e aí galera eu sou professor diogo mendes do descomplica professor de literatura e estou aqui para trabalhar com vocês os géneros literários terezinhas bem no vídeo anterior nós já trabalhamos a diferença entre um texto literário para um texto não literário vemos que um prioriza a função estética e o outro a função utilitário agora que já conseguimos distinguir melhor um texto do outro precisamos alocá-los em categorias os gêneros nada mais são do que isso categorias literárias e nós temos três nós temos o gênero épico na categoria época que também ficou conhecido ao longo do tempo como
gênero narrativo ou categoria narrativa nós temos o gênero dramático e nós temos ainda o gênero único essa classificação ela data de muito tempo beleza agora cada uma dessas categorias cada um desses um possui as suas particularidades e é exatamente isso que veremos agora vamos começar pelo gênero épico o gênero épico ele se divide em cinco elementos enredo narrador personagens tempo espaço ou seja todo texto literário ok todo texto literário para fazer parte dessa categoria desse gênero ele inevitavelmente precisa apresentar esses cinco elementos básicos ele precisa ter um enredo e o que que vem a ser
um enredo nada mais nada menos que a história ser contada a história ser transmitida beleza ele tem que ter um narrador que é o elemento que vai contar essa história para nós leitores ele tem que ter personagens habitando essa história ele tem que ter tempo espaço ou seja quando e onde essa história acontece agora a gente também pode explorar ainda mais cada um desse elemento tá alimentos é muito complexos ok a gente vai dar aqui uma palhinha para vocês dessa complexidade tá mas é importante que depois vocês aprofundem ainda mais esses elementos em outras aulas
inclusive na própria plataforma descobri que vocês vão encontrar aulas sobre os elementos beleza então vamos lá sobre o enredo o que costuma ser mais importante é a verossimilhança ou seja a coerência uma história ela tem que ter coerência ela precisa fazer sentindo para o seu leitor certo além disso o narrador o que costumam quase sempre cobrar nas provas sobre o narrador diz respeito ao foco narrativo ou seja o olhar do narrador olhar do narrador pode ser de dentro da história ou pode ser de fora da história quando o olhar é de dentro da história ele
não só narra a história como ele também é um personagem ok cuidado com esse narrador-personagem porque ele está diretamente envolvido com os acontecimentos logo a sua narração é tendenciosa e agora quando foco externo o narrador não é um personagem não acumula duas funções ele só narra esse narrador tende a ser mais imparcial tende a ser mais neutro ele não tem porque né nos influenciar ok ele não faz parte da história e não é um personagem ele pode ser né de terceira pessoa observador ou de terceira pessoa onisciente o que seria o narrador de terceira pessoa
observador é aquele narrador aqui observa e na observa e na nada além disso já o narrador de terceira pessoa onisciente então tem conhecimento pleno o licença significa isso saber tudo então esse narrador por exemplo ele sabe o que as personagens pensam ele sabe que os personagens sentem é como se ele fosse um deus dentro da narrativa tem um conhecimento maior beleza além do enredo além do narrador os personagens também né são elementos bem complexos dentro de uma narrativa podemos trabalhar os diferentes formas aqui eu vou apenas expor para vocês que eles podem ser planos e
redondos ou seja um personagem plano é um personagem que apresenta um comportamento previsível ele mostra-se sempre da mesma maneira ok já um personagem redondo é aquele pensando aqui nos surpreende a todo momento é um personagem imprevisível que oscila que muda de comportamento tá bom é um personagem muito mais interessantes e complexos sem sombra de dúvidas volto a dizer existem outras formas de trabalharmos os personagens ainda tá mas aí a gente vai precisar aprofundar isso em outras aulas beleza sobre o tempo a mesma coisa trata-se um elemento muito complexo também o tempo pode ser psicológico cronológico
pode ser lento acelerado mas aqui eu vou destacar o fato de ele poder ser linear ou não-linear tempo linear é aquela narrativa que apresenta um tempo com início meio e fim seguindo a sequência natural dos acontecimentos já o tempo não linear é aquele é aquele texto aquela narrativa que avança no tempo o tempo por exemplo por meio de flashback tá essa história costuma ser uma história e zig zag costuma dar um trabalhinho maior que você precisa juntando as peças preciso juntando quebra-cabeças ali para poder exatamente entendê-la né para que a verossimilhança possa fazer ainda mais
sentido ok então ficou faltando apenas o espaço tá também o alimento pode ser trabalhado de outras formas aqui o apenas destaquei que ele pode ser real ou imaginário ou seja a história pode se passar num lugar que existe de verdade na nossa realidade externa e isso é legal que você tá acompanhando uma história que você já visitou aquele lugar isso gera uma identificação e sugere uma aproximação e da maior do leitor com a obra mas o espaço também pode ser imaginário para ser enfrentado com a terra média por exemplo do senhor dos anéis isso é
bacana porque explora nossa imaginação né a nossa criatividade ok agora termina essa parte dizendo existem outras particularidades sobre todos esses elementos a gente precisa aprofundar isso meu em outras aulas ok mais um gênero épico barra narrativo ele vai acolher exatamente textos destinados a contar histórias é pico quando a história for mais grandiosas envolvendo personagens também grandiosa que muda completamente a história daquele universo já narrativo quando são histórias mais simples mais cotidianas mais rotineiras belezinha bem galera para vocês poderem aprofundar esse assunto é só vocês clicarem aqui na descrição que vocês terão acesso ao nosso ebook
onde preparamos né uma reuniãozinha de questões do enem explorando exatamente esse tópico géneros literários terezinha não deixa de fazer isso em precisamos né praticar tá bom bem gente agora que já passamos pelo gênero épico barra narrativo precisamos falar sobre o gênero dramático o gênero dramático lembra em vários aspectos o gênero épico porque no gênero dramático nós também temos uma história em curso ok logo os textos que pertence ao gênero e também apresenta um enredo também apresentam personagens também apresentam tempo também apresenta um espaço ok só que tem uma diferença azinha vocês repararam que eu pulei
um dos elementos acima né no gênero dramático nós não temos a presença do narrador não temos a presença do narrador e por quê porque os textos que fazem parte desta categoria literária são textos para serem encenadas ok hora quando gêneros foram criados a única forma de você colocar um texto né para ser ensinado era por meio do teatro hoje em dia existem outros veículos né que tornam isso possível como por exemplo a tv o cinema então uma novela nada mais é do que um texto o dramatúrgico é a novela na verdade é conhecida como texto
teledramaturgia porque é uma peça teatral transmitida na televisão beleza então quê texto ficou em quadra aqui textos para ser encenado para serem representados por atores dificilmente nós lemos um texto gramado que eu não sei que sejamos atores diretores de um filme de uma novela de uma série de uma peça teatral e o modo geral são esses profissionais que têm acesso a esse tipo de texto né na maioria das vezes nós os assistimos e não os lemos beleza agora é claro que alguns textos algumas peças fazem muito sucesso alguns filmes também e acabam tendo seus roteiros
né editados por grandes editoras e aí você pode acabar tendo acesso a um texto desse na escola geralmente e os professores acabam recomendando um texto dramático que você possa conhecer a estrutura né do gênero dramático mas dificilmente nas nossas vidas né fora desse contexto escolar fora desse contexto profissional nós temos acesso ao roteiro em cima né a gente vai assistindo porque essa é a graça de um texto que pertence a um gênero dramático assim relação tanto que um mesmo texto ele pode mudar completamente de acordo com a encenação né porque muda os atores mudam os
diretores mudam as montagens e o texto vai sempre ganhando novos significados né novos sentidos beleza então o texto ele é para ser encenado o que pertence ao gênero dramático logo não tem narrador você entender porque que não tem narrador a presença dele é completamente dispensável porque se eu estou vendo o texto acontecer diante dos meus olhos eu não preciso de alguém estabelecendo essa mediação não precisa de alguém contando para mim o que está acontecendo a figura do narrador no texto encenado é completamente supérfulo e aqui não aqui eu não estou assistindo eu estou lendo então
preciso de uma mediação quem faz essa mediação é um lado aqui ele é dispensável belezinha agora se ele é dispensável o que que vai predominar ao longo desse texto para ser encenado discursos diretos porque praticamente sócio personagens falam no do texto por isso com textos bem dinâmico tá praticamente só os atores né é que falam tão os discursos diretos predominam se percebe isso por mim daquelas marcações minhas né dos travessões ok e nós também temos o que ficou conhecido como rubrika o que que são as brigas informações que vem entre parênteses visto que o narrador
não está ali para nos dizer a fim de orientar o ator em cena ou até mesmo um possível leitor que tem acesso a esse roteiro beleza por exemplo entre parênteses após a fala de um personagem som de passarinho tão quem tá lá na na sonoplastia vai ter colocar e aí naquele momento da cena tá sugerindo que ele está no lugar né natural a céu aberto beleza ou então entre parentes sai rápido de cena o ator que está interpretando aquele personagem tem que sair rápido do palco então isso é importante para ele é importante para o
leitor que não está podendo assistir a um texto ele vai poder imaginar naquele momento o personagem saindo belezinha bem galerinha se vocês estão gostando né da aula estão achando que a aula está sendo importante para vocês não se esqueçam de curtir ela né e de comentar também a respeito e se possível compartilhar lá na verdade nunca é demais é bem vamos encerrar agora com o terceiro gênero literário que venha ser o gênero lírico o gênero lírico gente ele vai apresentar uma ou melhor os textos que pertencem ao gênero lírico apresentaram uma acentuada subjetividade ou seja
a voz que fala nesse texto é uma voz em primeira pessoa ok é a voz do eu-lírico ou é jogo não é a do poeta não é importante que vocês saibam que existe uma diferença uma coisa o poeta outra coisa é o eu lírico o eu lírico como se fosse uma máscara que o poeta usa para expressar um sentimento uma emoção uma impressão uma reflexão uma sensação que não necessariamente são dele beleza e pode estar simplesmente imaginando as fingindo hoje ok não necessariamente poeta tem que estar vivenciando de fato aquilo que o eu lírico que
está nos transmitindo por isso que eu coloquei aqui que esses textos costuma apresentar uma acentuada subjetividade porque eles estão centro a figura da primeira pessoa que vem a ser exatamente o eu lírico wellington como é que eu não vou confundir um texto que pertence ao gênero lírico que é expresso em primeira pessoa com o texto que pertence ao gênero épico barra narrativo que também pode ser narrado em primeira pessoa simples aqui a voz em primeira pessoa está contando uma história nesse tipo de texto que pertence ao gênero lírico nenhum história está sendo contada porque eu
falei é um estado de espírito é um estado de alma que está sendo transmitido é uma impressão é uma reflexão não emoção não a história beleza os textos que pertence a esse gênero não apresentam esses elementos se apresentar em ele né o texto provavelmente vai sofrer uma influência desse gênero aqui a gente pensou a gente hoje na contemporaneidade pode trabalhar também com o conceito de hibridismo ou seja um texto pode apresentar características de mais de um gênero tá bom bem voltando aqui ao gênero lírico tradicional a gente vai encontrar essas entrada a equipe também encontramos
uma marcante musicalidade tá geralmente os textos que pertence ao gênero lírico são textos apresentados construídos em forma poética distribuídos em estrofes né compostos por versos que apresentam muitas vezes rimas e quando eu trabalho a métrica de um verso quando o trabalho a construção rímica de um verso isso inevitavelmente acaba gerando uma musicalidade também muito forte ao texto não à toa esse gênero se chama lírico indico vende lira que é um instrumento musical ok antigamente muito antigamente os textos poéticos costumavam ser acompanhados né por esse instrumento musical ou outros ao longo do tempo e isso reforçava
potencializar ainda mais a musicalidade às vezes o autor não tinha o texto ali físico né com ele ele precisava decorá-lo várias apresentações nos salões nos e a musicalidade é uma baita ferramenta de memorização então quanto mais musical do texto mais fácil era de assimilá-los de reproduzi-lo na hora lá da sua performance ok no caso do bar do trovador do poeta certinho agora não também pensem que todos os textos precisam apresentação musicalidade para pertencer ao gênero lírico não ao longo do século 20 o modernismo tentou romper com essas tradições com esse padrões e muitos poetas do
modernismo adotaram poemas com versos livres sem uma métrica regular versos brancos sem rimas e isso de uma certa forma acaba comprometendo a musicalidade de um texto mas de uma maneira intencional tá o que acaba também gerando um grande estranhamento e nós leitores mais acostumados a essa musicalidade mas a gente precisa entender que na modernidade né os artistas os poetas buscaram também certo os experimentalistas tentando transgredir certas normas certas a apresentar modelos mais inovadores beleza mas quase sempre os textos pertencem a esse gênero apresentam-se são apresentados para nós leitores de uma forma poética ok bem galerinha
se vocês quiserem aprofundar ainda mais o tópico da aula de hoje gêneros interage é só vocês acessarem a plataforma do descomplica e lá vocês vão encontrar várias aulas dedicadas a esse gênero vocês vão ter uma aula para o gênero épico uma aula para o gênero dramático outra para o gênero lírico vão encontrar né vários exercícios durante as aulas gente também faz a prática da leitura de textos relacionados a cada um desses gêneros era um prazer recebê-los lá e para isso basta clicar aqui no link da descrição para ter acesso a nossa plataforma é bem galera
vamos ao print bem se podem agora né fazer um print para poder fixar né tópicos aí mais importante da linha de hoje se você não muito importante para a prova do enem com certeza tá bem galera eu sou o diogo mendes professor de literatura dos complica foi um prazer estar aqui com vocês mais uma vez e até breve