este é o dia de campo na tv um programa que traz até você os avanços da pesquisa agropecuária feita pela embrapa e seus parceiros saiba agora como começou a parceria entre a petrobras ea embrapa ea universidade federal rural do semi-árido para recuperação de áreas degradadas na caatinga aquela tinha é uma das maiores áreas sujeitas à desertificação no brasil formada por solos rasos e perigosos apresenta pouca chuva que é concentrar em apenas uma época do ano e 60 que pode durar de quatro a oito meses ocupa cerca de 10% do território nacional ou 845 mil quilômetros
quadrados mas sua maior parte está concentrada na região nordeste cobrindo a maior parte dos estados do piauí ceará rio grande do norte paraíba pernambuco alagoas sergipe bahia e a parte nordeste de minas gerais apesar da extensão do bioma ele está sofrendo com a interferência humana com a perda de espécies da fauna e da flora locais atividades sócio econômicas baseadas em ações extrativistas que vão desde a substituição da vegetação nativa por agricultura e pecuária sem a adoção de práticas de conservação do solo até a exploração de madeira para combustível em levado esse bioma perder suas características
no rio grande do norte onde há intensa exploração e produção de petróleo em terra a petrobras decidiu implantar um projeto para recuperação das áreas degradadas pela extração de piçarra uma espécie de saibro e cascalho retirada do solo para ser utilizada em aterramento nas jazidas de petróleo e também nas cidades para a construção civil foi assim que a empresa entrou em contato com a embrapa agrobiologia que já tem um trabalho consolidado de recuperação de áreas degradadas em outras regiões brasileiras principalmente nos biomas mata atlântica e amazônia em alguns processos a petrobras lança mão do uso de
piçarras e tevez tem que ser adquiridas esse material tem que ser adquirido em uma jazida em que a petrobras faz o trabalho de minerar you durante o tempo em que essa essa é jazida ela está ativa então isso gera a e ficam degradadas ao longo do tempo ao longo dos anos e devido à responsabilidade socioambiental que é um dos valores da empresa ela tem por obrigação de recuperar essas áreas degradadas então foi por esse motivo que a petrobrás partiu para os a mão dos conhecimentos da embrapa para tocar esse desafio junto com a petrobras além
da petrobras e da embrapa a iniciativa também envolve a universidade federal rural do semiárido ea fundação guimarães duque o projeto piloto foi realizado em jazidas de piçarra próximas aos municípios de assu e mossoró no interior potiguar o processo de extração da piçarra retira as camadas iniciais do solo e muitas vezes pode chegar a cerca de 15 metros de profundidade até que todo o material seja retirado e haja vida seja encerrado a intenção é após o encerramento da jazida integrar novamente esse ambiente ea paisagem da caatinga original enquanto a mata atlântica o cerrado ea amazônia tem
sido motivo de fortes ações ambientais para conter sua degradação a caatinga não tem tido a mesma sorte ea destruição gradativa do bioma e silenciosa a derrubada da vegetação nativa seja para exploração de piçarra seja para o consumo de lenha e intensifica o processo de erosão do sono e conseqüentemente da desertificação o problema é acentuado pela falta de estímulo a programas de fomento florestal se ações efetivas não forem postas em prática gerando alternativas à madeira para fins energéticos na região um impacto pode ser irreversível e toda essa riqueza pode se perder o projeto foi iniciado há
pouco mais de cinco anos e desde que foram efetivamente implantadas as primeiras espécies há cerca de três anos houve um avanço significativo na pesquisa já é possível encontrar árvores com mais de 4 metros de altura ea área que antes estava bastante degradada agora está totalmente coberto pela vegetação a fauna já está presente novamente na região ea paisagem foi totalmente integrada caatinga nativa o que prova que é possível e viável a recuperação de áreas degradadas e agora na segunda reportagem você vai acompanhar na prática como é feito o trabalho de recuperação de áreas degradadas pela embrapa
e seus parceiros a tecnologia de recuperação de áreas degradadas por extração de piçarra na caatinga pretende fazer com que o ambiente já bastante degradada pela ação humana seja novamente incorporado ao bioma recuperando funções do ecossistema original como cobertura do solo alimento e abrigo para animais como não havia muitas informações disponíveis sobre recuperação de solo na caatinga foi preciso fazer um levantamento detalhado a fim de conhecer espécies vegetais e seu potencial de crescimento em solos degradados que não possuem mais aquela camada superficial grande responsável pela riqueza e fertilidade da área para isso os pesquisadores vêm trabalhando
na busca de bactérias e fungos existentes no solo e se associam naturalmente a planta da família das leguminosas favorecendo o seu desenvolvimento para contribuir com esse processo é feita a inoculação de mudas com bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorrízicos que todo o desenvolvimento inicial das mudas é acompanhado em viver os fungos aumentam a capacidade da planta de retirar a água e nutrientes do solo deixando a mais resistente e as bactérias possibilitam que ela use o nitrogênio existente no ar todo esse processo ocorre dentro de estruturas formadas nas raízes das plantas chamadas de nódulos aplicação
prática dessa técnica envolve atividade adequação da paisagem dos taludes das jazidas antes do plantio além do confinamento do terreno e adubação das mudas a fim de recuperar a caatinga original e manter o equilíbrio do ecossistema são plantadas espécies nativas desse bioma como jurema preta a jurema branca o sabiá eo jucá só devem ser levadas a campo com deus que estejam bem desenvolvidas e com boa qualidade o plantio deve ser feito logo quando se iniciam assim as mudas devem ser colocadas nas covas já adubadas um cuidado de ter sido retirado saco plástico que envolve as raízes
sem danificá los depois do plantio a atenção deve ser mantida como combate às formigas roçadas em caso de necessidade e adubação de cobertura especialmente para espécies não leguminosos nessa área nós já podemos observar os efeitos positivos que as leguminosas tem em relação à qualidade do solo é fácil observar que nas áreas que não existem plantas do solo da etapa perfeitamente descoberto nas áreas em que a gente tem planta você já percebe é toda serrapilheira sido depositada e principalmente aqui o surgimento de novas espécies nativas da caatinga e já permite o início de regeneração desse processo
né essa camada mesmo que fina desse material orgânico depositado já é uma camada capaz de fornecer um nutriente e permitir que outras plantas se desenvolva nessa condição como forma de garantir o acesso a essa tecnologia a embrapa juntamente com os parceiros deste projecto lançou um manual para recuperação das áreas degradadas por extração de piçarra na caatinga é o manual de em que as equipes que trabalham com a área recuperação de áreas degradadas no semiárido potiguar conduzem para que seja realizada todas as tarefas com base científica com base tecnológica com base nos conhecimentos adquiridos ao longo
dos anos da experiência que a europa tem os pesquisadores acreditam que serão necessários estudos adicionais para aperfeiçoamento da tecnologia como por exemplo a seleção de novas espécies vegetais e o acompanhamento do desenvolvimento do plantio em longo prazo mas por outro lado há um consenso de que com o nível de conhecimento atual já é possível recuperar essas áreas de extração de piçarra na caatinga como espécies predominantemente nativas da flora esse bioma envolvendo a beleza única desse ecossistema e para saber mais informações entre em contato com a embrapa agrobiologia na cidade de seropédica no estado do rio
de janeiro o telefone é código de área 21 eo número 3 441 mil e quinhentos por e-mail o endereço é saque arroba cnp ab ponto embrapa.br e na internet o endereço é www pontos e npb ponto embrapa.br o dia de campo na tv fica por aqui mas a gente volta a se encontrar com mais tecnologias da embrapa pra você até lá