poucos sabem mas há um versículo na Bíblia que afirma que Jesus desceu ao inferno e o que ele fez lá vai te surpreender por séculos estudiosos teólogos e crentes comuns se perguntam o que realmente aconteceu durante os três dias entre a morte e a ressurreição de Cristo a Bíblia menciona os espíritos em prisão as partes mais baixas da terra as chaves da morte e do inferno mas o que tudo isso significa onde estava Jesus enquanto seu corpo jazia no sepulcro e o que ele foi fazer nas regiões mais sombrias da existência a resposta começa em
um dos momentos mais intensos da história humana jesus pendurado na cruz após horas de dor e silêncio ergueu a voz e disse: "Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito." Conforme relata Lucas capítulo 23 versículo 46 foi nesse instante que algo invisível e avaçalador foi desencadeado a morte de Cristo não foi um simples apagar da consciência foi uma travessia uma passagem entre mundos mateus capítulo 27 versículos 50 a 53 nos dá sinais claros de que o universo reagiu o véu do templo se rasgou de alto a baixo a terra tremeu as rochas se partiram sepulturas
se abriram e muitos corpos de santos que dormiam ressuscitaram a morte de um homem jamais havia provocado uma reação tão violenta e sobrenatural mas por trás desses sinais visíveis algo ainda mais profundo estava acontecendo o filho de Deus havia descido ao coração da terra a teologia bíblica aponta que antes da cruz todos os mortos desciam ao Xeol uma região espiritual separada entre o consolo dos justos e o tormento dos ímpios essa compreensão é reforçada por Lucas capítulo 16 na parábola do rico e Lázaro ali Jesus descreve o seio de Abraão lugar de descanso para os
fiéis e o lugar de tormento para os condenados separados por um grande abismo é neste cenário misterioso que se desenrola a próxima etapa da missão do Redentor mas ainda não é hora de entrar nesse mundo é preciso entender que a morte de Jesus foi voluntária em João capítulo 10 versículo 18 ele afirma: "Ninguém tira a minha vida eu a dou por minha espontânea vontade tenho autoridade para entregá-la e para retomá-la" isso significa que mesmo morto fisicamente Jesus não estava passivo ele seguia em plena autoridade espiritual a entrega do espírito não foi derrota foi o início
de uma movimentação espiritual sem precedentes o véu rasgado no templo mencionado em Mateus capítulo 27 versículo 51 é o primeiro sinal visível de que o acesso à presença de Deus seria restaurado mas essa restauração começaria em lugares invisíveis não foi uma restauração do alto para baixo mas das profundezas para o alto a jornada do Cristo morto não se inicia nas nuvens mas no centro das sombras e isso não foi improviso foi profetizado no Salmo capítulo 16 versículo 10 Davi escreveu: "Pois não deixarás a minha alma no cheol nem permitirás que o teu santo veja a
corrupção" este texto citado por Pedro em Atos capítulo 2 versículos 27 a 31 é aplicado diretamente a Jesus ele não foi poupado de descer ao mundo dos mortos mas foi preservado da permanência ali o que indica que o Messias de fato atravessaria os portões do Sheol mas retornaria em glória enquanto os discípulos choravam o corpo de Jesus era envolvido em linho e colocado no túmulo mas a alma do Salvador seguia viva consciente e em missão sua descida ao mundo espiritual não foi uma curiosidade doutrinária foi uma parte essencial do plano eterno da redenção era necessário
que o justo não apenas morresse pelos injustos mas que adentrasse os limites da morte a confrontasse de frente e a despojasse de seu poder o que o mundo via era silêncio luto e escuridão mas nos bastidores do plano eterno as estruturas espirituais estavam sendo abaladas a morte havia sido ferida o inferno incomodado e o mundo invisível tomado por uma presença que jamais esperavam encontrar ali mas o que exatamente Jesus encontrou ao cruzar os limites da vida que regiões são essas que a escritura chama de partes mais baixas da terra quem habitava ali e por que
era necessário que ele fosse até lá essas perguntas só começam a ser respondidas quando mergulhamos nas profundezas do cheol e desvendamos os segredos do lugar dos mortos onde uma multidão esperava silenciosamente pela chegada da promessa o lugar dos mortos o seio de Abraão e o abismo no mundo visível tudo parecia encerrado o corpo de Jesus estava sepultado envolvido em linho guardado por soldados e chorado por seus seguidores mas em uma realidade paralela que os olhos humanos não podiam alcançar ele adentrava um domínio desconhecido um lugar onde nenhuma luz terrena penetra onde a alma dos homens
aguardava em silêncio entre o consolo e a condenação o mundo dos mortos conhecido nas escrituras como Sheol um lugar tão misterioso quanto real descrito por Jesus e pelos profetas como parte da estrutura espiritual do universo para compreender o que Jesus fez nesse lugar é necessário entender sua estrutura pois não se tratava de um espaço único e indistinto o sheol na tradição hebraica era dividido em regiões distintas uma delas era o seio de Abraão também chamado de paraíso onde os justos aguardavam a consumação da promessa a outra era o lugar de tormento reservado aos ímpios separados
por um grande abismo essa descrição não vem de textos apócrifos nem de tradição oral mas das próprias palavras de Jesus em Lucas capítulo 16 onde ele conta a história do rico e Lázaro na narrativa ambos morrem o rico é levado ao lugar de tormento onde clama em agonia enquanto Lázaro o mendigo é consolado no seio de Abraão o abismo entre os dois é intransponível revelando que havia uma separação espiritual definitiva entre os destinos dos justos e dos ímpios mesmo antes da cruz o seio de Abraão não era o céu mas um lugar de paz e
descanso onde os santos da antiga aliança esperavam pela redenção definitiva homens como Abel Noé Abraão Moisés Elias Davi Daniel e tantos outros que haviam crido em Deus antes da vinda do Messias repousavam ali numa espécie de limbo sagrado aguardando o cumprimento das promessas hebreus capítulo 11 confirma isso ao declarar que todos esses morreram na fé sem terem ainda alcançado o cumprimento total da promessa pois Deus havia providenciado algo superior para que eles não fossem aperfeiçoados sem nós enquanto isso o outro lado do Sheol era descrito como lugar de trevas dor e separação onde os condenados
sofriam e se lembravam do que haviam desprezado em vida o rico da parábola suplica por uma gota de água implora que Lázaro vá advertir seus irmãos e houve uma sentença definitiva não há retorno nem alívio nem segunda chance esse entendimento é fundamental pois Jesus ao morrer não subiu diretamente ao céu suas próprias palavras ao ladrão arrependido confirmam isso hoje estarás comigo no paraíso como está em Lucas capítulo 23 versículo 43 ele não disse no céu mas no paraíso termo que na época era compreendido como o seio de Abraão jesus desceu ao lugar onde os justos
esperavam não para ser consolado mas para inaugurar algo inédito a libertação das almas fiéis o cumprimento da promessa a abertura do caminho definitivo para o céu é neste contexto que se cumpre o que está escrito em Efésios capítulo 4 versículos 8 a 10 subindo ao alto levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens ora isso de que subiu que é senão que também antes tinha descido as partes mais baixas da terra a expressão partes mais baixas da Terra sempre gerou debates mas em sua essência aponta para essa descida ao domínio espiritual onde estavam os
mortos e não simplesmente a sepultura física não foi uma descida de derrota mas de conquista jesus entrou não como prisioneiro mas como libertador enquanto os que estavam do outro lado do abismo permaneciam em tormento os justos puderam finalmente ver a promessa diante de seus olhos aquele que fora anunciado pelos profetas agora estava ali caminhando entre os mortos mas carregando em si a vida eterna essa realidade abala a compreensão natural da morte cristo não apenas morreu ele penetrou a realidade que prende os homens após a morte para quebrar suas correntes desde dentro o que para muitos
era o fim tornou-se o início de uma invasão celestial no mais profundo da existência humana mas ali naquele mesmo espaço invisível havia mais do que justos e ímpios havia também uma categoria ainda mais sombria mencionada de forma enigmática nas escrituras espíritos em prisão seres que não eram humanos mas aguardavam julgamento desde os tempos antigos e é exatamente a eles que Jesus também se dirige mas não com palavras de consolo porque ali nas profundezas ecoaria uma proclamação como jamais se ouvira a mensagem não era para libertar mas para anunciar uma vitória três dias no coração da
terra a promessa se cumpre a presença de Jesus no domínio dos mortos não foi silenciosa tampouco simbólica foi literal realária ele desceu ao coração da terra com uma missão que nenhum homem jamais poderia cumprir e essa jornada não aconteceu por acidente mas para cumprir uma promessa feita desde os tempos antigos o próprio Jesus havia antecipado esse momento diante dos fariseus ao dizer: "Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe assim estará o filho do homem três dias e três noites no coração da terra" como está em Mateus capítulo 12
versículo 40 não era uma metáfora era uma declaração precisa o coração da Terra é uma expressão que carrega peso espiritual ela aponta não apenas para a morte física mas para um lugar específico dentro da estrutura espiritual onde os mortos aguardavam jesus sabia que sua missão não terminaria com o último suspiro na cruz havia ainda um percurso a ser feito um propósito a ser concluído no invisível onde nenhuma alma poderia ir antes dele durante séculos os profetas anunciaram que o Messias não apenas venceria o pecado mas também dominaria a morte e para isso ele precisaria enfrentá-la
em sua própria morada o Salmo capítulo 139 versículo 8 já trazia o eco dessa realidade se eu subir ao céu tu aí estás se fizer no Sheol a minha cama eis que tu ali estás também a onipresença de Deus seria manifestada de forma plena naquele momento único em que o próprio filho desceria ao mais profundo da existência humana levando consigo a luz da redenção essa descida não foi apenas uma travessia foi uma ocupação efésios capítulo 4 versículos 8 a 10 afirma que Jesus desceu as partes mais baixas da terra essa linguagem é clara o Cristo
não apenas morreu e esperou ele se moveu entre regiões entre domínios espirituais entre barreiras invisíveis que separavam o tempo da eternidade sua presença ali não era tolerada pelas trevas mas tampouco podia ser impedida durante três dias a alma do Salvador permaneceu nesse domínio invisível o número não é aleatório ele carrega profundidade espiritual e profética três dias foi o tempo necessário para que a morte reconhecesse que havia sido vencida três dias foram dados ao inferno para perceber que jamais poderia contê-lo e após três dias quando tudo parecia encerrado ele sairia de lá não como visitante mas
como aquele que detinha as chaves do lugar esses dias não foram de espera mas de cumprimento a promessa que havia sido feita aos patriarcas aos reis aos profetas e a todos os que haviam crido na palavra do Altíssimo estava agora sendo vivida no centro do mundo espiritual a morte até então invicta havia recebido o único adversário que poderia superá-la a narrativa da ressurreição tem sentido quando se compreende o que aconteceu entre a cruz e o túmulo vazio o triunfo de Jesus começa no silêncio enquanto os guardas vigiavam o sepulcro e os discípulos se escondiam com
medo o redentor caminhava em regiões que jamais haviam sido tocadas por justiça e ali sua presença começava a cumprir a maior de todas as missões restaurar o acesso da humanidade a Deus cada segundo daqueles três dias foi intencional ele não apenas visitou o lugar dos mortos ele se apresentou como rei como juiz e como salvador as palavras dos profetas agora se tornavam realidade o Salmo capítulo 24 versículo 7 parecia ecoar nas portas eternas levantai ó portas as vossas cabeças levantai-vos ó entradas eternas e entrará o rei da glória mas essa entrada não era celebrada em
todo o território porque enquanto os justos o recebiam como promessa cumprida havia regiões daquele domínio que estremeciam espíritos que não eram homens mas que aguardavam julgamento desde os dias de Noé agora reconheciam a chegada daquele que os havia vencido antes mesmo de serem aprisionados a presença de Jesus nessas regiões mais profundas ainda não havia sido plenamente explicada mas ela estava anunciada e agora diante das trevas mais densas ele proclamaria algo que mudaria para sempre a história da criação o tempo de silêncio estava terminando a voz que silenciara o mar e os ventos agora seria ouvida
no abismo e quando ele abrisse a boca o inferno ouviria algo que não esperava não era um apelo era um decreto não era intercessão era proclamação porque entre sombras e prisões havia aqueles que precisavam ouvir que a cruz havia vencido a voz que ecoou nas trevas a proclamação aos espíritos em prisão o silêncio que envolvia a terra era profundo o sábado havia-se iniciado o que corpo de Jesus continuava guardado por soldados e os discípulos estavam escondidos temerosos e confusos mas nas regiões mais ocultas da realidade onde nem o tempo obedece as leis humanas a presença
de Cristo quebrava barreiras jamais violadas seu espírito não pairava não flutuava em contemplação ele caminhava e onde quer que ele pisasse algo mudava a luz da justiça invadia ambientes marcados pela antiga desobediência e em meio às regiões espirituais de trevas existia um grupo que aguardava não por salvação mas por sentença a carta de Primeira Pedro capítulo 3 versículos 18 a 20 nos oferece uma das declarações mais enigmáticas do Novo Testamento cristo padeceu uma vez pelos pecados o justo pelos injustos para levar-nos a Deus sendo na verdade morto na carne mas vivificado pelo Espírito no qual
também foi e pregou aos espíritos em prisão os quais noutro tempo foram rebeldes quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé esse trecho tantas vezes ignorado ou mal interpretado contém uma revelação grandiosa jesus não apenas esteve entre os mortos ele fez uma proclamação e essa proclamação foi dirigida a seres que estavam presos desde os dias de Noé mas quem eram esses espíritos em prisão por estavam ali e o que exatamente Jesus disse a eles a resposta começa antes do dilúvio em Gênesis capítulo 6 os primeiros versículos descrevem uma geração de corrupção sem igual
filhos de Deus tomaram para si mulheres humanas gerando uma linhagem híbrida chamada de gigantes ou nefilins esse episódio embora controverso é reforçado por textos como Judas versículo 6 que afirma: "E aos anjos que não guardaram o seu principado mas deixaram a sua própria habitação reservou na escuridão em prisões eternas até o juízo daquele grande dia." Também em segunda Pedro capítulo 2 versículo 4 lemos que Deus não poupou os anjos que pecaram mas lançou-os no inferno e os entregou às cadeias da escuridão ficando reservados para o juízo esses seres não estavam no mesmo lugar dos homens
estavam em um nível mais profundo em um abismo espiritual aprisionados e aguardando o juízo final eles foram lançados ali por terem ultrapassado limites que nem mesmo os outros anjos transgressores ousaram cruzar seu crime foi tamanho que Deus os isolou de forma definitiva até o tempo determinado e é exatamente a esses que Jesus se dirige ele não foi ao encontro deles para oferecer redenção o texto é claro ele proclamou a palavra usada no original grego eeriksen remete ao ato de fazer um anúncio público uma declaração de vitória uma proclamação de autoridade não foi uma pregação evangelística
mas um decreto de conquista aqueles que antes se rebelaram contra a ordem divina agora ouviam da boca do próprio filho de Deus que a cruz havia triunfado que o plano que tentaram sabotar havia sido consumado que o Messias prometido nascido de mulher havia esmagado a cabeça da serpente aquilo que os poderes das trevas pensaram ter interrompido na cruz na verdade estava completo e a evidência era a própria presença viva do Cristo no meio das trevas a proclamação de Jesus naquele lugar foi mais do que uma palavra foi o cumprimento de uma justiça que se estendia
desde os dias mais antigos a rebelião prédiluviana não havia sido esquecida a corrupção daquela geração maligna estava selada nas profundezas e agora o cordeiro que foi morto mas que estava vivo declarava que todas as promessas do Pai haviam se cumprido imagine por um instante a atmosfera daquele momento espíritos aprisionados desde os tempos antigos sem esperança sem luz sem voz que os alcançasse e então no centro da prisão espiritual mais profunda ressoa a voz do Redentor não uma voz de misericórdia mas de soberania uma palavra que não os liberta mas os condena de forma definitiva ao
saber que a redenção veio e eles jamais farão parte dela o que para os homens era apenas uma sexta-feira de luto se tornava para as regiões espirituais uma declaração cósmica o Cristo morto na carne vivo no espírito anunciava as profundezas que o tempo da escravidão havia terminado para os justos e que o reino da morte estava ruindo a autoridade agora tinha novo dono e esse dono havia descido até os confins da existência para tomar o que era seu por direito mas ainda havia mais a ser feito pois mesmo depois da proclamação Jesus não partiu imediatamente
ainda restava uma obra a ser cumprida nas regiões do consolo onde os justos o esperavam há séculos a libertação desses homens e mulheres de fé que viveram aguardando uma promessa invisível estava prestes a acontecer eles não podiam sair por si mesmos somente aquele que venceu a morte poderia abrir os portões do paraíso e foi exatamente o que ele faria a conquista invisível quando Jesus tomou as chaves da morte antes de continuarmos se este conteúdo tem abençoado sua vida curta comente e compartilhe seu amém nos comentários faz toda a diferença para alcançarmos mais pessoas se inscreva
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usurpado desde o Éden o domínio sobre a morte durante toda a história bíblica a morte foi apresentada como inimiga do homem desde Gênesis capítulo 3 onde a queda inaugura a separação entre Deus e o ser humano a morte tornou-se símbolo de ruptura de condenação de barreira intransponível ao longo dos séculos os homens viveram sob o peso da sentença: "Tu és pó e ao pó tornarás" mas essa sentença não foi deixada sem resposta desde os primeiros capítulos da Bíblia a promessa de um descendente que esmagaria a cabeça da serpente já indicava que a vitória seria conquistada
de dentro da própria realidade humana quando Jesus morreu não foi apenas como o cordeiro que tira o pecado do mundo ele morreu como aquele que entraria na realidade da morte para enfrentá-la com a justiça de Deus por isso Apocalipse capítulo 1 versículo 18 registra suas palavras com clareza: Estive morto mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno as chaves representam autoridade posse direito de abrir e fechar e essas chaves estavam nas mãos de quem nunca deveria tê-las tido satanás o acusador o pai da mentira havia
construído seu império sobre a base da morte mas agora essa base estava sendo destruída desde dentro a Bíblia descreve esse ato de conquista com termos que revelam sua dimensão espiritual colossenses capítulo 2 versículo 15 afirma que Jesus despojou os principados e potestades e os expôs publicamente triunfando sobre eles na cruz embora a cruz tenha ocorrido no plano físico o triunfo ocorreu nas dimensões espirituais ao morrer sem pecado o Cristo desarmou os poderes espirituais da maldade pois não havia acusação que pudesse detê-lo esse despojamento não foi apenas teórico foi prático direto absoluto os principados e potestades
forças espirituais organizadas para manter o homem sob escravidão perderam seu principal instrumento de controle o medo da morte hebreus capítulo 2 versículos 14 e 15 declara que Jesus participou da carne e do sangue para que pela morte destruísse o que tinha o império da morte isto é o diabo e livrasse todos os que com medo da morte estavam por toda a vida sujeitos à escravidão o império da morte não foi apenas vencido foi desmontado o ato de tomar as chaves da morte e do inferno não foi um gesto simbólico ou poético foi uma transferência realidade
até aquele momento ninguém havia escapado das mãos da morte por conta própria mesmo os milagres de ressurreição realizados por profetas ou por Jesus em seu ministério eram apenas suspensões temporárias as pessoas voltavam à vida mas voltavam para morrer novamente mas agora era diferente o próprio autor da vida havia entrado na morte e saído dela com as chaves em mãos a cena descrita no Salmo capítulo 24 versículo 7 a 10 ganha novo sentido à luz desse contexto levantai ó portas as vossas cabeças levantai-vos ó entradas eternas e entrará o rei da glória a pergunta que ecoa
em seguida: quem é esse rei da glória não é apenas retórica é um anúncio espiritual o rei que antes havia se humilhado até a morte agora entrava triunfante não nas ruas de Jerusalém mas nos portões eternos da realidade espiritual ele não vinha como prisioneiro mas como conquistador e as estruturas invisíveis se abriam diante dele essa conquista foi feita em silêncio para os homens mas foi o evento mais impactante do mundo espiritual nenhum exército marchou nenhum templo se iluminou nenhuma trombeta foi ouvida na terra mas nos céus nas regiões celestiais e nas profundezas do abismo o
impacto foi absoluto o Cristo crucificado agora era o Cristo vitorioso e essa vitória era total irrevogável definitiva a imagem do Cristo de pé em meio ao domínio da morte segurando as chaves em suas mãos é uma das mais poderosas que a escritura nos permite vislumbrar o que antes era o fim de tudo agora se tornava o início de uma nova era a morte não seria mais o destino final dos que creem ela se tornaria apenas uma passagem e essa passagem já não estava mais trancada mas enquanto ele tomava posse da autoridade havia outros olhos observando
não os olhos dos que estavam em prisão eterna mas os dos justos aqueles que haviam morrido esperando a promessa homens e mulheres que creram sem ver que obedeceram mesmo sem compreender eles estavam ali do outro lado do grande abismo no seio de Abraão aguardando por esse dia e agora aquele que tinha as chaves em mãos se aproximava deles o grande êxodo quando os justos foram libertados enquanto as trevas espirituais ainda reverberavam com a proclamação do Cristo e a conquista das chaves da morte e do inferno havia uma multidão em silêncio aguardando não estavam acorrentados tampouco
em tormento estavam em descanso mas era um descanso provisório uma pausa reverente antes do cumprimento de uma promessa eram os justos aqueles que morreram na fé conforme descrito em Hebreus capítulo 11 que viveram sem receber em vida a plenitude do que lhes fora prometido homens e mulheres que não retrocederam mesmo sem verem o Messias com os próprios olhos e agora ali no seio de Abraão viam diante de si o próprio autor da fé o paraíso como Jesus o chamou ao ladrão na cruz era um lugar real mas temporário estava nas regiões inferiores da terra separado
do lugar de tormento por um grande abismo era o refúgio onde repousavam Abraão Isaque Jacó José Moisés Rute Davi Ester Samuel Isaías Daniel e tantos outros que creram no Deus vivo antes da cruz eles sabiam que algo maior viria tinham recebido vislumbres promessas sombras agora diante deles estava a plenitude com as chaves da morte em mãos Jesus não apenas dominava os poderes das trevas ele também tinha autoridade para libertar os que estavam em espera e é aqui que se cumpre em silêncio e poder o grande êxodo espiritual a libertação daqueles que haviam sido mantidos em
honra mas ainda impossibilitados de entrar no Santo do Santo Celestial pois o sangue do cordeiro ainda não havia sido derramado de forma plena e definitiva agora com o sacrifício completo o acesso estava liberado mateus capítulo 27 versículos 52 e 53 traz uma pista poderosa desse momento o texto afirma que ao morrer Jesus os sepulcros se abriram e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados e saindo dos sepulcros depois da ressurreição dele entraram na cidade santa e apareceram a muitos pouco se fala sobre esse trecho mas ele revela que algo sobrenatural aconteceu de forma literal
e visível aqueles santos não estavam apenas vivos em espírito mas também se manifestaram em carne esse evento por mais misterioso que pareça tem ligação direta com o que Paulo descreve em Efésios capítulo 4 versículo 8 subindo ao alto levou cativo o cativeiro essa expressão levar cativo o cativeiro remete a libertação dos santos do Antigo Testamento que até aquele momento não podiam subir aos céus pois o acesso ainda não estava garantido pela redenção plena agora Jesus não apenas desceu mas subia e com ele uma multidão esse movimento de libertação não foi simbólico foi real os que
haviam sido mantidos no paraíso em honra agora eram conduzidos à presença plena de Deus não mais como sombras de uma aliança futura mas como herdeiros plenos de uma nova e eterna aliança a cruz havia aberto o caminho o véu do templo se rasgara e com as chaves em mãos Jesus guiava os libertos em triunfo não foi um cortejo visível aos olhos humanos mas no mundo espiritual foi uma procissão gloriosa o primeiro grande movimento coletivo rumo ao céu o verdadeiro êxodo não mais saindo do Egito mas saindo das profundezas da terra eles não mais habitariam o
lugar provisório mas entrariam no lugar eterno hebreus capítulo 9 versículo 12 afirma que Jesus entrou no Santo dos Santos uma vez por todas não com sangue de bodes ou novilhos mas com seu próprio sangue e obteve eterna redenção e com ele entraram os que haviam crido antes da cruz não há descrição detalhada de como esse momento se deu a Bíblia preserva o mistério mas o que está claro é que a libertação foi completa o domínio da morte havia sido rompido por dentro e os que antes esperavam agora podiam ver o rosto de Deus não mais
à distância não mais por fé mas em plenitude a glória desse evento é tamanha que ecoa ainda hoje porque se os justos do passado foram libertos e conduzidos ao céu os justos do presente não mais passam pelo mesmo caminho o que antes era uma espera agora é acesso imediato paulo escrevendo aos Filipenses capítulo 1 versículo 23 diz que deseja partir e estar com Cristo o que é incomparavelmente melhor o caminho está aberto o paraíso foi elevado a morada dos justos está com o Senhor mas esse não foi o fim da jornada de Cristo antes de
retornar à Terra e revelar-se ressuscitado havia ainda um ato final um movimento celestial que selaria tudo o que havia sido conquistado porque o cordeiro agora vivo precisava subir em glória e apresentar diante do Pai o preço pago por toda a redenção e esse momento sagrado estava para acontecer porque a promessa não era apenas derrotar a morte era libertar os cativos e levar de volta consigo os que esperavam desde a antiguidade a ascensão e o silêncio o mistério que muitos ainda não entenderam o movimento espiritual havia sido completo jesus havia descido as regiões mais profundas da
realidade proclamado sua vitória aos espíritos em prisão despojado o império da morte de seu poder libertado os justos que aguardavam no paraíso e agora com as chaves da morte e do inferno em mãos preparava-se para as mas não seria uma simples volta era o retorno de um rei vitorioso aquele que havia sido moído pelos pecados do mundo agora subiria com o sangue do sacrifício eterno carregando em sua vitória o peso de cada alma redimida o céu até então silenciado pelo luto da criação preparava-se para receber o cordeiro em glória mas havia algo ainda mais profundo
prestes a acontecer a redenção que foi executada na cruz proclamada nas trevas e selada na libertação dos cativos agora precisava ser apresentada diante do próprio trono eterno e esse momento envolto em reverência e mistério é mencionado de forma singular em Hebreus capítulo 9 versículo 12 não por sangue de bodes e bezerros mas por seu próprio sangue entrou uma vez no santuário havendo efetuado uma eterna redenção não se tratava do templo terreno mas do Santo dos Santos celestial o lugar onde a presença de Deus não é sombra nem símbolo mas plena manifestação de sua glória foi
ali que o Cristo entrou levando não apenas as marcas da cruz mas também o testemunho do resgate consumado a cruz não era mais um instrumento de dor tornara-se a ponte entre a terra e o céu nesse ato invisível aos olhos humanos a justiça divina foi plenamente satisfeita o sangue inocente não clamava por vingança mas por reconciliação e diante do Pai o Filho se apresentou não como mártir mas como sumo sacerdote eterno aquele que havia cumprido cada exigência da lei cada profecia cada sombra do Antigo Testamento e ao fazer isso selou para sempre o acesso direto
entre Deus e o homem mas enquanto o céu se abria para recebê-lo a terra permanecia em silêncio era o terceiro dia os guardas estavam ainda postados diante do sepulcro alheios à dimensão dos acontecimentos os discípulos recolhidos em luto não imaginavam que algo já havia mudado em todo o universo o mundo seguia em seu ritmo comum sem saber que naquele exato instante o destino da humanidade já não era mais o mesmo a ascensão espiritual de Jesus antes de sua ressurreição corporal revela que havia uma ordem em cada etapa do plano divino a ressurreição não foi o
primeiro passo da vitória mas sua consequência ele já havia vencido antes de o túmulo ser aberto já havia triunfado antes mesmo que as mulheres encontrassem a pedra removida o Cristo ressurreto não estava voltando à vida ele estava trazendo consigo o testemunho de que a vida havia vencido a morte de uma vez por todas esse é o mistério que muitos ainda não compreenderam a vitória de Cristo não começou na manhã de domingo ela se iniciou no momento em que ele entregou o Espírito ao Pai e percorreu os caminhos invisíveis da redenção com autoridade plena cada passo
cada ação cada palavra carregava o peso da eternidade a redenção não foi improvisada foi arquitetada com precisão divina manifestada em glória e concretizada nas dimensões que os olhos jamais puderam enxergar mas mesmo diante dessa grandiosa revelação muitos ainda não enxergam o que realmente aconteceu a cruz é vista apenas como símbolo de sofrimento o sepulcro vazio é celebrado como milagre mas sem o entendimento daquilo que antecedeu sua abertura e a ascensão muitas vezes tratada como um simples retorno aos céus carrega em si o peso de toda a reconciliação entre o criador e sua criação o vé
apenas rasgado ele foi retirado o abismo não foi apenas iluminado ele foi vencido a morte não foi interrompida ela foi desarmada e agora o Cristo glorificado carrega em seu nome a autoridade que nenhum outro jamais possuirá filipenses capítulo 2 versículos 9 a 11 confirma: "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus na terra e debaixo da terra" essa exaltação não é futura é presente ele está vivo entronizado e intercede por
aqueles que creem em sua obra mas quantos de fato compreendem a profundidade do que aconteceu nesses três dias porque mesmo entre os que conhecem a história da cruz poucos mergulham no mistério daquilo que ocorreu entre o último suspiro e o primeiro raiar do domingo há mais do que dor há mais do que sangue há mais do que vitória há uma jornada espiritual que mudou a história da existência e talvez mesmo depois de tudo ter sido consumado o maior silêncio não tenha sido o do sepulcro mas o daqueles que ainda não entenderam o que de fato
aconteceu ali durante três dias Jesus não apenas esteve morto ele caminhou pelos corredores invisíveis da eternidade atravessou domínios desconhecidos ao olhar humano quebrou cadeias antigas proclamou sua vitória diante das trevas libertou os cativos e abriu um caminho que antes era impossível de ser trilhado ele fez tudo isso por amor um amor tão profundo tão incompreensível que não se limitou a morrer em nosso lugar mas escolheu descer até o mais íntimo da dor humana para garantir que nada absolutamente nada pudesse nos separar de Deus novamente essa jornada marcada por silêncio e glória ainda ecoa não em
palavras grandiosas mas no coração daquele que crê o que ele fez no invisível mudou o visível o que ele conquistou em silêncio grita dentro de nós como esperança viva não há mais abismo que nos separe não há mais condenação para os que estão em Cristo o vé foi rasgado as portas foram abertas e agora cabe a cada um de nós dar um passo em direção a essa graça insondável se você sente que este não foi apenas um vídeo mas uma revelação ao seu espírito então é porque o Espírito Santo está te chamando talvez você tenha
se afastado talvez nunca tenha entregue verdadeiramente sua vida a Jesus ou talvez já o conheça mas deseje declarar novamente com fé que ele é o seu salvador hoje se você deseja se reconciliar com o nosso Salvador Jesus Cristo por ter se afastado dos caminhos ou quer iniciar uma nova jornada rumo à salvação eterna comente aqui embaixo: "Eu te aceito Senhor Jesus como meu único e suficiente Senhor e Salvador da minha vida e se você já é dele já foi alcançado por essa graça que desceu até o mais profundo por amor a você escreva nos comentários
amém para que essa mensagem possa alcançar outras vidas compartilhe com alguém que precisa saber que a morte já não é mais o fim porque onde parecia haver escuridão ali brilhou a maior luz de todas até a próxima [Música]