Dostoiévski e Scorsese num táxi para o subsolo

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Quadro em Branco
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é uma coisa certa sobre os talheres que ia como ele é capaz de representar a decadência do estado mais definitivo e visceral De Humilhação e degradação realmente mergulhando os personagens dentro das a lama personagens esses que sempre são por um lado conceitos muito fortes símbolos dos conflitos da época mas igualmente pessoas no nível mais visceral possível os dilemas são filosóficos mas também pessoais e psicológicos um exemplo notório disso é o memórias do subsolo principalmente o primeiro capítulo geral livro tem uma narrativa bastante linear a partir do segundo e último capítulo a propósito da neve molhada
mas no 1º subsolo a gente acompanha essa introdução bastante inchada tipo um mergulho caótico denso e confuso dentro da mente do personagem o homem se apresenta como uma pessoa amar doente que trata as pessoas mal só por diversão mas que é profundamente carente poderia chorar se uma dessas pessoas sorrisse para ele como acontece muitas vezes no livro Ele simplesmente E sendo que na verdade não consegue nem ser mal se considera um homem de alta consciência e exatamente por isso um momento passivo e ressentido o oposto dele a pessoa normal o homem de ação seria um
estúpido e grosseiro ilimitado essa pessoa que a gente conhece apenas como um momento subsolo atingir o nível o segundo ele mais degradante de não ter conseguido nem se tornar um inseto porque segundo ele uma consciência para explicar seria uma doença Cruz normal a metade seria mais do que suficiente alto descrição continua no fluxo de consciência perdido extremamente mergulhado em si mesmo narrador mente o tempo todo e felizmente envergonhado diz não se importar com a opinião do leitor depois de citar com detalhe todas as críticas que com certeza qualquer um faria ele e claramente Se importando
profundamente com todas elas forma e cada vez mais através do monólogo sobre si próprio ele adentra mais e mais fundo isso Sol a descrição o nome é estranho fato que a gente pode rapidinho eu vou ficar de cabeça um bom número de personagens que em algum nível para Sony fica um homem do subsolo dentro das suas realidades o homem branco mediando o à margem do sistema que também tem náusea do que ele enxerga como um lixo da cidade porque também se sente profundamente humilhado em relação a própria posição e as relações sociais dele vão escalando
para um colapso nervoso ou violento Taxi Driver de Martin scorcese é um dos exemplos mais importantes a própria ideia inicial do scorcese para fazer uma adaptação de memórias no subsolo para filme O Travis do protagonista também se sentindo adiado com a cidade ao mesmo tempo em que ele próprio faz parte dela ele consegue odiado aprovação EA decadência moral das pessoas encontra ele próprio vai assistir pornografia no cinema não vê nenhuma contradição nisso assim como o homem do subsolo que sentir desprezo pela cidade e à noite de São Pedro Burgos mas mesmo assim mantinha uma relação
bizarra de vergonha e prazer com essa situação a noite aqui é um símbolo importante a cor Sesi Onde estão os personagens mais interessantes e para o personagem Travis Louie a música Nem o Samuel ren tomou as aulas estamos Street Taxi Driver um estudo de personagem que mergulha de fato na mente do homem isolado Travis também tá afundado no próprio subsolo e igualmente colocado em um abismo em relação à categoria das pessoas normais uma abstração que ele mesmo cria para se definir um contraste a ela o olhar do filme é muito especificado em capturar a percepção
do protagonista deste mundo espiritualmente decadente espiritualmente falido como eles são enxerga o mundo e as outras pessoas a partir de janelas de telas espelhos pelo espelho do carro a partir do qual ele interage com os personagens secundários pela janela embaçada pela chuva e manchada pelas luzes da cidade à noite pelo vidro a partir do qual ele observa a mulher que ele idealiza como a única diferente e obviamente também resultando em um super ainda maior de misoginia e os entropia depois da rejeição é durante o dia o Travis nos leva de volta para a escuridão noturna
do cinema de fotografia onde os rostos também aparecem embaçados e difusos como pessoas isso e perdidos nessa percepção da cidade cheia de preocupação com a devassidão do mundo EA modernidade representada como inferno ele se considera um tipo de cruzados espiritual uma figura perdida isolada desse tempo e já que não deixa de estar entre os abandonados esquecidos pelo projeto de modernidade a cidade corrompida Como olhar da câmera captura espiritualmente falida em colapso por dentro extrapola até para mim ver o sensorial e físico sensorial como se perdesse a decadência roubasse do mundo a beleza Innocence todo mundo
que atraído para ela e físico como o inferno de causadores metafóricas nos dois tantos no Travis conta uma personagem todas Travis Travis reclama de náuseas de uma dor de barriga muito forte e no caso do homem do subsolo a dor de dente como ele descreve a dor de dente do homem instruído do século 19 que geme Reclama não como um camponês Rude mas como um homem é atingido pela civilização europeia um homem que entre aspas renunciou ao solo e os princípios popular e daí os gemidos se torna um mouse perversos vezes e ele mesmo sabe
que só tortura ele próprio as pessoas em volta que já não aguentam mais essas seriam as dores metafísicas espirituais da modernidade o sentimento de decadência do Qual o personagem Dostoiévski diz que o Sesi conseguem no fim tirar um tipo de prazer bizarro distorcido para um rosto no século passado era fácil ver nessa náusea e nessa dos personagens Dostoiévski o ritmo da vida no mundo capitalista como um tipo de atmosfera sufocante e seque o personagem em todo lugar esse seria um dos grandes motivos para outro a ter ficado tão conhecido no ocidente fazer apresentações atentas das
ansiedade seus medos e distorções do espírito humano característicos da fase capitalista a contribuição dos policiais nesse mosaico é assustadora engraçado ao mesmo tempo esse olhar cada vez mais fundo no abismo Tal Qual o capítulo do subsolo Dostoiévski tá no lugar estranho que desperta desprezo daquele personagem ao mesmo tempo em que é cheio de ironia e auto consciência se o homem do subsolo tá sempre tentando faz o rico no próprio absurdo Travis é tão descolado da realidade que de um jeito mórbido personagem dele também a cômico é igualmente cômico como ele no filme sendo a pessoa
totalmente perturbada que é acabei tendo uma Redenção pela cidade como a figura sensual e erótica que autoimagem dele representa desde o início sendo ou não um delivery personagem qualquer conclusão sobre o final feliz e romântico é igualmente assustador o nível final de descolamento da realidade do homem forçado economicamente e simbolicamente ao isolamento e até o último momento ainda se apegam um sonho romântico e distorcido sobre o mundo e sobre si mesmo ou o homem doente ^ herói romântico por todos os motivos errados e que no final mesmo como tudo assustadora e artificialmente bem normal ainda
mostra pelo espelho pelo pode ver o mundo mesma loucura a bomba-relógio que com certeza muito em breve vai explodir de novo um olhar que a voltado Quase que o leitor que absorve a confissão do homem do subsolo como se ele também soubesse que está sendo observado o tanto nesses personagens EA forma com que as individualismo se volta cada vez mais para dentro os homens solitários vivem tão fundo em si mesmos na compreensão da vida e do ambiente que como fala o georg lukács a outra pessoa é para eles são poder estranho e ameaçador isso julga
ou fica sujeito a eles o isolamento a separação solidão reduzem as relações entre os homens a luta pela superioridade ou inferioridade a inversão do sujeito em si mesmo o eu se torna sem fundo quanto mais extremas sentindo dores no se torna quanto mais o eu se volta para dentro quanto mais se fecha da realidade objetiva mas se perde um vazio interno a tentativa fútil e desesperado os personagens Dostoiévski de quebrar essa parede encontrar um terreno firme dentro de si mesmo é a tragédia ou tragicomédia do homem solitário é fácil deixar escapar o canto na verdade
homem do subsolo também é muito engraçado conforme a voz do homem vai ficando mais familiar já sabe quando ele tá mentindo ou enrolando para se desviar de uma situação e fora acompanhar situações absolutamente ridículas de planejamento de dias dele para dar um encontram no ombro de um cara que me odeia e que deixei ansioso e para nós por um baita tempo e o cara que ele queria dar encontram nem percebe e é muito característico desses dois trabalhos de dois muito distantes no espaço e no tempo esse lado cômico enorme do absolutamente ridículo e outra trágico
conforme se aprofunda no abismo é meio magnético e repulsivo ao mesmo tempo São dois trabalhos cheios de uma ironia ácida no discursos o homem é capaz de dizer sem nenhuma vergonha coisas como eu sou sozinho e eles são todos como falou René girard uma ironia que derruba as pretensões do individualismo e acaba com as diferenças que parecem tão assustadoras para consciência ofendido segundo ele a gente ama saberia Como rir junto com Dostoiévski nascer Mania porque a gente não sabe de si mesmo de hoje muita gente hoje as memórias do subsolo sem a menor ideia de
que estamos enterrando uma caricatura deles próprios escrito há um século atrás É sim uma das coisas mais assustadoras principalmente no memórias do subsolo é o sentimento de identificado nem que seja um pouco quando o personagem tá falando sobre ele mesmo e sobre o subsolo e bom toda a primeira dentre as duas partes é sobre ele e o subsolo Afinal o que um homem decente pode falar com mais prazer do que sobre esse mesmo o número Otávio os Fundos estamos saindo vídeo dá para achar na descrição assim como os livros que o mencionam então dá uma
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