é bem essa terceira parte da aula nessa terceira etapa nós vamos discutir com vocês a técnica de obturação como eu falei Inicialmente nós temos várias técnicas que podem ser utilizadas para esse vedamento para esta associação entre outra peste aí e cimentos endodônticos mas a mais utilizada que nós vamos trabalhar com vocês na faculdade aí que que é utilizada na maioria dos casos a técnica da condensação lateral é que a associação entre a guta-percha os cones acessórios que nós mostramos para vocês na parte anterior da aula e o cimento endodôntico que vai promover a união desse
material as paredes dentinárias né então como como pré-requisito para obturação do canal radicular esse canal Ele deve estar Limpo modelado e cinco aí então nós discutimos nas aulas de preparo que único momento em que o canal é nós vamos trabalhar e um canal seco é no momento ou da inserção da medicação intracanal ou no momento da alta bom então neste momento o canal deve estar já né modelado preparo finalizado com o controle microbiano processo certificação realizado e ele tem que estar seco também para para que a gente tem uma boa duração do sistema de canais
radiculares e objetivo nosso né desse material obturador desse conjunto gota persa cimento é ocupar toda a extensão preparada do canal radicular então todas as paredes e toda a extensão é que foi modelada preparada ela deve ser agora preenchida pelo material obturador Ok então é a associação entre a gota Aperte o cimento endodôntico preenchendo todo aquele espaço aqui nós modelamos com a técnica de preparo é desde o esvaziamento para para ter cervical odontometria e preparo do terço apical tá então a técnica é a técnica da condensação lateral vocês vão é ter contato aí nos livros o
clube nos artigos é em que ela consiste no primeiro passo a seleção do Cone principal então o cone principal a seleção dele como eu mostrei na parte anterior da aula ela os cones eles eles estão presentes no mercado em diferentes diâmetros e conhecidas né então o primeiro passo é definir selecionar o cone com o mesmo diâmetro da última linha utilizada no preparo do canal radicular A então nós se nós finalizamos o preparo do canal radicular com instrumento de diâmetro apical 41 Lima 40 nós vamos selecionar um cone compatível tá um cone também de diâmetro apical
é 40 ok É ele deve atingir o comprimento de trabalho que é o mesmo comprimento de preparo normalmente a 1 mm aquém do Ápice radiográfico tá escolha ele não pode ficar nem além Nem aquém desse diâmetro desse comprimento definido em bom então a seleção ela ela vai basear nas se basear no último instrumento utilizado no momento do preparo aí o que que a gente precisa verificar sempre nessa prova do Cone nessa nessa avaliação é se o cone e selecionado o cone principal ele é um cone adequado para para esse caso é primeiro uma avaliação visual
né se ele realmente ele entra e atinge o mesmo comprimento na odontometria Então nós vamos marcar esse cone medir o cone na régua milimetrada e avaliar visualmente se ele entra dentro do conduto Não mesmo comprimento que nós realizamos odontopediatria é uma segunda verificação é tatio é sentir-se o cone encontra-se justa posto as paredes né Nós vamos falar sobre o travamento do cone para vocês mas essa essa sensibilidade tátil do Cone se adaptar as paredes do canal radicular príncipe é uma picau então não pode ser um cone que fica solto dentro do canal radicular mas que
você sente ele justa posto a as paredes EA terceira verificação após né visualmente e tatilmente o cones atingir o comprimento adequado estar justa posto as paredes é uma confirmação radiográfica não é uma radiografia também obrigatória nas etapas do tratamento endodôntico que é confirmar se realmente radiograficamente esse cone atingiu a mesma posição o mesmo comprimento né no interior do canal radicular do que os instrumentos de preparo porque a nossa odontometria se ele atingiu o comprimento de trabalho definido pós odontometria para alargamento do terço apical Ok então sempre nós vamos avaliar primeiro clinicamente para depois vai usar
a radiografia o cone não atingiu a odontometria ele não está justa posto eu não vou Rad eu vou selecionar um novo cone é que tem essa essa essa adaptação adequada né o canal radicular atingir o comprimento adequado para depois realizar a odontometria Tá bom então: são importantes é o comprimento adequado e o diâmetro apical que vai dar essa essa justaposição do Cone né ah na nossa dosimetria Ok então precisamos avaliar sempre que o cone chegou o comprimento que eu quero esse ele está justo nos canais radiculares após atingir essas duas né propriedades aí nós vamos
fazer agrafar e realizar a confirmação radiográfica do com então lembre-se nós temos uma primeira radiografia obrigatória que é por um diagnóstico prepara avaliação do caso não é uma radiografia que nós vamos nos basear para o comprimento de trabalho provisórios eu tenho uma segunda radiografia obrigatória que a radiografia de odontopediatria para definir se o comprimento de trabalho para definição do meu da do comprimento longitudinal de preparo do canal radicular e essa é a terceira radiografia obrigatória que nós vamos realizar que é para uma confirmação radiográfica do da adaptação do Cone principal a gente chama de seleção
ou prova do Cone principal Ok então após definir ali clinicamente se a essa essa centrada essa justaposição nós vamos a biografar é claro que a imagem é decisivo eu tô mostrando uma radiografia do molar mas só para vocês avaliarem que são feitas marcas na ponta do cone para avaliar essa entrada até o comprimento adequado EA radiografia Ela nos mostra essa essa adaptação aplicar e principalmente o comprimento adequado Ok então só após termos essa confirmação radiográfica do comprimento adequado é que nós vamos para segunda etapa da obturação e é que já seria associação do Cone principal
com cimento endodôntico Então nós vamos manipular o cimento não vou introduzir o cone com cimento até ter essa confirmação da sua adaptação Tá mas é a secagem do Cone como a gente falou no início da aula é importante e no momento da manipulação do cimento nós temos que confirmar essa secar de avaliar se realmente o interior do canal radicular não tem mais umidade e essa secagem realizada com os cones de papel tá então nós vamos utilizar a em média 3 A 4 cones de papel em cada canal radicular é mas eu preciso ter certeza desse
dessa secagem adequada para que não tem umidade que umidade pode interferir tanto na presa do material do cimento endodôntico quanto na sua solubilidade e consequentemente a presença e diz Passos né após a obturação da a E eu também falei para vocês nós temos diferentes tipos de cimento que nós vamos utilizar com frequência é são cimentos a base de polido nós podemos ter também pasta pasta que fica mais fácil a sua manipulação é simplesmente a mesma quantidade da pasta-base catalisadora nós fazemos promovemos a homogenização mas o cimento trabalho de oxigênio que o jornal em questão é
pô líquido então nós precisamos aprender aí a a manipular a luz EA consistência ideal tá então tem os dosadores uma gota de líquido para arrumar uma uma medida de pó né mas de qualquer forma depois da manipulação a gente precisa avaliar essa consistência Então nós vamos promovendo a incorporação do pó né o líquido e e após assim Corporação nós temos que avaliar essa formação desse fio então eu pego uma espátula isso nós vamos treinar que vocês vão lá e é uma porção da do cimento endodôntico nós levantamos da placa de vidro preciso formar esse fio
é isso me dá uma característica de escoamento do cimento e do lanche aí eu tenho aí é o cimento tem um bom escoamento e tem uma proporção de pó adequada ao líquido porque eu não posso ter nenhum cimento com muito pó em que ele não vai escoar e preencher adequadamente né assim tranças do canal articular e promover um bom vedamento e também não posso ter um cimento com muito líquido porque o líquido é hoje é novo então pode causar uma agressão ao tecido para ficar essa proporção é precisa ser muito bem definida e vocês com
o tempo vão entendendo e vão tendo aí uma uma proximidade maior com essa consistência tá então após a manipulação do cimento nós vamos é o traseiro cone principal nós vamos envolver o cone principal com cimento endodôntico e aí nós vamos levar esse conjunto cimento endodôntico cone principal interior do canal radicular fazendo movimentos de lateralidade espalhando o cimento sobre as paredes não posso remover o conector esse pau é levar novamente envolvendo com mais cimento para que a gente tenha realmente um bom preenchimento do canal articular seu simplesmente pega a escolha principal levar de uma única vez
sem essa esse movimento de lateralidade ou de entrada e saída do Cone pode ter forma a formação de bolhas em não não haver um correto preenchimento com o sistema né com o conjunto cone de gutta percha Cone principal e cimento no interior do canal radicular tá então a sequência da prova do Cone essa carga e do canal radicular manipulação do cimento e agora eu levo esse conjunto o principal cimento endodôntico espalhando bem o cimento nas paredes do canal radicular é preenchendo de forma adequada o canal articular com esse material torador Ok então esses esquemas eles
são bem didáticos eles é nos mostram aí o cone principal em volto pelo cimento endodôntico mas como nós discutimos anatomia do canal de furar não é a mesma da anatomia é do cone da do instrumento então nós temos esses passos que também precisam ser preenchidos e o cimento endodôntico ele não tem a função de preenchimento ele tem a função de União Então se vocês pegarem essa primeira imagem da esquerda né que a gente tem um cone de guta-percha Centralizado e o espaço entre o cone de guta-percha e e as paredes do canal nós precisamos de
um preenchimento nesse espaço né eu preciso associar mais cone de gutta percha para que haja um preenchimento maior com o material turador e que o cimento ele tem a sua atuação principal que a E aí então por isso os cones de guta-percha os cones acessórios da eles são importantes e são utilizados nessa técnica da condensação lateral então nós temos o espaçador digital que vai ser utilizado para criar os passos né então é um material ele é semelhante um desenho parecido com uma Lima mas ele é liso né não tem espiras ele não promove desgaste das
paredes é simplesmente um instrumento que vai para o vai abrir um espaço para inserção dos cones acessórios né esse espaçador digital como nós discutimos os cones são passíveis né de condensação de adaptação às Paredes estão nós vamos pressionando esses cones de guta-percha contra as paredes criando o espaço e promovendo o melhor selamento da do canal radicular tá então o espaçador digital Ele sempre vai no mesmo espaço não determinem um uma parede parede mesial distal e tal vestibular para inserção desses passador para que você promovale uma uma condensação daquela guta-percha aquele material conta o único a
parede e os cones acessórios vão sendo inseridos de forma gradativa naquele espaço criado para que a gente tem ao final né o cone principal os cones acessórios é preenchendo de forma majoritária o canal articular e o cimento atuando apenas né como o material de união entre esses cones e os cones e a parede do canal articular Tá então não é o material para preenchimento mas o material para União Ok então essa seria a composição final que nós gostaríamos aí da do material turador da massa obturadora associando o cone principal cones acessórios e o cimento endodôntico
então lembrem-se do Cone principal sempre ser mantido na mesma posição dá uma inserção dos cones acessórios sempre na mesma posição também para que haja uma compactação dessa segunda terça e que haja né uma uma maior uniformidade dessa massa altura Ok então imagina uma sequência de imagens inserindo o condensador sempre na mesma posição após adaptação do Cone principal contam como principal ele é inserido no canal ele não é adaptado não cumprimento adequado já com cimento endodôntico e aí nós vamos criando espaços com o o espaçador digital e inserindo os cones acessórios nesse espaço criar e tem
um cuidado que nós devemos ter é que o cone acessório ele não pode ir além do comprimento de trabalho então vejam que eles também são marcados para que a gente tem um limite de inserção da escola nesse acessório ele não pode passar no comprimento de trabalho né Para que não vai a região periapical E à medida que nós vamos inserindo os cones acessórios eles vão entrando o penetrando cada vez menos né então algum preenchimento da região apical para a região cervical aí então também esses cones eles não necessariamente entraram no comprimento de trabalho eles precisam
preencher esse canal radicular da região apical para a região cervical a uma medida que nós vamos inserindo cones eles vão né penetrando entrando cada vez metros Ok e após é o preenchimento Nós já não temos mais espaços para exceção Dos Condes acessórios nós vamos para quarta radiografia é obrigatória que a avaliar a casca prova da operação é para gente avaliar se se obturação ela ela foi conduzida da melhor maneira então nessa avaliação radiográfica antes de do corte desse material obturador nós vamos investigar possíveis falhas né se houve uma subtração se o meu coração tá quem
do meu limite de preparo ou se houve uma sobre obturação né seu avancei com essa obturação para região apical e também possa avaliar espaços vazios a massa operadora que vai me indicar que eu preciso inserir mais cones antes do corte final Ok então essa radiografia é importante ou radiografia obrigatória a quarta vai jogar filha que nós vamos realizar na sequência do tratamento eu dou uma vez definido que a massa operadora está no limite adequado né não houve subiu sobre obturação e que eu não tenho mais espaços da na massa obturadora principalmente no terço apical e
Médio é nós passamos para a fase seguinte da O que é o corte desse material e a condensação vertical então nós tivemos a condensação lateral que é o uso do espaçador né pressionando a massa operadora contra as paredes do canal radicular quando promovendo essa essa adaptação lateral da massa operadora e agora nós vamos realizar o corte e a condensação vertical É no sentido cérvico apical da massa operadora não esse corte ele deve ser realizado sempre aproximadamente 2 MM abaixo do nível gengival Então imagina em um nível gengivaldo paciente nós temos do cortar sempre dois milímetros
abaixo desse nível né é uma essa é uma característica importante para que não haja aquela alteração de cura indesejável então eu sempre oriento se nós temos dúvida se ficou no limite adequado ou não é sempre interessante cortar um pouco mais é sempre interessante avançar um pouco mais né tirar um pouco mais de material obturador para que não corra o risco de uma alteração de cor do elemento dentário no que deixar massa obturadora deixar guta-percha e cimento na Câmara coronária correndo um risco dessa alteração estética importante que o paciente então após esse corte nós promovemos uma
condensação no sentido apical então a uma melhor compactação dessa massa operadora então é uma condensação agora não mais lateral contra as paredes mais uma condensação vertical no sentido apical limpamos a câmara coronária para remover o resto de cimento né que possa ter permanecido e é nessa nessas paredes da câmara coronária o resto de guta-percha o selamento coronário né restauração é provisória no primeiro momento com o material É interessante como se mede o nome devido ao mesmo a resina composta para depois o prosseguimento à restauração definitiva se for necessário a confecção de uma coroa é de
uma faceta enfim é é importante que após essa alteração a gente tem um selamento coronário eficiente para evitar uma entrada microbiana é após né a obturação EA radiografia final a nossa quinta radiografia e a última radiografia depois de remover o isolamento e após a restauração provisória ou definitiva né e o selamento coronário tá então essa seria a quinta radiografia obrigatória todo o tratamento endodôntico nós vamos ter as cinco radiografias finalizando com a radiografia possa emoção o próximo são do isolamento absoluto e pós selamento provisório ou definitivo Ok para esse corte para essa condensação nós vamos
utilizar os condensadores de Paiva né que são esses instrumentos combos que permitem um aquecimento nós vamos utilizar aí né O maçarico nossos vídeos para vocês utilizávamos antes as lamparinas mas ele uma Sarinha que ele se se mostra mais eficiente é o aquecimento da ponta do condensador de Paiva não promovemos um aquecimento dessa ponta lembre-se a gutta-percha ela é Ela é passível né de alteração térmica então quando o aquecimento ela é facilmente moldada cortada então a gente consegue uma manipulação facilitada dela é o aquecimento ocorre na na ponta do condensador de Paiva E aí nós pressionamos
na região que nós queremos a região cervical e esconder a raiva contra Budapeste a parede lateral e removemos nessa guta-percha presente na câmara coronária tá então esse corte Inicial O instrumental tem que estar bem quente para que a gente promova um corte adequado para que não venha a massa operadora junto ao condensador de Paiva e após esse corte no limite adequado nós selecionamos um condensador de Paiva agora não aquecido né nesse momento da condensação no sentido apical no momento da condensação vertical ele tem que estar frio para que não remova a gutta-percha de do interior
do canal de celular e nós promovemos esse essa pressão essa condensação no sentido apical seria condensação vertical da Guta percha tá então sempre definido o limite adequado se houver necessidade eu aqueço novamente a ponta do condensador de Paiva removo mais botar pecha lembrando-se que o mais importante é a remoção no nível de 2 MM abaixo do nível gengiva e é para que não tem essa alteração de cor gente não corra risco de alterações técnicas e uma limpeza adequada né após o corte a condensação É no sentido aplicar a limpeza adequada da câmara coronária com a
utilização das bolinhas de algodão a gente pode usar bolinha de algodão e álcool é hoje tem esse ponta de ultrassom podem ser utilizadas mas no laboratório na rotina da faculdade nós vamos ainda utilizar nessas bolinhas de algodão é álcool e claro se tiver um resto de guta-percha não aderido a massa obturador pode utilizar uma cureta e o importante é que que é a câmara coronária ela fique muito bem limpa para que não tenha nessa influência do cimento da Guta percha na estética dental Ok então precisamos de um bom uma boa limpeza antes da do selamento
seja ele provisório-definitivo utilizando já uma resina composta em alguns casos eu vou trabalhar sim principalmente nas clínicas Integradas tá bom e a altura os né é importante lembrarmos que a obturação ela só conclui após a restauração definitiva né então selamento ele precisa ser efetivo tanto dos canais radiculares quanto da região coronária de acesso a então importante o acompanhamento e encaminhamento ou a restauração definitiva desse dente o quanto antes para que a gente tenha né o uma condição favorável aí em relação à e ao tratamento endodôntico não é tanto em condições mecânicas de uma possível fratura
desse dente fone parcelamento evitando a presença o a a entrada de microrganismos é que podem promover em um sucesso do tratamento ao veja dessa essas duas imagens né o material obturador material altamente radiopaco né que traz aí para nós nos mostra né é uma modelagem efetiva um comprimento de trabalho efetivo no durante o processo de modelagem significação e um bom vedamento tanto em nível radicular com atingir o coronário vejam um acesso também conservador sem desgaste excessivo na da região coronária do dente tão também precisamos né nos policiar em relação a esses desgastes no acesso relacionando
o acesso coronário ao preparo do canal radicular obturação e depois dos a lamento endodôntico o ok todas essas técnicas citadas né todos os materiais estão tanto no livro do Professor Carlos no ciência endodôntica quanto livro endodontia Laboratorial e clínica é que a gente pode que tem na biblioteca né quando tiver o retorno às atividades vocês podem né buscar essas informações e também como a gente sempre tem dito para vocês no site essas esses esquemas essas pranchas né que eu mostrei para vocês dá sequência técnica e também estão todas lá o nosso portal em dos sais