Bom, boa noite, meninas. Boa noite. Estávamos aqui nos preparando paraa aula. Quem que já tá online aí? Eh, queria que vocês escrevessem nos comentários quem que conseguiu ler até o capítulo 4 e quem que ainda tá eh nos primeiros capítulos, tá lendo as os capítulos de introdução. Podem comentar aí para mim. Bom, eh, então hoje, eh, vou recapitular um pouquinho do que que a gente já viu até agora. Tá sem som? Não, acho que tá com som, né? Tá com som. Tá com o som. Beleza. Eh, então, vejam essa esse a gente tá fazendo então
o clube do livro, que é Deuses feridos. E esse clube do livro, eh, por que que eu escolhi esse livro? Só para lembrar, tá? Ó, o pessoal tá falando que tá tá amando o livro. Consegui já ler o quatro, cinco. Algumas pessoas estão lendo os primeiros capítulos. Então, gente, por que que eu escolhi esse livro? Tá? Primeiro porque é um livro mais ou menos, né, simples de ler. Não adianta a gente querer ler um monte de coisa difícil sem começar do princípio. E como é muito importante a gente estudar sobre as virtudes, eu falei: "Bom,
nada melhor do que tentar condensar em um único livro algumas das principais virtudes." E foi uma grata surpresa quando eu encontrei esse livro, porque ele também fala sobre os sete vícios capitais. E nada melhor do que começar a primeira virtude, né, e o primeiro vício com o vício do orgulho e a virtude da humildade. Então, por que isso, gente? Como nós vamos ver nessa aula, a humildade ela é capaz de puxar todos os vícios pro bem, para um bom caminho. E o orgulho, por outro lado, ele é capaz de puxar todas as virtudes pro mal.
Tá sem som também? O som tá baixo? Tá todo mundo falando que o som tá baixo. Áudio tá normal. Tô normal. Normal, gente. Pessoal aqui falou que tá normal. Eh, então o que que acontece? Esse autor, o Gregory Popcat, né, desse livro Deuses feridos, ele vai dizer o seguinte: todas as pessoas elas anseiam, né, elas têm anseios por Deus, elas querem Deus, né, nós fomos feitas para isso. Então, é normal que a nossa natureza busque a Deus. Porém, nós buscamos de forma errada muitas vezes, o que nos faz cair nos pecados. Basicamente os sete pecados
capitais. E quando nós vamos falar sobre o orgulho, ele relaciona o vício do orgulho, o pecado capital do orgulho com a o anseio pela abundância, né? E eu também pensei numa palavra, não sei se vocês também chegaram a pensar, mas uma palavra boa também para eh para ser sinônimo de abundância seria a plenitude. Talvez nos Estados Unidos não fale muito sobre isso, mas aqui no Brasil é muito fácil de entender, né? Que uma pessoa ela busca uma vida plena, né? Todo mundo quer estar pleno. Ou seja, o que que é estar pleno, né? O que
estar num estado de abundância é estar completamente saciado, né? vai sentir, olha, nada me falta, eu tenho tudo que eu preciso. Mas o que que acontece quando essa pessoa busca saciar esse anseio, que é um anseio divino, saciar o anseio da abundância por coisas eh que ela dita que são boas para ela, ou seja, ela acaba tirando Deus do lugar de Deus e trocando pelo amor, né, ou apego aos bens e às criaturas, ela acaba caindo no pecado do orgulho. Então, está distorcido. a gente vê como tá distorcido esse anseio. Então, em vez de eu
ter um anseio plenamente preenchido pela humildade, eu acabo tendo o quê? O pecado do orgulho. E o orgulho ele nos cega, tá bom? Ele nos cega. E vejam que interessante, né? Eh, vou explicar para vocês como vai ser a estrutura da aula de hoje. Eh, eu vou ver se conseguem aumentar o som aqui por aqui, tá bom? Eh, mas tudo bem. Vamos lá. Eh, o que que ele, qual que vai ser a estrutura da aula, tá bom? Se vocês, vocês estão com papel e caneta, se vocês puderem anotar e em algum papel ou nas notas
do celular pra gente pra gente realmente tentar fazer de tudo para avançar nessa virtude da humildade e por consequência irmos desfazendo o orgulho que todo mundo carrega, tá bom? Tá? Todo mundo carrega esse orgulho, é próprio do ser humano, então a gente tem que lutar até o final contra o orgulho. Bom, então a primeira parte da aula, então nós vamos falar sobre essa abundância, né? O que que é essa sede de plenitude? Depois nós vamos falar o que acontece quando a gente tenta saciar essa abundância sem Deus. Vamos falar sobre o que é o orgulho.
Depois, qual é o remédio para desse orgulho, né? qual que é o remédio, que é a humildade e depois nós vamos falar como sermos mais humildes, tá bom? Então, eh, do de nada adianta, né, nós lermos esse capítulo e não nos aprofundarmos na no vício capital e na virtude celestial. Então, para isso, pra aula de hoje, eu aproveitei esse outro livro, tá? como um complemento aqui a nossa a nossa eh a nossa pesquisa eh que é a arte de aproveitar as próprias faltas. Esse livro, gente, ele é talvez vocês já tenham lido, tá bom? Mas
esse livro ele tem um capítulo perfeito que fala sobre a humildade que cresce em nós quando nós nos deparamos com as nossas faltas. Então acho que vai ser perfeito pra gente ver como que a gente vai botar esse remédio em prática, né? Porque de nada adianta, de nada adianta a gente vai, a gente eh ler sobre o capítulo, esse ler esse capítulo quatro sem, eh, sem colocarmos coisas práticas paraa nossa vida. Então, a nossa aula vai terminar com isso, tá bom? E aí vocês vão me falando, enfim, as impressões também que vocês eh eh tenham
aí, tá bom? Também tiveram pelos capítulos. Bom, então o que que o autor vai dizer? O autor vai dizer que logo em João 10:10, Jesus diz o seguinte: "Eu vim para que todos tenham vida e tenham em abundância". Então ele não quer que tenhamos uma vida puramente material, né? Puramente cumprindo as nossas necessidades primeiras, nada disso. Ele quer, no fundo, que tenhamos uma boa vida, uma vida em abundância, né? que possamos aproveitar ao máximo tudo que Deus nos dá. E é claro, né, se nós queremos ser felizes, né, todo ser humano quer ser feliz, Deus
o quer ainda mais, né? Deus quer a nossa maior felicidade, ele é o maior interessado, né? Porque ele nos deu a existência. Eu acho que eu falei isso numa aula passada, que quando você empreende uma obra, o criador dessa obra, quem mais torce para ela dar certo e quem mais vai se empenhar para isso. E existe uma frase muito bonita de São José Maria Escrivá, gente, agora vamos focar na aula e e e tentar acompanhar aí. Anotem aí. São José Maria Escrivá tem uma frase muito bonita que ele fala o seguinte: "Estou convencido que só
será feliz no céu aqueles que souberem ser felizes na terra, ou seja, dentro das nossas circunstâncias, né, dentro da nossa vida, eu tenho consigo ter uma vida em plenitude, ou seja, eh eu consigo eh não depender exatamente de fatores externos, mas ter a vida em abundância dentro de mim, ter essa riqueza interior. Só que o que acontece, né, para saciar esse anseio de abundância, de plenitude, as pessoas procuram no lugar errado. Elas procuram satisfazer os desejos querendo uma sensação de eterna felicidade. Então, elas buscam, né, nos prazeres da Terra essa plenitude. Nossa, só assim eu
vou ser feliz. Então, eh, a gente vê, por exemplo, né, uma pessoa que conta muito com o sucesso profissional. Nossa, quando eu for sócio, daí minha vida vai fazer sentido, né? Quando eu passar em tal prova, muito difícil, daí eu vou conseguir ser feliz. Quando eu tiver tal pessoa, quando eu encontrar o homem da minha vida, eu vou eh ser feliz. E por aí vai. a gente vai colocando condições para nossa felicidade. E vejam, vocês devem ter acompanhado, né, que ontem eu eu fui para uma cidade do interior para Batata para enterrar o meu vô
e ele era pai do meu pai, que meu pai também é falecido. Então foi um momento muito difícil para mim, né, que ele era meu segundo pai. E e sabe que é muito bonito você olhar uma pessoa, né, no seu velório é muito bonito, te faz refletir muito sobre isso, de que realmente vai valer a pena no momento da sua morte. Ou seja, se Deus te chamar hoje, você vai ter sido feliz para você continuar sua felicidade no céu? Ou você vai falar assim: "Olha, Jesus, ainda não terminei as coisas que eu preciso, né? Ainda
falta coisa para eu me sentir feliz". Então, esse é o grande exame de consciência. Esse deve ser o termômetro mesmo das nossas atitudes, né? Do modo de vida que a gente tá levando. E até eh citando alguns autores, né? Existe essa comparação entre que o dia, o nosso dia, simboliza a nossa vida. Então, se você não soube ser feliz hoje, né, vivendo todas as dificuldades que você teve hoje, vivem todas as alegrias que Deus te proporcionou hoje, você não vai ser feliz na sua vida, não vai, porque a vida é uma soma de quê? De
de todos os dias, de pequenos dias sucessivos. Então, esse capítulo do livro nos convida a fazer um exame de consciência. Como eu tenho levado a minha vida? Será que eu já estou saciada, né, pela abundância que vem de Deus? Ou será que eu ainda coloco impecílios para isso? Será que eu coloco um apego às criaturas, a opinião das criaturas, a aprovação das criaturas, né? Então, vamos refletir sobre isso. E aí, São João Paulo I tem uma frase que até o autor cita duas vezes no capítulo, que ele diz: "O homem foi feito paraa felicidade, a
sua sede de felicidade, portanto, é legítima". Para esse seu desejo, Cristo tem a resposta, porém ele pede que você confie nele, né? Então, só Deus tem o nosso manual de instruções. Só Deus sabe como você vai, como essa máquina, que é o nossa, nossa alma e o nosso corpo vão ter uma a maior abundância. Mas a gente precisa o quê? Confiar. Então, quando a gente vê toda a doutrina da igreja, gente, isso é bem importante, tá? Toda a doutrina da igreja, todos os mandamentos, né? Tudo que a igreja nos apresenta, muitas vezes nós não entendemos
100%. É, é normal. A gente não precisa entender todos os mistérios, nem nem é possível isso, né? Mas o que que a gente precisa? Confiar. Confiar. Porque quem é que tá me falando isso, né? Quando a gente vê um pai e uma mãe falando pro filho, filho, não mexe na faca, o filho vai falar: "Nossa, mas por que?" Me explica, né? Me mostra uma tese científica. Não, o pai vai falar: "Filho, isso vai te machucar. Eu eu sou seu pai. Confia em mim. Então, muitas vezes o que Deus tá querendo de nós, né? Queremos essa
confiança, filha, eu sei o caminho melhor para você, né? E aí que vem o exercício da humildade em contraposição a esse vício do orgulho. Então, claro, pensem bem, né? Nós vemos eh em São Paulo, né, quando ele ele vai falar sobre o céu, ele fala coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou. Tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Então, ou seja, Deus nos preparou um lugar, Deus nos preparou um céu, que ele quer ser feliz conosco lá. Mas para isso, o que
que vai precisar acontecer? Nós temos que confiar nele, né? Nós temos que acreditar que o amor dele nos basta, né? Aquele poema de Santa Teresa Dávila, só Deus basta. Nada mais importa, né? Só Deus, só Deus importa. E aí, eh, a gente precisa chegar, né, nesse tal ponto da plenitude que nada nos abale. Então, hoje vocês veem que existe uma sociedade, né, até o meu marido gosta de falar sobre a geração Zomer, mas existe esse problema na sociedade da gente eh da gente tudo nos abala, né? Tudo, tudo nos preocupa. Qualquer coisa que foge minimamente
do nosso controle nos causa uma falta de paz interior. Então, eh, o que que é viver nessa plenitude? A gente tá a tal ponto tão abandonado em Deus, né? Tão, tão tranquilo, tão entregue que o que acontece de bom foi Deus que mandou e o que acontece de mal foi Deus que permitiu. E ele tá conosco todos os momentos, né? Ou seja, que a gente chegue em tal momento que nada nos abale, né? Que tudo possamos dar graças a Deus na na no momento bom e no momento ruim. Que saibamos louvá-lo na abundância e na
falta, que não dependamos de aprovação humana, né, de nada material, pois eu tenho um trato intimidade e relacionamento com Deus, né? Então tudo vai vir daí. E aí o autor vai dizer o seguinte, né, que é uma questão eh é uma questão própria da psicologia, né? A psicologia faz essa distinção entre dois tipos de felicidade. Então, existe uma felicidade que é uma felicidade edônica e uma felicidade abundante. A edônica é uma felicidade que você é movida pelo prazer, né, pelo hedonismo, pelo que você vai receber, pelo que você vai sentir. E a felicidade abundante, ela
é movida pelo sentido do que você está fazendo, né? A primeira, a Edônica, ela quer se satisfazer pelo divertimento e afastar do sofrimento, né? Afastar do estress. Ela é muito efêmera, passageira e instável. Então ela não é garantia de que a felicidade vai ser para sempre. Por outro lado, a felicidade motivada pelo sentido, ou seja, a felicidade abundante, ela é aquela que realmente alimenta a sua alma, né? Ou seja, que a pessoa sente que ela está vivendo uma vida boa. É uma felicidade constante e é uma felicidade consistente e pode nos trazer uma alegria interior
profunda, até mesmo durante as interpéries da vida. E inclusive o autor vai dizer que cientificamente falando, né, por pesquisas e tal que ele leu, a, quando a pessoa tá adotada, né, tá cheia de uma felicidade hedônica, as próprias células do corpo sentem isso como uma coisa não tão positiva. Então, ela vai fazer o seguinte, né? Ele diz que segundo pesquisas nas células, essa felicidade tenta até a inflamar o seu corpo, né? Então, não é uma coisa saudável. E o contrário, então, te deixa uma, até o seu corpo fica mais saudável. Então, Deus nos criou para
desejar essa abundância, pra gente o quê? Pra gente descobrir o caminho de divinização. Então, vocês lembram que a tese desse livro é o quê? Deus nos criou para querermos ser divinos, né? Deus nos criou para que a gente buscasse essa divinização, porque ele nos fez para ser perfeitos como nosso Pai Celestial é perfeito. Então, o anseio pela abundância corretamente buscado pela humildade vai nos colocar nesse caminho, né, nesse exato caminho de eh divinização. E aí o autor vai dizer o seguinte, né, para você ter essa vida boa, né, eh, ou seja, essa felicidade abundante que
ele diferencia na psicologia, eh, você deve buscar por três qualidades, né? Então, eu gostei que o autor ele deu uma forma muito prática assim da gente entender. Então, em primeiro lugar, você precisa buscar um sentido para tudo que você faz, depois uma intimidade, a gente vai falar sobre isso, né, nos relacionamentos. E depois a virtude, uma vida de virtudes. Por que que você deve viver, né, para você ter essa abundância, deve viver uma vida de sentido. Por quê? Porque faz-nos sentir que temos o que é necessário para fazer a diferença, né? Ou seja, eu eu
tenho um lugar, eu eu pertenço a alguma coisa, né? A minha vida ela tem um propósito, né? e que esse propósito ele vai ser mais forte do que as dificuldades que possam vir. Então, não sei se vocês já leram aquele livro do Vittor Frankel, né, eh, Em Busca de Sentido, que é um livro fenomenal. Quem ainda não leu, vale muito a pena ler. E nesse livro ele eh o Vittor Frank viveu num campo de concentração e ele diz o seguinte, que quem conseguiu resistir, né, quem conseguiu ser resiliente nesse campo de concentração, foram justamente aquelas
pessoas que viviam por um sentido maior. Então, se você colocava o seu sentido, por exemplo, em voltar a sua esposa e você tornava aquilo uma um motor de força, você tinha muito mais capacidade de aguentar as dificuldades no campo de concentração. Agora, se você, por outro lado, eh, vive uma vida que você não tem muito norte, você não sabe muito por você está vivendo, você não não entende porque você levanta todas as manhãs, você é muito facilmente manipulado, muito facilmente eh enganado e você sucumbe com mais facilidade. E é o exemplo desse livro, tantos outros,
né, Souzenits também tem um livro fantástico sobre isso. Então, esse primeiro lugar, a gente colocar o sentido. Vocês que estão assistindo, eh, eu queria que vocês fizessem esse exame. Eu sei porque, eh, eu sei porque que eu tenho uma vida de sentido, eu sei qual é o sentido da minha vida, né? Ou seja, eh, pelo que que eu vivo, né? Qual é o meu porquê? Qual é o meu porquem? E depois, né, ele diz que é muito importante é viver essa intimidade. O que seria intimidade? A intimidade, ele vai dizer o seguinte: o como o
ser humano é um ser social, a gente não pode viver de relações efêmeras, de relações frágeis. Nós precisamos ter uma vivência, né, com relação às pessoas que busquem a intimidade daquelas almas, né, que não sejam, não sejam amizades por interesse, né, não sejam amizades por por puro prazer para trocar prazer e sensações de prazer, mas sim que nós vamos profundamente, né, no interior do outro. Eh, são relações, né, que buscam a melhora do outro, ou seja, desinteressadas. Ou seja, quando nós buscamos a nossa vida termos uma vida com sentido e termos uma vida de intimidade,
então é mais fácil nós sentirmos essa abundância, né, a termos essa essa completude na vida. Em terceiro ponto, ele diz que nada adianta você ter um sentido, você ter intimidade na sua relação com os com o outro se você não tiver virtude. Então a virtude nada mais é do que forma para nos tornarmos pessoas melhores, mais fortes, né? E numa busca da virtude não há um fracasso no sentido que o mundo entende, né? Pois tudo pode ser aproveitado pro nosso crescimento pessoal. Então, eh, esse também é um dos motivos que a gente tá fazendo o
clube, o clube do livro, porque a gente tá nessa jornada de virtudes e a virtude que nós vamos ver hoje, então, é a virtude da humildade. Eh, então o que que ele diz? Com esses três pontos, você vai estar mais próximo a saciar esse desejo por abundância, por também você vai você vai exercitar mais a humildade e vai depender menos do orgulho, né? Você vai se esvaziar. Eh, e aí ele fala, né, eh, muitas pessoas elas até, eh, confiam em Deus, até rezam, mas no fundo, no fundo, elas temem que se elas confiarem e elas
confiarem 100% em Deus, elas vão viver uma vida de servidão, né? Ou seja, no fundo, elas não enxergam que serão felizes e plenamente realizadas se elas realmente se abandonarem em Deus. Então, se você que tá assistindo, se você tá vendo esse vídeo, você acha que você ainda não consegue confiar 100% em Deus, tá num momento muito propício para você poder estudar sobre isso e principalmente para você rezar, para que Deus consiga preencher o seu coração, né? Isso daí a própria postura de você rezar já te faz mais humilde, né? Já te coloca numa posição de
que você depende de alguém que é maior que você. Então agora isso daí foi mais ou menos um resumo desse capítulo, né, do quatro até agora. E a gente vai entrar no que o capítulo nos apresenta como eh como o vício do orgulho, né? Qual é o problema do orgulho? Então, gente, o mal no mundo começou com orgulho, um pecado de orgulho. E o mal, eh, o mal no universo, digamos assim, né? O mal das criaturas também começou com um pecado de orgulho. Então, quando nós estudamos a queda dos anjos, por exemplo, eh, Lúcifer, ele
não quis servir a Deus. Ele não quis, ele ele não se curvou diante de Deus porque ele se achava um Deus, né? Ele, na verdade, queria ser Deus. E ele não era, ele era um anjo, ele era uma criatura. Mas Satanás vai falar aquele clássico não servian, né, em latim, que significa não servirei. Eu não servirei. Então ele arrasta outros demônios, né, outros anjos maus. Existe a queda dos anjos que a gente falou no último vídeo. E e aí o que que acontece agora? o o demônio, ele vai querer arrastar as pessoas, né, que são
as criaturas que que povoam a terra para e se igualarem a ele também no não servirei. Então, todas as vezes que o orgulho se manifesta na alma de uma pessoa, né, que a gente vê, nossa, aqui eu tô sendo orgulhosa, é porque aqui eu estou falando um mini, não servirei. Aqui eu estou falando um mini desse esse meu jeito é melhor. Ou eu não confio 100% em Deus. Deus não sabe da minha vida, né? Ele não me entende. Eu eu sei o que é melhor pra minha vida. Então isso são réplicas desse primeiro não servirei.
Ou seja, né? O orgulhoso que ele faz, ele prefere colocar a própria a própria a própria opinião, né? Por isso que ele ele ele ele cria, né, uma um confronto com Deus, a alma orgulhosa, porque ela vai falar o seguinte: eh eu prefiro colocar outras coisas na frente de Deus. Então, se eu falo: "Olha, domingo eu não vou a miss porque domingo eu tenho jogo de futebol, vamos supor", tá? Significa o quê? Que eu estou falando: "Não quero Deus". Agora, a ainda que eu eu sei que precisa ir uma eh todo domingo à missa, né,
que é um algo que Deus nos pede, eu prefiro o futebol. Então, o que que eu tô fazendo? Eu tô colocando o futebol, colocando um lazer, colocando um entretenimento no lugar que é reservado a Deus, que que me fez e me constituiu e eu só estou aqui por causa dele. Então, uma alma que não tem essa consciência, ela vai colocando coisas no lugar de Deus. E vejam que o orgulho ele pode ser um pecado assim manifestamente eh vivo nas nossas ações ou ele pode ser muito escondido. E aí é que a gente precisa ficar muito
atento, porque eu já vi assim padres falando: "Olha, nos preocupa muito ouvir confissões, né? a gente fica horas e horas no confessionário, nos preocupa muito que as pessoas praticamente confessam pecados sexuais e pecados de avareza, mas o pecado que as pessoas mais deviam confessar é o pecado do orgulho. Então, ou seja, tá faltando ciência, tá faltando conhecimento do que é esse pecado do orgulho. Então, eh eh vocês já pararam para perceber que muitas vezes a gente fala: "Nossa, não, eu não sou tão orgulhoso assim, né? Eu eu faço as coisas direitinho, eu coloco Deus no
lugar dele e tal. E aí, daqui a pouco a gente vai fazer um exame de consciência. fazer umas perguntas para ver se vocês são orgulhosas, para vocês verem como o orgulho tá tão arraigado que a gente nem percebe. Eh, então, eh, são essas pessoas que realmente eh todo, todo, todos nós temos esse, esse, essa erva daninha do orgulho e nós precisamos identificar essa erva daninha antes da gente eh da gente conseguir lutar e combater para aumentar a humildade, tá bom? Então, claro, né, como vocês já sabem, no Antigo Testamento, a primeira manifestação do orgulho humano
aparece na tentativa do homem ser como Deus, né? Então, ele tem esse anseio de não, por que que eu não posso comer do fruto proibido? Alguma coisa tem que eu não sei. Então, Eva, né, naquele momento que ela come o fruto, no fundo, ela pensa o quê? Por que que Deus sabe de tudo e eu não posso comer da árvore, do bem e do mal? Porque eu não posso conhecer o bem e o mal, porque eu não, né? Então, vejam, quando Deus fala, filha, é melhor para você fazer tal coisa? Você vira para Deus e
fala assim: "Nossa, mas como que você vai me dizer o que eu tenho que fazer, né? Eu tenho tanta liberdade?" Eh, e a gente vai falar, Isa, como identificar o orgulho silencioso. A gente vai falar daqui a pouco. Eh, então, eh, o orgulho, então, é a maior arma do inimigo contra nós, pois ele quer que tiremos Deus do lugar dele, que decidamos nossa vida por conta própria, mas nos enganamos porque a verdadeira liberdade, ela vai est onde? No vício ou na virtude? né? Obviamente tá na virtude. Então quando você cai num vício, você vai ser
menos capaz de escolher, você vai se tornando cada vez menos livre. E o orgulho, então, não passa de uma ilusão, né? Ele não passa de uma ilusão, porque o o orgulho ele faz o quê, né? Ele distorce a visão que a gente tem de nós mesmos. Então, nós achamos que nós somos melhores, né? Nós damos uma excelência que não existe. E por que não existe? Olha só, porque nada do que eu tenho e nada do que eu sou eh, vem de mim, né? Tudo que eu tenho, tudo que eu sou, toda, tudo que aconteceu comigo
foi porque a divina providência quis, porque Deus me deu dons, né? Porque Deus me deu a vida. Então, se a gente meditar, olha, eu não nasci por acaso, Deus me deu uma vida para um propósito, você nunca pode cair no pecado de orgulho só de pensar nisso, né? Que que eu tô falando, gente? Que que eu tô falando, né? É Deus que me fez, né? Ou seja, eu não tenho direito a a ter opinião nenhuma no que que é bom, no que que é mau. Ele sabe o que é melhor para mim. Então, olha só
que interessante, né? Nessa página 66 do desse livro aqui da arte de aproveitar as próprias faltas, tem uma frase muito interessante, né? E ele diz o seguinte, pra gente entender a gravidade, tá? O orgulho é, por sua natureza, o pior de todos os pecados, mais grave que a infidelidade, mais grave que o desespero, o homicídio, a luxúria, etc. A razão pela qual, a razão para isso é que está em sua aversão a Deus. Nos outros pecados, isso é bem importante. Nos outros pecados, o homem se afasta de Deus por ignorância, fraqueza ou desejo de algum
bem, né? Então, bom, eu me afasto de Deus porque eu tenho um desejo desordenado pelo dinheiro, né? Eu tô sendo avarento ou eu tô sendo guloso porque eu quero mais a comida do que viver uma vida mais abnegada para Deus. Mas o orgulho, diferentemente desses outros pecados, o orgulho afasta de Deus, porque ele não quer se submeter a Deus e nem a sua lei. Então, eh, Boécio diz, né? Enquanto todos os vícios fogem de Deus, somente o orgulho enfrenta Deus. Isso é muito, muito forte, né? E é por isso que em São Tiago, né, na
carta de São Tiago a gente lê: Deus resiste aos soberbos. Deus resiste aos soberbos. Ou seja, eh, quem é soberbo, quem é soberbo coloca uma trave, né? Coloca um muro entre ela e Deus. Eh, e é por isso que, né, engraçado pensar nisso, né? Se você pensar em Satanás, ele não, você não vê, você sabe que ele não cometeu pecado de gula, de luxúria, de avareza, né, por um motivo óbvio. Mas o pecado de Satanás e que o levou para o abismo dos abismos foi o orgulho. Por isso que é um assunto muito importante pra
gente aprender, né? Então, então, resumindo, né, essa parte do orgulho, antes da gente fazer esse esse exame de consciência, eh, o orgulho, então, ele vai representar uma distorção do anseio divino pela abundância, o desejo que toda a alma carrega de ter uma vida plena, uma vida completa, de sentir que nada lhe falta, uma vida gratificante. Esse anseio por abundância é um dom inato de Deus, ou seja, algo que Deus nos deu, que facilita a nossa santificação, nos direciona para Deus. Sabemos que a verdadeira realização só pode ser alcançada quando o nosso coração inquieto repousar nele,
tá? E aí vamos pensar, né, algumas manifestações comuns do orgulho. Autossuficiência, reticência na correção, desinteresse em ouvir ou aprender, querer ter sempre razão, querer ter a última palavra, né, que os demais me valorizem, né, que os demais me esperem. Sabe quando você tem essa essa esse essa esse pensamento assim, ah, não, eles que me esperem, né? O que que é isso? É o orgulho, né? Insistir numa discussão para ter a última palavra. Não, mas você também é isso, você é aquilo. Não, mas você disse aquilo. Não, porque não. Você qu aí você fica numa guerra,
você, ou seja, você tá manifest manifestando seu orgulho. Pensem, Deus sabe o que tá acontecendo. Deus sabe a verdade, né? Será que vale a pena você ficar naquele naquela birra só para você ter razão e só para você falar: "Eu tenho razão? Fui eu que tenho fui eu que tive razão, né? Então isso é uma manifestação do orgulho. Outra manifestação do orgulho, querer ser o centro das atenções, né? Então, bom, eh, eu quero que todos me me perguntem, eu quero que todos me tenham como referência, né? Ou então no momento de pedir desculpas, se encher
de explicações. Ai, não, é porque hoje teve um trânsito e não sei o quê, não sei o quê, antes que elá. Gente, não dá só para você pedir desculpa, né? Uma alma humilde, ela pede desculpa com muita facilidade, ela não tem essa dificuldade, entendeu? O orgulhoso não, ele vai falar, ele vai ficar assim: "Não vou pedir desculpa, não é minha culpa, é culpa dos outros, né?" E aí você se faz de vítima. Uma manifestação do orgulho também é você se diminuir para os outros te elogiarem. Então, alguém vai falar: "Nossa, gostei do seu trabalho". Ai,
mas meu trabalho, ai, meu trabalho nem tá tão bom assim. Ou seja, você quer que a pessoa continue te bajulando, né? infinitamente. Depois também querer levar o crédito por tudo. Você já viu aquela pessoa que faz uma mini coisa? Então assim, eu fiz um suflet de abóbora e aí eu quero que todo mundo comente sobre o meu soflet de abóbora, né? Eu eu vou sentar na mesa e eu só tô assim, ó. Quem é que vai elogiar primeiro? Quem é que vai falar que eu sou a melhor cozinheira do mundo, né? Então, poxa, isso daí
é uma manifestação de orgulho. Você tá fazendo o seu sulfê de abóbora para quê, né? Você tá querendo oferecer a Deus uma boa obra. para oferecer pelas pessoas que você ama, né? Ou você tá tá fazendo purê de abóbora, pensando, vão elogiar, vão falar que eu sou ótima, que eu sou maravilhosa. Gente, pelo amor de Deus, né? E até assim, no campo das mulheres, eu acho que isso é muito comum no momento que a mulher vai se arrumar, por exemplo, né? Então, assim, pelo que que ela tá se arrumando, né? Pelo que que ela busca
ter mais beleza, né? É para falarem, é para comentarem, ela vai postar uma foto para quê? Para falarem: "Nossa, amiga, como você tá magra". Tipo assim, é ridículo isso é ridículo. Você, no fundo, você tá alimentando um orgulho próprio. Eh, você tá alimentando algo que tá te fazendo mal. Por quê? Porque você tá se colocando como uma referência. Então, no momento que a gente pauta nossas ações, as nossas escolhas no numa autorreferência e não colocando Deus como nosso, como quem nos enxerga, esse é o problema do orgulho. Tá bom? Tá ficando claro para vocês? Eu
sei que tem gente que não tá que tá sem som. Eu sinto muito por isso, né? Que Deus nos ajude, mas não tem muito que eu posso fazer agora, viu? Eh, desculpe. Acho que no vídeo que vai sair já vai estar com som normal. Agora vejam, tem um ponto de suco, anotem aí, por favor, número 263, que é um ponto eh clássico assim de São José Maria Escrivá, que ele é muito assertivo, tá? E depois vocês vão ticando, né, na casa de vocês, vocês meditem melhor sobre esse ponto. Ele fala o seguinte: "Deixe-me que te
recorde, entre outros, alguns sinais evidentes da falta de humildade. Ele vai dizer: "Pensar que o que fazes ou dizes está mais bem feito ou dito do que aquilo que os outros fazem ou dizem." Depois, querer levar sempre a sua avante, né? Sempre a vantagem. Depois discutir sem razão ou quando a tens insistir com teimosia e de maus modos. Depois dar o seu parecer sem que te peçam, né? Não, eu preciso dar minha opinião, eu preciso que me escutem, né? Eh, ou sem que a caridade o exija, desprezar o ponto de vista dos outros. Ah, não,
você nem precisa falar, né? Você tem umas ideias que, pelo amor de Deus, não encarar todos os teus dons, eh, ou qualidades como emprestados. Não, eu sou boa, né? Eu estudei, passei na prova, então eu mereço, né? Ou seja, nossos dons são emprestados. Deus nos deu e se ele quiser que a gente não tenha mais nenhum dom, amanhã a gente vai acordar sem nenhum dom, né? Amanhã eu posso estar de cama completamente incapaz de fazer nada, porque Deus que tá me sustentando. Não sou eu, não é mérito meu, né? Veja como que a vida é
frágil. De um dia pro outro você pode não táar aqui, né? Como ontem eu vi o exemplo do meu vô. Depois, eh, não reconhecer que és indigno de qualquer nota e estima, que não merece sequer a terra que pisa e as coisas que possu, né? Então, se eu pensar assim: "Nossa, não, mas eu mereço, eu merecia tal coisa e tal". ou que alguém te elogia e fala: "Nossa, ainda bem que a pessoa reconheceu que eu sou o máximo", né? Depois, São José Maria vai dizer: "É uma manifestação da falta de humildade citar a ti mesmo
como exemplo nas conversas. Então você tá falando sobre um assunto, você fala: "Não, não, porque olha, eu eu fiz tal e tal jeito, né?" Então você se colocar de referência, de exemplo nos assuntos, né? Depois falar mal de ti mesmo para que façam bom juízo de ti ou te contradigam ou ou desculpar-te quando te repreendem. Ocultar ao seu diretor espiritual algumas faltas humilhantes para que não perca o conceito que faz de ti. Então, sabe quando a gente precisa assumir alguma coisa que a gente fez e a gente fala: "Não, não, eu não vou falar, não
vou falar que que a pessoa vai pensar de mim?" Então, todas as vezes, isso é é um bom termômetro, né? Todas as vezes que vocês pensarem: "Nossa, a pessoa não pode pensar mal de mim". É porque eu tô apegada a uma a uma imagem, né, alguma impressão que o outro tem um de mim. Eu não tô vivendo a humildade da verdade, eu tô vivendo um espelho exterior a mim que tá me observando e que não é Deus, né? Então, quando eu faço, vejam só, quando eu insisto muito com vocês que a gente precisa oferecer o
nosso dia a Deus, é porque eu falo: "Senhor, tudo que acontecer é pra sua glória, né? Então, se viram, legal. Se não viram, legal, tá tudo ótimo, né? O senhor é que o eh o senhor é que tá comigo, né? É pelo Senhor que eu tô fazendo, não é para receber o elogio, né? Não é para nada, é é pro Senhor. E aí eu vou est santificando isso. Eu vou est querendo oferecer o meu melhor, né? Como Jordan Pilson fala, eu vou colocar a minha melhor oferta na mesa, né? Depois é uma manifestação da falta
de humildade ouvir com complacência quando te louvam, né? Então assim, a é você acha mesmo? Tem até uma piada muito boa que eu eu adoro contar assim pro pessoal mais boomer, né? Porque eles eles se divertem, que é uma piada assim, eh, uma pessoa gosta muito de falar dela mesma e aí de repente ela tá conversando com alguém e fala assim: "E você me conta de você, o que você achou do meu último livro?" Então, ou seja, no fundo você só quer ouvir sobre você mesmo, né? Depois, quando te dói que os outros sejam mais
estimados que tu, isso é bem grave. Isso é bem preocupante, porque, ou seja, você sente mal que outras pessoas sejam melhores do que você, né? Depois a gente vai falar mais sobre isso, né? Porque é um traço da inveja, que é outra aula. Procurar ou desejar singularizar-te, né? Só eu sou assim, só eu faço isso, né? Só eu sou especial, né? Depois, ensinuar na conversa palavras de louvor próprio ou que de a entender a sua honradez, o teu engenho, sua habilidade, o seu prestígio, né? envergonhar-te por careceres de certos bens. Isso também é um é
um orgulho velado, né? Porque a gente pode falar assim: "Nossa, não, eu eu nem eu sei lá, né? Eu não canto bem, né? Alguém pode falar: "Eu não canto bem e eu tenho vergonha disso. Eu tenho vergonha que eu não canto bem". Mas gente, a humildade é a verdade. Tipo assim, Deus não te deu o dom do canto, mas Deus te deu outros dons, né? Talvez você toque violão muito bem e tá ótimo, né? Ou seja, você valorizar quem você é. Deus te deu dons, Deus te deu algumas, depois a gente vai falar melhor sobre
isso, mas Deus te deu algumas limitações e que essas limitações fazem você ser mais humilde. Então tá ótimo. Então você só tá no lucro, né? E e aí sabe o que eu acho engraçado? Vocês são muito fofos, assim, vocês são muito legais, muito carinhosas. E aí às vezes eu recebo mensagens assim no YouTube ou no Instagram, fala assim: "Nossa, Ana, você é necessária". E eu dou muita risada quando eu leio isso. Falou: "Gente, como assim?" Sabe assim? E São José Maria falava uma coisa muito boa. Ele passava na frente do cemitério e falava assim: "Veja
quantas pessoas necessárias, né? Ninguém é necessário, né? Ninguém é necessário. Todo mundo é, né? As pessoas vão e vêm e enfim, né? As pessoas não são insubstituíveis, né? Não é não é assim, né? Mas claro, Deus sempre dá um jeito de levar a verdade para as pessoas. Então, se não fosse eu aqui, ia ter uma outra pessoa falando melhor ainda sobre um assunto que a gente precisa aprender, né? Então, nesse sentido, assim, a gente não não é assim super especial, sabe? Ninguém é super especial. É Deus que vai dando os dons conforme ele ele precisa
se utilizar como instrumento, né? Como instrumento. Bom, e aí vejam só, vamos colocar um zoom agora, né, no relacionamento de família. Quando a gente tá fora de casa, a gente se arma um pouco mais, né, da virtude e a gente fala: "Não, não posso parecer uma pessoa louca, né? Eu tenho que parecer equilibrada e tal". Mas quando a gente chega em casa, muitas vezes a gente desconta nas pessoas que a gente mais ama. Então a gente chega no marido e aí baixa a guarda e aí fica reclamando e aí quer ter a última palavra numa
discussão e quer falar que você que tá certa, etc. Então veja quantas discussões, né, numa mesa de família, né, ou então a família estendida, quando vai tá numa reunião de família, acontecem discussões, né, por bobeira, começa por bobeira e não, eu tenho a razão, eu sou mais inteligente, eu sou mais preparado para esse tema. Ou seja, uma conversa ponderada, uma conversa meditada, seria muito mais proveitoso, né? Então, eh eh vejam que nunca vai ser, né? Porque como são falou aqui, de maus modos, nunca vai ser de maus modos você vai conseguir alguma coisa, né? Você
vai assim pela correção fraterna, aos poucos. E agora, só para vocês terem muito claro, tá? Eh, na Bíblia, quando a gente vê que Deus condena muito o orgulho, né? Todas as vezes que Jesus vai falar dos fariseus, né, ele ele tá condenando orgulho, porque o fariseu é a figura do orgulho, é a figura orgulhosa, né? Então, os fariseus querem o brilho, os fariseus querem querem ser reconhecidos, né? Os fariseus que que querem receber elogios e que querem mostrar que eles são piedosos, né? Esses são os fariseus. Os fariseus eles querem mostrar que eles são os
melhores, né? Ou seja, que que eles são soberos, eles são resistentes à verdade, tá? Eh, então a gente pode, agora já começar a falar da humildade, mas a gente pode pensar o seguinte, né? Vocês que estão aí, tão aí ouvindo essa aula, esse conteúdo, eh vocês pensem em alguma grande obra que vocês já fizeram, tá bom? Então, bom, ah, eu passei num vestibular bom, eu consegui concluir um livro no tempo que eu me propus, né? qualquer coisa boa que você eh se você tenha como uma conquista, tá? Eu vou te perguntar, você acredita, gente, a
aula anterior tá no YouTube mesmo, tá aqui no YouTube, tá? Eh, então você, eu quero perguntar para você, você, você acredita que o mérito é 100% seu? uma pessoa sensata vai dizer: "Olha, eu tive 1% de esforço, né? Tem 1% de talento, né? Deus e e depois é tudo Deus. E aí você vai ver que o seu talento veio de Deus e que o seu esforço Deus te possibilitou se esforçar para aquilo." Então você vai ver que no fundo tudo foi Deus. Tudo foi Deus. Você, a única coisa que você fez foi corresponder à graça
de Deus. Isso sim. Isso sim. Foi você ter dado o seu sim. né? Então, quando a gente vê na figura de Nossa Senhora, a gente vê que qual que é a maior virtude de Nossa Senhora, né? A humildade. Então, quando ela fala o seu sim, né, o o que que acontece com ela? Ela vai se preencher de Deus. Por isso que ela é cheia de graça. Olha que bonito. No Magnificat, eu ia falar isso no final da aula, mas já vou antecipar. no Magnificat, que é aquele canto sobre Nossa Senhora, né, logo após a visita
a Santa Isabel, eh, ela diz: "É bem-aventurada porque o Senhor olhou a humildade de sua serva". Então, ela é a maior de todas as criaturas humanas, né? De todos os homens. Ela é a maior porque ela é a mais cheia de graça. E como que você vai ser mais cheia de graça? Quanto mais você se esvaziar interiormente, quanto mais humilde você for, aí você vai ter mais graça dentro de você, né? Esse tá o grande exemplo de Nossa Senhora. E aí a gente vai ver o seguinte, né, um conceito muito interessante, que o orgulho, então,
ele é capaz de puxar todas as virtudes para baixo e a humildade é capaz de puxar todos os vícios para cima. Então, se você tiver, né, eh, uma figura assim que os padres da igreja se utilizam, se você tiver uma carroça, né, cheia de virtudes, né, nossa, eu sou paciente, eu sou mansa, eu penso nos outros, eu sou generosa, eu sou temperante. Se se eu tenho uma carroça cheia de virtudes maravilhosas e eu for puxada por um burrinho do orgulho, aquilo lá vai me arrastar pro inferno, vai me arrastar pro mal. né? Agora, por quê?
Porque eu vou tá eu vou est, na verdade, todas as coisas boas que eu tiver, todos os as virtudes estão me ajudando para eu ser mais soberba, para eu achar que eu sou o máximo e não que Deus tá fazendo aquilo em mim. Então, o burrinho, na verdade, tá descendo ladeira abaixo, né? Tá tá indo lá para para enfim, né? E o contrário, se eu tiver um, se eu tiver uma carroça cheia de falhas, imperfeições e vícios e defeitos e eh e pecados e eu tiver um burrinho da humildade me puxando, ou seja, nossa, olha
como eu não sou nada, né? Olha só como que eu não presto, né? Olha como eu pequei, esse burrinho vai me levar pro céu. Então essa é a nossa decisão. A gente tem que decidir de agora em diante colocar, né, eh, isso como uma prioridade paraa nossa vida interior, né? Será que eu vou eh eu tô aqui nessa jornada de virtudes para eu ser bom, né, ou para que Deus possa fazer melhor a obra dele em mim, né? É, é totalmente diferente. É isso que a gente fala sobre o dom de si. O dom de
si é você se esvaziar. E vejam, eu amo essa frase, né? Eu sempre falo em várias aulas, acho que vocês já sabem, mas a primeira bem-aventurança, ela é extraordinária, porque ela fala eh bem-aventurados, a primeira, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus, eh, e a única bem-aventurança que tá no presente. Então, ele fala, é, né, bem-aventurados os pobres espíritos, porque deles é o reino dos céus. E todos os outros, eu tava vendo o horário aqui, e todos os outros é no futuro, porque serão consolados, porque serão não sei quê. Mas
quando você falar de pobreza de espírito, ou seja, da humildade, você já tem o céu na terra. Você já tem o céu na terra. Você já tem o reino dos céus. Então, vejam como realmente é é pra gente louvar mesmo essa virtude da humildade. E agora então a gente vai falar um pouco sobre a humildade, fazer o exercício aqui da humildade, de como a gente vai aumentar. Daí vocês podem anotar, sabe? Fazer bolinhas assim, itens pra gente sempre pensar nisso, né? como aumentar a humildade. Mas a gente já falou sobre um pouco disso, mas eh
essa palavra humildade, ela vem da palavra humos, né, que quer dizer terra. Então, vejam, tem uma dupla acepção aí. Então, em primeiro lugar, nós somos a terra, né? Nós somos eh do pó viemos, do pó retornaremos. Por outro lado, né, quando a gente reconhece que somos a Terra, significa o quê? que só vai frutif, que a terra por si não frutifica nada, né? Olha só que interessante. A terra por si só não produz nenhum fruto. Ela precisa o quê? Da semente, ela precisa do semeador. Ela precisa de alguém que vai jogar água, ela precisa da
água que vem do céu, né? Aí ela vai frutificar. Então a humildade é falar assim: "Olha, nada do que vai vir de bom, né, vai ser por meu mérito, porque eu nem tenho a eu nem tenho ferramentas para isso, né? Eu não tenho nada que seja meu próprio. Então tudo que tudo vai vir do alto, né? A semente vai vir do alto, o semeador é nosso Senhor, né? A chuva vai vir do alto, o cuidado com aquela terra, o cuidado com aquelas frutas, vai ser tudo de Deus, tá bom? Então isso que é interessante meditar
nessa palavra humildade, vem de humos, tá? E aí eh aquela frase tão bonita, né, de São Paulo, eu acho, que é todas as coisas contribuem para aqueles que amam a Deus. Esse é o espírito do da pessoa humilde. Então, bom, eu não fui convidada para um evento muito importante. Esqueceram. Ah, meu Deus do céu, como é que podem esquecer de mim, né? Como é que podem esquecer que erro esquecerem de me convidar, né? Aí você vai lembrar aquela frase: "Tudo concorre pro bem daqueles que amam a Deus". Ou seja, se você não foi convidada, você
acha que Deus errou a rota, né? Você acha que Deus vacilou um minuto e ele esqueceu de que ele tinha que falar pra pessoa te convidar, né? No fundo a gente tá pensa nas últimas consequências do nosso raciocínio. No fundo a gente tá achando que Deus errou, né? Mas não. Deus quis na providência que a gente eh que a gente eh se humilhe. E todas as humilhações, gente, sério, marquem isso na vida de vocês. Todas as humilhações são um carinho de Deus na vida de vocês. Porque as humilhações que a gente sofre nos torna mais
humildes, nos faz ser humildes. Então, tem aquele ponto clássico, né, de caminho que eu, nossa, uma vez eu fui muito mal numa prova, eu fiz intercâmbio no Chile, tá? E aí eu f eu tive uma prova oral em espanhol, só que era muito difícil. E eu fui muito humilhada naquela prova, gente. E aí assim, foi tão difícil a prova que no final o professor falou assim: "Nossa, eu tô te eu tô te torturando aqui com o espanhol, né? Pode ir embora." Tipo, e eu lembro que eu cheguei em casa chorando, chorando. Eu falei: "Nossa, eu
nunca fui tão humilhada na minha vida". Tipo, eram 100 alunos e eu lá na frente. E aí a pessoa falou para mim: "Não és humilde quando te humilhas, mas quando és humilhado e aceitas por Cristo". Então isso faz mais de 10 anos. Eu me lembro como se fosse ontem que Deus se aproveitou dessa humilhação para eu aprender uma lição maravilhosa paraa minha vida, né? Ou seja, eh, a humildade não vai estar nisso, não vai tá em eu eu só me humilhar, né? Eu chegar e falar assim: "Não, gente, eu não sou nada disso, né? Ou
então eu querer passar despercebida". Não, mas quando vem uma humilhação, você é capaz de oferecer isso para Deus, né? Isso vai te tornar humilde. Então, é uma grande lição para nós, tá? E olha que frase bonita. Davi nunca teria sido tão cheio de humildade se não tivesse cometido tão grave pecado. Então vejam, eh, o rei Davi, né, vocês vem pelos salmos, né, tantas coisas maravilhosas que o rei Davi nos deixou. O salmo do misérere, né, tão lindo agora na quaresma que a gente medita é um é um salmo de contrição perfeita, né? Ele olhou para
Deus e falou: "Eu não sou nada, né? Eu não sou nada, eu não presto. E vejam, ele só foi cheio de humildade porque ele pecou. Ele soube usar o pecado dele para se aproximar de Deus e não para se afastar do seu orgulho, né? Uma pessoa que causa que que peca e ela fala: "Olha, não, eu pequei, mas assim, quem é Deus para falar que eu não posso pecar?", né? Aí você vai est o quê? você vai est alimentando esse essa esse orgulho, essa soberba, porque você tá se colocando no lugar de Deus, em vez
de você ir pelo outro caminho, né? O outro caminho é o quê? Você vê que na verdade a humildade que vai te aproximar de Deus é você falar: "Nossa, gente, de novo, Deus, de novo, né? Eu sou tão emprestável, né?" É isso. Então, o melhor antídoto pro orgulho, fala nesse livro que eu amei, o melhor antídoto pro orgulho é o pequei. Por isso que eu falo do exame de consciência, etc. É a gente olhar e falar assim: "Pequei, né? Pisei na bola, melei, melequei, sabe? Fiz uma meleca". Então a gente às vezes tem que falar
assim para Deus: "Gente, de novo eu fiz isso, né?" Às vezes você sai da confissão, né? e vai lá e xinga alguém no trânsito, você fala: "Gente, não, pera lá, eu acabei de confessar, né? Eu não acredito". E aí você lembra que você é criatura, você é uma pessoa, você é um ser humano que erra. E aí você vai falar: "Nossa, Deus, obrigada por me fazer cair nas minhas falhas, porque assim eu consigo ver o quanto eu não sou nada", né? Então, no fundo, eu gostei muito desse desse capítulo, né? Se vocês tiverem oportunidade um
dia de ler esse livro, é maravilhoso. Fala sobre os ensinamentos de São Francisco de Sales. Nesse capítulo fala uma coisa tão bonita, fala assim que Deus ama muito as almas que caem nas falhas, sabe? As pessoas que ele ele permite que caiam e caiam e se levantam e caiam, ele ama, porque ele não quer que a pessoa caia num num pecado tão grave quanto do orgulho. E aí, vejam, eu tem uma parte tão emocionante desse livro que eu que quero ler para vocês, tá? É uma coisa que me assim me arrepiou, tá? Assim, realmente foi
muito bonito. Olha só, eh, Santo Isidoro e São Tomás afirmam que às vezes, como castigo pelo orgulho, Deus permite quedas grosseiras em pecados vergonhosos. Então, sabe quando você fez uma besteira monumental? Assim, algum, provavelmente todos vocês já cometeram alguma coisa muito grave, né? Eh, se você não, agradece a Deus, tá? Então, eh, bom, Deus permite que a das grosseiras e pecados vergonhosos. Esses pecados, olha só que forte, esses pecados são menos graves que o orgulho, dizem eles, e a misericórdia divina se valem deles para assustar, sacudir e trazer de volta a alma orgulhosa. É, assim
como ambos acrescentam, veja esse comparação, um médico habilidoso com o objetivo de curar uma enfermidade mais grave entrega seus pacientes, seu paciente ao braços de um mal talvez mais doloroso, mas menos perigoso. Gente, isso é muito bom. Isso é muito bom, né? Então, o que que acontece? Às vezes Deus permite que a gente caia num pecado que vai ferir o nosso orgulho, porque o orgulho é pior do que esse pecado, né? Ele não quer que a gente seja orgulhoso. Então, quando você olha para Deus, gente, esse livro é arte de aproveitar as próprias faltas, tem
na livraria do Guilherme, tá? Tá bem eh tá um preço ótimo e é muito bom esse livro. Nossa, eu tô apaixonada. Mas enfim, né? Eu achei que é um bom complemento pra gente aprofundar nisso aqui, mas enfim, vamos seguir. Eu quero que vocês saibam disso. Se vocês caem, se vocês falham, se vocês pecam, vocês têm que ver como um carinho de Deus no sentido de que ele quer que vocês aproveitem essa massa para aumentar a humildade, para crescer na humildade. O que o inimigo quer, né? Eu falei isso no outro vídeo, o que o inimigo
quer que você fique na força, que você fale: "Ah, eu não acredito que eu pequei, né? Logo eu, né? Eu que não sei o que, não sei o que lá, eu pequei. Isso é é o orgulho. Agora o humilde fala assim: "Meu Deus do céu, Jesus, olha o que que acontece quando eu não tô rezando, quando eu não tô na sua graça, eu acabo fazendo besteira, né? Então me me socorre, né? Pequei, pequei, Senhor, me perdoa, me perdoa." E é isso que fez o rei Davi, tá? Então vamos só para formas rápidas, porque eu sou
muito da pontualidade assim, tipo, eu não gosto que vocês fiquem aqui muito tempo também. Eh, geralmente a aula dura uma hora, tá? Então vamos terminando. Eh, vamos lá pensar eh que a humildade, então, para marcar para vocês, tá? A humildade é mãe, raiz, nutriz e vínculo de todos os outros bens. Então, sem a humildade, nada, nada é virtude, tá? Eh, e o orgulho, por outro lado, é o princípio de todo pecado e quer sufocar a humildade. Ele quer sufocar, tá? Eh, e bom, vamos aos meios de chegar à verdadeira humildade. Primeiro de tudo, pedir a
Deus. Pedir a Deus a humildade. Senhor manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso. Depois, ladaainha da humildade, né? Tem aqui no planner que eu esqueci de pegar na minha mochila, mas ladaainha da humildade, né? Peguem aí no seu computador, coloca na no bloco de notas, lê todo dia. Todo dia você vai ter uns menos de um minuto para ler a lada da humildade. A lada da humildade no final ela fala assim: "Que os outros sejam mais santos do que eu, embora eu seja o mais santo que me for possível". É
isso que eu quero. Eu quero que os outros sejam melhores, embora eu seja o melhor que eu possa ser, né? Isso é a verdadeira humildade, né? Eu querer fazer a obra para Deus. Eh, então, primeiro lugar, pedir, depois, né, olhar para Jesus, aprender com Jesus, ler as escrituras, né? Eh, e vejam que bonito, né? Meditar em quatro pilares. Marquem aí, tá bom? Meditar nos quatro pilares da vida de Jesus. Por que que Jesus, né, foi manso e humilde? Vejam só. Primeiro, vida oculta, seu nascimento no estábulo, né? Toda a vida oculta de Jesus, que ele
se escondeu, né? que ele quis nascer pequenino, quis nascer uma criança em defesa, né? Depois, eh, vida pública, Jesus não tinha onde inclinar, reclinar sua cabeça. Jesus viveu na na profunda pobreza, na profundo desprendimento e na humildade, servindo aos demais, servindo aos pobres, aos doentes, né? Terceira, eh, paixão de Cristo, né? na paixão de Cristo para começar, gente, a entrada dele em Jerusalém. O burrico foi seu trono. Ele entrou em Jerusalém em cima de um burrico, né? E depois, né, claro, despojado de suas vestes, tal cordeiro imolado, né, permaneceu em silêncio na condenação, né? Então,
Pilatos estava condenando, eh, e ele dizia, eh, ele ficava em silêncio, né? Ele ficava em silêncio. Ele não falava: "Não, olha, eu eu sou muito eu sou Deus, né? Eu não sei o quê." Porque se Deus, claro, se Jesus quisesse, naquele momento, ele vi vinha uma legião de, né? Vinha todos, toda a corte celestial e acabava com toda aquela palhaçada. Mas não, ele foi humilde, né? Ele se rebaixou por nós, por amor a nós. E quarto lugar, né? Qual é a maior manifestação da humildade de nosso Senhor, né? Que é o ápice, é a Eucaristia,
né? Nosso Senhor quis ficar escondido num pedaço de pão. Tem coisa mais ordinária que pão, né? Num pedaço de pão, um monto, né? Deus quis ficar escondido ali e mais ainda quis ficar escondido dentro de um sacrário, sabendo que as igrejas iam estar vazias, sabendo que as pessoas iam passar por lá e nem ia iam cumprimentá-lo, sabendo que ele ia sofrer blasfêmias, ia sofrer todos os tipos de sacrilégios, pessoas em pecado mortal comungando, pessoas usando a a eucaristia paraa bruxaria, não sei o quê. Ele se humilhou nesse ponto, né, de ficar tão vulnerável no sacrário
por nós. Então, a gente precisa olhar para Jesus, tá? Esse é o segundo exercício. Então, primeiro pedir a Deus a humildade, depois olhar para ele, aprender com ele, depois eh eh fazer um exame de consciência. Então, todo dia à noite a gente precisa fazer um exame de consciência, tá? Então, gente amo vocês. Página 81 do planner, eh, exame de consciência diário, né? Ou seja, se você acha que você tá assim, né, na você tá com lá lá em Curitiba, tinha uma expressão muito boa que era o quê? Por cima da carne seca. Já ouviram essa
expressão muito boa? No Sul tem essa expressão. Se você acha que você tá por cima da carne seca, que você tá arrasando, faz o exame de consciência à noite. Faz, toma uns minutos do seu dia para ver quanta presepada você fez no dia, né? Como que isso vai ser importante para você ver que você eh faz muita besteira, né? Então, a gente precisa crescer na humildade reconhecendo as falhas que a gente comete. Precisa fazer um exame de consciência. Não adianta ir dormir e falar: "Nossa, Deus, obrigada, hoje eu fui 100%, né, gente? Por favor, né?"
Depois, meditar as faltas. Meditar as próprias faltas. Por isso que esse livro, Arte de Aproveitar as próprias faltas, é muito bom, né? a gente precisa eh quando a gente acha que tá inundado por um certo orgulho, a gente lembra das besteiras que a gente já fez, né? Do que que a gente acaba fazendo quando a gente não tá sustentado por Deus. Eh, e outra, tem um efeito muito bonito que fala nesse livro aqui, que é o seguinte: quando você medita suas faltas, você também é mais caridoso com os outros. Então, até fala um exemplo assim,
que alguns padres Deus permite que cometam pecados, pecados assim mais sérios para eles poderem cuidar melhor do rebanho, né? Então, São Pedro ele ele ele negou Jesus três vezes, não porque ele ia ser torturado, mas porque uma pessoa aleatória da rua perguntou. Gente, já pararam para pensar isso? Não é que ele teve que sofrer uma tortura e ele falou: "Não, não, eu não conheço Jesus não". Uma pessoa aleatória passou: "Ih, eu acho que você é seguidor de Jesus". Hein? Aí ele, eu não, eu não. Tipo assim, uma pessoa aleatória, né? E ele já negou Deus
por tão pouco, entendeu? E aí, vejam, Deus quis que ele fosse o primeiro papa. Deus quis que ele fosse o primeiro sucessor de Jesus Cristo, né? Por quê? Porque agora ele pode olhar pro seu rebanho com misericórdia. Então, quando a gente medita nossas faltas, quando a gente cresce em humildade, a gente olha com os outros por misericórdia. A gente vê um defeito do outro, a gente fala: "Senhor, olha o que que eu eu podia fazer muito pior se você não me ajudasse, né?" Então assim, eu às vezes me incomoda um pouco, tá? Não vou falar
casos concretos, mas me incomoda ondas na internet xingando alguém, porque eu falo: "Gente, por favor, a gente é capaz de fazer muito pior que isso, né? Se a gente não tá fazendo, é porque Deus acha que o nosso remédio paraa santidade é outro. Porque se o nosso remédio fosse um fazer um pecadão, né, público, assim, Deus ia permitir isso pra gente, pra gente não ser tomado pelo orgulho. Entendem isso? A gente não pode achar que, nossa, eu sou melhor e os outros causam vários pecados. Tipo assim, eh, meditar as nossas próprias faltas nos faz ver
que eu preciso unicamente de Deus. E aí é que tá a humildade. Depois, qual uma forma boa de exercitar humildade, gente? Atos de serviço, né? Lembrar do lavapés. Nosso Senhor quis lavar os pés dos discípulos. Ele quis mostrar que que o maior é quem serve e não quem quer ser servido. Então, se eu tô numa festa, né, lembra das bodas de Caná? Se eu tô numa festa, eu vou estar ali só no bem bom, né? Comendo, bebendo, não sei quê. Nossa Senhora, ela não fez isso. Nossa Senhora tava atenta e quando ela percebeu que faltou
o vinho, ela falou: "Nossa, meu Deus, os os noivos vão ficar constrangidos, é melhor eu intervir, né, para não porque eu eu quero fazer alguma coisa para ajudar, né?" E aí Nossa Senhora vai e sussurra para Jesus: "Tá faltando vinho", né? Ou seja, por isso Deus antecipou a vida pública dele, gente. Isso é isso é uma coisa impressionante. Jesus não ia fazer o primeiro milagre lá, né, numa numa festa de casamento por causa do vinho, mas Nossa Senhora, né, foi delicada, né, foi humilde e falou: "Senhor, eh, Jesus, eh, e aí até Jesus responde: "Mulher,
não chegou minha hora". E aí ela sai de cena, ela vai pro silêncio, né? Ela tá nos ensinando isso que é a gente não, ela não foi lá e insistiu. Não, não, Jesus. Sim, vai lá, você consegue, não sei o quê. Não, gente, ela saiu de cena. E aí Jesus, né, por uma obediência à sua mãe, olha que lindo, Jesus vai lá e Nossa Senhora fala pros que estavam servindo: "Fazei tudo que ele vos disser". Então, Nossa Senhora pode estar olhando para cada um de vocês aqui hoje falando: "Fazei tudo que ele vos disser", né?
Nossa Senhora nos aponta o caminho, fala: "Olha, olha pro meu filho, aprenda com ele que é manso e humilde de coração". Atos de serviço, tá gente? Se vocês não tem atos de serviço na vida de vocês, vocês têm que começar a ter. Então assim, eh, hoje eu vou servir alguém, você vai pegar o café pra pessoa que trabalha com você, você vai deixar abrir a porta do elevador para alguém, você vai cumprimentar, perguntar como que tá a família do porteiro, você vai fazer algum ato de serviço, entendeu? Você vai ouvir as pessoas, escutar, querer saber
delas. Isso são atos de serviço. Isso te faz mais humilde, tá bom? Depois, uma forma de exercitar humildade, saber ouvir mais do que falar, né? Não precisa ficar dando sua opinião sobre tudo. Vai ouvindo as pessoas, valoriza o que elas têm a dizer, né? Depois não querer um reconhecimento por tudo que você faz, né? Se interessar de verdade pelo outro e diante do erro do outro, né? Se Deus não me sustentar, eu não faria muito pior, né? Cuidado com as disputas vitimistas. Então isso é muito comum hoje em vida de família, né? Em briga de
marido, mulher, acaba acontecendo essas disputas vitimistas, né? Que que alimentam o nosso ego. Ai, eu tô mais cansada, né? Eu trabalhei mais do que você. Eu acordei mais à noite para socorrer o bebê. Eu não sei quê. Eu mereço mais tempo de sono. Eu mereço o café da manhã. Eu Isso daí vai minando a sua humildade, né? Vai fazendo você colocar você como principal, né? Agora, se você pensa, "Senhor, eu vou levantar porque eu tô levantando pelo Senhor", né? Você vai est transformando uma coisa que pode te pesar para uma obra de Deus, né? tá
colocando seu tijolinho no céu, como que como a gente aprende na catequese, né? Depois, outro exercício de humildade é abrir mão das suas preferências, né? Ai não, eu só como se tiver quente a comida. Tem que esquentar para eu poder comer, né? Ah, eu só faço isso se eu tiver o tênis adequado para isso. Não sei quê. Tipo, a gente consegue abrir mão de algumas preferências, né? Então, seria uma forma de exercitar humildade. Exercício do perdão, saber perdoar logo, né? Não ficar falando: "Olha, eu te perdoo". Mas também você não sei o quê, mas também
nã sei perdoar de verdade. Exercício da gratidão. A viva consideração das graças recebidas nos torna humildes porque o conhecimento gera reconhecimento. Então, bom, Senhor, o Senhor é graça atrás de graça na minha vida, né? Isso me faz ser grato. E por fim, gente, por fim, e mais importante, né, a gente se exercitar na presença de Deus, saber que Deus tá comigo todo momento, né, as coisas que eu faço, que eu fiz, deixei de fazer, ele tá vendo tudo, né? Então, ou seja, eu não preciso realmente de um brilho da minha obra, né? Ele se encarrega
por fazer brilhar diante dele as nossas obras, tá? E agora vou terminar com um conceito muito legal, muito bonito mesmo, né? que é eh de uma santa que ela dizia, olha só que conceito maravilhoso, né? Para terminar, a humildade é chamada de alicerce do edifício espiritual, porque Deus, a quem unicamente compete edificar, como diz o profeta, nunca edificará senão no grande vazio que tivermos cavado para ele por meio do verdadeiro conhecimento de nós mesmos. Então, olha que bonito, né? Deus edifica. Deus é que nos edifica. Então, se eu tiver um monte de coisa minha, minha,
meu orgulho, não sei o quê, como que ele vai fazer a obra dele em mim, né? Como que ele vai fazer? Ou seja, eu tenho que eh esvaziar, me esvaziar por dentro para ele edificar, né? Eh, e eu só vou conseguir cavar, né, e tirar todos esses resíduos ali de dentro se eu passar por esse verdadeiro conhecimento, tá bom? Então, gente, eh hoje a gente conseguiu, se vocês quiserem comentar também se ajudou vocês essa aula a compreender melhor sobre esse anseio por abundância, sobre o pecado do orgulho e sobre o remédio da humildade. Podem escrever
aí se ajudou vocês. Se vocês tiverem alguma dúvida, vocês podem digitar, podem perguntar se não tiver ficado claro alguma coisa. Lembrando que esse é a primeira virtude, né? o primeiro vício, a primeira virtude de uma jornada de sete vícios e sete virtudes, tá? Então, o ideal é que vocês estejam aqui comigo. A gente vai resolver essa questão do som, porque para algumas pessoas não caiu o som, tá? Mas assim, que vocês estejam aqui comigo nessas próx nesses próximos encontros eh até outubro, né? O nosso último encontro vai ser dia 1eiro de outubro, dia da Santa
Teresinha, eh, por uma providência divina, mas eh eu espero que vocês estejam aproveitando o livro, que vocês estejam se aprofundando nas virtudes de fato, né? Porque os livros eles precisam fazer mudanças interiores, né? Precisam eh mudar a gente por dentro, né? É Deus falando por, é Deus falando pelo autor, é Deus falando eh nesse vídeo. Então, que isso realmente ajude a a deixarmos ele fazer a sua obra, né? Que é aquela frase Santa Faustina que eu adoro, que que Deus fala para ela, "Eu me ocupo da sua santificação". Ele fala para ela, né? Para ela
não se preocupar, porque ele tá cuidando da nossa santificação, né? As coisas boas, as coisas difíceis, né? Converter tudo isso para Deus. Me confessei hoje. O padre me recomendou me aprofundar em duas coisas: humildade e pureza. Parece que foi Deus colocando essa live na minha vida. Que bom. Fico muito feliz. Paulo ajudou muito. Ao expandiu muito minha compreensão sobre o livro. Nossa, muito bom. Fico feliz se vocês tiverem alguma dúvida também. Eh, e vocês podem divulgar esse essa live, divulgar esse vídeo para outras pessoas, né? Então, é muito legal. Eu sei que tem conteúdos maravilhosos
na internet sobre isso, né? Eu espero que a gente assista a todos. Mas de uma forma ou de outra, quem sabe alguém tá precisando entender melhor o que que é essa abundância, qual que é a relação entre o orgulho, a abundância e a humildade. Eh, agora já são 9:49. Acho que é um bom momento para encerrar. Se alguém tiver mais alguma dúvida, tem previsão de retorno do livro? Eh, tava para chegar. O responsável lá da editora falou que tava para chegar. Vou assistir de novo. Então, Alice, pode assistir de novo, tá? Ana, um pouco de
orgulho não é bom para quem tem dificuldade de dizer não aos outros e é demasiado ag. Então, aí é que tá, Ian. Eh, o orgulho, na verdade, não é você ser bobo, né? Não é você ser bobo, mas quando você tem uma vida espiritual, né? você consegue ter a presença de Deus, você, Deus também vai te mostrar até que ponto você tá sendo bobo, né, no sentido de que vão passar por cima de você, etc. Então, acho que isso vai muito da vida espiritual. Então, não é para você falar sim para tudo e para todos.
Então, por exemplo, se eu tenho um compromisso, eu vou com o meu dever tá naquele compromisso. Então, vou falar: "Olha, nesse momento eu não vou poder te ajudar, né, no sentido do que você tá me pedindo, que eu tenho um compromisso aqui. Você não vai estar sendo orgulhoso por isso, porque você vai estar cumprindo o seu dever. Mas uma um coração humilde, ele vai pelo menos rezar por aquilo, por aquela pessoa, vai pensar alguma forma de ajudá-la, eh eh não necessariamente sendo muito agreeable, tá bom? Eu acho que vai muito do caso a caso, né,
da gente pedir luzes para Deus, pra gente conseguir honrar nossos compromissos, né, fazer tudo que a gente precisa, eh, crescer na profissão e tudo, eh, sendo virtuoso ao mesmo tempo, né? Eh, então, só para encerrar, né, a gente tá falando sobre deuses feridos, os sete anseios do coração humano. E hoje, para complementar essa aula sobre humildade e orgulho, eu usei esse livro, Arte de Aproveitar as próprias faltas. É, não saber dizer não pode ser uma forma de orgulho, querer sempre agradar. Exatamente, João. Total, total. Você sempre querer passar de boazinha, de não sei o quê,
também não é o caminho, né? Porque pode ser uma falta de humildade mesmo. Na livraria do Guilherme tem esse livro aqui das de aproveitar as próprias faltas, tá bom? Então gente, eu vou encerrar por aqui. Mais perguntas podem mandar nos comentários do vídeo que depois eu respondo, tá bom? Que esse vídeo já vai tá disponível. Então uma boa noite, até daqui um mês, né? Então, na primeira quarta-feira de eh abril, maio, na primeira quarta-feira de maio a gente vai se encontrar aqui, tá bom? Eh, obrigada por estarem comigo, obrigada pelo carinho e obrigada por todos
que rezaram pelo meu avô e pela minha família. Um grande abraço.