[Música] olá pessoal eu sou marcos aurélio carolina de sá sou engenheiro agrônomo e pesquisador da embrapa cerrados atuam na área de manejo e conservação do solo e da água e esse será o tema da nossa vida palestra de hoje então vamos lá é começando aqui a nossa apresentação um desafio que a humanidade tem para esse terceiro milênio que é o desafio de produzir e ao mesmo tempo preservar então nós temos que aumentar a produtividade nas áreas já incorporadas ao processo produtivo ou seja não desmatar mais visando atender às demandas de alimentos fibras e energia para
uma população que cresce e ao mesmo tempo conservar recursos naturais e preservar as áreas virgens ou seja temos um longo caminho pela frente e para termos uma idéia sobre o tamanho desse nosso desafio vamos observar aqui o crescimento populacional no início da era cristã a população da terra era em torno de 300 milhões de pessoas estimado e ao longo da história se manteve mais ou menos estável até que chegamos lá no meado do século 18 e início do século 19 com as melhorias na nos meios tecnológicos nos meios de produção própria revolução industrial isso melhorou
a qualidade de vida das pessoas ea população começou a aumentar de forma exponencial chegamos a 2016 ou seja já nos nossos dias com 7,6 bilhões de habitantes se a população continuar a crescer nessa mesma taxa nós chegaremos em 2100 11 bilhões de pessoas ea 2012 em 2000 221 bilhões de pessoas na terra naturalmente a exemplo do que já acontece hoje em alguns países desenvolvidos a gente espera que em algum momento da história essa população pare de crescer e se estabilize né mas nós não sabemos quando será isso então só pra gente ilustrar que um pouco
isso vamos fazer um cálculo bem simples com base em um levantamento feito pela nasa é a área agrícola do planeta a área ocupada com agricultura no planeta em torno de um grupo de 87 bilhões de hectares ok nós não temos muitas perspectivas de expandir essa área apenas no brasil algumas áreas mas no mundo de forma geral não temos muitas perspectivas de aumentar e considerando que uma pessoa adulta consome cerca de uma tonelada de alimentos por ano é considerado alimento sólidos e líquidos é um dado médio é se considerarmos a área agrícola que nós temos ea
população hoje né nós teríamos é é que produzir quatro toneladas de alimentos por hectare para alimentar toda a população da terra ou em outras palavras cada hectare deveria alimentar quatro pessoas em 2100 já seriam 5,6 toneladas por hectare ou seja um hectare alimentando 156 pessoas e dois mil e 211 toneladas por hectare então pra se conseguir isso é só realmente investindo em tecnologia e pesquisa se considerarmos as produtividades médias no brasil hoje algumas culturas nós já estamos numa média acima dessas quatro toneladas que seria a demanda hoje mas para algumas culturas ainda podemos melhorar muito
exemplo o caso do milho é a média em torno de 4.8 toneladas por hectare ano mas alguns produtores conseguem até 10 12 toneladas então basta aplicar as tecnologias que já existem de forma correta e aí vem aquela pergunta por que conservar solo e água isso é uma questão de sobrevivência para a própria humanidade na verdade nós temos que cuidar bem dele porque ele não pertence à nossa ele pertence aos nossos filhos netos e os netos e nossos netos então nós não queremos deixar essa paisagem para eles nós queremos sim deixar uma agricultura produtiva estável uma
agricultura que atenda às nossas necessidades hoje e atenda às necessidades das gerações futuras quando falamos em manejo e conservação do solo e da água o que nos vem à mente da maioria das pessoas vem a questão da erosão e do terraceamento que foi um grande problema em décadas passadas só que o conceito de manejo e conservação do solo e da água ele vai muito além ele passa pela manutenção da fertilidade do solo ou seja nós temos que derrubar as nossas culturas de forma equilibrada não só para produzir mas também para repor os nutrientes do solo
e produzir alimentos grandes frutos o que quer que seja mas também produzimos biomassa produzimos palha essa biomassa essa palha é o que vai contribuir para a manutenção da matéria orgânica do solo e que nós vamos ver mais adiante é fundamental para a sustentabilidade de qualquer sistema agrícola outra questão é a questão do manejo físico do solo manejo do maquinário evitando ou minimizando a compactação do solo mantendo só bem estruturado e isso é fundamental para garantir permeabilidade retenção de água e finalmente adotar o manejo que mantenha ativa a biologia do solo essa é uma das partes
mais fascinantes da ciência do solo a parte biológica do solo e que nós já conhecemos tão pouco sobre ela para se ter uma idéia o brasil economiza hoje em torno de 13 bilhões de dólares por ano só com a fixação biológica de nitrogênio que é feita por bactérias fixadoras de nitrogênio tanto na cultura da soja quanto em outras culturas e adubos verdes que produzem no caso incorpora nitrogênio para outras culturas e é importantíssimo também ressaltar o papel dessa microbiota em serviços ambientais pesticidas resíduos de agrotóxicos são degradados por microrganismos do solo então é importante manter
uma microbiota ativa no solo manejar bem solo para que ocorra isso né minimizar as políticas a poluição minimizará as perdas no cliente que também atua na ciclagem de nutrientes aqui essa frase era diz respeito a um princípio básico de conservação do solo o solo completamente coberta com vegetação ele está em uma condição ideal para manter a umidade e resistir à erosão desde que a cobertura seja contínua e o solo bem permeado com raízes então guarda isso cobertura contínua solo bem permeado com raízes essas fotos elas mostram aquilo que a gente tenta fazer de melhor na
agricultura hoje pelo menos a produção de grãos mostra a colheita da soja o plantio do milho logo em seguida solo coberto sem envolvimento nessa foto aqui nós temos a colheita de milho no oeste da bahia observem aqui esse verde é o capim braquiária que foi semeado junto com o milho então esse milho é colhido esse capim vai ficar cobrindo a área junto com a palhada de milho durante a estação seca depois ele é dessecado e entre outras culturas aqui como exemplo o feijão sobre a palhada de ibaraki a área a soja germinando meio da palhada
de bloquearem comigo então vejam a idéia é tentar manter o solo coberto a maior parte do tempo possível e protegido da erosão complementando esse princípio um aumento na matéria orgânica do solo pelo crescimento das raízes especialmente no caso de uma cobertura permanente ou pela incorporação da vegetação como adubo verde melhora a capacidade de retenção de água do solo e favorece a infiltração de água lembram daquela braquiária slide anterior aqui ela está com oito meses em plena estação seca taquari cidade de raízes que ela tem aqui as gramíneas em geral elas têm o chamado sistema radicular
fascículo lado ou raiz em cabeleira explora um grande volume de solo e podem chegar à grande profundidade também em torno de 3 metros a 3 metros e 40 imaginem vocês quando essa braquiária for descer cada com herbicidas para se fazer o plantio da próxima safra local onde estão essas raízes ficaram canais be o pólo sé suas raízes vou morrer se decompor incorporar carbono matéria orgânica ao solo e por exibir o pólo vai se infiltrar água enfim isso vai melhorar o solo como um todo embora as fotos sejam atuais esses princípios são bastante antigos neodi bennett
publicou isso 80 anos atrás então vejam tecnologias recentes que nos permitem atender a preceitos e princípios básicos de conservação do solo de forma cada vez mais eficiente e pra gente ilustrar a questão do manejo do solo isso é voltado mais para o cerrado embora possa ser adaptado também a outras regiões é importante que o manejo do solo seja feito de forma harmônica então vamos usar aqui a figura é de um edifício imaginário para ilustrar isso então essa escadaria que seria a base do nosso edifício alicerce e nada mais é do que o conhecimento técnico-científico esse
difícil ele tem pilares o primeiro pilar é a correção da acidez do solo superficial e subsuperfície ao superficial seria o calcário subsuperficial o gesso nas doses adequadas segundo análise de solo o segundo pilar é a adubação coletiva e de manutenção também de acordo com as recomendações de análise de solo enfim as necessidades da cultura de cada sistema de produção o terceiro pilar é a rotação de culturas e práticas conservacionistas essa rotação de culturas é muito importante para formar para incorporar matéria orgânica ao solo é quebrar o ciclo de pragas e doenças e finalmente a dinâmica
de sistemas de preparo de solo aqui nós entendemos que o preparo de solo é importante hoje nós preconizamos plantio direto ou não preparo mas antes de se entrar no sistema plantio direto como nós vamos dizer mais à frente é necessário fazer um bom preparo para eliminar camadas compactadas corrigido o solo formar fazer o perfil do solo então espera-se que esses pilares f é construídos de forma harmônica possam sustentar uma agricultura produtiva e estável e é isso que nós queremos por outro lado apenas para ilustrar o que seria a dizer não a desarmonia entre esses elementos
de manejo do solo uma super calagem adubação de equilibradas monoculturas em práticas conservacionistas é para excessivo ou inadequado do solo então fica o questionamento será que dessa forma é possível mantemos uma agricultura produtiva estável o fato é que você pode construir uma casa mal construída e ficar o resto da sua vida tampando 30 se escoram paredes mas pode acontecer dessa casa um dia cair na sua cabeça ou seja isso seria o colapso da nossa agricultura o colapso da própria civilização e isso é tudo o que nós não queremos então para entendermos os sistemas de preparo
do solo as formas como podemos planejar o solo vamos falar rapidamente sobre o sistema de preparo o plantio convencional é um sistema bastante antigo é ele existe desde a invenção do arado o que supõe se tem acontecido há cerca de cinco mil anos atrás ou três mil anos antes de cristo de forma concomitante no egito oriente médio china esse sistema ele não teve muitas modificações até o início do mês até o século 19 e começou a ser modernizado já no século passado início do século 20 com o advento das primeiras máquinas os primeiros tratores multiplicando
a capacidade de trabalho e ao longo da história foi melhorado máquinas novas foram construídas em fim e esse sistema se baseia basicamente no preparo de solo que é o uso do arado a aração e gradagem então o solo é preparado é revolvido e o plantio é feito em uma condição de solo solto solo descoberto e isso expõe o solo à erosão e as pedras de matéria orgânica uma vez resolvido os agregados do solo são quebrados e essa matéria orgânica do solo em resposta ao ataque microbiana é de composição para termos aqui uma idéia da o
efeito de um sistema convencional de solo em algumas regiões tropicais aqui um exemplo de um trabalho feito por colegas aqui da embrapa cerrados no oeste da bahia temos aqui no nosso gráfico teor de matéria orgânica matéria orgânica é basicamente carbono né e aqui o tempo de cultivo em anos aqui o tempo 0 seria logo no ano de desmatamento são solos bastante arenosos então uma vez desmatado solo e cultivado em sistema convencional com grade pesada os teores de matéria orgânica tendem a diminuir tendendo a se estabilizar baixos com a diminuição da matéria orgânica ocorre também admiro
a diminuição da ctc ou capacidade de troca de cátions podemos entender a capacidade de troca de cátions etc como a capacidade do solo em armazenar nutrientes e fornecer esses nutrientes para as plantas então a matéria orgânica do solo ela está intimamente relacionada com a fertilidade do solo com a capacidade produtiva do solo de forma que a perda de matéria orgânica do solo é uma medida da degradação do ecossistema podendo ser utilizada como critério para a avaliação da sustentabilidade solos argilosos essa perda não é tão expressiva mas em solos arenosos clima tropical pode ser bastante drástica
aqui um exemplo né pra um solo argiloso é da relação entre essas etc e o carbono orgânico do solo é uma forma de expressar a matéria orgânica um latossolo típico do cerrado do sul de goiás com 60% de argila vejam que as plantas absorvem nutrientes cálcio magnésio e potássio nitrogênio fósforo enxofre que são máquinas clientes e micronutrientes que são absorvidos em menor quantidade boro cobre cromo ferro manganês molibdênio e zinco em especial cálcio magnésio e potássio são absorvidos em grandes quantidades e ocupam boa parte da ctc em solos cultivados estão aqui pra gente entender teor
de carbono orgânico do solo e as etc notem que pra esse solo à medida em que aumenta o teor de carbono orgânico de matéria orgânica aumenta também a ctc é uma relação linear ajustamos uma linha de tendência uma equação linear e temos esses valores aqui então o que significa na prática o inter sexo da equação e 70 reguladores diz respeito à parte em que é essa reta cruza o eixo y ou seja se o teor de matéria orgânica nesse solo fosse zero a ctc dele seria 0,2 e stc proporcionada por 60% de argila ok o
restante é contribuição da fração orgânica do carbono orgânico a matéria orgânica do solo então esse coeficiente os 5,3 diz respeito a essa contribuição cada 1% de carbono orgânico contribui com 5,3 nas etc ou seja 11 por cento de carbono orgânico contribuir muito mais com a fertilidade do solo do que 60% de argila nessas condições então para ilustrarmos na comparação simples como seria no solo de clima temperado aqui um trabalho clássico feito em descanso em estados unidos só um aproximadamente 20% de argila naquelas condições se a matéria orgânica fosse zero act seja seria 8 naturalmente há
uma contribuição da matéria orgânica então em clima tropical perdas de matéria orgânica podem ser muito mais drásticas para a fertilidade do solo o que em condições de clima temperado essas questões além da erosão do solo levou ao advento do sistema plantio direto nesse sistema nós já não éramos mais o solo só não é mais azarado gradeado ea semeadura é feita sobre a palhada da cultura anterior mantendo o solo coberto com palha protegido para tanto foi necessário adaptarmos a semeadoras discos para corte de palha esses discos cortam a palha e logo em seguida vem o sul
com a dor depositando adubo semente mais uma ressalva sistema plantio direto a palavra sistema ela não está aqui à toa sistema significa um conjunto ordenado de elementos que se encontram interligados em que interagem entre si ou seja um conjunto de coisas que agem em conjunto então na prática não basta apenas semear sobre a palha e não preparar o solo para ser considerado o sistema plantio direto é preciso muito mais exemplo rotação e diversificação de culturas que é o que garante a formação de palha em quantidade e qualidade também a quebra do ciclo de pragas doenças
manejo racional de corretivos e fertilizantes isso é muito importante pra quê s utiliza fertilizantes nas doses adequadas e mantém as áreas produtivas formando palha também o manejo integrado de pragas doenças e plantas daninhas é uma forma de minimizar o uso de agrotóxicos já existem esses preceitos né só um dado interessante de colegas da embrapa solos é que o brasil poderia economizar em torno de 1 bilhão de dólares por ano apenas realizando manejo integrado de pragas na cultura da soja ou seja isso levaria à utilização mais racional de pesticidas e evitaria os acessos e finalmente a
adoção de práticas conservacionistas complementares como terraço cultivo em contorno em resumo as boas e velhas práticas agronômicas nesse slide podemos observar como agricultor via a sua lavoura antes do advento do plantio direto na época do sistema convencional isso é um experimento de longa duração conduzido na embrapa cerrados aqui o solo preparado solto após uma chuva erosão é esse era muito comum aí com o advento do plantio direto a paisagem mudou passamos a observar solo coberto com palha se não totalmente parcialmente coberto e não vimos tanta erosão aparente assim além de uma outra questão além da
proteção do solo a redução de custos porque não preparando o solo não arandu não gradeando o agricultor economiza economiza combustível deixa de gastar combustível fóssil no caso do óleo diesel deixa de emitir gás carbônico e afetar a camada de ozônio economiza mão de obra enfim o sistema plantio direto ele proporcionou boca é melhorou as questões de conservação do solo e proporcionam economia redução de custos só que muitos agricultores ficaram entusiasmados e muito desse entusiasmo acabou levando a erros infelizmente alguns erros foram cometidos gerou se a crença uma crença errônea de que o plantio direto sobre
a palha e sem preparo de solo resolveria todos os problemas anos de erosão e mesmo sem embasamento científico ou recomendação técnica muitos agricultores por conta própria eliminaram terraços e abandonar o cultivo em nível adotando plantio em linha reta sob alegação de que poderia utilizar máquinas maiores e aumentar o rendimento operacional ou seja o rendimento de máquinas menor custo ok então ao invés se dá três passadas de semeadoras passaria uma semeadora grande dessa única passada plataformas de colheita maiores só que essas máquinas elas foram projetados e desenvolvidos para áreas mais planas talões regulares né não se
adéquam à todas as áreas infelizmente principalmente nos solos mais susceptível é ilusão nas áreas mais acidentadas observamos resultados péssimos infelizmente isso aconteceu em todas as áreas mas principalmente nas áreas de solo mais suscetível à erosão e aí fica a pergunta o que seria mais lógico adequarmos à terra ao maquinário ou adequarmos o maquinário até até aqui no sentido de paisagem né o conceito de terra e globo o solo ao relevo vegetação enfim mas adequarmos o maquinário ao solo ou só o maquinário entendemos melhor a questão da erosão né temos que observar que a erosão hídrica
depende de vários fatores o primeiro deles é a própria chuva o segundo a resistência do solo existe solos mais e menos resistentes à erosão a topografia se uma topografia mais suave ou mais acidentada a cobertura do solo eo manejo e cada um desses fatores depende de uma série de fatores por exemplo chuva depende da quantidade e intensidade energia cinética tempo de duração ea chuva é um dos fatores que o homem não interfere é isso aí natureza é que proporciona enfim nós não interferimos a questão da resistência do solo também chamado de erodibilidade ela depende basicamente
da permeabilidade do sono e da resistência desagregação solos mais permeáveis permite infiltração da água da chuva mas de forma mais rápida e melhor o escorrimento então existem mais a erosão solos com maior resistência desagregação também resistem mais a erosão nos agregados não somos tão carreados e esses fatores dependem basicamente da textura do solo que o teor de argila areia estrutura mineralogia matéria orgânica grau de compactação então vejam textura e mineralogia nós não temos como alterar num solo mineralogia do respeito ao tipo de agir a qualidade da argila isso é inerente ao solo agora a estrutura
do solo nós podemos alterar compactando solo degradado a estrutura ou adicionando matéria orgânica melhorando a estrutura outra questão topografia depende da declividade formato de rampa ser uma rampa reta com cafu convexa o comprimento da ampa o terraceamento é que a gente pode parcelar uma rampa no cerrado nós temos rampas de 12 quilômetros podemos alterar sim é só parcelar essa rampa com terraços reduzimos a velocidade de escoamento da enxurrada e minimizamos o problema da erosão outra questão cobertura do solo depende da quantidade e qualidade da palha e do estande da cultura aqui nós podemos interferir com
o manejo maneira que proporcione mais ou menos palha é regular bem a semeadoras enfim eo manejo propriamente dito é que é onde o ser humano consegue realmente trabalhar o solo mexer melhorar as condições então qual é o sentido do preparo do solo em nível é morro abaixo o sistema de cultivo é convencional onde eu faço o envolvimento do solo sistema plantio direto onde eu só faço o plantio sobre a palhada além dos outros prefeitos já dito anteriormente qual é o sentido do plantio em nível é morro abaixo linha reta eo manejo da adubação rotação de
culturas tudo isso faz parte do manejo do solo e são questões que a gente pode interferir e todos esses parâmetros uma vez quantificados eles podem ser utilizados até para estimar a quantidade de erosão mede em toneladas por hectare ano aqui o modelo chamado equação universal de perdas de solo ou de modelos foram propostos pelo é posteriormente mas não ser um assunto dessa palestra aqui um trabalho feito por colegas da embrapa cerrados que avaliaram as perdas de solo por erosão e um latossolo vermelho um solo típico do cerrado observem que esse solo descoberto apresentou uma perda
em torno de 50 toneladas de soja por hectare ano o mesmo só no cultivados com soja essas perdas foram reduzidas para 9 toneladas por hectare no sistema convencional com aração e gradagem quando cultivado sob o sistema plantio direto as perdas foram reduzidas para cinco toneladas ou seja quase a metade então aqui é o efeito da cultura protegendo o solo com palhada um solo descoberto e sobre pastagem lembra se daquela braquiária quantidade de raízes da cobertura do solo que as gramíneas proporciona 10 uma tonelada ou seja 100 quilos de solo por hectare ano contra 5 mil
quilos aqui com relação às perdas de água aqui expressas em milímetros lembrando que um milímetro corresponde a um litro por metro quadrado observe que as perdas foram bastante elevadas sobre solo descoberto e comparando preparo convencional plantio direto elas não foram reduzidas na mesma intensidade que a redução das perdas de solo isso porque as taxas de infiltração de solo já são naturalmente bastante altas tá mais sobre plantio direto como nacional foram praticamente as mesmas mas foram bastante elevadas quando havia a pastagem ou seja a gramínea no sistema então isso nos leva à seguinte conclusão de que
embora as perdas de solo sejam reduzidas pela metade sobre o sistema plantio direto é necessário que sejam adotadas práticas complementares no sistema plantio direto como rotação de culturas e práticas conservacionistas mecânicas como terraceamento contigo um contorno aqui um trabalho muito legal feita por colegas da embrapa trigo em passo fundo aqui uma área uma propriedade rural que foi cultivada por muito tempo convencional depois plantio direto então 12 anos após a conversão do sistema plantio direto ela ainda mantinha a estrutura de terraços oriunda do sistema convencional cada linha dessa seria um terraço então terraços bem espaçadas uma
marca bastante densa de terraços ao invés de retirar os terraços esses terraços foram redimensionados então com base nas características do solo das chuvas nas características das chuvas da região na infiltração de água no solo eles dimensionaram não é um novo sistema de terraços é terraços mais espaçadas para o sistema plantio direto então observe bem aqui provavelmente esse agricultor não vai poder ter o maior maquinário existente no mercado em termos de tamanho mas com certeza ele poderá ter é máquinas maiores do que aqueles que ele usará que ele utilizava anteriormente então para o sistema plantio direto
é necessário que seja feito um redimensionamento dos terraços e um redimensionamento do maquinário os maquinários devem ser adaptados à condição do sistema plantio direto e aqui contra a questão na cana de açúcar o sistema de produção de cana de açúcar também evoluiu ao longo do tempo o brasil é um grande produtor de álcool e de açúcar antes nós queimávamos a palha a colheita era feita a queima colheita manual e não sobrava palha com o advento da colheita mecânica nós deixamos de queimar a palha na colheita da cana de açúcar então as máquinas colhem e é
depositada para sobre a superfície do solo em sistemas de sequeiro chega ter em torno do que de 10 18 20 toneladas de palha por hectare em sistemas irrigados podemos chegar até 40 toneladas de palha por hectare e aqui após a colheita 40 dias após a colheita da cana brotando no meio da palha né seis meses após a colheita palha continua protegendo o solo enfim poucas culturas é produzir a palha e tanta proteção do solo quando a cana-de-açúcar 9 novamente veio aquele questionamento será que podemos eliminar terraços plantar em linha reta ok então esses lado mostra
por que recomendamos manter terrace plantio em nível principalmente nos solos mais suscetíveis à erosão aqui o exemplo de uma área são imagens do google earth uma área de solo altamente suscetível à erosão em 2004 essa área estava ter rastreado e plantio em nível de cana de açúcar em 2011 continua do mesmo jeito sem problemas 2013 em 2016 o sentido de sufocamento foi alterado então foi feito um julgamento em linha reta e vejam o que aconteceu felizmente nós não vemos isso em todas as áreas de cana-de-açúcar apenas nas áreas mais suscetíveis à erosão então vamos dar
um zoom aqui nessa área para entendermos melhor visualizarmos melhor aqui em 2013 era feito o plantio em nível em 2016 esse plantio foi feito em linha reta isso fez com que a água tivesse canais preferenciais escorrimento se concentrassem em alguns pontos do terreno e causando o rompimento erosão então mesmo com tanta palha é interessante manter o cultivo em nível e outra questão muito importante também mesmo nas áreas onde os terraços foram removidos e cultivo em nível também deixou de ser feito e não se observa erosão se observa um suco de erosão da forma como essa
área que mostrei a pouco é interessante é mantemos o cultivo nível pensando na conservação da água observe o próximo slit aqui a importância do terraceamento do cultivo em nível para a conservação da água os terraços eles são práticas mecânicas de conservação do solo são auxiliares na conservação do solo mas são muito importantes para a conservação da água se essa área não fosse rastreada a água escorreria livremente encosta abaixo chegando aqui o curso da água com certeza essa água carreira resíduos de pesticidas e fertilizantes partículas de solo é isso causaria poluição e outro fixação dessa água
com a construção dos terraços utilização de terraços de cultivo em contorno a tendência é reduzir a velocidade escorrimento e fazer com que a água seja infiltrada nos canais dos terraços ok essa água vai se infiltrar e aí vem a pergunta ela vai levar estes idas fertilizantes por lençol freático bom esperamos que se mantivermos um bom manejo nessa área de forma a manter a microbiota ativa boa parte desses pesticidas sejam degradados nas camadas superficiais do solo pela microbiota ainda faltam dados de pesquisa pra gente quantificar isso né mas sabemos que boa parte da degradação dos pesticidas
acontecem por fungos de solo e microrganismos do solo então só funcionaria como um grande filtro essa água infiltrando abasteceria os lençóis freáticos é e abasteceria as nascentes ou seja é aquela água que pode chegar a nossa torneira então isso beneficiaria não apenas a agricultura mas toda a sociedade então a utilização de terraceamento cultivo em contorno é fundamental pra conservarmos a água e as áreas agrícolas se bem manejadas podem ter um papel muito importante na conservação da água e aqui um exemplo para o bioma cerrado né aqui o mapa do brasil as grandes bacias hidrográficas aqui
em vermelho destacado o bioma cerrado e não observem que no bioma cerrado estão as cabeceiras de importantes bacias hidrográficas brasileiras aqui do são francisco do paraná araguaia tocantins e parte da bacia amazônica vamos pegar aqui como exemplo a bacia do rio são francisco quarenta e sete por cento da área dessa bacia está no bioma cerrado só que 94% da vazão do rio são francisco que eu tô falando aqui a vazão na foz do rio aqui em penedo em alagoas ela é oriunda de afluentes que estão no bioma cerrado já no caso do complexo paraná-paraguai 48%
a bacia está no bioma cerrado mas 71% da vazão provém de afluentes que estão no bioma cerrado em resumo nós temos que cuidar bem dos solos e da água na área do bioma cerrado porque tudo que fez e cometemos de erro todos os erros que nós cometemos aqui no manejo de solo podem se repetir em outras áreas agora faremos um pouco sobre a evolução do manejo do solo no cerrado no passado as áreas eram desmatados cultiva arroz no primeiro ano e cultivo de soja normalmente convencional então é o que mostra a amizade aqui cultivo convencional
solo descoberto nas plantas de soja pouso na estação seca executivo era feito durante a estação chuvosa na estação seca o rio vejam que a soja produz pouca palha é uma falha que se decompõe muito rápido na próxima estação chuvosa novo preparo de solo plantio de soja ok essa monocultura ela começou a causar problemas principalmente problemas fitossanitários nematóides ouvirá a aparecimento do nematóide do cisto da soja isso levou os agricultores a inserirem o milho nos seus sistemas de produção então plantio de milho aqui em sistema convencional pouso na estação seca já o solo com mais palha
do milho proporcionando uma boa produção de palha e em seguida a soja nem todos os produtores utilizavam um alumínio um ano soja muito implantava o alumínio dois ou três anos soja ou plantando soja até que os problemas fitossanitários aparecessem enfim tivemos alguma evolução veio advento do plantio direto paramos de preparar o solo e começamos a semear sobre a palha então plantio de milho polzin soja sobre plantio direto já com o solo mais protegido mas ainda uma rotação pobre duas culturas e veio o advento dos sistemas integrados integração lavoura-pecuária quando começamos a cultivar o milho consorciado
com gramíneas forrageiras aquino casa para que a área então o milho na safra plantado o consorciado com braquiária durante a estação seca o solo protegido pela palhada domingo pela braquiária que fica vegetando nessa condição então pode ser utilizado aqui como pasto para o gado néon então a saber que era deixado apenas como plano de cobertura e depois da soja sobre plantio direto vejo com muito mais paga solo bem mais protegido aqui um exemplo regiões mais secas né não é só da bahia primeiro ano na safra a soja pousou na entressafra segundo ano milho com braquiária
como sem gado e no terceiro ano algodão aqui é importante ressaltar que a cultura do algodão por questões fitossanitárias ela exige a eliminação da soqueira é a destruição dos restos culturais o que em muitos casos é feito com o preparo de solo gradagem então volta seus antigos problemas do convencional de perda de matéria orgânica sobretudo em solos mais arenosos que é o caso do oeste da bahia então nesse caso o cultivo do milho com a braquiária pode atenuar essa questão do preparo do solo minimizar esses efeitos e uma tentativa de manter o solo coberto permeado
por raízes na maior parte do ano evoluímos um pouco mais aqui com o advento da soja precoce à soja precoce ela praticamente revolucionou o sistema de produção no cerrado porque nos permitiu fazer duas safras por ano chamada safra e safrinha então antes nós colhemos soja com 120 dias variedades precoces permitindo essa colheita com 100 110 dias então observem aqui no slide a soja precoce plantada na safra o início das chuvas outubro/novembro corrida normalmente em janeiro e fevereiro ainda há chuvas para o plantio de uma segunda safra no caso o milho safrinha esse milho é colhido
a área fica em pousio por parte da estação seca depois novo plantio de soja milho nós até recomendamos que se utilize plantas de cobertura pra quebrar um pouco essa questão da soja e do milho ou seja enriquecer mais o sistema de produção esse sistema é muito adotado no mato grosso em algumas regiões chove mais tipo sudoeste goiano por exemplo e aqui a variação desse sistema com soja precoce na safra milho consorciado com braquiária safin na segunda safra e aqui o milho é a braquiária crescendo no meio da palha nesse caso quando a braquiária é semeada
sobre o milho safrinha as taxas de lotação têm que ser menores caso se utiliza o gado porque sabe aquela terá um período de crescimento menor mas ela também pode ser deixada apenas como plantas de cobertura melhorando o sistema e dentro do possível intercalando se com outras plantas de cobertura de outras espécies aqui um exemplo é a primeira safra safra soja precoce segunda safra ainda na mesma estação chuvosa milho com braquiária ea terceira safra também chamada safrinha de boi ou deixando é só daqui a apenas com plantas de cobertura de qualquer forma mesmo utilizando o gado
na área a sobra bastante resíduos né é possível manter o solo bem coberto e isso é o que nós queremos solo coberto permeado por raízes na maior parte do ano regiões onde o clima é um pouco mais seco que limita o uso do milho como safrinha como segunda safra é temos aqui a soja precoce como segunda safra pode ser utilizado o sorgo girassol ou plantas de cobertura é mileto o quando enfim crotalária 11 na estação seca e novo circo no ano seguinte soja e segundo a saca com alguma cultura econômica como o sorgo girassol plantas
de cobertura o importante é ressaltar aqui que essa diversificação ela quebra o ciclo de pragas é ela estimula a microbiota do solo porque você melhora a qualidade da palha aumentar a diversidade melhor a questão de ciclagem de nutrientes enfim é o que seria mais recomendado diversificar ao máximo aqui outra questão com relação a culturas perenes um exemplo para a cultura do café e sudoeste da bahia neco ativado em solos arenosos provavelmente não só os craques areníticos trabalho feito por colegas da embrapa cerrados eles estudaram ao cultivo de braquiária nas entrelinhas do café eo manejo dessa
braquiária com roçadeira eles observarão que isso permitiu melhoras na estrutura do sol e no armazenamento de água é o efeito da cobertura do solo das raízes de uma gramínea poderia ser outras passageiras talvez mas o estudo foi feito com braquiária e a intenção é essa manter o solo coberto permeado por raízes na maior parte do ano já virou jargão né aqui a importância das gramíneas nos sistemas de produção trabalho clássico feito aqui na embrapa cerrados também uma área que vinha sendo cultivada é com culturas anuais em determinado período a 1978 parte da área passou a
ser cultivada com pastagem e outra parte continuou com culturas anuais aqui o preparo de solo observem aqui teor de matéria orgânica na área que recebeu a gramínea forrageira os teores de matéria orgânica aumentaram e pra mim e permaneceram mais elevados do que na área cultivada apenas com culturas anuais outra questão interessante principalmente no caso da braquiária aqui são plantas de braquiária crescendo num solo extremamente compactado solo argiloso com densidade de 1,5 e se é densidade de leito da estrada vejo que as raízes conseguiram atravessar essa camada de solo compactado então isso mostra o potencial que
as gramíneas tem em melhorar o solo e estrutural solo e melhorar os sistemas de produção ea pergunta que eu sempre faço principalmente quando apresenta palestras para agricultores né é que tal a gente pensar a respeito de inserir a braquiária nos nossos sistemas de produção ou outras gramíneas ou plantas de cobertura que tal melhorarmos e sistemas de produção acho que todos ganham aqui um exemplo de como essas gramíneas forrageiras elas podem melhorar a estrutura do solo aqui um resultado de pesquisa são agregados estáveis e água então veja aqui a barra verde são os agregados maiores do
que 2 milímetros em seu solo sob cerrado então quanto melhor quanto mais bem estruturado um solo maior a proporção de agregados maiores então solo do cerrado é um solo bem estruturado uma quantidade grande mais de 70% de agregados maiores do que 2 milímetros o mesmo solo quando cultivado sob o sistema convencional vejam que reduziu muito essa proporção de agregados maiores então solo ficou desestruturado predominam agregados de tamanho menor menores do que 1 milímetro aqui o sol mesmo solo cultivado sob o sistema plantio direto houve uma melhoria da estrutura porém o solo não chegou ao mesmo
patamar um solo do cerrado mas aqui é interessante isso após dois anos com braquiária uma área que era cultivada com grade pesada um solo muito desestruturado desse nível assim mais ou menos né houve uma recuperação da estrutura do solo então isso mostra a importância da do sistema radicular das gramíneas na recuperação da estrutura do solo e na melhoria das condições físicas do solo e também da matéria orgânica se a uma incorporação de matéria orgânica há uma melhoria na estrutura esse gráfico mostra nas teores de matéria orgânica e um diâmetro médio de agregados então quanto mais
matéria orgânica maior o diâmetro de agregados ou seja melhor a estrutura do solo vamos falar brevemente sobre a compactação do solo é a compactação basicamente causada pelo maquinário pelo tráfego de máquinas o maquinário e xampu chamado fator ativo então a compactação ela depende da carga sobre o implemento gostou do rodado da pressão de inflação nos pneus e da patinagem uma questão bastante interessante nós podemos dizer que o mesmo solo ele pode ser altamente suscetível a compactação ou altamente resistente a compactação depende da sua unidade depende da umidade na qual foi feita o tráfego da máquina
então observem aqui um ator solo típico do cerrado tá quando com umidade abaixo de 18 por cento o teor de água abaixo em 18% o solo apresenta baixo risco de compactação ele está seco só que apresenta maior demanda energética um solo seco é mais duro mais difícil de parar gradear enfim e até plantar quando esse só está com o teor de água entre 18 e 24 por cento ele está no estado friável ou seja ele tem um menor risco de compactação e menor demanda ele apresenta menor demanda energética é mais fácil trabalhar esse solo então
seria o ponto ideal pra tráfego de máquinas em teores de água acima de 24 por cento e solo já se encontra no estado plástico ele é um solo é mais propenso a compactação elevado risco de compactação e apresenta maior demanda energética porque a maior parte na gem trator patina mais então acaba gastando mais combustível porque estamos falando isso falamos um pouco sobre a questão da safrinha que foi uma evolução nos nossos sistemas de produção mas também ocorre o risco quando esta safra é colhida sob condições de umidade elevada safrinha plantada sob condições de umidade de
solo mais elevada então isso pode potencializar os riscos de compactação então é importante redobrar os cuidados quando a colheita da safra a semeadura da safra foi feita em condições do solo úmido então tem que evitar o tráfego se não for possível adotar outras medidas como o uso de pneus de alta flutuação ou mesmo tráfego controlado que é um conceito que bastante recente no brasil pelo menos né que seria o tráfego controlado essa foto ela não é no brasil né é um observa aqui os rastros da máquina então é feito um ajuste nas bitolas do maquinário
então todas as máquinas vão trafegar os mesmos trilhos então nós teremos ondas trafegados com o solo compactado e zonas sem tráfego console em boas condições isso está mais avançado programas na austrália alguns países da europa tá requer padronização de bitolas larguras de pneus ou esteiras uso de gps rtk que já é uma realidade em alguns produtores aqui no brasil mas aí não está ao alcance de todos o piloto automático operação no sentido das linhas e no brasil está mais adiantado está mais avançado na cultura da cana de açúcar ou com o tráfico mais concentrado nas
entrelinhas então foi possível em alguns trabalhos de pesquisa demonstraram que para a cana-de-açúcar apenas controlando o tráfego concentrando-se tráfego no centro das entrelinhas foi possível aumentar a produtividade em 20% sem usar mais fertilizante ou mais insumos apenas minimizando a compactação próximo às linhas ou o pisoteio chamado tráfego na linha que causa o abalo de soqueira e já finalizando a nossa apresentação a conservação do solo e da água nas áreas incorporadas ao processo produtivo é crucial não apenas para garantir a produtividade e à estabilidade da nossa cultura mas também para minimizar a pressão sobre as áreas
nativas e contribuir para disponibilidade dos recursos hídricos num curto e médio prazo né apenas a aplicação correta de tecnologias já existentes poderia proporcionar bons resultados nessas tecnologias já estão disponíveis mas pensando no longo prazo ainda são necessários investimentos em pesquisa para garantir que a produtividade ea sustentabilidade da nossa cultura a longo prazo esses investimentos em pesquisas são fundamentais é eu gosto muito dessa frase é de um filósofo francês remendas agricultura foi a maior invenção da humanidade tão grande que ainda nem terminou de ser inventada ou seja nós inventamos agricultura há mais de dez mil anos
atrás e continuamos inventando porque sempre há algo que melhorar sempre há algo para inovar é e nós precisamos inovar justamente para enfrentar os desafios que encontraremos pela frente desde já eu agradeço a sua atenção é espero que essa apresentação tenha contribuído para que você formular suas idéias seus conceitos da base do solo da importância da conservação do solo na sua vida e na vida de todos nós muito obrigado