Introdução Farmacologia Adrenérgica | Aula 14 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide

46.21k views2139 WordsCopy TextShare
Flavonoide
⏱ MINUTAGEM: 00:39 Se localize 02:00 Suprarrenal 03:03 Síntese de norepinefrina e epinefrina 05:40...
Video Transcript:
Olá bem-vindos a mais um módulo da farmacologia rápido e fácil do flavonoide e vamos adentrar ao mundinho da farmacologia adrenética se esse é seu primeiro vídeo eu indico fortemente que você assista antes a videoaula de fisiologia do sistema nervoso autônomo que eu fiz especialmente nessas vídeo aulas de farmacologia colinérgica que já foi lançado e agora adrenética isso Vai facilitar muito o seu entendimento dessas aulas Então bora colocar um pouco de adrenalina na sua veia [Música] Primeiro vamos nos localizar nesse mundo que a farmacologia continuamos falando do sistema nervoso autônomo que é uma das subdivisões do
nosso sistema nervoso e aqui nesse nosso esqueminha de ouro do sistema nervoso autônomo claramente os reizinhos são os neurônios colinéticos que já vimos né mas nós jamais poderíamos ignorar este neurônio aqui que é um neurônio adrenérgico então nessas aulas Vamos focar nessa parte vamos entender como esses neurônios funcionam naturalmente o que que ele produz como ele produz Quais são esses receptores e como funcionam os receptores que recebem aquele produz E logicamente nas próximas aulas a gente vai focar nos fármacos que ativam ou bloqueiam esses receptores agora se você reparar no esqueminha de ouro nós só
temos esse neurônio adrenético no nosso sistema nervoso autônomo simpático então daí você já começa a entender que o que esse neurônio libera vai at tem receptores adrenéticos dos órgãos efetores que vão responder com reações dos simpático lembra aquelas reações de luta e fuga aquilo que o seu corpo sente quando você está andando sozinho numa rua e você vê uma moto com dois caras vindo na sua direção essas reações tá Flávia mas o que que esses neurônios tanto produzem moléculas do grupo das catecolaminas especialmente a epinefrina e a nora epinefrina que você também pode chamar de
adrenalina e noradrenalina é a mesma coisa e apenas escolhe aí qual o nome você acha mais maneiro entretanto atenção finalmente a gente vai chegar na última versão do nosso esqueminha de ouro isso porque você pode ter essas reações de look fuga por meio da ativação Direta do simpático no nossos órgãos refletores como a gente cansou de ver mas também a gente consegue essas reações por meio da estimulação da nossa medula supra-renalinas que você tem em cima dos seus rins e no interior dessas glândulas a tem a medula supra-renal que é responsável pela produção principalmente de
epinefrina e ela também faz um tico ali de nora epinefrina Então essa glândula inervada por neurônios polinéticos dos simpático que a estimula a produzir epinefrina e na área epinefrina esses hormônios vão Então cair na nossa circulação sanguínea e atingiu os receptores adrenéticos os alunos efetores levando as reações de lutas também agora que você já entendeu as principais origens dessas reações de luta e fuga do simpático que a gente tem vamos descobrir como as catecolaminas são criadas existem cinco passos principais para nossa receitinha de como fazer catecolaminas vamos a como exemplo principal a produção de nora
epinefrina primeiramente o aminoácido tirosina é transportado para dentro do neurônio através de transportadores dependentes de sódio uma vez dentro do neurônio a tirosina é hidroxilada pela enzima tirosina hidroxilase em dopa essa etapa é que limita a velocidade na formação da nora epine em seguida adop é endopamina por uma descarboxilase na nossa segunda etapa a dopamina fresquinha que acabou de sair do Forno vai ser armazenada em vesícula sintáticas e em seguida vai ser hidroxilada pela enzima dopamina Beta hidroxilase formando nora-prina enfim quando chega um potencial de ação na junção neuromuscular você tem a entrada de um
de cálcio que leva uma fusão dessa vesícula sinaptica com a membrana do neurônio liberando assim a nora epinefrina Na Fenda sináptica a título de curiosidade no caso da nossa medula supra-renal que adora muito mais fazer pinefrina do que na hora epinefrina essa na hora epinefrina volta para a situação é convertida por uma enzima chamada bmt em epinefrina E aí sim esse penefrina retorna uma vesícula de armazenamento uma vesícula sinaptica para esperar o próximo passo que a gente vai ver então basicamente todo o resto do processo começando lá pela tirosina é igual tanto para hipnofrina quanto
pra nora eflina só que aí tem essa diferença no quarto passo essa nora epinefrina vai se ligar aos receptores pós-sinápticos nos órgãos defetores O que leva a resposta dessas células com reações simpáticos mas a noripina também pode se ligar receptores prece napticos que leva uma diminuição da liberação de Noé e príncil através de um feedback negativo e no nosso último passo temos a remoção de naipe nefrina da fenda sinaptica que pode acontecer de diferentes formas ou ela pode se difundindo através da situação sistêmica ou também pode ser degradada pela enzima conti que fica ali na
frente da siláptica ou ela pode retornar ao neurônio quem faz essa recapitação é um transportador de Hinário dependente de sódio cloreto que pode ser abreviado como net nas aulas de antidepressivos vocês vão revisitar esse transportadores tá Fica tranquilo de volta neurônio a análise ela pode retornar sem armazenada numa vesícula sendo assim reciclada ou ela pode acabar sendo quebrada pela enzima mal presente na segunda neuronal que também pode ficar tranquilo você vai ouvir falar sobre essa aí mais vezes no futuro agora vamos falar sobre os receptores adrenéticos nós temos cinco principais o alfa 1 ou o
Alpha 2 beta um beta 2 beta 3 começando pelos Alfa a gente tem o alfa 1 e o Alfa 2 o alfa 1 é um receptor acoplado da proteína G Mais especificamente do tipo GQ como a gente viu lá na aula de fármacodinâmica lembra é um receptor que quando ativado vai ter uma resposta estimulatória por meio do aumento de cálcio intracelular aumenta o cálcio dentro da célula o receptor então responde de forma estimulatória e você vai ver que as reações esse receptor são simétricas ou seja elas são reações típicas do simpático e elas estão muito
relacionadas a contração eu vou falar agora onde você vai encontrar esses receptores e qual reação eles provocam no corpo mas sempre tenta fazer um paralelo com as reações do simpático de luto e fuga para cada vez mais você é social o que que é simpático alguns a dica o local principal que a gente acha esses receptores Alpha 1 é no músculo liso dos vasos sanguíneos então quando o alfa1 é ativado nos vasos sanguíneos ele provoca uma contração desse músculo liso que leva uma vasoconstrição fazendo Associação com multifuga faz todo sentido porque uma vez que você
tá lutando você tá fugindo Ou você tem que evitar o máximo sangramento então vasoconstrição é muito bem-vinda nós temos Alpha 1 na esfíncter da bexiga então uma vez ativado esse receptor vai contrair esse músculo da Sprinter o que vai provocar uma retenção urinária na antifuga muito bem-vindo você não querer fazer né parar para fazer xixi no meio de uma briga também encontramos no músculo da Íris provocando então a midríase que a dilatação da pupila Nós também temos muito desses receptores no nosso fígado então uma vez ativado eles aumenta esse processo de quebra do glicogênio em
glicose e por fim também encontramos muitos Alfa 1 nos rins porque quando ativado eles levam a uma inibição Da liberação de pelos rins e a renina é uma enzima que atua na regulação da pressão arterial já os alfa2 eles também são receptores acoplados da proteína g mais do tipo Gi então a resposta deles é inibitória eles são principalmente localizados nos neurônios prece napticos Lembra do nosso esqueminha que eu coloquei para vocês que tinha um receptor no neurônio pressinástico que uma vez ativado pela nora epinefrina causava um feedback negativo ele avisava para o neurônio então é
Vamos diminuir Aí a liberação de Noé e fina porque já tá boa a quantidade que tá ali Então esse receptorzinho é um alfa2 mas também existe Alpha 2 no pâncreas que levam uma inibição da secreção de insulina para os receptores Beta a gente tem o Beta um beta 2 beta 3 e todos eles também são acoplados à proteínas G mas do tipo GS agora vou te dar uma dica para você lembrar onde ficam principalmente o Beta um e o beta 2 os Beta um são encontrados principalmente no coração então quando eles são ativa eles aumentam
a frequência cardíaca aumenta a contratilidade e aumentam a condução no nódulo atroventricular ele também é encontrado nos rins e uma vez ativado ele vai aumentar a liberação de renina que é aquela enzima que eu falei que está relacionada à pressão arterial já os receptores beta 2 também vão estar muito presentes nos nossos músculos lisos pelo corpo Mas diferente dos Alfa 1 que causam principalmente contração nesses músculos lisos o beta 2 vai causar o relaxamento desses músculos então a gente encontra eles Principalmente nos pulmões você vai ver que a gente vai falar muito de fárma com
os catonas receptor porque a gente tem muito Beta dois no músculo liso dos brônquios e quando ativado esses beta 2 causam uma broncodilatação eles também estão no músculo liso dos vasos sanguíneos e quando ativado eles causam uma vasodilatação e também no músculo liso do nosso trato gastrointestinal uma vez ativado eles causam relaxamento desse músculo então Acontece uma diminuição na motilidade desse temos também ele no músculo liso do útero então ele causa um relaxamento sendo possível até inibir o trabalho de parto e por fim também os encontramos no pâncreas levando a um aumento da secreção de
insulina e temos também o beta 3 que eles estão principalmente ali na células de gordura e estão relacionados a lipólise que é a quebra dessas células agora quando você foi estudar isso nos seus livros textos nas outras fontes você vai querer vir aqui me xingar e falar assim fofa ela tem beta 2 para alugar você não falou ah não sei o quê gente esses receptores eles estão bem espalhados então às vezes você tem o mesmo órgão efetor o mesmo tecido com dois receptores Que Tem reações até mesmo apostas então eu vou dar alguns exemplos para
vocês pegarem uma lógica que a gente vai usar durante toda a farmacologia vamos começar pelo exemplo dos brônquios nos nossos pulmões eu falei para vocês que eles têm principalmente receptores beta 2 quando ativados eles levam dilatação entretanto isso não quer dizer que não existam outros receptores adrenérgicos aqui na verdade a gente encontra também receptores Alpha 1 Mas aí você vai falar nossa mas você tinha dito que o alfa 1 tem o efeito contrário né que é de contração e o beta 2 tá mais relacionado ao relaxamento e agora então você precisa lembrar que nós não
temos a mesma quantidade de receptores do nosso tecidos então no caso dos brônquios existem muito mais receptores beta 2 que vão provocar o relaxamento logo a broncodilatação do que usar o faun que vão contrair o tecido e causar uma broncoconstrição então se você colocar numa balança quando ativado dos receptores abram com dilatação predomina uma reação típica do simpático outro exemplo dos vasos sanguíneos eu falo que a gente tem Alfa 1 também falei que a gente tem beta 2 mas nós temos muito mais Alfa 1 do que beta 2 por isso que predomina é a vasoconstrição
uma reação do simpático então lembre-se que de um certo receptor faz diferença no resultado final daquele tecido então a gente vê que como resultado final a gente tem a nora epinefrina ativando esses receptores e levando principalmente a reações do sistema simpático mas Flávia eu preciso saber mesmo onde um determinado receptor está mesmo que ele esteja em menor quantidade e não seja responsável pela reação final sim pelo menos é importante saber as principais localizações mesmo que o receptor em questão não predomina naquele tecido Porque nós não trabalhamos só com estimulação natural da epine ainda na hora
epinefrina trabalhamos principalmente com a estimulação artificial através de fármacos através de medicamentos eu posso ter um fármaco que é seletiva é um determinado receptor então mesmo eles estando em menor quantidade vai acabar sendo ativado por esse fármaco seletivo e gerando uma reação diferente da que aconteceria só com a estimação por exemplo diversos efeitos adversos efeitos indesejados que vamos ver nas próximas aulas eu espero que esse vídeo tenha te ajudado aula que vem a gente começa a ver os agonistas adrenéticos depois os antagonistas se você gostou dessa vídeo aula não esquece de dar o like eu
faço isso tudo gratuitamente para vocês então dando like se inscrevendo no canal e me seguindo nas outras redes sociais no Instagram no Tik Tok você vai estar me ajudando muito então beijinho até a próxima vídeo aula [Música]
Related Videos
Agonistas Adrenérgicos | Aula 15 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide
19:55
Agonistas Adrenérgicos | Aula 15 | Farmaco...
Flavonoide
40,617 views
Bloqueadores Neuromusculares | Aula 13 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide
11:31
Bloqueadores Neuromusculares | Aula 13 | F...
Flavonoide
33,286 views
Aula de Farmacologia - Receptores Adrenérgicos e Colinérgicos | Prof. José | Farmacologia Fácil
20:32
Aula de Farmacologia - Receptores Adrenérg...
Farmacologia Fácil
67,406 views
Doença de Parkinson | Fisiopatologia Rápida e Fácil do Flavonoide
11:07
Doença de Parkinson | Fisiopatologia Rápid...
Flavonoide
6,491 views
Farmacodinâmica | Aula 8 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide
13:13
Farmacodinâmica | Aula 8 | Farmacologia rá...
Flavonoide
187,583 views
Aula de Farmacologia - Resumão Anti-hipertensivos | Farmacologia Fácil | Prof. José Afonso
45:43
Aula de Farmacologia - Resumão Anti-hipert...
Farmacologia Fácil
104,894 views
Agonistas Colinérgicos (parte 1 - receptores) | Aula 9 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide
14:23
Agonistas Colinérgicos (parte 1 - receptor...
Flavonoide
127,295 views
Aula de Farmacologia | Tipos de Receptores | Farmacologia Fácil | Prof. José
27:02
Aula de Farmacologia | Tipos de Receptores...
Farmacologia Fácil
15,695 views
ANTIDEPRESSIVOS: tudo o que você precisa saber! | Bulário do Flavonoide #2
17:16
ANTIDEPRESSIVOS: tudo o que você precisa s...
Flavonoide
32,855 views
Agonistas Colinérgicos (Diretos/Muscarínicos) | Aula 10 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide
15:19
Agonistas Colinérgicos (Diretos/Muscarínic...
Flavonoide
57,752 views
Benzodiazepínicos | Aula 17 | Farmacologia do SNC rápida e fácil | Flavonoide
16:33
Benzodiazepínicos | Aula 17 | Farmacologia...
Flavonoide
44,639 views
Antagonistas Adrenérgicos | Aula 16 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide
17:11
Antagonistas Adrenérgicos | Aula 16 | Farm...
Flavonoide
27,771 views
Receptores Adrenérgicos
10:04
Receptores Adrenérgicos
Profa Tatiana Lavich
2,558 views
Opioides parte 1 | Aula 36 | Farmacologia do SNC rápida e fácil | Flavonoide
15:43
Opioides parte 1 | Aula 36 | Farmacologia ...
Flavonoide
14,343 views
Farmacologia - Funções dos Receptores Muscarínicos │ MEDICINA RESUMIDA
7:48
Farmacologia - Funções dos Receptores Musc...
Dr. Cristian Morato - Médico Explica
27,093 views
Anti-hipertensivos - Resumo - Farmacologia
14:52
Anti-hipertensivos - Resumo - Farmacologia
Canal Resumed
416,443 views
Atípicos (Bupropiona, Mirtazapina, Trazodona) | Aula 24 | Farmacologia do SNC rápida e fácil
15:26
Atípicos (Bupropiona, Mirtazapina, Trazodo...
Flavonoide
9,956 views
Pharmacodynamics: Mechanisms of Drug Action
8:15
Pharmacodynamics: Mechanisms of Drug Action
Professor Dave Explains
303,062 views
Como estudar sobre os medicamentos sem decorar
12:14
Como estudar sobre os medicamentos sem dec...
Prática Enfermagem
103,045 views
Antagonistas Colinérgicos (Muscarínicos) | Aula 12 | Farmacologia rápida e fácil | Flavonoide
10:54
Antagonistas Colinérgicos (Muscarínicos) |...
Flavonoide
32,895 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com