Introdução à Estética – Walter Benjamin e a reprodutibilidade técnica

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Conexão Filosófica
Nesse vídeo falo sobre o conceito a questão da Reprodutibilidade Técnica a partir do ensaio escrito ...
Video Transcript:
o Olá eu sou o Marcos a mão e o tema desse vídeo é Walter Benjamin EA reprodutibilidade técnica a ideia que falar sobre um dos ensaios mais importante do Benjamin que ele trata Justamente esse tema que a questão da reprodutibilidade mas não isso é importante falar um pouco sobre ele o beijo mim é um dos filósofos que fazem parte de um grupo que a gente chama hoje de escola de Frankfurt mas quero uma escola de fato mas a gente chama assim esse grupo de pessoas que estavam em torno de um Instituto de Pesquisa que ficava
em Frankfurt E aí tem uma série de representantes que são importantes tem uma dor no ro Carmen Marcos e o próprio Benjamin todos eles eram alemães também judeus e na segunda guerra mundial eles conseguem sair da Alemanha mais um beijo menor maioria deles né consegue sair o Benjamin acaba ficando e ele morre numa tentativa dele de fuga depois ele sai com um grupo tentando fugir dos nazistas ele acaba sendo pego e aí ele se suicida para não ser levado e para um campo de concentração tem deixou uma obra que ficou muito mais tocada em ensaio
sen textos Livres textos rápidos cair publicado Originalmente na revista do Instituto e outras revistas similares e deixou uma série de trabalhos inacabados também todos os outros tinham já um vínculo com a universidade né e conseguiram rapidamente se alocar em outros locais em outros países né na época da segunda guerra mundial mas o mesmo e não tinha quando ele termina a tese de doutorado dele ele não é aceito na universidade como docente também fica trabalhando para esse Instituto de Pesquisa e Quando surge a guerra ele acaba decidindo não embora junto com os outros e depois quando
ele tenta sair enfim a guerra já tava avançada e acaba acontecendo o que aconteceu ali com ele esse texto pacificamente um texto que foi publicado pela primeira vez em 1936 e depois tem uma republicação já depois da morte dele né o texto foi publicado no outro momento também e esse texto Tem duas versões isso é um fato curioso também porque tem uma versão antes do Adorno e uma versão de e no Adorno na época que o Benjamin descreve este artigo era quem estava comandando um estudo de pesquisa e quando ele recebe o ensaio para publicar
Ele acha que tem pouca política eles eram todos os marxistas só que o Benjamin talvez fosse um dos autores ali que colocava menos peso nessa perspectiva política de maneira direta se eu quero dizer de maneira direta de maneira Evidente não deixava tão claro a questão política Claro que ela sempre estava lá mas não ficava tão Evidente não tava tão explícito quanto a dor não queria que tivesse então quando beijo Mili a primeira versão do artigo ele manda o artigo de volta e pede para o Benjamin vai escrever colocando mais desse peso marxista no artigo ele
já escreve e essa folga essa foi publicada na época mas hoje a gente consegue encontrar as duas versões a essência do texto permanece mesmo né mas tem essa interferência do Adorno ali em relação à perspectiva política mais Evidente aí tem alguns temas que o Benji me trabalha nesse texto os principais conceitos abordados e aqueles aqui o primeiro vaidade aura ele vai dizer que toda obra de arte ela tem uma aura EA reprodutibilidade ela faz com que essa aura em parte se perca o justamente porque a gente passa a reproduzir as obras e tem obra de
arte que elas são essencialmente reproduzíveis ou era surgem da reprodutibilidade e ela já não tem mais essa Áurea que seria esse essa unicidade da obra digamos assim ele vai discutir também da de valor cultural o valor cultural que é mexe da aura da obra de arte e depois que se dilui por conta dessa possibilidade da reprodutibilidade um outro tema que ele vai destacar a ideia da autenticidade que acontece com a gente pode reproduzir obras e como que isso pode mexer com e reconfigurar percepção das pessoas em relação às a forma de pensar de interpretar a
obra de arte Mas eu vi um episódio de Podcast do rádio web vou botar o link na descrição desse vídeo para você de repente alguém se você quiser que eles é interessante que o seguinte O Beethoven quando ele faz a Quinta Sinfonia ele faz essa quente assim foi me escreve a partitura Mas enfim quando a primeira gravação que tem dessa dessa Quinta Sinfonia é muito depois da época de vida do Beethoven também provavelmente não viu a gravação dessa no existe a técnica de gravação na época né Óbvio então ele não tinha como ouvir uma gravação
dessa dessa composição dele então quantas pessoas gravaram a primeira versão que foi gravada essa versão virou um parâmetro para todo mundo que a tocar essa música depois e o Beethoven tinha feito uma anotação Na época na partitura dele do tempo da velocidade né que deveria ser executada baseada no metrônomo que ele tinha o fato é que encontraram o metrônomo do Beethoven e descobriram que o metrô no Beethoven era um pouquinho mais rápido do que seria o padrão de um metrô no jeito como a gente pensa música hoje Então na verdade dá para entender né Isso
fica implícito nisso aqui o betume pensar essa música já maneira muito mais rápida do que a maneira que a gente escuta hoje e não é que eu leve nessa episódio do podcast eles mostram isso essa questão autenticidade tem um pouco a ver com isso com a reprodutibilidade ela fixa as obras de arte em determinada forma e elas passam a ser vistas e entendidas e compreendidos a partir da reprodução e não mais na maneira com nossa foram pensadas Originalmente a ele vai discutir a ideia do aqui agora desce de sentimento de Presença Diante da obra de
arte O que que é por exemplo você é um museu e ver um quadro do Van Gogh está de frente do com aquele quadro olhar ele naquele momento e o que que é você olhar uma reprodução do quadro de Van Gogh no livro de história da arte então a ideia da reprodutibilidade ela tem um ganho você já entendeu que a possibilidade de levar a obra de arte para pessoas que não poderiam ver essas obras antes mas se perde esse elemento da experiência efetiva com a própria obra e aí junto com isso tem a questão da
beleza da percepção da beleza da modificação da noção de beleza pelos produtos de consumo Ah tá disponíveis nem para reprodução desse produtos e a ideia de experiência estética também o que acontece com a experiência estética com a gente passa a lidar com a reprodução o que que é ouvir música sendo executada diante da gente e o que que é ouvir música gravada como a música gravada pode moldar também o nosso gosto a nossa experiência estética enfim essa discussão Que ele vai colocar um ponto é importante que ele vai destacar no ensaio é que a arte
sempre foi reproduzível uma série de obras da antiguidade elas foram criadas várias cópias delas Então você tem muitos muitas esculturas muitas pinturas em vasos antigos que o que a gente conhece já não é original de conhece cópias de coisas que foram feitas tão Desde a antiguidade se faz cópias né se reproduz o problema ou melhor a circunstância da época é que eles reproduziam uma quantidade muito menor porque é nem possível fazer isso nível Industrial que a gente faz hoje mas há sempre foi reproduzível em outros momentos foram surgindo novas ações nesse sentido né então pensar
a reprodução a partir de o grande livro xilogravura é a técnica do kuttenberg grande você utilizar aí os tipos móveis para poder criar reproduções de livros de maneira muito mais rápido que era feito antes manualmente Enfim então acho que ela sempre foi passível de reprodução Esse é um ponto que ele vai destacar Mas aí tem que ele que eu falei que essa experiência do aqui agora da obra de arte e ele vai trabalhar isso assim somente no que ele chama de artes políticas né que são as artes cênicas Então quando você tá no teatro você
tem um tipo de experiência com a arte que ele vai dizer que é uma arte política que ela acontece com o outro mas a gente pode transferir experiência por um elemento de reprodução então por exemplo cinema é um tipo de arte diferente do teatro em que esse aqui agora já não existe que quando eu vou cinema assistir o filme esse filme que eu tô assistindo ele foi gravada aquela cena ela foi feita dezenas de vezes de repente o som foi colocado depois ocorreu uma edição tem um efeito especial que foi como enfim tem uma série
de coisas que são feitas no filme e faça com que ele seja uma peça montada que eu vou assistir no momento específico mas que eu não tenho esse aqui agora dessa presença da unicidade do trabalho a fotografia é outro elemento importante que ele vai destacar que eu coloco o fotografias da Vivian Maia que é uma fotógrafa do século 20 que ela tem um trabalho bem interessante acho que vale você precisa um pouco sobre ela tem um podcast também sobre eu vou botar aqui na descrição desse vídeo para você ouvir um pouco da história dela daí
dessas fotografias que ela criou Mas enfim ele vai discutir a fotografia como um elemento importante dessa percepção de um sintoma da nossa época e que discutir essa ideia do que seria a aura da obra de arte e do que seria a autenticidade a questão para ele e o beijo é interessante sentido ele não é saudosista de uma outra época ele não acha que a reprodução é o fim da experiência artística mas ele reconhece a transformação desse processo Então a partir da fotografia é 20 passa a ter outros elementos outras formas de olhar realidade e de
tentar captar o nome da própria realidade essa fotografia aqui por exemplo uma fotografia muito icônica que representa ali o final da segunda guerra mundial e recentemente quando o fotógrafo morreu né morreu recentemente ele falou um pouco sobre essa fotografia e ele contou que na verdade essa foto não é espontânea como boa parte pessoas imaginavam né que seriam casal se reencontrando depois da guerra né O Marinheiro né E aí a namorada noiva enfim se encontrando ali e aí ocorreu esse beijo espontâneo na verdade não foi assim não é verdade encontrou duas pessoas ali naquele lugar que
de fato era um grande comemoração né dos Marinheiros voltando da guerra e ele pediu para eles fazer esse beijo só para mim tirar essa foto então se beijarem somente ele tirou a foto eles separaram dali mas essa foto estampou jornais do dia seguinte virou um símbolo desse elemento do que teria acontecido tá fotografia ela trabalha no meio com esse alimento essa possibilidade da simulação de você criar uma coisa que não tá lá de fato e enfim né Tem esse esse jogo né que é criado pela arte a partir da reprodução é a imagem que interessante
que a inauguração de um teatro no Brasil m922 vai dar um chato não a inauguração de um cinema em 1922 tem um relato dessa foto que é bem interessante que tem uma cena que botaram um filme e nesse filme vinha um trem na direção da câmera e boa parte das pessoas que estavam assistindo ao filme nunca tinha visto uma cena perna que eu vi nunca tinha visto nada numa tela não conhecia um televisão Conheci no cinema então fica condicionado desse tipo então quando ocorre essa cena do trem vindo a direção dessas se joga no chão
grito acha aquilo né assustador de alguma forma você consegue ver na plateia algumas pessoas tapando os ouvidos o som a experiência diversa estranha Então pensa assim para a gente assistir televisão a si e ao cinema é ouvir música com com distorção com efeitos neste ficou assim são coisas naturais mas em outras épocas essa possibilidade da reprodução criavam experiência que tava muito fora da realidade e aí tem um exemplo eu acho que é bem significativo E qual é o nesse caso específico do Guerra dos Mundos E aí discutir tem mas também que o beijo me traz
a ideia da massa e do valor de exposição da cultura o ação Elsa ele pegou um livro chamado Guerra dos Mundos e ele transportou esse livro Ele criou uma versão dessa história do rádio em forma de encenação então ele criou um programa de rádio como se tivesse acontecendo essa essa situação de invasão da terra pelos alienígenas no começo do programa ele avisa isso é um programa de rádio não sei o que é ensinando né uma obra de ficção científica chamada Guerra dos Mundos inferiores explica tudo a só que várias pessoas ligaram rádio no meio do
programa e o programa na verdade simulava uns um episódio jornalístico aí não é um programa jornalístico de rádio que estava narrando os fatos né falando que tava acontecendo Então é agora ele vai falar que eu não sei que em Nova York a pessoa começar a falar dizendo que valem estão invadindo a terra destruindo tudo e começava e era muito o e várias pessoas entrar em Pânico abandonar as casas fugiram né tentaram Então se acontecer alguma coisa muito estranha para época né de as pessoas em corta horário a verdade daquele que tava no rádio E aí
no dia seguinte apareceram várias notícias nos jornais negócio ela foi convocado para o Senado para falar sobre isso muita gente acusando ele disso é parte de um plano comunista para destruir América enfim coisas bizarras você pode imaginar que vieram Daí foi um fato aconteceu na década de 30 então se imagina o impacto disso na as pessoas na forma de perceber essa verdade vai passada pelo rádio quando não faz as contas era tudo ensinado né enfim eu acho que é um exemplo curioso dessa maneira que o mesmo já percebe que a reprodução ela consegue criar uma
manipulação da massa e cada vez mais a gente vai ver isso né durante todo o século 20 Como que o cinema como a literatura mas principalmente o cinema como a televisão como os produtos de massa né a música do rádio como os produtos de massa podem criar esse elemento é de uma padronização do gosto da percepção do comportamento e como isso vai ser utilizado por diversos governos circunstâncias diferentes Enfim então o Benjamin discute também isso e último ponto que eu acho que vale trabalhar essa ideia do que seria o culto EA experiência autêntica bota aqui
como provocação na tela do and Hall que o envolve o Pintou uma nota de dólar e o enjoo brincava muito com essa questão artista da Pop Art ele brincava muito com essa percepção do valor da obra e dessa ideia do ganhar dinheiro com a obra de arte então era muito questionado por outros artistas da época que procuravam se posicionar contra a cultura capitalista o envol ele mesmo dizer isso mas não era totalmente a favor do capitalismo fazia essa brincadeira com os símbolos do capitalismo inclusive aqui de maneira muito explícita utilizando o próprio dinheiro e o
beijo e discutir as ideia do culto de que quando você está diante de uma obra de arte É como se você tivesse tendo uma experiência religiosa e essa experiência ela passa um está e fica mais a reprodução ela cria o problema e o índio logo ele trabalhava assim somente nesse jogo da reprodução Ele criava uma série de obras Não exatamente iguais obviamente mais parecidas tratam de temas parecidos e vendia todas essas obras como se fossem obras de um valor único e ele faz a gente esse jogo ele pega elementos de coisa Supermercado por exemplo e
começa a criar reproduções desses produtos de supermercado nas telas dele e ele começa a vender isso e não é você vai comprar uma reprodução de uma lata de sopa e isso traz uma reflexão sobre o que que é o produto artístico né Eu quero ver eu comprei um quadro que não faz as contas ele é uma reprodução de uma lata de sopa que eu vejo no seu mercado mas o produto Supermercado eu não acho ele digno de expor como algo que seria arte e por que que a reprodução disso numa tela vai aparecer a arte
do infinito trabalho esse jogo do que é aquilo que deve ser cultuado como arte o que que deve ser experiência autêntica e o Benjamin e ele não é muito nostálgico em relação aquilo que já tava ele faz uma reflexão sobre o que vai acontecer com a cultura e com a arte a partir do momento que a gente tem a reprodução com uma possibilidade apartamento que a gente pode levar a obra de arte para mais pessoas mas como eu falei ele coloca também um aspecto positivo disso então não é uma questão de mensurar o que que
é mais valioso uma obra de Shakespeare ou um filme é feita em Hollywood não é essa questão para ele mas a questão aqui um bom filme um filme que trata de temas de forma séria e que trata isso de trazendo uma experiência estética possível ele pode alcançar muito mais pessoas do que a obra de gente vai alcançar por diversos motivos né Por diversas circunstâncias Então não é de forma alguma nega a qualidade dessa literatura que a gente chama de grande literatura mas é olhar para a possibilidade da reprodução como a possibilidade de mais e mais
pessoas poderão alcançar obra de arte claro que a experiência de está no museu vindo a obra diante de você e é uma experiência única mas se não é possível que isso aconteça é importante que você possa também ter acesso a reproduções essas obras de arte ou gente pode fazer isso na internet você pode encontrar reproduções com muitos detalhes inclusive de maneira se você não conseguiria ver a obra diante dela mesmo você pode abusei ficar distante da obra você não vai conseguir ver todos os detalhes que a obra tem como você consegue ver na internet é
a mesma coisa ver na internet do que ver diante da obra é óbvio que não e o bem e nem tenta tratar disso né ele reconhece aqui a experiência de fato com a arte a experiência diante da arte mas ele olha para reprodutibilidade tentando ver o que tem de positivo nela e o que tem de positivo a esse valor também educativo e permitir que mais pessoas tenham acesso a mais produtos artísticos e o que a gente tem que lutar é para que esses produtos frutos da reprodução eles tenham como foco a qualidade da experiência estética
e não apenas a reprodução o consumo o entretenimento o dinheiro que você pode ganhar e as obras bem muito obrigado por me acompanhar e mais vídeos para que você tenha gostado discussão que eu trouxe aqui você gosta dos vídeos que eu produzi para aí para você assinar o canal porque ajuda bastante é isso muito obrigado pela sua audiência até a próxima tchau E aí E aí E aí E aí [Música]
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