agora pela nossa transmissão no canal do YouTube esse é um ato que marca o dia mundial de luta contra aides e hoje a gente vai apresentar o boletim epidemiológico com os últimos dados atualizados do Ministério da Saúde as ações de enfrentamento que a gente tem feito eh e também a nossa campanha que entra no ar a partir de hoje para conscientizar todo mundo então para compor a mesa eu convido a secretária de vigilância em saúde ambiente do Ministério da Saúde ET Maciel a diretora e representante do programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV aides no
Brasil unides Cláudia Velasques o coordenador de doenças transmissíveis e determinantes ambientais da Saúde da organização Panamericana da Saúde Miguel Aragon a conselheira Nacional de saúde integrante da mesa diretora do Conselho Nacional de saúde Ana Lúcia Marçal padel o assessor técnico do Conselho Nacional de secretários de saúde Nereu mansano o diretor do Departamento de H viides tuberculose hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis da svsa druo barreira a representante do movimento brasileiro de pessoas vivendo com HIV e aides Cleonice Araújo é isso nossa mesa tá completa podem se sentar por favor e pra gente começar o druo
nosso porta-voz aqui dessa causa vai fazer uma apresentação com os principais dados do boletim epidemiológico e também a nossa campanha druo bom Boa tarde a todos e todas todes eh eu queria inicialmente eh falar que apesar dos dados que nós mostraremos aqui eh é importante que a gente tenha em mente que a gente tem alguns dados eh eh de de diminuição de número de casos um significativo eh significativa queda de número de mortes mas a gente tem um quadro de iniquidade muito grande no país né então o que a gente vê na média eh esconde
ou camufla eh o que a gente observa na prática convivendo com as pessoas vivendo com HIV aides eh especialmente as pessoas que vivem situação de m vulnerabilidade então a média é uma coisa muito falaciosa né se eu como frango inteiro e ela não come nenhum nós dois comemos meio cada um então isso é uma questão que é preciso destacar E durante apresentação eu vou tentar chamar atenção justamente para essas iniquidades E para aquelas pessoas que estão ficando para trás né que são as pessoas com as quais a gente tem o maior compromisso né porque é
uma questão de realmente eh eh eh poder oferecer mais a quem precisa mais né então eu vou Ah desculpa tem que ligar isso aqui pronto já cons né Alguém passou para mim não fui eu é que eu tenho que ligar Liguei pronto não então assim eh aproveitando que a Dra Cláudia velas está aqui esse aqui é uma meta colocada pela pela oides MS que é o critério de eliminação do HIV como problema de saúde pública né então a gente tem como meta eh detectar 95% das pessoas que que nós estimamos que vivem com com com
HIV que no caso do Brasil São eh 1 milhão de pessoas nós detectamos 90% delas 900.000 pessoas eh colocar em tratamento an reto viral 95% delas e aqui a gente tem um GAP bastante importante de só ter temos colocado 81 milhões de pessoas 81% de pessoas né deixando aí portanto eh quase 200.000 pessoas 190.000 pessoas que sabem da sua situação sorológica e não se tratam E isso tem uma explicação né não é por falta de remédio no SUS é porque essas pessoas que não buscam são estigmatizadas né São pessoas que não conseguem chegar no sistema
por falta de acesso não porque não haja nos no serviço de saúde o que elas precisam mas porque são jovens gays São pessoas eh trans são profissionais do sexo são são mulheres eh eh sem formação jovens eh eh negras pardas periféricas né que não não não não esse acesso não é facilitado então isso paraa gente é um compromisso muito grande e aqui já com 3 anos de antecedência atingindo a meta é a questão dos 95% daqueles que fazem o tratamento antir viral terem a carga viral indetectável ou seja Quem trata é eh consegue eh eh
tornar a a o vírus indetectável e portanto intransmissível né E essa é uma mensagem importante né que que que o mundo todo demorou muito a dizer em alto e bom som que quem não tem o vírus circulante quando ele está indetectável É intransmissível tá bom eh e aí começa as iniquidades vocês vejam eu vou me levantar de desculpa eh aqui vocês veem que eh do milhão de pessoas tem microfone L lá é melhor alô alô eu quero que o jovem consiga não foi lá desculpem gente mas vejam bem do milhão de pessoas que a gente
tem estimadas com o HIV e 35% 350.000 são mulheres 650.000 são homens mas aí quando você vai eh para quem de fato foi diagnosticado 86% apenas das Mulheres foram foram diagnosticadas contra 92% dos homens Quando você vai ver eh o tratamento antirretroviral 79 das mulheres né falando da questão da dificuldade do acesso eh eh recebe o tratamento contra 82% dos homens e quem fica efetivamente com a carga viral eh suprimida São 94 4% das mulheres 96% dos homens fazendo na média de 95 E aí pelo fato de que o tratamento é muito eficaz mesmo quem
faz o tratamento consegue e eh a supressão da carga viral então de modo geral as mulheres têm desfechos piores Desde da detecção até a a a supressão da carga viral e aqui a gente tem vários exemplos das vulnerabilidades né e a a expressão são disso por forma eh eh da prevalência do HIV então entre gays e outros homens que fazem sexo com com homens com mais de 18 anos a gente tem uma prevalência de 18.4 por tá quando a média da população brasileira é de 0.49 então vocês vejam a distância né entre as pessoas da
população geral menos de 5% e mais de 18% em em gays e eh e outros homens que fazem sexo com homens eh na na fase mais e eh jovem da da da iniciação sexual só só entre gay de 18 a 24 anos chega a ser quase 10% de prevalência né Eh pessoas que usam drogas eh quase 7% com mais de 18 anos as mulheres TRANS e travestis 17% né mulheres TRANS e travestis aqui são duas duas duas pesquisas no mío 17% no máximo 36.7 mais de 1/3 é uma coisa e absolutamente inaceitável e as mulheres
trabalhadoras do sexo mais de 5% delas também tem o HIV eh bom os dois slides que eu vou mostrar agora o lado de lá a gente vai mudar a partir desse ano porque a gente fala em haiv e aides tá esse é só HIV e o próximo é aides mas a gente tá falando aqui de dois bancos separados a gente Gostaria que todos os casos que fossem detectados fossem detectados como pessoas que vivem com HIV e não pessoas com aides aides avançado mas infelizmente ainda existem né E a gente vai mudar isso muitas pessoas que
são detectadas já com aides como era no passado então esses dois bancos eles estão separados a gente pode grosseiramente somá-lo mas não tá correto porque tem algumas pessoas que saem daqui como HIV abandona o tratamento acontece alguma coisa e viram aides tá mas mesmo assim vocês podem ver que primeiro das pessoas eh detectadas com HIV 74% praticamente são homens 26% mulheres entre as mulheres mais quase 2/3 são mulheres jovens de 20 a 39 anos e 1/3 dessas pessoas tem fundamental completo tá se a gente fizer aqui a comparação com quem tem nível superior completo é
é é é uma fração disso aqui eh e as pessoas pretas e pardas como vocês vão ver em todos os dados eh eh chegam a 2/3 ou próximo disso em relação a todas as pessoas vivendo com HIV e eh eh dos homens que fazem eh dos homens que fazem sexo com homens é eh 54% é do total Ah aqui aides eu não vou entrar em detalhes vocês podem observar que é mais ou menos parecido eh o que chama mais atenção porque aides é uma fase avançada do HIV e portanto quem chegou tardiamente à unidade de
saúde o nível de escolaridade é ainda mais baixo só 27 e e tem tem tem só o nível o nível fundamental Tá novamente pessoas pretas e pardas 60% e homens que fazem sexo com homens 42.3 eh se vocês olharem também eh essa linha eh de modo geral desconsiderando os anos de 2021 e 2022 por conta da pandemia a tendência é de uma leve redução eh do número de casos no entanto a gente não trouxe aqui foi foi Foi de última hora eu peço perdão por isso mas quando a gente compara eh as pessoas que vivem
em situação de maior vulnerabilidade E aí pensando pretos pardos pobres periféricos né todas as vulnerabilidades tomadas eh e os brancos de maior escolaridade a gente tem uma queda acentuada entre os brancos de maior escolaridade e um aumento acentuado nas outras populações mais vulneráveis formando um X né mostrando que que que as vulnerabilidades são determinantes eh eh na questão do HIV como de tantas outras doenças mas o HIV a gentea tinha ilusão no passado que eram doenças de classe média de gays ricos de de de de São Francisco né que essa realidade já ficou 40 anos
para atrás aqui algo importante e positivo eh eu eu me referi no início que Especialmente nos últimos anos eh muitas pessoas portadoras do vírus não foram fazer o tratamento quase 200.000 190.000 pessoas que sabem ter o vírus não não não não se tratam e aqui é justamente o aumento que a gente tá conseguindo eh eh eh recuperar essas pessoas para serviço de saúde então do ano passado para cá houve aumento de 5.2% mas aqui a o grande desafio é combater o estigma e discriminação fazendo com que essas pessoas tenham portas abertas não só no serviço
de saúde mas dentro das organizações da sociedade civil que possam também e isso eu vou deixar pro final para falar para vocês que possam também eh eh eh ajudar a resgatar essas pessoas pro tratamento Assim como para fazer o diagnóstico assim como para fazer a profilaxia eh aqui basicamente é só reforçar eh das pessoas que estão em tratamento antir viral 89% das das pessoas brancas estão em tratamento brancas e amarelas 86% das negras e 84% das indígenas né mostrando um Claro eh eh cascata de de de de raça cor onde os brancos têm melhores eh
eh melhor adesão ou melhor e eh eh tratamento em relação aos indígenas a escolaridade é um dos melhores proxis pessoas com mais de 12 anos de estudo 90% delas estão em tratamento de 8 a 11 88 e de 0 a 7 85 né esse é um indicador social também muito relevante e aqui por categoria de Exposição 92% das dos homens que fazem sexo com homens estão em tratamento 87% das mulheres se que não usam droga injetável e 86 das mulheres Cis que fazem uso de drogas né então é sempre um cumulativo de vulnerabilidades em relação
às mortes e aí a gente pode pode falar é que a tendência de fato é é de uma queda que vai se acentuar muito depois eu vou vou chamar atenção por mas independentemente dessa barriga que foi feita ali por conta da pandemia a gente tá tendo uma queda anual da mortalidade agora ela também não se reflete da mesma forma entre todas as raça cor Então onde você vê a maior queda são entre pessoas brancas tá eu não consigo ler aqui o acredita em mim os brancos são esses que já foram maioria e hoje estão aqui
Caino enquanto pretos e pardos dá para falar em estabilidade mas não em queda tá bom [Música] eh bom e aí a gente entra na na na numa absoluta prioridade do ministério né Eh a gente sabe agora inclusive demonstrado no Congresso de de de da Austrália em que lugares que você tem mais pessoas em tratamento profilático e do HIV a a profilaxia pré-exposição a prep eh quando você chega ao nível de pelo menos três pessoas em prep para cada Caso Novo você tem o início do do decréscimo da epidemia aqui no Brasil a gente tá chegando
próximo mas tem lugares que tem três quatro pessoas novas seis no máximo para cada pessoa eh eh desenvolvendo eh detectada com HIV no dia que a gente conseguir chegar a 6 a gente vai ter realmente uma epidemia em decréscimo importante e essa é a nossa prioridade absoluta nesse momento expandir o uso de prep e de todas as formas de de prevenção eh preservativos internos externos eh testagem antes testagem regular eh eh eh enfim ah eu falei PEP esqueci não prep PEP preservativos eh e todas as formas combinadas tá para que a gente consiga realmente eh
mudar completamente a curva eh da epidemia no Brasil e o aumento vem sendo significativo mas a gente quer realmente isso faz fez parte do nosso planejamento e agora é uma meta é expandir 300% nessa gestão tá E e então passar de 73.000 para mais de 200.000 pessoas em prep mudando desde já aquela recomendação de que só pessoas e profissionais do sexo trans ou ou com uma vulnerabilidade muito aumentada deveriam fazer prep hoje a gente preconiza que quem queira fazer prep terá acesso tá eh e aí a gente gente vê a a a questão da faixa
etária em que a gente tem pessoas já não tão jovens claro que em relação a mim são crianças mas eh de 20 a 30 de 30 a 39 anos eh usando mais prep do que as mais jovens quando a gente quer que as pessoas comecem a usar prep desde o começo tá eh e aí quando você vê também a questão da escolaridade a imensa maioria 71 por das pessoas que fazem prep e eh tem mais de 12 anos de estudo São pessoas que fizeram frequentaram a universidade né se você for ver sem educação formal menos
de 3 anos 1.3% tá isso é é um retrato eh inequívoco eh em relação a quem usa de acordo com a a a vulnerabilidade eh chamando atenção que os homens gays eh que fazem sexo com outros homens são a imensa maioria de usuários tá muito concentrado aqui entre gis eh masculino e novamente brancos e amarelos são mais da metade pardos 31 pretos 12 então a o desafio é é realmente fazer uma inversão desse cenário epidemiológico aqui eh eh tem um lado positivo Essa é aquela cascata de 95 95 95 mas só para eh gestantes E
aí a gente vê que eh a testagem também precisa melhorar muito né a gente pegando aqui o último ano disponível tá em 72 por mas durante a pandemia portanto não dá para considerar muito mas isso eu queria chamar atenção que para todos os anos aquelas pessoas que foram testadas eh receberam o tratamento Ret viral Então essa esse é um bom dado dos serviços eh a detecção pode melhorar mas a oferta eh do tratamento tem sido eh eh satisfatória pode ser sempre melhor tá e eh o fato da detecção da carga viral no parto ser baixa
é porque muitas vezes é feita na hora do parto nos último trimestre da gestação e portanto é é difícil chegar ao parto sem sem sem o HIV e aqui meu último e slide que eu queria eh eh enfatizar muito que se tornou mais do que uma meta Uma Obsessão a gente vai conseguir detectar os 95% ou mais das pessoas vivendo com HIV e não é detectar para detectar para atingir os 95% mas para colocar aquelas pessoas que são portadoras do vírus em tratamento E para aquelas que não são fazer a profilaxia com todas as formas
possíveis de de de prevenção e especialmente a a a a prep Tá mas não só E para isso a gente está preparando já e vai lançar em fevereiro eh um edital e eu fico feliz que eu tô vendo várias pessoas aqui do movimento social a gente vai lançar um edital para a sociedade civil lato senso para todo mundo que não seja governo tá eh paraas organizações não governamentais para para pras faculdades para paraa academia para paraas universidades para organismos que trabalham eh com saúde eh que possam por meio eu não vou atrair detalhes Mas se
você tiver uma pessoa da enfermagem uma pessoa da farmácia uma pessoa da Medicina que possa prescrever prep por exemplo que qualquer organização possa fazer isso para seus pares se for uma uma organização digamos de travestis que possa trabalhar entre seus pares e oferecer e prescrever pré sei que essa pessoa tem aqui a unidade de saúde a mesma maneira fazer teste e autoteste oferecer do teste para todo mundo eh eh E com isso a gente ampliar acesso para que a gente expanda 300% a prep e muito a questão do do do do teste do autoteste então
aqui são alguns dos exemplos movimentos sociais universidades Fundações eh eh sociedades científicas ONGs é o investimento eh Inicial já garantido gente já tem isso eh para o ano que vem de 40 milhões A ideia é que você falo a vocês que eu tô vendo a primeira fila aqui fico animado eh que vocês possam eh submeter projetos em que o governo vai propor vai vai vai prover eh todos os insumos necessários preservativos eh eh o tratamento profilático gel eh eh enfim a a tratamento obviamente né Eh mas para isso é importante que quem quer que seja
esteja eh eh trabalhando de comum acordo com o SUS né então vocês não não vão diagnosticar tratar prevenir isoladamente mas articulado com o serviço de saúde do SUS Então isso é só para eh para para anunciar algo que a gente espera que seja um divisor de águas a partir do do ano que vem e a gente já começou a trabalhar no edital para lançar em fevereiro e já ter no primeiro no primeiro semestre esse projeto em no território bom eh devo ter esquecido muita coisa mas e o recado principal acho que foi dado E aí
por favor obrigado Esse é o [Aplausos] vídeo Obrigada drao Esse é o vídeo da nossa campanha que a gente vai exibir agora entra a partir de hoje nas nossas platform milh de pessoas vivem com HIV no mundo e quase três quartos dessas mulheres e homens estão com a carga viral indetectável ou seja risco zero de transmissão quais os caminhos para acabar com a aides como uma ameaça à saúde pública infelizmente eu não tinha nenhuma informação antes não sabia nem onde fazer teste não sabia que existia o PEP o prep não sabia de nada disso eles
não nasceram com vírus né eles são negativos do do vírus e hoje é como se eles não tivessem tido nenhum contato e com o vírus que que é o que eu acho mais incrível né Gente eu sendo uma mulher HIV positivo Rodrigo não tendo vírus eu ter gerado né olhando pro Alan de antes do diagnóstico e o Alan de hoje o que que mudou é até engraçado né porque uma coisa que era para para ser um um peso na minha vida acabou transformando e ressignificando tudo de uma maneira que hoje me dá voz Não se
sinta mal por mim ignorância mata mais do que [Música] veneno 39 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo e quase TRS quartos dessas mulheres Obrigada Só corrigindo Esse é um teaser do nosso documentário que vai ser exibido pelo Canal Futura em dezembro eh com gerir Bau como vocês viram aí uma parceria com o Ministério da Saúde Agora sim a gente vai ver a nossa campanha que entra nas nossas plataformas a partir de hoje CR contatinho Mozão Amizade Colorida ou de alma gêmea pode chamar de picante Comfort fixo ou até picante Premium pode chamar de
coração ou lovezão de namorido e esposa você pode chamar do jeito que quiser mas na hora do AM tem que ser com respeito e proteção use camisinha e informe-se unidade básica de saúde sobre a prep a PEP e a testagem agiv tem prevenção e tem tratamento Só não vale discriminar Ministério da Saúde Brasil união e reconstrução 39 milhões de pessoas vivem com ficou linda mesmo registrando a presença aqui da presidente do kazen saonara cidade Obrigada pela presença registrando também secretária que temos imprensa assistindo a gente ao vivo pela nossa transmissão e bastante gente também então
obrigada E eu passo a palavra agora pra senhora por favor você me pegou aqui no meio da emoção dessa dessa dessa nossa campanha eh primeiro eu queria dizer da Felicidade de tá aqui hoje com todas todos e todes aqui é uma alegria a gente tá nesse novo governo podendo falar de tudo isso novamente né de poder ter o Ministério do namoro né assim de podermos falar sobre sobre transmissão né sobre infecções sexualmente transmissível de prevenção eh assuntos que foram eh vedados né que foram invisibilizados nesses últimos 4 anos então é muito importante que nós tenhamos
novamente voz né que nós possamos dizer a importância da transmissão a importância de nós estarmos lutando todos juntos eh para diminuir esses números que ainda são assustadores né do ponto de vista do Ministério da Saúde aqui em nome da nossa ministra que queria estar aqui né Tá na na cop3 não não pode não estar aqui no Brasil eh para esse lançamento tão importante ah de uma mudança né na na nossa publicidade Já come Estamos desde o carnaval a fazer isso né E a nossa ideia como o druo falou é investir principalmente nós sabemos que grandes
eventos marcam sempre um aumento de transmissão né a gente não tem uma transmissão e um e um um diria assim um adoecimento semelhante em todo ano nós temos grandes eventos no Brasil Eventos importantes que fazem com que as pessoas tenham ações que de maior inseguran e por isso é importante a gente fazer isso então do mesmo jeito a gente tem levado pros eventos não só nosso Zé Gotinha falando da vacinação mas o nosso pepinho pepinho né que V que tem ido junto falando sobre tudo isso sobre essa importância da prevenção então dizer sobre isso e
ensinar é muito importante eu queria dizer duas coisas talvez três pontos né que eu queria destacar que nós temos trabalhado nesse nesse novo novo governo primeiro essa volta dos movimentos sociais né dessa conversa dessa articulação eu queria agradecer eh vocês estarem aqui conosco é super importante esse trabalho conjunto vocês são a voz né De Milhões que precisam né de e e sem vocês a gente não vai paraa frente né porque precisa precisa dessa força de vocês então é muito importante eh vocês estarem aqui estarem junto com conosco fazendo as políticas é fundamental eh Então esse
retorno a primeira vez a gente vai que a gente vai financiar a gente vai lançar um edital específico para os movimentos sociais Então isso é é algo novo é algo que nós eh conseguimos aprovar esse ano né Eh para que ele acontecesse fosse lançado aí no início do ano e para que a gente já tivesse um porque o movimento social também precisa de financiamento precisa ser financiado para ex então é noss nós a nossa intenção é essa e estamos já fazendo isso então eu queria primeiro ponto que eu queria dizer esse o outro que nós
estamos ampliando também e agora já fizemos aquisição de 27 milhões de testes para distribuir na rede que é um teste é um um teste combinado né de para sífilis e HIV a sífilis tem sido um grande problema nós temos aí e duas infecções que são extremamente importantes e muitas pessoas que têm infecção combinada e que aí agravam o caso então nós estamos agora com esse novo teste sendo incorporado no nosso sistema único de saúde então uma grande vitória Pra gente poder fazer isso eh é diminuir né todas as nossas infecções sexualmente transmissíveis mas principalmente a
sífilis que tem nos preocupado pelo crescimento diferente do comportamento da da transmissão do HIV a gente tá tendo um um crescimento um incremento muito importante da sífilis no Brasil e o terceiro ponto que eu queria destacar é o que o drao colocou das iniquidades né a a a a doença a infecção e a doença ela não ela não acomete as pessoas da mesma forma e nós temos aí uma importante missão a acho que H cerca de um mês nós lançamos o nosso boletim epidemiológico da Saúde da população negra onde isso ficou bastante eh evidenciado né
as as nossas crianças que estão nascendo no Brasil eh com a transmissão vertical pelo HIV né que estão nascendo eh com vírus elas são em sua maioria crianças negras então filhas de mulheres pretas e pardas e são então eh eh 70% dessas crianças então é muito desproporcional nós temos uma tarefa enorme os nossos jovens né o o drao não não fez não abriu esse dado mas tá lá no nosso boletim né os nossos jovens os jovens que estão se infectando e E aí eu tô falando jovens muito jovens né 15 eh são homens são jovens
negros né são meninos e meninas adolescentes negros e negras então nós temos uma tarefa enorme de diminuir essa essa iniquidade essa desigualdade no Brasil e para isso a gente lançou também né drau o nosso comitê interministerial de de eliminação de doenças determinadas socialmente porque nós entendemos que não não é só na saúde no setor saúde que nós vamos eh fazer ou eliminar essas doenças eh e diminuir essas iniquidades nós precisamos de outros Ministérios nós precisamos de outros setores nós precisamos eh de transferência de renda nós precisamos de programas governamentais nós precisamos então do ministério de
Desenvolvimento Social do Ministério da igualdade racial é do Ministério da do eu tô vendo a colega eh dos povos indígenas né a gente precisa do ministério eh dos povos indígenas nós precisamos do Ministério da Justiça muitas doenças nós temos uma transmissão essas doenças de infecção sexualmente transmissíveis ehv hepatites que a gente não falou da né das de todas aqui a gente tá dando o foco né no no HIV ides Mas elas eh se interpõem né Elas estão no mesmo mesmo território eh são bastante semelhantes os os nossos as nossas eh as nossas dificuldades para acessar
esse público então nós temos um sistema prisional também uma população importante que precisa de uma atenção eh direcionada e por isso o Ministério da Justiça é muito importante essa pessoa ela passa pelo sistema prisional ou por uma medida sócio educativa ela volta pra comunidade então nós precisamos e disso precisamos trabalhar de de forma integrada né de forma bastante integrada todos esses Ministérios e esse e o ceds que foi lançado pelo presidente Lula eh nós estamos trabalhando nessa iniciativa no caso de eliminação da transmissão vertical né pelo HIV e na eliminação da da aides como o
drao falou nós não tendo medicamento tendo medicamento efetivo tendo uma profilaxia pré pós exposição Não há razão para as pessoas hoje no século XX em 2023 estarem adoecidas e morrendo de aides então isso nós precisamos eliminar no Brasil e é esse esforço que nós estamos fazendo no governo com vocês eh ninguém trabalha sozinho nós estamos contando muito eh com os movimentos sociais com a imprensa para divulgar as informações para divulgar eh medidas de prevenção nós vamos lançar essa grande campanha aí eh e vamos aí também precisar muito da Imprensa para que isso chegue em todos
os locais dos influenciadores aqui temos alguns que vão trabalhar também com conteúdo né dessas informações e que vão nos ajudar muito e esse edital também vai visar a gente ter inovações né de como a gente vai chegar até as pessoas como a gente vai falar até forma né de de que nós possamos mudar o que a gente tá dizendo às vezes a gente diz de uma forma que as pessoas não entendem né então eh é preciso ampliar essa esse essa informação e fazer com que essa informação chegue a quem precisa e nós estamos vendo que
quem precisa são aquelas que tem menos informação tem menos acesso a à educação formal né Eh e nós precisamos então fazer com que isso chegue em todos os locais e diminuir isso essa esses números que são assustadores no Brasil nós temos uma das maiores economias do mundo e é muito triste que nós possamos conviver ao mesmo tempo com tanta riqueza e tanta desigualdade então é missão do nosso governo né em nome da nossa ministra que trabalha de forma exaustiva né pela diminuição das desigualdades no Brasil nós estamos aqui empenhados empenhadas para que nós possamos fazer
mudar juntos essa estatística eu espero que nos próximos ao final desse governo nós possamos estar aqui diante de vocês apresentando números diferentes números que sejam eu diria que satisfatórios do ponto de vista que a gente não gostaria que ninguém morresse de aides né mas pelo menos que a gente chegasse a aos a aos indicadores aceitáveis né pro controle dessa doença e chegar muito próximo da eliminação pelo menos da aides da doença que a gente não não não tem razão para chegar para estar nesse momento no Brasil com todos esses números Então eu queria agradecer agradecer
todos os parceiros que estão aqui na mesa né agradecer o naides o conas conasems os movimentos sociais representados aqui pela clo mas todos vocês aqui a opas o Conselho Nacional de saúde que tem sido um parceiro e enorme Então eu queria agradecer cada um cada uma eh que tem trilhado esse caminho conosco esses 11 meses foi foram bastante desafiadores nós chegamos ã não havia estoque de muitas coisas né Nós tínhamos aí eh eu vi que Jair na hora já gritou ali geol lubrificante então nós chegamos não tinha não não tinha não tínhamos muitas coisas eh
e temos que agradecer e eu queria aqui para finalizar fazer um agradecimento especial à equipe hoje dat né já teve outros nomes mas a equipe do departamento que em momentos muito difíceis muito sombrios driblaram algumas alguma acharam todas as possibilidades que tinham do ponto de vista legal para garantir que a população tivesse o mínimo Então eu queria agradecer em nome da população brasileira o trabalho que vocês fizeram nos tempos sombrios [Aplausos] obrigada Obrigada secretária eu quero registrar também que essa ação do Ministério da Saúde Tá incluída na programação do h vida que é uma uma
iniciativa da unides com o apoio do governo federal o h vida vai ser entre o dia mundial da luta contra aides que é amanhã de primeiro e o dia internacional dos direitos humanos no dia 10 de dezembro com várias atividades em Brasília e a representante da unid a Dra Cláudia velasque está aqui também se a imprensa quiser consultá-la depois ela tá aqui com a gente e eu vou abrir para pergunta agora eu peço para que vocês se identifiquem o veículo o nome por favor no microfone Oi boa tarde Paloma da TV Globo eh eu tenho
uma pergunta pro diretor druo que na verdade eu perdi um pouco o senhor estava falando do da Meta para aumentar prep PEP eu não não peguei exatamente o número eu queria saber para quando essa meta para quando vocês esperam atingir também queria saber eh sobre a questão da distribuição dos Testes quando que elas começam e também uma dúvida a gente vê assim o Sudeste lidera os casos eu queria saber também se tem inequidade na testagem então pode ser que regiões tenham menos casos porque elas testam menos Obrigada Pâmela falou Paloma Obrigado Paloma eh bom em
relação ao crescimento eh da oferta da prep PEP e nós realizamos um planejamento estratégico recentemente e que foi um motivo muito acalorado de debates porque assim eh analisando as possibilidades concretas eh nós estabelecemos uma meta de 300% até o final dessa gestão tá eh eu pessoalmente Achei que era uma meta muito modesta acho que a gente pode ampliar muito mas concordei que vamos lá vamos chegar nos 300% primeiro e aí a gente põe uma meta mais arrojada eh essa ideia por exemplo do edital surgiu muito mais recentemente do que o nosso planejamento já buscando alternativas
de ampliar e eu acho que com isso a gente vai dar um salto muito grande na oferta tá incluindo toda a sociedade civil trabalhando de forma articulada conosco não só na na na advocacy mas também na oferta eh eh de métodos de prevenção e de testagem que a gente precisa ampliar muito eh a sua pergunta em relação às iniquidades certamente existem eh de de de oferta também mas eu não diria nem que seja só norte ou nordeste a gente vê isso no sudestes também tá a gente vê isso em todos os lugares em que serviços
comprometidos eh ofertam muito mais do que outros né Eu eu tenho tido oportunidades meus colegas do departamento têm tido inúmeras oportunidades de ver que alguns lugares chegam a trabalhar com cotas atingiu a cota Tá ok né isso pra gente absolutamente na admissível você tem que oferecer Enquanto Tiver demanda eh e promover a demanda né então ah mas eu não não não não não daria aqui exemplos de H um estado é pior do que o outro isso ocorre em todos os lugares próxima pergunta Boa tarde eu sou Graciele da empresa Brasil de Comunicação eu que tenho
uma dúvida prática como vai funcionar essa ampliação da prep Quem tem direito Onde buscar hoje ela é ofertada mais para os grupos prioritários mas mesmo assim muitas pessoas que fazem parte desses grupos não conseguem nas unidades de saúde Então como é que vai funcionar na prática né quem vai ter direito Onde buscar em que condições obrigado pela pergunta acho que todas duas foram excelentes a gente quer exatamente ampliar prep de todas as maneiras possíveis e a gente vinha fazendo chuva de ideias ver de maneira a gente conseguiria ampliar muito mais do que isso pensamos n
farmácia popular de de de de de oferecer testes autotestes prep PEP preservativos etc eh mas o tempo era muito longo assim um processo vocês têm no passado recente o presidente Lula definiu a questão da da da dos absorventes né da da dignidade menstrual isso já tem quase um ano é um processo que leva muito tempo sob o aspecto legal sobre o aspecto enfim inúmeros fatores Então o que a gente buscou eh primeiro é um trabalho direto com a rede de saúde né com o SUS a gente quer que fortalecer a rede de saúde eh prover
suporte técnico e Logístico para que todo mundo possa oferecer se você eu não gosto de dar exemplo porque o gestor fica eh ofendido mas assim é é fato Se você for a vários estados e vários municípios que tem fila tem muita gente esperando para receber pré tá é primeiro que tem uma concepção antiga de que só as pessoas de movelar habilidade profissionais do sexo pessoas TRANS e tal eh gays que que que deveriam ou poderiam acessar a prep Isso acabou tá hoje Qualquer pessoa pode acessar a prep ou qualquer outro método de prevenção eh e
depois eh a gente o o Ministério da Saúde o governo federal tem um poder ter dutor muito grande se a gente não faz os estados não fazem há exceções Claro e os municípios não fazem Então se o se o Ministério da Saúde empurra e diz que precisa ser feito estados e municípios se sentem estimulados a fazer e a gente garante os insumos então a gente não tá propondo gastos para estados e municípios a gente tá propondo trabalho eh que todo mundo já tem né E vai acumular Mas enfim a gente precisa fazer e a questão
do do edital que eu me refiro expande muito e eh esse universo a gente sai só das unidades de saúde que são milhares mas que oferece uma certa barreira de acesso especialmente para essas populações que a gente já se referiu né e e faz você conversar com seus Paes então se você travestir você vai ter a sua associação provendo os insumos de prevenção autoteste teste aconselhamento né O que você precisa então é difícil até mensurar isso nesse momento para dizer qual vai ser a expansão Essa é uma das das das estratégias que a gente vai
usar e vamos buscar muitas outras né E até atingir Espero que muito rapidamente a meta de 300% mais alguém é isso por favor então aqui é Vanessa Campos representando a rede nacional de pessoas vivendo com HIV e aides eh eu quero parabenizar pela campanha né que Muito bonita a campanha nova e do Ministério da Saúde falando de prevenção falando de prep de PEP de preservativo interno e externo já numa nomenclatura que a sociedade civil tem adotado isso é muito importante porque inclui as pessoas TRANS e travestis né nessa nesse insumo Mas eu senti uma falta
tremenda de lubrificante nessa campanha E aí quando a gente f em prevenção básica a gente fala em preservativo não dá para desassociar o preservativo do gel lubrificante gente é muito difícil usar principalmente em relações anais sem geol lubrificante e a gente sabe que o governo anterior ele deixou de fornecer o o lubrificante para estados e municípios então nós gostaríamos enquanto sociedade civil que o ministério da saúde através do departamento de HIV audat se comprometesse conosco De que o gel lubrificante não vai mais faltar nem nas campanhas e nem na base dos nossos territórios tá gente
por favor com relação à prep o movimento eh social de luta contra a aides sempre apoiou e vai continuar apoiando todas as ações de prep a gente sabe a importância disso mas nós gostaríamos também aqui enquanto pessoa vivendo com HIV há 33 anos falando sobre isso nós gostaríamos também que o ministério da saúde o departamento de aides Se comprometa conosco em incorporação de novos entos antirretrovirais menos tóxicos e de longa duração porque nós queremos um tratamento melhor também muito obrigada embora não tenha sido a pergunta eu quero fazer um comentário eh não totalmente de acordo
eu acho que tem que rever mas acho que faltou realmente Faltou faltou gel na campanha mas não está mais faltando quer dizer na ponta eu ainda não sei porque a gente adquiriu eh 38 milhões e tá em distribuição eu não sei se já chegou onde precisa chegar mas não vai faltar mas em relação aos medicamentos eh eu queria falar uma coisa que T já já falou mas dando exemplo eh nós eh reestruturamos todos os foros eh consultivos eh do Ministério da Saúde com a participação da sociedade civil então aqui naides a gente pensou até em
fazer hoje a primeira sessão mas como a ministra foi para Dorra e a gente quer muito que ela participe faça ura da primeira reunião da kides porque é muito simbólica então será será no ano que vem mas criamos recriamos aqu naides já publicado e recriamos a câ a comissão de articulação com movimento social que é só movimento social não tem governo não tem e só só só movimento social eh recriamos a co a comissão de gestão que essa sim apesar de gestores coordenadores de estados e municípios tem também a participação do movimento social todos os
agora tem participação do movimento social e nós temos números eu não vou nem dizer o número porque a minha secretária já me puxou a orelha porque a gente tem muitos comitês técnicos assessores para cada um dos temas e a gente incluiu dois representantes da sociedade civil em cada um apesar de ser um comitê técnico assessor porque a gente entende que vocês também têm expertise né E são alvo das ações que a gente promove então vocês têm que fazer parte disso então Eh essa questão da participação do movimento social pra gente é é primordial eu eu
acho que eu esqueci Ah o medicamento e e e a gente tá comprometido com a ciência tá eh os comitês eh do anti viral por exemplo comitê técnico assessor anti viral já recomendou eh novas drogas novas incorporações e vocês estavam juntos tá então isso será incorporado a gente tá em disputa e eu bom ontem eu dei uma entrevista que depois me chamaram a atenção eh eh por porque eu fui um pouco enfático diria em relação ao preço dos medicamentos né a gente tem medicamentos que nos foram propostos a r 16.000 por mês por paciente tá
isso é isso é aviltante E aí eu gostaria muito também da participação do movimento social de trabalhar junto conosco pela pela diminuição do preço pela acessibilidade do preço dos medicamentos agora a gente já tá incorporando dois em um eh um comprimido por dia eh temos eh eh demonstração Clínica eh eh eh científica de que muitas pessoas não todas mas muitas pessoas com carga viral indetectável podem ser tratadas com apenas duas drogas ao invés de três ou quatro e com isso podem tomar um comprimido por dia muito menos tóxico tá não é ah simplesmente botou duas
drogas botou duas drogas Aumentou a Adesão eh eh diminuiu a a questão da perda do abandono então tem uma série de ganhos agora a gente não decide isso sozinho a gente decide isso com o comc comitê técnico assessor E com vocês participando tá nosso compromisso inclusive já encaminhamos para conitec a a a eh novos medicamentos eu não vou fazer propaganda aqui da da das drogas Mas enfim já já encaminhamos para conitec porque tem todo um trâmite regulatório Então a partir da da da aprovação da comissão nacional de de de de corporação tecnológico eh no SUS
eh a gente vai ver a questão do preço e aí vai fazer a questão do edital chamada etc Tá mas a gente tá incorporando Outras Drogas novas também e não só para HIV só pra gente organizar Aqui tem uma aqui e tem depois porque a gente já tá um tempinho aqui gente a gente precisa encerrar Então vamos só selecionar quem vai falar aqui Quem mais tem mais um muita gente deixou col pode sim pode falar é Olá a todos né me chamo Isaac sou da rede nacional de adolescentes e jovens que vive com vírus HIV
tenho 9 anos vivendo com a HIV su do Estado do Espírito Santo eh eu queria fazer uma pergunta ao druo né quais estratégias que o departamento tem pensado para levar informação com intuito de diminuir os dados epidemiológicos entre a população jovem Obrigado de alguma maneira Eu já respondi que é a inclusão eh do movimento social na tomada de decisão e nos fórun e eh que vocês têm participação então desde o primeiro Esse foi o primeiro dia não foi a primeira semana não foi o primeiro mês no primeiro dia nós fizemos uma reunião Jair Brandão que
é nosso representante no eh no dat eh de articulação com movimento a gente chamou uma reunião que participaram 185 organizações do movimento social e fizemos esse compromisso vocês fazem parte eh eh eh de todos os fóruns que nós tomamos decisão eh São fóruns consultivos Claro A decisão é do Ministério da Saúde mas a gente consulta e e estamos especialmente atentos às quatro redes de pessoas vivendo eh jovens pessoas vivendo eh população TRANS e e travestis eh eh e as mulheres as cidadãs positivas enfim a gente tem uma escuta para toda e qualquer organização a gente
escuta agora as redes são especialmente importantes pra gente porque congregam né um um não só um quantitativo mas também um qualitativo dessas pessoas Então é através do diálogo e da escuta que vocês terão chance de inclusive nos demandar eh e nos criticar também eventualmente quando a gente não atender a expectativa eh deixa eu complementar e eu diria que também nos auxiliar porque comunicação pro jovem a nossa comunicação formal não chega no jovem né então assim nós precisamos de vocês para nos dizer quais outras formas de comunicação quer dizer a gente precisa Inovar fazer a mesma
coisa a gente vai manter os mesmos números então a gente precisa muito eh dessa dessa troca para você no gz onde vocês estão se informando que não são nos canais formais né que a gente usualmente né Eh usa então Eh é muito importante que a gente faça isso porque a gente direcione né as nossa a nossa comunicação eh para para para isso também e o que o drao falou são 11 câmaras técnicas que aides tem né É ele passou uma tarde me convencendo porque eu falei gente todo mundo só tem uma câmera técnica que tem
que ter 11 mas ele me convenceu e foi tudo bem eh Boa tarde a todas todos e todes e em primeiro lugar parabenizar n por esse espaço fazer tempo porque o movimento social não se sentia tão representado dentro de um evento de gestão né então parabenizar e já começar eh dizendo da importância da revitalização e de trazer de volta espaços que o movimento social está fazendo parte em construção com a gestão né cames E kides pra gente é importantíssimo né um espaço de deliberação de monitoramento e que a gente vê Essa gestão trazendo de volta
com a ampliação do movimento social dentro dessa participação mas dizer enquanto eh sou cléon Sampaio sou eh Conselheiro Nacional de saúde né representando a rede nacional de pessoas vivendo com hiva de RNP Brasil né dia seis teremos uma mesa no Conselho Nacional de saúde do qual Dr drá vai est presente mas uma das coisas que me preocupa que preocupou em 2022 que teve um corte de 47 milhões né na área da saúde e aí impactava diretamente na questão das sth viides e Graças os esforços do departamento do dat né e da ministra eh recursos voltarem
e a gente consegue ter grandes avanços mas me preocupa muito eh com relação ao monitoramento Dr drau eh de estados e municípios que recebem recursos né e a gente vê muito desses dados se reflete dentro do boletim epidemiológico de como o recurso está sendo utilizado de como está sendo esse monitoramento do recurso que vai para estados e municípios quando a gente fala de atenção básica E aí parabenizo a saps que esteve em Belém do Pará orientando atenção básica e da criação de novos serviços e de fortalecer o serviço porque quando a gente vê aquela dados
de transmissão vertical é atenção básica se não tem testagem na atenção básica isso vai se refletir no serviço especializado e futuramente nos dados epidemiológicos que não é o que nós queremos então nós teremos uma oficina 6 E7 Brasília que iria discutir eh doenças transmissíveis na atenção básica e recebemos e-mail que foi cancelado então a gente precisa retomar essa discussão né das doenças transmissíveis na atenção básica a gente precisa chamar os conselhos municipais e estaduais para assumir uma responsabilidade também com a gestão municipais e Estaduais de que a gente precisa não é s mais um serviço
para equipe de saúde na atenção básica mas a responsabilidade com a vida daquela pessoa e de todos os os agentes e familiares que envolv essa pessoa né então a gente precisa realmente de fato fortalecer os serviço de combate de testagem de prevenção diagnóstico na atenção básica mas a gente precisa também rever o monitoramento de recurso financeiro que estão indo para as estados e municípios né Por você ter um sai e aí eu coloco especificamente o sai de Belém Que nós tínhamos 12.000 pessoas em tratamento ativo para cinco médico e nenhum recurso para contratar um novo
médico sendo que que quase R 1 milhão de reais vai pro município e a gente não sabe para onde vai quando movimento social chega e diz nós vamos chamar o departamento nacional para vir aqui monitorar junto com movimento social o que a gente recebe é vocês são arrogantes Na verdade nós somos movimento social e é nosso papel monitorar mas a gente também precisa saber como o Ministério da Saúde e o departamento está pensando esse monitoramento do recurso que é repassado nós estamos trabal muito de forma muito integrada agora Intensa com conas conasems porque é uma
dentre várias coisas que aconteceram né nos nos últimos 4 anos nós tivemos uma desestruturação desse eh acho que desse pacto interfederativo né hoje até teve um lançamento de um livro no na nossa City falando sobre isso então essa o papel coordenador do Ministério da saúde ele foi ele foi bastante desestruturado então agora né desde o início nós temos trabalhado intensamente nas nossas câmaras técnicas discutindo tudo isso talvez Nereu sorai queiram queiram falar também alguma coisa sobre Esse aspecto mas a ideia agora é que a gente possa criar mecanismos esse edital também tem essa intenção colocar
os movimentos sociais empoderá-las para que eles possam com o edital do Ministério da Saúde fazer as análises monitoramento do que tá acontecendo nos seus nos seus estados né municípios mas a ideia é que a gente tá trabalhando agora de forma muito integrado todos os as transferências de recurso eh vendo a revendo né alguns diagnósticos da vigilan o que que nós precisamos precisamos melhorar porque não é só o dinheiro que chega lá né porque você fala 1 milhão né mas 1 milhão não é suficiente para todas as ações estão ali né então assim eh a gente
também precisa estamos né brigar por maior orçamento para junto com conas e conasems nós podermos direcionar melhor ações né monitorar o uso ver a suficiência ou insuficiência daquele recurso porque quando o estado recebe alguns municípios drau tava me falando inclusive assim Ah tem um município que recebe R 900 o que que ele vai fazer com r$ 900 né porque o estado recebe a quantia e vai e tem uma pactuação com os municípios E aí Isso fica muito insuficiente então às vezes o que a gente acha que é muito né quando chega ali no município é
é insuficiente então a gente tá trabalhando nesse diagnóstico trabalhando com conas conasems para redimensionar O que que a gente precisa porque se a gente tem uma tarefa de eliminação a gente não vai fazer eliminação com o mesmo recurso fazendo as mesmas coisas então Eh mas pensa que a gente tem 11 meses de governo a gente foi uma caminhada difícil até aqui eu diria assim muita muita desestruturação né nós tivemos que rever Muitos contratos não tinha nada algumas áreas realmente a gente não tinha estoque de nada então assim foi um um trabalho árduo pra gente reconstruir
né aides é um ponto dentro de muitas coisas né que estavam aí desconstruídas mas esse pacto interfederativo agora ele tá sendo acho que bastante trabalhado nós estamos fazendo tudo em conjunto e discutindo valores repasses e como vamos como V vamos fazer queria abrir aí para Nere eu e Soraia né Se quiser bom agradecer o espaço cumprimentar a mesa excelente apresentação do rulo e todas as falas especialmente da D Etel e os e os pertinentes questionamentos que foram realizados até agora a primeira coisa que a gente tem que esclarecer em relação a financiamento é que quem
vem reduzindo sistematicamente o financiamento do sistema único de saúde não é a gestão Municipal nem a gestão estadual é a gestão Federal A gente temos uma uma expectativa muito boa agora nos anos recentes Mas isso é uma coisa histórica inicialmente quando quando começou tava começando a estruturação do SUS era 70 só para lembrar mais de 70% da arrecadação desse país de impostos é da gestão Federal e era mais ou menos esse percentual que era de financiamento lá no início na época do inis da gestão Federal hoje mais de 60 quase mais de quase 70% dos
ex cursos gastos em saúde vem de estados e municípios aliás sendo justo principalmente de municípios mas estados e municípios vem ampliando sistematicamente a sua participação no financiamento do SUS como garantir que essas ações sejam efetivamente realizadas você na sua pergunta você já colocou vários caminhos acho que a o mais importante primeiro é realmente a participação nos movimentos do controle social e a participação desses movimentos com um cuidado especial na no planejamento quando eu vou lá aprovar o plano de saúde a programação de saúde é important checar se lá Tá previsto recurso para área de vigilância
e ações de prevenção e cuidado ao acho que isso é importante outra questão a próprias áreas técnicas de vigilância precisam se integrar mais ao processo de planejamento porque mais importante do que ter lá o recurso carimbado que hoje é inclusive é repassado num bloco paraa vigilância mais importante do que isso é realmente que apareça lá no orçamento que apareça lá nas ações que estão planejadas no plano essas ações e e e só para fechar ah O Grande Desafio nosso além que já foi muito bem colocado aqui pelo druo de de que os serviços acolham as
as populações mais vulneráveis em vez de afastar essas populações mais vulneráveis é a mudança de modelo porque e realmente falando da atenção primária que você falou bastante é que essa equipe que tá lá na atenção primária ela eh cumpra aquilo que tá na política de vigilância e saúde que tá na própria política da atenção básica que é a responsabilidade daquela equipe pelo cuidado integral aquela população que vive naquele território e a continuidade desse cuidado e e é é justamente esse acolhimento e essa incorporação das ações de prevenção e promoção da saúde que é o nosso
grande desafio de mudança de modelo o conas vem trabalhando bastante nisso no projeto de planificação da atenção à saúde mas é óbvio que temos muito ainda o que avançar Boa tarde a todos todas e todes eh queria também agradecer a participação do eh secretária é cumprimentar o Nero conaz e a clo aqui do movimento e a todos da mesa e dizer que é exatamente isso o o conasems tem apresentado sempre essa dificuldade com o financiamento né os sai eles são normalmente regionais né ner a gente atende aqueles municípios ali que estão eh pactuados né para
serem atendidos e agora nós sofremos uma coisa que é uma coisa e bem constante quando falta os insumos a dificuldade com esses insumos porque o serviço pede a credibilidade vi Nereu por mais que aquela equipe ela esteja envolvida em trabalhar quando chegam lá para para fazer o teste ou para pegar os insumos que não tem ali eles não vão mais e agora mesmo os municípios que a gente tem incentivado muito preps e PEP né Dent na na no no em todos os municípios e eu eu mesmo eu queria dar o depoimento do meu Município viu
Dr draulio eh nosso município nós fizemos a implantação cuidado farmacêutico com o nosso farmacêutico e não apareceu ninguém e aí nós nós invertemos a a a a o local de atendimento e fomos paraas escolas fomos pra universidade e lotou história no dia que a gente foi apresentar então assim eles foram foram ouvir e isso foi muito importante pra gente exatamente por isso para que a gente faça uma uma esculta qualificada né com essas pessoas sobre isso e que eles compreendam a importância da profilaxia então isso foi extremamente importante mas com essa descontinuidade olha com a
síl a eu sabe nós ficamos os municípios ficaram mais de 2 anos sem receber o medicamento Então como você trata sem medicamento Então isso é uma coisa muito dura por a isso reflete futuramente no no número de casos que vai ter hoje o foco é é é o controle né da da da Aids e do HIV até pelo dia mundial e a gente tá trabalhando isso e incentivar realmente o preps mas a secretária tem toda razão a Etel eu acho que esse momento é de redimensionar toda tudo que nós temos né todo todos os espaços
que nós temos todos os serviços que nós temos implantados E e essa função de cada um né E como é que a gente vai fazer isso eu acho que nós estamos num momento muito especial é isso que ela tá dizendo É um Recomeço pouco tempo né e a gente precisa eh desse diagnóstico né de de quais serviços estão funcionando adequadamente como você falou né dando toda a segurança e condições para assistência dessas pessoas isso é o mais importante agora e agradecer e a retomada né e dar continuidade nas ações eh eu também gostaria de agradecer
e cumprimentar a mesa e cumprimentar a todas e todos que estão aqui e aqueles que depois vão estão acompanhando pelo YouTube e que depois pois posteriormente podem assistir também novamente eu gostaria de dizer que aqui fico muito feliz de ter a naid de ter a RNP mais aqui a nossa colega indígena macuchi que está aqui também conselheira e todas as pessoas que estão no movimento social do enfrentamento das epidemias de aides HIV tuberculose sífilis e outras eh doenças aí que nos afetam que são preveníveis é uma luta árdua que temos como parceiros os conselheiros nacionais
de saúde tanto dos usuários como dos trabalhadores gestores e prestadores porém eu quero saudar a força desse movimento que é referência para as outras patologias vocês iniciaram um trabalho que sim são copiados por nós outros moviment de outras patologias eu faço parte de uma patologia não transmissível eu sou do grupo de apoio as pessoas vivendo com doença reumática e doenças raras então nós nos apoiamos na medida de que vocês são um exemplo de mobilização social depois eu gostaria de dizer DR drao que na minha cidade e nós fazemos lá em parceria com a Secretaria Municipal
de Saúde um projeto não voltado para o público que lá temos muito muitos movimentos de gays lésbicas e travestis mas Fazemos o movimento com mulheres Sis fazemos um movimento com trabalhadores da construção civil fazemos um trabalho com caminhoneiros que que tão na estrada então eu acredito que nós precisamos abrir o leque de prevenção por porque uma uma uma mulher SIS de uma idade média ou até mesmo as idosas que o nível o o aumento de contágio em mulheres idosas está aumentando muito elas não vão conseguir entrar ou elas não vão entrar Vão buscar o tratamento
num lugar que ela não se reconheça e isso é muito importante porque às vezes a gente sem querer fecha a porta pro acesso também os seus números mostraram a dificuldade das mulheres negras mulheres e negras alcançar o tratamento vou te dizer um dado Dificilmente uma mulher negra que média que trabalha das 7 da manhã às 7 da noite e tem um núcleo familiar a depender do racismo do machismo ela vai buscar tratamento porque ela não pode deixar que o seu Saiba que ela é uma pessoa que está contaminado com HIV então a gente precisa tratar
também de algumas particularidades que as vezes nos fogem de observar porque senão a gente não vai alcançar o o o o o o sucesso que queremos nós queremos não ter mais o essa epidemia tão tão impactante na vida da sociedade e que também precisamos engajar os jovens iniciantes e dizer ah eu não tô nem aí com a porque tem tratamento não a prevenção para que a gente não precise mais gastar com tratamento né então a gente precisa também de repente pensar juntos com outros movimentos que não são só dessas doenças acho acredito que os movimentos
de doenças crônicas não transmissíveis também pode colaborar muito com o movimento de HIV eides obrigada mais uma vez e dizer que o Conselho Nacional de saúde está aí eh apoiando sempre até porque membros aí estão aqui vários né que estão lá no Conselho Nacional de saúde levando a informação faz for fazendo debate e nos orientando quanto ao ao trabalho que vocês realizam aí muito obrigada gente a gente tem mais uma pergunta da Imprensa ali atrás pode fazer por favor Boa tarde meu nome é Camila eu componho a equipe que tá cuidando do projeto H vida
a primeira edição que acontece aqui em Brasília e eu queria direcionar a minha pergunta para Cláudia Velasques representante aqui do nides queria que ela dissesse um pouquinho pra gente como que vai ser esse projeto Qual que é a proposta do projeto né um projeto que vai acontecer durante vários dias aqui em Brasília e pela primeira vez obg Obrigada pela pergunta sobre o projeto água e vida é um trabalho já em conjunto com Ministério de Saúde em parceria com muitos ógãos de governo movimentos sociais a ONU e realmente esse projeto Visa visibilizar O que é a
epidemia de aides e e agb e o que temos aprendido desse dessa epidemia nos últimos 40 anos e também colocar uma visibilidade e um foco nas pessoas vivendo com agb e as pessoas afeitas pela epidemia através de diferentes e vamos dizer através da cultura realmente expressões artísticas Exposições diálogos seminários científicos Então e o evento inícia formalmente amanhã e vai até o dia 9 ah realmente terminando no dia 10 que é o dia do direitos eh Direitos Humanos internacionais e nós estamos terminando nesse dia especificamente Porque queremos demostrar que ah precisamos não somente eh proteger e
celebrar a vida das pessoas vivendo com magia afeitas Mas isso é importante porque com isso vamos a poder também acabar com a pidemia e ah esse dia ah esse todo esse tempo do primeiro a 10 de dezembro vai acontecer no espaço Renato Russo com muitas Exposições Ah nós temos aqui se fala com a minha equipa podemos dar assim informação para você ver toda a programação que vai acontecer muitas coisas acontecendo com no Ministério de Saúde ah na apertura da manhã e no dia 10 temos outro evento de encerramento Ah para encerrar nesse dia refletindo nos
direitos humanos obrigada a gente vai passar a palavra para para todo mundo eu só peço por favor para todo mundo seja muito sucinto rapidinho porque já são quase 3:30 a gente precisa encerrar tá aqui Já faz um tempinho tá eh Boa tarde meu nome é Fabiana eu sou do movimento Nacional das cidadãs positivas eh nós reconhecemos os esforços que estão sendo empregados né E toda todo o trabalho que está sendo realizado diálogo com os movimentos sociais mas a minha fala é em cima do que a d é eu disse ela a senhora disse tendo medicamentos
efetivos não há por as pessoas estarem morrendo sim tendo medicamentos efetivos as pessoas né não deveriam estar morrendo mas eh eu quero enfatizar aqui que somente a supressão né da carga viral não é suficiente para manter as pessoas vivas as pessoas que vivem com hives têm desenvolvido outras doenças outras comorbidades né Eh que estão levando à morte e uma coisa que que me incomoda bastante é que o HIV ele nas bases ele não está como prioridade para consultas e exames né né não não está como prioridade e muitas pessoas têm morrido não mais por conta
do HIV Não por conta da aides mas por conta das doenças né das comorbidades desenvolvidas então o Dr Nereu respondeu aqui até disse né e o que respondendo aqui a RNP mas ah isso precisa ser pensado no SUS né esse SUS que nós estamos tendo lá na base eu tô falando nós estamos vendo em números aqui que o HIV a aides tem atingido uma população muito pobre né uma população muito carente população vulnerável e é justamente essa população que não tem condições de pagar uma consulta particular não tem condições de fazer uma tomografia um um
exame de alto custo e quando elas desenvolvem comorbidades ficam anos inclusive na fila para fazer um exame então eu quero deixar registrado nós queremos sim medicamentos né de alta tecnologia medicamentos que que eh eh cada vez mais potentes e melhores mas muito mais do que medicamentos nós queremos que a palavra cura ela esteja na pauta também sabe nós queremos eliminar o o HIV queremos eliminar que quemos atingir as metas né 95 95 95 mas nós queremos falar de cura e o mncp está falando de cura nós estamos numa campanha falando sobre a cura se nós
pessoas que vivem com hives não falar não colocar o a cura na pauta nós vamos continuar levando eh pra frente só com tratamento e nós queremos muito mais do que tratamento nós queremos ser curados a contribuição aqui por favor morenão e e harlene macuchi coiab coordenação desorganizações indígenas da Amazônia brasileira suor conselheira suplente muito é preocupante o dado que o senhor mostrou né na desse tratamento dos povos indígenas e aqui eu queria falar que fosse feito é um conjunto tarefa eh por meio do departamento né da vigilância em saúde do Ministério da Saúde Com a
cesai que é essa instituição né que cuida da saúde dos povos indígenas nos territórios indígenas para que a gente possa também diminuir essa incidência principalmente focando em recurso no orçamento paraa promoção e prevenção da Saúde principalmente também com contratação de antropólogos para que possa estar conversando eh a parte sóciocultural a segunda pergunta a vacina tanto para para essa doença quanto para o câncer que essas perguntas vem das Comunidades quando é que vocês vão fizeram uma vacina tão rápido para covid-19 Por que que não produ uma vacina para cura como foi pedido para essas doenças que
acomete a população mundial então é essa o meu questionamento queria uma resposta também para que a gente possa levar e dizer por que que essa Indústria Farmacêutica esse capitalismo né não produz também a vacina para poder combater essa epidemia mais alguém mais um primeiro Parabéns pela mesa Regina Bueno do movimento Nacional de H de luta contra Ades também estou neste momento conselheira Nacional de saúde e conselheira Estadual conselheira distrital Enfim tudo que é canto eu tô lá vamos lá eh Dr Dário spee saúde e prevenção nas escolas PSE eu não acredito que a gente mude
qualquer coisa sem trabalhar educação como é que a gente pode fazer com isso vire política de verdade porque até expulsa de colégio Eu já fui no governo passado por estar falando sobre saúde sexual e reprodutiva dentro das escolas Então vamos estimular a educação na base vamos dizer para essas pessoas que que é o SUS também que que é um corpinho né meu corpinho meu braço é meu eu não tenho que deixar ninguém tocar e isso a gente pode falar a gente pode falar na educação então por favor que fique a esse desafio né pro nosso
querido dat e paraa nossa querida vigilância sanitária e ambiental né e a nosso nides e principalmente estado município Precisamos falar sobre isso fico feliz com ced Seeds é maravilhoso e eu me lembro Dr drao que Logo no início quando o senhor pegou a posse aqui com a gente o senhor falou assim só o orçamento não vai ser o suficiente eu vou sair atrás de mais dinheiro pra nossa pasta Aí eu pergunto e o BNDS e o bid como é que tá essa eu me lembro que senhor ainda falou assim eu vou vou passar minha caixinha
não vou passar minha meu chapéu né como é que tá essa esse andamento Porque a gente já sabe que o orçamento a gente não vai ter mais né a gente precisa arrumar coisas novas como é que tá esse esse andamento desse seu entusiasmo Inicial que eu fiquei maravilhada né Outra coisa é a tuberculose HIV né eu não ouvi falar em tuberculose HIV eu gostaria muito que vocês tocassem porque é um outro momento que é é bomba atômica pra gente e eu trabalho muito com prep PEP e a gente Fala Tava tá sempre falando e lá
no Rio de Janeiro nós conseguimos tirar de pontos específicos e hoje todas as 262 clínicas de saúde da família que nós temos na no município do Rio de Janeiro estão oferecendo foram treinadas para oferecer prep acontece que a gente tem um outro problema que é a terceirização dentro da saúde e um uma mudança um turnover dentro das equipes gigantescas como é que senhora acha que a gente aí fica prasens Para cozens né vocês sabem como é que isso é difícil principalmente porque a a nossa doença é uma doença crônica a gente tá sempre no posto
de saúde eu trabalho basicamente no apoio a jovens e adolescentes vivendo com HIV e aides e eu sei como é como é muitas das vezes pessoas que a gente leva e eu vou com eles eu vou com as trans eu vou com as travestis quem quiser eu tô indo no posto porque eu sou SUS eu não tenho outro eu não tenho outro plano de saúde meu plano de saúde é SUS que é o que eu acredito quando eu levo às vezes até uma cruzada de mas menino faz com que aquele jovem Se eu não estivesse
ali ele não voltasse nunca mais por quê Porque a gente fala tem lei nesse país o que não falta é lei mas muitas vezes como diz o nosso querido Presidente tem leis que pegam e tem leis que não pegam Como pode leis não pegar então quando você vê a política de integral de saúde da família da da população negra de 2009 gente olha os números que nós temos que foi apresentado pelo Dr drao política pública da famía da da população lgbtq APN mais 2011 eu quando todas as vezes que eu tô no movimento e eu
também sou do Conselho Estadual lgbtq APN mais do Rio de Janeiro todas as vezes que eu tô falando no movimento dessa política As pessoas olham para mim como quem diz assim Regina não nem sabia que tinha isso então não adianta ter política Se as pessoas não sabem que elas têm esses direitos então educação Doutor como é que o senhor vai defender a gente e botar junto lá com o Ministério da Educação e a gente começar a falar sobre isso obrigada hein Obrigado eh a gente não acabou né a clo queria fazer uma contribuição acho que
ela pode fazer e a gente encerra pode ser eh Uma boa tarde a todos a todas e a todes aqui eu falo quant uma pessoa vivendo creio que é a única pessoa da mesa eh e a minha fala é representando os movimentos de luta contra o vírus HIV ides no Brasil mas não é só o movimento eu sou a voz neste momento daquela pessoa que acorda às 5 da manhã vivendo com HIV para enfrentar uma fila na unidade básica e ser ch cota eu sou a voz daquela pessoa uma travesti aqui em cima a voz
daquela pessoa que na unidade básica tem a sua sorologia exposta eu sou a voz daquela pessoa trabalhadora que tem que fazer o exame e tem a sua sorologia exposta nos dias de hoje ainda mesmo sendo crime eu sou a voz do povo brasileiro que clama a não a terceirização E é isso que eu quero tocar a vocês é isso DR itel DR draulio a mesa né e Saúdo já neste momento inclusive em nome de todas as pessoas eh que está aqui mas o mais importante é saltar quem está nos assistindo e as pessoas que está
aqui mandando mensagem fala isso fala aquilo outro que isso é muito importante lembrar é importante lembrar que lá na década quando foi o bundo HIV era a peste gay é importante lembrar que hoje nós estos pessoas na terceira idade vivendo com a HIV é importante lembrar um uma uma frase um projet muito importante o Brasil não previne Brasil esquece da prevenção em 11 meses de de de governo do governo Lula que ajudei eleger no Estado do Rio Grande do Sul que é o estado reconhecido como estado do HIV o estado da Aires né Eh Aonde
a nossa política lá DR eté DR dro também deve estar sabendo eu não posso me privar de falar eh nós não temos editais para o movimento social os editais para os movimentos sociais é muito importante tocar nessa ferida que não é simplesmente o governo dá um recurso pra instituição ou paraas zong trabalharem mas sim trabalhar um conjunto de de locais porque vocês não chega onde nós do movimento social fazendos nós só vamos eliminar a contaminação do vírus HIV e chegar nessa meta que vocês querem quando sim nós tivemos editais quando a gente poder dialogar hoje
estamos aqui como movimentos sociais né Muito bem representado pessoas formadas Mas aquela pessoa da ponta que é discriminada na sua unidade básica não tem o direito de falar aí sim Fabiana essa pessoa acaba se suicidando nós precisamos falar do suicídio das pessoas vendo com HIV e aides E isso não é lembrado a nossa saúde mental é prejudicada por essa falta de contoles que nós estamos tendo hoje a questão nós precisamos quando eu ajudei eleger o governo Lula Espero que o próximo ano Dr Etel Dr draud e os demais que estão aqui na mesa possa mudar
essa realidade eu não quero estar na unidade básica à 5 horas da manhã eu não quero que a minha sorologia seja exposta nas unidades básicas e também eu não quero que ser tratada só no CTA eu quero que a carta do usuário do SUS possa ser o meu direito de cidadã brasileira a a que eu possa ser atendido na minha unidade básica mais perto da minha casa isso é negado aí eu trago por um fator que é muito fundamental para nós travesias transexuais que nós travesti transexuais não temos o direito à saúde nós não temos
e as travesias que estão aqui não me deixam mentir se eu estou mentindo levante fal tu tá mentindo porque nas unidades básicas de saúde nós estamos discriminadas tem acome do cotovelo em cima de nós todas as diferenças de raça cor etnia idade passa por nós aí não tem idade não tem raça não tem cor não tem dinheiro mas sim a discriminação que passa a falta de direito a nós acessar a saúde dentro dos nossos municípios E aí eu trago uma uma uma uma pauta para mim já encerrar muito importante nós precisamos hoje ter um mapeamento
Dr trulo trouxe até pariso mas aí me traz me desperta um fator muito importante hoje perante a lei Eu sou uma mulher eh uma mulher com nome no registro com registro de nascimento mulher nascido biologicamente mulher aí eu saio da pauta trans aí o sinan ciclone E por aí vai acaba cometendo continuando o crime conosco não nos conhecemos como cidadãs brasileiras pagadoras de impostos porque se a gente não tem as pessoas travesti sexuais reconhecidas dentro do ciclon do sinan E por aí vai nós não vamos ter o números para que a gente possa pensar em
políticas públicas e nós só conseguimos hoje vocês sabem disso pensar em políticas públicas a a partir do momento que nós temos números aí eu saio do número dos hshs e vou pros das mulheres se gêneros você entende meninas da da da cidadã positiva da e a Valença da RNP é essa uma das lutas além de lutar pela discriminação do HIV lutar mais ainda nós travesti pela reconhecimento dentro de um direito que é nosso de ser reconhecida E isso nós pedimos em 2009 né Alícia para que pudesse ser recus até hoje não foi isso é uma
um compromisso que eu gostaria que fosse assumido não só da pasta da DR Etel do Dr draulio mas sim do governo federal que eu sei que muitas das pessoas que estão aqui podem trabalhar e trabalha essa potência e pode muito bem nos colocar dentro desse sistema e que o nosso direito como a carta do usuári do su que a gente possa ser atendido ali então mais uma vez precisamos lembrar precisamos voltar ao uso do preservativo O Brasil precisa fabricar os seus preservativos como antigamente nós fabricamos chega de só tá importando E se for importar importe
uma coisa boa e que nossos preservativos eram muito bom como antigamente nós precisamos lembrar da prevenção no modo geral nós pramos lembrar da prevenção nas na questão da moradia que ISO também é prevenção nós pramos do atendimento em todas as unidades básicas do direito à educação como bem trouxe a Regina nó PR vamos lembrar da juventude que hoje se suicida quando se descobre com HIV nós queremos vida sim mas vida com qualidade Minha Casa Minha Vida Minha Casa Minha Vida que o nosso direito possa ser garantido ali que nós temos o direito D Etel D
drul pessal da mesa entrar na fila como Primeiro só que esse direito nos municípios são negados então é necessário que a gente possa fazer campanha informativas eu não quero abrir uma campanha já tô encerrando meu bem eu não quero abrir uma campanha tá eu não quero abrir uma campanha aí eu S trouxe na última reunião do GT unites e tem uma pessoa famosa e aqui ela me permite dizer o nome dela não quero ver uma IV de Sangalo na pauta do agiv eu quero ver uma Fabiana eu quero ver uma Vanessa eu quero ver uma
Camila porque é essas pessoas que estão na ponta é essas pessoas que são para Minas YouTube essas pessoas são as famosas porque elas dão uma cara tapa numa pauta então campanha para nós é vivendo com HIV na luta do HIV é isso mostrar pessoa simples que fala da linguagem simples Então é isso não discriminando as pessoas que são famosas mas famosas É pisar no barro é amassar é pegar poeira é esse o nosso trabalho Obrigada e desculpa se ofendi alguém na minha fala obrigada agora A Camila vai encerrar a participação da plateia e a gente
passa pra secretária para ela fechar depois por favor Camil acho que era para nós travestir e encerrar com chave de ouro e Aproveitando os dados que o doutor trouxe aqui sobre eu sou e Camila Lima da articulação Nacional de luta contra aides a anides e Aproveitando os dados que o Dr drau trouxe ali sobre a prep hoje agora aqui eu quero falar enquanto mulher que já trans que já foi prostituta no inteiro de um estado no município pequeno que onde todos os direitos de sigilo nossos são violados tanto quanto os clientes ou as unidades básicas
de saúde e E aproveitando essa positividade que foi vista aí e hoje aqui eu gostaria de trazer que a maioria das mulheres trans do interior nem sabe o que é prep então era importante a gente né tornar isso público já que teve uns ados tão positivos para que elas também passem a usar e se prevenir porque a maioria das vezes elas são seduzida por dinheiro para se arriscarem na na na na prostituição ou na né nos acidentes que acontecem nos deslize né no na na vulnerabilidade né da prostituição Então eu acho que eu gostaria de
trazer essa né problemática do interior que lá na ponta nos municípios menores a nossa realidade é bem diferente Obrigada Camila secretária drau eu ia pedir aqui pelo amor de Deus para até eu deixar eu falar um pouquinho só não porque a gente combinou antes que hoje eu não ia falar do do do cedes tá eu ia falar só dees eh mas é impossível e e e E aí eu deixo que que deixo não né cabe até fazer o encerramento e certamente acrescentar questões importantes mas eu queria citar eh algumas questões que foram levantadas que remetem
diretamente à questão do cedes então a Mati falando da da da superposição eh da questão da Saúde indígena em que a gente no cedes fez um mapeamento em que há em certas regiões inclusive em território Yanomami eh um somatório de de várias doenças que a gente Visa eliminar como oncocercose tracoma hepatite Delta hepatite B HIV sífilis eh eh eh enfim eh sete oito doenças diferentes Então não é Inclusive só eh eh a Secretaria de Vigilância e saúde Mas a secretaria de saúde indígena cesai mais o ministério dos povos indígenos mais Ministério do meio ambiente mais
uma série de outras eh eh parcerias que a gente precisa para trabalhar a questão da Saúde indígena eh sendo muito breve eu não vou responder detalhadamente eh a Regina eh falou da da questão da da da Educação do PSE e tal idem a gente vai trabalhar já está trabalhando com a questão do Ministério da Educação e e o PSE sendo reestruturado e todas as parcerias sendo sendo articuladas para que a gente possa dar o enfrentamento não da questão biomédica da questão é dos determinantes sociais então isso aí é pauta do ced também a a a
Regina você também Regina falou do financiamento eu tô usando o mesmo Terno de ontem tá aí eu meti a mão no bolso e eu tava no rio ontem e E aí tem um aqui do BNDS Tem um aqui do ministério de Ciência Tecnologia tem um outro escritório de captação de recursos da fio Cruz nós nós fizemos uma reunião com o Banco Mundial recentemente aqui neste prédio femos uma reunião com o bid lá na opas e agendamos outra reunião para o Washington na na ocasião em que a ministra a Etel a Fernanda estavam eh eh eh
em Nova York para ocasião do do do High level meeting tuberculose eh infelizmente houve um contratempo o presidente Lula chamou a ministra e essa reunião não foi realizada mas a gente vai continuar e a gente tá na busca de de muitos recursos eu costumo brincar mas é muito séria minha brincadeira que a gente tá buscando nove zerinhos tá tem que ser da casa do bilhão porque a gente fica vendo mais médico o o G6 a a a pack saúde tudo isso a gente não quer menos a gente quer igual tá então a gente vai correr
muito atrás desses recursos Estamos correndo eh e por fim eu queria terminar aliás duas coisas antes eh eh a questão da Fabiana eh a gente já tem eu participei também e foi em São Paulo e eu eu acompanhei online eh uma discussão muito importante para nós do movimento da Aid gestores movimento social Todo mundo academia eh e eu eu eu quero aqui render homenagem a cidadãos positivas e ontem durante um debate com a agência aides e três ex-diretores e eu participando a gente estava falando que a meta de 95 9595 é uma meta do ponto
de vista da saúde pública a gente tem que atingir Isso é uma meta agora o objetivo é a cura né a gente não pode prescindir de buscar a cura e a cura não virá E aí eu fui criticado enfim por ter falado coisas inconvenientes eh eh eh porque não vem da Indústria Farmacêutica tá a Indústria Farmacêutica vai lucrar com doença crônica enquanto ela puder lucrar e o HIV é uma doença crônica hoje então não vai vir vacina você falou de vacina e não vai vir cura eh por parte da Indústria precisa vir por parte do
governo e e de organismos multilaterais e e financiadores eu não quero fazer propaganda de ninguém mas enfim de de de beneficentes que possam investir na vacina e na cura tá porque eh pelos caminhos formais a gente não vai eh conseguir a cura e e quero realmente reconhecer o pioneirismo e a ousadia e e da da cidadã positivas de trazer essa pauta porque a pauta já foi ser reconhecido a pauta já foi o estigma é continua sendo a discriminação mas a pauta da cura chegou a hora dela tá então eu acho que é super importante e
e finalmente realmente eh é ótima a tecnologia eu tô aqui ninguém pensa que eu tô aqui mandando mensagem para ninguém eu tô recebendo um monte de mensagem de pessoas que não não estão na sala e eu não vou falar delas todas mas eu queria falar só de duas coisas que tem tudo a ver com o que a gente tá fazendo aqui que é atenção para prevenção então Eh quando a gente falou de prep eu esqueci de dizer eh que a ciência e a ciência brasileira e os estudos sendo realizados no Brasil já apontaram né Eh
eh eh eh para pra eficiência da prep e fizeram propostas que inclusive o Ministério da Saúde incorporou tá então a prep não é mais para quem tem 18 anos ou mais é para quem tem 15 anos ou mais tá então isso é uma questão importante eh e a outra é a questão que alguém levantou que desculpa eu esqueci quem foi mas da tuberculose né que a Regina de novo Eh e que hoje continua sendo as pesso que a doença que mais mata as pessoas vivendo com HIV Então hoje a gente tem profilaxia para Tuberculose né
em todas as pessoas não é só também para as pessoas ver com HIV qualquer contato domiciliar e antes era só criança menor de 5 anos e pessoas vio com HIV Agora é para qualquer pessoa que que que seja contato de de de de de alguém com tuberculose ou pessoas vivendo com HIV independentemente da idade do contato eh podem fazer 12 dias tá uma vez por semana uma profilaxia e não não seis meses como era como continua sendo em muitos lugares tá e a gente tá tentando agora fazendo outro estudo para que que seja 30 dias
corrido ao invés de 12 dias uma vez por semana então eh eh fico muito feliz fico feliz inclusive que essa reunião aqui seja meio que uma extensão do Conselho Nacional de saúde né que o participantes aquies e é muito bom esse diálogo Muito [Aplausos] obrigado queria só agradecer né a presença de vocês aqui dizer pra Roberta que o entusiasmo do druo levou ele para UTI né ficou alguns dias no UTI tamanho entusiasmo não quer parar de trabalhar então ele realmente tá tá aí correndo atrás com a sacolinha mas eu quero reconhecer publicamente aqui o trabalho
do Dr drau à frente do departamento eh desde que chegou um esforço incansável para recuperar as políticas recuperar todos os comitês recuperar eh os comitês científicos e colocar toda as as incorporações né de novas tecnologias eh em em curso Então quero aqui é publicamente parabenizar drao você toda a sua equipe Claro ninguém faz nada sozinho mas a sua liderança nesse processo que tem sido é uma eu digo assim é uma página nova para para para todo o movimento eh com ideias inovadoras pensando fora da caixa é o que é bem importante então eu quero parabenizar
aqui e agradecer a parceria a parceria não pode de novo não e agradecer todos vocês que estiveram aqui acho que foi uma uma tarde é muito importante é importantíssimo nós ouvirmos o movimento social e faz eu acho que foi alguém disse que a gente fo acho que foi ele né que fica lá no município sendo cobrado que fica incomodando fica fazendo né mas a razão de nós estarmos aqui são vocês é a população a gente só tá aqui para fazer o melhor paraa população nós somos servidores públicos e estamos aqui para isso então Eh eu
quero agradecer a parceria de vocês é preciso cobrar é preciso fazer é isso que impulsiona né pra gente ir pra frente e e quero agradecer e dizer que estamos aí nessa agenda eh de cedes que é uma agenda muito potente uma agenda de eliminação a gente espera eu acredito também que a gente precisa transformar o HIV né o AIDS numa doença imunoprevenível isso é o é o que nós queremos né e e a colega indígena eu não sei o nome saene que que perguntou se a gente não tem vacina Cadê a vacina né pros cientistas
é uma uma pergunta e a vacina contra covid ela nasce de uma de uma de estudos de vacina contra o câncer então eu acredito que agora essa tecnologia que foi desenvolvida é de vacina de RNA a gente tá muito mais próximo do que já tivemos em qualquer época então acredito que a gente vai ter e a possibilidade de vacinas que nós ainda não temos como por exemplo né contra o HIV então é uma nova tecnologia com muitas possibilidades como o drao falou a gente precisa agora impulsionar por financiamento para que tenha financiamento para que as
pesquisas possam sair né das do campo das ideias o investimento são investimentos robustos né para que a gente tenha eh investimento para que essas essas ideias essa todas essas análises possam se transformar eh em pesquisa clínica nem pesquisa de fase um fase dois fase TRS para que a gente tenha vacina Então eu queria agradecer agradecer a oportunidade de estar aqui e dizer em nome do Ministério da Saúde que estamos abertos para conversar abertos para ouvir tudo e para construir junto mais importante é isso construirmos juntos muito obrigada é um recado de todas as pessoas viendo
com a h eh solicitado ao nosso amado presidente Lula que ele nos inclua como população prioritária no programa Minha Casa Minha Vida Porque sem casa é impossível que as pessoas tenham adesão ao tratamento minimamente falando não queremos deixar ninguém para trás a população em situação de rua que vive com hip está abandonada precisamos que o nosso presidente Lula esteja à frente disso e nesse primeiro de dezembro ele confira firme que todas as pessoas vendam pagis estejam incluídas como população prioritária no minha acada obrigada muito obrigada gente a gente encerra não sei se tá funcionando a
gente encerra aqui obrigada a participação de todo mundo todo mundo que veio que acompanhou Boa tarde para todo mundo boa quinta-feira