A Armadilha do Cartão de Crédito

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Video Transcript:
O número de familias brasileiras  endividadas esta aumentando. O numero de brasileiros com dividas em  atraso, bateu recorde dos últimos 5 anos. No final de 2023, mais de 70 milhões  de brasileiros estavam em situação de inadimplência, isso é 43% da população adulta.
Se você não entendeu bem, isso é quase metade da população adulta que não consegue pagar suas  contas totalmente, um número simplesmente absurdo. Além do fato de que a situação econômica do país  por si só não é nada boa, um dos principais vilões pra esse fenômeno acaba sendo justamente as  dívidas com cartão de crédito – uma ferramenta que deveria ser uma comodidade, acaba virando  um inimigo com o uso excessivo e descontrolado. A possibilidade de comprar sem precisar de  dinheiro na carteira ou na conta corrente no momento do pagamento acaba sendo um atrativo,  principalmente pra pessoas que têm que fazer verdadeiros malabarismos financeiros pra  que o dinheiro dure até o fim do mês.
Mas é exatamente essa facilidade que faz  com que seja extremamente fácil perder o controle do cartão de crédito, gerando  contas mais altas do que as pessoas conseguem pagar. E quando isso acontece, os  juros do rotativo do cartão entram em cena, e a bola de neve cresce cada vez  mais em uma dívida devastadora. Como se não bastasse, no Brasil as lojas  e operadoras de cartão costumam oferecer opções de parcelamento bastante extensas,  em alguns casos de até 48 vezes – 4 anos inteiros pagando uma única compra – fazendo tudo  parecer ainda mais fácil.
Uma ilusão apenas. Mas o que nem todo mundo fala, é como o  endividamento não é ruim somente pra população, mas também pra toda a roda da economia. Então, por que o brasileiro simplesmente não consegue quebrar o ciclo das dívidas?
E quais os  impactos da epidemia do endividamento na economia? É verdade que o cartão de crédito pode  ser um grande aliado na gestão financeira, tornando possível a concretização de objetivos e  a construção de um sólido histórico de crédito. Quando utilizado de maneira estratégica e  consciente, esse instrumento financeiro oferece uma série de vantagens que o dinheiro normal  não oferece, como programas de recompensas e facilidade em compras online e internacionais.
Mas, pra algumas pessoas, ele é um meio de satisfazer os mais diversos desejos de consumo  de forma imediata. A praticidade que ele traz, aliada à facilidade do acesso ao crédito pode  provocar uma série de decisões impulsivas que, na maior parte das vezes, levam  ao caminho do endividamento. Conforme revelado pelo levantamento do  Instituto Locomotiva a respeito do perfil das pessoas consideradas inadimplentes,  em 60% dos casos, a principal fonte de endividamento é justamente o cartão de crédito.
É simples: a tendência de enxergar o limite do cartão de crédito como uma extensão  do salário é um dos aspectos que faz com que o uso desse recurso se torne  uma armadilha pra muitos consumidores. A facilidade de realizar compras sem a necessidade  imediata de desembolsar dinheiro ou de debitar da conta corrente pode criar uma ilusão de  disponibilidade de recursos que, na realidade, não condiz com a capacidade financeira do indivíduo. Além disso, a "materialização da felicidade", expressa na busca incessante pelo consumo, é um  fator chave que contribui pra que muitas pessoas caiam na armadilha do cartão de crédito.
Isso  acontece porque indivíduos com uma inclinação mais materialista tendem a ser mais suscetíveis  a emoções intensas e à impulsividade, além de muitas vezes, enfrentarem desafios relacionados  à autoestima, o que os torna mais propensos a adotar comportamentos de compra compulsiva. O consumidor acaba desenvolvendo a ilusão de que pode arcar com praticamente qualquer  coisa que deseje, devido a facilidade de crédito e condições de pagamento– em outras  palavras: se cabe no limite, dá pra comprar. Atualmente, as opções de parcelamento são  extremamente atrativas porque não exigem disciplina, e por isso são as mais perigosas.
Se  antes o consumidor tinha que economizar e juntar dinheiro pra adquirir um bem — o que poderia  levar meses ou até anos — hoje basta ir até a loja e levar pra casa, sem qualquer planejamento  pra incluir aquela despesa mensal no orçamento. Num cenário como esse, o cartão de crédito  deixa de ser uma ferramenta útil e vira um verdadeiro vilão. E se pensarmos na realidade de  um país como o Brasil, onde os juros do crédito rotativo são os mais altos do mercado, é fácil  cair numa avalanche de dívidas que comprometem seriamente a saúde financeira das pessoas.
E graças a isso, grande parte dos consumidores que contraem grandes dívidas têm seus nomes  inseridos em órgãos de proteção ao crédito, como o temido Serasa ou o SPC, e ficam com o  “nome sujo”. A prática do pagamento mínimo da fatura e a acumulação de juros elevados tornam  a quitação total da dívida uma tarefa quase impossível, prolongando o impacto negativo  na estabilidade financeira do indivíduo. Não é difícil que uma dívida de algumas  centenas de reais, com o tempo acabe se tornando um monstro de milhares ou até  dezenas de milhares de reais de juros.
Entretanto, é fato que o uso consciente do  cartão de crédito pode, realmente, ser benéfico e agregar à sua vida financeira, desde que esse  uso seja cuidadosamente pensado e bem planejado. Isso não quer dizer que você precisa de um  escritório de contabilidade particular só pra controlar seus gastos no cartão, mas existem sim  maneiras mais inteligentes de planejar e usar o cartão de crédito, pra não cair nas armadilhas  da dívida e ainda garantir algumas vantagens. Então, quais são essas  vantagens e quem utiliza elas?
A grande diferença é que enquanto alguns mais  pobres utilizam o cartão de crédito pra arcar com despesas básicas, como alimentação,  gastos com transportes, saúde e vestuário, os mais ricos utilizam pra acumular benefícios. Ao contrário do que muitos possam imaginar, pagar as contas no crédito também é uma  alternativa interessante pra quem ganha bem. Mesmo com dinheiro pra pagar tudo no débito,  pessoas ricas, ou bem organizadas, costumam utilizar os cartões de forma inteligente, visando  otimizar ainda mais o uso dos seus recursos.
Mas não é qualquer cartão de crédito:  os ricos preferem aqueles que oferecem vantagens exclusivas, alinhadas ao estilo de  vida das classes mais privilegiadas. Sem se preocupar com a taxa de juros, o que os  ricos procuram são formas de maximizar os benefícios que o cartão pode trazer. Entre esses benefícios, os mais procurados são o cashback, acesso a salas VIP em  aeroportos, assim como a oportunidade de acumular milhas pra viagens aéreas.
Agora com todas essas milhas e acessos a salas vip, usar o cartão de crédito em viagens  internacionais pode não ser uma boa ideia. Isso porque os cartões de crédito convencionais  podem gerar uma grande surpresa quando chegar a fatura das compras na sua viagem, como resultado  de uma taxa de câmbio não favorável pra você e uma taxa de IOF bem salgada. O que não acontece se você usar o cartão da Nomad, a patrocinadora desse vídeo.
A Nomad é uma conta global que o saldo é em Dólar, assim você tem o seu dinheiro em uma moeda forte  sem se preocupar com a desvalorização do real. Além disso, a conta da Nomad é aceita em mais  de 180 países, o que significa que você não vai ter que se preocupar se seu cartão  vai ser aceito fora do Brasil ou pior, ter a surpresa de ver a taxa salgada que foi  cobrada de câmbio quando chegar a fatura, quando é feita uma conversão automática para outras moedas O melhor de tudo é que você consegue abrir uma conta na Nomad agora mesmo, sentado da sua  casa e com seus documentos brasileiros, usando o seu celular - e é sem taxa  de abertura, manutenção ou anuidade. Pra adicionar saldo na conta, é só você fazer  um Pix da sua conta atual pra conta da Nomad, o saldo já é automaticamente convertido em dólar  e você só paga 1,1% de IOF, ao contrário dos cartões de crédito que cobram 4,38%, e usando o  valor do dólar comercial, que é bem mais barato que o dólar turismo, das casas de câmbio.
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Você pode conferir mais detalhes no comentário fixado. Todas as vantagens dos cartões de crédito, como cashback, acesso a salas VIP e milhas proporcionam  não apenas comodidade, mas também outra forma de fazer o dinheiro render. O cashback, que oferece a  possibilidade de receber de volta uma porcentagem das compras realizadas, é uma forma de economia  pros consumidores financeiramente estáveis.
E por causa dessas vantagens, alguns  consumidores acabam utilizando mais de um cartão. Uma pesquisa mostrou que nos  Estados Unidos, mais de 20% dos milionários do país aderem a pelo menos dois novos cartões  de crédito por ano, na tentativa de maximizar as recompensas geradas pelo uso do crédito. Já nas classes mais baixas, o uso do crédito é uma alternativa pra arcar com as despesas  essenciais, por que na maior parte das vezes, o salário não é suficiente.
E, claro, também tem  quem usa o cartão de crédito pra comprar aqueles bens materiais desnecessários, contribuindo  ainda mais para um possível endividamento. Sendo assim, o que deveria ser uma ferramenta  financeira, acaba se tornando um problema. Um problema que atinge uma a cada 5  famílias brasileiras, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio.
Essa  relação problemática com o cartão de crédito acontece por inúmeros fatores, e dentre eles, a  falta de educação financeira se destaca como um elemento crucial pra entender esse cenário. O simples uso do crédito não deve ser considerado o vilão do superendividamento, pois  como mostrado, quando utilizado com inteligência pode trazer benefícios. A escolha da  operadora certa, do contrato certo, aquele que oferece mais vantagens e possui taxas  mais baixas de juros, além de isenção de anuidade, já representa um bom ponto de partida.
A falta de educação financeira generalizada que reina no Brasil, dificulta pra que uma boa parcela  da população brasileira sequer entenda os termos e condições aos quais estão se submetendo ao assinar  um contrato de cartão de crédito, quem dirá conseguir escolher uma boa opção de operadora. Outro bom ponto a se prestar atenção é o cuidado com as opções de parcelamento, já que  uma dívida que se estende por um longo período de tempo certamente vai comprometer  a estabilidade financeira e acabar custando muito mais caro do que deveria. E isso é algo muito perigoso.
Em países como os Estados Unidos, o uso do  parcelamento de compras é bem diferente do que estamos acostumados a ver aqui no Brasil. Até  pouco tempo atrás, o americano médio não costumava comprar parcelado, exceto em situações  específicas, como a compra de um imóvel. Mas com a alta da inflação, muitas famílias  perderam o poder de compra e precisaram recorrer ao cartão de crédito.
Os americanos chamam a  modalidade de “empréstimo”, que é conhecido como Buy Now Pay Later — que em tradução  livre significa “compre agora, pague depois”. A Apple foi pioneira ao introduzir a modalidade  no mercado com o "Apple Pay Later" ou "Apple Pague Depois", permitindo aos consumidores parcelarem  os produtos da marca sem a incidência de juros. Embora muitos americanos já tenham adotado  o novo sistema de parcelamento, alguns ainda manifestam resistência diante da modalidade  de pagamento, pois consideram perigoso a ideia de acrescentar mais uma dívida a um cenário já  permeado por diversos compromissos financeiros, como empréstimos estudantis e financiamentos.
Na Europa, a relação com os cartões de crédito é ainda mais fria: a maioria das pessoas prefere  usar o dinheiro e pagar suas compras à vista. Em alguns países como a França, os cartões pré-pago  e de débito tem certa popularidade, mas os cartões de crédito são praticamente um tabu pros europeus. Um estudo do Banco Central Europeu revelou que o pagamento em dinheiro é o mais comum em quase  60% das transações, e continua sendo aceito em 95% dos estabelecimentos.
A explicação pra essa  preferência pelo dinheiro pode estar relacionada à cultura e à tradição, além de uma possível aversão  ao endividamento associado aos cartões de crédito. Enquanto isso, o uso do cartão de  crédito é tão comum aqui no Brasil, que muitas lojas marcam seus produtos já com  o preço das parcelas, ao invés do valor total, e todo mundo já tá acostumado com isso. Além disso, outro fator que torna o dinheiro um dos melhores amigos dos europeus é a questão da  privacidade.
Na Alemanha, por exemplo, as pessoas optam por efetuar pagamentos em espécie pra  preservar sua identidade de consumo, já que abrir um cartão de crédito requer o compartilhamento de  dados com o banco emissor, que analisa o histórico das pessoas pra oferecer seus produtos. Essa preferência pelo uso de dinheiro em transações cotidianas reflete não apenas uma  escolha prática, mas também uma preocupação cultural com a preservação da privacidade pessoal,  algo valorizado em muitas sociedades europeias. Mas apesar do uso do cartão de crédito estar  relacionado a uma transformação nos hábitos de consumo e na maneira como as pessoas lidam com  o dinheiro, é inegável que ele tem se difundido globalmente, emergindo como uma alternativa  em momentos de crise e incerteza financeira.
Também é fato que o número de pessoas  inadimplentes ou superendividadas cresceu significativamente em diversos  países, como Reino Unido, Estados Unidos e Brasil. No caso do Brasil, a maior parte  dessas dívidas são do cartão de crédito, acarretadas pela falta de planejamento financeiro. Dados como esses são preocupantes por que, sem disciplina, o consumidor pode cair num  ciclo difícil de ser revertido.
Num cenário de crise financeira, um país com alto número de  endividados vai sentir o alto impacto na economia, que tende a enfraquecer quando o poder  de consumo das pessoas é comprometido. Como consequência disso, os bancos buscam  alternativas pra recuperar o prejuízo do dinheiro emprestado. Quando o consumidor se  torna inadimplente, as instituições podem aumentar as taxas de juros, restringir o  acesso ao crédito e, em casos extremos, iniciar processos de execução de dívidas.
No esforço pra mitigar riscos, as medidas adotadas pelos bancos acabam por impactar a  economia como um todo. O aumento das taxas de juros torna o crédito mais caro, afetando  o consumo e os investimentos. A restrição ao acesso ao crédito limita as possibilidades  de financiamento pra empresas e indivíduos, prejudicando a dinâmica mercadológica.
E como uma economia saudável depende de indivíduos financeiramente saudáveis, a inadimplência não  apenas gera desafios individuais, mas é capaz até mesmo de levar um país à beira do colapso. É preciso encarar o uso do crédito como propulsor de evolução, sempre com um pé na  realidade. Se usado de forma sustentável, pode ajudar pessoas a tirar os sonhos do papel,  seja adquirindo um bem durável, investindo em educação ou impulsionando empreendimentos –  mas se não for, a gente já sabe o resultado.
E você, usa cartão de crédito? Se sim, como usa  ele? Comenta aqui abaixo que eu quero saber.
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