Olá gente boa tudo bem com você seja bem-vindo ao canal leituras meu nome é Alisson e hoje eu gostaria de falar com você sobre esse livro aqui a profissão de sociólogo de Pierre bourdieu eu preparei para vocês o prefácio É segunda edição e a introdução do livro mas antes de começar a falar eu gostaria de convidá-la se inscrever no canal ativar o Sininho para notificações e se você gostar do vídeo deixar seu like se tiver reflexões aí durante a exposição comente as abaixo e também compartilhe com quem você acha que tem interesse caso você possa
retribuir financeiramente com o canal a chave pix é leituras.17@gmail.com bom no prefácio segunda edição ele fala que o projeto Inicial era publicar três volumes um sobre epistemologia da sociologia um segundo sobre a construção do objeto sociológico e um terceiro com o repertório aí de ferramentas porém durante o primeiro livro ele percebeu que não era interessante publicar os outros dois justamente para não recair na crítica que ele faz no primeiro livro que é de não transformar os seus livros no manual consagrado pela tradição acadêmica que viesse a fazer uma aplicação mecânica aos objetos de estudo então
recaída aí numa ciência ruim vamos dizer assim na introdução ele vai combater que eles carga aí diversas premissas vamos dizer assim diversas posições a primeira posição seria dos psicólogos positivistas que acreditam ter compreendido a metodologia E aí fazem máximas afolismos máximas do tipo todo conhecimento deve ser baseado na observação devemos proceder a partir dos fatos para chegar aos princípios ou partidos princípios para chegar aos fatos ele diz que essas fórmulas que antecedem a pesquisa e que se propõe aí a serem seguidas paga uma aplicação elas vão acabar sendo mecânicas e não vão respeitar aí as
especificidades do objeto de pesquisa né a construção do objeto uma segunda posição também que ele critica seria ido turismo teórico dos Profetas que consideram a imprimir uma sujeira e fazem Abstrações da realidade produzindo em ensaios E verborragias aí a respeito da realidade uma terceira postura que ele critica são os dos sumo sacerdotes da metodologia que propõe catecismos decálogos e preciosismos de técnicas com medidas cada vez mais precisas a respeito dos fenômenos sem se indagar se de fato aquele de fato aquela técnica era melhor a ser utilizada uma quarta postura que ele critica é da Separação
epistemológica das Ciências Sociais e das ciências humanas conforme por exemplo fez giltei e que fez só por Mega distinção entre as ciências forçando aí diferenças ou outro equívoco é quando tentam imitar em Ciências da Natureza nas ciências humanas fazendo aí aplicações mecânicas só para conferir aí um grau de cientificidade e ciências humanas ou então recaem como freedrick em dizer que as ciências humanas não teriam Rigor científico passando aí mais por megas opiniões e uma quinta postura que ele critica essa separação de tradição acadêmica de uma análisena ou veberiana o marxista dizendo que você deve se
filiar e seguir coerente conforme a sua teoria e não misturar teorias quando ele diz que na prática sociológica é na verdade o objeto que vai aí definir qual vai ser a melhor teoria ou mesmo diálogo entre teorias que no fundo compartilha uma epistemologia comum e que vai fazer mão do uso de qualquer técnica o conceito que for mais adequado para análise daquele fenômeno Então não vai deixar de utilizar uma ferramenta metodológica uma teoria simplesmente para tentar manter uma coerência com uma fronteira intelectual quando na verdade aquilo poderia ser bom para o fenômeno Qual é Então
a proposta de ele faz menção aí Augusto e a Gastão Bacelar para indicar aí qual é o procedimento né bom quando ele citou o seguinte o método não pode ser estudado separadamente das pesquisas nas quais é utilizado ou seja não se estuda nos faz método por método você faz conforme a pesquisa e gastam bastilar aqueles dias que eu conhecer deve evoluir com o conhecido portanto essas separações entre teoria e método ou entre teoria e teoria elas não são produtivas a ideia de bordier é ensinar um hábitos ensinar uma postura um olhar atitude frente ao objeto
sociológico ele inclusive se cita várias anedotas para pensar que essas reflexões então na página 14 ele fala assim os que levam a preocupação metodológica até a obsessão nos fazem pensar nesse doente mencionado por Freud que passava seu tempo a limpar os óculos sem nunca colocá-los quer dizer se você só limpa os óculos quer dizer se você só fica refletindo sobre método mas nunca usa os óculos ou seja se reflete sobre o método sem pensar no objeto de pesquisa é uma coisa não sense uma outra anedota que ele menciona é a seguinte na página 18 não
é possível deixar ele pensar com abrahan caplan na Conduta do Ébrio que tendo perdido a chave de casa procura obstinadamente ao pé de um Lampião sobre o pretexto de que aí está mais claro quer dizer o cara perdeu a chave no lugar mas vai procurar em outro lugar só porque está mais iluminado quer dizer a iluminação do método né ou da teoria ela não pode acontecer separadamente do objeto de estudo ainda em nota de rodapé na página 20 ele citou o seguinte essa prática lembra a piada de Dunga a respeito de um experimentador tenha certeza
do terceiro algarismo depois da vírgula mas é do primeiro que tem dúvida Nisso de você buscar preciosismo no terceiro algarismo depois da vírgula mas não sabia o primeiro é na crítica que ele faz o seguinte sentido e que devemos interrogar não apenas o objeto de medição mas se o que vai ser medido merece ser medido ou ainda em vez em que em vez em questionar as técnicas de medição podemos questionar Qual o grau aceitável e legítimo de precisão pois assim como é absurdo é ter uma imprecisão No método também é absurdo ter uma precisão detalhadas
exagerada e que nãocaria que não tinha necessidade de tanto dizer então na página 21 se é necessário prevenir com o vigor particular contra as advertências dos metodólogos é porque ao chamar a atenção exclusivamente para os controles formais dos procedimentos experimentais e dos conceitos operatórios eles têm tendência a desviar a vigilância em relação a perigos mais ameaçadores quer dizer a epistemologia hierarquicamente superior aos métodos Porque é ela que vai nos dar um princípio de interrogar o objeto de pesquisa e de escolher as técnicas mais adequadas e junto como a sociologia do conhecimento nos questionar Quais as
condições sociais de produção do conhecimento e ao invés de atribuir erros ao sujeitos que precederam a nós Numa pesquisa perceber que esse sujeito são personificações de uma posição no campo e que cometeram esses erros não por serem essas pessoas que foram mas sim preocuparem aquela posição no campo então estudando os erros na prática do conhecimento científico na aplicação prática dos métodos é possível inculcar no sociólogo bons hábitos de saber olhar o objeto de pesquisa e evitar e superar esses erros porque vai estar menos viciado a aplicações mecânicas de técnicas e métodos ou mesmo da obsessão
em ser coerente é uma é uma escolha teórica E com isso ao invés de simplesmente aplicar mecanicamente ele poderá fazer ajustes aos métodos e também adaptações de conceitos e teorias e até mesmo inventar teorias coisa que a tradição engessada é não permite espaço para invenções para finalizar na página 22 ele diz o seguinte defender juntamente com bastilar que o fato científico é conquistado construído constatado é recusar ao mesmo tempo o empirismo que reduz o ato científico a uma constatação e o convencionalismo que ele opõe somente as condições prévias de construção Obrigado Espero que tenha sido
proveitoso para você esse vídeo essas reflexões epistemológicas e até o próximo vídeo tchau tchau