dá um salve para você que acompanha o nosso canal Professor cravos na área para trazer aquele bom e velho papo com grandes pensadores contemporâneos Muita gente me pergunta Professor tem algum grande sociólogo ou filósofo Pensador Pensador filósofo sociólogo muita gente pergunta Tem algum desses aí e caminhando entre nós em pleno século 21 e a resposta é sim e ainda bem que nós temos essas figuras o papo de hoje inclusive vai destacar em conceito fundamental do pensamento de Gilles lipovetsky o lipovetsky Ele desenvolveu um conjunto de obras uma série de conceitos que diálogo entre si Mas
tem uma que chama muita atenção que a Justamente a ideia de hipermodernidade esse nosso papo é lipovetsky que ea hipermodernidade E aí [Música] e [Aplausos] olha abrir o Big Foot Mateus incorretos que nasceu na França em 1944 é um filósofo um sociólogo e autor de obras magníficas como a era do vazio o império do efêmero e tempos hipermodernos indo direto ao ponto lipovetsky quando fala sobre a hipermodernidade ele está se referindo a um exagero a uma intensificação da modernidade o que nos faz pensar por exemplo que existem os chamados pensadores pós-modernos homogêneo François lyotard fredric
Jameson Jacques derrida e porque não dizer dizem muito bom alma e a noção de modernidade líquida esses pensadores que foram citados agora eles vão falar cada a maneira sobre o que seria a pós-modernidade ou seja uma superação uma passagem pelo mundo moderno porque se nós temos a modernidade nós temos a pós-modernidade é porque a mudar a idade passou só que o lipovetsky ele vai dizer ela não passou meu caro na verdade nós estamos vivenciando o exagero do que a modernidade canto fez questão de estabelecer e quando nós olhamos para chegada no modernidade do mundo moderno
é importante a gente observar o que nós exageramos bem nós temos a razão nós temos as ciências nós temos a tecnologia nós temos a liberdade então se a hipermodernidade é um exagero da modernidade e não não passamos não ultrapassamos uma então importante olhar o que a modalidade estabeleceu então a modernidade estabeleceu a emancipação humana evidentemente a liberdade o domínio da Ciência da tecnologia a usar produtividade no campo do trabalho nós temos o consumo esses ingredientes fazem parte desse como chamado modernidade então pra lipovetsky grave isso nós não ultrapassamos nós não deixamos isso para trás na
verdade nós estamos vivendo um exagero o vamos assim uma intensidade maior desses ingredientes não à toa a hipermodernidade tem sintomas como narcisismo como o hedonismo e como o hiperconsumismo se Nós pensamos o consumo como um elemento que faz parte do cotidiano do mundo moderno nós estamos dentro do hiperconsumo não passado a gente poderia comprar motivado pela satisfação das necessidades e volta e meia a gente também comprava motivado pelo desejo hoje as pessoas compram não apenas por necessidade não apenas por desejo Elas compram por status muito mais que qualquer Em outro momento da história Elas compram
o pacote a influência felicidade como nunca antes na história da humanidade então o hiperconsumo inclusive também motivado pela intensificação do crédito que quando a gente vai pro mundo moderno você tem que ter o dinheiro para poder comprar agora você não precisa nessa aumento dinheiro você pode comprar com o crédito e você compra também para investir você compra para fazer dinheiro perceba que nós fazemos isso exageradamente inclusive é focando também na neofilia o neofilia nós nos tornamos obcecados pelo novo e pela moda entenda que quando o lipovetsky fala de moda e não dá valor da pena
a gente passarelas né das grandes passarelas do mundo da moda Não ele tá falando de tendência os coletivos de consumo Pois é a gente tá vivendo na crista da onda do exagero de tudo aquilo que a modernidade nos apresentou por sinal no mundo e ter não der no nós temos hiper indivíduos Esse é o Inter indivíduo é uma pessoa que vai procurar ser cada vez mais produtivo que vai procurar executar mais de uma tarefa e tudo isso é possível por causa da tecnologia Note que na hipermodernidade nós não simplesmente utilizamos a tecnologia mas ela faz
parte de nós praticamente nós dependemos nas mais diversas tarefas da tecnologia e esse hiper indevido é uma pessoa que vai procurar ampliar intensificar as suas possibilidades de ação seja por meio de substâncias seja por meio da manipulação do tempo o que sim o hiper indivíduo manipula o tempo quem nunca acelerou áudios vídeos com a aula né colocou lá vezes dois embora não tenha entendido nada tenho que ter voltado para o comércio mas nós estamos manipulando o tempo e também o espaço na medida em que a tecnologia nos proporcionou a Essas atividades nas palavras do próprio
autor ninguém negará que o mundo do jeito que anda provoca mais em tentação do que otimismo desenfreado a larga se o abismo entre primeiro e descer o mundo aumentam as desigualdades sociais as consciências ficam obcecados pela insegurança de várias naturezas o mercado globalizado diminui o poder que as democracias têm de reger em assim mesmo mas será que isso nos autoriza a diagnosticar um processo de rebarbar ização do mundo no qual a democracia não é mais que uma seu democracia e um espetáculo cerimonial a era presente cita está tudo menos fechada encerrada emsi mesma dedicada a
um nilismo exponencial dado que a depreciação dos valores Supremos não é sem limites o futuro Continua em aberto a hipermodernidade democrática e Mercantil ainda não deu o seu canto e ela está apenas um começo de sua aventura histórica é claramente lipovetsky não se mostra uma pessoa desse mista sobre o momento que nós estamos vivendo ele também não é um cara inconsequente que morre de amores por tudo não é absolutamente que nós estamos vivendo na verdade o lipovetsky ele percebe que as grandes utopias elas fraca sala a visão do autor e não é à toa que
nós estamos passando por um momento onde as distopias fazem muito sucesso seja no cinema né ou nas plataformas de streaming em determinadas séries que você já deve ter acompanhado na literatura também temos visto piso muito famosos mas o fato é que de acordo com lipovetsky nós estamos vivendo né sonhos de consumo nós estamos vivendo é projetos individuais e isso faz parte da história do in poverty que ainda reconhece aqui uma das poucas utopias que nos conecta é justo e a defesa do meio ambiente evidentemente cada um com sua intensidade cada um com seu grau de
envolvimento mas quando nós pensamos coletivamente e uma das únicas coisas que nos faz pensar coletivamente é justamente a questão ambiental as outras nos conectam mais em forma limitada entenda nós nos conectamos muitas vezes ao a ideologia a um partido ao terminal do grupo mas isso faz parte de uma perspectiva de um projeto individual segundo lipovetsky nós temos ferramentas proporcionadas pelo próprio sistema para tentar transformar o sistema em algo que seja mais humano mais benéfico que proporcione de fato qualidade de vida e dignidade para as pessoas as cartas estão na mesa nós precisamos ler nós precisamos
tomar posse refletir para poder né estabelecer a as assertivas e efetivas a minha mensagem nem sempre é que você procure conhecer o autor Eu sempre deixo aqui na descrição referências bibliográficas que foram importantes para a construção do papo e que também devem ser lidas por você deixa também a sua curtida seu feedback se inscreve no canal Você é muito importante a gente acabou de superar a barreira dos 40 mil inscritos Pois é e quanto mais você Engage Compartilha esse conteúdo mais pessoas têm acesso a essa nossa Comunidade das ciências humanas então é esse o papo
até a próxima um grande abraço e