Aula 1/5 | Entendendo a anatomia e Biomecânica do Complexo do Ombro (Parte 1)
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Fisio em Ortopedia
É comum relatos de profissionais que, por um momento, deixaram passar algum detalhe importante sobre...
Video Transcript:
[Música] Olá sejam bem-vindos a nossa Série Especial em que vamos falar um pouquinho sobre a articulação do ombro Então a gente vai passar um pouquinho sobre anatomia e biomecânica do complexo articular do ombro para dar uma relembrada e posteriormente nós vamos trazer alguns aspectos de avaliação clínica então essa primeira aula a gente vai trazer aí Alguns umas particularidades do nosso complexo articular então Relembrando um pouquinho da anatomia Vale lembrar que o complexo articular do ombro ele é composto por quatro articulações sendo elas as articulações externas clavicular a cromio clavicular glenumeral e a escápula torácica lembrem a articulação escápula torácica ela é considerada uma articulação não verdadeira Mas ela é participa né ela tem um grande componente a grande importância dentro desse complexo falando sobre o que a gente pode encontrar na literatura como complexo articular do ombro articulação do ombro a gente também pode encontrar algum sinônimos como símbolo do membro superior ou cintura escapular tá no geral cintura escapular se refere mais aquela região mais relacionada à articulação escapou litorácica mas a gente vai entender ao longo dessa aula o quanto que todas essas articulações elas trabalham em conjunto para que o movimento do membro superior ele aconteça então Relembrando um pouquinho a gente vai voltar lá na anatomia da articulação das articulações não falar um pouquinho das características anatômicas e osteológicas de cada uma delas e a gente vai voltar um pouco na base anatômica de cada um dos ossos que compõem cada uma das articulações então lembrando um pouco da clavícula a gente acaba esquecendo que a clavícula ela tem uma grande participação nesse complexo a clavícula ela é um osso que tá ali na região mais anterior em relação ao tronco ela tem uma orientação no plano frontal com uma inclinação aproximadamente ali de 20 graus posterior em relação ao plano frontal o que dá para ela então essa ligeira esse ligeiro grau de inclinação em relação ao tronco tá E por que que ela tem esse grau de inclinação porque vale a pena a gente lembrar que a o tronco né então o tórax ele não é um uma região chata chatada então a clavícula ela precisa ter essa essa angulação para que ela consiga então fazer o ajuste de todas as articulações tá então lembrando um pouquinho né a clavícula ela tá ali articulando com a região do externo tá E aí naquela região com externo a região mais anterior a gente identifica tem uma região mais saltada que seria a nossa articulação externo clavicular então é onde eu faço a conexão entre a clavícula e o externo e na região mais lateral a gente já tem ali a articulação que já começa aí para escápula que seria a acrômio clavicular tá então alguns músculos importantes eles se inserem nessa região né E principalmente entre clavícula e externo a gente tem o peitoral maior Ok falando um pouquinho da parte mais lateral então quando a gente vai utilizando ali a região da clavícula mais para lateral a gente já encontra a região do acrômio e o acrômio ele já é uma parte que ele faz parte da escápula então é o acrômio ele é a ligação entre a clavícula e a escápula e a partir do acrômio que também é palpável a gente vai passar essa parte de palpação posteriormente a partir do acrômio a gente então consegue descer a visualização né para parte da escápula então descendo ali para escápula a gente observa o acrômio e a espinha da escápula essa espinha da escápula lembra que ela vai fazer uma divisão vai ser responsável por a gente identificar a região onde tá o Supra e o infra espinhal os músculos Pinhal a gente também palpando ali na região da escápula a gente vai identificar os ângulos é o ângulo inferior e o ângulo superior da escápula e passando pela parte mais Medial a borda medial da escápula tá então a gente começou a falar aí da clavícula do externo e da clavícula então das articulas da articulação externa o clavicular e da articulação acrômioclavicular é porque que ela é importante porque se vocês forem analisar a clavícula né ela tá nesse meio ela é o principal ponto de ligação entre o nosso esqueleto axial com o restante do membro superior então por isso que eu já trouxe essa essa visão sobre essas duas articulações para a gente ter uma ideia do quão importante é a gente incluir avaliação dessas duas articulações no nosso processo de avaliação do complexo articular do ombro então passando um pouquinho para Vista posterior então aqui no na escápula eu vou identificar a espinha da escápula como eu comentei os ângulos superiores o ângulo inferior a borda lateral e a fossa glenoidal Lembrando que quem vai estar articulando ali na fossa glenoidal é a cabeça do úmero né nossa articulação glenoumeral falando no número a gente fala sobre complexo articular do ombro a gente lembra de cara do nosso articulação glenoumeral Então por que que a gente lembra muito dessa articulação porque a maioria dos músculos que fazem parte aqui do complexo eles têm alguma inserção aqui na região da cabeça do ombro tá Vale lembrar que a gente tem alguns pés capilares que nós vamos conversar um pouquinho mais para frente mas que de principalmente o famoso manguito rotador por exemplo ele tem uma inserção dessa região então Relembrando um pouquinho os aspectos anatômicos dessa região do úmero as regiões em que são importantes a gente relembrar lá no processo de palpação por exemplo são os tubérculos maior e menor do úmero então a gente saiu ali da região da articulação acrômio clavicular para cabeça do úmero na cabeça do úmero no tubérculo menor ou nas tuberosidades na tuberosidade menor do úmero a gente tem uma inserção do músculo subscapular e na tuberosidade maior a gente vai ter a inserção ali do manguito de três músculos do manguito rotador o Supra e o Infraero Redondo tá então por isso é importância dessa dessa parte mais anatômica para a gente relembrar que as estruturas musculares elas apresentam uma exceção nessa região óssea então Lembrando que a cabeça do úmero ela vai ter o tuberosidades maior e menor do úmero e entre elas a gente vai identificar uma região chamada de suco intertubercular esse suco é lembrando é onde passa o tendão da cabeça longa do bíceps tá lembra que o tendão da cabeça longa do bíceps ele é ali estabilizador passivo para essa articulação tá E ele é importante além de estabilização passiva a cabeça longa do bíceps ele vai ter uma importância muito grande no movimento da articulação glenumeral Ok então para a gente dar uma relembrada né nas regiões anatômicas da articulação glenoumeral falando um pouquinho especificamente sobre as angulações da cabeça do úmero em relação a cavidade glenoide então a gente precisa entender a importância dessas angulações dessa anatomia para quando eu tiver alguma alteração por exemplo fraturas nessa região eu acabo tendo algumas eu posso perder alguma dessas angulações Ah então aqui é para a gente relembrar como que é importante saber que o ombro a cabeça do úmero ela tem de aproximadamente 135 graus a isso que é o esperado o comum é e que ela apresenta uma retroversão Ou seja a cabeça do úmero se projeta mais posteriormente aproximadamente 30 graus então para me Por que que essa cabeça do úmero ela apresenta essa inclinação e essa retroversão porque a gente precisa lembrar que como eu comentei o tórax ele não é achatado então dessa forma a escápula ela vai ficar numa posição um pouco mais na diagonal em relação ao tórax e consequentemente é para auxiliar nessa maior cooptação da cabeça do número na cavidade a glenoide da escápula ela fica então a inclinada aproximadamente cinco graus olhando de uma vista superior e orientada 35 graus no plano em relação ao plano frontal Então ela tá levemente na diagonal 35 graus anterior ao plano frontal e ela tem aproximadamente cinco graus de inclinação E aí nesse ponto que a cabeça doer ele precisa ter essa angulação de 135 graus de inclinação e mais 30 graus de retroversão para que ela consiga se encaixar e articular muito bem com a cavidade glenoide então a gente começa a entender né que todo esse complexo anatomicamente ele faz sentido ele tem um porque das estruturas elas estarem ela terem essa essas angulações específicas E aí como a gente comentou o tórax não sendo chato não não sendo achatado a escápula ela então vai se projetar em relação ao plano frontal aproximadamente 35 graus a partir aproximadamente lembra que é cada indivíduo é o único a gente pode ter uma uma oscilação aí de angulação a depender do modelo tamanho do tórax sendo essa projeção entre 35 ou 40 graus em relação ao plano frontal é o que a gente chama de plano da escápula tá então Lembrando que a escápula ela tem um plano mais é um plano dela é um plano específico então todas as vezes que a gente falar plano escapular Vale lembrar que é aproximadamente 35 graus em relação ao plano frontal e por que que é escápula esse plano escapular ele é tão importante porque a partir desse plano escapular que a gente entende que é a melhor relação tensão para função dos músculos Então para que eu tenha uma movimentação ótima da escápula uma ativação interessante da região muscular eu preciso a compreender então que trabalhar movimentos no plano escapular eu posso a favorecer essa ativação muscular o favorecer é esse esses músculos que estão ali na região Peres capilar então resumindo a gente tem o eixo longo da clavícula orientado cerca de 20 graus posterior ao plano frontal então a gente já tem uma clavícula que tem ali uma certa um certo grau de inclinação a cabeça do úmero ela tem o grau de inclinação e ela é posteriorizada aproximadamente 30 graus e o plano da escápula ele é anteriorizado em relação ao plano frontal 35 graus Então se vocês na figura vocês entendem que todo esse complexo ele é organizado para se encaixar em relação ao nosso tórax que é mais arredondado Ok Lembrando que a gente tem então o movimentos do membro superior que acontecem nos três planos então no plano sagital eu tenho os movimentos de flexão e extensão do ombro no plano frontal eu Observo a abdução e adução associada a flexão ou extensão é porque a gente sabe que o tronco ele limita essa adução e o plano transverso que é a abdução e adução horizontal e as rotações interna e externa tá então Lembrando que o plano transverso A gente avalia principalmente essas rotações a circundação é o que a gente é dado é o nome que é dado para o movimento que a gente tem o conjunto de todos os planos tá então é a capacidade que o membro superior tem que o ombro tem de realizar esse movimento nos três planos o que vai gerar essa amplitude de movimento completa do membro superior a gente fala bastante sobre o ombro ter muita mobilidade e essa mobilidade ela é garantida então pela capacidade do ombro de atingir os três diferentes planos agora a gente vai falar especificamente da articulação externo clavicular então lembrando é como eu comentei ela é uma articulação que faz uma ligação ali com o esqueleto axial e portanto ela é uma articulação um pouco mais estável Ela é do tipo sinovial né tipo sela a má circulação sinovial tipo cela o que que isso indica que ela tenha ali uma região em que ela é côncava e a outra região é convexa OK no caso da articulação externa clavicular a gente fala muito sobre a regra do côncavo convexo mas por ela ser uma articulação um pouco mais estável Ela tem uma mobilidade um pouco mais reduzida em relação às outras articulações tá E aí por que que vem essa esse reforço né nessa articulação porque como eu comentei a gente precisa dessa articulação um pouco mais reforçada porque ela faz a ligação do juraxial com o membro superior então Relembrando um pouquinho sobre os ligamentos que compõem essa articulação a gente tem então o ligamento Costa clavicular que é o ligamento que vai fazer a ligação entre a primeira costela até a região da tuberosidade costal então ali na base mas inferior da clavícula tá a gente vai ter uma cápsula ali na região que vai envolver essa articulação que é reforçada por vários ligamentos externo claviculares anteriores e posteriores daí vem o reforço da articulação o ligamento interclavicular que é o ligamento que vai sair de uma clavícula em direção ao outro a outra passando ali pela região do manobra do externo que vai fazer então essa ligação entre as duas clavículas e a articulação externa o clavicular ela apresenta pequeno disco articular que é uma parte né mas achatada da fibrocartilagem tá essa esse disco articular para essa articulação ele tem uma função de absorção de choque com o aumento da área da superfície de contato entre essas articulações Ok então Relembrando um pouquinho dos aspectos mais anatômicos da articulação falando um pouquinho da hóstia cinemática Então como a gente comentou é importante sempre olhar e lembrar que a clavícula faz parte do complexo articular do ombro e que ela é responsável Então ela realiza movimentos de elevação rotação posterior e retração em relação ao Ester tá tudo isso para que para que ela consiga permitir os ajustes de posição da articulação acromio clavicular e consequente da escápula Ok então quando a gente fala sobre posicionamento ideal da escápula em relação à cabeça do útero ela só é atingida com uma boa relação a osteocinemática da articulação externa clavicular falando um pouquinho da artrocinemática Então como que é a articulação externo clavicular ela se movimenta Então vale lembrar que ela faz o movimento de elevação e depressão anteriorização e posteriorização tá no movimento de elevação então quando a clavícula se eleva em relação ao externo eu preciso lembrar que nesse momento eu tenho alguns ligamentos que fazem aí que limitam esses movimentos para a gente não ter movimentos exacerbados então o ligamento Costa clavicular é o responsável por manter por estar tensionado durante esse processo de elevação da clavícula enquanto a região ali da cápsula superior e o ligamento interclavicular eles estarão frouxos ele está eles estarão mais relaxados durante esse movimento tá E aí no movimento de elevação Vale lembrar que minha clavícula em relação ao externo ela vai rolar para cima e deslizar para baixo então lembrando da nossa regra do côncavo convexo olhando para o movimento oposto então a depressão da clavícula é eu vou ter então novamente algumas estruturas que vão limitar essa movimentação tá então a cápsula superior e o ligamento clavicular nesse momento eles vão estar tensionados por conta do movimento de depressão enquanto que o ligamento Costa o clavicular que tava tensionado na elevação ele acaba relaxando nesse movimento de depressão tá então Lembrando que é o oposto do que acontece na elevação o mesmo para relação de rolamento e deslizamento da clavícula então ela vai deslizar rolar para baixo e deslizar para cima OK então esses são os dois principais movimentos que a gente observa na clavícula o outro movimento muito importante é o movimento de proteção e retração E aí lembrando quando a gente pensa em elevação e depressão da clavícula a gente está pensando os movimentos já em que que ela tá ajudando lá na escápula é então por exemplo a rotação superior e inferior da escápula e o movimento de proteção e retração da clavícula vai remeter ao movimento de anteriorização e posteriorização desse ombro e consequentemente a movimentação da escápula para retração da clavícula eu tenho alguns ligamentos novamente que estarão mas tensionados e outros outros que estarão mais relaxados sendo que na retração o ligamento Costa clavicular e o ligamento capilar anterior eles estarão mais tensionados limitando esse movimento de anteriorização da clavícula enquanto o ligamento Nosso Lar posterior ele vai permanecer mais relaxado para esse movimento de retração a clavícula ela vai seguir a o movimento de rolar e deslizar para o mesmo lado Ok E aí no movimento de anteriorização da clavícula a gente tem a inversão de todas essas estruturas Ok passando agora para articulação acrômio clavicular então saindo daquela região mais proximal indo mais para distal a gente tem ao final da nossa clavícula o nosso a nossa articulação acrômico clavicular e essa articulação ela também é uma articulação relativamente estável do ponto de vista de que é uma articulação pequena é comparada a articulação por exemplo mas ela é uma articulação que a gente já começa a apresentar algumas alterações algumas mudanças mais visíveis do ponto de vista Clínica tá a gente tem o ligamento acrômio clavicular que é o responsável por fazer essa conexão entre a clavícula e o acrômio o ligamento coraco acromial então lembra que na anatomia é para esses ligamentos é muito fácil assim a gente relembrar a gente lembrar Quais são os ligamentos porque normalmente eles têm o nome de onde eles se originam e onde eles se inserem tá então ligamento acrômio clavicular a gente sabe que é um ligamento que está entre o acrômio e a clavícula o ligamento coraco acromial é aquele que vai sair lá do processo caracóide e vai em direção ao acrômio e especificamente aqui para região da clavícula a gente tem o ligamento conoide e o trapezoide esses eles fogem a nossa regra né que são dois nomes diferentes mas a gente chama eles de ligamento coraco claviculares Ah porque eles saem no processo do caracóide e se estarem lá na região da clavícula esses dois ligamentos eles são responsáveis por fazer um movimento de depressão da clavícula tá então se a gente olhar anatômicamente esses dois ligamentos eles puxam a clavícula para inferior E aí o acrômio em relação a clavícula ele apresenta né uma articulação que ela apresenta uma certa inclinação certo grau de inclinação como a gente pode observar nessa figura mais lateral ela é uma articulação plana também chamada de deslizante ela apresenta algum disco em algumas pessoas possam ter um disco projeto ou um disco incompleto e é uma articulação que apresenta essa certa grau de inclinação apresentando esse certo grau de inclinação vale a pena a gente ressaltar que em alguns momentos né em alguns traumas específicos como por exemplo uma queda em que eu caio e bato o meu ombro a direção do movimento do trauma normalmente é na diagonal O que é muito comum eu ter o acometimento dessa articulação Ok então falando um pouquinho aí de da importância né da gente olhar para essa articulação porque aquela é aquele famoso paciente que muitas vezes chega com aquele ossinho aquela parte mais saltada aqui na região lateral passando um pouco mais para região posterior então indo para o movimento da articulação escapula torácica então Lembrando que a escápula ela precisa se movimentar em relação ao tórax para auxiliar a movimentação do úmero para que a gente atinja o grau de amplitude total do membro superior tá então os movimentos que a gente tem da escápula são as rotações superiores e inferiores então quando a escápula roda para cima e volta né o retorno dela é a rotação inferior a rotação interna e externa que é o movimento que a gente fala ao movimento de encolher os ombros e abrir os ombros então a escapula ela se projeta mais para dentro e para fora então ela roda internamente e roda externamente e a gente tem o tilt é inclinação anterior e posterior desse escápula tá essa inclinação ela precisa acontecer para que a gente consiga se deslizamento anterior durante o movimento de elevação do braço e que a gente consiga com que ela é vá para trás Por exemplo quando a gente tá lá com o braço para cima da cabeça na flexão Total A gente precisa ter essa projeção posterior Então essa inclinação posterior da escápula do ponto em que o paciente Ele tá em repouso a gente tem aproximadamente aí de 5. 4 a menos 5. 3 graus de rotação superior desse escápula Ou seja eu posso meu o meu paciente né o indivíduo que eu tô avaliando Ele Pode Ele Pode ser um indivíduo que apresenta um leve grau de rotação superior Como ter uma escápula que ela é bem encaixada no tórax ela é mais retraídas e rodada mais inferiormente tá então estudos de cinemática eles demonstram que existe bastante variabilidade do da posição de repouso da escápula entre os indivíduos a gente consegue identificar essa variabilidade quando a gente olha os números então rotação interna ela vai variar de 26.
5 a 41. 1 Ou seja a pessoa pode ter um pouco de rotação interna como o dobro é de ombro mais encolhido tá inclinação anterior ou seja o quanto que essa escápula tá mais anteriorizada em relação ao plano frontal ela pode apresentar aí de dois a 15.