isso que você tá querendo falar". Ela não me botou para atuar, ela me botou para E eu falei: "Não, mas isso tá
tá tá tá". Aí quando eu entrei pra faculdade, eh, eu falei: "Maria Clara, tô indo embora porque eu vou fazer medicina. Tem certeza? Porque eu acho que mais dois aninhos eu te boto para tu." Eu falei: "Não, mas é o meu caminho." Ela, então o dia que você quiser, Aninha, volta. Mas ali você aprendeu a ver o outro de alguma maneira, as diferenças. Aprendi ter um carinho muito grande pelas pessoas que dão vida a personagens, porque muitos deles dão vida para existir. Isso me ficou muito claro. Talvez a minha simpatia pelos borderlá tenha surgido tenha
viido também bem daí, né? Eu acho. Agora você tá falando dessa mãe que tem então esse componente mais p e e ao fato de ela, esse aí é psicopata, de ela, mas o fato de ela usar o filho mais velho também é estratégico, porque esse filho mais velho até hoje fica com ela, vai a a à prisão, briga com o irmão por causa da herança e ele virou o instrumento dela. O instrumento de ação dela. Então não é nem narcisista, é psicopata mesmo. É psicopata. Uma mulher psicopata, ela a gente, o Suzane ela tem esse
grau bem forte, não tem muito forte. E a Susane tem uma coisa que as pessoas falam assim: "Ah, psicopata não é não é inteligente". Por exemplo, a Hilda Morano, que eu tenho todo o respeito do mundo, ela que trouxe a a validou a o checklist do Robert Her para o Brasil. Tem um, olha, abaixo assim, Ida Morando, na no estudo da psicopatia, eh, ela dizia uma coisa, vocês têm que parar de falar que psicopata é inteligente, eles são burros. Eu entendo que eles são burros na questão afetiva. Por exemplo, psicopata é burro quando ele se
repete. Por que que ele se repete? Por que que o ser queria se repete? Por que que o estonatário repete o golpe? Entendi. Se ele não repetisse, ah, eu mato só o Saul. Eu passasse, aí eu mudo de coisa, vou pegar outro padrão, outro lugar, ele seria mais inteligente, não criar um cemitério, essas coisas. Exatamente. Mas por quê? Eu, por isso eu discordo um pouquinho. Eh, eles zero emoção. Você lembra que a gente falou zero emoção? Zero. Concorda que a memória tem um componente emocional fundamental? As coisas que mais me fizeram sofrer me marcaram muito.
As coisas que me deixaram mais feliz, eu retenho mais. Se eles não têm o componente afetivo da memória, eles repetem. Porque a memória daquilo que eu sofri, interessante isso, entende? A memória daquilo que eu sofri, o meu cérebro faz um alarme para eu não errar de novo. Errarei novos erros. Novos erros. O erro aquele não, porque aquele me ensinou. Exatamente. Aí eu não tô sendo compatí a felicidade, eu repito, exatamente o sorvete de pistache da bate de lá que ador que a gente tem aquela coisa da bala da infância, vem o vem o sabor daquele
momento. Então o cérebro é tão fantástico, tipo assim, o que te fez bem você tem que gravar porque de vez em quando você vai precisar dessa dose que a vida não é tão boa. aquela música, eh, ver uma foto de um show, uma foto de uma viagem, é te remeter aquele prazer para você, vale a pena acordar amanhã, olha só, você não vai ser feliz o tempo todo, mas eu vou te dar uma memória pra felicidade que você vai saber correr atrás ou então num momento de desespero, você vai falar: "Isso vai passar porque eu
já fui feliz e eu sei que eu posso ser feliz de novo." Entendi. E para o lado ruim, que que o cérebro faz? Pelo amor de Deus, não repita isso. Por quê? Porque aí é o trauma. Olha, olha o quanta coisa que você passou por conta disso. Exatamente. Então assim, isso aí vai dar ruim, isso aqui vai dar ruim. Não faça de novo. Então isso é uma coisa que o psicopata ele não tem a memória, ele não tem o afeto, o a emoção na memória. Então ele repete as coisas de boa ali na esquina. Ele
dá um golpe num aqui, no outro aqui. Maravilhoso. Tá expõ. Entendeu? Nossa, você fez uma nada que juro, olha que eu já entrevistei dentro da na minha vida, hein? Mas essa nunca tinha entendido e essa burrice que não é nenhuma burrice porque ele não grava, porque não tem o e que é o emocional é a inteligência emocional, como sempre falo. Exatamente, né? De de a gente não você concorda? Vamos supor que a gente faz uma grande m num bairro, uma grande não. Ou então não é uma grande gem que a gente acho que não faria.
Eh, se fosse consciente, não vou fazer. Eh, mas que você fazer uma grande o qu? M m m fazer uma m é uma merdinha. Fazer uma merda. Entendi. Eu entendi assim, se a gente encontrar uma M, vamos falar encar, a gente faz uma grande besteira. Vamos supor que a gente derramou um sei lá, um vinho mais caro de um restaurante sem querer. Passou, derramou. Foi. Que que teu sabe disso? Você não passa mais na rua, amor. Você não passa mais na rua que você fala: "Meu Deus, que vergonha, que coisa, né?" Uma pessoa que eh
por algum motivo é sentir vergonha se sentir humano, né? E vai te e vai te aprender, você vai aprender, você vai aprender. O psicopata não tem isso. Então ele volta no lugar do crime, por isso que ele é pego. Por exemplo, pegar um seral killer, quanto mais grave, menos emoção tem. menos memória para isso. Então, se a polícia fosse integrada, mas na de informação quando repete um padrão aqui, meu amor, como tem o banco de DNA, vamos ter o banco de assinaturas, por exemplo, ou banco de de mod, inteligência artificial hoje cruza, tipo assim, que
que tá acontecendo aqui? Duas mulheres foram encontrad decaptadas. É rápido, é rápido. É falta de vontade política. Você sabe que eh eh em Goiás teve uma uma perita que ela tava pegando, colocando mulheres estavam sendo violentadas e foram violentadas, chegava o DNA do Semen ali e ela começou a cruzar e falou assim: "Pera aí, essa mulher foi estuprada por esse essa mulher, essa foram pelo mesmo cara e não tinha o banco dele, só que em cidades mais distant". Ela começou a juntar, ela falou: "Olha isso daqui". Aí chama a delegada que olha através de onde
as mulheres estavam sendo pegas, eles conseguiram catar ele. Sim. Vai, vaiando. Pegou. Ele tá aqui, aqui, aqui, aqui. Então pega ele aqui. Território. Fantástico. Isso daí é territor. Agora você imagina a inteligência artificial pode fazer isso com uma maestria que não solucionar crime a partir da inteligência artificial é porque não quer. Sim. O outro que é o serial Killer Soroca. O delegado viu que ali tinha uma assinatura muito forte nos dois locais de crime que ele chegou. Ele entrou e fez uma pesquisa assim, homem encontrado, morto dessa maneira, tal, tal, tal, deu em Santa Catarina.
Aí ele foi olhando que era o caminho que ele tava chegando até ali. Então esse cara só foi eh colocado com esses outros crimes porque esse delegado fez o que não existe num banco de de assinaturas. A gente não tem uma coisa que eu acho absurdo não ter, por exemplo, toda o corpo encontrado com projétil tem ali o DNA da bala, o DNA da arma. Você não tem o Banco Nacional da do DNA da arma, porque eu posso estar usando hoje aqui em São Paulo e amanhã tá lá em Pernambuco. Com certeza. E aí eu
consigo começar a catar. E não temos isso. E é tão simples que você fala assim: "Os policiais não sabem disso". O o policial investigativo sabe disso, pede isso, mas politicamente não interessa. Pia, a impressão digital nossa não é integrada com a polícia. É, tá na identidade pra gente, pra gente pagar pro SPC achar o jeito. É, mas a polícia poder poder descobrir que essa digital deixada aqui é do fulano, não pode usar porque aí tem um monte de discussões que eu acho que é a favor da sociedade nisso deveria ser, porque se eu não matei
ninguém, qual o problema de minha identidade tá deixa lá aí o que fazer mais. Olha, eu quero falando que não câmera de elevador, né? Você lembra a pessoa? A falta de privacidade fale: "Gente, eu não faço sexo no elevador, eu não boto os peitos no elevador para eu não vou matar ninguém no elevador, não vou fazer nada elevador também, porque se for pra segurança de todos, eu quero no rol, eu quero em tudo, quero na escada, eu quero, eu por mim eu teria uma câmera em mim, não tem problema nenhum, desde que eu teria um
chip em mim para me achar se precisar, porque eu tenho pavor de não ser encontrado nessas coisas assim, que isso dá medo, né? Tem muita coisa que eu queria saber. Vou vou pegar um ponto que eu queria falar, que é uma coisa que bate forte no canal, que é relação relações abusivas. Uhum. Eu tenho percebido o feminicídio tem aumentado. E não é porque a gente tem dado notícias sobre isso, não tem aumentado mesmo. O número de mulheres morrendo pelos homens. E e e eu a sensação que eu tenho é que essa covardia ela está sendo
cada vez mais arrogante. Ontem aconteceu um caso de um cara que tem uma câmera, a gente tá falando de câmeras no elevador, o cara tem uma câmera na sala da casa dele, tá? Tá uma mulher, a mulher dele tá conversando com uma amiga, ele chega, ele já chega dando, dando uma porrada na mulher, bota a amiga da mulher para fora, empurra a mulher com tudo no chão, a mulher desmaia na hora de bater a cabeça, ele caceteia essa mulher e e arrasta ela pelo cabelo e vai com uma câmera, com uma câmera. Se eu falar
assim, a pessoa já passou, já o outro vai lá, mata, arranca o coração da mulher. É assim, a gente tá tentando, o que que o que que acontece nessas relações que estão chegando nesse ponto que são aumentando. Eu concordo com você que tá aumentando. Eu acho que tem um perfil de pessoas na sociedade, acho, tá? Eu não tenho componente científico. Tô falando uma impressão. Tá vendo um perfil de gente no mundo fanáticas que acreditam realmente que eles agindo assim assim eles serão os salvadores ou serão salvos e eles têm que punir, fazer as grande a
grande cruzada. Entendi. E esse grupo nós estamos vivendo o momento mais eh polarizado. É terrível desse tempo, dos tempos modernos, porque e não só Brasil, né? O mundo, o mundo tá assim, porque tem gente fala assim: "Ah, aqui no Brasil, gente, pelo amor de Deus, é o mundo." É reflexo do a gente é reflexo. Talvez a gente seja um pouco mais Isso já tem acontecido antes. Eh, e isso me assusta, porque esse radicalismo de um lado e de outro tão criando dentro desses nichos pessoas que acham que realmente tem a regra do mundo. Quando você
associa isso a parâmetros religiosos, nossa senhora, tudo vira uma guerra santa. Em nome da de santificar. Provavelmente se você pega um homem desse, não sei, ele vai dizer assim: "Não, descobri que ela me traía. Então eu tô ensinando. Eu estou ensinando porque ela não pode fazer isso, porque ela não vai ter o reino dos céus. Não, e a culpa é dela. E a culpa é dela. Então ela merece. Como se essa pessoa passasse a ser o tribunal. É santa inquisição. Nós estamos vivendo um momento de santa inquisição e as pessoas, um grupo acredita que eles
é que determinam quem vai paraa fogueira, quem não vai paraa fogueira. Então eu acho que é muito mais grave do que a gente tá vendo isso com mulheres, com pretos, com gays, com tudo que é minoria no sentido que as pessoas têm que entender. Gente, a minoria não é uma minoria em número de absoluto. A minoria é porque você não tem acesso ao poder. É o poder. A maioria que tem acesso ao poder é o homem sis, branco. Não adianta. A mulher tem muito mais mulher. Sim, mas a mulher não consegue chegar ali por motivos.
o preto, o gay, isso, aquilo. Então, a a o que você percebe que na verdade é que mais do que apenas uma forma de ser, é uma organização, como se fosse uma missão, embuídos de uma missão. Por exemplo, você lembra aquela coisa que tinha muito, tem ainda muito nos Estados Unidos do aluno que chega e atira nos colegas com que tá direto dos Estados Unidos. Toda hora você tem uma notícia disso. Isso tá aumentando e vai aumentar. Isso tá aumentando porque a gente vê na escola, mas isso tá na sociedade. Porque esses meninos que tentaram
fazer isso, não fizeram, eles cresceram. E são esses adultos que estão matando mulheres e matando gays e matando pretos e matando trans, porque eles se acham no direito de fazer uma limpeza ética. Étna, étnica, sim. Étnica, né? Eles se acham nesse direito. A Rosângela Monteiro sempre me fala uma coisa que eu que eu que eu gosto do que ela disse, que o machista existe porque uma mãe um dia um ensinou a ser. Uhum. Você você acha que, por exemplo, tem que mudar também a forma da mulher, a mãe, ensinar pro pro filho? Você acha que
tem uma responsabilidade da mãe na formação do do homem machista? Duas coisas? Não tenho dúvida. Do misógeno também, né? Não tenho dúvida. Eu acho, por exemplo, acho que mulher não sabe ser amiga de mulher, essa coisa de soridade, mulher tem que parar de falar e começar a fazer, que é muito bonitinho, mas é hipocrisia. Porque assim, eh, as mulheres são as maiores críticas de mulheres. É uma coisa impressionante. É uma coisa, a inveja que uma mulher tem de outra, os homens são muito mais generosos nesse aspecto. Não tenho a menor dúvida. As mulheres educam seus
filhos para ser homens bem-sucedidos. E esses homens bem-sucedidos você não tem que dar mole, você tem que tratar mal. Aquela menina é piranha. Eu já vi mãe falar isso. Essa é para comer. Você está namorando, se a mãe for borderline, então ferrou. Você está namorando uma menina que seus coleguinhas já comeram. Você é um otário, você é um babaca, você porque dá para falar se ela tem alguma apreensão que aquela menina não gosta do seu filho, tipo assim, filho, observa, não precisa falar isso, não precisa humilhar, ensina, porque dessa maneira ela tá ensinando o filho
a humilhar mulher, humilhar. Tipo assim, você vai ser forte, você vai ser valorizado quando você for. Exatamente. Quando você vira você é uma piranha, é uma piranha. E daqui a pouco, ah, mas dá um tapinha na bunda, tem mulher que gosta. Eu já vi mãe falar isso para filho, adolescente. E eu ainda falava assim: "Escriquece, tua mãe tá falando, tua mãe ignorante, burrinha". Eu falava na frente da mãe. Eu já entrevistei uma uma mulher que eu falo: "Não, mas eh ele tem ele tem uma contra outra mulher lá, esse ele ela tem um boletim de
ocorrência, ela apanhou dele. Ah, se apanhou é porque fez merecer. Eu falo: "Gente, não se justifica, não se não dá isso." E ela falando isso lado de filhos. Então ela tá ensinando os filhos que a bater numa mulher desde que mereça, desde que mereça, exatamente. Então tudo o merecimento é dado por quem? É o meu julgamento que vai falar se eu posso ou não bater em você. Julgamento. Exatamente. Então você empodera de fato o lado mais perigoso. Sim. Mas aí se forma eh o perfil mais bem-sucedido. Porque se você for ver numa sociedade como a
nossa, eh que qual a filosofia dos tempos modernos? Individualismo. O individualismo prega o seguinte: desde que eu faça qualquer coisa para o meu bem-estar, o meu bel prazer, tá limpo. É a regra do individualismo. Sim. Agora, se você passa isso para um filho e fala assim: "Olha, para você ser um cara bacana, você tem que competir, você tem que tirar o seu coleguinha". Eu vejo mães falando assim: "Você tá estudando com seu coleguinha pro vestibular, ele vai tomar o seu lugar. Não mostre o material que você está estudando aí depois quer o quê? Que esse
coleguinha seja generoso, sabe? Então assim, eu acho que eu nunca vi a humanidade tão perdida sobre si mesma. Eu acho que as pessoas hoje têm filho, não sabem nem porquê. É um movimento de manada. E aí você fala assim: "Como é que vai educar? Vai na manada." E a manada diz o quê? Você quer um filho bemsucedido? Ele tem que ser forte, ele tem que tomar bomba. É, eu acho impressionante que tem gente que hoje tem o filho, o filho nem nasceu, já tem o Instagram. Aí ele já tem, não é? Ele já tem o
Instagram de tudo. Eu, a sensação que eu tenho muitas vezes é, e você vê assim, falar de classe média, tem a, né, da da assim, tem a mãe que tem três filhos, cada filho tem uma babá. Uhum. Você fala: "Mas gente do céu, cadê a conversa?" Já começa aí um vai pro restaurante Cababana, uma del toma o celular, toma o tablet e fica aqui. Aí uma mãe virou para ele fal, meu filho tem dois anos, ele abre tudo no celular. Falei: "Você não acha que ele devia estar brincando com outras coisas?" Não. E é como
se fosse uma vantagem. Essa mesma mãe que fala: "Olha como dois anos ele faz tudo no celular". É a mesma mãe que vai dizer: "Olha como meu filho é Ele tem três namoradas. Agora filha, se tiveram namorados, eu ajudo a mentir, porque quando aí uma liga eu tenho que par ah não, ele tá aqui, meu amor. Agora com a filha jamais. Jamais. E se a namoradinha dele tiver três namorados, é uma piranha larga meu meu filho. Porque você tem que ser só dele. Ele não precisa ser só sua. É. É. Então eu acho assim, é
a confirmação da misogenia e do machismo que segue por si mesmo. Pois segue, porque uma mulher que hoje você fala assim: "Você vai ter filho por qu?" Ah, porque todo mundo tem. Eu acho que a evolução tinha que a evolução ainda tá muito precária. A evolução da gente, da espécie, ainda é por coisas muito assim, ah, eu vou deixar de ter pele escura porque não temos mais radiação, porque a a pele escura é muito mais privilegiada em termos de radiação do que a nossa. Eh, mais clara. Aí ainda é muito em função do ambiente externo.
Eu acho que a gente vai começar a virar uma espécie melhor e acho que a gente nem estará aqui, talvez esteja em outros mundos. Quando a evolução for pelo nível de consciência, for generosidade, por outros critérios, porque o critério que tá aí ainda é animal demais. Porque assim, o cara que fica com três mulheres, ele é ele é bom, ele é um homem, entendeu? dá conta de três, tá tudo errado. A gente tá cuidando de pessoas como se fossem animais na selva. Dá para salvar um machista, um misógeno? Dá para salvar no seguinte sentido. Ele
pode mudar é ou ou a cultura nele já tá tão na sua espinha dorsal que ele não tem como continuar. Se ele não for psicopata, se ele não for um narcisista eh muito que que já que tem muita vantagem com isso, né? Dá, porque eu já vi, eu já vi eh garotos adolescentes me procurarem e eles realmente quando a gente começava a mudar o informe eles olhavam tipo assim: "Cara, sou muito babaca". Eu já tive esse privilégio. Eu tive um um adolescente aqui que hoje é um cara maravilhoso e ele na época tinha 15 anos.
Ele chegou para mim e falou assim: "Bia, eu quero ter uma iniciação sexual". Eu falei, acho melhor chamar seu pai, sua mãe aqui pra gente conversar isso. Deixa eu explicar. Sou sua psiquiatra, eu não sou sua orientadora sexual. Fantástico. Mas para ele ter essa e para ele ter essa e essa liberdade é muito bom você ter um paciente sem medo de te falar as coisas. Não, nunca tive, graças a Deus. E aí eu falei: "Tá, mas como é que você tá pensando isso, né? Eu nunca falo não falou: "Como é que você tá pensando?" Aí
ele falou: "Não sei, porque meu pai quer me levar num Eu não quero isso". Falei: "Pô, legal. E sua mãe? Minha mãe acha que eu tenho que logo resolver, porque isso é cor de homem". Aí eu falei: "Tá, mas o que que você acha?" João, o nome dele ele: "Não sei, queria tua opinião. Que que é um homem bom para uma mulher?" Falei: "Olha, João, vou falar por mim. Um homem bom é aquele cara que vai pensar primeiro em dar prazer para uma mulher. e depois receber prazer e vai fazer um banco de confiança nisso.
Ele gostei disso. Aí eu falei: "Que que você pensa?" Ele: "Tem meninas de programa?" Existem? Falei: "Existem". Aí eu me lembro que eu abri o computador na época, falei: "Isso aqui são sites de meninas de programa". Ele: "Posso te fazer um pedido?" Falei: "Claro, João. Vamos lá. Se eu puder, ok. Se eu não puder, você sabe que eu falo: "Não, não, eu sei. Você poderia falar com o meu pai para marcar uma mulher dessa, mas eu quero que você ligue para ela e diga que eu sou virgem. Nossa, e que eu quero aprender. Posso nem
transar, mas eu quero que ela me fale, me ensine, porque o dia que eu tiver uma namorada, eu quero ser muito bom para ela. Que bonitinho. Eu olhei aquilo, chamei o pai, a mãe, a mãe assim, da onde você tirou isso, garoto? Falei: "Olha, não fui eu." Ele chegou assim, o pai fez assim. Tá. Aí eu falei na na frente ali, eu liguei, aí atendeu a menina, aí falou assim: "Ah, que foi a mãe junto, a mãe e o pai não fazia nada sem, não fazia nada sem e ele tudo ali. Eu nunca tive isso.
Mãe vai ver quem não. Eu falei: "Mãe, você quer fazer pai? O pai, o pai não sabia, o pai não sabia onde botar. Eu sempre fui um pouco assim mesmo. Não, mas eu imagino com a mãe, que angústia. Não, a mãe é minha amiga até hoje. E aí, eh, liguei, eu falei: "Olha, negócio é o seguinte, eu tô aqui com os pais, ele é menor, mas o pai vai levá-lo, o pai vai levá-lo. É, mulher, não tô entendendo nada. Isso é pegadinha. Eu falei: "Não, não é não. Eu sou médica. Médica tchau." Desligou. Liguei de
novo. Aí eu falei: "Olha, Sana Beatriz tá aqui." Tá, tá, tá, tá, tá. A senhora é doida, hein? Eu falei, estou aqui com os pais. Ele foi, o pai ficou esperando eh perto até aqui na região do jardim. Ah, aqui aqui em São Paulo. É, foi em São Paulo. E aí foi muito interessante porque a mulher que tinha um nome falso, chegou lá, deu o nome verdadeiro para ele e falou assim: "Que que você mais acha fascinante no universo feminino?" Na época ele tava vendo Sexri. Ah, eu adoro Sex and City. Aí ela: "Então vamos
ver sex". Eu falei: "Não tenha pressa, o pai vai pagar por sua hora, fique tranquilo." Cara, esta mulher, no primeira vez eles não transaram, eles viram sex riram, ela fez pipoca, eles ficaram ali e ele voltou para mim e falou: "Bia, foi muito legal, talvez eu volte lá para fazer o fato, mas para mim foi muito bom. Eu entendi essa intimidade. O que ele buscou foi intimidade. É isso. Exatamente. E quando ele teve a primeira namorada, meu amor, ele nunca precisou ter amante, nunca precisou, porque ele é inteiro em cada relação. E eu agradeço ao
pai e a mãe por ter embarcado nisso. É o o básico aí quando uma pessoa já chega para poder te procurar, ela já é tem um diferenciar, já é diferenciado do seguinte sentido. Ela já está buscando uma ajuda. Isso já é fascinante, porque as pessoas elas tendem, ainda mais no no no teu trabalho de psiquiatra. Eu não sou louco, não tem isso psicólogo tem. Gente, eu falo de terapia que eu devia ganhar e uma menção honrosa dos conselhosional de psicologia, porque eu falo para todo, não tem uma coisa que eu não falo, todo mundo ser
lei fazer terapia até os 30 anos, no mínimo, você quer 31, você sai, mas dificilmente as pessoas vão parar. Investimento, é um investimento da vida. O pro mundo seria bom. Então assim, mas só que as pessoas ainda t um pouco assim, eu não preciso disso não, né? Eu e alguém tem amigos que eu falo: "Não, mas eu já converso com você, eu falo: "Mas não não sou seu amigo, amor. Eu não tenho as ferramentas de um terapeuta, não tenho as ferramentas de uma pessoa profissional que tem até o distanciamento exatamente de que eu não tenho
com você. Eu não posso, eu não sou, eu não tô brincando aqui, certas coisas só um terapeuta é capaz de dizer total. E eu fiz e e eu sei eu sei o quanto que eu sou hoje uma pessoa melhor pro pr conta de ter feito na eu ainda tive esse privilégio de fazer dos 20 aos 30 que eu acho que é uma boa década assim é uma boa década porque muito novo a gente eh em geral uma intervenção porque aconteceu alguma coisa, mas entre 20 e 30 você para e fala: "Pera aí, quem sou eu?
Para onde eu tô indo?" É uma transmação pro adulto. Exatamente. É muito legal. Eu acho que foi fácil. Quero, né? Você fica até no momento da terapia, você fica até um pouco egoístinha, que assim, eu não preciso de ninguém para viver, tem esse momento, depois você vai entender, namoro por si próprio. Olha a importância pro border, porque tudo que o border não faz é se namorar. Então, no momento que ele começa a falar, cara, eu existo, eu tenho, eu tenho escolhas, eu tenho, eu tenho preferências, você começa a construir, a botar em pé aquela personalidade.
Ah, queria, ô Aru, como é que tá super chat? Tá encerrado, tá? Você quer encerrar? Então, tá encerrado o super chat já aqui. Muito obrigado por terem mandado. Eu só vou passar agora é um vídeo do True Crime Club. É isso. São 30 segundos que o pessoal aqui da Rap Studio tá montando aqui. Pega aqui já. Ah, tem aqui, ó. Ah, tem aqui. Tava aqui para você. O True Crime Club é feito pela Rap Studios, que é que eles têm uma, eles que fazem toda parte aqui do do nosso estúdio todo aqui. Eles têm a
maestria de sempre e primarem pelo melhor. Foram eles que produziram a a live no cinema e eles estão abrindo o True Crime Club, que é uma forma de quem gosta de de crime ter um clube agora para chamar de seu. Vai ter que legal. Um monte de coisa de colecionável, livro, eventos, eh, pré-estreia, um monte de coisa que eles estão fazendo para quem gostar de crime. O endereço é trcrime. Tá? Não é.br, é trcrime.club. Eu vou vai passar um videozinho que tem um QR code para você já se inscrever para receber as novidades que vem
por aí. Pode passar, Saulo. Pode ir. É, não é o que a Bia tá falando que comunica bem, comunica, comunica. Eu acho, eu tô curioso para ver esse clube aí, que o Eduardo, meu anjo, e o anjinho, eu não, eu tô querendo ver mais desse clube. Então, se você também quiser, vai, me explica melhor. Fiquei curiosa para entrar. Eu também tô, eu também tô curioso. Ah, você também. Eu também tô curioso. Não, o lançamento do Tru Crime Club foi anteontem no na no cinema. Eles chegaram para mim há 2 minutos para entrar. Eu falei: "Ah,
beleza". Aí eu passei, falei: "Olha, gente, não sei o que é, mas é um clube, é um clube de crime e tal". Então quer dizer, eles são de pessoas que se interessam, gostam de crime. Então, por exemplo, devem ter, como teve o evento do cinema, eles devem fazer, devem, não, vão fazer um grande evento com mais com não é do crime, é sobre crime. Então, vou trazer pessoas de outros países, eh, escritores, você mesmo vai ser convidado, pessoas que permeiam esse universo do crime, que é o do comportamento humano, né? O crime nada mais é
do que o comportamento humano. Aí a gente que não deu certo definitivamente, né? Não deu certo. É. antes de eu entrar pr pr super chat, uma pergunta que eu faço sempre, eu acho que ser a resposta mediante a tudo, só que você tem me surpreendido e tantas coisas interessantes. Você acha que um psicopata ele pode ser eh você tratou lá um menino que pode ser que ele tenha meio Dexter, você fez meio Dexter, já que ele é um serereial killer, no caso do Dexter, aquele macho e serial killer, né? Você organizou o seguinte, ó. Você,
se você é um psicopata, beleza, mas não vai matar mais ninguém. Para de jogar cachorro pela janela. Vamos tentar tornar aquilo algo socialmente, mas a funcional para a sociedade. Para a sociedade. Exatamente. Você você melhorou uma pessoa fazer para Mas porque imagina um menino desse, tipo assim, eu tô evitando que ele mate inocentes ou que maltrate a mulher ou o namorado ou que se utilize de pegar um borderline para matar por ele ou é assim é uma é você você salvou vidas. Isso é fantástico. Você acha que um psicopata, nesses mesmos termos, cura, seria uma
palavra muito forte para se usar, teria uma solução melhor? Pode ter, como você fez essa intervenção? Olha, eu tenho muita esperança eh que o Elon Musk ne neuralink, o do o da Tesla, o Elon Musk, ele tá, é porque ele tá hoje vai começar o teste um anos. Sim. naquele chip no chipe para recuperação de movimentos. Ah, isso achei fantástico, maravilhoso. Torcendo que dê certo. As pesquisas e macacos foi dantesca, morreu muito. Ah, não, foi dantesca ruim. Sim, inferno did. Sei. É, eu não sei que humano topou. Deve ser um cara que topou por um
dinheiro. Tipo assim, se eu morrer, minha família toda tá tá tá provida. Eh, eu tenho uma esperança porque assim, medicação, nada disso que a gente tem hoje de terapêuticas funciona nada. Então, pode ser que esse chip eh comece a acessar esse sistema emocional que não funciona, pode ser, ou que corte eh partes específicas da impulsividade que no serial killer é imensa, né? Então eu acho que se a gente ver alguma coisa é muito para lá, porque o despertar da consciência que é o tratamento para todas as outras pessoas que não são psicopatas, não acredito. O
psicopata já formado, ele não tem mais o que fazer. Depende, né? Tem o moderado, tem o leve, tem o grave. A gente tem que entender onde não seria o killer da vida, o maníaco do parque da vida. E o maníaco do parque, citando ele, ele dizia tipo assim, não me soltem, porque se eu sair daqui eu faço tudo de novo. É, o Chico Picadinho também, também ele falava e eh ele pede me me me prendam. Exatamente. Deixa aqui porque, amor, porque é uma coisa que é o escorpião. Escorpião o escorpião vai picar, não tem jeito.
O escorpião vai picar. Se ele te der, se você der uma oportunidade, ele vai te picar. O ideal para essas pessoas é no mínimo, prisão perpétua, porque é, eu não, eu não, não me sinto nem um pouco apta a pena de morte falar isso. Ah, não, não. Por quê? Porque a ciência muda, você pode ter uma perspectiva lá na frente e para mudar depois é tão difícil. Agora, nos países onde você tem esses psicopatas graves, é prisão perpétua e isolamento, né? Porque dentro da cadeia eles se tornam os líder, os líderes também. É isolamento. É
assim, eles têm uma, na Inglaterra tem muito isso, eles têm uma uma cela. Essa cela dá para cá para receber alimento, tá? Tá, tá. E dá para lá para ter um cantinho assim para tomar sol. Sim. Então é um corredor para lá e para cá. E só. E acredite, eles são tão diferentes de nós que toda pessoa, se for isolada, ela tende a definhar e deprimir. O psicopata, quando ele fica isolado, ele pede mais e mais livros para poder pensar o que ele vai fazer depois que sair. Putz. É, e eu fico, eu agora se
o psicopata ainda não matou, mas ele tá matando de alguma maneira. Você tem, eu você tem, porque a gente psicopata não é só o que mata, né? Ele te mata socialmente. Maoria não mata. acaba com a tua vida. Um cara no trabalho psicopata, ele é distrual. E não é você, né? Vamos supor, não é? Não é que ele me quer, é que eu estou entre e entre ele e o desejo dele estou eu. Isso uma coisa. Ou então você é a pessoa certa para eu usar naquele momento. Maravilhoso, tá? É aqueles grupos, são aqueles grupinhos
de mundo corporativo que eu conheço bem que você vê e fala assim: "Ó, o líder, ó, o líder dos tontos". Exatamente. Então tem essas duas opções. Ou porque você tá ali, ou porque você tem todas as características para acreditar no meu drama, me apoiar e eu vou pegar todas as informações suas, você vou me fazer de amiga. E aí um belo dia eu falo assim, eu me revelo para você, olha, querido, lamento, te usei, agora eu tô indo. E aí ele fala: "Não, vou te denunciar não, mas olha, eu tenho a gravação disso, disso, disso
da tua vida". E as pessoas se calam. Uau! É, olha, você vai ter que sexta-feira, sexta-feira que vem mesmo horário pra gente falar. Vamos manter. Mas eu prometo voltar não voltar sempre em São Paulo e quando você quiser que eu vá pro Rio, eu estarei indo com o maior prazer que eu amei. Alex, mas gente deu mat, deu. Amei. Não, amei o Alex também. Ali eu gostei do estúdio, gostei de todos ali. E eu gostei da conversa. Eu sabe que às vezes eu e o Arô a gente e eu eu falei: "Ah, deixa eu ver".
A gente fica vendo enquanto a gente tá tomando um vinho, eu ponho lá de novo que foi uma conversa muito agradável. Você não assistiu, assista. Tá no Pod People, não só a minha entrevista, mas tá lá o do do Lices, do Leniel Borel, tá incrível. Daana Vieira, eu adoro também. Da Nani Pipa. Vou lembrando aqui o aquela moça que você fez a live ontem. Ontem? Ah, Anaía, Mico. Ah, ela é a segunda vez também, não é? Segunda vez. Segunda vez. Ela também já tinha visto outro. A live ontem não vi, mas eu vou ver agora
no final de semana. Mas você se lembra que eu falei, os melhores terão revanche repeteco. Eu mas eu ainda não fui convidada não. Mas já tô aqui e depois tem repeteco. Claro. Quando quiser, tô brincando. Faz uma comigo com Lice juntos. Com certeza. A gente sempre se diverte os dois juntos. É os brinco com L que a gente a gente ia tanto J de Flot. As pessoas têm que ver a gente como Chico Caetano, não Zé que é amargo e Luciano. Exatamente. Chicano. Cada um tem a sua carreira e a gente se junta para especial.
que vocês são totalmente diferentes, mas complementares. Total. Não, eu faço eu falo para Lice que você está falando. Não, ele deve olhar para você, tipo assim, uma coisa energia demais. Não, eu amo. Eu e Lis, a gente se conheceu dia 5 de dezembro de 2023, quando ele veio aqui lançar o Flor de Lis. Calhou de ser o primeiro podcast que ele veio porque tava com a copa, não sei que lá. E eu li, eu já tinha lido os livros dele, porque eu gosto da, tenho que ler, que nem o Mentes, Mentes Perigos já tinha lido
lá atrás, ler de novo e tal, porque eu tenho, além de eu gostar, eu acho que como meu trabalho me exige ler, né? Não adianta, tenho que ter isso, eu faço pr e a e a gente se deu muito bem, a live foi muito legal e aí a gente fez as outras, a gente já foi para daí ele foi em casa duas semanas depois, tomou um vinho, a gente ficou e a gente ficou amigo como se a gente fosse amigo a vida inteira. Mas é é a tal da sincronicidade assim, tem uma linha e tinha
que conhecer naquela hora. Não podia ter sido seis meses antes. Tinha que ser a vida sabe o que faz. Não foi 5 de dezembro de 2022 que a gente se conheceu. Não, 23. Faz um ano e meio. Quase 2023. Porque dezembro de 23, um ano e meio pra história que já tá se falando. Não. E a gente tem uma sintonia boa de se olhar já saber o que que eu tá pensando. É muito legal. Muito bom. Ele tem um humor maravilhoso. Sem querer ser engraçado, ele é engraçado. Exatamente. Sabe o que é uma coisa que
eu gosto hoje em dia das minhas relações profissionais que viram amizade, que não são competitivas. Isso é maravilhoso. E eu acho que o YouTube, por exemplo, trouxe essa libertação de assim, eu, por exemplo, se eu falei de Suzane, o outro falou de Suzane, ninguém tá quem vai ouvir todo mundo. Bom para todo mundo, é bom pra sociedade cada vez as pessoas saibam mais. Agora com você pode estar algum outro canal assistindo e vai fazer um comentado em cima do que você falou brilhantementemente bem agora. E é bom porque são retroalimentações, é uma retroalimentação fantástica, é
deixar o conhecimento ganhar estrada. É isso que é muito bom, que é o que eu falei na abertura e eu de novo falo aqui, você transforma o entendimento numa coisa fácil de ser e não é fácil de ser. E o talento não está em mim querendo aprender, está em quem está ensinando. Porque se o professor não for bom, você não vai aprender. Não adianta. Tô errado. Não é verdade. Olha, vindo de você, eu considero. Lindo de você, eu considero. Mas assim, eu sempre quis escrever para as pessoas entenderem, porque eu acho que essa coisa de
você fazer uma uma obra de arte para ninguém entender ou ler, eu acho que é egoísta. Mas você não traz o monstro na no porque tudo isso daqui é uma coisa que a pessoa pode ficar com medo de se descobrir ou de falar: "Putz, meu filho é assim, a não quero nem ver". Não, você traz o conhecimento, o conhecimento é seu agora você vai trabalhar com ele como você quiser. Exatamente. Porque assim, a vida não vai eh a vida sempre ela aumenta o grau de dificuldade. É que nem a faculdade. Você não entra na faculdade,
você a última prova vai ser muito mais difícil que a primeira. Sempre. Eh, e depois vem o dia a dia da vida, que vai ser muito mais difícil que a vida vai te frustrar. Que a minha proposta é se você tiver autoconhecimento e conhecimento, você tá preparado pro que virar? Porque virá. Não, isso é muito legal, muito. Eu falo mesmo, rasgo seda, né? Como falo, rasgo de verdade. Vou ler. Gente, tem milhões de super chats, talvez não dê tempo de ler todos. Eu já peço desculpas antecipadamente, mas eu vou dar uma cor em volta. Ah,
então tá lá no Pod People, tá? Dona Beatriz com o Alex, que tá aqui também. O Alex tem que voltar agora para dar entrevista aqui também. Você tá convidado aqui também também. Então vamos aqui. Olha, Aldre Agalberto, beijos. A Maric Clopfer mandou um beijo para todos. Que a Mar a Mari Clopfer disse que a Dra. Bia ajudou muito ela a entender que sofrimento que determinadas formas de agir estão me causando é o TDA. Olha, Bia, viu? Ela já me chama de Bia. Você tem obrigado. Não, já tô Bia. Eu já tô Bia. Não, mas eu
tenho amigos meus que falam: "Mas por que que você é a única pessoa que me chama pelo meu nome inteiro?" Eu falo porque eu sou assim, eu gosto. A Mariana Ciro deu uma assinatura. Muito obrigado. Madame Negrelli, beijos. Mandou beijos muitos para você também.Ângela Victorinio. Doutora, poderia me curar desse vício do canal? Esse vício a gente não cura. Só tem um jeito de você fazer. Se viciar também no da Bia. Então se viciando nos dois, tá ótimo. Totalmente viciada. Porto Alegre, lá de Porto Alegre, lá do Rio Grande do Sul. Um beijo Ângela. Um beijo
grande. Karina Salcas. Be Ana Beatriz, como vocês são lindos juntos, que live maravilhosa. Muito obrigado. Tá lá em Bragança Paulista que virou uma cidade meio assim. Bragança tá Suzane, tá Cláudia Raia, tá o outro lá. Bragança Paulista tá se tornando um polo de coisas engraçadas, de personalidades. Celebridades. Celebridades. Exatamente. Em todos os sentidos. Mas eu adoro perto do sítio da minha família, da minha mãe ali em Piracai. Emily Soares. Como eu amo os dois, vocês são incríveis. Muito obrigado, minha querida. Ela, ah, uma pergunta. Quando eu fui lá no Pop, você me falou que tava
fechando o seu consultório, não é isso? Que você ia se aposentar. Isso. Ia se virar youtuber de vez, como eu me virei, escritora, palestrante, tudo. Você ainda tá consultório? Não, não tô mais. Hoje o consultório tá sendo tocado eh pelo Alex, pela Dra. Mariana, pela Dra. Fabíola. Eu sou a pessoa que ainda vejo todos os exames que eles pedem. Ah, tá. Que são aqueles exames que você me falou aqui que você p todos. E eu ainda sento e faço a supervisão, mas não tô no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro. São Paulo, você não
tem mais? Não, não, não dá. Tem algum contato que vão pedir do consultório? Que é o consultório? O tem um e-mail que é abcudo@gmail.com. Abcomporte é Ana Beatriz. Anac abcomporte @gmail @gmail.com. Tá? Porque com certeza muitas pessoas vão pedir. Então se você quiser pôr aí, Saulo, te agradeço. A Mari Clóra diz aqui de novo aqui, infelizmente não consegui achar um psiquiatra que olha o corpo da forma holística que você faz. Quero muito ser sua paciente. Tentei marcar consulta com você. Quero conseguir. Tá aí. Ela não está. Acabei de explicar aqui, mas tem ali. Inclusive Dra.
Kelly César, que é a nossa delegada aqui, delegadona de São Paulo, mandou um super beijo. Super fã. Dra. Kelly César. fã todo mundo. Amigos meus começaram posso ver? Eu falei: "Não, gente, não vai dar para ver. Próxima vez a gente faz cinema cinema pronto no cinema. Exatamente. Mais gente. Então, ó, vou cobrar essa daí. Pode, pode. Érica Santos. Pode. Mas é uma coisa assim, um monte de gente falando, se eu falei, não, hoje não, já tem os convidados da Bia que vão e serão eles, porque aqui não cabe, não dá. Importância de cada um. Não
dá, não dá. Não, não dá. Érica Santos, amo Dra. Bia, tenho muito, tenho os livros que me ajudaram muito. Já fui à palestra da do em João Pessoa. Ela tá lá em tá lá em João Pessoa. Palestra para mais de 1 pessoas. Amo João Pessoa. Érica Santos é lá de João Pessoa. Bom, eu adoro o Nordeste, né? Eu também. Ai, um dia eu queria morar lá. Thaís, acho que assim, eu tô cada vez mais, eu tô ficando velho. Eu não quero mais saber de inverno, apesar de que não tem mais em São Paulo, né? Acabou.
Isso aí não é não tem mais. Mas eu tô gostando disso. São Paulo tá ficando quente. É quente demais. E nordeste não é assim. Tem uma brisa, quente. Tem vento. Tem vento. Tem vento. É uma coisa. Taísa Máximo, maravilha nos assistir. Beijo diretamente da URJ que ela mandou. Ela tá lá na URJ. Um beijo, Taís. Obrigado. Ela mandou parabéns pelo milhão. Obrigado. Muito obrigado. Sabrina Ruiz. Beijo. Josiane Horne, uma dona da psiquiatria. Adel. Adorei. Miri. Ad. Eu super aceito que eu brinquei lá no cin brinquei lá no cinema. Eu falei assim: "Agora vou ser meu
momento Adéli. Eu comecei comb, eu termino como Adé, que eu peguei o microfone e fui lá pra plateia perguntar pras pessoas que a Del tá nesse show em Las Vegas cantando quando ela desce. Falei virei a Del. Adorei, adorei, adorei. Um beijo, Joseane, um beijo. Roberta, Dra. Bo, você e não acredito que você agora também tá aqui. Ah, também, também tô muito feliz que ela tá aqui no crime, um beijo grande, Roberta. Adot Beto manda um beijo pra minha esposa Tatieller. Um beijo pra sua esposa Tati Keller. Um beijo grande. O Camila Tognum. Beto do
céu. Que encontro maravilhoso. Beijos e abraços. Meu sonho é ser avaliado pela Dra. Ana Beatriz. Cuidado. Aí ela tá falando para você ir pra Itu passar uns dias ali. Paula Dultra, conheci a doutor Ana com mentes perigosas através da minha mãe. Ó que legal. A mãe faz. Dona Ines. Um beijo de Salvador lá da Bahia. Um beijo grande. Graziela Putina tá nos Estados Unidos. Eh, super chat na planilha de Dra. Bia maravilhosa, mande beijos para mim e minha mãe Kika. Um beijo pr Graziela Putman e pra mãe dela, pra Kik lá nos Estados Unidos. Ludmila
Miranda Batista Costa, Dra. Bi Bet Beto são minhas pessoas favoritas. Obrigado. Meu dia, meu sonho conhecer vocês. Esse é um sonho fácil. Não é difícil, porque infelizmente em dólar não somos Madonna e AD, né? Mas felizmente somos nós, porque eu gosto muito de ser eu e você gosta muito de ser você. Doutora Be, já li todos seus livros. Que coisa boa. Tá aqui a Ludmila. Um beijo, Ludmila. A a Malu Barciot, beijos. Maria Rita Guedes, beijos. Ela fala que a Dr. Beatriz foi entrevistada uma vez para falar sobre os avós e foi um bálsamo. Eu
levo muita bronca dos pais do meu neto. Não sei que você falou do do Eu acho que eu falei num num Você falei sim. Falei. Falei. Fabiana Oliveira. Doutora Ana. vejo que sempre fala sobre Ta, que é o TDA, que aqui tá T. Mas gostaria que pelo menos uma vez você falasse sobre mãe atípica e suas dificuldades. O que que é mãe atípica? Mãe atípica mãe, por exemplo, uma mãe de um filho autista é uma mãe atípica, né? Nesse sentido, podemos podemos falar, tem coisas, é, tem na pauta, tem coisas lá no nosso ela inclusive
tem um livro ótimo sobre autismo. Olha, por mãe atípica. Então vamos lá. Que dia vai a entrevista da Dalva? Terça vai na quarta-feira. Quarta-feira. Quarta-feira no Pod People, a gente tem às 19:30 entrevista com a Dalva eh Tabacque, que é mãe do Ricardo, aquele autista que estourou nas redes sociais e ela vai falar tudo. Foi lindo, ela foi minha paciente durante muitos anos, inclusive um depoimento. Ol ela, foi show, foi show, não perde. Então, quarta-feira, dia 5. Não, pera aí, 4ro. Tô pensando 7, 7 de março às 19:30, 1930, né? Dia 6. Dia 6. Dia
6. 6 de março, 19:30. Maravilhoso. É um show de de de emoção e de aprendizado. Se não puder ver no dia 6, você vê no dia 7, dia 8, dia 9, dia 10, todo dia. Tá lá. Paula Alonso. Olá, queridos, acompanhando as lives especiais de milhão, mas essa de hoje estou mega feliz em poder acompanhar no trabalho. Muito obrigado, minha querida. Obrigada. E o nome da filha dela é Ana Beatriz. Ai, vai ser uma ótima filha. Uma ótima filha. Dafescopelite. Beijos. Beijos. Ana Paula G, beijão pra gente. Beijão para você também. Tata Valentine sempre online
no programa. Muito obrigado, Tata. Um beijo. Paula Rites, amo vocês separados e ainda mais juntos. Eu também gosto muito. Obrigada. Agora é Adia e Madonna. Adela e Madonna. Ninguém tira. Júlia Freixo. Quero muito todos muito. Que então um beijo para tua quer muitos livros. Um beijo, minha querida. Beijo grande. Maria Parra, Mariana Parra, desculpa. Eh, preciso dos livros. Me sorteia aí, Beto. Não, quem vai sortear é a Bia, que aqui vira, você vai virar Xuxa daqui a pouco. Amo vocês, inspiração. Muito obrigado, meu querido. Um beijo. Elane Lerner trabalhando e ouvindo a gente. Muito obrigado,
Elane. Trabalha, mas ouve a gente que é bom. Beijo. Léo Cajango. Vocês dois juntos são presentees para todos nós. Tá lá no Rio de Janeiro. Um beijo. Ela. Você vai ir pro Rio domingo. Domingo, né? Vamos, vamos. Uhum. Um beijo ali para Tá com saudade do Rio? Tá com saudade de casa? Olha, não deu tempo de sentir saudade. Ess essa essa semana foi fut los assim, mas eu vou repetir. A gente brincou que é o a semana pipinho na estrada, né? Po de pipa na estrada. Então vai que a gente repete. Choveu em São Paulo.
Foi ótimo. Foi bom. Foi ótimo. Ó, Ângela Oliveira Henrique, um beijo, querida. Ela tava lá na live. A Ângela é raiz do canal. Ama essa querida mais que chocolate e ela gosta de chocolate. Beto, me deve uma foto. A gente não tirou foto, não tirou? Por que que não tirou? Tava lá. Eu fiquei na fila, minha filha. Eu fiquei na A gente, mas nós não tiramos, mas vamos tirar. Não, mas eu e ela. Porque eu fiquei, olha, eu fiquei até a última pessoa. Eu lembrei muito de você. Falei eu te falei. Ou a gente faz,
ou a gente fazendo ou a gente não faz. Se não é para arrasar, a gente nem faz. Fazer. Concordo com você. Fiquei até a última. Um beijo, Ângela. Quando você quiser, a gente tirar mais foto. Bia Ribeiro, Berto, equipe, parabéns pela live de 1 milhão. Muito obrigado. Foi uma delícia estar com vocês. Eu que agradeço a todos de terem ido, acessíveis, atenciosos, talentosos. Não tem nem o que agradecer mais. Muito, muito obrigado. O meu marido que nem assiste ao canal também amou e ficou admirado com a simpatia de todo mundo. Muito obrigado, um beijo grande.
Dafne Escopelite. Ah, me mandem beijos. Beijos, beijo para DCEL. Gabriela Amaral, mais de 1 milhão de inscritos, mais que 1 milhão de inscritos, 1 milhão de amigos. Eu concordo com você, assim que é bom. Gratidão por fazerem parte da minha vida. Eu que agradeço de você estar com a gente. Jaqueline Louro, que live maravilhosa, Bia. Se fosse minha professora, certeza seria psiquiatra. Obrigada, Beto. Lá deve ser médica, né? Eu tenho esse defeito. Muitos adolescentes seguiram, seguiram. Jéssica Melo Salvador. Gostaria de saber da Dra. Ana, como foi dar consultoria para a novela Caminho das Índias para
as personagens Ivone Tarso. Foi um canal Beijo de Nova Odessa, São Paulo. Foi maravilhoso trabalhar com a Glória. É aprender demais. E foi bom fazer uma psicopata mulher bonita, reverter todo aquele que é a Letícia Sabatela, né? Letícia que sofreu muito esse eu assisti durante o o processo, mas a gente comunicou muito como e a gente fez a diferença do psicopata pro psicótico, porque o Bruninho fazia um esquizofrênico. Então a gente fez aquela grande diferença, o que é doença, o que que é personalidade. Isso é bom pra gente falar na próxima sobre esquizofrenia também. O
pessoal quer bastante sempre falar disso. Ah, obrigado aqui também. Obrigado pra Jéssica. Um beijo. Eh, eu sou louco para entrevistar a Glória. É difícil, difícil. Mas ela tá dando umas entrevistas por ali. Mas ela não foi no pópital. Não, não. Eu sempre digo o seguinte, os tem gente que fala assim: "Chama não sei quem, chama os amigos, vem a hora que quiserem". E aí a gente, a Dalva já tava para ir há muito tempo. Eu falei: "A hora ela me ligou, chegou do carnaval, cheguei, agora eu vou." Então os amigos abrem, a gente abre a
porta até em dia que não é normal. Eu não, eu não conheço a Glória, conheço a história toda dela. Eu sou amigo da Juliana Moreira Leite, que era a melhor amiga da Perz. Isso, ela, a Ju, ela sempre tá aqui no canal. Beijo, Ju. Aliás, entrou um especial ontem com ela sobre o cut. Eu adoro a Ju. Tá cada vez mais bonita, né? E a agora tá namorando um gato, tá mais gata ainda, tá gatíssima. E ela fala, então assim, a minha proximidade máxima é via a a a Juliana, a Ju, a Ju tá sempre
com com a Glória. E a Mas eu quero gostaria muitoar. É, é uma é eu digo que a Glória é difícil falar de amiga, eu adoro, eu amo a Glória como amiga mesmo. Eu digo que a Glória tem a força de uma lioa, mas a sensibilidade morquídea. Ô, nossa, que ela é isso. Ela é exatamente isso. Incrível. É. Fica aqui o convite sempre pra Glória P. Andressa Souza live muito esperada também. Eu olha há muitos anos eu espero. Mas foi prometido quando você sai de lá e prometido quando Mas antes de eu ir para no
Pipa, eu já sonhava um dia te entrevistar muitos. Mas eu não brigo com Deus e as coisas acontecem no seu tempo certo. Daniele Zanete, semana maravilhosa, o canal é para fechar com a chave de ouro com a Dra. Ana Beatriz. Concordo 100%. Daniele, um beijo grande. Josiane Guzo, beijos. Eric Carvalho estava estava ansioso por essa live. Adoro a doutora Beatriz. Será que hoje ganho o sorteio? Vamos torcer aqui. Eu e a dona Zita mandando beijo para todos. Então, beijo pro Eric Carvalho. Ele ele tá lá em João Pessoa também, se eu não me engano. E
a Za, mãe dele, eles vieram aqui. É, um beijo pros dois, já vieram aqui visitar o o canal aqui, já ficaram aqui. Georgia Steconi, sou noiva de uma pessoa com borderline e ama Dra. Bia, os livros dela me ajudaram muito. Essa live é maravilhosa, com du com duas referências. Muito obrigado. Eu não posso. Tem uma referência que Abia. Beijos a todos. É ser, é o que eu digo, ser noivo, namorar de bordeline ser complicado, né? É, mas você vê que fala com carinho. Fala, tem ali alguma coisa que tá dando certo. O próprio Border também
tá querendo melhorar. E quando isso acontece é lindo, é lindo. Melhor. Josiane Sanchez. É porque daí ele procura uma ajuda, ele não procura um apoio, né? É diferente você ser o apoio da pessoa. Eu quero melhorar, eu quero ser uma pessoa melhor. Josiane Sanchez, maravilha. Cada live do criministar se é um flash. Muito obrigado. Parabéns, Beto. Equipe e ela membro do canal. Muito obrigado, Josene, um beijo grande. Kelly Gedes. Eu tenho mentes perigosas e é um livro incrível. Muito. No velório do meu pai, as pessoas falam que eu não estava ali, que era uma outra
pessoa. Nunca superei a perda dele. É uma diferença. É uma Eu, eu já enterrei o meu pai, eu sei bem como que é. De Morais ama a Dra. Ana Beatriz de Paixão. De que eu falo paixão. Paixão. Fico. Preciso dos mentes ansiosas. Sofro de transtorno de ansiedade e me foi recomendado. Beijos batão. Se não for sorteado, você vai entrar na livraria e vai comprar. Se te recomendaram e você sofre com transtorno de ansiedade, o que que você tá esperando? Você é ansiosa? Vai lá e compra logo e já lê. Cadê essa ansiedade que tá sem
o livro? Tô errado, doutor. Tá certo, tá certo? Certo. Então, ó, vamos torcer para você ganhar, mas se não ganhar vai lá e compra logo, hein. Karina Nacaiama Altran, adoro vocês. Muito obrigado. Beijos. Márcia Klein, B do Ana, amo vocês. Grande beijo, beijo, minha querido. Beijo, grande. Gabriele Lima. Bia, qual a diferença entre transtorno borderline e dependente? É possível deixar de ter um transtorno? Adoro os O depende. O transtorno eh dependente é é Vamos, vamos fazer o seguinte, todo borderline tem dependência afetiva, mas nem todo dependente é borderline. Então, borderline é um coisa mais florida.
O dependente ele tem uma coisa, eh, não tem tanta instabilidade, ele realmente vive para o outro. O border ele tem muito mais amplitude. Ah, são muitos transtornos, não, gente, são. E todos eles têm um espectro. A verdade é essa. Esse conceito de espectro vale para todos. Porque uma alteração de comportamento nunca é qualitativo, é quantitativo. É quanto porque todo mundo, você já não ficou com uma música na cabeça? É um pensamento da canta. Então acabei de tirar ela da cabeça, gente. Mas é um pensamento obsessivo. Então eu posso entender o que é uma pessoa com
toque, transtorno obsessivo compulsivo. Agora, a quantidade de pensamentos obsessivos do toque é imensa. Entendi. Entendeu? Analisa Calhalu. Então, um beijo, Gabriel. Analisa Calhau. Que alegria ver B e Beto juntos. Muito obrigado, Bi. Fala um Bet. É double B. É double B. Adorei bebê. É um bebê. É bebê. É bebê. Bia, fala um pouco sobre as mentes consumistas, o que leva essa necessidade que ela vai ler seu livro sobre o tema. Você tá com esse? Eu não vi. Mentes consumistas. Ah, esse eu não quero ler não. Mentes consumistas. Mas não consumistas é tão legal, porque assim,
eu eu escaneio o processo de consumo para que as pessoas sejam livres para comprar, mas não comprem por indução ou manipulação. Entendi. É, é o contrário. As pessoas pensam, é para você falar assim, eu quero isso, eu posso, OK, eu mereço. Agora não compre por por efeito de manada, porque eu escaneio. Nem por carência, nem por carência. Eu escaneio como é que o cérebro faz uma escolha, como é que o marketing interfere nessas escolhas, como é que nos tapeia e não tem menor. Esse já é tema para um próximo também. Maravilhoso. E por menor, desculpa
que você estava falando. Por exemplo, eh, quando você vai comprar um shampoo, ele não vai vir com cabelo da Gisele Binchen. Não virá. Mas ok, se você quiser comprar, mas assim, não se deixe enganar tão explicitamente. OK, você gostou do cheiro? OK, para você foi bom, ok? É que nem uma época que eh Neymar fazia anúncio de cueca. Eu na época dizia: "Gente, chama Jesus luz, porque Neymar joga a bola, vamos botar para vender uma opção de coisa". Mas Cueca não era o forte dele naquele momento. Ele era muito Ainda bem que não fui eu
que falei isso, tá? Entendi. Porque no você tem você tem a projeção. Você tem a projeção. Então assim que Mas hoje tá uma coisa dos corpos normais, né? Não, eu acho até que ele melhorou muito pequenininho. Não tem mais a caixinha. Eu eu falo, eu comprava box da caixinha porque eu olhava fal assim: "Eu sei que eu não tenho, mas eu quero imaginar que eu tenho". Então você é um comprador coinciente, OK? Eu sei que eu não tenho, mas eu quero imaginar que eu posso estar. Agora, dependendo do que tiver na caixinha, eu não vou
comprar. Então, na realidade mes consumista é um livro que fala da liberdade de escolha. Incrível, né? É. Não, então não sou não. Então, tô já tô dentro disso porque eu gosto de eu gosto de fazer, mas eu preciso comprar. Eu tenho que estar num dia comprador, porque se eu não tiver no dia comprador, você pode mostrar o mundo com a melhor f do mundo, falar: "Ah, não quero, gente, tô com vontade de olhar, não quero experimentar." Quando não quero, não quero, não quero passar carta, não quero, não quero gastar. Agora também quando eu quero minha
mãe de Deus aí eu, OK, mas eu sempre volto com muito chocolate dentro do seu do seu Sim, dentro do meu orçamento. Eu não eu não sofro por isso. Não não faço não faço dívida, não sou uso tudo. OK, né? Mas eu cheg sim, eu tenho, aliás, fazer uma limpa no arm mais eu chego ao ponto de comprar três vezes a mesma camisa sem lembrar que tem, mas daí eu já usei, eu uso as Mas aí se for aquela camisa que a gente tem mesmo, essa daqui, essa daqui eu comprei três vezes, eu te juro.
Mas olha, você é um fiel, você não é volúvel. Mas não, eu gosto dela. Verde. Eu adoro esse verde aqui. Us três e aí o que acontece? Vai lavando muito também, ela vai acabando. Então eu tenho pra vida, entendeu? Ah, eu faço isso com jeans tão difícil o jeans ficar bom que aí quando fica eu falo: "Vou comprar dois." Eu tenho uma mania também de assim, se eu gostei desse modelo, eu quero todas as cores que tiver. Ah, todas as cores porque ai já me resolve a vida, gente. É, é menos gasto de energia. É
melhor. É. Marceli Silveira, Bia, foi no Mentes em Pauta que eu aprendi a lidar com o Tag. Tag é o quê? Tag é transtorno de ansiedade generalizada. e a depressão. Sou muito grata pela sua simplicidade de levar o conhecimento, que é o que eu falo pelas falas escritas. Obrigada a minha rainha da mente junto com o meu gatão Beto. Obrigado. Que é o que eu falo assim, você tem, eu eu me lembro que uma vez entre eu eu adoro a Elizabeth Sato e ela me falou: "Eu tenho que falar a linguagem que as pessoas me
entendam". É. E a Dra. Elizaber foi uma dos maiores delegados desse país. Eu acho que o que você faz, você tira a psiquiatria como algo inalcançável e permite que as pessoas se perceba ou perceba o outro que tá do seu lado. Isso melhore as relações. Isso que eu acho fantástico. Tá falando isso. O Isamitiba eh quando leu o meu primeiro livro, ele falou isso. Ele falou: "Você tirou a psiquiatria da estante e botou na mesa de jantar". É, exatamente. Então é bom porque aí você conversa e a ausência da conversa sobre a a mente impossibilita
das pessoas melhorarem e tudo mais, né? De se auto perceberem isso. Exatamente. Viviane Garcia, adoro a Bia, tem os três livros, quero mentes que amam demais. Muito bom. Mas esse eu não vou sortear não, vai ficar para mim que eu quero. Esse daqui vai virar para mim, que eu quero escrever umas coisas, ele vai virar uma Bíblia para mim. Depois vou pegar outro e eu sorteio. Eh, Beto, quero entrar na seriado roteiro, né? Você devia também junto porque esse Mas você é mestre nisso? Não, não sou mestre não. Mas a gente podia, vamos fazer uma
coisa, porque isso daqui dá um seriado de ficção fantástico mesmo. E dá para jogar um pouco de humor, para dar leveza, dá para trazer certas, eu acho a van dos normais, eu acho que às vezes ela é um pouco borderline, não é? Total, não, total. A V. Ah, minha borda é predileta, Van dos Normais. E que a autora Fernanda Yang era declaradamente ela ela dizia: "Sou o borderline". Exatamente. E a Fernanda Torres. Bom, Fernanda Torres. Fernanda, gente, Fernand Fernanda Torres interpretou. Fernanda Young escreveu escreveu com a Alexandre Machado que é incrível também. O marido dela.
Não, fantástico. E se vocês não viram, gente, Roda Viva com a Fernanda Tor, você viu? Bacista. Porque esse e e que poder auto e análise, tipo assim, eu falei isso, falei: "Ah, totalmente errado, eu tava perturbado naquela época". Maravilhoso. Não, eu achei a Se eu sou fã da Fernanda Torres, eu sou, eu sou também. Ela é incrível, incrível, incrível. E ela fez a Vaninha, fez a Vaninha. Van minha borda de exponção. Fantástico. Carolina Reis, não cansa de ouvir a Dra. Bia, nem eu. Um beijo, Carolina. É Paula Alonso, gratidão, doutora, pelos vídeos que me ajudam.
SMP que precisa. O que que é SMP? Sempre. Ah, sempre. Obrigado, viu? A gente precisa ter a juventude para sempre. Eu eu fui num podcast que é o Minuto Jovem, que é muito divertido. São dois jovens. Eu até brinquei, falei: "Bom, isso daqui tem idade para acabar, vai menudo, vai ficar trocando vocês, né? Porque você é jovem, o que é ser jovem?" Aí eles me perguntaram o que é ser jovem. Falei é você estar atualizado, é que nem um aplicativo. Eu quero. Então agora aprendi que SMP é sempre por isso que só tem que ser
jovem. Ex. Eu gosto, eu tenho amigos de 80. Eu tenho a Marta, que é uma amiga minha de 80. Se eu falar a idade, ela vai me bater. Eu tenho falar 85. E eu tenho a eu tenho amigos de 18 de netos de amigos meus que come assistem ao canal. Isso é bom. A minha sobrinha fez, quis fazer o aniversário dela na minha casa. Meu Deus do céu, 19 anos. Eu falei, tive que sair porque eu falei, eles vão destruir tudo e eu vou chorar. Eu voltei um pouco mais cedo e favam lá uma turma.
Bom, foram embora 6:30 da manhã. Por quê? Porque a pessoa que é louca e fica falando tudo que eles gostam de ouvir, né? Uma pessoa de 50 anos, o menino falava assim: "Não é possível que você tenha 50 anos." Ele com 18, 19. Eu falei: "Por que eh você tá achando tá falando com o seu pai?" Ele: "Não, meu pai é mais novo." E a gente tá se candidatando a avô. Lógico. Eu falei que eu falei: "Não, porque eu não consigo ver meu pai falando, conversando comigo assim, desse jeito e falando ass essas besteira e
rindo." Eu falei: "Então é bom porque aí você vai se atualizando, o novo te atualiza". Porque você conecta e você se projeta no velho e é muito bom isso. Entende tanto para lá quanto para cá. Exatamente. Exatamente. Então, um beijo para o Paulo Alonso que sempre ajuda. Eh, segundo meu cárdio, eu não tenho ansiedade. É ela que me tem. Então tem que tratar, então tem que tratar muito. Gratidão, Beto, pelo trabalho. Muito obrigado, meu querido. Um beijo grande. Paula Alonso, então trate um bom. Se você sabe que você tem, já é meio caminho andado. Juliana
Lemes, eh, ah, que live perfeita. Adoro vocês, Beto. Seu canal é meu companheiro diário. Muito obrigado. Eu amo a voz da Dra. Bia, também adoro. Você vai fazer mais narração. É muito boa mesmo. Um beijo, Juliana. Ela quer os livros. Vamos torcer aqui. Raira Reis, beijos aos dois daqui de S Lagoas, Minas Gerais. Gabi Lopes, beijos. Adana Del Bosque, beijos. Laí Cavalcante. Admiro muito a Dra. Ana Beatriz acompanhando a live. Obrigado. Li mentes perigosas e achei sensacional. Sempre recomendo. É bom mesmo pra vida, pro dia a dia. Ricardo, um beijo. Laí. Ricardo César Marcial Queiroz.
Boa tarde, Beto. Doutora, Dra. Ana, tem o dom de nos entreter com a sua voz calma e as palavras corretas para problemas complexos. Ó, quem sabe você não escreve o roteiro da série e eu faço asun. Eu faço as voz. Junto. Luciana, obrigado. Ô Ricardo, um beijo. Luciana MP Mental, adoro vocês. Doutora Bia, experimente Humana total. Ela tá lendo todos os livros e amando e aprendendo sempre. Isso é ótimo. Leia mesmo e recomendo e dê de presente. Eu eu tenho uns aqui que eu vou dar de presente para um amigo de aniversário para ver se
ele entende o que eu quero dizer. Renata Vilá. É verdade. T um toque. Tá bom. Tá bom. É um livro bom. Dá uma lida. De repente você encontra. Toque uma livrada, né? Um livro. Ó que coisa boa. É. Renata Vilaça, beijos. Kátia Brienza, beijos. Eh, Ana Paula, beijos também. Valéria Neuba, eh, Beto, até meu marido que está doente fez faz uso de oxigênio, repete junto com você a abertura. Ai, que bonitinho. Diretamente dos estúdios da Paulista. Eu sou Beto Ribeiro. É lindo. Este é o crimencial. E eu não consigo fazer. Eu não me dublo. Eu
tento me dublar, não consigo. Eu entro sempre errado. Valéria Nelba, um beijo para você, um beijo pro seu marido, que ele fique bem logo. Beatriz Sarmeng. Ah, que beleza essa live com minha quase xará, porque ela é Beatriz. Parabéns pelo milhão. Muito obrigado. Sou muito fã do canal. Muito obrigado, Beatriz. Só tenho agradecer a você. Liane Brandão, amo e acompanho o trabalho da Dra. Bia, essa é uma live de milhões também acho. Obrigado, Beto e equipe, pela conversa. Muito obrigado, que agradeço sempre. Karina Silva, beijos. Eli Regina Santos, Madame Negrele, beijos aqui. Cadê Madame Negrele?
Beijos que ela fala que ela é bipolar tipo dois, diagnosticado, faz tratamento e está controlada. Eh, mas às vezes sinto uma falta de dar uma despirocada, ó, de ir paraa mania, gente. Tratar a mania é difícil porque você deixa de tira os superperes, mas tem como ter as duas coisas. Gabi Barbosa, ela tá tratando de toque há anos, mentes compulsivas é demais. Muito ótimo. Que bom que o livro também te ajuda. Gab. Mentes e manias. É Mentes e manias. Ela falou mentes compulsivas. É mentes e manias. Mentes e manias. Isso. Você tem quantos livros de
mentes total? 12. Olha, eu acho que são 12 porque assim, eu tenho um de contos que é também dá um seriado, janelas que é os janelas da mente, que são baseados em casos. Se a gente faz um psiquiatra, dá para fazer uma série. É, tem solidão acompanhada também, que é solidão acompanhada. É bom título, hein? É bom muito. É um personagem pronto pra teatro. Pra Eu vou te mandar. Não, eu vou comprar. Eu adoro comprar livro. Deixa que eu compro. Ó lá. Janelas da mente são 12. Vou pedir pra Durmão. Durmome eu quero o qual
que é o Janelas da Mente e o Gostedu. A janela. Janelas da Mente. São 12 contos. Ah não. Esses daqui que é são os contos. E o outro do Solidão. Outro é solidão acompanhada. É um personagem Leonora que é um personagem maravilh esses dois. Esses dois eu não tinha visto. Uau! Socorro. Eu tinha lido ali três, quatro. Eu achei que eu tava indo bem. Eu fiz umas contas rápidas aqui. Eu tenho uma ficção totalmente doida que é horizonte vertical. Já lançado também. Já. Esse é totalmente Ninguém acha que que tem a ver porque é quando
a previsão do final do mundo é uma coisa louco. O horizonte vertical é justamente quando o mundo tá acabando e o eixo da terra vira. Vamos poder ir para uma ficção, né? Tanto que o crimecial livro, tô falando pra editora, não esperem de mim um um livro que já fizeram, que é sobre Suzana. Isso daí o Lice já fez brilhantemente. Para que que eu vou fazer? Eu vou contar essa história. Eu já faço isso no canal. Eu quero crime SA. Eu quero ir para uma ficção baseada em realidade. Uhum. Onde eu possa passear pelas personagens
sem estar ligado à realidade. Entendi. Que me dá um sabor mais de escritor, me dá uma leveza, né? Tudo. Então eu quero o crimecial. O livro que vem, ele vai vir dessa maneira. Socorro Reis, obrigado. Essa semana maravilhosa que eu agradeço. Socorro. Muito beijo. Obrigado, Drix Romano. No momento onde o mundo usa a força das redes para troca de ofensas, temos a sorte de seguir o canal que, apesar do aparente peso do conteúdo de crime, tanto nos agrega e faz refletir. Muito obrigado, Drix. Obrigado mesmo. Lislane Cardoso, lá de Santa Maria. Beijos. Ana Rocha lá
do Japão. Que legal. Um beijo, Ana Rocha. E Michele Rodrigues de Barros. Doutora Ana Maravilhosa, beijos, minha querida. Obrigado. Jaqueline Souza, Fernanda Miranda e Natalie Afonso. Beijos para as três. Carla, eu tô lendo mais rápido, gente, porque por causa do tempo. Carla Vitoraz, mas não é o meu tempo, não, o tempo da Bia. Carla Vitorasi, beijos de Tatiana Bárbara. Que semana espetacular. É muito bom como a Dra. Ana conversa sobre os transtornos, terapia vida. Eu e meu filho, depois que começamos a fazer para o meu desmame de cordãoical, trouxe muita maturidade de diálogo para anos.
Bom, que bom que tá vendo como mães e filhos podem se acertar. Consciência, né? Nossa, despertada consciência. Paula Alonso, Águida, Mayara, Nala Oliveira, beijos. Maria Rita Guedes, o filme Vick Cristina Barcelona é o máximo tem uma borda. Exatamente. Vicine e Barcelona. Gente, esse eu adoro o de Alen, me perdoem. Eu sei que essas pessoas dando rindo aí. Esse é um caso já fizemos aqui. Mas o de Allen e as coisas que ele fez, Deus me liv é uma coisa, vi que Cristina Barcelona e a gente vai mat point também é uma psicopatia aula. Met point
é tudo. E ele ainda tem a sorte do acaso que a exatamente a bolinha aliança aliança. Exatamente. Aliança volta. Perfeito. Nossa, que filme, que roteiro, que tudo, que tudo. Lana Moura, oi, Beto. Do céu. É, é, é a Lana de Lajes, Santa Catarina de novo. Amo muito o trabalho de vocês. Muito obrigado, Ana Beatriz. Excelente. Ela tem TDAH e assiste muito aos seus vídeos e foi aí que ela buscou tratamento. Vende seus vídeos que ela buscou. Que bom, Lana. Assim é muito, isso dá uma alegria incrível, não você saber que dá é que de alguma
maneira você toca a vida das pessoas positivamente, né? Mudou. Não é que você mudou a vida dela, você mudou a vida de várias pessoas. redor dela. E isso é muito legal. Isso é muito incrível. Isso dá uma sensação, né? Porque essa pessoa você tem um entorno, a gente dá a sensação de que a gente tá fazendo exatamente Darla Colantônio, Flávia Pádula, Rana, beijos para todos. Camila e Vitória, Patrícia Nag, Andressa Souza, beijos. E Andressa fala que se bipolar é dificílimo, manter o equilíbrio é complicado e agradece a utilidade pública da Dra. Bia esclarecendo. Muito obrigado.
Mônica Nime. Boa tarde, doutora. Você é maravilhosa. Existe graus de TB. Que é que é TB mesmo? TB T de tatu e B de bola. É, deve ter faltado TPB, transtorno de personalidade borderline. Sim, existem graus. É, Julian. E no livro tem isso, tem bem explicadinho o que que é ser border, estar border parecer border. Tem um capítulo vale muito a pena. Juliana Carvalho, olha esse encontro, Dra. Bia, patrimônio nacional da mente, com certeza. Um beijo. Ela tá de Recife. Obrigado, minha querida. Juliana Cassol, eh, beijos. Eh, eu disse que admira muito o canal. Muito
obrigado, Juliana. Andreia P, lá de Pirascaba, beijos, Fabiana Urs. Ó, Fabiana Urs, fazia tempo que eu não te via. Beijos para você. Neuraci Dourado, Eduardo Dorneles, Daniela Souza, Líja Galvão, Franciele, Macedo, beijo para todos. A Franciele fala que gostaria que a Bis comentasse sobre alguns padrões de alguns crimes infantis. Isabela Henrique Boldrini, prometo que na próxima a gente fala disso, que isso é muito bom. Maioridade penal, seria, seriam madrastas com ciúmes, a sinais de prevenção, a gente fala isso, menores perigosos demais. Falaremos com certeza. Vamos falar. Julie, beijos para você também que ela que Karen
serute. A Karen aqui um beijos para vocês. Milk e de Naga lá de Japão também um beijo para você. Edna Alves de Lima. Betto do céu conta pr pra Bia que ela tem uma doppel ganger aqui no Rio. Que que é Dopel Ganger? Não sei. Sabe meu filho? Dopel Dopel Ganger. Dopel Ganger. Doppel Ganger. Me perdi. Um beijo Edna. A gente vai tentar descobrir aqui. Beijo grande. É na Monteiro. Tainara Lan Bart. Tatiane Castro. Cristiane Lima. M Sharon. Beijo. Jéssica R. Pequinho. Gente é muita coisa. Você conseguiu bater o recorde do Ulisse. Solange Bereta. Que
honra, que honra a minha, porque o Lices é sensacional. Não, Solan de Bereta, doutora, como lidar com a com o Solan de Bereta do canal que ela ia te conhecer, mas ela teve que ir embora para Santa Catarina. Outra oportunidade. Solâ Bereta é uma ótima para você. Bom, todo casting aqui do canal você tem que levar lá porque eles estão coisas incríveis. E a Dra. Solante, que eu amo de paixão, tenho prazer de de ela estar aqui. Eh, doutora, como lidar com a procrastinação quando se é perfeccionista e não consegue deixar de ser polva ou
é uma povo, né? Ou seja, aquela pessoa que quer fazer tudo para todos. Se ler eu sei de quem você tá falando. É, primeiro tem que baixar a ansiedade, porque a perfeccionismo é um é uma coisa muito ruim, porque nada vai tá bom. Então, quando a gente entrega que a gente vai fazer o que é possível, mas não perfeito e a vida é assim, você vai poder então parar de procratinar, porque você tem que fazer e entregar. Tem que fazer e entregar e vai aprendendo nesse momento. Mas essas pessoas que querem resolver a vida dos
outros, que culpa é essa que ela carrega, né? Boa pergunta. Por que que eu preciso resolver toda a sua vida e ferrar a minha? É, ou então essa pessoa não tem vida, é dependência. Dependência. Eu existo para cuidar do outro. E um beijo pro Mr. Vieira Pereira que tá lá na Holanda. Um beijo grande. Nossa, gente. Muito obrigado por todos os os podcast, todos os super chats. Vamos agora brincar de Xuxa. Ah, sortear os livros aqui. Dopo Ganger é sóia. Sóia. Ah, tem uma sóia sua lá no Rio de Janeiro. Olha, você tá vendo CDF?
CDF. Você tá pensando o quê? Pera aí. Nerd é nerd. Eh, que devido ao grande número de pessoas que entraram no QR code do True Crime Club, os servidores oscilaram e para quem não conseguiu cadastro, está normalizando agora. Acessem truecrime. Põe um interes aí para pro povo. Club e pediram só para dizer que um dos produtos que terá no clube será um box mensal de produtos estilo clube de assinatura. Ah, então você faz uma assinatura que tipo esses vinhos agora que você faz e recebe uns quatro vinhos por por mês. Isso é bom. Nossa, isso
tudo. Ó o meu marido aqui, ó. Meu marido lindo. Nosso marido. Dona e Ad resolveram ter uma relação. E ele tem o Aru parece muito Janequini mesmo, né? E aí tem gente que desculpa, é mais bonito. Não, ele é mais novo. Mais bonito. Mais novo. E eu falo assim, eu seguro a Marila Gabriela numa boa. Meu amor, você quer com força ou sem força. Vamos fazer bonitinho. Vamos lá. Cargador, só dois. Los Angela Monteiro, ela gosta com força. É, eu tenho que jogar assim nela. Ó, um aqui. Ela fala que eu quero força. Eu falo:
"Olha que se ouve esse tipo de coisa." Exatamente. E que estranho. Não, eu sou suave nave. Quantos são? São dois. Então, esses dois. Então vamos ler aqui. Eduardo Dorneles tá aqui. Eduardo Dorneles vocês conhecem? Não. Ah, tá. Eduardo. E a Lisiane Prad. Tá. Vamos primeiro. Eduardo Dornézaro. Saiu direitinho. E a outra que ele dá, ele aparece ali pra gente quando ele manda ali. Dorneles com dois L. Dorneles. Família Dorneles. Ali, ó. Aru é com dois L aqui, viu? Ah, tá bom, tá certo. E o outro é Lisiane com S, Prad, Eduardo Horneles e Lisiane Prad.
Você vai me decidir, esse primeiro box é para Eduardo ou pra Lisiane? Eduardo. Por Então tá. E o outro vai ficar pra Lisiane. Então, por ordem alfabética. Boa. Lembrei de uma música do do Roberto Rober. Qual? Aquela. Se você pretende saber quem eu sou, eu posso lhe dizer. Entre no meu carro na estrada de Santos. Ele fala da velocidade, ele vai falando. Você viu a Marília Pera cantando aquela vocês aquele que é o show dele que ela tá de preto, que ela vira praticamente aquilo é fant. Ela recita esta música. Então ela diz: "Estou vendo
agora os carros passam mais". E ela vai esquecer de você, gente, ela cantando aquilo é visceral, é de uma viseralidade. Ou seja, bine é visceral. É visceral. É visceral. Exatamente. Minha amiga querida, que prazer ter você aqui, de verdade. A casa é sua. Quando você quiser vir, se um dia você precisar de um estúdio em São Paulo, nos avise também. Vocês podem se utilizar daqui com maior prazer. Tá vendo? Já temos mais uma parada do pipinho na estrada. Tem po, pô, pipinho na estrada pode usar. A gente só organizar os dias. E muito bom, muito
prazeroso ter vocês aqui, de verdade. Alex, muito obrigado. Já já adorei. Já já. Você gostou dos óculos, já? Não, os lindos. Na hora que ela entrou, a primeira coisa que eu vi. Adorei. Beijo. Olha agora. E eu amo essa cor. Eu tenho uma mochila mostarda e o nosso carro é mostarda. Mostarda também. Eu ador indo pro Rio, a gente foi aquela vez de carro, né, que o Aru queria ir de carro. E aí eu falei, o Aru falou: "Ah, vão achar que é táx". Falei: "Não, esse é mostrado do Rio, é um amarelo clarinho, ela
é diferente. Não é assim não." Examente. Muito obrigado por vocês estarem aqui também. Curtiram? Se divertiram? Foi um prazer. Foi um prazer. Terá volta quando você quiser. Casa sua. Revanche, Aru, meu amor. Agora vamos cortar pra câmera lá dentro que eu gosto de cortar pra câmera lá. Ah, o Aru, meu amor, um beijo. Muito obrigado. Obrigado, Saulo. Obrigado, Ronald. Ronald e também que é vai ter livro aí também tem livro para se assinar e a a Ágat também tem um livro para você assinar que ela trouxe, ela já tinha lido tudo, tá toda nervosa que
você vinha aqui. Um beijo meus queridos. Muito obrigado, Bia. Sexta-feira que vem, então, 2:30 a gente tá aqui para você aí. Muito obrigado. E a gente tem vídeo amanhã, tem vídeo todo dia. E é tudo isso que é isso que é bom, a gente fazer o que gosta. Obrigado. Obrigado para todos. Um beijo. Até já.
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