⚠️EXPLICANDO A PROVA DE HISTÓRIA DO ENEM 2022 (Débora Aladim)

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Débora Aladim
📍Índice do Vídeo 00:00 Introdução 1:20 Questão 1 - povo Kambeba 6:04 Questão 2 - França dia do Tra...
Video Transcript:
[Débora] An. . .
Oi, gente. Tudo bem com vocês? Bem-vindos a mais um vídeo.
Hoje vim fazer, junto com vocês, todas as questões de História do Enem 2022. Fazê-las passo a passo. E como esse vídeo já vai ficar longo, eu vou colocar aqui "time stamps", né, vou colocar marcadores aqui, pra quem quiser pular pra cada questão.
E, pessoal, eu vou ficar muito mais nos textos do que nos enunciados e nas questões em si. Por quê? O meu objetivo é que com esse vídeo você esteja preparado para interpretação de texto dos próximos Enems e esteja preparado pra fazer exercícios com este nível.
Porque a prova foi de um nível alto, muitas questões difíceis. Então, eu vou explicar pra vocês. Ah, essa questão é de nível fácil, nível médio, nível alto.
E vou interpretar junto com vocês. Porque, pra mim, minha opinião é que a maior dificuldade nem foram os comandos das questões. O problema foi entender os textos que tinha nessas questões.
-Sempre fui uma mulher sábia. Onde eu me perdi? [Débora] O meu foco nesse vídeo vai ser interpretar esses textos junto com você pra quando chegar a sua hora de fazer exercícios, simulado, ou fazer o próximo Enem, você consiga entender esses textos difíceis.
Então bora lá. ♪ Eu tô aqui com o caderno rosa mas as questões vão aparecer aqui ao lado, tá, pessoal? E a primeira que eu vou fazer é uma questão que provavelmente vai ser considerada como fácil, porque é de uma matéria que cai todo ano no Enem, que eu sempre aviso pra vocês que é a questão da preservação, das identidades, a questão da alteridade conservação de monumentos, de memórias.
Esse ano, inclusive, nós tivemos recorde de questões desse tema no Enem. Então, isso é muito bom, tá? Porque quem sabe tira de letra essas questões, com muita facilidade.
-Aqui é inteligência pura. [Débora] O povo Kambeba é o povo das águas. Os mais velhos costumam contar que o povo nasceu de uma gota-d’água que caiu do céu em uma grande chuva.
Nessa gota estavam duas gotículas: o homem e a mulher. “Por essa narrativa e cosmologia indígena de que nós somos o povo das águas é que o rio nos tem fundamental importância” diz Márcia Wayna Kambeba, mestre em Geografia e escritora. Todos os dias, ela ia com o pai observar o rio.
Ia em silêncio e, antes que tomasse para si a palavra, era interrompida. “Ouço o rio”, o pai dizia. Depois de cerca de duas horas a ouvir as águas do Solimões, ela mergulhava.
“Confie no rio e aprenda com ele”. “Fui entender mais tarde, com meus estudos e vivências que meu pai estava me apresentando à sabedoria milenar do rio”. Basicamente, pessoal, esse é um texto falando sobre a importância do rio para os povos indígenas.
Esse texto não é tão difícil de interpretar. E falando de uma moça cujo pai ensinou ela a ouvir o rio e apreciar e a ter essa sabedoria, né. -Mãe natureza.
Ai, que natureza linda. [Débora] Bora lá. Pelo descrito no texto, o povo Kambeba tem o rio como um ou uma.
. . Objeto tombado e museográfico.
Herança religiosa e sacralizada. Cenário bucólico e paisagístico. Riqueza individual e efêmera.
Patrimônio cultural e afetivo. Vou passar por cada uma das alternativas, por quê? Essas alternativas têm palavras difíceis, que eu quero explicar pra vocês, caso vocês vejam essas palavras em outras questões, tá?
Letra A: objeto tombado e museográfico. Tombamento. Já conversamos sobre isso aqui no canal.
-Oh, Mamacita, orai por nós. [Débora] Uma coisa tombada é uma coisa que você não pode mexer mais para o preservamento. Só que não tem como tombar o rio, né?
Porque o rio é, por si só, uma coisa em constante mudança que a gente não tem controle. Inclusive, é complicado, até, de saber se o rio é um patrimônio material ou imaterial, né. Porque ao mesmo tempo que ele é um local físico ele também, nesse caso, é um conceito.
Mas, nesse caso, o rio não é tombado. E museográfico também não, porque o rio não está em um museu. O rio está, né, livre.
[ri] A céu aberto. Letra B: herança religiosa e sacralizada. Essa dá pra pegar um aluno que às vezes não leu todas as alternativas ainda.
O aluno que tá com pressa, vê a alternativa B e pensa: "Tirei e vou pra próxima". -É. .
. Me auto sabotei. [Débora] Na verdade, não.
Por quê? Tá falando aí da mitologia, mas não necessariamente da religião. O rio não é apenas uma questão religiosa, né.
No caso desse texto, também não tá falando de coisas sacralizadas e tudo mais. Mas é uma alternativa que dá vontade de marcar. Letra C: cenário bucólico e paisagístico.
Bucólico é uma coisa. . .
Vão aparecer sinônimos na tela. Eu acho, eu acredito, quando eu penso em coisas bucólicas, eu penso em coisas mais escuras, pacatas, monótonas. .
. -Xoxa, capenga, manca, anêmica. [Débora] Mas também tem uma certa beleza.
Nem sei se eu sei direito o que é bucólico. -Resumindo: é ruim, mas é legal. [Débora] Mas, no caso, não é, porque é uma coisa que tá em constante movimento, com vida, né.
Com muito vigor ali. Então não. Mas é algo paisagístico, né.
Vocês estão vendo que as palavras difíceis estão aí pra pegar o aluno. Letra D: riqueza individual e efêmera. O rio é um riqueza?
Sim, é uma riqueza. Mas não é individual. Justamente porque o pai e o texto falam: o rio é pra todos nós tirarmos sabedoria dele.
O rio é pra todos nós usufruirmos. Então não é individual. E efêmero também não.
O que é efêmero? Efêmero é algo temporário. A gente fala: ai, a beleza é efêmera.
Porque um dia a beleza vai acabar. A juventude é efêmera, porque um dia ela vai acabar. -O texto está passando, né, Sueli.
Ó. . .
Viu? -Viu o quê? -O tempo passou de novo, ó, Sueli.
. . [Débora] Não é eterno.
O contrário de efêmero é eterno. Então, nesse caso, o rio também não é efêmero, porque vai existir enquanto houver Terra. E, pra finalizar, letra E: patrimônio cultural e afetivo.
Essa é a resposta, por quê? O rio é um patrimônio cultural porque a gente vê aqui na mitologia como ele faz parte da cultura indígena. E, nesse caso, afetivo, por quê?
Porque a autora tá falando das memórias que ela tem com o pai dela a ensinando sobre o rio. Então, no caso dela, o rio também é uma questão afetiva. Então, por isso, a resposta é a letra E.
Próxima questão é a 53 que, inclusive, ela parece muito com as questões que já fez antes, de identidade, alteridade, etc. A história do Primeiro de Maio de 1890 – na França e na Europa, o primeiro de todos os Primeiros de Maio – é, sob vários aspectos, exemplar. Resultante de um ato político deliberado, essa manifestação ilustra o lado voluntário da construção de uma classe — a classe operária — à qual os socialistas tentam dar uma unidade política e cultural através daquela pedagogia da festa cujo princípio, eficácia e limites há muito tempo tinham sido experimentados pela Revolução Francesa.
Ó, vou ler de novo, porque Humanas é assim, né, gente. Não é na primeira vez que você consegue entender o texto. Aí o problema tá: textos gigantes e 5 horas e meia pra fazer 90 questões.
5 horas e meia não dá, né? -Meu Deus do céu, dá muito trabalho! [Débora] A história do Primeiro de Maio.
. . Primeiro de Maio é o Dia do Trabalho, tá, gente?
Não é todo mundo que sabe, mas muita gente sabe, né. Pelo visto, na França também é o Dia do Trabalho. Isso eu não sabia, não.
A história do Primeiro de Maio é exemplar. Resultante de um ato político deliberado. .
. Deliberado, pessoal, é proposital. Por exemplo, eu deliberadamente derrubei a água.
Eu, propositalmente, derrubei a água, tá? Então, deliberado é proposital. Ou seja, foi algo planejado, foi algo quisto.
Derrubei água no meu pé, não sei porque eu fiz isso. Essa manifestação mostra o lado voluntário da construção de uma classe, a classe operária. Os socialistas tentam dar uma unidade política e cultural através daquela pedagogia.
. . Essa questão é quase uma questão de sociologia, né, gente.
Com base no texto, a fixação dessa data comemorativa do Primeiro de Maio, tem por objetivo. . .
Qual é o objetivo de fazer o Primeiro de Maio? Sem ler as alternativas, eu imagino que seja justamente isso de formar a classe operária, de dar esse sentimento de união. Porque o texto tá falando, olha.
. . "É um ato político deliberado".
Ou seja, um ato político feito de propósito pra construção de uma classe, a classe operária. Deve ter sido por isso, né. Mas vamos ver as alternativas.
Letra A: valorizar um sentimento burguês. Não, gente. O contrário.
Operário é o contrário de burguês. Letra B: afirmar uma identidade coletiva. Sim, essa é a alternativa correta, porque quer afirmar algo coletivo, né.
Nós somos operário, então essa é a alternativa correta. Letra C: edificar uma memória nacional. Nesse caso não, porque não tem nada.
. . Não é uma memória específica, não é uma memória relacionada à nação é uma memória relacionada a uma classe, aos trabalhadores.
Não é aos trabalhadores franceses, é os trabalhadores. Tanto que, pelo visto, Primeiro de Maio é Dia do Trabalho aqui e na França também. Letra D: criar uma comunidade cívica.
Essa dá pra pegar, né? Porque, querendo ou não, criar uma comunidade? Sim.
Cívica? Não necessariamente. Porque não tá.
. . Não tem essa questão.
. . O civismo é essa coisa mais da pátria, do patriotismo.
♪ Enfim, não tem muito disso. Letra E: definir uma tradição popular. Essa também dá pra enganar porque, querendo ou não, parece uma tradição popular.
Só que como virou um feriado, acaba se tornando não uma tradição popular um feriado, uma coisa estabelecida mesmo, né. Tradição popular é, por exemplo. .
. Se no Dia do Trabalho eles se vestissem de azul. Isso seria uma tradição popular, entendeu?
No Dia do Trabalho, eles comessem salada. -Pra dizer que eu não comi, vou comer uma folha de alface. [Débora] Aí seria uma tradição popular.
Fazer uma festa no Primeiro de Maio, tradição popular. Agora, o Primeiro de Maio existir, aí não é tradição popular, tá? Então, letra B: afirmar uma identidade coletiva.
E observação: não é criar uma identidade coletiva, é afirmar. Porque já existia isso de. .
. Ai, operários, vamos se juntar pra gente conseguir o que a gente quer porque a gente só se ferra na vida. E eles querem afirmar isso.
"O trabalhador existe, nós precisamos nos unir e nós precisamos ser valorizados, então vamos fazer um feriado pra isso". E já que estamos num assunto de patrimônio e conservação vou fazer as próximas questões que são desse mesmo assunto. Questão 55.
Texto I: Em março de 1889, quando apareceram as primeiras romarias atraídas pelos milagres da beata Maria de Araújo Juazeiro inseriu-se no rol da fundação do espaço religioso. Construía-se mais um centro, como Aparecida do Norte, Canindé ou Lourdes. Então, esse texto tá falando, basicamente, que quando fizeram as primeiras romarias essas primeiras passeatas, eventos religiosos, Juazeiro, a cidade de Juazeiro, se tornou um local religioso, um espaço religioso assim como, por exemplo, Aparecida do Norte, Canindé e Lourdes que são outras cidades fortes como locais religiosos.
Texto II: Não sabemos ao certo quantas pessoas estavam presentes na capela no momento em que a hóstia sangrou na boca de Maria de Araújo. O Padre Cícero nos conta que o fato surpreendeu não só aos presentes mas a própria beata parecia atordoada com o ocorrido. O fenômeno continuou acontecendo todas as quartas e sextas na Capela de Nossa Senhora das Dores a partir daquele dia.
Os paninhos manchados de sangue que escorria da hóstia e da boca da beata, a princípio, ficaram sob a guarda do Padre Cícero mas logo foram expostos à visitação pública e, além disso, o sangramento foi proclamado como milagre sem conhecimento e sem a autorização do bispo diocesano. Esse segundo texto, pessoal, é um relato de um milagre que aconteceu de acordo com o Padre Cícero, no qual uma beata, uma moça aí a Maria de Araújo, ela foi fazer a ceia, foi comer a hóstia e sangrou na boca dela. E a hóstia, pessoal, é a representação do corpo de Cristo para os católicos.
Tanto que "óstia", em latim, significa "vítima". Porque é o corpo de Cristo, né. Então tá.
Então, tem dois textos falando de coisas religiosas, católicas, né. Um falando de Juazeiro ter se tornado um centro de peregrinação e tal. E o outro, de um milagre que aconteceu.
E foi proclamado sem autorização do bispo. Ok. As práticas religiosas mencionadas nos textos estão associadas, respectivamente.
. . Quando um enunciado fala isso, "respectivamente", é: a primeira parte da resposta diz respeito ao texto I e a segunda parte diz respeito ao texto II.
Então vamos ver, primeiro, a primeira palavra. E, segundo, a segunda palavra. Delimitação de paisagens urbanas, letra A.
Demarcação de patrimônios afetivos, letra B. Expansão de fronteiras regionais, circunscrição de bens simbólicos e criação de lugares místicos. Qual dessas primeiras partes pode se aplicar ao primeiro texto, né, que é o texto falando de Juazeiro?
Delimitação de paisagens urbanas? Não, não tá falando de paisagem urbana. Tá falando só de local de culto.
Demarcação de patrimônios afetivos? Nesse caso, não é um patrimônio afetivo, é um patrimônio religioso mesmo. Se for um patrimônio, né.
O texto não menciona o que exatamente está em Juazeiro se é uma igreja ou se toda cidade de Juazeiro. Então, também não. Letra C: Expansão de fronteiras regionais.
Também não tem nada a ver. -Embora ele seja um pouco de tudo, ele não é muito de nada. [Débora] Letra D: Circunscrição de bens simbólicos.
Dá pra dar uma aplicada porque, querendo ou não, tem coisas simbólicas aí, em Juazeiro. Apesar de que isso de circunscrição de bens simbólicos dá pra gente aplicar muito mais ao texto II, né. Porque no texto II menciona, literalmente, que os paninhos dela estavam sendo usados pra visitação e tal, estavam sendo guardados.
Então, o paninho com o sangue da hóstia é um bem simbólico. Então, se adequa muito mais ao texto II do que ao I. Letra E: Criação de lugares místicos.
Sim, ok? Porque, realmente, houve. .
. Pessoal, quando fala "lugar místico" ou então quando fala "mitologia", não é necessariamente algo ruim. Por exemplo, quando falam "Adão e Eva faz parte da mitologia bíblica".
Não tá falando que não existe ou que é mentira. Porque mitologia é o mito de fundação. E lugar místico é o lugar que tem algo sobrenatural.
-Uuuuuuh! -Fiquei feia pra caramba, né? [ri] Algo além, algo espiritual, que é o caso, por exemplo, de Juazeiro, tá?
Agora, vamos ver a segunda parte das alternativas o que se adequa melhor ao texto II, né. Só com isso, a gente já sabe que a alternativa é a letra E mas vamos continuar. Abandono de componentes espiritualistas?
O contrário, né, gente. Eles estão angariando símbolos e coisas pra religião. Apropriação de elementos judaizantes?
Se fossem elementos religiosos, elementos cristãos, sim. Agora, judaizantes não, porque é cristão, né, é católico, não é judaico. Subjetivação do cristianismo medieval.
Absolutamente nada a ver. Até porque também é muito do feitio do cristianismo medieval ter esses itens que são apreciados, esses. .
. Esqueci o nome dos objetos. Vai aparecer aqui na tela, eu vou lembrar.
Depois eu ponho aqui na tela. Admissão de cerimônias ecumênicas. Até menciona uma cerimônia ecumênica, né, que foram os momentos da ceia em que houve um milagre.
Mas não. . .
O texto não fala especificamente sobre alguma coisa de admissão da cerimônia. E letra E: experiências do catolicismo popular. É exatamente isso.
E popular no sentido do povo. Tanto é que foi declarado milagre, sem mesmo o conhecimento do bispo. Porque foi algo tão local, algo tão específico, algo tão regional algo tão popular, algo tão espontâneo, que foi declarado milagre ali mesmo, e é isso.
Então, a resposta é a Letra E. Mas pra vocês verem as palavrinhas difíceis, tá? Ó, gente, mais uma questão de monumento, conservação e tals, questão 69.
Quando os espanhóis chegaram à América, estava em seu apogeu o império teocrático dos Incas, que estendia seu poder sobre o que hoje chamamos Peru, Bolívia e Equador, abarcava parte da Colômbia e do Chile e alcançava até o norte argentino e a selva brasileira; a confederação dos Astecas tinha conquistado um alto nível de eficiência no vale do México, e no Yucatán, na América Central, a esplêndida civilização dos Maias persistia nos povos herdeiros, organizados para o trabalho e para a guerra. Os Maias tinham sido grandes astrônomos mediram o tempo e o espaço com assombrosa precisão e tinham descoberto o valor do número zero antes de qualquer povo da história. No museu de Lima, podem ser vistos centenas de crânios que receberam placas de ouro e prata por parte dos cirurgiões Incas.
Então, pessoal, esse texto tá falando sobre o Império Inca. Fala, também, um pouco sobre os maias. Então são os povos pré-colombianos.
E sobre como eles tinham várias coisas extraordinárias, né. Cirurgias, como eles tinham eficiência em relação ao trabalho como era um império gigante, enfim. -É, sim, extraordinário, é excepcional.
É uma experiência como nenhuma outra que eu tive na vida. [Débora] As sociedades mencionadas, os Astecas e os Maias, deixaram como legado uma diversidade de. .
. O que eles deixaram pra trás? O que eles deixaram como legado?
-Que medo, saí correndo, deixei tudo pra trás. [Débora] Legado, pessoal, é a sua memória, é o seu. .
. Por exemplo, a Madonna vai deixar como legado vários álbuns de música; Picasso deixou como legado suas obras de arte. O que você deixa como parte do seu nome, da sua fama e tudo mais, né.
O que eles deixaram de legado? Letra A: bens religiosos inspirados na matriz cristã. Na-na-ni-na-não.
Não conheceram o cristianismo. Ou melhor, quando conheceram foi pra serem mortos e escravizados pelo cristianismo, então não. Letra B: materiais bélicos pilhados em batalhas coloniais.
Também não tá falando absolutamente nada disso. Material bélico, gente, é coisa que se faz guerra. Arma, bomba, todo tipo de coisa.
Então não. Letra C: heranças culturais constituídas em saberes próprios. Gente, por que essa é a alternativa correta?
Uma herança é algo que vai sendo de geração em geração. E eles deixaram uma herança cultural. Porque mesmo hoje eles não existindo a gente tem várias coisas que vieram da cultura deles.
E constituídas em saberes próprios. O que é isso de saberes próprios? É que eles fizeram um saber.
Deles mesmos, um conhecimento deles mesmos, um conteúdo deles mesmos. -Pra que eu vou pegar na internet, se isso daqui funciona mais? [Débora] Eles inventaram o seu jeito de fazer construções.
Eles inventaram o seu jeito de fazer cirurgias eles inventaram o seu jeito de aproveitar o trabalho. Então, eles deixaram esses saberes pra trás. Por exemplo, se minha vó me ensina um jeito único de sovar a massa pra fazer um pão, é um saber que ela tá me passando é um conhecimento, é um.
. . Tá entendendo?
Difícil achar sinônimo pra essas coisas. Então, a resposta é a letra C. Letra D: costumes laborais, eles até deixaram, né, querendo ou não.
Mas moldados em estilos estrangeiros, também não. É algo próprio deles. Letra E: práticas medicinais.
. . Deixaram práticas medicinais.
Alicerçadas no conhecimento científico. Nesse caso, não está mencionando no texto. Mas não necessariamente foi no conhecimento científico.
Foi baseado na tradição deles e nas experiências que eles tinham e tudo mais. Então, a resposta é a letra C. Mas a questão seguinte também é sobre conservação, gente.
Questão 70. -Eu estava obcecada. Passava 80% do meu tempo falando.
. . -Conservação.
-Os outros 20%, eu torcia pra que alguém falasse. . .
-Conservação. Em Vitória, no bairro Goiabeiras, encontramos as paneleiras mulheres que são conhecidas pelos saberes/fazeres das tradicionais panelas de barro, ícones da culinária capixaba. A tradição passada de mãe para filha é de origem indígena e sofreu influência de outras etnias, como a afro e a luso.
Etnia afro é africana e luso é lusíada, de Portugal, tá, gente? Então, quando fala luso-brasileiro é português-brasileiro, tá? Dessa mistura, acredita-se que a fabricação das panelas de barro já tenha 400 anos.
A fabricação das panelas de barro se dá em várias etapas desde a obtenção de matéria-prima à confecção das panelas. As matérias-primas tradicionalmente utilizadas são provenientes do meio natural, como: argila, retirada do barreiro no Vale do Mulembá; madeira, atualmente proveniente das sobras da construção civil; e tinta, extraída da casca do manguezal. Gente, essa questão.
. . Eu, inclusive, fiz ela pouco antes do Enem, uma semelhante.
Porque já caiu em vários Enems, assim, isso sobre. . .
Eu nem li o enunciado ainda, mas muito provavelmente vai ser sobre patrimônio imaterial, né. Porque a forma como essas paneleiras e fazem os artefatos é um patrimônio. Não é que cada panela é um patrimônio.
É o jeito que a panela é feita, vocês estão entendendo? Bora lá. Uma característica de práticas tradicionais como a exemplificada no texto, é vinculação.
. . Vincular é unir.
Entre os recursos do mundo natural e. . .
Então, a prática das paneleiras junta os recursos da natureza com o quê? Elas estão juntando a natureza com o quê? Letra A: manutenção dos modos de vida.
Letra B: conservação dos plantios da roça. Letra C: atualização do modelo de gestão. Letra D: participação na sociedade de consumo.
Letra E: especialização nas etapas de produção. Gente, caóticas essas alternativas, né? A B, a C e a D, nenhuma faz sentido algum!
Porque não fala de plantio no texto inteiro não fala de gestão no texto inteiro, não fala de consumo no texto inteiro. Tá falando de fazer, um saber artesanal, feito com as coisas que a natureza dá. -Ano que vem, eu quero estar na praia, vendendo minha arte, das coisas que a natureza dá pra gente.
[Débora] Alguém que tá sob efeito de drogas, dá pra marcar a letra E: especialização nas etapas de produção. Porque, querendo ou não, tem algo sendo produzido. Mas não tem uma especialização nessas etapas, por quê?
O texto falando: faz a panela de barro do mesmo jeito há 400 anos. Então essa técnica de produção não está se especializando. Ela tá, justamente, se mantendo tradicional, do jeito que ela sempre foi.
E a resposta é a letra A, porque. . .
Manutenção dos modos de vida. Elas estão fazendo do mesmo jeito que as pessoas faziam há 400 anos atrás. Eu não gosto.
. . Eu vou trazer aqui a minha ressalva.
Eu não gosto de "modo de vida". -Cafona. [Débora] Eu acho que podia ser "manutenção dos costumes" "manutenção das tradições".
. . Só que aí ia ficar mais na cara, né.
Isso aí, resposta é a letra A. Vamos lá, pessoal. Agora, outra questão que muita gente considerou difícil.
E realmente estava difícil, não pelo conteúdo dela. Pela interpretação, porque essa questão. .
. Ela é de História mais pelo contexto do texto do que pelo conteúdo porque ela é uma questão quase que puramente de interpretação, tá? Vamos lá.
Questão 74. O número cada vez maior de mulheres letradas e interessadas pela literatura e pelas novelas muitas divulgadas em capítulos, seções, classificadas comumente como folhetim alçou a um gênero de ficção corrente já em 1840 fazendo parte do florescimento da literatura nacional brasileira instigando a formação e a ampliação de um público leitor feminino, ávido por novidades. Ávido é sedento, tá, gente?
Ávido por novidades, pelo apelo dos folhetins e “narrativas modernas” que encenavam “os dramas e os conflitos de uma mulher em processo de transformação patriarcal e provinciana que, progressivamente, começava a se abrir para modernizar seus costumes”. No Segundo Reinado, as mulheres foram se tornando público determinante na construção da literatura e da imprensa nacional. E não apenas público, porquanto crescerá o número de escritoras que colaboram para isso e emergirá uma imprensa feminina editada, escrita e dirigida por e para mulheres.
Então esse texto, basicamente, tá falando que na década de 1840 houve um crescimento das mulheres no meio da literatura, né. Primeiramente como um público-alvo porque as mulheres estavam consumindo bastante literatura. E que, no futuro, isso vai aumentar ainda mais, até pra produção.
Porque já tá começando e vai crescer. Editoras, gráficas, escritoras. .
. Literatura feita para mulheres e feita por mulheres. Então o texto tá falando basicamente isso.
Só que até você entender isso, você tem que ler pelo menos mais uma vez. Por isso que eu falo, gente. Em prova de Humanas.
. . Eu sei que o tempo é curtíssimo!
Mas em provas de Humanas, mais vale ver uma vez devagar do que você ter que ficar voltando no texto várias vezes. Porque é complicado, né, gente. O registro das atividades descritas associa a inserção da figura feminina nos espaços de leitura e escrita do Segundo Reinado a.
. . O que o enunciado tá falando?
O texto tá associando as mulheres na literatura a quê? Letra A: surgimento de novas práticas culturais. Letra B: contestação de antigos hábitos masculinos.
-Eu olhei pra cara dele bem séria e disse: "Machista! " Letra C: valorização de recentes publicações juvenis. Letra D: circulação de variados manuais pedagógicos.
E letra E: aparecimento de diversas editoras comerciais. Vamos lá. A resposta é a letra A, por quê?
Tá falando que as mulheres estão crescendo na literatura justamente pelo surgimento de novas práticas culturais. Porque tá falando: olha, elas estão se interessando pelas novelas, pelos folhetins. Até porque estão ficando cada vez mais modernos falando do ponto de vista das mulheres.
Então, nova prática cultural aí das mulheres na literatura está surgindo. E isso aumentou a presença delas. Letra B: contestação de antigos hábitos masculinos.
Dá pra pegar um aluno desatento, só que o único detalhe é: o texto não está contestando. Porque a leitura, não é que é um hábito masculino. É porque, simplesmente, as mulheres não tinham acesso à educação pra aprender a ler.
Então, não tá contestando os homens lerem ou não lerem ou as mulheres não poderem ler. Tá simplesmente falando: olha, nessa modernidade aqui as mulheres já estão presentes na literatura e só vai crescer. Letra C: valorização de recentes publicações juvenis.
Não. Se fossem publicações femininas, até que poderia ir, mas não é juvenil, é publicações femininas. .
. Letra D: circulação de variados manuais pedagógicos. Não.
Não tá falando especificamente de manuais pedagógicos. Tá falando de qualquer tipo de folhetim, novela, ficção, enfim. E letra E: aparecimento de diversas editoras comerciais.
Não tá falando apenas disso. Tá falando que no futuro vai ter editoras só de mulheres mas que isso vai acontecer justamente porque atualmente as mulheres estão se interessando mais pela literatura e tendo mais acesso a isso. Então, resposta é a letra A.
E, por fim, pessoal, última questão de patrimônio que a gente vai resolver é a questão 88. Olha, pessoal, tivemos recorde de questão de conservação, monumento, patrimônio, tradições e alteridade esse ano. Quatro questões, quatro questões.
Então, quem vê os meus vídeos. . .
Nem os meus vídeos, no geral. Quem viu o meu vídeo, que eu postei resolvendo questões do Enem 2021 já garantiu quatro questões no Enem 2022. Ó, fica de olho, cola comigo que é sucesso.
Vamos lá. -Se liga, hein. Hoje sou um ser inanimado mas já tive vida pulsante em seivas vegetais, fui um ser vivo; é bem verdade que do reino vegetal mas isso não me tirou a percepção de vida vivida como tamborete.
Guardo apreço pelos meus criadores, as mãos que me fizeram, me venderam, e pelas mulheres que me usaram para suas vendas e de tantas outras maneiras. Essas pessoas, sim, tiveram suas subjetividades, singularidades e pluralidades, que estão incorporadas a mim. É preciso considerar que a nossa história, de móveis de museus, está para além da mera vinculação aos estilos e à patrimonialização que recebemos como bem material vinculado ao patrimônio imaterial.
. . Gente.
. . Calma, vou terminar e depois eu explico.
A nossa história está ligada aos dons individuais das pessoas e suas práticas sociais. Alguns indivíduos consagravam-se por terem determinados requisitos tais como o conhecimento de modelos clássicos ou destreza nos desenhos. Gente, que caos, hein.
Porque esse texto, eu achei ele difícil de interpretar, e ainda é a questão 88. Ou seja, o aluno já fez 87 questões, já tá com mil coisas na cabeça e ainda tem que interpretar esse texto. Achei chato.
Só que como a questão é de patrimônio, ela vai ser considerada fácil e vai valer bastante ponto, porque esse assunto é garantido no Enem. E o Enem sabe disso e sabe que o aluno provavelmente esteja preparado pra isso, já que todo ano cai. Mas o que esse texto tá falando?
Esse texto é um tamborete que está sendo narrado, que tá narrando esse texto. Até porque o nome dele, que a gente vê aqui na fonte é "Memórias de um tamborete de baiana: as muitas vozes em um objeto de museu". Então, é um tamborete de baiana.
Eu, particularmente, não sei o que é um tamborete. Imagino que seja semelhante à uma mesa, vão aparecer imagens aqui na tela. E esse tamborete que tá narrando o texto, hoje ele está em um museu.
Pelo título, dá pra gente ver isso. Esse texto tá falando que a nossa história é muito mais do que ele ser um patrimônio. Porque ele é um bem material vinculado, né.
. . O tamborete é um item, é um item que tá vinculado ao patrimônio imaterial.
É o que eu acabei de falar pra vocês de que. . .
No caso das paneleiras, não é que cada panela é patrimônio. É o jeito de fazer a panela, né. Então, não é que cada tamborete que existe na Bahia é um patrimônio individual.
Os tamboretes baianos, o tamborete baiano, a forma como ele existe as suas características, é o patrimônio, entendeu? Porque assim, eu comprei um tamborete, eu posso quebrar ele, eu posso destruir. Se for pra manter todos os tamboretes intactos vai ter que recolher todos e colocar em museu.
Mas o tamborete, a forma que ele existe, é um patrimônio. Vocês estão entendendo? É um pouco abstrato é quase filosófico, na verdade, mas enfim.
Ao descrever-se como patrimônio museológico. . .
Gente, museológico é o que está em museu, tá? O objeto abordado no texto associa a sua história às. .
. Ele associa a história dele, o tamborete, ao quê? Letra A: habilidades artísticas e culturais do sujeito?
É a resposta, porque ele tá falando: "Olha, minha história tá ligada ao dom das pessoas que me usavam que estavam aqui usando seu talento comigo e tal". Então, sim, tá se associando com a habilidade artística e cultural das pessoas que fazem uso desses tamboretes. Letra B: vocações religiosas e pedagógicas dos mestres.
Não, não tá falando nada de mestre e nada de religião. Naturezas antropológica e etnográfica dos expositores. Odeio quando coloca umas palavras assim.
-Ela não tem essa direito. [Débora] Gente, antropologia é o estudo da cultura humana, tá? E etnográfico é referente à etnia.
Se fosse simplesmente natureza antropológica dava pra gente pensar nessa alternativa, porque. . .
né, cultura e tals. Agora, falar que a natureza antropológica e etnográficos expositores esse texto não é sobre os expositores. Quem são os expositores?
As pessoas que organizam os museus, organizam as. . .
Não é sobre os expositores, é sobre o que está exposto, tá? Difícil essa alternativa. Pra pegar o aluno que vai pensar "nossa, eu sou muito inteligente, eu sei o que é antropologia vou marcar a alternativa de antropologia".
Aí, ó, caiu em tentação. Letra D: preservações arquitetônica e visual dos conservatórios. Gente, nada a ver.
Conservatório é qualquer lugar que conserva as coisas, né. Inclusive, tem conservatórios religiosos, que é onde as freiras ficam. Mas não tá falando de nada disso, nada disso.
Não tá falando da arquitetura do museu, a arquitetura de qualquer lugar. Nada disso. E letra E: competências econômica e financeira dos comerciantes.
Onde que fala de comerciante? Então, ó, letra A já matou, já. E é isso, essa vai ser a última questão que eu vou resolver nesse vídeo.
Mas vai sair, ainda essa semana, uma parte 2, com as questões que eu achei difíceis. As mais difíceis, as mais de decoreba, as mais complicadas pra interpretar vão sair aqui no canal, tá, pessoal? E aí, eu conto com o seu like nesse próximo vídeo, conto que vocês assistam.
E se você viu o vídeo até o final, muito obrigada, viu, pessoal? Deixa o like, compartilha esse vídeo, curta, porque isso me ajuda muito a crescer aqui no YouTube ajuda a valorizar o meu trabalho, porque amanhã eu vou acordar sem voz. E é sobre isso e tá tudo bem.
Então é isso, gente. Um beijo e até o próximo vídeo.
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