Do Egito ao México, monumentos antigos têm fascinado exploradores e cientistas durante séculos. É intrigante imaginar como nossos ancestrais construíram estruturas grandiosas e como elas resistiram à passagem do tempo. Hoje, vamos falar sobre 7 monumentos e cidades antigas que ainda geram debates entre pesquisadores.
Como elas foram construídas? Com qual finalidade? Antes de continuar, deixe o like em nosso vídeo, se inscreva no canal Mistérios do Mundo e ative as notificações.
Stonehenge Localizado a quase 140 quilômetros de Londres, as ruínas misteriosas de Stonehenge intrigam arqueólogos, místicos e os curiosos em geral. O monumento foi erguido por volta do ano 3000 a. C.
por homens pré-históricos do período neolítico. Nessa época, as pessoas já sabiam fazer ferramentas e construções com pedras polidas, mas ainda não conheciam a metalurgia. Quem de fato eram essas pessoas é um mistério, mas o mais intrigante ainda é saber como blocos que variam de 5 a 50 toneladas foram transportadas até ali.
Sabe-se que essas pedras vieram de uma região 30 quilômetros ao norte. Parte desse trajeto inclui rios, por onde as pedras possivelmente foram transportadas em canoas. Em terra firme, a melhor hipótese é que os blocos deslizavam sobre uma espécie de trenó de troncos puxado por dezenas de homens.
Também existem debates de como o monumento era antes de se transformar em ruínas e qual era o seu objetivo. Alguns cientistas, como o astrônomo Fred Heil, sugerem que Stonehenge foi construído para ajudar os locais a prever eclipses e outros fenômenos cósmicos. Outros pesquisadores sugerem que o monumento era um grande templo religioso.
Talvez nunca teremos certeza, o fato de que Stonehenge foi erguido em três fases distintas, separadas por cerca de 2 mil anos, sugere que o local teve vários propósitos em sua vida, marcada por longos períodos de abandono. Ilha de Páscoa Nada soa mais estranho do que cabeças gigantes de pedra pesando 80 toneladas em uma ilha completamente isolada no meio do Oceano Pacífico. A pequena ilha sempre fascinou muita gente, especialmente por causa dos chamados moais, esculturas de pedra erguidas para cultuar antepassados que haviam se destacado como reis, guerreiros ou sacerdotes.
Os Rapanui, civilização que habitou a ilha e teve seu auge entre 1400 e 1500, chegaram a esculpir cerca de 900 moais na cratera do vulcão Rano Harako, já que a rocha era mais maleável e fácil de esculpir. Um dos maiores mistérios sobre a Ilha de Páscoa é saber como essas estátuas pesadíssimas foram transportadas da cratera do vulcão para serem espalhadas pela ilha. A teoria mais aceita é que eles prendiam as estátuas em forquilhas de troncos de árvore e cordas de fibra vegetal.
Através de estudos genéticos, os historiadores pensam que os ancestrais dos Rapanui vieram da Indonésia e remontam por volta de 9 mil antes de Cristo. Os habitantes antigos da Ilha de Páscoa tinham também um sistema misterioso de escrita, semelhante aos hieróglifos egípcios, só que ninguém nunca conseguiu decifrar os símbolos dessa escrita gravada em tabletes de madeira. O que é mais surpreendente e poucas pessoas sabem é que os moais possuem um corpo para chamar de seu.
Uma escavação de 2012 revelou a estrutura completa, mostrando que a estátua passava os 10 metros de altura. Linhas de Nazca Embora muitos afirmem que sim, as linhas de Nazca não foram desenhadas por alienígenas. E há várias evidências de que o povo de Nazca foi o autor dessas obras de arte, já que muitas peças de cerâmica foram encontradas na região.
Os desenhos são variados. Mais de 70 figuras representam animais, como macacos ou aranhas, ou humanos, e há outras centenas que são apenas linhas ou formas geométricas. Os trabalhadores marcavam as linhas com a ajuda de troncos de madeira, cordas e pedras.
Os desenhos foram criados removendo a camada de solo vermelha da região para revelar o calcário branco embaixo. O objetivo das linhas era religioso. Os desenhos de animais estavam relacionados à fertilidade e água, que eram as principais preocupações do povo que vivia em uma das regiões mais secas do planeta.
As formas geométricas eram os locais onde cerimônias sacrificiais e preces eram realizadas. Pirâmides do Egito Um dos grandes mistérios a respeito da fascinante civilização egípcia é a construção das grandes pirâmides, que colocou milhares de egípcios para suar. Exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas, muitas pedras.
Existem mais de 100 pirâmides no Egito, mas a maior e mais famosa é a de Keops, a única das sete maravilhas do mundo antigo que resiste bravamente à passagem do tempo. Construída por volta de 2550 a. C.
, a pirâmide que servia como uma tumba luxuosa é a cereja do bolo de uma geração de faraós com grandes aspirações arquitetônicas. E para colocar de pé esses monumentos que chegavam a mais de 100 metros, estima-se que mais de 30 mil egípcios trabalhavam por até 20 anos. A maioria deles cortava e transportava blocos que variavam de 1 até 80 toneladas.
Até hoje, há debates de como esses blocos foram transportados e erguidos um sobre o outro. Só para a pirâmide de Keops, mais de 2 milhões de blocos foram utilizados. Civilização Maia A civilização maia mostrou algumas habilidades incríveis na construção de templos e pirâmides, e seu sistema de escrita e conhecimento astronômico também eram invejáveis.
Suas cidades entraram em colapso antes da chegada dos invasores. Kukulcán, no sul do México, é apenas um dos muitos incríveis e misteriosos monumentos deixados para trás. A famosa pirâmide foi construída sobre outra pirâmide ainda mais antiga e demonstra os profundos conhecimentos de matemática, geometria, acústica e astronomia que os maias possuíam.
Sendo uma sociedade inicialmente agrícola, os maias observavam detalhadamente o comportamento das estações, as variações da trajetória do Sol e das estrelas, e combinando os seus conhecimentos, os registraram na construção do templo dedicado ao seu deus Kukulkan. A construção do templo foi detalhadamente pensada e estruturada, fazendo simbolismos àquilo que acreditavam. Por exemplo, o templo possui quatro escadas e a quantidade total de degraus corresponde ao número de dias do ano.
Nos dias de equinócio, de outono e primavera, a partir das 5 da tarde, é possível observar a sombra de uma serpente nas pedras de parte da pirâmide. Em março, a sombra é transferida para a parte de cima, e em setembro, para baixo. As escadas da pirâmide possuem um incrível efeito acústico.
Quando se podia visitar o interior do templo, ao subir os degraus eram ouvidos sons que lembravam os gritos emitidos pelas aves Quetzal, consideradas sagradas pelos maias e que habitam aquela região. Machu Picchu Machu Picchu foi construída por volta de 1450 e pertencia ao Império Inca, que se estendeu do Chile ao Equador antes de ser destruído pelos espanhóis no século 16. Um dos grandes mistérios que envolve a cidade, localizada a 2.
400 metros acima do nível do mar, é como os incas carregaram tantas pedras para construí-la em um terreno tão montanhoso. Embora o solo local fosse rico em granito, era complicado extrair as rochas, e os incas tiveram que dominar técnicas peculiares, como encher de água fissuras naturais nas pedras para que, à noite, com a queda da temperatura, o líquido congelasse e se expandisse, aumentando as rachaduras e facilitando a extração. Acredita-se que a cidade era um local para cultos religiosos.
Embora alguns cientistas acreditem que Machu Picchu era uma espécie de universidade em astronomia e técnicas agrícolas. Petra Esculpida em pedra há milhares de anos pelos Nabateus, Petra surpreende e deixa marcas em quem faz essa aventura mágica no coração da Jordânia. Por volta do século V, os Nabateus decidiram abandonar a cidade, pois dois terremotos a destruíram.
A cidade ficou esquecida no tempo e na areia, só sendo redescoberta em 1812 por um explorador suíço. O local tem diversos túmulos reais, tumbas, ruas colunadas, portões arcados, obeliscos e altares. Ainda há muito a se descobrir sobre Petra, já que somente 1% dos 264 quilômetros quadrados da área da cidade foi explorado.
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