#2 Curso Cartografia Social - Introdução à Cartografia Social

10.44k views8745 WordsCopy TextShare
Canal Geotudo
Curso de extensão sobre Cartografia Social oferecido pelo Grupo Migra da UFPE. Introdução à Cartogra...
Video Transcript:
e eu agradeço a a presença de todo mundo meu dessa para a professora priscila por apresentar é nossa proposta hoje é trabalhar de uma forma breve é a cartografia social tentar entender qual a diferença da cartografia social para cartografia convencional essa cultura que hospital que nossa e nós temos e nós vemos todos os dias que nós vemos na televisão nos livros na nos documentos oficiais por exemplo eu vou tentar fazer isso de uma forma breve porque e os próximos momentos vai aprofundar cada um desses temas então semana depois de amanhã né na quarta na quinta-feira
vai ter um aprofundamento sobre a questão do imigrante vai na depois procedência professor marquinhos vai aprofundar na questão da cartografia social das práticas das metodologias então a nossa ideia agora é apresentar a cartografia social especialmente para quem não ter para aquela parcela que a professora priscila mostrou de participantes que não tem contato não teve contato com a cartografia social ainda e também para as pessoas que têm mas que pode isso também pode contribuir com a gente aí nessa discussão eu vou deixar um link aqui na no chat de uma de uma uma nuvem que palavras
que nós vamos criar aqui eu vou pedir para vocês assim tiver e até se esse link eu coloquei agora no no chat para ir lá vai perguntar o seguinte para vocês o que o que tiver a mente quando falamos cartografia social você pode colocar três palavras lá vamos todo mundo terminar de colocar as palavras aí a gente vê o que é que o que que aparece o que que sai aqui na na nossa nuvem de palavras tá e disse favor para vocês eu vou projetar aqui agora nossa a nossa apresentação para gente fazer essas discussões
aqui mas no final se não me deixa esquecer eu mostrar o resultado né vocês podem ir preenchendo agora ou com o rolo perguntou é para fazer agora pode ir fazendo agora mas você pode fazer de novo depois que a gente terminar terminal mais para frente a gente discutir e ver quais as palavras aparecem tá eu vou bom então converte agora a nossa apresentação ah tá parecendo aí certinho beleza então tema introdução a cartografia social cuidar disso vai ser um vou tentar cedo falar de uma forma breve né até porque essa semana nós temos dois encontros
nas outras semanas e ser um pouco por semana então hoje eu vou só um pouco mais breve porque sexta-feira é quinta desculpa quinta-feira vai ter novamente o encontro com a professora carolina e o alguns convidados para falar sobre a temática aqui de né na na capa eu já trago esse mapa do torres-garcía essa essa arte né uma obra de arte e chama américa invertida a gente vai falar dela daqui a pouco mas é uma mas ela principalmente para quem é da geografia já já viu essa essa esse desenho já algumas vezes a gente vai falar
sobre ela daqui a pouquinho bom olá a todos os mapas são uma abstração do mundo elaborada sempre a partir de algum ponto de vista então todo o mapa todo qualquer mapa ele é elaborado a partir de uma percepção da abstração do mapeador da abstração do cartola foi tentar construindo aquele mapa ele nunca é como a gente vai ver mas aprofundada uma coisa isenta ele não consegue ter isenção no mapa o que aparece e o que não aparece no mapa é são escolhas né são são pontos de vistas são perspectivas de quem fez esse mapa então
é impossível você pegar o mapa e dizer que ele é imparcial como qualquer outra representação ele tem ele é ele tem um ponto de vista nem a porta apresenta a fotografia ela é um ponto de vista do fotógrafo né e a cartografia além disso ela é uma simpl o som da realidade ela você não vai pegar um mapa é que tenha todos os elementos da realidade representado nele ele vai ter a generalização então alguns elementos vão ser generalizados para a serem representados no mapa e e o mapa ele sofre da ele é refém da escala
cartográfica dessa proporção matemática aqui que é a redução da realidade para caber dentro de um mapa de uma folha de papel na tela de um computador então essa escala vai também impedir que o mapa seja seja uma representação fiel da realidade ele sempre vai ser uma uma escolha de uma pedra o que aparece ou não é uma escolha para a gente guardar isso para a gente ir para a gente a pensar na cartografia social daqui a pouco o mapa ele é sempre uma escolha os elementos que aparecem ali sempre vai ser vai ser colocados ou
não a partir de uma bagagem intelectual histórica do mapeador então ele não ele não é exemplo a outra coisa que a gente tem que né outro pressuposto desta nossa conversa é o seguinte estar no mapa é sinônimo de existir no mundo eu não sei se todo mundo assistiu o filme bacurau é eu senão vou assistir eu vou dar spoiler aqui um grupo de psicopatas assassinos que aí nessa nesse povoado para assassinar essas pessoas lá por pelo um motivo por pura diversão né como se fosse caçar e para fazer isso de uma forma que não levantar
suspeitas antes de eles irem para essa cidade e eles tiram ela do mapa eles excluem do google earth lá ah ah esse povoado então não tem o nome dele não tem ele no mapa eles some do mapa e aí a ideia deles a ir lá e matar essas pessoas aí quem quiser saber o que acontece assistir o filme depois é e aí esse esse esse filme foi gravado no interior do rio grande do norte no povoado chamado barra e provavelmente pouquíssimas pessoas sabiam da existência dele depois o filme ficou famoso recebe visita né tem pessoas
que vão lá né fazer turismo nessa região e aí essa reportagem falar gente hoje está no mapa diz moradora da região onde foi filmada bacurau então está no mapa é sinônimo então de existir no mundo você quando alguém quer destruir da fala que vai varrer do mapa né ah não tá no mapa então existir tá ser cartografados em uma piado é a ti é uma te leva a existir então a resistência está condicionada a ao mapa as aparecer no mapa outra coisa que a gente tem lembrar quando a gente fala de cartografia social a primeira
que o mapa qualquer mapa ele não é exemplo e a segunda é que é uma imaginário é popular no imaginário geral existir é estar num mapa se você não está no mapa você não existe ou você não é reconhecido e antes da gente falar propriamente da cartografia social a gente vai falar da cartografia quê que é a cartografia é a ciência ou a técnica e o a uma arte de representar o espaço né um arte da representação do espaço e essa é e essa técnica ciência a cartografia e tem como o produto final mapa ela
evoluiu e o regrediu em algum momento da história o rei grande ou não mas teve outros outras perspectivas dependendo do momento histórico em que viveu a os primeiros mapas conhecidos datam de 2500 anos antes de cristo é um mapa da babilônia que representa alguns rios importantes ele foi feito numa uma placa de argila né talhado numa placa de argila e tem outras na da pré-história ainda pintados nas paredes de cavernas ou armados em armações de gravetos a maioria desses mapas eles representavam mudar de caça pesca lugares perigo lugares de encontro né pensando em povos e
que andavam pela superfície da terra né mas um período um dos períodos mais importantes do ponto de vista da evolução da cartografia é um antiguidade clássica especialmente na grécia né alguns e vamos das bases da cartografia aliás a maioria a maior parte da base da cartografia que nós temos hoje vende esse período a os os a rede de coordenadas geográficas né os a os meridianos e paralelos à uma série de algumas projeções foram criadas nesse período uma um sujeito se destaca nesse momento que era tosse tem era a tosse de sirene e ele viveu entre
dois 276 e 194 anos anos antes de cristo oi e ele teve uma uma ideia ele conseguiu fazer uma coisa que é calcular a circunferência do planeta então a partir ele era ele era diretor lá ele era reitor da biblioteca de alexandria e ele vivia nessa cidade ele leu em algum em algum escrito lá na biblioteca e na cidade de ciene no solstício de verão o sol estávamos zenith né e um poço era totalmente iluminado pelo sol não não não tinha sombra dentro do poço e ele nesse mesmo dia no dia do solstício na cidade
de alexandria ele observou que uma torre projetava uma sombra no chão então ele pensou se lá não projeta e aqui projeta é porque nós até é tem uma superfície curva então eu posso calcular circunferência dele ele fez alguns cálculos e calculou é 39 mil e setecentos há 700 km a circunferência do planeta terra como que às vezes ele mandou um cara medir a distância da de uma cidade a outra e aí convertendo hoje né o sistema metra da dá uma coisa próxima 3 até 39.700 km o que hoje a gente sabe que é 40008 km
então ele é louco míseros 300 km né então ele tinha já isso mostra que nesse período ele já a cartografia já tinha um caráter técnico um caráter científico é muito avançado isso vai avançando durante um período do outro lado aqui eu coloco o isidoro de sevilha que foi arcebispo de sevilha e ele viveu entre 560 e636 depois de cristo então aí 200 quase 800 anos depois de eratóstenes é ele como foi um cara que que escrevia e registrava tudo e sabia o que achava que sabia é ele criou um mapa chamado que a gente chama
de mapa até o mapa tendo ó que é um mapa é do mundo conhecido esse mapa aqui ó aonde nós temos a ásia a europa ea áfrica em algumas outras apresentações a gente percebe que o que o jerusalém é tá no centro aqui né ou na cidade sagrada no rio e ela está no centro desse mapa e em volta o mar né que seria que circunda os continentes e dois rios importantes a ruim acho que você não engana que o mediterrâneo e um eu não sei se eu eu frases alguma importante naquela região é que
isso mostra isso mostra para a gente que a cartografia ela tem um caráter ideológico ou ela ou ela atende ela pode atender a um caráter ideológico quando a ideologia predominante é a técnica ea ciência matemática a gente tem uma representação da terra ou um estudo é do da representação e da geodésia da topografia que vai levar considerações caráter quando a ideologia dominante naquele período é por exemplo a teologia cristã nós vamos ter representações cartográficas que vão que vão e se deu no dia por que que você tá importante porque o mapa ele vai ele vai
convencer as pessoas a gente vai ver que massa é uma linguagem ele comunica ele ele passa informações então o mapa vai convencer as pessoas de como as coisas são só uma curiosidade ou o são é santo isidoro é o o santo padroeiro da internet hoje eu descobri isso quando eu tava essa semana pesquisando sobre a vida dele é bom então como a gente tá vendo o mapa ele pode ser muito poder de dominação mas ele também pode ser um instrumento de liberdade de visibilidade de autonomia dos povos a gente tem aqui dois exemplos disso e
no primeiro exemplo esse aqui a gente tem um mapa do da extensão do império britânico é no século 19 então a gente consegue ver a partir não sei se conseguem ver bem mas aqui no centro no alto está a inglaterra e essas linhas são as roupas para os domínios britânicos áfrica do sul índia austrália e os estados unidos canadá canadá né é algumas ilhas aqui na américa central o e outras na áfrica né é esse mapa se a gente for observar ele além da projeção de mercado que é projeção que vai ser a mais comum
usada é a partir do período das grandes navegações porque ela permite como calcular os ângulos para poder para navegação além da projeção que coloca a europa no centro e no alto a gente tem toda uma iconografia que todo um adorno no mapa que mostra tudo isso todas essas que representa toda essa ideologia dominante de quem fez esse a ideologia de quem produziu esse mapa né que é inglaterra o ao creme que é o cara que o cartola fez ponsável mas é uma coisa muito interessante é essa representação aqui no meio do centro aqui essa senhora
aqui seria a grã-bretanha o escudo da grã-bretanha aqui ela está sentada sobre o mundo sobre o planeta terra e o atlas aqui né um titânio ela cara da mitologia grega aqui segura a terra nas costas então então mostra também e essa cultura ocidental está presente nessa representação ea grã-bretanha sc fala sobre mundo então ela domina ela tem o domínio da mesma forma que tá no mapa a grã-bretanha está no alto e no centro e dela partem todas as todas as todas as as direções inclusive a gente está acostumado com esse mapa nessa configuração né com
a europa no centro no alto e o norte para cima do mapa então a hoje é muito comum a gente fala aqui por exemplo eu que sou do estado de goiás ao eu eu falar que eu vou subir para o nordeste o que eu vou descer para o para o para o sul do brasil e por que isso porque a gente naturalizou a ideia de que o norte é para cima mas o que que tem no norte que especialmente para gente aqui na no hemisfério sul que coloca ele como a nossa referência a o norte
magnético que não é exatamente o norte geográfico é mas tem uma outra elemento que representaria muito melhor que daria uma referência muito mais fácil para gente do que apontar o norte da cima que é o sol é o sol nasce todos os dias do mesmo lado do planeta né do lado leste é ele nunca vai nascer do lado oeste se isso acontecer porque a terra tá rodando né a rotação inverteu ir aí para ver se não vai acabar mas ela sempre nasce do lado oeste isso era para mim durante muito tempo a nossa principal referência
de orientação inclusive a palavra orientação vende-se de oriente então a pessoa se orienta porque ela procura o oriente oriente ao aqui o sol nasce ocidente é o lado que o sol se põe é mais que uma questão política de dominação jogo minação ideológica a inglaterra como é dona e como a principal responsável pela produção cartográfica durante um período houve durante o período da da oficialização desses mapas é eles escolheram colocar o norte para lá a linha do menu isso também é outro exemplo disso os meridianos eles o meridiano zero podia poderes em qualquer um lado
bonita diferente do equador que o elevador tem uma ele é definido matematicamente ali naquele da o meridiano zero meridiano de greenwich ele é definido ali de forma arbitrária podia ser o meridiano de pontes e lacerda que é onde eu moro mas quem definiu isso por uns inglês e tinham nome de uma hegemonia econômica e cultural política naquele período e não contra isso então a gente veio aqui esse mapa é um exemplo de como ele pode ser um instrumento de poder né de mostrar o poder de uma nação mostrar o poder de um de um ator
né hegemony compra isso ou a oposto disso nós temos um mapa do joaquín torres-garcía chamado mapa da américa invertida que ele fez nossos 43 onde ele coloca o sul para cima e a gente conhece esse mapa como o nosso norte e o sul por quê porque ele coloca ele inverte esse mapa numa perspectiva de não colocar como norte ou não colocar como o nosso o nosso destino o nossa orientação os países do norte por exemplo estados unidos ou inglaterra a europa é quando ele faz isso ele inverte américa ou e vert entre aspas coloco sul
para cima do ma e ele ele ele dá um protagonismo ele tem intenção de dar esse protagonismo para américa do sul e aí ele marca aí um ponto no uruguai de onde ele era né é outras coisas que ele coloca o são alguma outra coisa importante é econograma fia que existe nesse mato né o sol a lua a riqueza né do pacífico aqui dos peixes tudo isso aqui uma um barco chegando aqui né nessa região é esse mapa é muito importante você for vendo o pessoal da geografia gosta muito dele por isso porque ele ele
representa uma identidade sul-americana ou latino-americana né então ele serve ele usa a cartografia e uso mapa compra mostrar que que a gente tem condições de ter uma identidade territorial identidade é sul-americana ou latino-americana e o piso é necessariamente de atender aos critérios impostos no na cartografia se a gente pensar que a terra é redonda né é uma bola é um dia oito né na verdade ela não está no espaço ela não tá ela não tem em cima embaixo né ela só ela você pode representar da melhor forma ou da forma que você achar melhor então
isso mostra para a gente e o mapa ele ele tem uma intenção quando a inglaterra se coloca no centro e no alto no alto sobre todas as outras nações é ela tem uma empresa tem uma intenção a mostrar a passar e o torres-garcía também tem uma intenção quando ele liberte o norte o sul inverte ou ele coloca o sul para cima né e aí é bom é bom clarice a gente pode pensar que a cartografia é uma linguagem ela comunica a informação então eu vou ler para aqueles dois mapas e fiz uma leitura dele eu
posso fazer uma leitura de qualquer marca eu leio e aí o importante é um cara da semiologia gráfica que vai pensar uma as a forma de representações no mapa ele vai dizer também que o mapa não é não é para ler para ver então você tem que olhar o mapa mas você vai fazer uma leitura dele depois que você olhar você tivesse primeiras impressões você vai fazer a leitura dele então ele é uma linguagem ele não é uma figura um dos grandes desafios da cartografia escolar né é isso é tratar o mapa como uma forma
de comunicar informação e não só com o nosso figura ilustrativa o é mas com a linguagem essa linguagem é ela é usada por quem quem pode usufruir deste privilégio dessa linguagem dos privilégios que ela traz desse dessa desse poder que ela representa quem pode usufruir disso ilumine controla os processos produção cartográfica quem é que é responsável por produzir os mapas oficiais por exemplo o caso do brasil e da maioria dos pais é o estátua né e o estado atende a interesses e nem não necessariamente são os interesses da população do povo né então quem está
mapeando o brasil hoje quem é responsável por decidir o que aparece ou não no mapa que essa é a terceira pergunta o que quem aparece nos mapas o quê que vai ser uma piada quem vai aparecer no mapa como isso vai aparecer quais os os ícones que vão ser escolhidos quais em qual a escala que vai ser representada tudo isso a gente tem que nos questionar é mas a gente não pode eh também e eu quero deixar claro aqui que a gente não pode demonizar cartografia convencional mas não falar mais sobre isso mas não pode
demonizar essa cartografia porque ela tem extenso funções tem o seu os objetivos ela contribui também com com uma perspectiva mais ampla e não só de dominação ela ela serve para a gente também mas a gente tem que olhar para ela de uma forma prática e também tentar abrandar a aumentar ou a ampliar a abrangência de de quem de quem produz de quem mapeia né bom a gente entra agora na cartografia social a gente falou da cartografia como como um todo então a história dela né tem momentos de ela tem um avanço técnico tem momentos que
ela tem um avanço ideológico depois ela retorna até o avanço técnico quando período das grandes navegações a cartografia ela volta a ter se esse caráter técnico porque porque aquele mapa te o do isidoro ele não serve para navegar eu não consigo achar outras né áreas para conquistar a partir daquele mapa então eu tenho que ter mapas precisos mapas técnicos que eu possa calcular ângulos e distâncias para poder chegar um determinado um determinado lugar e conquistar pelo então dependendo do interesse do a cartografia vai tomado corpo e ela então ela sempre vai servir para esses objetivos
nela ela diz tem que ver prestar atenção que ela a cartografia é uma um servo de quem matéria ela atende aos objetivos que a pessoa quer se ele quer dominar a cartografia serve para dominação se ele quer libertar-se ele quer dar visibilidade se ele quer dar autonomia perto grafia serve para isso então quê que é a cartografia social dentro disso ela faz parte dessa cartografia é um ramo da cartografia da ciência cartográfica da mesma forma que criar um mapa ou as uma base cartográfica faz parte do na ciência cartográfica é envolver a população a comunidade
na produção de um produto na produção de um material é autônomo comunitário ele também também cartografia então a carregar social faz parte da e em cartografia mapas o mapa colaborativo participativo é um mapa e é isso faz parte da cartografia ela envolve o direito dos sujeitos sociais a cartografia social tá tá envolvendo a os direitos dos sujeitos sociais geralmente relacionados a conflitos ou muitas vezes relação aos conflitos nenhum sócio conflitos mais o conflito at especialmente o conflito territorial aparece com muita frequência nas produções da cartografia social e ela articula é a conhecimento técnico a tecnologia
ou conhecimento científico com saber lotado tradicional então eu não posso enquanto um um sujeito que quer trabalhar com cartografia social ir numa comunidade é e falar para eles como eles têm que mapear porque a cartografia diz que o rio é azul a cartografia de não isso não não funciona na cartografia social porque ela tem que ser essa articulação entre conhecimento técnico da cartografia convencional e o saber tradicional local sendo assim ela é uma tela uma troca de experiências e saberes né entre as comunidades entre a comunidade esse é um processo organizativo de visibilidade e mobilização
social é um processo a cartografia então a gente já já deixa quatro é um processo ela não é só o mapa o produto final não é não é o necessariamente mais importante não é o objetivo quando eu vou fazer um trabalho de cartografia social o mapa não é o meu principal objetivo aquele produto né impresso ou um papel não é o principal objetivo meu objetivo é criar todo aquele processo que a gente vai ver que envolve participação da comunidade uma participação não hierarquizada então a cartografia social ela também é um instrumento um processo para dar
visibilidade às comunidades especialmente as as comunidades é vulnerabilizados né como que qual quais são os principais sujeitos que tem que a quem interessa a cartografia social são comunidades tradicionais comunidades indígenas por e é uma série de sujeitos que tem uma vulnerabilidade social ea cartografia a cartografia vai ajudar né ali alguns nomes academia fez social pode ser também com esse pão cartografia insurgente algumas pessoas vão chamar cartografia colaborativa o mapa colaborativo participativo né mas cartografia comunitária tem uma série de nomes para isso a gente vai chamar mas eu vou ele fez umas cartografia social porque na
literatura a gente vê um sp e também ela é um instrumento de mobilização social quando você propõe quando uma comunidade se propõe a fazer um mapa da sua das do seu território é isso isso é uma uma oportunidade de mobilização social então ela potencializa a autonomia dos sujeitos a visibilidade a mobilização ea reivindicações de direitos territoriais então a reivindicação de direitos sociais é muito direitos territoriais é muito importante na cartografia social ela ela o que que a cartografia faz ela representa o espaço representa o território então a partir dela da parte dessa representação do território
nós podemos indicar nossos direitos territoriais além de visibilidade mobilização mundial mia é a maioria dos projetos ou dos das oficinas e dos dos mapeamentos participativos laborativo ela ela tá ali ela acontece porque a um conflito a uma a uma disputa territorial e ela vai servir para ajudar essa comunidade a se garantir a resistir e se manter nesses territórios e e lutar pelos seus direitos a dar voz e visibilidade a diversas categorias sociais que a cartografia social ela surge na no brasil ela uns primeiros meses casos né registras é na amazônia legal com comunidades tradicionais mas
não só a comunidade não só comunidades indígenas quilombolas ou ribeirinhos é trabalham com isso como a gente no nosso caso mesmo quando a gente vai vai trabalhar a gente vai trabalhar com imigrantes então a gente vai ter que pensar como ir a gente vai trabalhar com pessoas que deixaram suas seus países suas terras sua terra e veio para outro lugar né se desterritorializou e reterritorialização ou em outra em outro território né em caso que a gente vai trabalhar no recife como que essas pessoas e consegue eu como que é o vem passo o seu território
e aí a gente vai fazer isso a partir da cartografia social do mapeamento o mapa social corporativo apresenta o cotidiano da comunidade mais do que representar os limites geométricos os limites é políticos a cartografia social se destina a representar o cotidiano a a vida dessas pessoas dessa nessa comunidade então ele vai ele não consegue ser feito o mapa social ele não pode não não tem como ser feito se não for pela comunidade porque quem sabe do cotidiano essa deles são eles quem sabe dos lugares importantes e representativos é a comunidade não dá pra eu contratar
uma empresa para fazer um mapa social você é impossível tá bom hoje eu trouxe esse mapa aqui não é para criticar o mapa inclusive é muito bem feito é o mapa da população de trt em territórios quilombolas no brasil 2010 é uma não tem feito muito importante do neto do ponto de vista da informação dessa cidade então onde estão as unidades quantas pessoas são a gente consegue ter isso no mapa o que eu trouxe ele é para gente analisar e fazer uma comparação entre a cartografia convencionar cartografia social é que há um vazio de informação
sobre a comunidade nessa cartografia por exemplo a população em territórios quilombolas aqui no tocantins é mais ou menos a mesma quantidade dessa aqui no na região do mato grosso do sul do mato grosso é mas eles não só a gente tá pior que a mente essas duas populações aqui dos duas comunidades quilombolas não são iguais elas tem suas especificidades de um mapa da quer jogar ter convencional ele não consegue trazer essas experiências as demandas as histórias as formas de trabalho os modos de vida dessas pessoas então essa comunidade no ceará essa comunidade no norte de
minas essa no paraná para esse mapa ele tem ele é a mesma coisa a gente dá nos dá a entender que por ele tem um mesma quantidade de pessoas essas pessoas a gente inconsciente net forma inconsciente a gente já pensa que são as que é mais ou menos a mesma coisa e a gente sabe né de formar de forma consciente que não é cada comunidade tem as suas especificidades em suas histórias tem suas demandas tem as suas disputas territoriais e esse mapa não consegue tra e o mapa e vai conseguir melhor traduzir isso seria um
mapa feito por cada comunidade dessa esse é o outro mapa aqui que eu no caseiro eu fiz esse mapa é e ele serviu para um artigo sobre a comunidade kalunga né no norte do estado de goiás e aqui eu trago um mapa do dos municípios e nessa linha vermelha não sei se conseguem ver ela é bem fininha é é o sítio eu senti história e património cultural kalunga é a área né definida por lei que que é destinada a esse ao povo quilombola que vive aqui a comunidade quilombola tive nessa região então ela ele pega
três municípios monte monte alegre de goiás teresina de goiás cavalcante é só que eu não consigo ver nesse mapa e a comunidade eu vejo aqui nesse mapa a demarcação oficial né definida pela lei que criam o sítio histórico para te mostrar o calunga eu não consigo ver a comunidade para eu conseguir ver a experiência história o modo de vida a forma de trabalho dessas pessoas elas teriam que fazer um mapa para mim então álcool a ocupação do território é vista como algo gerador de raízes idêntica é o professor precisa falantes da territorialidade né essa relação
identitária olhos relação de identidade com território e ela ela só consegue ser representada a partir de quem é de quem tem essa território dentro de quem de quem possui essa territorialidade vão dizer nessas palavras o território não está ligado simplesmente as relações de poder e controle político então aqui nesse meu mapa aqui ele só me mostra né uma fronteira política do sítio histórico do calunga ele não me mostra por exemplo as relações sociais relações territoriais desse por é a construção dos mapas não está necessariamente ligada os limites geométricos e determinado terreno mais aos usos e
experiências coletivas vocês conseguem perceber que esse meu mapa não consegue fazer isso ele só tem ele só delimita é a área do sítio ele não consegue trazer essas experiências coletivas então a cartografia social ela é essencialmente coletiva e comunitária então e pode também convidar uma pessoa o líder da comunidade mandar ele fazer o mapa o mapa ele é feito de forma coletiva né a comunidade vai elaborar esse mapa é e então entra nesse tema da participação quem mapeia e o que é uma piada os mapas são construídos por meio de métodos participativos não hierarquizado e
pela troca de conhecimentos tradicionais e conhecimentos científico-tecnológicos essa parte do não hierarquizada é muito importante porque toda a população ou todos os envolvidos mapeamento tem que participar de forma é autônomo da forma que achar que tem que ser tem participar então tem que ser uma coisa uma construção coletiva né a partir de metro métodos participativos e essas essas metodologias participativas de elaboração vai ser discutida a melhor pela especialmente pela professora marciana né no dia 18 18 esse é um processo dinâmico e permanente o que que é dinâmico ele não é uma um processo é estático
ele é dinâmico que ele é um processo que continua que não não é só naquele momento da da construção do mapa toda uma história toda uma uma experiência ela é ela é inserida na elaboração desse mapa e é permanente porque esse mapa curso é dinâmico ele vai sempre o mapa dança o mar mas as processo ser dinâmico ele vai necessariamente precisar sempre de atualizações medida de uma visão sempre renovada da comunidade o processo é tão importante quanto o produto final para para alguns autores o para algumas pessoas com experiência vai dizer que o processo é
mais importante do que o produto final a gente vai ver algumas experiências assim ó tá bom então quais as diferenças a se alguém quiser fazer eu não tô acompanhando o chat aqui mas a professora precisa estar acompanhando quem quiser fazer a pergunta ou fazer uma né fiz uma parte aí pode ficar a vontade eu falo meio rápido não sei se tá passando rápido tá tranquilo mas vamos dar continuidade a cartografia social da fotografia convencional quando coloca o versus aqui é é só por uma atenção didática mesmo porque a gente não pode como eu já disse
desconsiderar a cartografia convencional ela é importante ela tem seu papel ela tem sua utilidade nela e ela pode ser usado inclusive em favor da comunidade favor de todo mundo né não é ela não é necessariamente um instrumento de dominação como a gente viu ela serve para isso mas ela pode servir para outra coisa também inclusive aquele mapa da quantidade de pessoas de né da população e comunidades quilombolas esse é um mapa da cartografia convencional que serve para dar visibilidade para essas pessoas né para sábado para nós sabemos quem quantas pessoas tem lá mas só isso
não serve a gente precisa de repensar isso o território é representado em variáveis com variáveis importantes para a comunidade em detrimento do interesse do estado e se a cartografia social então ela representa é o seu território a né e coloca nessa representação elementos importantes para a comunidade e não os que são interessantes creditado ou para outros atores interessados empresas ou que a outra porque a outra ou trator né é o sujeito a comunidade que vai decidir o que vai aparecer lá sim ou vamos dar um exemplo se um poço de água ou um açude ou
um qualquer qualquer elemento né que esteja presente no território eles julgarem e é isso que vai ser representado lá isso é importante a gente lembrar que a gente não pode chegar para não maria do carmo né a gente tá participando de um de uma de mapeamento e você falar para o profundidade não mas isso aí não importa mais não vamos deixar para lá não tem descer disse a importância não é a comunidade ela acordou agora fia social elas utiliza mais de metodologias qualitativas do que a radiografia convencional é o exemplo aquele mapa que eu mostrei
ali é um exemplo de informações quantitativas na cartografia social a gente vai trabalhar com metodologias e com informações e dados um caráter mais qualitativo né a importância às vezes é mais é maior do que a quantidade e o posicionamento político se sobrepõe a pretensão em partes habilidade uma coisa que eu acredito quando tava falando dos mapas convencionais é que existe um mito ou uma mentira de que o mapa isento né e a gente falou que não ele não é exemplo então você vê o mapa lá ele tem uma presença quando você coloca azul para água
e marrom para terra ele quer te dizer que ele tem uma imparcialidade e ele já não tem o mapa da cartografia social já não é imparcial mas o mapa da cartografia social ele é intencionalmente parcial né eu tô construindo o mapa da minha comunidade então ele o objetivo dele é favorecer a minha comunidade e eles têm uma parcialidade tem um posicionamento político claro ele não ele não tenta enganar ele não tenta falar assim ah e a gente fez esse mapa aqui de forma mais imparcial possível não a cartografia social não é imparcial ela tem um
posicionamento político ea funcionária político aparece na no produto final aparece mapa representa a sua espaço percebido concebido em vivido e não apenas o espaço euclidiano a partir de uma concepção de lá serve né que essa ideia de espaço percebido concebido e vivido a cartografia convencional ela tem um cara uma uma perspectiva de representação do espaço euclidiano né das das medidas das coordenadas das posições esse cinzas e o mapa da cartografia social não ele ele está mais interessado no espaço percebido e concebido devido pela pela comunidade é em regra dedica-se muito tempo muito tempo ao mapa
social mapa comunitário hoje o mapa os mais importantes ao processo então a gente deita o é muito um é um processo demorado lento detalhado porque não é só chegar no produto final a gente senta na eu posso entrar na frente do computador e depois eu mapa e 30 minutos é mas o porquê porque o meu dia tira ter o processo né desculpa é teu mapa e não o processo e na cartografia social o processo é uma das coisas mais importantes né a mobilização da comunidade a participação é isso que que tiver topografia social buscar os
processos de síntese sistematização são mais incipientes que o convencional ele vai os processos sistematização e por exemplo da legenda ele vai ele vai ter uma importância é grande no processo de mapeamento participativo e a escala também vai ser definida a partir do nível de participação a partir da concepção das das dos sujeitos envolvidos né esse artigo inclusive não é de onde sílvio gomes tirou essas essas diferenças essas essas e a a especificidade da cartografia social é de um tirou de um artigo em espanhol que inclusive vou deixar ele disponibilizar eles para vocês para quem tem
interesse sim me lê a gente vai criar um uma pasta uma pasta no google drive para poder compartilhar isso essas essas esses artigos a então alguns já tem acesso tem que ver como é que faz para todo mundo tem não tente nem acho que aceitar lá no e-mail que a professora mandou e então qual é o objetivo entre vários da cartografia do mapeamento comunitário para que que se faz um mapeamento comentário para buscar legitimidade então uma comunidade que está em conflito por exemplo com o interessante de construção de uma mineradora né é ou um um
conflito em um grandes empreendimentos de infraestrutura por exemplo uma hidrelétrica ela ela um mapeamento social o mapeamento comunitário ele vai ajudar a buscar legitimidade dessa comunidade a a buscar legitimidade não mas buscar demonstrar a legitimidade dessa comunidade e o mapa social mapa comunitário vai ajudar nesse processo ela buscar informações mais precisas também para conhecer a comunidade e a outra coisa é buscar fortalecimento da mobilização dos grupos uma coisa importante na cartografia social é que em algum em alguns momentos e apesar do mapa ser construído pela comunidade alguns membros dessa comunidade não sabiam que sabiam da
importância de determinados elementos bom você você entende a importância de um de um elemento que existe no território de um componente do seu do seu cotidiano mas no momento da mobilização da organização do mapa é que você toma consciência da importância disso a manta é germana germana fez uma pergunta aqui daqui a pouquinho eu vou eu vou responder para servir a um detalhe que a gente tem que tomar cuidado com a cartografia social e seguinte a comunidade faz um mapa totalmente detalhado né um mapa com bastante elementos que vai servir para legitimar para dar informações
para mobilizar grupo mas esses mapas também podem ser osasco fora da comunidade para interesses alheios à comunidade e isso a gente tem que estar sempre atento mas não vai impedir a gente trabalhar com isso bom então poderíamos dizer que os recursos metodológicos versão os recursos metodológicos da cartografia social é diverso porque você trabalha cada momento cada experiência é única né porque você vai tá trabalhando com diferentes experiências de diferentes pessoas diferentes comunidades né a professora marciana não vai falar sobre essas metodologias ou formas de se chegar essas metodologias tão diversas são são bastante diversos assim
é bom falando disso então meus mapas minhas regras né bem isso sim então quem vai fazer o mapa que cria as próprias regras basicamente a gente vai ter algumas algumas orientações mais e o mapa vai sair do jeito que a comunidade quiser é importante ter sempre em mente que conhecimento científico não é o único vale então se eu proponho uma atividade é de de mapeamento comunitário eu não posso chegar lá achando que o conhecimento científico conhecimento cartográfico convencional é que é importante e eles tem que fazer um mapa no final com todos os elementos que
eu acho importante o que sente a ciência cartográfica acho que o importante é uma coisa uma coisa que a gente tem que pensar e te a cartografia é e-social ela só é realizado se acordar tiver interesse eu como pesquisador ou como a gente é de uma de uma instituição não-governamental ong alguma coisa assim eu não não é eu que decido fazer esse esse mapa é a comunidade que decidi fazer quem escolhe os ícones as cores que vai ser apresentar são os mapeadores são são os participantes desse processo eu não vou poder dizer para eles que
se por acaso uma fazenda próxima tem um aeroporto ou uma base de boa para lançar veneno né e é por avião lá o ver isar é veneno eu não vou poder dizer para eles que eles tem que representar aquele lugar com o símbolo de um aviãozinho com um desenho de uma vez eles vão decidir se escreve colocar uma caveirinha por exemplo é um exemplo né eu não culpo por quê porque eles jogam veneno então eu se eu bruno você mapear um lugar que tivesse uma pista de pouso eu colocaria o desenho de um aviãozinho mas
para aquelas pessoas que estão que estão sofrendo com esse com esse avião passando e por quê jogando veneno na cabeça deles o mais representativo daqui não é o avião é o veneno vocês interna então quem escolhe esses ícones esses signos são são os participantes e o mapa com o mapa como linguagem deve ser capaz de comunicar uma informação e a gente tem que tomar cuidado a normatização da legenda a gente não pode definir para eles o que que eles homens vão fazer mas essa legenda esse signos eles têm que ser capazes de comunicar uma informação
então eles tem que se organizar em decidir em quais os ícones eles vão usar isso vai ser feito de forma coletiva e eles vão colocar isso na legenda porque o mapa ele tem comunicar né então a gente vai ter que conseguir ler esse mapa depois aliás qualquer pessoa tem que conseguir ler esse mapa tem tá fazendo quem tá querendo as regras é a comunidade mas o mapa tem que ser lido né no final e a gente vai ver que é muito importante é possível utilizar tecnologias da cartografia convencional como se diz né o sistema de
informações geográficas e o gps sistema de posicionamento global mas tem uma armadilha sozinhas aí nessa nisso é possível é é é usado mas tem uma pequeno detalhe que a gente tem que tomar cuidado quando a gente usa o zig neo o software de mapeamento nem complexos e o gps a gente tem que treinar essas pessoas a gente vai ter que é ensinar essas pessoas a usar isso não adianta eu receber as informações e ir para o meu seguir para o meu arco-íris e fazer depois do jeito que eu quero quem tem que fazer isso é
vontade tem um tem esse problema né de ti acesso a equipamentos né aqui especializados para eles não receptor gps um computador o sócio mas tem também a vantagem de que você ensinando as pessoas trabalhando com você senão não mas as pessoas aprendendo a trabalhar quais as tecnologias ser elas vão ter mais autonomia no trabalho delas né é tão importante quanto construir o mapa é saber ler uma e essa comunidade não adianta ele só construir isso vão ter que ler esse mapa ler o mapa é tão importante quanto construir ele a leitura desse mapa é essencial
e aí a gente que trabalha com cartografia escolar é um dos nossos desafios é nosso professor de geografia né ajudar as pessoas os alunos a conseguir fazer uma análise leitura análise e interpretação de mapas e na cartografia sociais tem que acontecer também a comunidade tem que ser unir para ler esse mapa para interpretar esse mapa depois que ele tá pronto é só para fazer um breve muito breve história história da cartografia social no brasil ela surge um projeto na amazônia legal no grupo que hoje é o maior preguiça isso maior com maior fôlego para trabalhar
essa essa temática que a nova cartografia social da amazônia esse projeto surge na amazônia legal a partir de demandas e conflitos que que algumas alguns comunidades tradicionais algumas comunidades locais sabe um tempo um trem grandes empreendimentos se não me engano uma uma hidrelétrica e aí eles precisavam conhecer essa lá e aí fizeram uma das primeiras experiências as primeiras é primeiras vezes que utilizaram dessa metodologia de cartografia comunitária com esses grupos né o o autor tem as pessoas erros dos profissionais envolvidos tem um artigo chamado guerra dos mapas é bem interessante fala disso né dessa disputa
entre os mapas tradicionais oficiais das empresas e do estado e os mapas da da comunidade criado pela comunidade então a essa desculpa eles comentam a nova cartografia social da amazônia eles comentam a alto cartografia dos povos e comunidades tradicionais e publiquem fascículo pega os resultados e público em fascículos a maior parte dos exemplares ficam para comunidade mas e eles mais eles disponibilizam isso no site é inclusive uma das atividades que eu queria propor uma atividade mais um ele pedir para vocês entrarem nesse site nova cartografia social ponto com.br e dá uma olhada nos mapas no
tem uma tem uma no menu assim tem face com os mapas é artigos lá tem uma série de material para quem quiser aprofundar nessa temática e aqui alguns exemplos deles vai fazer um trabalho feito fora do brasil mapa conflitos socioambientais e ações coletivas no sertão de itaparica então aqui a gente vê aqui tem vários signos aqui ó a usina nuclear tenho símbolo aqui da radioatividade com um proibido né aquele aquela bolinha com proibido quem decidiu isso foi a comunidade que ali tem a proposta de construção de uma usina nuclear mas eles não querem né a
construção dessa usina então eles já colocam lá no mapa deles proibido ter um né esse esse símbolo de proibido é esse uma série de outros de outras inclusive as cores a a escala né a região que vai ser representada aqui tudo isso é uma decisão da comunidade é uma uma decisão coletiva da comunidade é isso aqui isso é no pernambuco né então pernambucano a cartografia social dos povos tradicionais na rota dos grandes empreendimentos no bairro tocantins e ilha de marajó então aqui a gente pode ver que eles inseriram também na no produto cartográfico no mapa
imagem né fotografias isso é isso provavelmente foi a decisão da comunidade e é muito interessante você coloca a fotografias do que tá sendo tá sendo apresentado inclusive de mapas criados por eles né de forma mais manual né de forma manual aqui para representar meio que detalhes dessa região né que eles estão representam são são mapas de detalhes que eles utilizaram olá aqui é o mapa a ata da comunidade passa 7:00 então já não título do mapa que eles construíram aqui ó ele já colocam nós existimos e resistimos lá perto da minha filha social ela tá
aí para isso né para como instrumento de resistência nem como meio de resistência das comunidades e aqui a gente pode ver uma série de ícones aqui de signos que eles usaram aqui na representação são vaquinhas aqui não sei se esse consegue ler é é porque assim mais era muito grande para diminuir ela perdeu um pouco de qualidade a indígenas gamela no cerrado piauiense a mesma coisa usa uma série de signos aqui de ícones para poder representar elementos do território né que eles que eles usam é isso você pode perceber que vai além das fronteiras políticas
as fronteiras administrativas então a cartografia social tem e também de não respeitar necessariamente as fronteiras políticas administrativas nem as fronteiras de parques criado por lei ou né ou coisa nesse sentido aqui um exemplo de um de um trabalho de campo realizado com adultos ah ah tá alguém perguntou se ele é feito com algum programa específico a a bárbara eu não sei bem não sei se eles colocaram isso na metodologia qual é o programa o como que eles fizeram isso mas a gente vê que tem uma base nesse mapa dos gamela aqui tem uma base cartográfica
aqui embaixo em cima sobre essa base eles colocaram os elementos de representação eu não há então a a professora marciana vai trazer quando ela tiver falando das metodologias de mapeamento alguns alguns programas algumas possibilidades de trabalhar com isso a minha qual programa que ela usa ou não ou não usar programa fazer manual mas ela vai trazer a isso aqui é um artigo é agora eu não vou eu queria colocar esqueci e agora não lembro de qual país que se você da colômbia é um mapeamento colaborativo que comunidade que foi feito né em 2011 nessa comunidade
então você ver que não é que não é um não é só do brasil né toda todo isso pode ser feito em qualquer grupo social é que tem interesse em representar sua território esse daqui a gente já vem aqui não usa nenhuma tecnologia tão avançada né como um arco-íris alguma coisa ele é feito a mão com um croqui né feito e não deixa isso não parece com que ele seja menos mapa do que os que qualquer outro ele é uma representação do território não é não é isso que a gente vai trabalhar agora a gente
falou aqui de deus eu dê exemplo de indígenas os quilombolas é ribeirinhos mas a gente tem que pensar e é o que a gente vai fazer agora no decorrer do grupo do curso é pensar como que a gente vai usar cartografia social no tema de migrantes né com as populações com as pessoas que são migrantes e imigrantes e refugiados na cidade de recife né uma região do pernambuco e para ajudar a gente fazer isso vai ter o próximo encontro na quinta-feira que vai falar especificamente do tema do migrante e os nossos próximos professor denis com
mapas mentais a professora marciana elas eles vão articular essa é a temática da cartografia social com a dos migrantes a uma coisa que pedir para vocês fazer vamos ver como é que tá olha legal muita gente fez eu vou apresentar aqui de novo a a a nuvem de palavras que a gente criou então 27 pessoas participaram olha só nós criamos o que tiver a mente quando falamos de cartografia social a principal os principais é território sociedade mapeamento autonomia mapa então temos coletivo geografia representação espacial a territorialidade são os principais mas tem também comunicação cidadania e
identidades a desigualdade representatividade sentimentos população a subversão no pó etnografia miscigenação migrantes percepção é territorialidade caminho cultura fluxo de migração fluxos migratórios comunidades tradicionais tão são essa nuvem de palavras é interessante é porque mostra né nossa nossa o que a gente entende né o que a gente consegue abstrair dessas desses desse tema né então eu acho que é isso mesmo os principais território sociedade mapeamento e autonomia é são são as bases da cartografia social identidade né só as bases mesmo da cartografia social territorialidade tudo isso então eu quero agradecer e abrir para para quem quiser
fazer algum comentário pergunta o contar uma experiência e que a vontade e aí brigada a participação de todos obrigado pelo convite também da professora ana ana carolina pelo né eu confiar aí na em mim na precisa para organizar esse curso oi gata todos
Related Videos
Rizoma e cartografia em Deleuze e Guattari
27:13
Rizoma e cartografia em Deleuze e Guattari
Agenciamentos Literários
15,803 views
O que é a cartografia?
15:23
O que é a cartografia?
Thiago Rodeghiero
10,717 views
Prefeitura de SJC: Conheça José Wolff, aprovado em 1º lugar para Analista Técnico
20:58
Prefeitura de SJC: Conheça José Wolff, apr...
Estratégia Concursos
302 views
CARTOGRAFIA (aula completa) | Ricardo Marcílio
58:18
CARTOGRAFIA (aula completa) | Ricardo Marc...
Professor Ricardo Marcílio
563,864 views
#3 Curso Cartografia Social - Jornadas de migrantes e refugiados em Pernambuco
2:46:15
#3 Curso Cartografia Social - Jornadas de ...
Canal Geotudo
448 views
STBM História Eclesiástica I #12 | 4ª aula parte c 24.10.2024
36:08
STBM História Eclesiástica I #12 | 4ª aula...
MISSIONÁRIA Seminário
13 views
Mapeamento Participativo e Cartografia Social
9:17
Mapeamento Participativo e Cartografia Social
Ana Lucia Picoli
12,324 views
From landscape to space - Milton Santos
47:47
From landscape to space - Milton Santos
Duvid Geografia
65,749 views
História: A história da cartografia e a importância dos mapas - Paulo Miceli - PGM 18
30:32
História: A história da cartografia e a im...
UNIVESP
32,970 views
06 - Como criar para si um Corpo sem Órgãos | Curso de Introdução  Pensamento de Deleuze e Guattari
1:49:42
06 - Como criar para si um Corpo sem Órgão...
mecanosfera
7,538 views
Oficina de Cartografia Afetiva | Mapa de Memórias Rolé Carioca
12:09
Oficina de Cartografia Afetiva | Mapa de M...
Rolé Carioca
8,720 views
Concurso IBGE - Especial Noções de Cartografia
1:30:43
Concurso IBGE - Especial Noções de Cartogr...
Maxi Educa
45,787 views
CARTOGRAFIAS SOCIAIS - parte 2 - entrevista com Henri Acselrad do ETTERN/ IPPUR/UFRJ
13:13
CARTOGRAFIAS SOCIAIS - parte 2 - entrevist...
COEP Brasil
4,850 views
CARTOGRAFIAS SOCIAIS - parte 1 - entrevista com Henri Acselrad do ETTERN/ IPPUR/UFRJ
7:27
CARTOGRAFIAS SOCIAIS - parte 1 - entrevist...
COEP Brasil
16,783 views
Cartografia social e energia eólica no litoral oeste do Ceará
20:47
Cartografia social e energia eólica no lit...
LabocartUFC
11,071 views
O que é Cartografia , Pra que serve a Cartografia ? - Geobrasil
14:56
O que é Cartografia , Pra que serve a Cart...
Geobrasil
18,100 views
Roda Viva Retrô | Milton Santos | 1997
1:26:24
Roda Viva Retrô | Milton Santos | 1997
Roda Viva
394,214 views
Luciano Bedin - Deleuze e a Cartografia
1:37:55
Luciano Bedin - Deleuze e a Cartografia
Deleuze: Modos de Usar
5,396 views
MILTON SANTOS EM AULA SOBRE PAISAGEM E ESPAÇO
12:21
MILTON SANTOS EM AULA SOBRE PAISAGEM E ESPAÇO
NOTAS DE GEOGRAFIA
17,831 views
02 - Um só ou vários lobos? | Curso de introdução ao pensamento de Deleuze e Guattari
1:32:20
02 - Um só ou vários lobos? | Curso de int...
mecanosfera
6,349 views
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com