Conceição Evaristo é a convidada do Trilha de Letras

[Música] o conceito de escrevivência foi criado por ela ganhou pesquisadores e adeptos no Brasil inteiro Conceição Evaristo criou agora uma casa para escrevivência Conceição muito bemvindo ail letras é um prazer ter você conosco e eu queria começar te perguntando sobre Juventude como a juventude se apropriou da escrevivência como você enxerga esse conceito que tá aí tão popularizado bom eu que vou dizer que é um prazer estar com você Liana e é uma emoção muito grande né muito grande mesmo né outra mulher negra jovem que tem idade para ser minha filha com certeza e nós estarmos

eh juntas nessa caminhada de escrita bom a juventude se apropriou do conceito de escrevivência eh muito por por exercício de professores né Há um público muito grande que me acompanha tanto um público eh Universitário como também um público de segundo grau e e há professores muitos professores que trabalham com esse conceito e me alegra muito porque eh alunos no EJA no EJA ensino de Jovens e Adultos isso isso então nós vamos ver eh alunos que teriam pouco incentivo para escrever e a partir de relato de suas próprias existências mas temos insistido muito também que quando

essa aluno ou eh produz esse texto que a gente pode ler como escrevivência é um texto também que de certa forma vai trazer a vida da comunidade dele a vida da família dele as experiências né ou a visão que esse aluno tem eh do Entorno e já o público Universitário me dá um prazer também muito grande que é um público que vai aproveitar do próprio conceito para criar suas metodologias dias de trabalho para pensar como que vai escrever as suas dissertações ou as suas teses TCC também nós vamos encontrar um público muito grande também trabalhando

com esse conceito né Eh nesse amalgamento da sua própria experiência e essa visão que a pessoa tem que esse jovem tem eh do Entorno e a oralidade Conceição porque esses jovens se apropriaram do termo escrevivência porque tem a oralidade dentro das suas casas e nas suas vidas eh é a oralidade ela é uma senha pra sua literatura a oralidade ela é uma senha eh fundamental pra minha Literatura e eu diria mesmo é um projeto estético eu quero criar meu texto o mais possível da linguagem eh oral e nesse sentido né tem essa frase que corre

aí que é a gente combinamos de não morrer eh quando eu crio essa frase eu ponho essa frase na boca de um personagem né naquele no sujeito né no num rapazinho que vai falar o que eu tenho dito também a fala dele é marcada por uma gramática do cotidiano e não essa gramática eh estruturada nessa gramática que define que o o sujeito é o eh eh é no plural ou no singular e o verbo T de concordar então quando ele diz a gente combinamos eh de não morrer é essa é uma linguagem Popular né e

que não é errada ele faz aí uma concordância semântica né então Eh trazer essa oralidade pro texto além de ser para mim um projeto estético é também afirmar que apreensão da língua portuguesa ela se dá de várias formas e nenhuma forma é melhor do que a outra né Por exemplo você é jornalista a a maneira como que você apropia da língua portuguesa é é diferente da maneira como uma lavadeira se apropia da Língua Portuguesa ou um lavador de carro ou ou menino jovem que tá aí observando né ou falando Inclusive eu gosto muito do Rap

né uma linguagem também que não não segue uma uma uma regra gramatical é aquela linguagem do momento aquela rapidez eu sonoridade que vai te levando para algum lugar então eu eu queria né Eu pretendo muito que a minha literatura é que o texto revele isso agora é difícil né porque a oralidade Você tem um corpo na você não ter um corpo então trazer esse corpo da oralidade essa fala da oralidade pra literatura é um projeto e que é difícil E por falar em projeto ficar mais um pouquinho nesse tema que é o seguinte a insistência

em corrigir o ag gente combinamos tem a ver com um projeto também de de Brasil um projeto de talvez higienização sem sombra de dúvida e e e interessante que é é tão é tão natural isso tão natural que ficou nós combinamos não a gente nós combinamos de não morrer nós nunca teve nós nessa frase eles combinaram de nos matar e nós combinamos eh de não morrer então seguir eh esse padrão da língua portuguesa né esse padrão que é considerado o certo eu acho que tem sim tem uma ideia de higienizar a própria língua e quando

pensa em higienizar a própria língua já há um pressuposto que esse falante também é um falante que precisa ser higienizado a partir do próprio corpo né porque o corpo do sujeito das classes populares um corpo de um sujeito negro de uma mulher negra de um sujeito indígena são sempre corpos que que já são visto como corpos fora do padrão então se o corpo é fora do padrão a linguagem desse corpo também é fora do padrão então esse essa essa insistência em corrigir a língua é também uma insistência em corrigir esse corpo né é uma insistência

também em corrigir esse corpo e eu já vi várias falas suas você falando que não cresceu cercada de livros mas cresceu cercada de histórias eh essas histórias contadas por mulheres então a presença feminina na sua vida é algo muito marcante Quais foram as mulheres que te marcaram definitivamente na vida e mais que isso também né um pouco para Além disso como Minas Gerais e esse e essa se a gente pode dizer assim eh estão impressas no que você escreve e na pessoa Conceição evarista e as mulheres que marcaram a minha vida sem sombra de dúvida

né eu fui criada por duas mulheres né minha mãe que me emociona muito falar dela porque agora em outubro fez 3 anos que a minha mãe faleceu nas vésperas de completar 99 anos então eu tive muito tempo Apesar de eu já estar no rio há muito tempo mas eu tive muito tempo de convívio com a minha mãe minha mãe e minha tia né minha tia que me criou que era irmã de minha mãe e eram duas casas uma ao lado da outra então quando eu não estava na casa da minha mãe eu estava na casa

da minha tia Então essas duas mulheres toda minha escrita impregnada pela fala dessas mulheres e essa minha tia além dela delas é uma contadora de história ela gostava muito de ler também eu tenho a impressão que essa minha tia se ela tivesse tido oportunidade ela seria historiadoras porque muitos fatos da história de Minas Gerais eu Soube através dela ela contava a história de Minas a gente passava numa rua em Belo Horizonte Avenida dos Andrades ela me explicava quem tinha sido os Andradas na história de Minas Gerais então eui fui eh eu tive esse Manancial de

uma forma muito natural em casa elas nem sabiam como eu nem sabia em que que isso é iria se transformar e outra coisa também que me marca né como pessoa e marca o meu temperamento eu não não sei se seria uma qualidade mineira Mas é uma postura que que eu aprendi muito dentro da minha casa também e isso pra literatura é muito bom essa mania de assuntar a vida e eu gosto muito desse termo assuntar para mim é um termo que que diz mesmo dessa observação da vida desse olhar pro outro eu gosto muito de

olhar as pessoas eu S vou Air eu gosto muito de ficar olhando o entorno eu falo muito mas eu também gosto muito de ficar parada eu gosto muito de ouvir eu acho que isso é muito Mineiro acho sem querer essencializar né mas uma das coisas que eu acho que enquanto o carioca né é muito eh de falar de sair do riso O próprio samba né o próprio carnaval né Essa essa cultura desse corpo explodindo pelo menos eh eu acho que o mineiro é mais é mais contido né e eu tô falando isso tô pensando no

Milton Nascimento que não era que era carioca mas tem toda uma teve toda uma uma influência né de uma minoridade então é ser contido observar é cantar mas cantar quase que para ele mesmo eh eu acho que isso é muito Mineiro é um ritmo que vai contra a ansiedade né justo é na contramão da ansiedade né que todo mundo fala que eu sou muito calma e hoje eu já acostumei com quase 50 anos do Rio de Janeiro eu já acostumei mas eu sofri muito quando eu cheguei aqui e hoje eu ainda sofro muito quando as

pessoas falam acelera corre meu marido dizia assim preta para de correr não adianta você correr porque você corre e você está no meesmo [Risadas] lugar então quem foi a criança e a jovem Conceição Evaristo depois a gente vai falar sobre esse reconhecimento também já numa idade mais avançada mas antes Quem foi essa criança e essa jovem que se transformou na escritura Conceição evarista criança eu era também né Muito falante eu era muito falante eu gostava de participar das coisas eu gostava de nas escolas todas as festas eu queria participar eu diria até que eu era

aquela criança exibida né porque eu queria ter em tudo mas ao mesmo tempo também eu era muito observadora talvez Pela Minha Curiosidade porque eu sou uma pessoa muito curiosa eu quero saber a origem de tudo né eu tenho uma amiga e fala com migo que ela não gosta de contar de conversar comigo porque eu quero saber detalhes você conta uma história eu quero detalhes não vem com uma história pronta não eu quero saber não eu quero tudo quero saber tudo então eu era essa criança tambémm muito perguntadeira muito observadora a segunda de nove irmãos eh

enquanto a minha irmã mais velha se aflorou pr pra vida né minha irmã mais velha virou adolescente muito depressa eu muito magrinha custei pro corpo como se diz então eu acho que eu procurava também eh compensar isso eh na observação mesmo na leitura no enfrentamento eu era eh é Se falasse comigo pau eu mesmo na calma eu respondia a pedra e eu era muito argumentativa muito às vezes minha mãe falava assim ah eu não gosto de falar as coisas com você não porque você é muito teimosa porque ela falava e eu ficava discutindo com muito

jeito mas eu não me contentava com uma primeira resposta ou com o não quando me diziam Não eu tentava convencer que eu tinha capacidade ia fazer aquilo sim que não ia me acontecer nada eh eu sempre fui marcada por essa por essa vida em grupo né agora eu tô falando com você eu acho que eu vou entrar para qualquer um grupo aí de terceira idade acho que eu vou entrar é mesmo é mesmo vi em grupo agora por que que vai vai ser diferente agora tô precisando ir pro coletivo aí de terceridade gente então aí

então Conceição falando sobre esse grupo da terceira idade eh ao que você atribui a demora para esse reconhecimento e essa escrita ganhar o o país você sempre fala né eu fui reconhecida aos 70 anos Por que demorou tanto então a minha pergunta para você por que demorou tanto olha L eu acho que demorou tanto pelo seguinte tudo para para nós mulheres negras o todas nossas conquistas não só mulheres mas notadamente as mulheres negras os homens também mas notadamente as mulheres porque os homens tiveram mais tempo para poder sair e organizar sua vida pessoal porque tinha

sempre uma mulher também atrás dele ajudando e nós fazemos as nossas caminhadas muito sozinhas né inclusive e sozinhas para enfrentar o racismo sozinhas para criar nossos filhos eh então tem essa questão e tem uma questão eh eh que eu acho principal eh no caso da literatura não se espera que uma mulher negra escreva espere que ela dance eu não sei nem dançar amor de frustração espera-se que ela cante que ela saiba cuidar bem de uma casa na parte da arrumação eu até cuido bem de uma casa cozinhar não ninguém espere porque eu não sou uma

boa é cozinheira sempre duvidaram que nós tivéssemos capacidade de fala sim descrita então maior ainda né E aí a gente vai entrar agora nessa questão né da capacidade do reconhecimento e da validação que determinadas instituições nos dão ou não nos dão ah abele a sua campanha de 2018 foi um sucesso as pessoas finalmente começaram a entender o processo como é como se dá a eleição pra Academia Brasileira de Letras ganhou a internet eu me lembro desse desse movimento muito intenso mas você não não entrou não não conseguiu a vaga agora tivemos a eleição do kenac

e ele com com justiça e é acadêmico quando você acha que vai ser uma mulher negra a sentar numa daquelas cadeiras Olha eu espero que não demor a entrada do crenac me deu uma esperança muito grande uma esperança uma satisfação muito grande eh e mais também uma sensação de dever cumprido porque a minha candidatura quando eu tive um voto e hoje ainda como a minha candidatura é comentada não foi um trabalho perdido não foi Tenho certeza absoluta não foi um um trabalho perdido Nem paraas pessoas as pessoas ficaram muito frustradas talvez até mais do que

eu por não ter entrado mas foi uma candidatura que obrigou a própria academia a repensar né incomodou a academia não tinha eu não tinha nenhuma intenção eh de incomodar mas incomodou a academia e hoje a eleição né o acolhimento que eles deram ao kenac eu tenho certeza helana tenho certeza que a minha candidatura obrigou a Academia Brasileira de Letras pensar e o que eu tenho dito O importante não é ser a primeira a important o importante é Abrir perspectiva e hoje eu acho que brevemente a academia vai ter uma mulher negra entende porque eu não

eu acredito que ali tem homens e mulheres pensantes e homens e mulheres pensantes que estão acompanhando a história entende homens e mulheres pensantes que são capazes de dentro da própria academia promover eh uma mudança Então tem que mudar eu acredito que brevemente nós teremos uma mulher negra lá na academia e aí cela o meu compromisso cela a minha demanda entende eu vou ficar muito feliz muito feliz ficaremos né Vamos fazer uma pausa rápidinha e você fica aí com uma dica de leitura quente envolvente sedutor cheio de revir voltas um vir página daqueles eu tô falando

de mariposa vermelha da Pernambucana Fernanda Castro não se deixe levar por essa capa bucólica delicada o negócio aqui é pesado tá fantasia adulta mais 18 mesmo aqui a gente vai conhecer a história de amariles uma jovem que decide se vingar dos responsáveis pela morte da sua mãe de um jeito nada convencional fazendo um pacto com o demônio isso acarreta em tantas coisas em tantos acontecimentos que só lendo para saber é uma história muito envolvente tem pontos muito delicados e cólicos assim com a capa Mas uma coisa te garanto ninguém aqui é preto ou branco os

personagens são muito bem construídos daquele jeito que a gente ama odiar sabe é isso Mariposa vermelha é minha recomendação pra sua próxima [Música] leitura voltamos agora com Conceição Evaristo aqui no trilha de letra Conceição é pop Conceição está em todas as mídias Conceição como você lida com isso com rede social com programas com entrevistas como isso influencia na tua produção como é que é para você Conceição ser tão popular e ser tão reconhecida você sai facilmente na rua como é que é não não saio facilmente na rua e eu fico tenho andado assim muito preocupada

principalmente após a pandemia que eu fiquei muito reticente em abraços né Eu acho que é preciso ter respeito com esse público né por isso que em eh autógrafo eu não gosto nem que limite Quanto quantos autógrafos eu vou dar porque se tiver 1000 pessoas se o espaço me permitir eu vou ficar ali porque quem me Confere o está de escritora não é é o meu texto isolado é a leitura né a na medida que esse livro é apropriado esse livro é lido eu acho que quem me Confere o estat a esse estat de escritor é

quem tá me lendo é quem se sente seduzida pelo meu texto Então eu tenho um compromisso também de devolução e e de respeito com esse público nós estamos vivendo Aliana numa fase que tem sido muito benéfica para gente né estamos aqui duas escritoras negras conversando isso há 10 anos atrás era impossível talvez há 5 anos atrás era impossível né porque é a primeira vez que eu estou num programa de televisão sendo entrevistada por uma escritora Negra Isso é muito bom né e é [Música] a é o bônus de nossa luta que também Chegamos aqui re

V indicando isso o tempo todo isso tudo é consequência dessa luta coletiva que você vinha falando anteriormente de um grupo de pessoas que sonhou com este momento que sonhou com o que estamos vivendo e você acha que você hoje você consegue viver da escrita Você acha que a este é um instrumento esta é um é um caminho de inserção social de enfim de de mobilidade social eu acho que é também não não somente da escrita mas o fato de você não não somente da venda do livro não somente do livro mas por exemplo o fato

de você ser escritora e ser conhecida você pode ser chamada para uma palestra se então eu acho que também vão tendo eh outros acontecimentos na sua vida ou outras possibilidade na sua vida que foi a escrita que se prop acionou Então eu acho que há lugares que a literatura hoje me leva lugares que eu não poderia que eu não chegaria que eu não iria E aí eu tô falando até em termos e eh materiais mesmo em termos geográficos né a literatura eh tem sido meu passaporte né inclusive vários lugares eh fora do Brasil e mesmo

no Brasil que eu não iria eh se não fosse a literatura então Eh eu eu seria ingrata Se eu dissesse que a literatura eh não me proporciona nada proporciona muito né e seria também ingrata se eu falasse que hoje eu vivo dificuldades eh financeiras como eu vivi na minha juventude como eu vivi eh logo que eu cheguei no Rio de Janeiro até quando a minha filha era pequena eu seria ingrata com a vida se eu falasse isso então a literatura eh me rende a literatura eh me torna possível a certas eh eh ter certas eh

realizações e e reafirmando mais do que isso a literatura é o meu passaporte inclusive para ser respeitada também não é porque você ser conhecida como escritora isso lhe dá um certo estat ou isso lhe dá um estat então a literatura também eh nesse sentido ela me coloca num outro lugar de respeitabilidade na sociedade eh brasileira mesmo que não seja no primeiro momento mas ainda ainda assim a literatura tem sido minha aliada né me proporciona uma uma afirmação Conceição Você pode ler pra gente um um trechinho do canção para ninar menino grande o episódio da procurada

morte da enfermeira Angelina comoveu a cidade de alma das flores e adjacências o último acontecimento trágico naquela região como esse tinha sido o da morte da mãe dela morte também procurada só que a mãe de Angelina vinha morrendo aos poucos na tristeza que lhe a cometera desde o nascimento da sétima Zinha a cidade esperava a desistência da mulher as pessoas apenas se cond doeram junto à família mas não estranharam o fato quando o corpo de dorinda da Cruz foi encontrado flutuando nas águas do Rio das Mortes com Angelina devaneia não os que não sabiam do

que havia acontecido com a moça não entenderam o porquê dela ter desistido da vida no momento exato em que o amado chegara uma leitura muito forte né Conceição você falou que tem muita coisa ainda em mente no que você tá debruçada agora tem um livro que eu quero muito também comecei a trabalhar a minha ideia era lançar esse livro ainda esse ano Mas não dei conta que é um livro de poemas eróticos Olha que lindo mas eu não queria chamar de erótico porque se falarmos erótico a gente tá tomando como referência né a a uma

inspiração o nome que vem eh da das culturas gregas então não queria falar erótico não então tenho pensar alguma coisa como o título poderia ser poética da sensualidade ou poética da sexualidade e eu queria eu gosto também de fazer esses experimentos mas com aquela linguagem também bem Sutil Não quero que nada caia eh no vulgar ou no agressivamente dito eu gosto das insinuações Então já comecei a fazer uma série de poemas queria editar eh eh publicar esse ano e editar agora em novembro aos meus 77 anos porque eu acho que chamaria atenção também uma mulher

de 70 anos está escrevendo eh poemas né que traria essa poética da sexualidade eu queria muito fazer isso também mas parei talvez ter uns 15 poemas Parei por falta de tempo maravilhoso né A vida não acaba a vida não se encerra mas infelizmente nosso programa chegou ao fim com esse papo incrível Com a Conceição evarista Conceição muito obrigada por essa aula né E por tanta vida em inscrita e em fala em oralidade muito obrigada Eu que agradeço eu que ISO então Conceição volte sempre estamos aqui abertos para os novos projetos e trabalhos para você conversar

com a gente Obrigada vamos Encerrando por aqui para você excelente semana boas leituras trilha o caminho da literatura passa aqui na TV [Música] Brasil [Música] [Música] [Música] k