Diagnóstico de Altas Habilidades e Superdotação AH/SD - Com Olzeni Ribeiro - #podcast #48

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Mais Que Autismo
Neste episódio com a Dra. Olzeni Ribeiro vamos conversar sobre o diagnóstico de altas habilidades/su...
Video Transcript:
[Música] Olá pessoal boa noite boa noite para todo mundo que tá chegando aqui em mais um episódio do nosso podcast podcast mais que autismo por aqui a gente fala de temas como autismo TDH altas habilidades superdotação e muitos outros temas envolvendo ali a neurodivergencia se você é novo por aqui ainda não me conhece eu sou k ela sou escritora sou arte Educadora produtora de conteúdo aqui do mágicas de mãe e também do mais que autismo quero já que você olhe aqui tem um QR Code tá pessoal em cima no canto da tela que é do
meu livro o livro que se chama mágicas de mãe para entender o autismo ali eu conto como que foi o processo de Diagnóstico pra gente aqui em casa desde do lá né tipo será que é autismo até o diagnóstico e o que que a gente faz depois dele então se você tá nessa fase se você conhece alguém que tem dúvidas sobre o assunto tá ali o qrcode você pode comprar meu livro por ali e assim também gente é uma forma que você tem de tá me incentivando a continuar o nosso trabalho aqui pelo YouTube Hoje
o nosso tema é altas habilidades superdotação que que tem a ver né esse assunto assim com o autismo com o TDH o que que é as altas habilidades superdotação a gente tem muita dúvida a gente ainda tem muitos estigmas ali envolvendo esse assunto e para falar desse assunto eu chamei a dout Ozeni Ribeiro que ela é Doutora no assunto de altas habilidades superdotação e é expert mesmo neste assunto então vou pedir para que ela entre na sala e aí pera aí gente antes de ela entrar na sala vou pedir aqui para que você dê seu
like para que você compartilhe esse vídeo e que ó se inscreve no canal porque hoje hoje o podcast vai ser muito muito bom então vamos colocar aqui a d uzen na sala pra gente conversar com com ela boa noite K tudo bem tudo bem primeira coisa né quero lhe agradecer muito assim por ter aceitado vir conversar com a gente sobre altas habilidades superdotação que é um assunto que ainda tem muito estigma envolvido ali né com certeza que ali é por isso que eu agradeço muito também a oportunidade porque sempre que a gente pode é bom
eh sobretudo sobre as condições né autismo altas habilidades TDH é muito importante quanto mais disseminar conhecimento mais dentro da ciência é ajuda demais por isso que eu fico sempre feliz muito obrigada pela oportunidade Ah eu que lhe agradeço muito assim e aí já pro público lhe conhecer um pouquinho né Eh você trabalha com altas habilidades super dotação eh neuro psicopedagoga como que é seu trabalho assim só pro pessoal ali conhecer um pouquinho tá eu sou da área da educação né muitas pessoas confundem às vezes perguntam se eu sou psicóloga porque a área das altas habilidades
Na verdade essa área da neurodivergente ela costuma se conectar muito com a profissão da Psicologia E aí muitas pessoas confundem mas eu optei por permanecer na área da Educação fiz doutorado em educação na área de ensino aprendizagem mas dentro de um campo de de interesse um campo de estudo e de pesquisa que está ligado a aprendizagem de autonível que a gente chama de expertise para entrar para a superdotação né A habilidades dentro da principalmente de criança até adulto para entender esse processo então eu sou professora sou tenho 42 43 anos de na área da Educação
já atuei em vária vários eh setores a sala de aula educação infantil fui alfabetizadora muito tempo e desde tudo isso nesse tempo eu sempre tive uma eu chamo de uma mania epistemológica centrada na criatividade E aí da criatividade Eu me encontrei com a superdotação E aí a partir do momento que eu notei em meus filhos alguma coisa esquisita que eu não conseguia entender o que e era muito conflito comigo por dentro e nessa confusão aí de de nessa estrada toda me encontrei finalmente com a superdotação Vi sentido entendi e aí eu me especializei e me
mantive nessa interlocução na da superdotação na área da Educação Exatamente porque ali que eu vejo que existe o maior desafio quem é essa criança no mundo social que é o mundo social mais fechadinho mais eh que ela vive com mais e mais tempo de vida que é dentro de uma escola então eu preferi ficar nesse nicho aí nessa nesse espaço muito rico da escola para ajudar né nessa interlocução deles sabe que você falando isso eu também sou da área de educação assim e eu sempre falo que existe um um déficit muito grande já nas formações
né dos professores assim porque a gente eu pelo menos na minha licenciatura eu não tive nada sobre eh educação inclusiva e nem sobre as questões que poderiam aparecer dentro sala de aula por exemplo com a superdotação outras habilidades ali né então eu vejo um déficit muito grande mesmo assim e por isso que é bom quando a gente tem profissionais dessa área que vem e vão falar disso né pois é inclusive já é uma um uma tradição não muito saudável né na área da Educação que é colocar educação inclusiva como fosse uma coisa generalista então a
educação inclusive é incluir incluir incluir Mas quem e e não entender que é exatamente a especificidade essa diferença ela tá pontualmente eh discriminada distinta em cada cada perfil cada pessoa na na na sua neurodivergencia e a neur emergência ela não entra nos cursos de graduação nenhum curso da educação eu precisei eu busquei a neuropsicopedagogia Exatamente porque tem todo um processo profundo de estudo do cérebro dentro do processo de aprendizagem que foi o que me fez chegar a neurociência da superdotação foi lá que eu vi o sentido né de verdade porque eu só ouvia falar nessa
superdotação aí que a gente tem que que permanece mas que na verdade é muito Além disso é então já para pro público entender né D Zeni o que que é a superdotação altas abilidades Porque eu só fui entender quer dizer comecei a entender um pouquinho quando realmente também minha filha recebeu o diagnóstico e aí eu fi mas como assim né O que que é exatamente né bom Kelly eh quando eu para explicar su adotação existe uma um conceito na política pública que é um conceito adotado pela legislação e esse conceito entrou no Brasil via LDB
desde em 1971 Então a gente tem aí para lá de 50 anos mais de meio século que esse conceito ele vem entrando e são feitos algumas consultorias no mec de lá para cá e sempre mantém a mesma linha do conceito ou seja tá sempre preso a um Paradigma e eu descobri num determinado momento dessa trajetória a cerca de 20 anos 15 por aí aí que esse conceito tem trazido muito prejuízo por que que ele tem trazido prejuízo porque ele fala de uma superdotação que se desenvolveu como um estereótipo um estereótipo que coloca Inclusive a foto
de uma criança de óculos cabelo penteadinho todo arrumadinha sentado numa carteira Inclusive a postura se você coloca superdotado no Google e coloca imagens você vai ver assim uma tela recheada de crianças com esse estereótipo e a superdotação ela passou a trazer muito sofrimento muita dor principalmente pro superdotado e aí ficou essa incompreensão Por que tanto sofrimento por que tanta dor numa condição que não é uma doença não é patologia não tem Cid não tem sintomas que levem a a a uma a uma situação crítica Então e o que por que que esse conceito se tornando
um paradigma já que ele foi solidificado ele trouxe esse prejuízo que ele fala de uma superdotação de alguém que realiza coisas brilhantes fala de é como se falasse da do produto de uma condição por exemplo aquilo que você traz como potencialidade para realizar realizar quando é impossível um bebê uma criança de a partir de um 2 6 anos um adolescente ter uma realização que modifica a humanidade que sim essa é uma uma construção resultado de uma superdotação justamente por causa do que ela traz como dentro em relação à cognição mas só que isso é a
ponta Porque que a a superdotação é processo a superdotação é construção de uma identidade então se eu for definir pontualmente superdotação é uma condição do neurodesenvolvimento que lá no cérebro no sistema nervoso central ela ocupa o mesmo lugar do autismo do TDH da tgd todos os transtornos que são neurodesenvolvimento Então como eles estão ali no mesmo lugar e a superdotação foi o filho rebelde que não se entrou pro lado da Saúde vamos dizer assim eh até tem algumas questões de que precisam ser desenvolvidas TDH também algumas ou uma disfunção alguns prejuízos leves ou moderados mas
alguns prejuízos que precisam de de uma de uma abordagem de um um apoio de suporte e a superdotação ela não traz prejuízos ou alguma coisa que precisa de suporte para desenvolver é o excesso do desenvolvimento Então ela precisa do mesmo suporte das mesmas condições favoráveis no ambiente do mesmo acolhimento para uma neurodivergente e a gente fala que ainda é mais difícil K porque a o que comanda ali o que é irmão gêmeo do conceito da superdotação é intensidade Então a gente tem uma criança que nasceu que tem todos os Marcos de desenvolvimento de uma criança
comum que a gente chama de criança típica ou atípica quando tem uma neurod gência presente e essa criança quando ela nasce ela tem uma mutação na genética ela a porque a superdotação é genética assim como autismo assim como TDH Então essa transformação da olia cerebral faz com que essa criança dispare então ela nasceu aqui nessa data de aniversário com uma população mundial de crianças que nasceram no mesmo dia essa aqui se ela nasceu com a genética da superdotação ela foi ela foi embora correu nesses Marcos de desenvolvimento e as outras ficam dentro do que a
gente chama de população típica que vai seguindo aquele padrão harmônico vamos dizer assim de desenvolvimento que às vezes tem diferenças mas são poucos E aí vem um um componente que também é um conceito macro da superdata que é a sincronia que ela já começa no Nascimento porque ela já se distancia da dos colegas dos pares e esse distanciamento é que faz com que essa criança se torne extremamente eh discrepante em relação aos às pessoas da idade dela e eu digo pessoas que começa na infância e vai até a idade adulta a velice essas pessoas não
se encontram com a idade que seria o que a população define como pares né então bastante coisa né nossa muita coisa tenho que dar um até uma pausa para o conceito é profundo demais então assim eh dúvidas que as pessoas têm tá começa ali altas habilidades superdotação termo é a mesma coisa aplicado paraa mesma pessoa ou tem uma diferença aí desses dois termos ou é só uma questão mesmoo que a lei veio e trouxe pra gente que é dessa forma É só uma questão de semântica e aí eu quero ver se eu consigo aqui no
seu no seu perfil quebrar um mito que é outro canal de sofrimento não existe uma diferença em termos de pontos de corte de QI entre AAS habilidades superdotação isso tem prejudicado profundamente a avaliação e o diagnóstico dessas crianças quando você vê psicólogos ou ou avaliadores vamos supor que se é baseado nesse paradigma eles fazem essa separação e eles têm deixado muitas crianças superdotadas aderiva porque eles colocam se a criança pontua 129 de QI eles falam não é superdotação então primeiro em primeiro lugar o QI ele é um uma Um dos fatores que ajudam a compreender
o funcionamento do superdotado mas não é o único porque superdotação não é somente inteligência ela é uma inteligência atípica não significa que é maior ou menor do que as outras as outras pessoas mas significa que é uma inteligência neuroativos diz de uma palavra com a outra é uma diferença semântica que trouxe um conflito entre especialista no Brasil há décadas e Décadas atrás nesse conflito decidiu-se ficar altas habilidades ou superdotação ficou mais ou menos como um sinônimo semanticamente é a mesma coisa não existe separação Por que i Mas tem uma uma questão crítica que eu coloco
dentro da comunidade científica que eu acompanho me fundamento dos estudos que é o termo habilidade quando você fala alta habilidade habilidade é algo treinável então ela não necessariamente está vinculada a essa condição do neurodesenvolvimento Alta habilidade a gente pode dizer que não é neurodesenvolvimento porque nem sempre ela entra nessa questão e aí como juntou os dois isso no imaginário no senso comum acaba remetendo né acaba resgatando esse conceito de eu vou fazer o que melhor o que que eu faço muito bom e aí puxa sai do do do campo do neurodesenvolvimento de Todas aquelas questões
internas de traços de personalidade intensidade perfeccionismo autocrítica uma aut confiança abalada autoestima etc para se concentrar naquilo o que que é que você faz de melhor E aí você leva a superdotação para um outro Campo por que que eu sempre uso superdotação porque foi o que sobrou na na na nossa semântica da neurodivergencia para ver se a gente exclui um pouco essa percepção de habilidade porque aí faz com que as escolas falem pros pais não seu filho foi estímulo demais foi porque você estimulou foi porque você treinou isso e o uma condição neurodivergente ela é
genética você independente de treinar ou não Ela está presente e ela vai se desenvolver como ela vai se desenvolver aí entram questões amb ambientais mas a o termo alta habilidade superdotação semanticamente não tem a menor diferença mas tem essa questão paradigmática da do conceito do termo habilidade que Acaba atrapalhando bastante a compreensão dessa condição humana como algo que na nasce com é quando quando você fala isso até já penso até na própria avaliação quando é feita assim né porque lá vem em vários Campos da Inteligência ali digamos se eu tiver falando alguma coisa errada você
me corrige Não não não se preocup mas eh vem vários Campos ali e aí às vezes a criança pontua mais em um do que em outro né Por exemplo mais pra parte artística ou mais paraa parte acadêmica ali eh não vou lembrar exatamente todos os nomes das das inteligências aqui que a gente usa das inteligências múltiplas ali né E aí às vezes a criança pontua super bem um e outro não né E aí até vem uma questão às vezes de talvez eh por ela ter pontuado muito bem Um parece que Ah então você é boa
só naquilo Então vamos treinar só isso sendo que muitas vezes também e vem outra pergunta que eu lhe faço eh quando essa criança ou esse adolescente adulto vai fazer lá avaliação se ela não está num momento muito bom se ela tem outras questões juntos como uma depressão uma ansiedade a pontuação também pode ser alterada não pode assim tipo não vai sair um teste super perfeito ali né E e aí entram duas questões que são muito importantes por exemplo a as inteligências superdotação é uma a modificação na área da cognição humana que está diretamente ligada à
produção de conhecimento aprender né então aquilo que eu construo que eu produzo e e naturalmente tem o fator inteligência envolvido quando Gardner trouxe a sua teoria de ter inteligências múltiplas Ele criou uma certa confusão Então as inteligências múltiplas na verdade a palavra inteligência aí ela não é bem adequada ela não se ajusta tanto porque quando eu falo da área artística musical linguística interpessoal quando eu falo da do que seriam as oito inteligências Na verdade são oito tipos de manifestação de talento ou de habilidade eu posso dizer a criança ela pode nascer superdotada ou não com
uma aptidão para uma dessas áreas então não necessariamente essas essa teoria das inteligências múltiplas ela pode ser um suporte para avaliação inclusive é uma crítica positiva que a que a gente faz de que não usem as inteligências múltiplas na avaliação porque ela dirige o olhar do avaliador para querer enxergar alguma coisa que aquela criança ou ela não trouxe como uma aptidão já pré pré-fixada porque aptidão é é nce com também ou ela não está tem aptidão para uma dessas áreas Mas como você disse muito bem ela não está num bom dia não está preparada por
exemplo para eu avaliar uma criança primeira regra não vai à escola no dia anterior e se não puder ir dois dias antes eu fico mais feliz ainda eu preciso dessa criança extremamente livre de tensões e a gente sabe por por ciência e por experiência que a escola é um espaço de tensão para crianças superdotadas crianças neuro atípicas TDH eh síndrome Deal a o autismo também at a todos eles eles estão num ambiente estressou no ambiente ofensivo no ambiente hostil não por maldade de pessoas mas por dis conhecimento das Diferenças então quando a gente vai fazer
avaliação a primeira coisa que eu peço dois dias se puder dois mas pelo menos um dia antes eu quero que essa criança não vá paraa escola por favor e entre outras coisas outra outras Eh vamos su orientações que eu dou para eu receber essa criança assim ela gente Kelly quando elas não vão pra escola no dia anterior e se for em dois dias ainda você precisa ver como elas chegam sabendo que elas não foram por isso Apesar que não é essa razão mas eu comecei a descobrir com o tempo que elas vinham com uma outra
predisposição é como se falasse assim ela me livrou de um estress ela me livrou de uma assim é estranho dizer isso uma Educadora porque eu amo a educação principalmente mas eh nessa nessa questão da avaliação precisa ter uma uma conexão com o ambiente com o consultório com o clima com o avaliador e principalmente com o método da avaliação avaliar as superdotados não existe um método por exemplo inteligências múltiplas não é bem-vindo na no diagnóstico superdotação ah por exemplo você aplicar determinadas escalas que não são validadas para conhecer o funcionamento é muito importante o teste psicológico
também por quê Porque o teste psicológico ele mede a a variação a alternância dos componentes cognitivos e porque quando você falou muito bem isso de fato acontece aquela criança ela vai pontuar mais em alguma coisa menos em alguma coisa aí quando vem a questão da área de interesse vamos Sep dessa área de talento ou habilidade vai parecer que aquela criança tem uma um futuro de já uma profissão por exemplo que ela já tem algum direcionamento e na verdade não é se ela for superdotada nós conhecemos Essa é suposta área de interesse como cérebro em fluxo
ela pode entrar em fluxo em determinadas áreas e por isso elas nunca têm uma área fixa Aliás a diferença o o diagnóstico diferencial entre superdotação e talento é exatamente a especificidade talento tá focado em uma área superdotação ele pode ter fluxo para diversas ah diversos espaços de aprendizagem inclusive multipotencialidades que deixa os pais loucos porque ele fala eu quero música começa larga a eu quero futebol começa larga eu quero eu quero isso é a superdotação é não ter uma área fechada porque quando tem essa área a gente já tá falando de talento ou de uma
alta habilidade nem vou falar alta habilidade para não voltar pro conceito mas a gente tá falando de uma habilidade que aquela criança já nasceu com uma tendência essa habilidade talento pode ser superdotação não é que seja superdotação é que ele pode ter agregado assim como autismo junto com a superdotação TDH Como superdotação pode ter o talento agregado a uma criança superdotada que que isso vai modificar na criança daquela que só tem o talento só nasceu com aptidão do talento mas que não é superdotada tempo de treino questões individuais cidade perfeccionismo o talentoso superdotado para ele
sair de uma obra para ele sair de um de um poema que ele tá escrevendo Kelly é um sofrimento absurdo porque ele rasga a criança rasga muitas vezes algo que a gente acha lindo uhum o talentoso não ele tem toda uma técnica ali que é é quantitativo o talento tem uma técnica tem algo que e ele tem uma harmonização psíquica vamos dizer assim porque ele não tem a sincronia do superdotado ora o superdotado olha para uma obra que ele está fazendo com a idade de um adolescente de 18 anos Ola ele olha ali com a
idade de uma criança fala Nossa tá uma porcaria não não presta quando ele então essa sincronia que existe s no superdotado ela Acaba atrapalhando o talento a gente pode ter muitos talentosos super dotados perdidos aí com muitas questões internas nas terapias não conseguiram se encontrar porque eles não foram descobertos na superdotação para dar esse suporte que ele precisa Então é muito importante a gente fazer esse diferencial tanto da superdotação com as outras neurodivergent quanto da superdotação com as questões os conceitos dentro da própria superdotação que se confundem que é inteligência criatividade talento e a alta
habilidade que acaba entrando também nisso por causa da questão de habilidade muito desenvolvida né E aí É bem interessante tudo isso que você fala porque também a gente tem esse conceito né de que o superdotado ele já vem pronto né exato então Ah então se ele tem lá uma aptidão pra parte artística ou para matemática ou para qualquer coisa né Eh Ou se ele realmente vai explorar porque ao que é muito um olhar curioso também dessa pessoa né curiosidade em vários Campos ali mas parece que ele vai chegar aquele aquela criança ali de 7 anos
que vai estar criando várias coisas sendo que na verdade a gente também tem que dar condições para que ela desenvolva esse olhar para que lá na frente ela esteja pronta ou se é que vai estar pronta alguma hora né Aham para desenvolver algo realmente que a gente fala ali né de de mudança ou o que quer que seja né mas eu vejo isso que a gente traz esse mito de que o superdotado é aquele minig gênio né então ISO que é meu Deus ele sabe tudo e ele não precisa de nada ele não precisa de
apoio de escola de pai de não precisa de nada não precisa que o estado se preocupe né exatamente já quando a gente não tem um Cid já me traz isso eh Não tô dizendo que precisaria de um Cid mas o que que o Cid eu vou vou justificar aqui do Sid né só uhum eh não um Cid ou um amparo legal ali para que essa criança esse adolescente essa pessoa também tivesse acesso às terapias que muitas vezes eles vão precisar né e não tem então se torna muito mais difícil às vezes D esse suporte para
para pro superdotado mesmo né exatamente o Cid ele traz uma como você falou um suporte legal o sid é nada mais do que um suporte legal sabe por qu também Kelly porque na Perspectiva da neurodiversidade autismo e TDH eles não são transtorno porque são condições de nascimento são genéticas aquela pessoa ela nasce autista ela é Ela não está ela não adquire ela nasce com a algumas coisas do eh TDH e ela é Ela não está Ela nasce superdotada ela não está então o Cid ele acaba ele foi gerado Exatamente porque as pessoas da neurodivergente que
se acontecem algumas disfunções ou algum prejuízo por exemplo social no autismo muitas vezes da linguagem da fala em determinados níveis do TDH quando isso tá muito profundo ele não não consegue aprender não consegue se desenvolver na sociedade ele precisa de um suporte e o estado para olhar ele tem que ter um motivo para aquela rubrica então o Cid ele acaba trazendo essa obrigatoriedade legal para que aquela criança tem o suporte na escola e se desenvolva com o mesmo direito de qualquer criança que não tem nenhuma condição neurotípica o superdotado é aí que entra um enorme
desafio porque ele não pode ter Cid porque ele não tem uma disfunção eu não gosto nem de falar a palavra disfunção mas ele não tem eh situações que são não são funcionais o suficiente para ele se virar sozinho então às vezes ele precisa de suporte só que o superdotado Exatamente exatamente o oposto porque ele tem muita condição de se virar sozinho ele tem uma autoconsciência muito exacerbada uma Independência uma autonomia muito grande que vem dessa cognição que se desenvolve eh de modo muito muito acelerado e ele passa a ter uma compreensão da realidade muito intensa
só que é exatamente essa disparidade que traz as questões internas aí essa criança ela vai ter uma autocrítica muito exacerbada entra um perfeccionismo disfuncional que gera uma ansiedade que pode chegar a um transtorno de ansiedade generalizado ela não consegue se adequar no ambiente pode aparecer um estado depressivo e se tornar uma depressão ela tem altera AES de humor exatamente que que são trazidas pelo Impacto de estímulos gatilhos emocionais do ambiente mas não causa nada que ela se torne disfuncional em função de alguma coisa fisiológica fisiologicamente ela é toda neurotípica por exemplo é tudo desarticulado só
que o que está desarticulado é exatamente o que causa esse impacto no ambiente são os os domínios de desenvolvimento o itivo o sócioemocional o comportamento adaptativo porque hora ele vai acontecer e muito eficiente ora ele não vai acontecer porque o ambiente atacou né ele foi hostil na criança com a outra neurodivergencia o comportamento adaptativo vai ser problemático na maioria dos momentos superdotado vai ser somente quando ele não vai ter espaço paraa expressão e ele vai ser recusado vai ser rejeitado naquilo que ele precisa fazer por exemplo eh vai desenvolver uma ansiedade muito grande porque o
superdotado ele entra aqui ali numa esteira de espera a palavra espera na superdotação ela é quase que uma outra neurodivergencia porque essa criança ela entra de bebê no bário ela já começa a esperar porque já é um bebê em Alerta que ele tem várias manifestações que elas são negligenciadas porque os outros bebês têm um padrão de desenvolvimento então o aquele que vai a atender aquelas crianças eles eles olham para aquela criança dentro desse padrão e ignoram todas as diferenças que ela vem então ele espera quando ele entra na na na pré-escola ele já vem geralmente
lendo Apesar de que leitura não é como você diz superdotado não tem que saber de tudo a gente tem criança superdotada extremamente inteligente no QI inclusive que não lê aos 6 anos e tem umas que leem com um ano Então essa diferença ela é é muito individualizado e aí essa criança já aprendeu a habilidade básica para leitura escrita desde 2 anos e ela chega ao cinco ainda aprendendo vogais letras cores uma cor de cada vez mais uma vez o que é que ela faz espera e essa espera é o sinônimo de ansiedade né ansiedade é
exatamente aquilo que você espera e que não acontece sempre você sempre vê à frente Ah isso aqui vai me trazer um sofrimento porque eu S superdotado ele vê muitas coisas à frente então isso Traz essa essa desconexão dele e é por isso que superdotados às vezes se confundem bastante com outras neurodivergentes nos comportamentos porque primeiro porque eles saíram do mesmo pai do mesmo lugar tá ali no sistema nervoso central então quando eles vão paraa sociedade começa a misturar alguns comportamentos começam a a interagir E aí eles vão ter as mais ou menos as mesmas manifestações
com diferenças pontuais e sabe que falando nisso eh que a gente sempre fala né que o autismo o TDH e a superdotação eles estão na mesma linha ali né e muitas vezes eh a gente vem observando também diagnósticos equivocados mais entre altas eh superdotação e autismo né Porque existe uma confusão muito grande ali se a pessoa que for eh diagnosticar não entender muito bem dos dois assuntos né os exato nesse qu isso a gente chama de Diagnóstico diferencial que é quando entra a possibilidade de uma dupla excepcionalidade a dupla excepcionalidade é quando uma delas é
superdotação não existe por exemplo dupla excepcionalidade entre T TDH e Tod te é só a primeira superdotação a outra é uma outra categoria que podem ser duas ou três essa palavra dupla é dupla que a gente fala dupla são ou dupla categorias de associação de neurodivergente então a dupla excepcionalidade ela precisa de um diagnóstico diferencial E aí eu puxando pra minha área eu sempre digo que o especialista o guarda-chuva precisa ser o da superdotação por qu o o um especialista na superdotação que tem conhecimento e experiência porque Kell precisa ter experiência eu aprendi a avaliar
com muitos anos eu não sabia você não aprende assim com o que você aprende na na universidade você pode fazer o melhor curso de PHD para avaliação que inclusive nem existe mas você não vai aprender a avaliar se você não viver ali com as crianças Você sabe por quê porque cada criança me ensina cada dia alguma coisa nova eu fico chocada eu entro eu a minha imersão na literatura da neurociência é exatamente pelo que eu vejo nas crianças elas sempre trazem alguma coisa eu falei gente isso aí eu nunca viem nenhum que que será aí
eu começo a estudar e aí eu começo a encontrar autores que já viram aqui então é um é um poço sem fundo então Eh esse diagnóstico diferencial eu sugiro sempre aos pais viu que o filho tá diferente ele não tá parecendo igual à outras crianças mas ele ele tem uma facilidade aprender por exemplo que poderia ser um termômetro ou ele tem uma intensidade muito grande ele é é um pouco isolado das outras crianças ele não se conecta com as outras crianças ele tem um problema um pouco de socialização ele costuma olhar paraas crianças e ficar
ali não entra el às vezes ele não tem amigos ele é muito disperso às vezes eles ele fica olhando ele chega no parquinho tá todo mundo correndo gritando e ele fica assim olhando pra roda muitas vezes estão tentando entender como funciona e muitos falam ali tem um ali tem um TDH ele tá disperso ele não tá se conectando ao ambiente outros que conhecem mais de autismo vão falar tá ali tem um autista tá vendo ele tá fora alienado e quem entende de superdotação e observar essa criança vai ver que ele tá observando o mecanismo de
funcionamento da roda do parquinho e ali tem as três neurodivergent provocando a visão do mito aí cada um que chega vai dando umau Pit dentro do seu Imaginário ou daquilo que você domina aí aí quando eu falo que a superdotação seria o guarda-chuva maior é porque um especialista em superdotação e em avaliação ele consegue enxergar esses pontos porque ele consegue diferenciar o que não é superdotação somente e quem é especialista só no te só no TDH ele vai ter um olhar para toda toda a problemática do T toda problemática do TDH e também Todd a
gente tem muitos mas Kelly é uma estatística absurda de Diagnósticos errados que un T Tod TDH são os mais comuns tem toque também por causa da mania de superdotado de organizar ele é muito analítico muitas vezes que as coisas muito no lugar não pode tirar do lugar que é uma um comportamento também da criança autista e quando um especialista de autista está valendo uma criança e vê isso na história dele o pai geralmente fala olha os carrinhos todos em ordem esses carrinhos em ordem pode ser uma rigidez do autista e pode ser um comportamento ritualístico
do superdotado quem vai entender dessa diferença Por que que é mais o especialista de superdotação porque é o nosso estudo ele traz uma perspectiva mais aberta dessa neurodivergencia a mistura de outros diagnósticos por exemplo né né você não tem como ver um superdotado só em três anéis por isso a minha minha luta no Brasil pra gente expandir essa teoria que predomina aqui porque você não tem como reduzir uma superdotação a criatividade envolvimento com a tarefa e habilidade Acima da Média por quê quando eu falo que criatividade envolvimento com a tarefa habilidade Acima da Média você
vai identificar um autista superdotado aqui você vai identificar um TDH com superdotação aqui aqui não vai então é uma teoria que restringe ela reduz o campo de observação por isso vários eh várias crianças que TM dupla excepcionalidade que por exemplo são superdotadas e autistas só vai sair autismo superdotadas TDH só vai sair TDH superdotadas Tod só vai sair Tod então porque esse outro especialista ele vai se fixar no problema na naquilo que é disfunção no momento e a superdotação a gente consegue enxergar o potencial da cognição principalmente pelos testes de que eles trazem esse esse
essa medida de cada componente e ele vai enxergar também aquilo que está para além do teste de QI que tá para além de algum prejuízo que você observou a criança ali Por exemplo quando eu vou avaliar uma criança eu tenho um corredor enorme que não foi que foi proposital não foi por acaso para chegar na minha sala eu sempre saio antes do horário da criança chegar e fico lá em pé esperando o atraso que ela tiver eu tô lá eu começo a avaliar a criança da hora que ela entra na ponta do Corredor o jeito
que ela vem com os pais eu já começo a levantar as minhas hipóteses diagnósticas não de estereótipo mas para eu já entender toda a movimentação daquela criança teve um caso que ela muito curioso que eu falei gente é ele aí eu digo o nome da criança né Eu sempre tenho ele correu ele deu uma corrida assim de 100 Km no minuto por hora e pendurou no meu pescoço e me abraçou e o pai falou assim não ele é autista Como assim ele nunca abraçou ninguém ele odeia isso não sei o que pronto aí eu falei
bom aí quer dizer eu já fui eu já tinha a história dele toda na ponta da língua resultado essa criança ela não tinha autismo mas ela era uma superdotada de autof funcionamento ela tinha um queio de 150 com apenas 2 anos e meio e isso modifica muito a distância dessa criança em relação às outras acaba trazendo percepções que são relacionadas a transtorno Por que que ela não gosta de toque tem uma questão sensorial envolvida na superdotação quanto maior o q maior a inteligência maior os problemas sensoriais Por que que ela não abraça porque ela tem
que analisar muito com quem ela está li dando mas de alguma forma aquela criança ouviu minha voz o nome dela me enxergou de algum jeito que ela correu Para me abraçar que foi assustou os pais então a isso a gente precisa conectar esses comportamentos que vem na história da criança na sessão da avaliação por isso que eu só faço presencial na sessão da avaliação para você entender o que que ali tá pro lado da superdotação pode ter uma um um autismo associado po pode ter um tea pode ter um Todd porque Kelly o problema do
diagnóstico do Cid Não é que o Cid seja algo que diminui o ser principalmente porque autista e TDH são pessoas fala de funcionamento daquela pessoa não é algo que eles adquiriram como uma doença assim como a superdotação autismo e TDH não são doenças é tanto que não tem cura são pessoas ricas em neurodiversidade Como é o superdotado então carregar um Sid conectado a uma doença porque aí vem aquela ideia autista é doente TDH é doente eh Tod é um transtorno horroroso traz uma uma situação que você exclui aquela pessoa da sociedade da de acolher do
acolhimento Porque você pensa que você tá olhando disfunções e não você tá olhando Uma pessoa que funciona diferente das outras seja ela emergência ela tiver então por isso que esse diagnóstico diferencial ele é de assuma importância quando eu faço eu vejo o seguinte onde está a superdotação qu E aí a gente não vê área Kelly porque se aquela criança tiver uma dupla excepcionalidade jamais você vai aliás eu nunca digo Jamais porque tem sim crianças autistas que tem talento já eh predisposição para talento e a gente consegue acessar mas se você olha para o que ela
tem que fazer muitas vezes a própria neurodivergente seja Tod seja TDH seja autismo ela vai tornar aquilo um pouco mais embaçado E aí você esquece você negligencia a superdotação tanto que quando a gente entrega um diagnóstico de dupla excepcionalidade eu preciso conversar com a escola eu preciso dizer pra escola o que que aquilo significa e que o que tem de prejuízos daquela segunda excepcionalidade não é não é papo da escola a escola não tem eu sou Educadora e sei que Aquilo não pertence a nós aquilo pertence a outros especialistas Então o que a escola vai
olhar na Dupla excepcionalidade é a superdotação mesmo que seja um autista mesmo que seja um TDH superdotado ela vai olhar é a superdotação porque aquele ambiente ali é de aprendizagem não é de terapia não é um ambiente terapêutico mesmo que ele precisa de um atendente precise de um atendente terapeut no caso da criança dupla excepcionalidade com autismo aquele atendente ele vai olhar questões muito pontuais não A superdotação então isso é uma é um é uma complexidade grande falei muito né Kelly não é que vieram várias Pera aí eu vou parar só um pouquinho que eu
quero só ver uma coisa ali na tela tá só um pouquinho tá Tá J só fui ter certeza que tava gravando né não não não falou demais é que falou muitas coisas que fazem a gente pensar na verdade né uma delas é que a gente ouve muito por exemplo que pessoas eh tdhs né não podem ter altas habilidades isso já umv demais assim porque dizem ah a uma das questões do da altas habilidade do da superdotação Ali é que você consiga concretizar as coisas o TDH muitas vezes não consegue Então acho que é um estereótipo
também né ah muito grande muito sabe por só pontualmente nisso que você falou porque que é um estereótipo danoso porque quando você fala TDH você tá falando de três tipos de prejuízos existe alguns prejuízos que são quase que incompatíveis com superdotado porque o superdotado ele tem atenção e Alerta eh como predisposição vamos dizer assim porque a questão da aut ciência quando o superdotado tem TDH ele é também TDH não vou dizer que ele tem quando o superdotado ele é superdotado e é TDH eu preciso saber qual é primeiro dentro dessas três situações qual Onde está
o prejuízo dentro do prejuízo Qual é o conector que tá faltando você sabe por Kelly porque o que faz estender as coisas a procrastinação não conseguir terminar a tarefa é a tensão seletiva não é TDH então eu posso ter um superdotado com um problema na atensão seletiva então ele é um TDH que pode ter inclusive um q de 140 um q de 130 um QI de 120 ele pode ter um QI mais alto mesmo sendo TDH por quê Porque os outros componentes de eficiência cognitiva eles funcionam muito bem é isso é a dupla excepcionalidade são
dois duas condições atuando dentro do mesmo cérebro Então esse cérebro funciona em dupla condição aí tem uma um lado ali que vai ter alguns prejuízos e tem um lado em aut funcionamento se eu coloco assim esse menino é TDH eu olho pro TDH esse lado em aut funcionamento ele vai trazer muitas questões emocionais porque ele vai ser negligenciado ele vai ser recusado e ele existe como parte daquela pessoinha então quando tem ali o TDH eu tenho que entender no o teste de inteligência Às vezes as pessoas vêm até os próprios psicólogos só como número mas
aqueles números a combinação daqueles números me dizem assim existe um risco de TDH nesse componente cognitivo porque são 15 no vis por exemplo eu não sou psicóloga não não aplico o teste gente deixando isso claro mas eu estudo eu tive que estudar profundamente Para que serve o que significa os testes justamente para eu entender o diagnóstico diferencial e ainda bem que a literatura brasileira não mas a internacional ela é democrática no neurodesenvolvimento eu tenho acesso a artigos muito profundos estudos a respeito da dos Testes então mesmo não aplicando eu vou estudar ali como eles funcionam
Então existe um superdotado TDH vamos tirar o com porque não é eh com superdotado TDH que tem um componente de eficiência cognitiva travado que pode impactar na tensão seletiva na velocidade de processamento na memória operacional nunca em todos porque é exatamente a dupla excepcionalidade É porque tem uma inteligência alta funcionando só que tem alguns conectores nessa inteligência que faz com que um TDH não consiga terminar uma tarefa por causa da tensão seletiva por causa da atenção alternada eu inclusive eu tenho que saber quais dos três tipos de atenção estão influenciando Porque dependendo disso o meu
trabalho com ele vai ser outro vai ser cada um muito específico mas se você fala assim ele tem TDH pronto acabou você nunca vai ajudar aquela criança a superar a o prejuízo porque você tá generalizando é igual você falar assim toma a Novalgina para essa dor e toma Novalgina toma Novalgina e a Don não acaba Então muda por doflex muda você tá sempre tratando com o genérico E aí você nunca vai atingir aquele conector então o diagnóstico diferencial você precisa delimitar os componentes que funcionam muito bem e aí entra a visão da educação da psicopedagogia
que a psicopedagogia também entra na psicologia do desenvolvimento e da eh psicologia em si que é Quando aplica os testes e a gente consegue enxergar isso mas é um mito e eu quero dizer isso aqui muito Claro não existe essa eh esse essa informação de que TDH não pode ser superdotado porque não termina a tarefa sabe quem diz isso Kelly os que estão fixado nesse paradigma que eu expliquei tem que fazer se você não tem um envolvimento com uma tarefa e não consegue executar você não é superdotado porque você não é bom em alguma coisa
Esse é o paradigma que traz prejuízo e que torna muitos superdotados carregados com o Cid que não é deles que não pertence ao à pessoa dele quando quando você fala eu vou ainda ficar lá na na na outra fala que você tava fazendo né que teve muita coisa boa ali e aí quando você fala né ah eu preciso de do que a criança de preferência não vá dois dias pra escola para fazer essa avaliação né Eh Isso é muito difícil de acontecer né porque geralmente como que acontece a criança sai eh faz a avaliação ali
correndo correndo entre aspas né faz o horário ali da avaliação e vai correndo pra escola ou sai da escola e vai correndo fazer avaliação é isso que a gente vê muito hoje né Eh então essa criança já não vai Ou essa pessoa não vai com calma para aquele processo né ela já vai sempre na pressa que é o horário que o pai tinha ali para levar e para fazer rapidinho ali então a gente começa a questionar também e repensar né esses formatos assim que que são feitas mesas avaliações né É muito difícil E aí já
começa o prejuízo do diagnóstico errado porque se ela saiu da escola e naquele dia ela teve vários gatilhos emocionais e vários pode ser um é um que provocou várias questões ela não vai ela a a atenção vai estar prejudicada a o cérebro o sistema límbico e sensorial vão estar prejudicados e não tem como isso não impactar no resultado E aí o que que acontece esse menino vai mostrar o O teste vai tá tudo errado ele vai estar disfuncional eu não vou saber a fid divinidade daquele resultado porque aquela criança ela pode estar impactada por questões
sensoriais que ela do que ela passou na escola naquele dia ou vai ter na escola à tarde alguma coisa que ela já sabe que é muito então ela não se conecta como ela consegue ela tem essa questão da antecipação ela vai est aqui comigo ligada no que vai acontecer à tarde então eu preciso dessa criança inteira muitas vezes a criança veio eu fiz uma conexão ali com ela eu percebi que ela não está inteira eu faço toda uma uma interlocução de confiança e eu chamo de novo mas eu não faço avaliação naquele dia eu já
tive um caso muito crítico dos mais críticos que se eu tivesse dado o resultado pela primeira pelas primeiras sessões eu ia dizer pra mãe a sua filha tem terro e eu fiz toda a avaliação com ela mas tinha alguma coisa me incomodando eu falei não eu preciso dela de novo aí o que que eu faço Kelly eu troco o turno ela veio de manhã não ela veio de tarde tinha ido na escola de manhã Eh eu falei olha eu quero agora ela de manhã e que ela já saiba que ela não vai paraa escola tarde
e que nesse dia anterior você tem aí isso isso que ela não vá também na escola no dia anterior porque é exatamente à tarde e tem um só uma noite no meio entre a manhã a mãe fez direitinho eu tenho o vídeo que a mãe me mandou dessa criança Ela tem 2 anos chegando no corredor toda serelepe feliz aí a mãe perguntar para onde você vai eu vou me encontrar com a tia Ozeni eu vou e foi toda toda cantarolando ela entrou uma outra criança eu falei não Essa não é a mesma e na primeira
vez a mãe ficou na sala o tempo todo porque ela não permitiu que ela saísse isso eu já não avalio com os pais na sala eu faço Até eu conseguir ficar sozinha com a criança porque eu preciso dela por inteiro e os pais têm elas ficam aquela preocupação a mãe ficou tudo bem na segunda ela Ela pediu a mãe para ficar fora a mãe saiu ficou no corredor você ali tomando um café porque tem uma cafeteria logo no na ponta ela entrou comigo entrou na minha frente toda decisiva que essa criança nesse dia quando eu
terminei e ela ficou por 2 horas e meia ela inclusive ultrapassou o tempo quando eu terminou eu não consegui não dizer pra mãe pelo amor de deus eu t numa felicidade aqui que você não tá entendendo porque essa criança não é aquela e se essa criança fosse aquela eu ia dizer para você que ela era autista e eu ia cometer um pecado muito grave não porque ela é autista eu quero deixar claro não é porque é pecado isso não gente é porque o comportamento dela ela trouxe todas as questões que são de crianças autistas por
exemplo a a intensidade o medo de se afastar da mãe ela tinha que ficar pegando ela não olhava para mim contato visual como é forte no autista PR o outro contato visual que ela fez durante 2 horas me a forma como ela interagiu a eu faço toda uma questão de algumas escalas e brinquedos funcionais essa menina foi uma não sei eu não consigo nem expressar porque realmente me deu essa mesma empolgação que eu tô aqui lembrando dela e eu teria errado no diagnóstico isso me deu um medo depois quando eu saio de uma avaliação dessa
eu tô estraçalhada porque minha energia vai a zero da tensão que eu fico de alegria e de medo ao mesmo tempo porque eu falei meu Deus eu ia errar com essa criança e aquilo fica na minha cabeça eu ia errar parece um toque Meu Deus como eu ia errar com essa criança errar num diagnóstico que eu ia trazer toda uma questão de tratamento de abordagem porque inclusive não seria um autista de nível de suporte um tão Inicial e eu falei não é possível mas eu tive que ter novamente essa criança isso aconteceu uma única vez
isso é muito raro mas aconteceu e cada vez que acontece alguma coisa assim isso me dá uma carga de responsabilidade muito grande no diagnóstico porque eu preciso ter cuidado para eu porque eu tô falando no diagnóstico gente não é do que alguém tem porque o diagnóstico da neurodivergencia não é um diagnóstico da área de saúde o diagnóstico da área de saúde ele fala assim você tem isso porque você a manifesta esses sintomas Eu não falo que a criança tem eu falo que a criança é Uhum E para eu dizer o que uma criança é eu
tô dizendo quem vai ser aquele adulto então eu tô falando de um bebê de uma criança de dois de três de seis que vai ser um adulto com 60 70 100 anos porque o que ela é Ela vai ser sempre a neurodivergente ela não vai embora ela não tem prazo de validade você você melhora a autorregulação a regulação das intensidades você cria filtros sociais você a maturidade Ela traz um crescimento de lidar com algumas coisas a não ser que arrebente tudo de pequeno porque não não teve o acompanhamento mas a maturidade ela ajuda mas ela
não tira a neurodivergente eu sei porque eu tenho filho com de superdotado que tem 42 anos e eu sei as questões que ele tem de criança a intensidade não acaba a ansiedade não acaba tem muitas coisas que elas são paraa vida porque fala da pessoa mas ele já consegue regular então Eh isso é muito importante pra gente entender dentro dessa questão Kelly do prepar é um prepar atório para avaliação eu não aceito se não se foi pra escola eu peço desculpa mas eu chamo de novo eu peço dois dias ou um dia geralmente dois dias
como você falou é muito difícil pros pais Nossa duas dois dias de fta e a criança vai amar mas eles eles sofre então eu falo não pode ser um dia mas se ela for fazer a avaliação de manhã e ela estudar de manhã no outro dia mesmo tendo uma tarde Uma Noite no meio eu não quero que ela vai pra escola no dia anterior mesmo de manhã é bastante coisas que na verdade a gente tem que repensar né eu eu fico pensando assim no modo geral mesmo que as avaliações ainda são feitas muito rápidas e
com muita pressa e E aí também entra uma questão né de eh é bem isso assim não ser uma duas avaliações E você já definir o que que aquela pessoa é na verdade né então acho tem que ter um cuidado muito grande mesmo mesmo mesmo sempre falo isso eh osen e quando você fala que as crianças chegam lá com 2 3 anos eh existe uma idade mais propícia para fazer avaliação Para superdotação que seja mais indicada ou não é uma outra Eh vamos dizer uma outra um outro avanço que não entrou no Brasil tá lá
na porta batendo batendo pedindo Socorro a gente nota percebe no histórico de uma criança superdotada dentro da barreira da mãe aliás que é superdotada não que ela tem um prognóstico que ela tem um risco uma vulnerabilidade para ser superdotada por exemplo E aí a gente já começa já pode a partir da gestação já começar a alertar o próprio pediatra Olha dá uma olhada aí presta atenção nos Marcos de desenvolvimento porque também pode ser uma precocidade de uma uma outra neurodivergente uma agitação natural que aquela criança vai ter vai ser pode ser uma criança TDH por
exemplo Então não é dar um diagnóstico dentro da barriga mas existem situações que as mães relatam na gestação que a literatura já estudou e já diz que ali tem um superdotado por causa da da da de coisas que acontecem dentro da barriga Então a partir do desse momento que a criança nasce eu a primeira pergunta que eu faço pros pais na anamnese quando ele saiu da barriga que você olhou nos olhos dele o que foi que você sentiu e o que foi que você viu e aí depois quando minutos depois então essa essa a avaliação
ela começa aí mas eu oriento e a literatura nesse caso da neurociência também orienta aos 2 anos e meio Seria o ideal por um simples motivo porque já temos testes padronizados de inteligência que são aplicados a partir de 2 anos e meio então a gente vai ter mais um componente não é que ele seja único mas é mais um componente porque por exemplo minha área da neuropsicopedagogia da educação da psicopedagogia ela enxerga como a criança funciona em processo de aprendizagem não escolares mas como o cérebro dela atua nessa questão de aprender contamento aprender leitura aprender
tudo mas o o teste psicológico de inteligência ele vai me dizer o tamanho disso e a experiência pode até me fazer arriscar esse menino tem um q alto mas eu posso errar o test de inteligência ele vai me responder sim tem ou é desse tamanho e esse tamanho vai me dizer aonde ele está dentro do espectro porque a superdotação também é um espectro não existe padrão tem níveis muito imperceptíveis até o mais profundo Então nesse espectro eu vou saber muito dentro do histórico dele mas eu vou ter a de forma precisa medida no na régua
no teste psicométrico tava olhando aqui as perguntas que eu tinha feito eh vou lhe perguntar eh você já falou algumas vezes ali mas pra gente explicar também pras pessoas o que que é ali eh um desenvolvimento assíncrono pra gente explicar para quem tá chegando aqui e não não sabe o que que é né tá olha desenvolvimento assíncrono é conceito de superdotação é o conceito como a gente fala é o conceito Vital é o conceito inicial da superdotação a o superdotado ele já começa a entrar na linha na esteira do desenvolvimento assc quando assíncrono quando ele
nasce porque assincronia na superdotação é uma desarmonia entre os Marcos e os domínios de desenvolvimento não é di áreas por exemplo não é ele saber mais português menos matemática saber mais Artes menos música menos e leitura não é isso a desarmonia sempre pense assim superdotação dentro superdotação é a pessoa é a manifestação do que ela é de quem ela é então o desenvolvimento assíncrono A criança nasceu hoje 9/11 de2022 junto com esse filho que veio de uma genética neurodivergente vamos dizer assim eh tem uma população inteira mundial de crianças nascendo no mesmo dia e essas
crianças Elas começam ali a partir que saiu da do momento que saiu da barriga Elas começam a andar na vida essa aqui vai embora é o desenvolvimento assíncrono e a literatura de Diz que esse desenvolvimento ele acelera quando nasce logo que nasce 3S anos no mínimo 3 anos são estudos de 50 anos de terma que ele explica que quando ele nasce com estudos longitudinais que essas crianças já nasceram com no mínimo 3 anos de de idade cognitiva assim de adiantamento das outras crianças no modo de de acelerar os Marcos de desenvolvimento de desenvolver né então
no mínimo tr anos esses 3 anos já mostra que aquela criança já tem um desenvolvimento assíncrono aí a gente precisa entender na avaliação ou na história de vida a gente já enxerga onde está os Onde estão os domínios de assincronia dela é o porque tem o emocional social psicossocial a o cognitivo é um é o psicomotor o motor a coordenação do corpo o equilíbrio a própria acepção vá Vas questões envolvidas na sincronia por exemplo meu filho até hoje Se ele não derrubar o copo de suco de água de café na mesa ele não está aqui
em casa é a sincronia nele que ficou pra vida toda vez ele vai servir uma comida ele derruba fora do prato é ass sincronia então é esse desenvolvimento é nessas na entra na coordenação no equilíbrio em tudo aí você vai começando a ver a criança desde o nascimento conhecer a história dela e você já começa a enxergar aonde essa sincronia traz um grande prejuízo de Sofrimento para essa criança quando ela está na escola que ela tem várias idades ela já Primeiro ela tá numa turma de 3 anos ela já tem seis Ela já tem uma
autoconsciência de seis isso que não sou eu que afirm é a neurociência Ela já tem seis eh naquela turma de 6 anos tem uma criança com corpinho de TR então o professor por exemplo se ele entender muito de superdotação e acolher essa ciência ele não pode tratar ela como seis porque tem uma criança de três ali naquele corpinho tem uma criança que não vai ter a a o psicomotor a motricidade fina da criança de seis tem uma criança que vai ter as questões emocionais ela vai brigar por uma boneca que uma criança desfez já não
obrigaria porque é mais a consciente no caso de uma criança superdotada porque esse 6 anos ele ainda tem uma proporção grande de cognição envolvida não é o mesmo 6 anos das crianças de seis porque quando ele chega ao seis com as com a turma de seis ele já tem nove no mínimo isso é assincronia aí o que que acontece k tem um exemplo muito prático que a gente fala a sincronia é uma escada a criança entrou na na escola com um ano ela já tinha um vocab ário desenvolvido não tanto mas mais do que as
crianças da idade porque ela sempre está na frente eh por causa desse desenvolvimento assíncrono ela entrou no primeiro degrau ali que são os meus coleguinhas de um ano aí eu entro naquela sala e começo a achar estranho aí eu já sei o que tá escrito na parede mas eu não posso dizer aí as crianças Nem olham para alguma coisa que tá escrito aí caiu uma chuva as crianças correram e ficaram Tuda excitada com aquela chuva na eu tô contando exemplo real Uhum é citada com aquela chuva e essa criança ficou isolada na cadeirinha dela e
na verdade é como se ela pensasse meu Deus mas que bobeira Eles não sabem que a chuva vem tal tal por que eles estão nessa coisa com a chuva aí começa e aí aí ele começa a ver que existe uma diferença grande dele com as crianças e quem é que tá errado ele por quê Porque ele ele vê que todas são assim naquela sala e ele não se ele não é assim e a maioria das crianças são ele tá quebrado ele é diferente Ele é esquisito aí o que que ele faz o assincronia o desenvolvimento
assíncrono porque com certeza ele tem ali mais idades e não é só uma idade Ele não tem só seis ele pode ter sete oito aí ele sobe na escada ele fala não esse mundo aqui tá doendo isso tudo um acontecimento dentro da sala eu tô fazendo uma analogia esse mundo aqui tá me machucando eu vou subir aí entra o menino da autoconsciência de seis se que vai julgar aquela turminha desesperada com a chuva pingando na janela e sobe a escada quando ele sobe ou seja quando vem o o pico da assincronia da autoconsciência de uma
criança de se aí ele olha e não vê ninguém aí ele fala meu Deus eu tô sozinho Cadê todo mundo porque naquele maternal ele só vai ver crianças que se empolgam com a a a janela molhada da chuva ele não vai ver uma criança que pode discutir com ele de onde vem a chuva por que que ela vai ela vai e vem por que que ela vem forte porque ele começa a se fazer essas perguntas e os meninos só estão achando bonito aa janela molhada e aí ele chega lá no degrau e fala cadê todo
mundo eu tô sozinha aí entra começa os primeira os primeiros picos de formação de um autoconceito da inclusão eu não sou igual aos outros então eu sou quebrada e a e tem crianças que levam isso pra vida adulta se ela não for identificada se ela não for trabalhada se ela não for validada como uma condição que fala de quem ela é Ela nasce ela cresce um adulto quebrado se sentindo quebrado inadequado por exemplo uma coisa interessante que aconteceu essa semana que para mim foi um presente eu recebi duas crianças para Val uma às 8 e
outra tarde que uma nasceu no dia 16 de Maio de 2018 a outra nasceu no dia 18 de Maio de 2018 quando eu fiz a anamnese dessas crianças falei meu Deus mas que riqueza que eu vou receber nessa minha trajetória de avaliação porque eu tô recebendo duas crianças com suspeita de superdotação com dois dias de diferença k foi os sonho da minha vida porque essas duas crianças são completamente diferentes e elas são e eu já tô jogando mas eu não vi o resultado porque eu fiz a avaliação presencial agora mas elas têm elas são sim
superdotadas pelo própria hipótese diagnóstica do histórico de vida eu só quero saber os outros parâmetros como é que elas são superdotadas não tenho dúvida mas elas são superdotadas em lugares muito diferentes que que me provocou eu eu vou estudar essas crianças eu vou tentar entender porque dois dias de diferença e essas crianças tão diferentes em tudo na avaliação Claro que tem as coisas que são comuns mas teve comportamentos reações a forma de olhar de falar de de níveis de maturidade impressionante que que eu vou querer saber o que que impactou essa diferença foi alguma coisa
de neuro divergência foi a educação dos Pais aí eu vou estudar a educação das duas famílias eu vou querer entender em que que essas famílias como elas atuam para eu entender a dinâmica familiar para entender se isso impacta mas foi uma riqueza muito grande então quer dizer mesmo com a mesma idade essas crianças têm assincronias muito grande motora é eh maturidade mental que é desenvolvimento do raciocínio eh psico motora refinamento emocional tudo elas TM essa diferença essa sua fala também me traz um pouco de tristeza assim sabe que a gente começa a pensar como aí
vem os Sofrimentos muitos que que os superdotados relatam né de se sentir sozinho muitos se sentem burros Assim entre aspas né a palavra burros eles se acham burro se acham é porque eu tô num lugar em que eu ninguém me compreende né e parece que você e ficar esperando a espera mesmo esperar quando que vai acontecer eu não sei então e a escola eu vejo que nesse ponto Realmente acho que é o lugar que se torna mais agressivo talvez paraa Criança mesmo né infelizmente porque não tenho essa compre outro dia até uma amiga que tem
a tem o filho também com altas habilidades descobriu recentemente super dotação ali E aí ela levou o laudo pra escola para fazer as adaptações escolares e a escola falou olha aqui a gente não faz adaptação porque pra gente o que importa são os alunos medianos nem o que é abaixo nem o que é acima porque a gente não quer ter esse trabalho falaram claramente isso para ela assim então você vê tipo só vem vindo Barreiras né de todos os lados ali para aquela criança de não se identificar com os colegas de não ter um uma
escola que entenda ela os profissionais ali isso vai trazendo sofrimento demais eu acho tenha certeza o que que essa escola disse com palavras Nós não somos uma escola inclusiva aqui a gente não reconhece seres humanos aqui a gente só reconhece máquinas todo mundo tem que funcionar igual e a gente vai pela média então não existe diferença se essa escola faz isso com o superdotado ela faz com o autista ela faz como uma criança com síndrome de dal ela deixa uma criança autista de nível três de suporte por exemplo jogada num canto como nós já temos
inclusive aí na mídia jogada num canto ali isolada ela deixa um TDH fora da sala na direção na coordenação expulsa da sala ela vai tratar um síndrome de dal como um ser estranho aquele planeta Então essa escola gente não merece o seu filho a e isso eu digo com de oração tire o seu filho dessa escola porque não não é ele que precisa dessa escola essa escola que não merece ele porque a neurodivergente ela é de uma riqueza tão grande porque essa criança Ela saiu da Média ela se destoou da média e é essa riqueza
que vai ajudar a média e outra coisa quando a gente fala média só para deixar claro a gente não tá falando de mediano não né como aí a própria escola você vê que até o conceito de média de de população ela populacional ela tem errado aqui todo mundo é média ou seja todo mundo é medíocre porque quem está na média não é medíocre quem está na média Ele está num padrão de desenvolvimento média é padrão de desenvolvimento Medíocre é o que o que essa escola falou aqui todo mundo é mediano mediano é medíocre ele está
abaixo da Média então é é bom a gente entender essas concepções de algumas escolas e tirar o seu filho daí eu mudei meus filhos de escola que era quase todo ano uhum eles praticamente quase todo ano eu mudava de escola porque quando eu não sentia que ele que a escola merecia meus filhos eu tirava eu eles não criaram vínculo com o sofrimento de uma forma tão forte tiver e e quando eu tirei pode ter certeza é porque ele estava em alo sofrimento e aí eu preferi fazer isso hoje eu não sei se eu faria isso
ou se eu eu ia brigar para aquele sistema entender que tá lidando com seres humanos porque quando você retira muitas vezes você tá deixando tantos outros no sofrimento mas tem que se perguntar também por que que meu filho vai ser o Cristo Uhum Então é é muito é muito triste é muito degradante uma escola dizer que não não faz adequação Porque se ela não faz adaptação ela não respeita a diversidade Exatamente porque para criança já tá sendo um sofrimento bem grande né como a gente falou assim muitas vezes ela tá vendo o conteúdo eh que
tá sendo passado ali eh que não é interessante aí ela tá com os amigos que não t a mesma idade eh mental intelectual mental ali então já é não é porque uma das coisas que a gente mais gosta tá me ouvindo Ah tá tô ouvindo Tô ouvindo Tá uma das coisas que a criança mais gosta na escola é justamente a socialização com os amiguinhos né com os colegas mas se naquela turma ali eu não tenho essas afinidades eu realmente vou ficar sozinho vou ficar na biblioteca vou ficar dentro da sala de aula quando todo mundo
tá lá interagindo né E aí eu não tenho nem essa boa Não digo nem boa é falta de boa vontade na minha cabeça e falta de respeito né não respeitar aquela pessoa mesmo para fazer as adaptações que ela precisaria para para aquele lugar ser um lugar acolhedor até porque Kelly quando a gente fala pra escola de adaptação a criança superdotada ela o problema dela não é conteúdo não é aprendizagem ela tem essa pela própria condição ela tem um metabolismo de é o metabolismo cerebral de atividade metabólica cerebral isso é um termo da neurociência na superdotação
que já funcione em alto alto ritmo por exemplo então é não é um problema de conteúdo as adequações o que que elas trazem para aquela criança acolhimento aceitação validação da sua identidade por quando eu falo para uma escola assim olha essa criança está no primeiro ano Mas ela precisa ir pro quarto o mais rápido possível ela não precisa cursar o segundo e o terceiro ano você vai reduzir o GAP da assincronia você vai colocar aquelas crianças com um grupo que ela vai se sentir parte daquele grupo mesmo que a idade cronológica não seja igual e
seja bastante diferente porque uma criança de 1 ano em tese tem seis a de quarto ano tem nove né seis se tem nove aí você pensa nossa mas com a turma de nove teve uma coordenadora que falou Dr ozen tem certeza que é quarto ano eu falei eu tenho certeza pode colocar eu a acredito nele eu sei o que eu tô dizendo E ela acreditou que ele gabaritou os alunos de quarto ano com seis eh algo isso quando acontece O que que a escola tá dizendo para aquela criança não foi uma aceleração qualquer não importa
a aceleração Ela tá dizendo assim olha eu te reconheço Uhum eu valido a a sua identidade eu sei que você é superdotado e eu tô aceitando você no seu lugar por exemplo quando a a professora muda a a vamos supor a estratégia para atender uma criança que adotada na sala sabe o que que ela criança enxerga fala assim meu Deus como é que ela sabe como é que ela sabe que eu gosto disso como é ela ela me entendeu é tanto que a gente tem eu tenho um relato de uma criança que ela sai correndo
e enche a professora de beijo do nada e volta pro lugar dela e continua aí a professora Fazenda devoti perguntou assim D Jeni mas o que que é isso é algum problema eu falei não Ela tá dizendo para você obrigada porque você me colocou na sua sala porque muitas vezes quando a criança não faz a aceleração a gente também percebe como que é a adaptação curricular dessa dessa criança né eles dão mais conteúdo para ela como se fosse um castigo até né então assim Ah você já aprendeu isso então vou te dar mais um monte
de coisa para você fazer e não tá tipo ajudando na questão da dela explorar essa curiosidade que ela tem ou dela entender aprofundar o mais o que ela gostaria né e sim ah vou te dar mais mais matéria para você ficar quietinha aí enquanto os teus colegas terminam né nossa k perfeito você chegou num ponto assim um alvo da adequação que é exatamente a diferença entre quantidade e complexidade ah quando os professores entendem aquela superdotação do sofrimento aquela do prejuízo da Nosa o conceito não é a superdotação aquele conceito Dan no ele pensa que ele
tem que fazer mais não ele não é superdotado ele não é o bom então eu vou ter vou dar muito mais do que eu dou pra turma aí aquela criança começa Ai que é isso eu vou me camuflar eu vou me encaixar porque eu sou besta eu vou fazer enquanto um faz duas folhas eu vou fazer 10 por quê que eu tô sendo punido porque ali ela tá dando tarefa operacional ele tá sendo punido é o cansaço que vai entrar não é adaptação para alimentar aquele GAP que ele tem intelectual diferente da turma então ele
vai falar eu que não sou besta vou aqui baixar meu nível vou baixar minha potência vou ficar igual não Professor eu não terminei a gente tem isso muito em crianças camufladas no potencial aí a a escola vira e fala não mas ele tá tão bem ele tá acompanhando a turma aí eu falo Olha se você me dizer que é uma criança com esse QI com esse perfil com esse estilo cognitivo com esse histórico de desenvolvimento está acompanhando uma turma da idade dele eu vou ter que contestar porque é impossível vocês não estão enxergando essa criança
e a culpa não é de vocês ele está se camuflando induzido por os pelos elogios de vocês de que ele tá acompanhando e que ele sai se sai muito bem em tudo então ele fala eu vou ficar aqui nesse lugar que tá confortável só que isso por dentro ele chega em casa isso Eu escutei essa semana numa da n ele chega em casa quebra tudo bate a mão na cabeça bate no irmão o pobre do irmão mais novo sempre é a vítima porque ele quer se livrar de uma coisa que fiz pegaram ele assim na
escola espremeram e colocaram dentro de uma caixa e ele quis ficar ali porque ali para aquele ambiente é o conforto só que ele chega em casa quebrando tudo doente vomitando com febre dor de cabeça às vezes dá dor de barriga ansioso agressivo porque ele tem que extravazar aquilo que podaram dele então essa questão da quantidade você usou uma palavra aí perfeita que é curiosidade a curiosidade é de tentar entender aquele conteúdo no mais profundo possível então ele pode fazer uma única atividade uma única pergunta enquanto a turma faz 10 e deixar aquele cérebro fluir entrar
em fluxo com aquela pergunta e tem e não pode ser uma pergunta óbvia Uhum E aí essas adequações da quantidade vai tornando aquele aquele superdotado Um operário ele fala não eu só tenho que fazer mesmo e aí vai baixando a potência não baixa interna eu quero deixar claro que superdotação não desliga é um processo cognitivo e emocional e pessoal que ele vai se refinando pra vida toda cada vez mais existe uma um fator chamado inteligência cristalizada que isso só aumenta isso vai se refinando com o passar do tempo e vai aumentando e quando eu falo
baixa potência é baixa potência de energia de motivação de credibilidade na capacidade que ele tem é diferente de baixar de ah C A superdotação só acontece em algumas circunstâncias outras não superdotado ele é e até quando fala da camuflagem eu acho que assim no autismo a gente vê muito falar de camuflagem mas acho que na superdotação também muito né porque aí também você vai se camuflando dos teus próprios colegas né para parecer como eles para ver se você se encaixa de alguma forma naquele meio você vê muitos relatos de adultos assim falando Ah eu terminava
muito rápido as provas ou eu sempre tirava notas muito boas e aí as pessoas os colegas já me olhavam com aquela cara tipo ah sabe tudo do o antigo CDF coisa assim então eu queria ser igual a todo mundo então comecei a errar eu comecei a demorar para entregar Então você vai achando formas ali de tentar pertencer né ou não ser o tão eh alvo de comentários da turma né exatamente a camuflagem ela é o dano mais profundo tanto no superdotado como no autismo como no TDH por quê Porque é uma violência é contra a
identidade e e o ambiente está violentando a identidade daquela pessoa e aí se ela camufla ela não tá sendo ela mesma aquilo vai extravazar em algum lugar na terapia no remédio pra ansiedade na angústia na depressão na dor de barriga numa febre tem criança que tem febre k criança perot que tem febre que aquela a origem daquela febre não é nada fisiológico até internar por febre sem ser fisiológico então Eh existe toda uma manifestação do corpo inteiro porque a superdotação é uma reação sistêmica é uma é assim como as outras neurodivergent ela é uma um
impacto sistêmico por exemplo o autista que camufla é porque ele se percebe diferente e aí todos os olhares vão se modificar assim como com o superdotado superdotado calcula a nota quando ele chega em determinada idade a escolar mas ele nem tira nota boa ele tá calculando para ele ficar na média que que os outros alunos tiram para ninguém cobrar porque ele vai se sentir cobrado e o perfeccionismo machuca porque ele já se cobra se vem uma cobrança externa potencializa a interna então ele prefere se poupar E aí para não ter frustração ele se esquiva daquele
potencial que ele teria de terminar muito mais rápido aí ele vai extravazar em outro lugar você sabe um lugar interessante que eles extravasam a amig Imaginário uhum a gente tem muito superdotados com amigo imaginário e às vezes os pais perguntam mas o que que eu faço isso não é perigoso a literatura diz não eh diga pro seu filho que esse amigo não existe a cata aí às vezes ela f d Zin ele viha e fala mamãe pega na mão do meu amiguinho o que que eu faço eu morro de medo de espírito eu tenho pavor
de fantasma aí eu falo assim pega na mão do amigo coloca o pratinho na mesa porque se você não fizer isso ele vai pensar que ele tá doido mais uma vez não só igual ele pensa na escola não eu tô eu tô quebrada ten um problema comigo tem também em casa então ele ele precisa ser validado em tudo que ele manifesta porque aquilo faz parte de uma condição que ele tem E aí por exemplo quando ele tá ali com o amigo imaginário esse amigo é como se fosse os ele e ele ele cria famílias imaginárias
amigos imaginárias é o momento dele assim significa que aquela criança não está encontrando interlocução na no mundo não está se eh conseguindo se expressar se manifestar E aí ele cria o amigo imaginário às vezes dura até adulo eu tenho adulto que tem amigo imaginário e sabe que não existe o adulto já sabe mas ele precisa Então isso é uma uma ferramenta de autorregulação e uma ferramenta de de controle de ansiedade Isso é o que a a os estudos já concluíram e a 30% entre as que os superdotados que tem amigos imaginários são meninas ou seja
o número de meninas é muito alto dentro da superdotação né que tem amigos imaginários quer dizer a a elas têm uma probabilidade muito maior de se encaixar de se camuflar é tanto que a tem um estudo que ele fala que quando ela vai chegando no no ensino médio ela se torna totalmente invisível se ela seguiu o invisível no no ensino médio você não enxerga mais aquela superdotada você vai enxergar uma pessoa totalmente comum existe uma um ser lá dentro em Alto sofrimento é é igual na no no autismo também né que você vê que as
meninas camuflam mais e acho que vem muito dessa percepção talvez maior que a mulher tenha da do Entorno dela ou dessa leitura que ela faça maior né do que os meninos eh e a literatura fala da maturidade que isso já foi compr no estudo do Reino Unido que já comprovou que Independente de neurodivergente As meninas elas desenvolvem a maturidade muito rápido mais do que os meninos por isso a gente tem muitos relatos de cri meninos superdotados pequenos que só querem estar com as meninas porque eles se encontram ali mesmo se a menina não for superdotada
a sincronia menor o sofrimento da sincronia menor Ô D Roseni e falando ainda de aceleração tá que é uma curiosidade muito grande que os pais têm para fazer aceleração hoje no Brasil né Eh leva-se em consideração só essa questão de interesse eh da parte acadêmica ali de que ela tá apta mesmo acadêmico para ir paraa frente ou também olha outras questões como a parte psicológica a parte eh de maturidade mesmo dessa criança eh Por que que a gente não pode olhar somente o acadêmico porque o acadêmico pode ser simplesmente um talento pode não ser superdotação
E aí não é o caso de aceleração porque não vai existir a sincronia no nível de tornar de trazer um sofrimento a o talento a o perfil acadêmico a gente tem que diferenciar se é um talento acadêmico ou se é a a superdotação que o cérebro em fluxo se direcionou para pra área acadêmica por exemplo e que ele ama estudar porque a gente o superdotado por natureza Ele ama estudar mas nem sempre é o mundo acadêmico que ele gosta ele ama estudar outras coisas né então o que a gente leva em consideração pra aceleração é
um conjunto de fatores jamais um único fator porque a gente tá fadado a fracassar com aquela criança tem que ser um conjunto de fatores e muitas vezes a aceleração por exemplo eu tenho muito isso de orientar recomendar aceleração não naquele momento mas eu já digo quando então é essa aceleração ela tem que ser vista como um processo fala ó essa criança vai precisar de tal e tal e tal Aceleração em tal e tal momento às vezes eu vou até o ensino médio a criança lá no ensino você tem que elaborar um plano de avanço Acadêmico
de acordo com o perfil daquela criança que você porque quando você faz o diagnóstico superdotação você diz quem ele é então você já tem um perfil mais ou menos delimitado do prognóstico futuro então você tem ali para dizer aonde aquela criança vai precisar mais é óbvio que que eu quero deixar isso também muito claro que isso pode não acontecer na onde a gente disse porque podem entrar variáveis eh entes do ambiente aquela criança pode ter tido uma perda de alguém muito querido aquela criança pode ter tido uma separação dos pais no meio daquele processo aquela
criança pode ter tido sofrimento de bullying na escola inclusive por professores que fez com que ela se desregula então várias coisas não o que denotou a a aceleração mas coisas que aconteceram então o que que diz que a criança precisa acelerar primeiro todo superdotado ele tem uma alta probabilidade de necessitar de aceleração por causa daqueles três anos que ele já nasce acelerado então a gente de qualquer forma tem que fazer um ajuste esse ajuste tem pode ser mínimo dependendo do espectro onde ele está no espectro superdotação pode ser um ajuste pequeno ou um ajuste radical
igual eu já coloquei uma criança de da do educação infantil último ano da educação infantil no quto ano que a escola falou ainda bem que essa escola acata meus relatórios com muita confiança porque ela falou tem certeza eu falei tenho mas eu tinha mesmo porque esse menino tinha condições é tanto que ele tá aí né até que eu fico perguntando né ele já ele tá muito bem eh Mas isso não é uma coisa comum você precisa ver todo o histórico da criança eh o funcionamento dele desde a infância até aquela data até aquela idade para
ver como foi a parte de comportamento adaptativo de estress de ansiedade e tudo isso você triangula com a capacidade cognitiva não é conteúdo Kelly o que quando a gente fala para uma criança acelerar Eu tô aliás vou falar de mim da da do Meu método de de avaliação eu não falo de conteúdo não é porque ela sabe muito mas porque ela tem muita capacidade de saber então aonde você colocar aquela criança ela vai aprender então por isso que às vezes a aceleração ela acontece mais radical menos radical só que eu já vou dar uma dica
que a aceleração de um ano para superdotado não é nada uhum o ideal é que elas comece por 2 anos e claro com o suporte que ele precisar e outra coisa área a questão emocional não pode ser um obstáculo O que que a questão emocional me diz diante de uma aceleração Isso aqui vai precisar de suporte é como se fosse assim a criança que é autista porque a criança com dupla excepcionalidade superdotação e autismo ela também pode ser acelerada Porque existe um mito que a criança superdotada TDH superdotada autista não pode ser acelerada porque ela
tem uma deficiência não tem ela tem uma dupla profissionalidade ela tem um funcionamento e eu preciso olhar isso na área da escola na parte acadêmica e muitas crianças de dupla excepcionalidade autistas precisam de aceleração é a mesma coisa da questão emocional a escola fala assim ah mas o emocional e a maturidade não acompanha primeiro Só quem pode falar de maturidade é psicólogo porque maturidade se mede tem teste para medir então eu não posso como escola como Educadora dizer se menino tem ou não tem tem maturidade você mediu você eh foi um psicólogo que falou então
maturidade tá fora da regra aí você fala assim a escola fala o emocional não acompanha Então você vai esperar até 21 anos para acelerar porque o emocional da criança superdotada ele nunca acompanha então o que que o que que esse emocional complicado se for o caso vai me dizer diante de uma aceleração ele precisa de suporte aqui quem é que vai vai dar suporte é um psicoterapeuta vai ser um psicólogo vai ser um psicopedagogo que entenda muito da da do funcionamento dele vai ser um to por exemplo porque ele tem uma questão ali envolvida em
sensorial nesse emocional Mas isso é fora da escola isso não impede aceleração então gente quando um especialista fala assim essa criança precisa de aceleração escolas por favor entendam não é brincadeira é porque aquela criança ou ela já entrou ou ela vai entrar em alto nível de Sofrimento porque a aceleração ela também é uma medida preventiva aí a a muitas escolas também Falam assim ah mas ele tá tão bem ele não Tá exigindo nada Ah então se você tem na sua genética uma diabética tome doce você tá bem come doce agora você não tem nada ela
a diabetes chega então a conta da não aceleração porque ele tá bem não tá mandando ela chega também E aí aqui pelo menos no Paraná eh para fazer aceleração eles aplicam uma prova com essa criança eh com esse adolescente ali né E aí entra num outro ponto que a gente fala que que você até citou né que muitas vezes a criança vai ter interesse não pela matéria que é dada na escola especificamente né mas o assunto pode ser um assunto que porque a escola Vamos falar sério assim até eh Há muito tempo trata de assuntos
de uma forma muito fadon assim que fica chato né ontem eu tava assistindo estudando com meu filho e disse meu Deus ainda é muito decoreba ainda é muita coisinha chata que parece que a criança não não não tem como explorar aquelas coisas né então aí a criança vai para uma prova para ver se ela pode ser acelerada mas às vezes de um conteúdo que ela nem viu ainda e de um conteúdo que não é interessante para ela né Faz Sentido E aí eu não sei como que é feito em outros países essa questão de aceleração
ou se aqui no Brasil em todos os lugares do Brasil é dessa forma com uma prova ou se não é só isso que tem que ser levado em consideração né Kell eh n aí a gente entra na legislação E aí eu tenho que dizer que o Paraná infelizmente tá sofr tá provocando níveis muito inas de Sofrimento em criança e nas famílias mães que já adoeceram não é só o Paraná eu tô falando do Paraná porque a gente tá aqui falando com Paraná Paraná São Paulo Brasília são os os mais complicados nessa visão nessa concepção da
superdotação por quê eles misturam a legislação quando a gente fala da prova a gente tá falando do do artigo 24 da LDB que ele fala da reclassificação reclassificação ela é ada para alunos que precisam avançar por causa da idade porque a idade tá muito fora da a idade cronológica que a gente tá falando aqui não é de superdotação é porque ele veio de outro país ou ele veio de um outro sistema de ensino ou ele teve um problema grave ali na infância que fez com que ele ficasse fora da escola mas ele está em condições
de ir para uma série vamos supor Ele tem 10 anos e ele tá em condições de ir pro 5to ano Mas ele não fez o quarto ou ele tá no quarto ou ele tá no terceiro aí precisa de uma prova Por que que precisa da prova que o sistema coloca a prova porque o sistema precisa de medidas Eh vamos dizer assim como é que a gente fala de evidências científicas vamos dizer ele precisa de comprovar que essa criança que esse aluno vai dar conta aí ele aplica a prova porque na reclassificação a única base de
suporte é conteúdo é se ele der conta do conteúdo porque ele não é uma criança superdotada então ele tem que dar conta do conteúdo porque na no desenvolvimento da cognição que é a produção de conteúdo ele tá emp parado com a com todos os alunos a idade cronológica que tá na frente então existem critérios para reclassificação que exigem a prova porque não tem nada ali que eu posso comprovar que ele dá conta porque eu não acredito nele eu não acredito no que ele fala então eu tenho que dar uma prova no superdotado já existe essa
evidência aí a reclassificação aí você vai usar o artigo 59 inciso 2 que Nesse artigo 59 inciso 2 não impõe Nenhum obstáculo nem prova nem idade nem etapa escolar é tanto que você pode colocar uma criança do primeiro pro quarto ano da Educação Infantil pro terceiro não exige pode pular o primeiro ano que na lei da do ensino regular exige que passe pelo primeiro ano para saber se aquela criança está alfabetizada ou superdotado aqu o aluno superdotado ele já passou por um teste por uma avaliação que trouxe comprovação científica de que ele tem capacidade de
aprender não tem a ver com conteúdo exatamente pelo que você falou brilhantemente conteúdo Depende de interesse depende do perfil daquele superdotado de que querer seguir na academia tem superdotado que ele passa pela escola vai embora pelo amor de Deus vai fazer outra coisa que foi obrigado a passar 12 anos outros amam isso e continuam pesquisadores estudiosos graças a Deus porque aí nós temos ali muitas pesquisas da neurociência trazendo essa saúde para eles então é preciso entender isso rec classificação artigo 24 aceleração artigo 59 não pode de se misturar porque por exemplo se uma pessoa eu
vou aplicar uma lei civil uma lei Criminal em alguém que não cometeu o crime porque eu vou usar um um artigo que não é daquela jurisdição eu preciso usar o artigo os artigos corretamente porque os pais podem processar um sistema Porque eles estão aplicando a lei errada no filho dele para prejudicar por uma um superdotado fazer uma prova ele pode entrar em desregulação por ele não nunca viu aquele conteúdo e isso não fala da superdotação dele isso não diz que ele não pode ser acelerado porque se você botar um menino que não lê numa turma
de segundo ano ele pode começar a ler em três meses então eh tem muitas questões muito particulares de cada superdotado que não pode ter esse impedimento Então nesse caso há o obstáculo para aceleração Ele só pode ser colocado pelo diagnóstico pela avaliação porque às vezes eu olho não essa criança não pode ser acelerado agora mas eu quero que ele seja acelerado no início do ano ou daqui a dois meses você vai preparar com tal e tal suporte para ele ser acelerado mas ele precisa ser acelerado Então depende de muitos fatores nunca conteúdo não se usa
conteúdo porque pode ser algo que ele realmente não por exemplo minha neta ela entrou e estado terrível chorando porque ela falou vó pelo amor de Deus me explica por que que eu tenho que saber quais são os rios que são afluentes do Amazonas é is que a gente estav estudando ontem Onde é que eu vou colocar isso na minha vida e ela Kelly ela tava chorando copiosamente sabe por quê Porque ela tava diante de um livro com um monte de páginas de informação que ela ia ter que vomitar numa prova e são informações que não
entram na cabeça dela não é porque ela não tem inteligência eu não saiba é porque ela não aceita para que que eu tenho que saber os afluentes do Amazônias então é são determinadas coisas que a gente tem que eliminar da vida do superdotado essa criança ela podia ser isentada dessa isenta dessa prova por exemplo isso não ia interferir em nada no desenvolvimento acadêmico dela é que eu fico pensando que era Exatamente esse assunto que a gente tava estando para na prova né olha só que daí no caso do meu filho né que tá no quarto
ano e aí foi pra prova e eu perguntei Tava fácil ele falou não tava difícil tinha que escrever os nomes de todos os rios e não sei o qu da eu falei pois é né Eh no que que vai realmente utilizar isso na vida para quê não vai a não ser que você vá né trabalhar naquela região estudar sobre aquela região mas não não sendo que eu acho que a Cri a criança é que eu acho que criança devia ser exposta a coisas em que ela usasse essa curiosidade para criar mesmo para para descobrir as
coisas né E infelizmente ainda não é não é porque um por exemplo a gente tem vários relatos de crianças que foram submetidas à reclassificação a prova da reclassificação que elas deram conta até deram conta da prova saíram ali numa boa depois ela ficou uma delas Ficou dois dias internada total totalmente desregulada outra chegou com febre alta em casa a outra chegou vomitando e teve uma mãe que falou Doutora eu passei quase 15 dias pro meu filho voltar ao estado normal dele porque a tensão é muito forte você tá você fazer isso com superdotado você tá
dizendo assim prova prova que você sabe prova que você dá conta o perfeccionismo ele vem como uma pedra como uma rocha E aí vem toda uma questão e ele precisa tá ali porque ele tá sendo testado e assim se segurar ali como uma pessoa inteira é a morte para eles quando ele sai dali ele sai acabados tem crianças que não que não é tão forte porque cada uma é uma cada uma é diferente da outra por isso que a gente fala que essa reclassificação ela tem que ser eliminada da aceleração porque não é a mesma
coisa é que daí entra nesse ponto que você falou várias vezes aqui já na nossa convers Vera que é o perfeccionismo Né isso porque aí eh é como se tivesse que ser perfeito em tudo e e já vem também um pouco isso também da cobrança externa né isso que que vem lá daquele padrão que a gente colocou que o superdotado é o gênio que sabe tudo já e que ele tem que ser criar sempre Grandes Coisas desde sempre e Só que essa pessoa ainda não chegou nesse nível ou ela nem talvez essa pressão faça com
que ela não atinja esse perfeccionismo né tem uma pressão tão grande em cima perfeito não chegou pode não ter chegado nesse nível pode ter essa pressão externa violenta que aciona o perfeccionismo e ela pode nunca ter visto aquele conteúdo ela sabe além daquele mas aquele ela é é uma coisa que tem que entender que o superdotado ele não tem bola de cristal não é uma condição do além ele precisa ter contato com o conteúdo contato com a informação ele não adivinha AG agora ele constrói internamente porque às vezes pela lógica se você junta uma informação
mais outra Ah então isso aqui significa pronto descobri ele teve outra aí ele produziu um conhecimento diferente sozinho internamente porque ele fez relações é diferente de você ter que descarregar um monte de palavras do dos afluentes do Rio Amazonas se você nunca viu sobre isso se você nunca leu então por exemplo tem um uma uma um relato interessante k do menino que desregulou na sala inclusive jogou coisa na professora porque ela tinha uma prova para responder ela olhando nas carteiras né parece um general a todo mundo ali em fila olhando e ele tinha uma questão
que era para ele trazer um parágrafo de interpretação na prova de português aí ele escreveu assim a resposta dessa questão está no quarto parágrafo depois da quarta linha termina com a palavra tal tem o ponto final e já quer dizer ele construiu um mapa mental da resposta a professora se ofendeu quando ela passou que viu ela achou que ela estava fazendo chacota dela aí ela pegou a prova apagou com muita raiva e obrigou ele a copiar e ele olhava para ela e falava assim mas o que foi que eu fiz ele não sabia o que
ele tinha feito esse menino ficou muito doente depois é um trauma que ele vai V pro resto da vida principalmente porque na cabecinha dele ele não sabe o que foi que ele fez de tão mal ele explicou a única coisa que ele não conseguia fazer era copiar o que já estava escrito trazer toda porque a professora queria a resposta completa para que completa se tá tudo escrito lá e tá escrito bem melhor pelo autor então eu vou dar o direcionamento para ela saber que eu sei onde está a resposta mas eu não vou copiar porque
é bobagem copiar e é mesmo né ele sabia né ele sabia até os até os métodos de prova que são aplicados porque às vezes a pessoa é bem isso ele ele tem uma outra forma de expor o que ele sabe não só da forma escrita né você quer ver um superdotado sofrer prova de alternativas ele tem uma um processo de perfeccionismo que ataca na hora das alternativas que ele fica analisando pera aí mas essa aqui mas por que que ele botou isso aqui mas isso aqui tem ele não consegue se decidir porque ele fica muito
tempo analisando para saber se de fato é aquela alternativa então tem muitos superdotados que eles perdem o tempo nesse processamento de decisão na prova alternativa não é uma uma boa estratégia ter a escolha de a de alternativas para prova para ele e precisam de algumas adaptações realmente e e até entra uma outra questão que você falou agora que é assim a gente também acha que eles aprendem tudo muito rápido e então quando aquela criança tem um tempo um pouco diferente para ela explorar para ela chegar ao ponto né de entender mesmo muitas vezes essa criança
também já foi já recebeu rótulos ali no meio do caminho né então de novo aquela outra questão que a gente tiver assim que o superdotado tem que ser a criança perfeita né ele tem que ser perfeito perfeccionismo de novo ali que também traz cobranças para ela e aí como a gente tem a questão eh da do da parte sensorial junto eu acho que a flora é muito mais o sensorial que daí traz essas questões todas que você falou né de ficar doente de febre exato É é como se todos os sentidos eles trazem uma resposta
adaptativa assim como os anticorpos é como se os anticorpos emocionais naquele momento da prova se excitam todos vamos lá vamos ele fica totalmente vulnerável e quando um superdotado faz prova É como se você tivesse questionando o a capacidade dele ele sente assim eu tenho que tenho eu não posso errar gente você pensar que não pode errar é cruel demais a toda prova ela pode acionar o peronismo disfuncional e uma um fator que existe muito presente na superdotação que é que é a competitividade só que a competitividade deles não é com o outro é com eles
mesmos Então a prova aciona essa competitividade Olha aí você não pode errar você tem que acertar tudo porque é isso que estão esperando de você então é muito é muito muita coisa muita crueldade que essa sociedade com todos esses comportamentos sociais essas exigências vão vão trazendo para neurodivergente e Eles não conseguem lidar com isso de uma forma tranquila mais tranquila não consegue a não ser que eles ele esteja já num processo de aceitação porque o que traz regulação para pessoas superdotadas para pessoas autistas pras pessoas TDH é é aceitação é validação da identidade tudo que
a gente tem que fazer em terapias na escola de adequação no no ambiente familiar precisa ser constituído de validação da identidade gente porque neurodivergente é ser não é ter aquela pessoa não tem sintomas de uma doença ela é TDH ela é autista ela é superdotada Então ela precisa ser vista como é e isso é sim é que vai ajudá-la a ter equilí emocional e psíquico não é outra coisa o resto vai agregando potencialidades para melhoras qualidade de vida mas se isso não for a base pode esquecer e quando você f eh aceitação acho que é
uma palavra muito acho que é a palavra certa mesmo assim que a a aceitação te traz o acolhimento das pessoas que estão em volta e tudo mais pertencimento né pertencer aquele ambiente e aí saindo do ambiente escolar e indo para ambiente familiar muitas vezes eh a família também não entende né esse processamento ou demora-se muito para entender porque por mais que seja genético eh às vezes começou a questão na criança ou os pais nunca souberam disso e não tem esse entendimento Então acho que a família também passa por uns desafios aí né ozen Muito grande
tem uma questão da educação parental gravíssima que inclusive eu escutei isso essa semana de uma mãe me deu uma tristeza tão profunda porque o filho dela já tá com 16 anos e ele tá passando por problemas emocionais dessa porque ele foi avaliado muito mal avaliado ele tá na Itália ela mora na Itália eh e aí ele começou a construir várias questões internas e os pais também são neuro atípicos Então a gente tem que entender uma coisa o pai neuro atípicos perdão ele costuma não acreditar na superdotação do filho porque ele não acredita na dele Uhum
Então muitas vezes a aceitação a exclusão ela acontece dentro da própria família e na maioria das vezes acontece porque os pais também são neurodivergentes e eles não têm culpa do mal que eles estão fazendo aos filhos porque eles estão escutando uma mensagem errada da sociedade da academia da ciência atropelada de espada da superdotação então eles eles cresceram duvidando da própria neurodivergente da própria superdotação e eles projetam isso no filho a tristeza que me deu foi tão profunda porque eu sei o sofrimento que esse menino tá tendo por dentro nesse momento porque os pais não acreditaram
que ele precisava ser acelerado ter uma compactação acadêmica para ele sair da escola o projeto que eu dei para ele de acelerar ação foi ele sair do oitavo pro segundo ano do ensino médio para ele já fazer o terceiro paralelamente porque esse menino tem uma uma inteligência uma capacidade extrema só que aí o que que os pais falaram Doutora a gente tá com medo Será que ele vai dar conta Gente esse será que vai dar conta de pai para filho você assassinou a essência do seu filho mesmo sem a intenção mesmo sem querer agora eu
compreendo a dor que esse pai e essa mãe também estão sentindo porque eles estão com medo real porque eles têm medo deles eu sei que eles são neurodivergentes porque teve uma frase que essa mãe falou que eu amei eu inclusive uso ela muito ela falou assim eu descobri que a gente aqui é tudo esquisito junto Uhum Então ela já percebeu que ali tem coisas diferentes entre os três né a e a irmã então é uma família neuro atípica neurodivergente e eles não acreditam então gente por favor educação parental para neurotípico não funciona técnica típica uhum
disciplina positiva por favor Não façam isso com os filhos superdotados eh comunicação não violenta por favor Não façam isso com os filhos superdotados não que isso seja ruim eu acho muito linda a lógica da disciplina positiva do respeito e da comunicação não violenta tem uma lógica de respeito muito grande mas ela foi feito para o padrão funciona muito bem para ambientes típicos harmônicos de pessoas do padrão da população em geral né porque foi feita por um típico par típicos técnica não funciona para superdotado sabe por quê Porque existe uma um ingrediente que se chama repetição
treino matou a técnica por quando você chega no início ali em algum momento da técnica ele fala já entendi tá querendo me condicionar Claro que ele não pensa com essas palavras né mas o cérebro fala bloqueio ali na hora que chega e como a gente tava falando né Vamos pensar um pouquinho sobre a dinâmica familiar de famílias que talvez sejam neurodivergente e não sai primeiro super adotação é uma condição genética ele não roubou de ninguém ou está no pai na mãe alguém da família e tem já estudos afirmando que superdotação é uma condição de família
já teve esse estudo de entender a predominância de superdotados dentro da mesma família tem até uma proporção que eu não tenho aqui os números na cabeça mas que fala família com tantas pessoas tantos superdotados para dizer que é uma condição de família então tem vários na família que com certeza tem então o a criança superdotada ela geralmente ela tem pai superd né quem afirma isso é são esses estudos e isso traz um desafio muito maior paraa dinâmica parental porque aquele pai já é um adulto aquela mãe já é um adulto e ele já vem trazendo
de da infância com certeza se ele é um adulto Hoje ele tem em torno de 30 anos Vamos colocar assim duas de duas décadas para cima de vida e ele veio de uma educação tradicional a educação que é aquela da sociedade que às vezes os pais dele também foram superdotados são superdotados não acreditavam nisso não sabiam que isso existia ou seja existe uma uma esteira de projeção que já vem de da tradição da família Então esse pai e essa mãe eles já não acreditam neles mesmo eles já sempre acharam que era esquis que eram esquisitos
que eram quebrados Todas aquelas questões que vai construindo e eles projetam no filho por isso essa mãe que eu sei que ela tem uma paixão enorme por esse garoto a preocupação dela é terrível porque ele realmente está em sofrimento e ela consegue dizer ela e o pai Será que ele vai dar conta e ela mesmo relatou viveu teve esse menino e viu toda a riqueza de capacidade de aprendizado que esse menino tem que que são coisas assim muito fora da curva ela viu isso eles viveram mas eles não acreditam porque aí entra aquela aquela a
mito do próprio superdotado de falar Não não é suficiente vem o perfecionismo dos Pais vem a autocrítica dos pais e fala Não isso aí não é pouco por quê para eles é normal tudo aquilo que esse menino foi capaz de fazer e foram coisas muito grandes no sentido de capacidade mesmo né Por exemplo de uma criança entrar num curso de eh duas línguas e em dois meses ele venceu o programa de um curso que ele nunca começou ou seja isso é atividade metabólica cognitiva muito muito rápida mas os pais não acreditam porque para eles aquilo
ali é normal porque eles também são Só que essa normalidade que eles impõem vai levar aquele filho ao sofrimento porque para ele vai passar a seguinte mensagem não é suficiente você não é tudo isso isso que você faz não tá nada fora do normal porque eles também fazem só que eles não acreditam que eles fazerem porque são superdotados que eles não acreditam na superdotação deles Então olha a confusão que foi criada na vida desse menino que hoje tá está um adolescente cheio de problemas evitáveis o que mais dói na gente é que são problemas evitáveis
mas que os pais não têm culpa nenhuma porque eles também têm problemas então o que que a gente fala em relação a isso Qual é o vamos dizer assim a estratégia que poderia dar certo eu digo poderia porque não existe técnica não existe método para neurodivergente nem superdotado nem em autista não em TDH eh você tem que entender o tamanho da neurodivergente onde ela está Quais são as conexões que estão em funcionamento as que estão em trava para você acertar naquele sistema de funcionamento e a a acolher bem aquela pessoa Então como não existe técnica
mas o que que é uma um princípio vamos falar de princípio na educação parental primeira coisa os pais têm que ter o diagnóstico eles precisam se diagnosticar e eles precisam aceitar que eles têm uma neurodivergente que eles são superdotado sim e que ser superdotado não é status Eles não estão acima da humanidade Eles não estão superiores Eles não precisam ficar sem jeito porque as pessoas vão dizer que está sendo metido que gente os próprios superdotados sabem do desafio e das dores da superdotação é muita luta não é esse mundo de flores que assim tudo muito
maravilhoso você dá conta de tudo e que é tudo brilhante não existe superdotação também é sinônimo de dor de desafio de Sofrimento então o primeiro princípio é que os pais se avalem sejam avaliados que eles tem um diagnóstico para mostrar o funcionamento deles aí eles vão falar meu Deus não é que agora eu tô entendendo meu filho então precisa ter essa esse diagnóstico bem feito e por profissionais multidisciplinares para entender todas as questões com que os pais construíram até aquela idade primeiro princípio segundo princípio olhar o filho como diferente inclusive do deles porque nenhum superdotado
é igual porque se você se ver superdotado admite reconhece foi diagnosticado você não pode pensar Ah mas isso aí tá errado no meu filho porque eu sou superdotado e eu não não penso assim erro então eh primeiro princípio diagnóstico segundo princípio aceitar que mesmo sendo superdotado o seu filho é diferente e começar a olhar as questões da superdotação dele como p parte de quem ele é se é uma criança que para fazer uma tarefa de de casa ele precisa ficar de cabeça para baixo trepar numa árvore ficar em cima da mesa Esse é o conforto
dele esse é o jeito confortável dele eu sei que a sociedade e as regras escolares elas falam assim a criança tem que ficar sentada na mesa num lugar confortável sem barulho para ela conseguir fazer Lever de casa e se concentrar e se aquele superdotado para se concentrar precisar de barulho Se ele tiver que que estudar ou fazer alguma tarefa alguma coisa ouvindo música e se ele precisar ficar em cima da mesa para ele se sentir numa posição diferente para fazer uma coisa chata que ele pensa poxa esse dever tá tão chato que se eu ficar
aqui de quatro vai ficar mais interessante e se foi isso então e se e se usem essa regra e porque aí vai ficar mais compatível aquela dinâmica familiar para um neurodivergente então ol falou da importância desses pais terem o diagnóstico e a gente entra numem Outro ponto também que é a grande falta de Diagnósticos no Brasil eh de da neurodivergencia como um todo né então a gente vê muitos adultos que só descobrem realmente que tem a neurodivergencia que são neurodivergentes depois do diagnóstico dos filhos e a gente vê muito adulto que chegou até lá eh
sofreu muito nesse caminho não sabia nomear por né O que que fazia ele sofrer e sentir tão diferente e hoje é bem isso ele já não ele também já não acredita na potencialidade dele mesmo né então às vezes você pega um superdotado que recebeu o diagnóstico n é adulto ele fala não mas como assim eu superdotado né tipo existe um um espanto ainda maior né mas mas por quê Porque ele tá com o paradigma da superdotação deturpado por isso que ele não se vê superdotado mas se ele souber que a superdotação dele está em ele
chegar numa festa de família e odiar estar ali embora amando a família é a superdotação dele ele vai ver que ele é superdotado mas ele a o adulto geralmente ele fala mas eu não sou inteligente eu não tenho tudo isso eu não sei fazer muito ligado a fazer gente superdotação não é atividade operacional um superdotado não é um operário por exemplo no sentido de fazer fazer fazer e produzir pros outros Vamos tirar essa carga de o superdotado ser responsável por mudar uma nação porque isso tá lá no conceito do MEC tá lá na boca de
muitos especialistas dizendo que o superdotado ele vai mudar o país e ele é uma pessoa que vai vai conseguir mudar o mundo sim ele tem essa potencialidade mas por favor não coloque isso nas costas dele desde criança porque aí esse adulto cresceu ele viu que ele não conseguiu mudar nem a vida dele porque ele tá todo quebrado escutando isso sem conseguir se ajustar no ambiente hostil aí ele vai pensar Claro que eu não sou superdotado Porque ele está com paradigma deturpado por isso que o diagnóstico é muito importante E aí k entra uma coisa que
eu falei no diagnóstico das crianças o clima para esse adulto ser avaliado precisa ser igual das Crianças porque senão você não acessa o potencial desse adulto porque ele já vem predisposto a falar não ele já vem camuflado ele já vem fantasiado e ele já vem dito assim ela não vai achar nada como tá ficando doida não tem nada aqui que preste ele CEU construindo isso então o clima para uma avaliação de superdotado adulto ele precisa ser muito afetuoso ele precisa ser muito humano ele precisa ter uma uma ele tem que gerar uma predisposição de entrega
e de uma crença diferenciada que é claro que ele não vai mudar essa crença até uma avaliação mas um bom avaliador ele vai conseguir integrar aquele adulto dentro dele ele só precisa olhar para dentro dele e não ter medo de falar de dizer e de fazer e não achar que tudo que tá ali é uma cobrança que ele tem que dar conta de tudo sair dessa concepção de superdotação então primeiro para avaliar um adulto a primeira coisa que eu faço é ter essa conversa de adulto O que é superdotação para você o que é a
verdadeira superdotação aí entender onde ele está se colocando eu acredito que com autismo deva ser a mesma coisa com o TDH também porque nós temos já estudos Kell que que já colocam o percentual altíssimo de adultos superdotados que crescem achando com certeza que eles são TDH ou autistas e que também eles carregam diagnóstico errado porque eles chegaram diante de um especialista que foi fazer avaliação e e assim eles colocaram o estereótipo do autismo estere Ó tipo do da da do TDH do Tod do toque por exemplo e hora nenhuma eles falaram de nenhuma coisa que
eles tem que poderia ser da superdotação por exemplo Então existe o diagnóstico errado também e ser superdotado ser autista ser TDH ser to ser toque Não não é um problema é uma descoberta é uma descoberta de si que a partir daquele momento você vai conseguir lidar você só opera em um sistema trazendo para pra parte externa material se você conhecer profundamente aquele sistema porque se ele der pane você vai ficar arriscando atirando no escuro Vamos ver aonde vai dar certo é isso que a escola faz com superdotado e que os pais também fazem quando eles
não fazem o diagnóstico da família e deles mesmos porque aí fica jogando a técnica aí começa a aplicar quantas mães frustradas porque não conseguiram dar certo com disciplina positiva com o filho superdotado não conseguiram aplicar a técnica do Sono elas se sentem incapazes Ah sou burra tá vendo não dou conta nem disso para ser mãe do meu filho e na verdade não deu certo porque ele é neuro atípico não combina não vai dar certo nenhuma técnica que foi preparada antes pronta para ele não vai dar certo n é é bem é bem legal a gente
falar isso porque ele também tira essa coisa da culpa m mesmo né porque você vai achar outras maneiras outras estratégias mas não necessariamente aquela que como você disse né foi feita para um público típico né não foi pensada no na neurodivergencia assim eh nunca tinha pensado por esse lado tá pois é da disciplina positiva e tudo mais eh e realmente gente e eu quero Até deixar claro Kelly que não é uma crítica A disciplina positiva né sim não Porque tem uma lógica muito bonita é a adequação a cada cérebro é isso exatamente não pensar que
é um uma receita de bolo que tem que ser só daquela forma né exato você vai talvez até você vai utilizar muitas técnicas Mas vai ter que adaptar né vai ter que exatamente Aliás ela dá certo por ser bem estruturada mas só vai para cérebros não assíncronos não estruturados sim Doutora a gente falou de bastante coisa e eu falo que ainda a gente podia ficar aqui mais um tempão né falando eh de vários outros pontos assim da da superdotação mas pra gente encerrar assim eu queria que se a senhora pudesse mandar pra gente encerrar eu
queria que se você né Eh fizesse um apanhado mesmo assim para esse pai para essa mãe que tá ali ou o próprio adulto que tá meio que se identificando com o que a gente tá falando aqui agora né Eh sobre a a o que a gente conversou sabe de tô procurando diagnóstico depois que eu recebo esse Diagnóstico como que é esse que que essa criança o que que essa pessoa tem que receber para que também a gente eu não sei se na na superdotação a gente eh acaba adormecendo ela visto que a gente camufla tanto
que as pessoas só né Toda hora recebem pontos negativos que a gente conversou aqui então para não deixar isso acontecer né para que a gente potencialize não que a gente adormeça né isso eu é uma coisa importante começando do que você falou o camaleão o camaleão para se defender de ataques de riscos ele muda de cor mas ele não deixa de ser Camaleão então a camuflagem ela é muito perigosa nesse sentido do ser humano porque você muda de cor mas você não não deixa de ser superdotado Então você camuflar é você mostrar uma identidade que
você não tem e você cria nas pessoas Uma expectativa sobre você que não é real e essa expectativa te obriga a fazer o que você não consegue fazer por exemplo vou dar um exemplo muito bobinho mastigar um tomate eh você vai numa visita visitar um amigo ele traz aquela aquele aquele pão gostoso que tem um nome que eu nem me lembro que aí com baita tomate em cima você Olha aquele tomate Você tem uma questão sensorial com o tomate com a tomático e você fala meu Deus e agora imagina o sofrimento dessa pessoa para dizer
que ela não quer aquele pão porque ela dizer que não quer aquilo que ele fez com tanto carinho é ela recusar é dizer um não para alguém que tá recebendo na sua casa e aí ela não pode dizer que e tem que engolir aí ela Coloca aquele tomate na boca e começa a pegar eh ânsia de vômito e quer dizer pode criar uma coisa muito estranho então primeira coisa a quando a gente nota que você se você se nota vamos começar de si mesmo né de si se você se nota estranho diferente que você não
suporta uma uma está num bar com os amigos do trabalho porque eles falam muita coisa barulho ruído e falam tanta best você queria discutir a filosofia de de descart qual é a dúvida de descart gente Por que essa dúvida influencia tant a educação hoje aí eles estão falando de Big Brother E você tá lá se contorcendo por dentro e não falar nem assim gente vamos falar de descart vai levar uma gargalhada mas vocêde dizer Olha eu tô aqui tá tudo B mas eu vou aqui no meu celular eu vou ficar escutando vocês mas eu tôe
porque esse assunto não me interessa e você se S bem com isso na festa de Natal da família família amo vocês muito mas eu não tô conseguindo ficar com vocês porque a conversa que tá o Rui ou seja primeiro você se identificar como neurodivergente e se e a neurodivergente ela tem uma modificação cerebral Então tudo se modifica entra a parte sensorial entra a parte emocional social a o contato social às vezes ele Drena energia e você quer ficar sozinho eu já tive mãe que se sentiu a pior ser humano do mundo porque ela disse que
a a pandemia foi o melhor tempo da vida dela apesar de todo o sofrimento da humanidade porque ela ficou sozinha fechada só com a família ali mas ela não teve contato e ela se sentiu estranha se sentiu mal por gostar de uma coisa que é tão ruim mas só que foi bem ela foi energizada pela pelo distanciamento pelo isolamento e isso é neurodivergente então a gente precisa primeiro conhecimento é muito importante a gente participar de Formação gente mas formação ampliada essa formação na superdotação que só fala do fazer do potencial do talento de de ser
um brilhante de a pessoa que faz tudo ela não ajuda porque a gente tem que estudar neurodivergent na superdotação e a gente tem o hoje no Brasil que todo um conjunto de especialistas que são contra isso que não admitem a neurodivergente a gente vê isso escrito aí superdotação não é condição do neurodesenvolvimento superdotação é um comportamento que ele pode aparecer ou desaparecer Ou seja é algo que vem do além é um espírito que entra sou superdotado sai não sou superdotado superdotação é neurodivergente o que o Brasil precisa é deixar a neurociência entrar nessa área né
e eu sou uma das poucas que trou que trouxeram isso eu não sou a única mas existe já um grupo pequeno que a teve que admitir quem é que mais admite isso as famílias Porque elas estão elas estão enxergando nos filhos é essa superdotação que elas vê o filho bater a cabeça derrubar a cadeira rasgar papel D crises emocionais né e ter a questão sensorial intensidade então Então o que eu quero deixar assim mais forte para pras famílias principalmente que é onde eles podem obter o maior apoio entendam O que é neurodivergente no maior nível
de profundidade que puder e dessa neurodivergente aplicada a sua neurodivergente seja ela autismo superdotação TDH mas a a neurodivergente na superdotação ela é mais complexa ela é mais desafiadora porque ela não nunca foi vista no autismo no TDH por exemplo já existe todo existe inclusive um movimentos muito consolidados graças a Deus lutando pela aceitação dessas pessoas a superdotação não tem isso porque as os próprios especialistas que estão nesse paradigma eles condenam essa esse conhecimento da neurociência que que não é nem tão novo Sabe desde quando a superdotação foi descoberta como neurodivergencia tem mais de 50
50 anos e o Brasil ainda tá no século XX acreditando numa superdotação que é aquele menino do óculos que faz tudo maravilhosamente bem e que se ele não fizer ele tem um transtorno então isso alertar os pais para um número absurdo de Diagnóstico errado não aceita um diagnóstico se você não enxerga o seu filho por melhor que seja a indicação procure entender não esse diagnóstico não fala do meu filho e e sabe o que acontece nos pais que é triste que ali porque eles pensam assim eu não posso arriscar porque eu não sou especialista então
eu tem que acreditar E aí ele às vezes acredita numa coisa que não é real porque aquele especialista ele tá enxergando muito reducionismo na na neurodivergencia daquela criança primeiro que se ele não entender dessa superdotação mais Ampla ele vai colocar todos aqueles comportamentos que os que o pai trouxe na namese dentro do escopo do transtorno dentro da da doença dentro de problemas emocionais já teve questões de ter coisas muito graves escrit em relatórios de uma coisa que entra num numa num num numa conduta num transtorno de personalidade que aquela criança não tem então é muito
cuidado que tem que ser com diagnóstico procurem buscar investigar pesquisar e principal mente entender também porque quando você entende os pais eles estão entendendo mais de superdotação do que as escolas eles estão dando de 10 a zero por isso que eu falo escolas escutem os pais porque eles estão estudando Eles estão sabendo sobre a condição do filho e mesmo filho H com outras condições além da superdotação então estudem sobre isso procurem entender porque aí você vai poder identificar num diagnóstico numa avaliação num teste não aqui você não pode não saber o que é mas você
vai falar não tem alguma coisa esquisita aqui e se a escola também não está errando quando ela indica para você levar o filho para dar uma medicação tem escola que fala Olha eu tô dizendo ele é TDH e ele precisa ser medicado Leva no médico coitado do pai que tem a escola como topo do conhecimento também que nós não somos o topo nem eu como especialista eu aprendo todo dia com as crianças você pega ele pega o filho leva no psiquiatra no neuropsiquiatra no neuropediatra neuropediatra O que que a escola disse que ele tem TDH
Ah então a escola sabe ele tem TDH vou dar essa medicação isso tem acontecido demais e uma medicação inadequada num cérebro superdotado que não tem nenhum prejuízo mas que ele tem característica de funcionamento pode causar um estrago imprevisível Então é só pra gente ter bastante esse cuidado e dizer pros pais que eles só têm vocês ninguém vai brigar com eles como vocês e para que vocês consigam Salvar esse filho Vocês precisam acreditar na neurodivergente dele vocês preciso entender conhecer e acolher com afeto todos aqueles supostos defeitos que vocês acham que nós eu vou me concluir
porque eu já fui assim que você antes de aprender Eu também fazer isso com meus filhos que a gente acha que é comportamento antissocial inadequado que é tudo isso não é defeito é funcionamento e aquilo diz de quem ele é e se eu amo meu filho como ele é eu vou acolher todas as manifestações dele e outra coisa não existe na educação tradicional aplicar aquele conceito de limite você não tá pondo limite no seu filho tá então coloca no seu porque o seu é ti o seu ele tem facilidade de se adequar ao limite o
meu é neurodivergente limite para ele também tem limite o limite para ele tá dentro do funcionamento dele então o seu limite acaba no meu filho no momento que impacta o funcionamento como pessoa que ele é Então essa essa assim essa esse empoderamento dos Pais ele é muito importante e aí eu vou contar para você para encerrar que uma mãe que é de um município aí do Paraná ela lutou seis meses brigando pelo filho daqui de Brasília eu ia dando munição para ela munição munição ela foi ela passou pela delegacia a escola chamou a polícia o
o núcleo do daí do Paraná negou a aceleração a e que tentou aplicar prova aí ela entrou teve que entrar na justiça ganhou o processo a juíza com sensibilidade obrigou a escola a fazer sem prova o a a direção da escola se zangou com esse confronto chamou a polícia paraa mãe não assim coisas horrorosas gente aconteceram Sabe por que que essa mãe hoje o filho está acelerado os 2 anos feliz tirou a medicação que o médico viu que não precisava mais que ele já tava com três medicações porque a mãe acreditou nele o que ela
mais dizia meu filho vai ter acelerado não é aceleração em si é porque aquilo era o que ele precisava Para saúde mental naquele momento e ela brigou seis meses e ela conseguiu então é por ela acreditou nele ela conseguiu tudo e esse é um só dos exemplos tem vários e eu só vejo conseguir os pais que acreditam no filho e para e geralmente para acreditar eles têm que acreditar na neurod agência deles também porque se eles não acreditarem daí tudo se quebra então eles precisam buscar o diagnóstico deles compreender acolher a neurodivergente deles porque aí
eles vão entender o que o filho passa é é exatamente isso né você se o seu filho em casa não encontra esse acolhimento E e essa eu acredito em você imagine lá fora então a gente realmente tem que acreditar né não da escola se você não oferece essa inclusão em casa é e e só para terminar um pontinho ali que você falou nesse encerramento lembrar que aceleração não tem o impacto Não é só na questão acadêmica a gente tá falando do impacto na vida inteira dessa criança dessa pessoa né perfeito é o impacto da na
pessoa de acolhimento você tá validando identidade neurodivergente superdotada quando você aceita que ele precisa de aceleração a questão acadêmica é um é o meio né porque a gente usa isso como meio pular séries pular ano mas é o impacto não é no acadêmico é isso aí acho que a gente conversou bastante coisa d z muita gratidão mesmo eh aprendi muito hoje para mim foi como se fosse tivesse sendo uma aula mesmo né E então vou deixar as redes sociais da dzen aqui embaixo todo mundo que tiver alguma questão alguma vai no Instagram dela tem muita
informação lá muita informação mesmo ó super de qualidade assim então tá procurando entender tá no lugar certo assim mesmo de verdade e muito obrigada doutora k Eu que agradeço muito agradeço a audiência a sua audiência né que eu tô aqui na sua casa e espero ter trazido alguma coisa que ajude bastante esses Pais principalmente crianças que é o maior foco né de sofrimento com certeza vai ajudar e aí se você quero agradecer também para todo mundo que ficou aqui com a gente que tá assistindo esse vídeo e uma forma de você ajudar a espalhar esse
assunto é você realmente dar um like compartilhar ele com quem está precisando de informação tá E toda quinta-feira às 8 horas da noite a gente tem um episódio novo aqui falando sobre neurodivergencia então boa noite pessoal e até a próxima obrigada h
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