e fala juventude tudo certinho aí belezinha que ele disse queridas mais uma vez a gente tá aqui para falar sobre o que obras literárias no seu vestibular hoje a gente vai focar na prova da fuvest com o livro romanceiro da inconfidência da autora cecília meireles beleza então vamos dar uma olhada hoje no que essa altura modernista tem para falar para gente a respeito de um período que vem muito antes do modernismo então vamos passear no tempo hoje aqui beleza vem comigo leio logo escrevo a e como adiantei aí no comecinho do vídeo ainda nossa abertura
na esse livro pessoal é de uma autora modernista esse livro é de 1953 porém ela rompe aí um pouco com a estética do modernismo então o primeiro vamos lembrar rapidinho da estética do modernismo para a gente entender onde exatamente ela tá rompendo o lembra comigo que falar de modernismo era falar meu né de poetas e escritores que estavam rompendo aí com toda aquela tradição literária né então se lá no passado lá no século 16 17 18 os autores escreviam com base em métricas muito fechadas nem lembra que métrica é aquela contagem de sílabas poéticas né
quando você separa as sílabas poéticas você encontra o tamanho do verso isso é a métrica do verso lembra comigo beleza e aí pessoal lá no passado né os poetas eles usavam lá o verso decassílabo e tem que ser necessariamente dez sílabas poéticas ou usavam as redondilhas né lembra que a redondilha menor era o verso com exatas cinco sílabas poéticas a redondilha maior tem que ter sete sílabas poéticas era tudo muito regradinho aí no modernismo século 20 os autores rompem com isso lá então os versos eles podem ter agora é quaisquer tamanhos a coisa é rompida
não tem muita essa pegada de falar né da história eu de falar do amor dessas grandes questões da humanidade não os caras começam a falar do dia-a-dia simples então modernismo rompe com tudo a cecília meireles porém nessa obra romanceiro da inconfidência ela retorna a esses moldes então ao invés de romper com essa estética né tradicional ela rompe com o rompimento modelista deu para entender ou não então ela vai retornar tá e nesse retorno um quê que a gente vai ter a exatamente eu já começo e falando com vocês a respeito o romanceiro da inconfidência que
que é um romanceiro exatamente já toma nota aí pessoal romanceiro nada mais é do que um tipo específico de texto a que nasceu na idade média e ficou muito famoso ali na península ibérica então circulou muito ali né em portugal espanha la edad média eu tô falando de séculos 12 século 13 beleza a e o que que é exatamente um romanceiro é só um romanceiro é uma coletânea poética ou seja uma coletânea de poemas joia e esses poemas mas se eles estiverem organizados ali em um romanceiro significa que um ser poemas de caráter narrativo tão
importante tá então poemas de caráter narrativo e são poemas também de caráter ético então são poemas que vão contar grandes histórias histórias de luta e bravura tá que vão e para a imagem ou de uma figura específica ou de um povo de uma nação detalhe importante tá por ser um romanceiro esses poemas aí lá na idade média na esses poemas de caráter épico é que exaltam a bravura e por aí vai esses poemas eles eram chamados de romances por isso que a gente tem romanceiro não vai confundir com o romance moderno né que aquele texto
escrito em prosa e que conta uma história né que tem personagens tempo espaço e tal não tem nada não tem nada a ver com o romance moderno então toda vez que eu falar para você não é a palavra romance no vídeo de hoje estou me referindo então a poemas de caráter narrativo e também épico e aí o que que a cidade de ouro preto tem a ver com o rolê todo aí na o lance é o seguinte pessoal o romanceiro da inconfidência vai falar justamente a respeito do período que ficou conhecido como a inconfidência mineira
ea gente tá falando de final o século 18 lembra né que a data que marca aí né a inconfidência mineira é o anno de 1789 curiosamente mesmo ano né que marca também a revolução francesa olha esse finalzinho do século 18 aí né beleza a então pessoal a gente vai falar da inconfidência mineira só um detalhe importante lembra comigo que a inconfidência mineira ela tem dois nomes possíveis tá porque pessoal quem quer um inconfidente né inconfidentes é aquele que não confia em quem ele tem que confiar ele vai lá e traz essa pessoa né esse termo
inconfidentes na ele foi criado aí pelo governo português na época joia então muitos historiadores não gosta muito do termo inconfidentes não por isso que é inconfidência mineira ela também ficou conhecido como conjuração mineira né que que era a inconfidência mineira ou conjuração mineira leva lá que é em minas gerais ali no finalzinho do século 18 nós ainda éramos colônia eu e um grupo de mineiros né com a ajuda também de alguns portugueses ele se uniram contra a o domínio português né então inconfidência mineira na verdade foi digamos uma conjuração uma luta de caráter separatista não
era para nós nos tornarmos independentes de portugal claro que portugal na época reprimiu os inconfidentes ou os conjuradores reprimir os caras assim meu violentamente né você deve lembrar do caso mais famoso aí que a gente estuda nas aulas de história né o tiradentes não é um dos grandes representantes da inconfidência ou conjuração mineira joia então é desse período da história do brasil que a cecília meireles vai falar no livro então nesta coletânea de poemas aí lá que a gente tem hoje joia e o antes da gente começar a falar especificamente do conteúdo aí dos poemas
vale ainda reforçar a ideia da estrutura da forma dos poemas tá como eu disse aí pessoal enquanto os modernistas estavam lá rompendo com essas estruturas mais tu ficas aí tá a cecília meireles volta para essas estruturas então já toma nota tá a maioria esmagadora dos poemas que a gente tem nessa coletânea aí são poemas em redondilha joia então são poemas escritos na sua maioria em redondilhas maiores e menores versos de cinco sílabas poéticas em versos de sete sílabas poéticas não são todos em alguns momentos você também vai achar a versus muito pequenininhos né de quatro
três sílabas poéticas ali bem pequenininhos isso é bem raro e também tem uma quantidade considerável de versos decassílabos né que é o versos de dez sílabas poéticas mas na maioria redondilhas então aí para você outro detalhe ainda em relação à estrutura aí pessoal é a linguagem tá já toma nota a gente tem aí poemas com uma linguagem extremamente formal o que também diz estou a do modernismo né então a linguagem que vai ser bastante formal beleza e o outro detalhe importante é que a gente vai ter também a uso da e o outro detalhe que
também destoa do modernismo o modernismo não era muito fã da sim mas não tá e a cecília ela usa então essa linguagem formal e também muitas rimas e aí vale aquilo que eu já falei em outros vídeos aqui mas eu reforço para vocês hoje tá pessoal você tem que saber ler uma coletânea poética para o seu vestibular tá quando vestibular cobra uma coletânea de poemas o vestibular não quer que você decore os poemas desencana disso nada a ver tá o que você vai ter é sempre uma linha comum é um fio com um ali pra
que vai guiar que vai ser a linha mestra de todos os poemas e tipo uma espinha dorsal então todos os poemas né você não vai ter que decorar você vai ter que entender que todos eles no final das contas giram em torno de 12 às vezes três assuntos no máximo a aqui é bom demais porque a gente tem um grande assunto que vai passear por todos os poemas que justamente o que a inconfidência olá pessoal nós temos aqui 85 poemas ou 85 romances lembra do que eu falei aí da palavra romance para gente no vídeo
de hoje você já tá lembrando beleza então 85 poemas 85 romances 85 pequenos poemas narrativos e caráter épico beleza e esses 85 poemas e não precisa decorar os não você só precisa lembrar disso que eu falei agora pouco inconfidência mineira é o foco joia e a nota também que esses 85 poemas são divididos em 5 partes né em algumas edições vai ver a palavra bloco né pode ser que você tenha uma edição tem lá bloco um bloco 2 mas na maior parte das edições você vai ter lá parte 1 parte 2 3 4 e 5
tá então 85 poemas divididos em 5 partes e aí quantos poemas e qual é o assunto que a gente tem aí em cada parte então a parte um então ela vai 11 ao 19 beleza é uma parte dedicada a explorar o início aí né o nascimento eo crescimento do ciclo do ouro lembra que a gente está falando de minas gerais né a gente está falando de ouro preto olha o nome da cidade aí e aí tá é uma parte né são dezenove aí romances poemas que vão falar então desse ciclo do ouro abordando o pessoal
principalmente o que as alegrias e as tristezas associadas a descoberta ea exploração do ouro então vai falar também de algumas famílias que ficaram muito ricas uma galera que foi lá para minas explorar o ouro e ficou feliz e também de uma galera que foi para lá e encontrou o que tristeza então vai falar muito da ganância ela vai falar é do quanto essa ganância pode trazer tristeza e não só tristeza mas pode trazer um morte também tá lembra que os poemas são mais ativos então você vai ter algumas histórias meio trágicas tem um dos romances
aí pessoal que traz a história olha isso de um pai que mata a própria filha e ela havia se apaixonado por um cara pobre então pai nessa gana de ser rico de explorar o ouro e tal cara mata a própria filha não minha filha não vai ficar com um cara pobre não então olha a doideira dessa primeira parte aí tá então são dezenove poemas que já vão por esse caminho aí das tristezas e alegrias em relação ao ciclo do ouro a segunda parte pessoal vai do romance 20 ao romance 47 e a grande abordagem aí
é o nascimento da inconfidência mineira a então fala a respeito de algumas reuniões entre algumas figuras aí vão aparecer figuras como o tiradentes e também vão aparecer aí dois poetas importantes desse período da história do brasil vão aparecer também os poetas cláudio manuel da costa tá e o tomás antônio gonzaga o tomás não é mesmo português ele esteve aqui no brasil beleza e fez parte da inconfidência mineira ele deu uma força para os caras então vão aparecer essas figurinhas aí tá então vai ser o nascimento a mineira trocas de ideias nessa a confabulação de ideias
precisamos montar aqui uma estratégia contra o governo português e por aí vai né então as reuniões os diálogos e tudo mais tudo meio escondido fala do nascimento da ideia e olha que interessante nessa segunda parte também vai ter mais referências ao nascimento da bandeira mineira uma bandeira de minas gerais aparece também né com aquela escrita né liberdade ainda que tarde né olha que doideira né que é uma uma ideia que permanece até hoje aí na bandeira mineira na então fala também do nascimento da bandeira já parte 3 pessoal ela vai do romance 48 ao romance
64 tá e o que que a gente tem nessa terceira parte aí aqui a gente vai ter digamos a consolidação e os desdobramentos da inconfidência mineira joia e aqui a gente vai ter um destaque bastante importante né nessa parte a gente vai ter a morte do tiradentes e também do cláudio a costa então vai ter muito destaque aí para luta dessas duas figuras e também para morte pessoal nessa parte é interessante porque a figura do tiradentes ela aparece não muito comum herói né que é a figura que a gente estuda nas aulas de história né
o revolucionário o conjurador ou de acordo com os portugueses o inconfidente o traidor né na então essa ideia ligada à história não aqui a gente tem um tiradentes mais do que mais humano tiradentes do dia a dia o tiradentes que queria lutar mas que às vezes ficava com medo o tiradentes que tava preocupado com o que podia acontecer e também o tiradentes extremamente leal com os outros conjuradores tá então essa lealdade dele aparece bastante também então a parte 3 desde dobramentos né consolidação e desdobramentos da inconfidência mineira destaque para a morte então do tiradentes e
do poeta cláudio manuel da costa aí na parte 4 a gente tem os romances oi ju 65 aí vai até o romance 80 joia e nessa parte aí pessoal a gente vai ter um destaque para a vida do poeta tomás antonio gonzaga lembra poeta português mas que esteve aqui no brasil auxiliando a galera aí né e participou ele foi um conjurador foi um inconfidente aí joia lembra que esse poeta é o autor pessoal de um poema não é chamado marília de dirceu em que ele fala né o eu lírico lá no poema fala do amor
pela marinha e tudo mais e tal total tá nessa quarta parte aí então do livro da cecília meireles a gente tem um destaque para a vida do tomás antônio gonzaga tá e também aparece uma mulher né pela qual ele declara um amor né a cecília meireles fala desse amor que ele viveu e impressão que dá é que essa mulher é de deus nos a grande inspiração para a marília que se tornou lá a marília do livro marília de dirceu tomás antônio gonzaga joia lembrando o pessoal aqui oo o antônio gonzaga ele não chegou a ser
morto né pelo governo português ele foi exilado ele foi exilado e foi mandado para moçambique país africano tá ele ficou lá um tempão e tudo mais então a cecília vai falar um pouco do exílio dele também em moçambique você vê que o governo português era implacável né ou matava ou torturar vou exilava tá então nessa parte aí na quarta parte foco na vida do tomás antônio gonzaga e também no exílio dele em moçambique e aí pessoal pra finalizar nós temos aí os romances né 81 a 85 formando a parte 5 que a gente tem nessa
quinta parte tá esses romances finais esses poemas sinais eles fazem uma homenagem aos inconfidentes uma homenagem aos conjuradores é o processo né da conjuração mineira na inconfidência mineira tá então a poema que ao mesmo tempo ou e essa galera tá quem participou exalta né olha aí né o momento mais alto aí do caráter épico que a gente tem aí né por ser um romanceiro joia e a gente tem também né uma visão aí com muito desdém de todos aqueles que tentaram impedir os inconfidentes os conjuradores tá então é uma parte que ao mesmo tempo que
exalta os congeladores ela também desdém aqueles que tentaram impedir né dizendo mais ou menos o seguinte vocês que mataram aí né vocês serão lembrados não vocês assassinos portugueses ou brasileiros a mando dos portugueses vocês que mataram os conjuradores vocês serão lembrados não mas os conjuradores serão esses entraram para história tá então fechamos aí com uma grande homenagem nessa parte cinco aí beleza e pessoal só para finalizar rapidinho eu preparei aqui uma leitura rapidíssima para oi tá de trechos da de alguns romances um romance de cada patch só peguei um trechinho os romances não são muito
curtos né tem uns são mais extenso aí eu peguei um trechinho de um romance de cada parte para você acompanhar e comigo então dá uma ligada aí no que a gente tem olha aí pessoal da parte um então eu separei para vocês um trechinho do romance um que tem o título romance um ou da revelação do ouro a olha aí que ascende de ouro é sem cura e por ela subjulgados os homens matam se morrem ficam mortos mas não fartos então olha aquela ideia do ouro que eu falei para você né da ganância tá então
uma parte dedicada a ideia do ouro na parte 2 eu separei para vocês um trechinho do romance 24 ou da bandeira da inconfidência o trecho diz e diz o poeta al binario com gramática prudência tenha meus dedos cortados antes que tão verso inscrevam é verdade ainda que tarde percebeu aí né falando a respeito então gestões do que da criação do lema da bandeira na parte 2 aí parte 3 pessoal separei aí um trechinho do romance 59 ou da reflexão dos justos não choram somente os fracos o mais destemido e forte um dia também pergunta contemplando
a humana sorte se aqueles porque morremos mereceram nossa morte então olha aí a ideia da morte nessa é bem interessante a gente já falado na parte 3 destaque aí para luta e para os desdobramentos na parte 4 você para então trechinho do romance 70 ou do lenço do exílio que foca lá na vida do tomás antônio gonzaga né ele diz assim ei de bordar vos um lenço em lembrança dessas minas ramo de saudade imenso lágrimas bem pequeninas então olha o cara nos cílios bordando um lençol para matar a saudade de onde de mim e olha
aí olha essas meninas meninas com letra maiúscula então a ideia dos cílios aí e na parte 5 eu separei um trechinho do romance 81 ou dos ilustres assassinos os soberbos titulares tão desdenhosos e altivos por fictícia austeridade vamos razões falsos motivos inutilmente matastes vossos mortos são mais vivos e sobre vós de longe abrem grandes olhos pensativos que aquilo que eu falei agora pouco né uma homenagem aos com jogadores e ao mesmo tempo completo desdém pelos assassinos esse ilustres aí pessoal extremamente o que irônico né de lustres os caras não tinham nada então uma ironia muito
forte aí tá ou seja né vocês mataram mas agora que vocês mataram vai continuar viva e vocês vão passar a vida inteira arrependidos e pensativos bom tenho certeza que você pegou a ideia então né é dar uma olhada é esses poemas pensando né associando e aí esse período tão específico aí e é importante da história brasileira tá a inconfidência ou conjuração mineira beleza que ele diz queridas é isso né mais uma vez brigadão aí pela sua companhia pela sua parceria tamo junto se você não se inscreveu no canal se inscreve aí ativa o sininho e
assim você não perde nada aí para os seus vestibulares tamo junto como sempre leio logo escrevo e até uma próxima valeu e tchau