A QUEM PERTENCE A VIDA? EUTANÁSIA, SUICÍDIO ASSISTIDO E A BIOÉTICA DO FIM | Ana Claudia Arantes

muita gente pergunta a respeito da eutanásia e do suicídio assistido e eu digo que a gente não tem ainda a maturidade discutir a morte natural que dirá a eutanásia e suicídio assistido [Música] as pessoas querem discutir na verdade o que é o sofrimento insuportável porque você vai pedir para morrer quando você vê que a sua vida tá impossível de ser tolerada em uma condição insuportável de sofrimento físico ou sofrimento emocional você vê a sua família totalmente desintegrada por conta da sua condição física e se falar é melhor morrer e aí quando você vai falar de

é melhor morrer você está falando a respeito do que pra você limite você não aguenta aqui a eutanásia é uma condição a interpretação da palavra é a morte boa que na verdade todo mundo queria mas é o significado concreto dela diz respeito à eu te dá um remédio eu médica de um remédio pra você que está numa condição insuportável do sofrimento pra te matar então esse remédio letal a dose o remédio nessa combinação mata a pessoa o suicídio assistido eu te prescrevo um remédio ou vários remédios que naquela combinação naquelas doses a hora que você

tomar você vai morrer então você decide quando você vai tomar na horta da nasa que é o que a gente busca como maior objetivo quando você faz o cuidado do paciente em final de vida respeitando esse tempo da morte você não vai adiantar e você não vai prolongar o tempo de sofrimento dele a ortotanásia é a morte no tempo certo ou seja a gente respeita o curso natural da doença e cuida de tudo em volta para que isso aconteça da maneira mais serena e pacífica possível quando as pessoas falam de morte elas estão buscando uma

condição de conforto e aí elas falam da eutanásia e suicídio assistido por que elas podem escolher onde vai ser que horas vai ser depois se despedir todo mundo depois de ter todas as suas coisas organizadas a fazer agora posso morrer e ela decide a hora que isso vai acontecer é uma busca muito concreta de controle então eu faço tudo inclusive acaba com a minha vida na hora que eu acredito que ela deve terminar quando alguém pergunta se a gente deveria ser a favor ou contra eu penso que a gente deveria respeitar quem escolhe isso quem

faz e quem é quem faz e quem busca quem quer receber isso e aí quando você respeita você tem a condição da escolha pelo cuidado paliativo e não obriga ninguém a receber nada as pessoas são autônomas elas têm o livre arbítrio de escolha mas eu penso que a morte é um momento tão sagrado da vida humana que seria um desperdício a gente não poder experimentar ela de verdade porque eu falo que a eutanásia é meio fake é como se a gente tivesse visto um bolo de noiva delicioso assim maravilhoso que tem o cheiro delicioso e

aí você vai experimentar ele diz opor porque ele não é teu você escolheu ele não veio pra você foi você que buscou e aí quando a gente busca a gente tem uma dificuldade muito grande de fazer boas escolhas na vida de muitas pessoas elas devem concordar comigo como eu digo isso a gente não é muito bom de fazer boas escolhas na maior parte do tempo a gente erra quando a gente escolhe então talvez permitir que a nossa morte e se aproxime da gente da maneira mais serena e pacífica possível e que chega na hora que

ela tinha que chegar eu penso que isso é muito valioso e não poderia ser desperdiçado se você tem medo da morte que não quer falar sobre isso se inscreve no canal da casa do saber [Música]