Olá pessoal tudo bem sejam bem-vindos a mais uma disciplina que se inicia hoje processos educacionais para estudantes com deficiência múltipla e intelectual coordenada por mim e a tua nossa querida professora Maíra Rocha eu sou Márcia Denise uma mulher branca de estatura baixa tem o cabelos castanhos Claros na altura dos ombros estou usando um coque estou usando uma blusa de lã vermelha e um lenço então de azul e branco fala aqui do escritório da minha casa e aos Fundos tem uma porta branca e nas laterais de uma parte dos Fundos estantes repletas de livros Olá boa
noite para todos Sou professora Maíra Rocha sou uma mulher branca de cabelos castanhos até os ombros estou usando óculos com armação vermelha né retangular estou com uma blusa cinza de gola alta e estou no escritório da minha casa né ao fundo nós temos um painel com algumas fotos alguns vinhos tem uma parede Claras comunidade surda né Eu tenho um sinal que é esse aqui né me chama no meu nariz é um grande prazer estar aqui junto com a professora Márcia Leite iniciando a sétima disciplina do nosso curso tempo passou rápido né estamos nessa trajetória desses
encontros aí a cada sexta-feira as nossas sextas-feiras Né desde de Maio e estamos agora com a responsabilidade professora Maciel de coordenar essa disciplina e com o esporte e atuação sempre dedicada dos nossos professores produtores sempre aqui nos acompanhando no chat mediando e a colaboração dos demais né participantes do colegiado de coordenadores né Um grande abraço e agradecimento desde já ao Daniel e a lua que serão os intérpretes de libras dessa noite ao Alexandre Professor Alexandre que sempre está conosco e a todos os cursistas também as pessoas que estão nos acompanhando nessa aula pública que seja
um início de disciplina bem agradável que possamos né para tratar de algumas questões que venham contribuir para de vocês e estamos aí né com as possibilidades né de discutir e fazer atividades ao longo dessas oito semanas essa é uma disciplina né mais longa com uma carga horária maior e isso vai exigir a dedicação de todo mundo de todos os cursistas fazendo as atividades fazendo as tarefas propostas e também seguindo as orientações da Coordenação dos professores doutores Vamos então começar Professora Márcia eu que não precisamos ser apresentados né todos aqui já conhecem bem a professora Márcia
começará vou aqui compartilhar os slides da nossa Cantinho da nossa aula e assim vocês já a gente sempre lembra né que aqueles que quiserem fazer alguma questão fazer alguma pergunta basta colocar no chat encaixar a outra para facilitar a nossa identificação Então pois bem então gente enquanto a Maíra a professora Maíra que vai me ajudar com PowerPoint abre o nosso PowerPoint Nossa disciplina é aula de hoje ela muito mais focada em aspectos mais conceituais e teóricos explicativos sobre a deficiência intelectual e útil nós dividimos a aula em duas etapas eu vou começar vou falar cerca
de 20 a 30 minutos sobre aspectos conceituais diagnóstico classificação e sistemas de suporte é direcionados para pessoa com deficiência intelectual logo em seguida a Maíra vai trabalhar essas mesmas questões só que relacionadas para deficiência múltipla para aula de hoje eu vou tomar como referência o conceito da associação americana de desenvolvimento intelectual e Associação americana de desenvolvimento intelectual de 2021 que é uma uma classificação que acabou de sair mas antes disso vamos aqui iniciar com uma citação de Vygotsky nós trabalhamos com a perspectiva histórico cultural ao longo de todo o nosso curso nessa disciplina não será
diferente e logo em seguida vou apresentar os objetivos que nós vamos colocar como meta para hoje então a verdadeira educação consiste em despertar na criança aquilo que ela já tem em si ajudá-la a desenvolvê-lo e orientar o seu desenvolvimento em determinada direção acho que essa citação ela é muito apropriada não só para aula de hoje que nós vamos discutir o suportes a rede de apoios mas para Toda disciplina nós vamos começar com os aspectos conceituais mas depois nós vamos discutir práticas práticas avaliativas vamos discutir aspectos relacionados aos tipos de suporte as estratégias de intervenção Educacional
e a apropriação espiritual pode passar por gentileza Maria para isso organizamos então três objetivos primeiro discutir alguns aspectos históricos relacionados à deficiência intelectual que estão presentes não só na legislação brasileira mas na décima segunda edição da associação americana de deficiência intelectual e desenvolvimento que eu acabei de mostrar aqui que vem há mais de 100 anos é fomentando realizando pesquisas é uma instituição de pesquisa e ela então é o centro de referência sobre o conceito de deficiência intelectual adotado internacionalmente inclusive pela OMS e pela ata e no Brasil nós historicamente temos adotado também o conceito de
deficiência intelectual em nossas políticas públicas dessa Associação um segundo aspecto é discutir as mudanças no diagnóstico classificação sistemas de apoio eu fiz questão de sinalizar aqui a palavra diagnóstico porque ela nos persegue desde o início do nosso curso não importa o que a gente diga e o que a gente fala toda sexta-feira tem alguém dizendo Ah mas e o laudo e o laudo ai se não tiver diagnóstico o que que eu faço é uma questão que parece que a gente não consegue se libertar na educação desse termo e pensar o processo educacional Nós ainda estamos
muito focados apesar de tudo que a gente já falou aqui numa perspectiva biológica e médica do sujeito e não no processo educacional nas estratégias e nas intervenções e no sistema de apoio sejam eles humanos ou tecnológicos ou de outros objetos e recursos didáticos aqui tivemos aulas maravilhosas já na disciplina coordenada própria professora Maíra com professor Fábio tivemos recentemente a professora Daniela Marçal presente na disciplina da professora Flávia Mota um conjunto de profissionais que falam desses recursos para além dos recursos humanos então deixa aqui a sinalizado a palavra diagnóstico para que possamos problematizá-lo e ver analisar
o que que a associação americana nos coloca a este respeito e por fim nós vamos então apresentar a rede de apoios que a própria Associação nos coloca aqui sim a gente precisa fazer uma ressalva o Brasil historicamente adota o conceito da associação americana no que diz respeito a definição de deficiência intelectual mas nunca adotou a rede de apoio previstas na no material da associação Americana e aí a gente vai trazer indicadores nós não vamos esgotar esse debate hoje a gente até trouxe alguns aspectos no PowerPoint Mas eles serão retomados ao longo da disciplina como a
Maíra já diz é uma disciplina longa e nós teremos aqui profissionais como a professora Ana Paula Freitas a professora Ana Augusta que vão de fato aprofundar esses aspectos que a gente vai apresentar hoje que é que são de fato ilustrativos para como a gente diz a planta baixa da disciplina para depois a gente poder pensar as nossas intervenções pode passar por gentileza Maíra E aí antes de entrar nessa definição a primeira coisa que é importante E aí eu não sei se é o áudio da Maíra que está aberto mas está fazendo é um chiado aqui
ou será que é o meu computador você consegue verificar Maíra por gentileza é só que agora o PowerPoint sumiu vou colocar de volta que eu fechei para verificar meu áudio tá era o teu Ah desculpa era o teu áudio Sim estava fazendo bastante chiado muito vamos esperar a professora Maíra colocar Mas algumas questões relacionadas a deficiência intelectual enquanto ela coloca já posso afirmar aqui para vocês primeiro é o maior contingente de matrículas do público da Educação Especial na Educação Básica brasileira da cerca de um milhão e trezentas mil matrículas praticamente 70% é da população com
deficiência é intelectual isso Varia muito de região para região como vocês vão ver nos dados a seguir na América Latina também esse é o maior número de matrículas e aqui a gente traz um outro dado que é importante da América Latina e no Caribe que aqui no Brasil nós temos cerca de 24 por cento segundo senso de 2010 da população com alguma deficiência Isso mudou um pouquinho em 2018 com adoção da da concepção de Washington da metodologia de Washington mas que é cheio de furos e problemas metodológicos porque eles é na verdade é tiraram algumas
questões que estavam ali presentes Então também não é um dado digamos confiável esse dado de 14,7% da América Latina é um dado de 2021 de um relatório só da América Latina e do Caribe que foi um relatório da Unicef do Banco Mundial um relatório muito completo que fala em todas as variáveis não só da educação e é o mais digamos assertivo então eu acredito que se tudo der certo com esse novo senso que está sendo realizado mas que nós já identificamos também fragilidades porque eles perguntam só de 10 em 10 casas de 10 em 10
residência se há um morador como deficiência e isso me parece ser uma questão da da do senso que está sendo realizado Mas provavelmente nós vamos ficar muito próximo a esse índice de 14,7%. um outro dado que é também de 2021 é que as mulheres com deficiência intelectual são as que mais recebem baixo salário se comparados com outras pessoas com deficiência quando elas estão inseridas no mercado de trabalho pode passar a Maíra uma outra informação que também é muito importante que as mulheres né na verdade as meninas é tanto criança jovens e adolescentes com deficiência intelectual
mas também com deficiência múltipla foram as mais prejudicadas ao acesso Educacional durante a pandemia né Isso são Dados internacionais mas também nós verificamos isso nas nossas pesquisas Aqui no Brasil é quando realizamos estudos não só na Baixada Fluminense mas em estados brasileiros também é as pessoas com deficiência intelectual são as que menos têm acesso à justiça não só no Brasil mas também na América Latina E aí um dado que é um dado muito importante e que precisamos ainda enfrentar não só enquanto pesquisa mas também enquanto política pública apesar dos avanços legais é justamente a garantia
de inserção laboral né no mercado de trabalho dessa população porque hoje é isso tem um impacto muito grande no PIB é dos diferentes países né de três a sete porcento porque é um contingente muito grande da população que não é produtiva por falta de acesso e por falta de profissionalização e de programas específicos de transição da escola para o mercado de trabalho lá na disciplina que eu e professora suzany vamos coordenar que é a última disciplina é que fala sobre pei intersectorialidade nós vamos apresentar um pouco essa discussão pode passar por gentileza Maíra E aí
a gente traz aqui alguns dados estatísticos de 2014 já saíram dados recentes do micro dados do INEP Só que os micro dados do ineps são muito trabalhosos e a gente como agora tem várias informações que estão em sigilo Desde o ano passado a gente não tem conseguido de uma maneira mais ágil é produzir essas informações Mas elas continuam mais ou menos equivalentes Então hoje a gente tem no Brasil dessas matrículas como eu já falei anteriormente cerca de 70% do total é do público com deficiência intelectual mas temos uma variação muito grande como vocês podem ver
na região sul chegando a quase 80% e na região norte e Nordeste 64 62% respectivamente mas adiante nós vamos problematizar um pouco isso E aí a gente já entra imediatamente no conceito de deficiência intelectual da associação americana eles têm um conjunto de manuais né que foram evoluindo e sendo modificados de maneira geral A cada 10 anos eles apresentam o manual este primeiro de 2002 na época Ainda nem usavam o termo deficiência intelectual usava um termo retardo mental era inclusive o nome da associação foi traduzido no Brasil pela arte mede em seguida nós temos o de
2010 nós não tivemos tradução no Brasil o de capa verde e o de capa colorida em espanhol porque geralmente sai imediatamente também em espanhol e agora esse de capa roxinho é a versão em inglês de 2021 e esse aqui capa branca com uma imagem de duas pessoas na verdade duas uma moça e um rapaz são jovens né e adultos com deficiência intelectual que é a versão americana de 2021 que foi traduzido em 2022 na Espanha que é a versão que eu tenho aqui em mãos e que é a versão com a qual eu vou trabalhar
com vocês hoje porque a versão em inglês no momento que eu adquiri essa em espanhol estava muito difícil é para a gente conseguir no Brasil e muito cara também na época o dólar estava muito caro a versão estava 700 para vocês terem uma ideia então foi muito mais acessível adquirir a versão em português agora semana passada ou retrasada uma colega minha da UERJ já conseguiu adquirir a versão em inglês num preço muito mais acessível no formato impresso pela Amazon pode pode passar por gentileza Maíra e o que que então diz gente essa o que que
diz essa Associação e aqui eu vou quando fizer a citação literal vocês vão ver que vai aparecer 2022 porque se refere a tradução espanhola mais o conceito é de 2021 tá a definição de 2021 então explica a deficiência intelectual considerando 5 dimensões que dizem respeito a diferentes aspectos do desenvolvimento da pessoa e do ambiente em que ela vive e dos apoios que ela recebe e aí é uma das grandes mudanças que a gente tem da versão anterior para essa versão agora tem várias mas uma das principais é a ampliação da idade de reconhecimento da deficiência
intelectual que na versão anterior era de até 18 anos agora passamos até 22 anos e o conceito é o seguinte o conceito apresentado pela associação busca a deficiência intelectual se caracteriza por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas sociais e conceituais originando-se antes dos 22 anos de idade conforme eu já disse nós vamos agora ter uma explicação para cada um desses itens aqui eu peço desculpas mas eu tentei reproduzir exatamente a imagem que tem no livro para mostrar essa inter-relação e eu já vou descrever porque eu não
consegui ampliar a fonte mas eu vou ler um por um e fazer essa descrição para garantir acessibilidade para pessoas que tenham baixa visão ou cegueira então assim com dimensões são a primeira funcionamento intelectual a segunda comportamento adaptativo a terceira saúde a quarta participação e a quinta contexto elas estão numa coluna em cinco quadradinhos E aí estão interligados com uma coluna maior do outro lado que é diz o seguinte resultado do funcionamento humano e no meio na relação dessas cinco dimensões com o desenvolvimento funcional desse sujeito nós temos Então os sistemas de apoio que nós aqui
costumamos chamar muito no nosso grupo de pesquisa e também nas nossas aulas sistema de suporte ou apoios tá pode passar por gentileza Maísa é um dos principais aspectos e esse PowerPoint é um PowerPoint que eu uso em várias falas minhas porque uma das principais questões quando a gente trabalha com a deficiência intelectual é ocorre justamente no desenvolvimento dos processos psicológicos superiores para elaboração conceitual que tem a ver com planejamento pensamento abstrato generalização organização de ideias rapidamente raciocínio lógico memória e outras dimensões dos processos psicológicos superiores que estão articulados com funcionamento intelectual como colocado aqui no
livro da associação os conceitos escolares nós vamos ter uma aula com a querida Mariana professora Mariana e professora Maíra que elas vão discutir bastante a elaboração conceitual e a relação entre os conceitos científicos e cotidianos Se não me engano é a terceira aula da nossa disciplina é vocês vão perceber que são os conceitos que nós trabalhamos na escola é o conteúdo escolar como nós já vimos lá no início na disciplina um a gente discutiu a sensibilidade curricular a discutimos a questão de o que que é um conceito perspectiva dessa acessibilidade curricular também discutimos os procedimentos
as atitudes e tudo mais nós vamos agora lapidar isso e articular isso com os processos psicológicos superiores No que diz respeito ao desenvolvimento não só da pessoa com deficiência intelectual Mas também da pessoa com deficiência múltipla vamos passar uma Ira porque eu já falei 22 minutos daqui a pouco você vai controlar meu tempo né E vai pedir para eu é fechar a minha parte da fala para dar tempo para você fazer a sua bem um conceito da participação é um conceito Central como a gente já falou em outros momentos é ele ele diz respeito então
a participação e a interação do sujeito Opa que saiu mental na hora da tradução depois Maíra antes da versão final a gente faz a porque eu fiz a tradução direta tá gente a gente precisa fazer a o termo aqui intelectual na vida em comunidade os papéis que na mesma por exemplo a gente tem hoje toda uma discussão é que nós vamos retomar ao longo de outras disciplinas de programas de autogestão de alta advocacia moradias inclusivas participação nas decisões em relação à vida sexual saúde educação participação política mas temos uma outra discussão também que se refere
a participação das atividades escolares Então esse conceito de participação é importante ele tá presente também Nassif que é a perspectiva do modelo é biops social que hoje está presente na lei brasileira de inclusão a saúde ela não se fazia presente até 2002 e ela fala de várias dimensões mas não é a saúde É interventiva é a condição de saúde do sujeito né que aí a gente tem aqui exclui-se os aspectos psicológicos e emocionais né que estavam presentes na no sistema anterior que é ano de 2022 e agora a gente até ampliando para o diagnóstico da
deficiência intelectual para fatores etiológicos à saúde física e mental e aqui uma mudança radical das versões anteriores para de agora é que nas anteriores se usava o Cid o código internacional de doença e agora se usa acif Associação americana também nos provoca a sair da ideia do diagnóstico e pensar uma avaliação da funcionalidade que diz muito mais respeito da relação do sujeito com o contexto social e Educacional em qual ele está inserido do que características orgânicas propriamente ditas Maíra podemos passar por gentileza vou acelerar um pouquinho aí temos o comportamento adaptativo que se em três
aspectos aspectos conceituais que está relacionado à elaboração conceitual que a gente discutiu anteriormente os sociais que estão relacionados a autoestima habilidades interpessoais as regras sociais Às vezes a gente tem um senso comum assim de que essa pessoa ela não sabe se comportar socialmente ou ela é Acaba tendo uma sexualidade que não é aceita socialmente mas não foi ensinada né Então tá relacionado a isso e as práticas exercícios da autonomia da vida diária Independência fazer suas escolhas cuidar da sua higiene pessoal cuidar da sua alimentação isso cada vez mais também está sendo discutido no campo da
deficiência intelectual porque muitas vezes se pensa que essas pessoas por terem deficiência intelectual não são capazes de ter essa autonomia para gerir esse seu desejo nos diferentes ambos da vida mas também realizar suas atividades da vida diária o contexto são tão as condições em que a pessoa vive e A Gente Tem trabalhado e Associação americana também com a ideia do microssistema mesossistema e macrossistema né o contexto imediato o contexto intermediário e o macrossistema geral aí da do contexto em que a pessoa está inserida pode passar a Maíra E aí a gente vai apresentar rapidamente os
quatro tipos de apoio que eu falei aqui que nós no Brasil nunca nos apropriamos dos quatro tais como eles são apresentados na associação americana o apoio é intermitente ele é utilizado temporariamente quando necessário é assim ah na chegada na escola como qualquer outra criança pequena tem o período de adaptação pequena fez isso quando levou para a escola lá da educação infantil no início não fica o tempo inteiro ela ficava lá na porta esperando para a pessoa com deficiência intelectual isso também acontece só que esse apoio ele é temporário ele é para situações específicas da vida
desse sujeito que ele precisa às vezes um apoio para inclusão laboral por exemplo vocês assistiram semana passada o vídeo com os estudantes na universidade nós temos lá o estudante que falou estudante Jean nós estamos hoje fazendo com ele um laboratório é de tutoria assistida que consiste em que ele é o tutor do nai do núcleo de acessibilidade inclusão e ele tem uma outra tutora que apoia ele para que ele possa desenvolver as suas habilidades e suas competências é o seu o seu manejo de sala de aula porque ele vai ser professor para poder depois fazer
o estágio de maneira mais qualificada então é uma tutoria assistida mas é um apoio intermitente o segundo apoio é o apoio limitado oferecido também por tempo indeterminado quando né nesses diferentes espaços que nem mercado de trabalho às vezes a pessoa precisa só naqueles primeiros dias de uma orientação depois vai-se embora os outros dois apoios já são mais pode passar Maíra por gentileza o apoio extensivo que é periódico né E aí é uma uma questão que a pessoa precisa de maneira mais constante e tem aquele grupo de pessoas com deficiência intelectual que até a Maíra vai
depois aprofundar que precisam de um apoio pervasivo ao generalizado que é permanente a Maíra vai aprofundar isso quando tratar da pessoa com deficiência múltipla e do conceito de deficiência múltipla que nós adotamos no nosso grupo de pesquisa e aí Associação americana já praticamente fechando a minha fala vou precisar de mais uns 6 ou 7 minutinhos tá na Ira é traz algumas premissas importantes primeiras limitações no funcionamento devem considerar o contexto ambiente comunitário em que a pessoa está inserida sua idade e sua cultura Então essa ideia Ah ele tem 30 anos mas idade mental de 10
anos gente esquece ele tem 30 anos tá ele precisa ser avaliado e tratado como se ele tivesse 30 anos caso contrário ele vai continuar reproduzindo é comportamentos infantilizados muitas vezes eu tenho a impressão que nós reforçamos nesse sujeito a maneira infantilizada como ele se comportam até mesmo na forma de comunicação da sua linguagem né Então esse é uma premissa que a associação coloca avaliação só pode ser realizada com equipe que leva em conta a diversidade cultural e linguística Assim como as diferenças comunicacionais sensoriais motoras e de Conduta vejam e nenhum momento Aqui tá dizendo Cid
que é a palavra que o povo adora né não tá falando Eles Não Usam eles usam sim instrumentos estruturados na área da saúde mas numa outra perspectiva numa outra lógica já relacional com o contexto social e Educacional em que a pessoa está interagindo por favor Maíra um objetivo importante é na descrição das limitações e aqui é uma tradução direta também é verificar um nível e a necessidade desse apoio e aí eles dizem o seguinte olha se manter o apoio incluindo apoio personalizado quando necessário por um longo é por um tempo longo funcionamento ou desenvolvimento de
maneira geral ele ocorre ele melhora né Aqui também é uma tradução literal do texto lá pode passar por gentileza Maíra E aí o diagnóstico é muito importante sim tá gente eu não tô dizendo que não tem que ter diagnóstico para o Brasil O diagnóstico é necessário para fins de direitos sociais benefícios de prestação continuada passagem vários outros direitos sociais Mas nenhum documento nos exige diagnóstico para matricular um aluno na escola não não está previsto então assim tem inclusive uma nota química do Ministério da Educação que é dos anos 2010 2011 agora não me lembro exatamente
o ano dando orientações as redes de ensino sobre o aee mesmo sem laudo e ainda hoje a maioria das redes exige o laudo para matricular esse aluno Será que não seria hora de nós exigirmos mais salas de recursos para que todos os alunos que tem uma avaliação pedagógica e que a gente Verifica a necessidade pudesse ter esse suporte Educacional quando necessário ou outro tipo de suporte porque a gente não pode restringir considerando essas quatro dimensões o suporte apenas para ele Existem várias formas de suporte a Maíra também vai falar sobre isso e agora para encerrar
vou passar rapidamente então para aspectos ainda é que eu deixo aqui para o nosso debate depois Porque nas escolas os laudos sendo tão usados é uma vez identificado a pessoa com deficiência intelectual o rótulo estigma permanece parte significativa e várd da escola porque depois mesmo que esse laudo seja equivocado esse sujeito não consegue se libertar desse estímula E aí a gente tem trabalhado com o avanço da deficiência que é um termo entre aspas que a gente tá usando e medicalização da população mais vulnerável socialmente hoje no próximo PowerPoint vocês vão ver nós já falamos isso
na primeira disciplina na literatura científica internacional pobres e pretos da Periferia no caso dos Estados Unidos também latinos e chineses não é muito diferente no caso brasileiro muitos meninos da negros e enfim de classes sociais desfavorecidas avaliados com algum tipo de diagnóstico de alguma coisa e muitos quando não se sabe onde enquadrar se cria o diagnóstico da deficiência intelectual pode pode por gentileza é passar já falei Maíra pode passar É e aqui a gente então tem e a professora Ana Augusta vai explorar isso de uma maneira é muito mais cuidadosa e detalhada porque a professora
Ana Augusta é autora é do Hard e ela trabalhou para elaborar o rádio é que é um já vai aparecer o nome que é um referencial de avaliação da pessoa com deficiência intelectual que está na internet ela usou como base os indicadores da associação americana que aqui tem um conjunto de instrumentos que nos ajudam a pensar Como avaliar o raciocínio né pode passar Maíra eu não vou ficar lendo resolução de problemas compreensão e planejamento pode passando aí as habilidades conceituais sociais deles que a gente trouxe naquelas naquelas cinco dimensões e existem outros também a gente
validou protocolos é como o inventário de habilidades para o ensino fundamental durante a Minha tese de doutorado validez em escolas públicas aqui no município do Rio de Janeiro Sampaio é a professora Ana Augusta e temos o próprio rádio temos o próprio o próprio Associação americano Temos vários outros documentos que nos ajudam a pensar avaliação é pedagógica desses estudantes focados nos conceitos escolares no conteúdo escolar e nas outras dimensões da vida social de sujeito só para ilustrar na Ira para a gente encerrar pode por gentileza passando Ó tem a dimensão pode passando por gentileza quero ir
naquela parte que fala um dois três aqui ó indicadores avaliativos conhecimento prévio do aluno isso aqui tudo gente tá disponível no rádio que depois nós podemos até inserir vou pedir para o Alexandre me lembrar ele tá disponível na na no Google vou pegar lá o link para gente inserir na nossa biblioteca então a organização do espaço da sala de aula organização da instituição a existência de materiais é informativos murais enfim aqui tem a ver com vários indicadores que precisam ser levados em consideração nessa perspectiva que Associação americana nos coloca que não foco no indivíduo em
si mas em todo o contexto em todo o processo relacional do indivíduo no contexto em que ele está inserido os recursos de ensino-aprendizagem aqui a gente tem Maíra vai ilustrar um pouco recursos específicos de ter a que são tecnologia assistiva que são usados não só para deficiência intelectual mas também para estudantes com deficiência múltipla temos hoje vários softwares específicos jogos um conjunto de materiais interativos que podem ser usados alguns tecnológicos outros não tá outros a gente pode produzir de maneira customizada na escola e aí o último aspecto Maíra são as estratégias é metodológicas né o
planejamento do ensino Todo Esse aspecto se é possível executar isso tudo nós vamos discutindo ao longo dessa disciplina estruturar na disciplina lá do peito e do plano de ensino lá da intersetorialidade que eu e a professora Suzane vamos apresentar e é isso esse rádio foi validado com mais de duas mil pessoas com deficiência intelectual junto com os professores da rede Municipal de São Paulo em 2012 e aqui a gente fez a pequenas adaptações na escrita do texto tá mas a fonte é de lá muito obrigada professora Maíra agora para você gente é uma honra dividir
né essa aula compartilhada essa aula com a professora Márcia que é a nossa grande referência no assunto em especial é Nossa referência com relação não só as questões da deficiência intelectual mas da prática de ensino da escolarização e agora falando um pouquinho né sobre as questões da deficiência múltipla eu volto aqui a compartilhar os slides é um é uma eu já até percebi ali no chat algumas pessoas perguntando qual é a relação né Talvez assim um pouco curiosas né pelo fato de estarem essas duas categorias de deficiência na mesma aula na mesma disciplina já já
isso vai ficar mais claro eu acho que até várias perguntas do chat a gente vai poder esclarecer um pouquinho ao longo dessas exclamação juntando aí com as pessoas que a professora Márcia Fellipe já trouxe sobre a deficiência múltipla gente a gente pensa logo de cara sem deficiência muito claro tranquilo é associação aí de duas deficiências né são duas deficiências juntas né mas o próprio termo deficiência múltipla ele já fosse só é controverso né E aí eu trago aqui duas duas pesquisadoras da área que falam que infelizmente é pouco discutido no cenário nacional e internacional e
muitas das questões que professora Márcia trouxe sobre a deficiência intelectual que nós vamos aproveitar aqui nessa fala sobre a deficiência múltipla vocês perceberam que tem a ver por conta das demandas de suporte que esse sujeito precisa sujeitos que infelizmente por não terem aí né uma projeção não só nas pesquisas mas também nas políticas acabam sendo esquecidos inclusive em relação a essa garantia de esportes que a professora Márcia Felipe estava falando Avon então assim numa conceituação de deficiência múltipla eu recorro a um documento né Oficial Brasileiro que é de 1994 a política né que veio antes
dessa política que a gente tem hoje né que é de Educação na Perspectiva inclusiva por que que eu vou tão longe porque vou lá atrás né retorno tanto porque por incrível que pareça apenas nossas políticas oficiais né os documentos oficiais a deficiência múltipla não aparece e aí segundo essa política de 94 as deficiência muito expressa associação no mesmo indivíduo de duas ou mais deficiências primárias Aqui tá o termo ainda mental que é o termo utilizado na época né mental junto com visual ou áudio auditiva né e a física né podemos ser uma dessas a associação
entre essas com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa E aí nós temos um documento um pouco mais recente que a professora Helenice Carvalho trouxe em 2000 em que nós temos a definição né de que é uma expressão adotada para designar pessoas que têm mais de uma deficiência é uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas revelando associações diversas de deficiência que afetam mais ou menos intensamente o funcionamento individual né E também né o impactando nessa questão do Social né do relacionamento social E aí quando a gente pensa né que
ainda há muita discussão sobre o que seja de fato é a deficiência múltipla ao longo de alguns anos é desde 2012 um Observatório de Educação Especial inclusão educacional que é o grupo de pesquisa de Coordenação Geral da professora Márcia clete aqui na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro nós somos construindo com base nas pesquisas no que nós temos levantado com o conceito né com que a gente entende a deficiência múltipla como um conjunto de duas ou mais deficiências de ordem física sensorial intelectual entre outras que associadas afetam em maior ou menor intensidade de funcionamento
individual e social e sujeito né então não é simplesmente Associação de deficiência múltipla de deficiências diferentes numa pessoa são Cate insuficiência que quando se associam numa mesma pessoa trazem um impacto que nunca será [Música] colocado conceituado descrito apenas pelo sonatório dessas deficiências né a desdobramentos muito sérios e que merecem muita atenção por parte dos sistemas que que com que essa pessoa nos faz essa pessoa está inserida e aqui eu trago né para ficar um pouco mais clara essa questão da conceituação é que a deficiência múltipla ela se caracteriza então pela associação entre pelo menos duas
dessas três categorias de deficiência a deficiência intelectual junto com a física ou motora ou junto com assessorial e aqui eu destaque que pode ser auditiva ou visual ou é duas dessas né intelectual junto com a física e a deficiência visual ou a intelectual junto com a sensorial sendo apenas auditiva e junto com a física ou seja são muitas as possibilidades de combinação até porque a gente sabe que a deficiência intelectual ela se apresenta de um jeito de uma pessoa de uma outra pessoa apresenta de si de outro jeito e que Dirá né quando ela ainda
se associa uma outra categoria de deficiência o que ainda há debate queridos esse para configurar um quadro de deficiência múltipla se tem que ter necessariamente a deficiência intelectual associada então a gente ainda tem aí Alguns algumas instituições né nos Estados Unidos na Europa né até mesmo alguns pesquisadores aqui no Brasil que ainda defendem que necessariamente deficiência intelec está associado O que que a gente percebe dos nossos estudos que em geral A grande maioria dos casos de deficiência múltipla tem a deficiência intelectual associada né algo que é importante destacar aqui estejam atentos que eu já vou
fazer uma pergunta A esse respeito é que a deficiência múltipla ela precisa ter aí a associação entre duas dessas três categorias não pode ser algo escrito apenas uma ou outra E aí a deficiência múltipla ela pode com se apresentar nessa Associação de deficiências a partir de diferentes condições não sendo possível apresentar ou esgotar todas as possibilidades que venham a compor os casos Ok E aí eu pergunto a vocês a surdocegueira é um quadro de deficiência múltipla responde aí para mim no chat que eu tô com chat aqui aberto para tentar vezes parceria assunto você queira
um quadro de deficiência múltipla tem nenhum corajoso que possa responder para mim deficiência múltipla já teve gente aqui dizendo que não ó nota 10 para vocês a surda cegueira é associação entre duas deficiências estritamente sensoriais Então não é deficiência múltipla a deficiência múltipla ela precisa ter Associação da deficiência sensorial com uma outra né para se caracterizar com multipla absurdo seria ela então uma outra categoria muito específica de deficiência nós teremos na aula 4 dessa disciplina a presença de uma pesquisadora do Instituto Benjamin Constant professora Flávia Daniela Moreira que vai falar um pouquinho sobre a questão
da deficiência múltipla sensorial que é quando a deficiência múltipla tem necessariamente entre as associações uma deficiência sensorial mas vocês verão na aula dela que não é apenas a deficiência associada a deficiência auditiva tem aí a intelectual ou a física junto uma delas Ok então vamos lá senhor aí que é uma personalidade internacionalmente conhecida um grande cientista da nossa época Então vamos lá é um quadro de deficiência múltipla Lembrando que eficiência múltipla é a associação entre duas daquelas três categorias deficiência intelectual associada física ou motora ou também associada a deficiência auditiva visual e aí será que
Stick Hawking é um caso de deficiência múltipla eu acho que tem gente confundindo deficiência múltipla com uma deficiência física Severa deficiência múltipla gente nesse caso aí não se aplica ele não tinha deficiência intelectual também não tinha deficiência auditiva nem visual a deficiência dele era especificamente física uma deficiência física Severa que inclusive levou a demandar de suportes muito comuns alunos com alunos e pessoas em geral com deficiência múltipla Ele Chegou a utilizar comunicação alternativa recursos né de tecnologia assistiva mas não por ter deficiência múltipla mas porque tinha uma deficiência física Severa Ok gostei aí da participação
dos colegas aqui professores né os surfistas Manchete vamos falar um pouquinho né sobre as etiologias da deficiência múltipla as causas de deficiência múltipla podem vir desde questões né ah alguém perguntou aqui voltando aqui rapidinho A fala é uma consequência tá da deficiência que ele estava apresentando a doença degenerativa dele que negócio da deficiência física tão Severa impactou na questão da comunicação dele então A fala é uma consequência não é um dos pontos dos pilares que associado com a deficiência física levaria um quadro de deficiência múltipla Ok gente continuando Então mas ideologias da deficiência múltiplas fatores
pré-natais podem levar né um quadro de deficiência múltipla é por exemplo gestações né que a mãe passa por algum tipo de infecção algum tipo de medicação que leva na formação daquele bebezinho um fator Perinatal ou Natal quando a gente lembra por exemplo às vezes de um caso nem que no momento do parto Tem algum tipo de dificuldade Qual é o oxigenação no cérebro e a criança acaba tendo uma paralisia cerebral ou fatores pós-natais às vezes bebezinho novo que tem uma meningite que ele tem algum tipo né de impacto ali você desenvolvimento e que leva aí
a por exemplo uma deficiência física também uma deficiência intelectual associadas toda naquele exemplo e situações ambientais né tais como acidentes e traumatismo cranianos intoxicação químicas e radiações tumores outros aí eu trago aqui algumas imagens né um bebezinho dentro do útero um bebezinho que acaba de nascer uma imagem de um acidente de carro para nos lembrar também né de que todos esses casos aí todas as situações podem acometer a qualquer um né Não só no momento do primeiro momento de vida né mas ao longo da vida também pode acontecer Alguém já perguntou aí eu já trago
tá Valéria a lá ó que que essas imagens eu vou aqui descrever e já peço desculpas por não ter descrito a imagem do Stephen Hawking nós temos aqui duas imagens de bebezinhos fofos bebezinhos que tiveram aí nessa questão da síndrome congênita do Zika vírus né a gente traz aqui o exemplo de que uma infecção como ocorrida né com essas mães né durante a gestação ocasionado né pela pela Zika né levando aí o desenvolvimento né da síndrome congênita do Zika vírus né Essa microcefalia né ela acaba né levando a um quadro né de deficiência múltipla muitos
desses bebês têm deficiência intelectual associada né com a deficiência é física né motora muitas vezes grave em outros casos até mesmo também deficiências sensoriais associadas então assim essas questões aí também da síndrome congênita do Zika vírus serão aprofundadas na próxima aula semana que vem queremos aula com a professora da cultura do nosso curso professora Érica e elas vão aprofundar o porquê de também ser tão necessária a gente pensar em Sistemas de esportes pensar em possibilidades escolarização para esse público Que hoje nós temos entendimento que também é está relacionado ao público com deficiência múltipla tá ok
o impacto da deficiência múltipla gente é muito variável e depende de diversos fatores os tipos e quantidades de deficiências primárias associadas amplitude ou abrangência dos aspectos comprometidos a idade de aquisição das deficiências os fatores ambientais relacionados E aí a gente lembra os familiares comunitários escolares a eficiência das intervenções educacionais e de saúde então assim é aquilo que a professora Márcia Leite falou e a gente tem tentado trabalhar com vocês ao longo desse curso que o diagnóstico é sim principalmente para que haja o acesso às políticas aos direitos né como cidadão mas aquele laudo aquele diagnóstico
não define aquele sujeito né a gente pensa que ainda mais a perspectiva que a gente trabalha dessa teoria histórico Cultural de que muito da intervenção muito daquilo que a gente desenvolve Por meio dessa cultura e do ambiente social pode contribuir para o desenvolvimento e faz toda a diferença né eu tenho aqui ao lado uma imagem de uma menininha né que parece ser um pouco mais comprometida tá ali numa cadeirinha né ajustada a condição dela né de atrofia muscular para lhe fazer uma atividade parecendo uma atividade de educação infantil tem uma menininha mais abaixo ali com
outras crianças ela já está ali com órteses na muleta né e seriam dois casos de deficiência múltipla mas não são casos nem similares cada caso com suas necessidades específicas e com suas questões né que a gente precisa ressaltar aqui não é todo caso de deficiência múltipla que será um caso grave um caso que demandara muito suportes mas também aqueles casos que precisa e são esses que mais precisam né de que haja aí um engajamento intersetorial um engajamento é de inclusão social não apenas de inclusão né em questões específicas né do Trabalho em sala de aula
então assim a gente destaca no caso de alunos com deficiência múltipla é imprescindível conhecer as especificidades apresentadas por esse sujeito para que os processos de aprendizagem possam ser de fatos beneficia ou seja eles são aqueles que mais devem estar na escola porque porque se eles estão na escola a gente consegue conhecê-los cada vez mais e assim considerando e não negando as limitações que estão ali postas a gente começa a trabalhar para que a gente consiga enxergar potencialidades possibilidades e a partir daí realizar o nosso trabalho como escola de contribuir para que as práticas pedagógicas vem
alcançar as necessidades educacionais deles Isso inclui uma dedicação maior no planejamento quando a gente fala em planejamento Educacional individualizado Porque queremos essa disciplina mas ao final do curso com a nossa querida professora Suzane é realmente que esse planejamento seja Vivo que ele não seja apenas escrito para constar mas que se debrusse ali na construção desse pei porque as práticas para esse aluno com deficiência múltipla são as mais sistematizadas e atendas atentas seja no ae ou no ensino comum Às vezes o que a gente percebe e na realidade da escola e nós somos da escola é
que aquele aluno com deficiência que é mais Severa aquele aluno que que tem uma necessidade maior de estar na escola é o que fica menos na escola é aquele que na hora do ae que deveria ser uma ele mais dedicado né mas debruçado ali as questões específicas aos Pilares né da aprendizagem que precisam ser desenvolvidos para não ensinou como ele está ali né se desenvolvendo na interação precisa mais colegas ele perde essas questões é quando a cai a chuva e ele não vai é quando falta o transporte ele não tá na escola e feliz Cola
e acaba que por qualquer questão que venha impactado o desenvolvimento do trabalho do aedo Comum ele acaba sendo O Primeiro Aluno a ser liberado eu não estou aqui companibilizando gente de forma alguma a nossa prática com esse aluno mais comprometido mas por conta das demandas que a gente tem na escola e eu sei porque orientadora pedagógica muito tempo também é a logística às vezes é complicada para a gente garantir que seu mundo seja na escola né Sabe quando acontece do a gente já põe a inclusão faltar e esse aluno Às vezes tem que ser liberado
porque o a gente já foi cruzando não está isso é muito complicado porque ele precisa estar é se todos têm que estar na escola Esse é o que mais precisa estar na escola mas do que qualquer um outro não me entendam mal mas é uma questão assim de que se ele que tem menos que apresenta mais desvantagens nessa questão social toda como que a gente vai contribuir para quem desenvolvimento dele é possa ser beneficiado Juscelino que precisa de mais suportes e mais atenção nesse processo todo e aí alguém tá te perguntando o que é paralisia
cerebral a paralisia cerebral é justamente quando acontece né alguma questão do desenvolvimento isso pode ser um momento de nasceu em outras etapas da vida é em que o desenvolvimento do cérebro né é impactado e muitos alunos muitas crianças com deficiência múltipla Às vezes o padre vem de uma paralisia cerebral Mas vamos lá é o trabalho colaborativo com esses alunos deve ser o trabalho mais refinado possível a professora do ensino como junto com a professora do ae a professora do ensino como a gente já foi inclusão que às vezes é tão às vezes não sempre né
gente vamos falar a verdade é tão difícil conseguir um mediador a gente já foi inclusão na hora que esses recursos chegam até a escola o trabalho então precisa ser mais do que nunca refinado para a gente valorizar esses recursos humanos e a gente vê o quê um trabalho se concretizar com foco do desenvolvimento desse cérebro né E aí as parcerias também né intersetoriais são fundamentais é claro que a gente não vai medir o trabalho da escola né considerando aquilo que ele não consegue lá fora mas mais do que nunca esse sujeitos precisam dessas parcerias porque
muitas das vezes falta ser aula porque tem alguma questão relacionada à saúde que não impede de estar na escola falta ser aula porque não tem ali um Amparo da assistência social para que essa família tenha condições de manter essa criança na escola de garantir né o transporte vamos lá então nesse cenário toda a gente destaca que um estudante com deficiência múltipla assim como estudante com deficiência intelectual que a professora Márcia Fellipe trouxe aqui são os que mais precisam de suportes e eles são os materiais e os suportes humanos né que que são os recursos os
suportes materiais recursos de apoio durante as aulas né quantas vezes esse aluno está na escola e ele não vai por conta de da deficiência intelectual ou por conta de alguma questão que impacte ali na abstração de conceitos ele não vai compreender aquilo que está sendo falado para turma e ele precisa de um recurso é que contribua né para que ele conceito mais concreto fique mais palpável para ele e aí a gente lembra que esses recursos de apoio durante as aulas eles precisam levar o quê autonomia desse sujeito e a gente é exemplifica né a gente
pede a vocês para lembrar além daqueles recursos de Tecnologia assistiva de comunicação alternativa que a gente trabalhou lá na disciplina três com professor Fábio a gente tem que lembrar que esses materiais tem que dar um protagonismo esse aluno né dele tá ali né conseguir interagir com aquela aula com aquele material é a interação com os demais colegas e a construção dos conceitos como eu falei os recursos humanos né Aí eu lembrei aqui é pouco do professor de ensino comum do mediador né eles precisam trabalhar juntos às vezes o que acaba acontecendo de uma forma equivocada
porque a gente fica imerso assim naquela realidade naquelas demandas de sala de aula e o professor do ensino como fazer um trabalho lindo com a turma e o mediador um pouco mais a parte com aquela criança fazendo uma atividade diferente isso não é inclusão ainda que haja melhor da intenção e que a criança esteja fazendo uma atividade Mas ela precisa ter acessibilidade do currículo que está sendo trabalhado com a turma e o mediador está ali e aí por meio de um planejamento Educação individualizado de planos semanais da garantia que os professores tem que ter de
planejar juntos que a gente sabe que isso também é muito difícil no cotidiano escolar faz-se o que criança é estratégias para que esse mediador possa estar ali acessibilizando aquele currículo um momento ele dá a outra pessoa tá ali Fazendo atividade com todo mundo é medida que tá ali junto uma atividade que é acessível que fala linguagem daquela criança daquele adolescente para uma criança mas a gente sabe que adolescente jovem então assim isso é fundamental também né o professor do ae está me junto com esse mediador professor do ensino comum a gente sabe que em alguns
casos qual ainda que fingir que o ae no contraturnas isso acontece no próprio turno por conta da dificuldade de acesso desses alunos da escola então porque não esse mediador e junto com a criança para o trabalho do ae para ali né também trocarem ideias refinarem estratégias lapidarem né possibilidades né os colegas da turma também são recursos humanos que colaboram muito né na atuação nas atividades né ali em sala de aula contos e quantas vezes na hora que a gente faz uma proposta de atividade uma atividade que seja acessível todas as crianças são contempladas e aquelas
crianças colegas da turma às vezes até assumem ali o trabalho de um mediador de um a gente já foi intrusão numa atividade em grupo numa atividade de parceria numa tutoria por pares para realização da aula e por que não falava as demais pessoas da escola né das melhores professores dos demais funcionários todos ali são recursos humanos são suportes necessários até porque a gente sempre lembra que aquele aluno não é aluno apenas Daquela turma daquele local ele é aluno de todo uma escola de uma rede de ensino então aí também tem a responsabilidade das secretarias das
redes de Ensino em parceiras das escolas né nesse trabalho aí de formiguinha para que a gente possa garantir o suporte necessário para os nossos alunos né E aí eu destaco aqui o trabalho colaborativo né esse trabalho colaborativo Monalisa tem que incluir sim a família né é essa família ela precisa ser conscientizada para um trabalho que não é só levar o filho na escola e deixar não mas de buscar de lutar pelos direitos do seu filho eu como orientadora pedagógica também trabalhava muito como orientadora Educacional no sentido de estimular essa família a buscar é porque às
vezes a família não acredita no desenvolvimento do seu filho porque ele já ouviu tanto não já recebeu tanta restrição nas suas ações desde que o filho nasceu mas sobre família a gente vai falar mais numa disciplina que eu e professora Mariana Pitanga vamos ministrar sobre essa colaboração aí também entre escola e família tá ok E aqui onde está os recursos né que pode recursos materiais que podem contribuir né para esses estudantes né Por exemplo é recursos de tecnologia assistiva trago aqui como exemplo a referência né do Plano Nacional de tecnologia assistiva né temos aqui um
comunicador ou toque que ajuda e também para aqueles estudantes que não são organizados porque muitos dos Estudantes com deficiência múltipla não são todos também tem essa questão da oralização que nem a gente falou ali atrás e consequentemente também Alguns podem ter questões na Constituição da linguagem pranchas com fotos Imagine só a professora tá dando uma aula e tá ali a gente já com inclusão ou se não tem a gente já põe inclusão um colega junto com a criança ali ajudando a localizar ali na prancha né as fotos trouxas que eu por exemplo quando era professora
de ae fazia com recorte de revista e configuras que eram ali significativas para o aluno e aqui eu adorava Ficava muito feliz de ver que aquela paixão ficava presa no aí ela ia para sala de aula porque era ali que eu queria que ela fosse utilizada era ali que ela tomava forma né eu trago aqui eu falei muito da deficiência múltipla agora eu falo é sobre alguém que tem deficiência múltipla eu ele agora não tá assistindo a saúde eu convidei a assistir mas ele depois lembrei que ele agora de noite tá em aula esse é
o Luiz Gustavo ex do meu eu tava falando antes que mais beleza Ele não é seu mas assim a gente se apropria mesmo dos nossos alunos O Luiz Gustavo é um rapaz com deficiência múltipla que quando chegou no Colégio Pedro II quando eu era professora lá todo mundo canta atrás como que a gente vai fazer para acolher o Luiz Gustavo para ajudar a se desenvolver aprender se desenvolvendo o ensino médio e aí eu preciso dizer que antes de qualquer coisa Luiz Gustavo não é uma pessoa com deficiência múltipla ele é uma pessoa é uma pessoa
que quando eu penso não pensa na deficiência dele eu penso no rapaz incrível e inteligente que o laudo dele não mostrava quando ele tinha lá o laudo chegou com um monte de assim porque não vem no laudo deficiência a última vez a gente olha aquilo ali a gente desacredita mas quando eu conheci o Luiz Gustavo eu me renovei porque primeiro lugar aquele papel não mostrava o rapaz incrível inteligente que ele é de família simples mas muito dedicada muito participativa que sempre levou não o Luiz Gustavo Ele teve muita dificuldade de acesso às escolas sabe para
ter a efetivação de suporte que ele precisava das redes já foi essa família lutou muito eles gostava ficou anos fora da escola porque primeira família acreditava que o melhor lugar era um setor privado e o setor privado foi fechando portas Aí quando finalmente foi procurar outras escolas é essas de municípios né [Música] escolas municipais também teve dificuldade coisa que nos entristece Mas até que não dá do momento depois de muita luta chegou a ser uma escola que acolheu o resultado que mesmo com todas as dificuldades de não ter a gente já foi inclusão de não
ter ali uns recursos a gente sabe dos prateamento muitas das vezes que as nossas escolas públicas passam a escola abraçou eles gostava e viu o quanto que ele teria possibilidade de aprender como qualquer outro aluno e o mesmo Gustavo hoje apesar de todas as dificuldades nunca ter tido acesso a recursos de tecnologia assistiva é estudante do curso de assistente administração do Colégio Pedro II é um curso técnico em ele futuramente vai se formar e aí você pensa nossa e como é que esse menino chegou até aí além da contribuição da família dos professores que lutaram
por ele dos colegas de tudo isso o Luiz Gustavo Ele sempre teve assim muita vontade de aprender e você conversando com ele você percebe as dificuldades que ele tem sim porque não é porque ele chegou no ensino médio que ele não tem aí questões até mesmo de defasagem né de conteúdos assim como muitos outros alunos do ensino médio também tem a gente sabe que isso acontece é mas ele é um aluno que a gente olha e vê é possível investir em qualquer aluno não importa deficiência e se a gente faz esse investimento desde a educação
infantil Com certeza a gente terá muitos Luiz Gustavos chegando no ensino médio ingressando no ensino superior porque é o também que a gente espera uma história um pouco mais é motivo fácil mas assim com uma história assim não com tantos tropeços com tantas dificuldades como a que a gente as que a gente vê por aí eu tenho aqui um pequeno relato né de quando eu presenciei eles gostava gente ele não tinha a gente já põe Então olha vocês podem ver na imagem vocês gostava de escrever aqui ele é um menino que tá ali sentado numa
cadeira ele precisa de um suporte um colete porque até Trap alergia dele é uma tetraplegia Severa né ele tem ali ele não tem controle o motor dos membros superiores também e nessa imagem ele tá junto com a professora dele de português a professora Roberta que também me autorizou a colocar que exemplifica a história do Luiz Gustavo e assim nessa imagem ele tava sentadinho com o microfone porque foi algo que a professora percebeu que seria melhor ele tá utilizando para se comunicar e nesse dia ele vai apresentar um trabalho um trabalho de português que preciso destacar
era em dupla mas a colega que não tinha nenhuma deficiência amarela na apresentação do trabalho e o Luiz Gustavo segurou aonde e representou vocês vão perceber que eu trouxe aqui o vídeo Alexandre vai colocar vocês vão perceber que é difícil ouvir Luiz Gustavo mas vocês passam um pouquinho é um vídeo bem curtinho eu acho que vocês vão gostar de conhecer esse aluno pode colocar no chão [Música] de Cristo meio que pegar o que não era dele eles encontraram alguém que [Música] uma troca né o serviço sujo então [Música] então é que esse negócio de propina
ou seja eles eles ganharam o dinheiro público meio que as custas de outras pessoas né aí significa que se fosse Resolver consequência dobra aquilo entendeu aí eu botei para resolver a tua família né Falei coisa ruim pelo nem comentar que faziam fazer outro trator que era força ontem ele não trata o dinheiro significa que a pessoa É correr contra o tempo né onde encontro o tempo todo aqui uma hora de um tinha uma hora para fazer entrevista faz de uma hora para fazer entregou ia matar sua família fazer qualquer outra coisa e outra coisa meio
ruim né [Música] quanto tempo e significava que Você entrava em desespero eu não sabia o que fazer né aí esse talvez gostava gente um aluno com deficiência múltipla um aluno que pegou apresentou isso aqui é um trechinho gente e assim foi a leitura de um conto essa leitura foi realizada de uma forma assim muito dedicada por ele com o apoio da professora de português com apoio do trabalho que era realizado não é com ele na escola e ele deu conta não só desse trabalho mais das outras 10 disciplinas que ele tinha que desenvolver pode passar
Alexandre ele e aí a gente né ver a questão da pode voltar um pouquinho o que que tá por trás com relação tem mais um slide não tem nada depois não tá aparecendo deixou e falando então aqui me guiando o que que por trás desse trabalho que fez o Luiz Gustavo ter essa autonomia apesar de todas as suas dificuldades é eu digo ressalto aí aqui não tá aparecendo nesse slide né o planejamento Educacional individualizado né que foi construído não só pela professora do ae mas em parceria com os demais professores cada professor foi dando primeiro
para aquele Impacto né todo mundo caindo para trás quando recebeu luz Gustavo na escola que que vai fazer esse menino realmente sabe ler não sabe como é que a gente vai avaliar se ele não consegue pegar um lápis para escrever e aí a gente com a comunicação alternativa ele indicando as palavras e foi fazendo as leituras e aí os professores foram aprendendo estratégias Para trabalhar ele não tinha a gente já com a inclusão então eu como professora de ia para sala de aula a gente foi se organizando na equipe cada dia e alguém da equipe
para acompanhar algo na sala Escriba desse aluno E aí no trabalho do aí a gente tirava né refinava aquilo que não conseguia completar em sala de aula uma coisa que é interessantíssimo assim dos suportes que o Luiz Gustavo teve que o destaque que é uma coisa que tem no Colégio Pedro II que são os grupos especializados de trabalho em que esse aluno ele tinha momentos ações com professor de matemática ou com professor de história não eram todas as disciplinas mas que ele mais precisava porque a gente também ainda que se pensa assim no colégio Federal
Colégio Pedro Segundo tem várias mazelas também gente várias dificuldades então a gente não tinha professores né com carga horária para atender em todas as disciplinas então a gente foi vendo aquelas que eram possíveis e ali nesses momentos de gato a gente conseguia realizar um trabalho com ele daquilo que a professora não dava conta que é a pessoa pedagoga não é a professora de matemática na professora de Geografia né professora de inglês então assim nesse trabalho colaborativo do ae com os professores com a equipe pedagógica com a família e mais Sobretudo com o Luiz Gustavo a
gente foi percebendo as potencialidades e também as fragilidades dele e ali trabalhando então assim eu quero finalizar aqui a minha fala destacando que existem Luiz Gustavos em vários lugares né na escola às vezes que você está Não é fácil trabalho é complexo mas a gente considerando né a possibilidade de um trabalho em conjunto procurando fazendo planejamento né amarradinho a gente lutando também para que a gente tenha melhores possibilidades para que a gente possa planejar junto na escola para que a gente possa orientar bem essas famílias para que essas famílias também sejam nossas parceiras E é
claro como sociedade a gente brigar para que esses alunos tenham acesso ao suportes né e a atividade toda intersetorial que eles precisam é a gente tem muitas possibilidades de realizar o trabalho Ok finalizando aqui Alexandre fica aqui meu agradecimento da professora Márcia destacando mais uma vez nosso querido rigotsky né nossa maior referência de quanto mais a criança vire ouvir experimentar quanto mais aprender e assimilar quanto mais elementos da realidade A criança tiver a sua disposição na sua experiência mais importante produtiva em circunstâncias semelhantes será sua atividade o nosso muito obrigada agora convida a professora Márcia
a retornar em algumas questões que várias questões foram colocadas no chat a gente agradece a cada pessoa que participou né algumas questões a gente não vai responder porque serão questões que a gente vai tratar de forma mais profunda nas próximas aulas da disciplina né professora Marcia vamos destacar algumas aqui para a gente também é contemplar né aquelas pessoas que são mais Gerais e que vão encontro do que a gente tratou hoje na aula nosso muito obrigada mas você começa então começa muito obrigada Maíra pela pela excelente contribuição e pela complementação da aula que hoje tem
como tema deficiência intelectual e múltipla tem inúmeras questões relacionadas a evasão escolar dos alunos pós convite primeiro a gente precisa ter um mapa de quem são e de quantos alunos evadiram até agora nós não temos nenhuma iniciativa política a nível Federal por exemplo do Ministério da Educação eu espero que isso aconteça a partir de Janeiro para que a gente possa de fato ter um mapa dessa realidade nacional para que medidas mais efetivas possam ser realizadas claro que nos territórios municipais a secretaria de educação tem autonomia para realizar esse mapeamento eu tenho participado de algumas reuniões
com alguns gestores tem esse feito uma campanha de busca ativa desses alunos para que eles retornem a escola infelizmente é o grupo mais prejudicado foi no ensino médio que já vinha como a evasão muito grande antes da pandemia e agora isso se acentuou não só para a questão da deficiência Mas também de maneira geral como a gente falou na aula que a professora Cinara é em decorrência Da ampliação da desigualdade social né da falta de trabalho das famílias de emprego muitos jovens já no ensino médio evadiram e para poder apoiar essas famílias financeiramente Então a
primeira questão é sabermos Quem são os estudantes Quantos são que esses dados não estão Claros tá em alguns municípios se fez um trabalho tem sido feito ainda porque a gente retornou no início desse ano mas em outros não agora isso também Depende de políticas públicas federais né a gente precisa de uma liderança de uma proposta efetiva para que municípios e estados possam encaminhar a questão sobre a pergunta da deficiência até 22 anos de idade olha são mais de 100 anos de pesquisa é da associação americana de deficiência intelectual e desenvolvimento da evidência científica desses mais
de 100 anos de pesquisa chegou nesse número Isso não é um dado assim aleatório né a gente tinha anteriormente um dado de que era até 18 anos 10 anos depois com mais dez anos de pesquisa e são vários pesquisadores né de vários lugares do mundo não só dos Estados Unidos mas tem gente da Europa da América Latina do oriente do ocidente é que participam dessa equipe de investigação E aí se chegou a esse novo dado a partir das pesquisas e das evidências científicas é sobre a terminalidade para esses alunos gente olha só nós vimos lá
na primeira disciplina que a terminalidade ela faz parte da LDB ela está lá na lei na lei de diretrizes e bases mas pouquíssimas redes a implementar justamente é por falta de opções para esses estudantes pós escola não só opções concretas de inserção no mercado de trabalho de propostas de profissionalização mas de políticas públicas para outras dimensões da vida desses sujeitos porque afinal de contas não é só escola trabalho né isso jeito tem outras possibilidades sociais como todos nós então essa é uma dimensão mas a principal questão para mim hoje com a terminalidade é como você
vai dar uma terminalidade com base em que se toda literatura científica é defende que não há um limite das possibilidades de aprendizagem humana muito pelo contrário a gente tem aí toda uma discussão internacional da aprendizagem ao longo da vida então me parece que a gente precisa ainda enfrentar isso é de maneira é mais efetiva não está no ciência e nas políticas públicas oferecendo outras possibilidades para além da escola né se a gente percebe lá se o estudante não se apropriou daquilo que está previsto no ensino fundamental Ok vamos para igreja para que ele esteja com
um grupo de sua idade e não com crianças pequenas e ele já um jovem ou um adulto então a terminalidade tem vários várias questões que a gente poderia que ficar debatendo mas para mim nós ainda não temos clareza é de que propostas poderiam ser encaminhadas nos municípios em termos estaduais já temos algumas iniciativas no em Minas Gerais temos aqui no estado algumas residências inclusivas já mas é muito muito insuficiente para a demanda real de pessoas que precisariam se beneficiar dessas políticas tá E aí é uma última questão deixa eu ver se tem mais alguma tô
olhando aqui ah sobre a mudança de retardo mental para para ainda hoje se ver esse termo então a gente já teve aí várias nomenclaturas idiotas treinável educável retardo mental deficiente mental e agora a gente tem deficiência intelectual que tem a ver também com as mudanças da própria compreensão da deficiência né retardo mental é um termo muito pejorativo muito forte não é à toa que quando a gente quer é falar alguma coisa de uma pessoa que não entende alguma coisa fala assim ou né Eu acho que é um estigma muito forte em cima dessa palavra é
tem um artigo da professora Aline ventre que a gente depois eu e Maíra podemos colocar lá na biblioteca com a ajuda do Alexandre que ela discute esse texto e tem um livro também que tá em formato e-book agora eu não me lembro Maíra se nós chegamos a discuti-lo na preparação da disciplina mas não me lembro se nós colocamos que aquele organizado pela Kátia Caiado que é a deficiência intelectual e mental que também tem um artigo que discute eu não sei se você lembra se a gente colocou ou não eu sei que nós discutimos ele conferir
porque aí ele tá ele tá online na internet ele é público a gente pode também disponibilizar para os nossos participantes da especialização me parece que as de deficiência intelectual de maneira geral respondia Maíra o que tá faltando ainda é a gente vai aprofundar tá gente ainda temos sete semanas de disciplina tá Maíra contigo isso nessa foram muitas questões a gente agradece a participação Ampla tá do nosso chat ficou muito bonito com as discussões os tutores os professores escritores ajudando aí nessa mediação eu vi algumas perguntas relacionadas a questão da conceituação de deficiência algumas eu não
vou responder porque foram bem realizadas bem no início da minha fala então acho que já foram contempladas eu vou destacar que uma que eu acho que é interessante eu só não vou conseguir falar o nome da pessoa que fez que eu acabei anotando aqui um aluno hidrocefalia ideia ele tem deficiência múltipla ou teia né a pessoa pergunta é muito comum as pessoas né ficarem preocupadas com essas questões muito específicas né do conceito e o que eu preciso primeiramente dizer o seguinte né a gente tem que conhecer o sujeito a gente já falou que várias vezes
questão de que o laudo por si sono traz as respostas sobre o sujeito mas em geral uma pessoa quando tem hidrocefalia e isso intacta né A questão da deficiência intelectual e também a sua questão física então pela deficiência intelectual associada a deficiência física essa pessoa com hidrocefalia isso eu tô falando assim nessa dentro dessa perspectiva tá é uma pessoa com deficiência múltipla no quadro de deficiência múltima se ela também tem o teias Ela também tem um transtorno ela não deixa não vai ser uma coisa ou outra ela não é verdade tem as duas questões aí
e o que a gente precisa estar mais preocupado é o que esse transtorno do espectro autista vai impactar nos suportes que essa pessoa que já é uma pessoa que tem deficiência múltipla precisará para sua escolarização né a gente vai lembrar né que a pessoa é conta é geralmente tem várias questões né de interação de linguagem então isso precisa ser avaliado e E aí eu exemplifico você sabe trazer simplesmente um recurso de tecnologia assistiva considerando as questões físicas e limitações físicas dessa pessoa é não vai dar conta né se você também não avaliar as questões relacionadas
a interação a linguagem e tudo mais alguém também falou sobre a questão de a pessoa com inteligência muito eu acho que quis dizer deficiência múltipla né se esse diagnóstico tem que ser feito um teste de QI gente teste de QI é uma coisa que dentro dessa perspectiva né que a gente tá trabalhando né a perspectiva de avaliação é para além né desse modelo médico não cabe então assim em geral a pessoa com deficiência múltipla tem uma deficiência intelectual ela pode ter um laudo que apresenta isso sim mas quando como professor né quando a gente está
trabalhando a questão da avaliação pedagógica a gente percebe que é uma pessoa que às vezes tem algumas questões na construção dos conceitos na construção né do do das questões básicas né relacionadas ao desenvolvimento né da cognitivo que você verifica que realmente essa pessoa vai precisar de suportes mais específicos para Que ela possa aprender determinadas questões na aula da aula três como a Márcia falou a Mariana e eu vamos trazer as questões relacionadas né a construção conceitual né Com base na Perspectiva histórico cultural e eu acho que a gente vai os exemplos que a gente vai
trazer vamos contribuir para entender melhor essa questão tá ok a Suzana Leite perguntou sobre a sífilis assim que pode ser considerada Suzana procura depois da Minha tese tá meu nome meu nome é Maíra Rocha no teu Vilar meu nome completo coloca-se vai encontrar aqui a cifra é uma referência assim como eu utilizei também a própria o próprio modelo proposto pela associação americana que a professora Márcia Leite aqui é conduziu apresentou Eu também utilizo a sif né que essa classificação internacional de funcionalidade justamente para a gente elaborar planos e propostas de planejamento né para esses alunos
com deficiência múltipla né a gente fala muito em Cid por conta justamente da questão do laudo e se fala pouco ela não ela não negligencia a questão né da limitação do impacto que a deficiência causa no desenvolvimento da pessoa mas ela traz possibilidades para que a gente possa tornar a realidade o cenário dessa pessoa está mais acessível então fica essa indicação de leitura para você acho que você vai gostar a Kátia Cilene Oi Kátia um beijão para você e a todo mundo da escola Paul Harris meus queridos amigos falou aqui numa situação que isso não
era para acontecer mais né ela falou de uma parente dela que tem deficiência múltipla e que não é liberada para escola que o médico não libera para ir para escola como assim gente isso precisa ser avaliado Será que ela tem alguma questão de saúde que impeça né Ela está na escola porque isso isso também pode acontecer né a deficiência múltima não é doença mas a pessoa que em determinado os casos né Ela pode ter uma fragilidade de saúde até o ponto de não poder ir então a gente precisa pensar em estratégias e suportes para essa
pessoa que não que esteja numa situação tão atípica ao ponto de não poder ir para escola então a gente tem aí né a gente considera o atendimento domiciliar a gente é que faz parte da política né do aee é mais isso precisa ser avaliada é uma questão de não poder ir por uma questão de saúde ou acha-se que ela na escola não vai se desenvolver que a escola não é um espaço para ela a gente precisa esperar aquela visão né de anos de segregação de exclusão e em que se achava que alguns sujeitos poderiam estar
na escola e outros não né Todos devem estar na escola e eu acho que eu vou concluir aqui trazendo uma questão que foi a Tânia que perguntou sobre a questão da nota técnica quatro de 2014 né Qual é a dimensão né dessa nota eu vou responder exemplificando né um protocolo que foi construído numa rede Municipal aqui do Rio de Janeiro a rede Municipal de Duque de Caxias né Essa nova técnica de 2014 em 2015 foi construído um protocolo de avaliação pedagógica para que se garantisse o acesso no ae de alunos que não tinham laudo é
justamente que a professora Márcia falou né o laudo é hoje é não é obrigatório para o acesso ao ae né mas também é necessário uma avaliação É sério uma avaliação pedagógica que seja embasada que mostre né que esse aluno ele tem as características similares né para o público alvo não público da educação a gente brinca na educação especial não é qualquer aluno que se deixar né gente vamos ser sinceros questões de dificuldade de aprendizagem e tudo mais bom tavam aí e não é bem assim então eu indico também Tânia que você busque essa nota técnica
né que não só eu tô exemplificando o município de Caxias mas Outros tantos municípios também construíram que é a avaliação Inicial considerando né as questões de características desse aluno mas não só numa visão biológica mas uma visão social e de direitos né mas não somos médicos nós não estamos aqui para trazer nem um tipo de laudo nenhum tipo de Diagnóstico mas ao contrário a gente está aqui para que esse aluno tem essa direito dos seus direitos efetivados e se ele tem direito ao ae e isso precisa não ser burocratizado né com responsabilidade e atenção então
Márcia eu acho que contemplamos de uma forma geral né as questões tem muitas questões ainda que que vão ser respondidas ao longo da disciplina Como trabalhar com os alunos no quais são as melhores estratégias a questão do trabalho colaborativo nós tivemos hoje aqui a luxuosa presença da professora Márcia Marin assistindo nossa aula que também estará conosco nessa disciplina vai estar conosco ela vai fechar com chave de ouro Nossa disciplina exatamente Então muitos temas que foram aqui abordados e que estão nas questões Maíra me parece é que ainda vamos conseguir trabalhar discutir e debater ao longo
das próximas sete semanas tá gente vamos aí já vamos estar preparando a ceia de natal e ainda fazendo essa disciplina tá bom podemos encerrar Podemos sim Professora Márcia nós agradecimento a todos que acompanharam peço pedimos desculpas alguns que estavam insistentemente no chat né Jardel agora que eu vi aqui desculpa o tempo tá mas a gente vai contemplar sua questão que Você levantou aqui sobre o ae também na sala da professora Marcenaria e nas próximas que teremos Então fique tranquilo tá dizer a todos assim que estejam atentos em especial esse recado é para os nossos cursistas
tá para as atividades assim como as dessa semana para leitura do texto indicado no material temos um vídeo da professora um vídeo se a participação luxuosa né nós tivemos aqui da professora Marcenaria temos um vídeo luxuoso da professora Márcia Cleide falando das pessoas da deficiência ela disponível na nossa plataforma e também participem tirem as dúvidas na participação que vocês têm aí na proposta do fórum dessa semana seja em relação ao conceito de deficiência intelectual e múltipla e aproveitem também para trazer as expectativas que vocês têm em relação a nossa disciplina na semana que vem estaremos
aqui novamente tá gente Obrigada Maíra obrigada a nossos queridos intérpretes lua e Daniel toda equipe é que está aqui nos Bastidores ajudando com as questões e também o nosso querido professor Alexandre Muito obrigada agora bora acertar tá gente até sexta que vem tchau tchau