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[Música] Olá seja muito bem-vindo a mais esta aula aqui no bora aprender eu sou Paulo César sou mestre em educação profissional e tecnológica e estarei Jun junto a você para dialogarmos aqui sobre as concepções preliminares do materialismo histórico e dialético então sejam todos muito bem-vindos Sueli Antônia Joana Justino Marciana Marcos Reis Josi Rocha Denise França Verinha Cláudia Priscila Aline Rocha seja muito bem-vinda também olha Qual é o objetivo da nossa aula de hoje tá É apresentar o materialismo histórico e dialético como um método para compreender e analisar a realidade social política e econômica enfatizando a
sua relevância histórica e contemporânea ou seja vamos entender mais sobre esse método que é cobrado aí no mestrado Prof ept e para quem é esta aula de hoje primeiro essa aula é dedicada para você que vai participar do processo seletivo do mestrado Prof ept já que esse conteúdo será cobrado na prova então eu vou explicar um pouco mais sobre como vai ser o nosso programa de hoje né a nossa programação da aula mas para você que vai participar do processo seletivo essa aula é fundamental porque um dos textos cobra exatamente isso que nós vamos conversar
hoje se você é Mestrando mestranda do prof IPT você sabe como esse conteúdo é importante E aí tudo que nós vamos conversar hoje vai te dar uma base para que você possa compreender as leituras aí do programa e também para você que é do mestrado e do doutorado em educação tecnológica seja do Amazonas seja aí do triângulo mineiro do campus Uberaba Tá bom então o nosso grande objetivo hoje é que você saia desta aula entendendo toda a base histórica do materialismo histórico e dialético tá e as principais dificuldades para quem está iniciando né os estudos
sobre essa temática primeiro é não ter tido contado com conteúdos filosóficos durante a graduação que acaba dificultando né a compreensão desses conceitos como por exemplo dialética Essência fenômeno contradição totalidade e várias outras nomenclaturas que nós vamos utilizar na aula de hoje se você se enquadra tá em algum esses perfis pode comentar aqui para mim eu sei que muitos de vocês têm essa dificuldade tanto por não ter tido contato com esses conteúdos de Filosofia de sociologia assim como também candidatos né que tem formações aí em áreas diferentes em áreas técnicas da administração áreas que não envolvem
muito essa questão da filosofia da sociologia nesse sentido assim como também uma das dificuldades é entender alguns conceitos históricos como feudalismo capitalismo luta de classes e tudo isso vai ser muito importante para que nós entendamos sobre o materialismo histórico e dialético tá E aí eu já trago um aviso muito importante para você a nossa aula de hoje ela vai ser eh eu vou buscar resgatar alguns conceitos de uma forma o mais clara possível só Só que nesse movimento de buscar esclarecer alguns conceitos buscando ser didático é muito possível que eu acabe passando de um tempo
histórico para outro que eu acabe suprimindo algum fato histórico por quê Porque no nosso limite de tempo eu vou precisar trazer aqui aquilo que é importante para você dar o próximo passo nesse entendimento tá então essa aula Inclusive eu vou recomendar para você que é meu aluno que você assista essa aula antes das aulas dos do módulo que trata sobre o materialismo histórico e dialético porque lá já vai estar mais aprofundado então essa aula eu vou buscar trazer de forma ainda mais preliminar é o preliminar preliminar para que você possa conseguir tá acompanhar inclusive antes
da aula eu fiz todo um esquema mental aqui para colocar tudo o mais na ordem cronológica possível para você entender realmente todo o raciocínio por trás então se você está com seu caderno está com sua caneta aproveita para fazer as anotações que vai ser muito importante tá E aí depois você me conta se realmente foi mais compreensível para você então só para não ficar dúvida O aviso importante é porque eu vou trazer aqui alguma clareza só que para isso eu não vou conseguir aprofundar tão filosoficamente alguns conceitos que talvez merecessem a devida atenção mas aí
nós levaríamos quatro 5 6 horas de discussão combinado Ana Kesia perguntou se será sobre o texto Ana Kesia tudo que nós falaremos aqui tem base no texto O texto não aprofunda e nós vamos trazer alguns esclarecimentos tá E para nós começarmos tá é o nosso primeiro passo aqui para você entender o texto que trata a sobre o materialismo histórico e dialético Inclusive é o texto tá que foi escrito deixa eu trazer o pela fanda boli Dani dos Santos Professor Cláudio Nei Nascimento é o texto base que nós vamos levar em consideração na nossa aula esta
aula aqui ela é preliminar da preliminar ou seja ela vai ser a base para que você consiga compreender o texto tá bom aen Falou que tem dificuldade nesse assunto então ausen essa aula foi feita aqui para você tá o nosso primeiro passo é nós entendermos que ao longo da história humana nós tivemos diversos modos de produção a nossa relação enquanto ser humano com o trabalho ela teve características diferentes e aí eu vou passar de uma forma bem rápida por alguns dos modos de produção e eu vou chamar a atenção para dois modos em especial porque
são esses dois modos que vão ser basicamente o centro de toda a atenção para que nós entendamos aí tanto sobre o materialismo histórico e dialético mas também sobre a própria dialética Tá bom vamos lá nós tivemos aí ao longo da história o modo de produção que era chamado de comunidade primitiva a comunidade primitiva ela tinha algumas características principais foi o primeiro modo de produção que existiu os homens primitivos estavam lá na natureza eles se reuniam entre si baseados aí no coletivismo e não tinha propriedade privada ou seja toda a terra era de todo mundo eram
Campos Livres Todo mundo estava ali no coletivo e eles estavam buscando sobreviver e para ter esta sobrevivência eles começaram a organizar as terras ferramentas rudimentares então pegava tronco de árvore com pedra e faziam essas ferramentas para poder eh por exemplo cortar uma árvore coletar um fruto caçar um animal e todas essas terras essas ferramentas elas eram de uso comum isso eu estou falando na época primitiva é uma comunidade primitiva era tudo muito coletivo não existia tá naquele momento as classes sociais e também não existia a exploração o que seria esse termo exploração é eu enquanto
sujeito me uso da força de trabalho de outra pessoa para o meu benefício isso não tinha na comunidade primitiva Todos estavam ali naquela luta pela sobrevivência todos precisavam coletar todos precisavam caçar todos precisavam inclusive estarem juntos para poderem sobreviver até aqui tudo bem Isso aqui é história tá comunidade primitiva corresponde a um aspecto da história Paulo isso era bom isso era ruim o nosso objetivo aqui não é julgar se era bom se era ruim se era legal se era não legal nosso objetivo é fazer uma descrição dos modos de produção e o modo de produção
primitivo ele tinha essas características era tudo coletivo não tinha classe social não tinha exploração Só que essa comunidade primitiva ela começou a declinar ou seja ela começou a perder um pouco as características começou a aparecer outras tecnologias né como por exemplo as técnicas agrícolas as pessoas daquele tempo começaram a perceber que elas poderiam manusear a terra de um determinado jeito Por exemplo poderia plantar um determinado grão aquilo que sobrasse aquilo que não fosse consumido poderia ser guardado para ser consumido posteriormente Só que alguns começaram a se na plantação de um grão outros começaram a se
especializar na caça de um determinado animal e é assim que começa a surgir as primeiras divisões sociais aquela comunidade ela começa aí a ter as suas divisões tá bom de forma bem breve esse era um dos modos de produção O que é que eu quero que você entenda aqui que ao longo da história nós tivemos vários modos de produção e um deles era a comunidade primitiva outro modo de produção nós tivemos a produção escravista foi uma primeira sociedade estruturada em classes os meios de produção realmente eram terras e ferramentas os trabalhadores eram escravos de propriedades
privadas isso aqui aconteceu principalmente na Grécia Roma ou seja era um período em que já havia a questão da exploração outros que detin poder exploravam aqueles que eram considerados subalternos para trabalhar então a estrutura social nesse modo de produção escravista nós tínhamos uma divisão entre senhores e escravos senhores eram os proprietários dos escravos era a classe dominante daquele momento os escravos eram a classe explorada para poder sobreviver eles precisavam se sujeitar àquilo que era determinado pelos senhores e quando é que há o declínio desta produção escravista primeiro porque o sistema se mostrou muito ineficiente naquela
época daquele momento revoltas escravas começaram a eclodir e tudo isso fez com que houvesse uma transição do modo de produção escravista para o feudalismo tá E daqui a pouquinho nós vamos chegar no feudalismo mas antes só para não deixar de falar Tivemos um outro modo de produção que era o modo de produção asiático Paulo a gente realmente precisa passar por cada um dos modos de produção é interessante que nós tenhamos uma visão que durante a história existiram diferentes maneiras de relação entre uma classe dominante e uma classe dominada tivemos ali os senhores e os escravos
no modo de produção asiático que foi principalmente na civil ações orientais China Egito na Índia a terra de propriedade do Estado já tinham aí Alguns trabalhadores que eram submetidos ao pagamento de tributos Olha aí tributo não é uma coisa de hoje já vem de muitos milênios atrás a terra de propriedade do estado do governante daquela região já fazia uma cobrança aos trabalhadores era uma sociedade centralizada o estado já tinha um papel de poder já tinha um estado poderoso que organizava grandes obras públicas de irrigação e tudo mais então você percebe que a sociedade ela já
começava a se estruturar muito melhor do que antes lembra que lá na comunidade primitiva tudo era Terra livre todo mundo jogado no meio do mato cada um se especializando naquilo que podia para sobreviver à medida que a sociedade o tempo histórico vai avançando os milênios vão avançando os seres humanos eles vão cada vez mais se organizando eles vão cada vez mais se estruturando e a estrutura social do modo de produção asiático já havia governantes sacerdotes agricultores e trabalhadores que eram obrigados a entregar os tributos tudo isso aqui é um modo de produção é um modo
de relação econômica várias relações econômicas tiveram aí durante a história e qual foi o declínio do modo de produção asiático invasões externas mudanças de estruturas políticas e tudo mais e aí eu quero chamar atenção Para você que dentre todos os modos de produção Nós temos dois principais que serão aí o nosso grande foco ao longo da aula Paulo o que isso tem a ver com materialismo histórico e dialético tudo porque antes do materialismo histórico e dialético nós tivemos uma etapa anterior que é a própria dialética e para nós entendermos a dialética é importante que você
entenda sobre esse modo de produção que eu vou te mostrar agora tá bom modo de produção feudal o feudalismo foi um modo de produção que era baseado principalmente em uma economia agrária ou seja baseada na posse de terra Paulo quem que tinha poder lá durante o feudalismo que é durante a idade média tá quem tinha Terra quem tinha terra que eram chamados feudos que eram porções de terras enormes eram aqueles que tinham o poder eram aqueles que tinham o poder de decisão aqueles que poderiam estar num papel dominante daquela situação tá a terra era o
principal meio de produção por quê Porque lembra que eu acabei de te contar que era uma economia agrária tudo era baseado na agricultura e essa agricultura que era mediada aí pelos servos que eram os trabalhadores camponeses e camponesas essas terras elas eram controladas pelos senhores feudais E aí você já começa a entender que no feudalismo nós tínhamos uma relação de produção nós tínhamos o senhor feudal e nós tínhamos o servo o senhor feudal está no papel de dominante e os servos camponeses e camponesas estavam em um papel de dominados de subalternos Então vamos lá qual
é a estrutura social durante o período do feudalismo nós temos os senhores feudais que eram a classe dominante e nós temos os servos que trabalhavam nas terras dos Senhores eram semilivres tá Eles não eram escravos o modo de produção escravista já havia hava sido superado nesse momento mas ao mesmo tempo eles não poderiam simplesmente deixar a terra eles precisavam estar ali trabalhando na terra do Senhor feudal tanto plantando para sua própria subsistência como também eles precisavam estar plantando para entregar uma parte para o senhor feudal era a corvia né era obrigado a ter uma plantação
uma colheita que era destinada ao Senhor feudal e qual foi o declínio do feudalismo primeiro o crescimento das cidades e do Comércio e a burguesia emergente levou a transição para o capitalismo e é aqui que toda a bagunça começa a acontecer Por quê o declínio tá do feudalismo e eu vou falar mais sobre o feudalismo mas eu já trago essa informação antes que no feudalismo a burguesia que eram os Comerciantes eram aqueles que já estavam num processo de troca eh Mercantil essa burguesia ela começa a se revoltar essa burguesia ela começa a trazer problemas à
tona começa reivindicar e começa Inclusive a revolucionar e é muito sobre isso tá que nós vamos tratar daqui para frente e é muito sobre isso que o texto lá que será cobrado no Prof PT vai tomar como ponto de partida para toda a discussão e aí só para passar pelo modo de produção capitalista tá para nós encerrar encerrarmos essa parte aqui dos modos de produção passei por vários modos de produção o modo de produção do feudalismo é o um dos principais que nós vamos conversar hoje e tem um modo de produção capitalista que é o
que nós vivemos atualmente quais são algumas das características do capitalismo primeiro o capitalismo ele é baseado na propriedade privada dos meios de produção ou seja aqueles que detém o poder detém as fábricas as máquinas a terra tem a própria propriedade privada dos meios de produção nas mãos e é isso que confunde muita gente que critica quem critica o capitalismo o capitalismo ele traz a propriedade privada mas a crítica ao capitalismo não é a crítica à propriedade privada as pessoas têm direito à sua propriedade privada sim o que é criticado aqui é a propriedade privada dos
meios de produção por quê Porque nessa propriedade privada dos meios de produção nós vamos ter aí uma propriedade que é voltada para o lucro e para o mercado se nós temos uma propriedade privada voltada para o lucro e para o mercado nós entendemos que todo esse lucro que toda esta acumulação do capital é voltada para quem detém este capital e não para os trabalhadores e o que sobra para os trabalhadores o trabalho assalariado os trabalhadores vendem a sua força de trabalho para poder sobreviver no capitalismo o trabalhador ele vende a sua força de trabalho e
quando nós falamos força de trabalho é literalmente a força de trabalho a força muscular força esquelética né o corpo humano o corpo de carne e osso o próprio trabalhador ele se utiliza do seu próprio corpo como mecanismo para vender em troca do salário troca e vende o seu tempo de trabalho também e no capitalismo a estrutura social ela está dividida da seguinte maneira nós temos a burguesia que são os proprietários do meio de produção e nós temos o proletariado que são os trabalhadores assalariados que não possuem os meios de produção lembra o proletariado ele vende
a sua força de trabalho e a burguesia é o proprietário dos meios de produção e aí eu te chamo atenção para uma questão Você lembra que logo antes no modo de produção feudal durante o feudalismo Nós também falamos sobre esta mesma burguesia no modo de produção feudal durante o feudalismo a burguesia Era exatamente aquele grupo que lutou pelo fim do feudalismo foi essa burguesia que se reuniu que juntou forças que protestou que fez a revolução para acabar com feudalismo e essa mesma burguesia que é a classe dominante aqui durante o capitalismo tá eu queria que
você já fizesse esse link porque é basicamente toda a base do que virar pela frente tá bom então vamos lá nós temos aqui um modo de produção o feudalismo e nós temos um outro modo de produção que é o capitalismo primeiro veio o feudalismo o feudalismo entrou em crise e logo em seguida se inicia o capitalismo até aqui tudo bem E aí para nós entendermos tá muito do que é trazido lá no texto que vai falar sobre diversos autores como Kant Hegel vai falar de neocontismo vai falar de ideologia alemã vai falar de dialética Idealista
vai falar de espírito humano de espírito universal de consciência a gente vai vai precisar entender isso aqui primeiro combinado vamos lá eu trouxe aqui para vocês tá eh algumas palavras chaves que representam muito sobre o feudalismo e eu queria que você prestasse atenção porque daqui nós vamos progredir para o início do capitalismo que é justamente onde toda a base do materialismo histórico e dialético vai acontecer falei brevemente sobre o modo de produção feudal mas agora eu vou aprofundar um pouco mais para você entender o cenário Tá bom vamos lá no feudalismo nós tínhamos todo um
processo de Servidão Lembra que eu falei que haviam os senhores feudais e os servos Pois é os servos nesse processo de Servidão ele é eles eram trabalhadores que precisavam trabalhar na terra trabalhar com agricultura cultivar colher isso tanto homens como mulheres tá os Camponeses e as camponesas e nesse processo de Servidão eles tinham inclusive obrigações obrigações inclusive relacionados à tributação havia uma tributação que estes servos precisavam entregar para o senhor feudal nesse processo do feudalismo nós tínhamos diferentes feudos os feudos eram posses de terras enormes e cada feudo tinha um senhor feudal numa fase do
feudalismo durante a idade média nós tínhamos uma monarquia descentralizada e o que é que isso significa a monarquia é exatamente isso que você tá pensando reis e rainhas aqueles que mandam em tudo reis absolutistas o que o rei diz precisa acontecer o rei manda o rei tem poder absoluto sim durante uma época da idade média havia essa monarquia absolutista o rei tinha poder absoluto o rei se utilizava de toda uma narrativa Divina Deus me deu poder e a partir desse poder eu mando em todos vocês só que durante o feudalismo principalmente na segunda metade nós
tivemos uma monarquia descentralizada essa monarquia absolutista onde o rei tem todo do Poder acabou caindo tá E isso passou por várias revoluções e passos e lutas para que houvesse essa descentralização o rei ele continuou existindo mas o papel do rei Era basicamente ser um símbolo um símbolo de poder Tá mas então quem tinha realmente o poder nessa monarquia descentralizada eram os senhores feudais por na monarquia era dividida em dezenas e centenas de feudos em cada feudo havia o senhor feudal e o senhor feudal ele tinha o seu poder ele tinha sua autonomia ele tinha a
sua independência havia a questão do suserano e vassalo que era o senhor feudal que tinha mais poder outro senhor feudal que tinha um menor poder na hierarquia tudo isso tá num contexto de agricultura de subsistência a aquilo que era era plantado era para a própria Sobrevivência para o próprio consumo havia pacto de fidelidade nessa questão dos Nobres do clero e os servos todo esse processo tá nas Vilas medievais era muito baseado numa situação que aqui você precisa anotar em todo esse processo em todo esse cenário havia uma palavra que nós vamos chamar aqui de teocentrismo
O que é o teocentrismo é uma centralidade nas ideias divinas ou seja toda a realidade durante a idade média que é onde se situa feudalismo é responsabilidade de Deus no teocentrismo todas as situações políticas todas as situações de tributação todas as situações de de quem manda e de quem obedece tinham a resposta na divindade no transcedental todos os problemas responsabilidade de Deus todas as soluções responsabilidade de Deus das divindades se o rei tem poder é porque Deus assim ordenou se você é servo é assim porque Deus ordenou então durante a idade média onde havia uma
forte influência da igreja havia todo esse papel do clero todo esse Dogma religioso toda essa ideia de um poder espiritual dessa religiosidade que basicamente justificava tudo até aqui tudo bem é Central que você entenda o que nós estamos aqui trazendo que durante o feudalismo na Idade Média toda a filosofia ela se justificava na divindade ou seja a filosofia ela era da metafísica o que era metafísica ela vai entender que toda a sociedade todos os problemas todas as questões elas são imutáveis elas são eternas elas são justificadas por questões transcendentais por questões divinas Esse era o
Dogma filosófico daquele período essa obediência Divina havia toda uma justificação que justificava a política que justificava os interesses econômicos políticos culturais e a metafísica ela Traz essa confirmação que se você nasceu servo você morrerá servo e tudo bem E era assim que era entendido se eu nasci um camponês de uma terra lá do interior da Europa de uma de um feudo de um determinado senhor feudal eu nascia crescia vivia toda a minha fase adulta entendendo que aquele era o meu lugar dali eu não iria sair e se era assim é porque Deus ordenou e era
essa narrativa que era muito eh presente durante toda a idade média em alguns momentos mais em outros momentos menos só que nós chegamos aí num declínio do feudalismo ou seja o momento em que esse modo de produção esse modo de organização ele começa a se desestruturar eu trouxe aqui tá alguns motivos não vou ler todos mas é só para você entender que naquele contexto o comércio as cidades cresceram cada vez mais a própria agricultura feudal ela foi perdendo mais a importância a peste negra reduziu a população da Europa naquele momento enfraqueceu muito a questão do
próprio sistema Cil tivemos revoltas camponesas que questionaram a autoridade dos senhores feudais isso aqui é importante revoltas camponesas os Camponeses começaram a se revoltar eles começaram a questionar a autoridade do Senhor feudal porque a todo momento eles só se davam mal eles trabalhavam 14 16 horas por dia grande parte do que era produzido ia para o senhor feudal revoltas foram surgindo a igreja começou a perder parte da sua influência enfrentou críticas e crises internas o que isso tem a ver com materialismo histórico e dialético Nós já estamos fazendo o movimento aqui do materialismo histórico e
dialético tá nós estamos entendendo de forma descritiva o que aconteceu durante o feudalismo para que ele declasse não é porque de repente Deus quis que do sistema feudal fosse para o sistema capital não existiram fatores materiais que começaram a fragilizar o feudalismo como as revoltas camponesas a igreja que foi perdendo parte dessa influência a perte negra né que foi uma situação que aconteceu e dizimou uma grande parte da população da Europa a a burguesia emergente começou a cada vez ganhar mais força porque começou a impulsionar a economia os comércios tá os Burgos tá burguesia vem
da palavra Burgo que eram esses pequenos comércios a burguesia começou cada vez mais a complexificar esse processo de compra e venda o comércio o renascimento tá que foi um período também da idade média já para o final trouxe um pensamento humanista e esse pensamento humanista incentivou novas formas de organização social porque de humanista o feudalismo não tinha nada tá os Camponeses estavam lá batalhando lutando na agricultura e trabalhando e trabalhando e trabalhando e sempre no suor sempre na batalha e o mérito nunca vinha né apenas o senhor feudal tinha os benefícios daquilo tudo o benefício
para O Camponês era poder sobreviver era o máximo que ele poderia ter ali e aí nós chegamos no grande ponto que dá início ao que nós vamos entender como o início da filosofia Idealista durante esse período do feudalismo durante esse período do feudalismo nós tivemos aí algumas revoluções burguesas ou seja aqueles Comerciantes os burgueses eles foram o qu protagonistas Eles foram protagonistas das revoluções que derrubarem a ordem feudal e absolutista ou seja eles se reuniram tá se travou se voltou eu fiz uma troca da internet agora comentem para mim que eu tô vendo aqui tá
no chat mas acho que agora voltou então nós tivemos as revoluções burguesas e as revoluções burguesas elas aconteceram exatamente no período aí do final do feudalismo porque os burgueses que eram exatamente aqueles Comerciantes Eles foram o quê protagonista das revoluções que derrubaram a ordem feudal e absolutista e aí nós tivemos a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa você percebe aqui tá Isso você pode inclusive anotar os burgueses nesse período de revoluções burguesas eles eram o quê revolucionários Olha aí a burguesia nesse período era o quê revolucionária nós tínhamos o modo de produção feudal que nós
detalhamos agora a pouco e a burguesia ela é justamente o processo revolucionário para acabar com o feudalismo para iniciar um novo modo de produção para iniciar uma nova nova forma de organizar a sociedade e a Revolução Francesa por exemplo Ela derrubou a monarquia feudal e ela consolidou os valores de liberdade Econômica igualdade jurídica e propriedade privada O que é que eu gostaria que você entendesse aqui que a burguesia nesse período do feudalismo se encontrou como um grupo revolucionário e olha aí durante esse processo revolucionário a burguesia eu vou deixar até essa imagem na tela a
burguesia ela lutou por processos de liberdade de igualdade de Justiça de dignidade de fraternidade né aí tivemos o Iluminismo durante esse período também que trouxe essa ideia de liberdade igualdade Fraternidade a burguesia durante esse período do feudalismo se reuniu em prol de quem dos trabalh também em prol dos Camponeses também eles Prometeram liberdade igualdade Fraternidade Justiça nesse período a burguesia era revolucionária e essa imagem tá é uma imagem bem conhecida da Revolução Francesa Então vamos lá vamos relembrar como era na Idade Média nós tínhamos uma grande força do teocentrismo que é Deus no centro de
todas as explicações sobre o universo e sobre a sociedade é uma descrição tá era assim na Idade Média tudo era justificado por uma questão Divina coisas boas e coisas ruins ainda na Idade Média nós tínhamos uma hierarquia Universal o mundo ele era visto como uma ordem fixa estabelecida por Deus refletida na hierarquia social o rei o clero a nobreza os servos tudo isso era definido por uma ordem Divina tudo e o conhecimento Era bastante limitado a ciência era rudimentar a ciência era subordinada aos dogmas religiosos e eu aproveito para te lembrar que é no período
do renascimento e mais ou menos nesse período por aí que nós vamos ter Isaac Newton Copérnico quando começa a ter a teoria de que o sol está parado e a terra que está ao redor do sol até então entendia-se que o planeta terra estava parado e era o sol que girava em torno da terra né o heliocentrismo o sol que girava até que chega alguém e diz não a terra que está se movendo o sol está parado Isaac Newton começa a entender a questão da inércia começa a trazer questões da da física Charles Darwin começa
a trazer a questão do evolucionismo começa aí a confrontar com os dogmas religiosos né porque ele vai trazer uma teoria baseada na ciência que vai na contramão do que a religião estava pregando naquele momento então na idade média o contexto era esse a divindade no centro de tudo tudo é explicado pela divindade inclusive A Hierarquia social a ciência ela era deixada de lado mesmo os cientistas que apareceram durante esse período eles eram considerado basicamente inimigos daquela sociedade muitos foram assassinados né Inclusive só que aí acontece o seguinte lembra que existe toda aquela revolta para acabar
com o feudalismo a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa por exemplo dentre essas revolu burguesa que lutavam pelo fim do feudalismo pelo fim dessa ideia do teocentrismo a filosofia ela começou a ter alguns pensadores tá diversos pensadores mas eu vou trazer basicamente o UEL Kant e o Hegel nós temos o Kant e o Hegel Paulo eu preciso memorizar entender quem é cada um se eu fosse você participando do prof ept certeza tá porque o texto vai falar exatamente deles dois vai falar do Kant e vai falar do Hegel mas é principalmente do Hegel que você
precisa aí se aprofundar é basicamente no Hegel que vai surgir toda a base do materialismo histórico e dialético mas eu quero te situar basicamente Quem são os dois para você conseguir acompanhar o conteúdo que vai trazer sobre a própria dialética tá tanto Kant como Eles foram fundamentais nas mudanças sociais e políticas durante o declo do feudalismo Lembra que eu te contei que o feudalismo ele comeou a entrar em crise por diversos motivos dentre eles a revolução burguesa a revolu burguesa ela queria trazer ideias de liberdade de igualdade queria trazer novas condições de vida para a
sociedade e tanto Kant como Hegel eles são autores filósofos que estiveram situados nesse período Eles foram muito importantes nesse período da transição do feudalismo para o capitalismo porque tanto Kant como Hegel eles forneceram bases teóricas para compreensão do mundo só que ambos tões diferentes ambos impactaram a filosofia eles impactaram as revoluções burguesas porque as teorias deles começaram a chacoalhar aquilo que nós vimos sobre a idade média lembra que na idade média o teocentrismo trazia que Deus era o centro de todas as explicações toda ordem da sociedade toda ordem do mundo toda hierarquia social era baseado
numa divina e tudo era imutável tudo era como deveria ser e chega tanto o Kant como Hegel e discordam disso eles trazem a novidade do uso da razão Olha nem tudo é vontade de Deus algumas coisas acontecem por questões Racionais mesmo o Kant por exemplo em sua filosofia canana ele ajudou tá por meio da sua filosofia acabar com aquela ideia do absolutismo do rei que detém todo poder por qu porque o Kant Ele trouxe a novidade do uso da razão e do uso da verdade o Kant bateu muito na tecla da questão da Liberdade ele
discordava que a liberdade era um privilégio herdado se você é nobre é porque você herdou esse privilégio se você é clero é porque você herdou esse privilégio também e se você é servo Olha é uma pena né mas é o que Deus quis e o Kant vem e rompe exatamente com isso ele disse que não não são privilégios herdados tudo acontece aqui poresse decisão dos próprios homens é o livre arbítrio né o Kant oferece à burguesia uma base filosófica que ajuda a criticar todas as estruturas do feudalismo e aí o Kant ele vai trazer muito
essa questão de um mundo que é governado pela razão pelo contrato social pela decisão dos homens são os homens que se organizam entre si são os homens que mexem os pauzinhos para dizer quem vai ser o clero quem vai ser o não é uma divindade que escolhe o servo é servo não porque aconteceu por uma vontade transcendental não foi a organização do modo de produção criada pelos próprios homens que ocasionou aquilo então Kant trazendo essa ideia ele rompe aí com vários outros filósofos que defendiam né aquilo tá o Kant traz isso mas não é sobre
o que nós vamos nos debruçar tá o Odson Comentou assim sobre o antropocentrismo o racionalismo perfeito wson aqui durante a ideia do cant durante o próprio renascentismo essa ideia do antropocentrismo Ou seja que é contrária né ao teocentrismo o teocentrismo não é a ideia do Deus no centro de tudo o antropocentrismo vai trazer o ser humano ao centro das decisões do mundo e aí o racionalismo que o Kant vai trazer e o Hegel vai concordar vai trazer novas e novas concepções sobre a nossa sociedade e o Hegel nessa história toda o Hegel ele é o
filósofo Central que vai dar toda a base para o próprio materialismo histórico e dialético mas tem um detalhe o Hegel ele não é materialista o Hegel ele é Idealista vamos lá o Hegel ele vai trazer alguns pressupostos tá para o Hegel a sociedade ela não se Funda pelo princípio da identidade Mas pelo princípio da contradição e o que isso significa significa que a sociedade não se Funda pelo princípio da identidade significa que a sociedade não é o que é pelo fato de ser ficou confusa lembra lá da Idade Média a sociedade se fundava pelo princípio
da identidade você é servo porque a sua identidade É de servo você é nobre porque sua identidade É de Nobre nós estamos nesse modo de organização porque assim é é uma Vontade Divina nós estamos vivendo e atendendo as ordens transcendentais e o Hegel ele traz a seguinte ideia não a sociedade ela não se Funda pelo princípio da identidade a sociedade ela se Funda pela contradição Como assim da contradição a contradição são quando dois polos estão em conflito tá sempre que nós falarmos de contradição significa que tem forças contrárias lutando disputando num embate numa luta tá
e nós tivemos também a ideia a partir do Hegel que o verdadeiro é o todo ou seja é aí que surge o sentido de totalidade termo esse que acredito eu que todos os textos do profe PT vai trazer o que significa que o verdadeiro é o todo significa que para que eu possa entender a realidade para que eu possa entender a sociedade eu preciso entender o todo é o que nós fizemos Agora durante a aula até aqui para eu entender o fim do feudalismo eu não posso olhar apenas para o de 1789 quando a Revolução
Francesa eclodiu não Aquilo é apenas uma parcela de décadas e décadas e séculos de processo feudal entre crises e revoluções e pandemia que foi a peste negra para que eu entenda a totalidade eu preciso entender o todo eu não posso apenas pegar um fragmento e a partir do fragmento eu acredito ser a verdade não o processo da totalidade entende que para que eu conheça a verdade eu preciso entender a relação entre todos os fragmentos o Hegel também vai trazer a ideia de que ser é processo vir a ser isso significa ser é processo significa que
você é processo hoje você tem um pensamento hoje você tem uma idade hoje você tem uma aparência daqui a 5 anos você vai ter uma outra idade uma outra aparência uma outra consciência um outro modo de pensar e assim é a sociedade nós passamos pelo modo de produção primitivo Depois teve o modo de produção escravista modo de produção asiático modo de produção feudal estamos no capitalismo se vislumbra um outro modo que supere o capitalismo o você percebe que é um processo é um vir a ser é isso que o Hegel vai defender mas não era
assim na idade média na Idade Média tudo era fixo tudo era imutável tudo era eterno e o Hegel traz a ideia de que ser é o processo é uma ideia de movimento é uma ideia de dinâmica até aqui tudo bem se você tá entendendo até aqui você já está entendendo aí a dialética do Hegel tá E aí vem uma outra frase que é sobre o real é racional e o racional é real essa já é uma frase mais polêmica tá inclusive ela vai dividir Quem são os hegelianos de direita e quem são os hegelianos de
esquerda por quê esse esse pressuposto do Hegel tá que o real é racional e o racional é real significa que o real é racional significa que a realidade ou seja aquilo que nós conseguimos observar nossa volta é racional nós podemos explicar por meio da Razão não é uma ordem transcendental que decide se o dólar vai subir ou não Não sei se você discorda e se você discorda tudo bem o nosso processo aqui é entender o pensamento do autor e você é absolutamente livre para discordar para acrescentar o ponto e isso faz parte do movimento Mas
para Hegel o real é racional a nossa realidade ela pode ser explicada sim de forma racional ela pode ser explicada a partir da economia a partir da política a partir da cultura e para o Hegel o racional é real porque o racional a razão ela pode se efetivar na prática ela vai dar ideia para a prática eu penso na minha consciência e eu influencio a base material o que é que eu quero que você entenda sobre o Hegel aqui primeiro que ele é Idealista se você entender isso você entende metade do conteúdo ele é Idealista
por quê Porque para o Hegel tudo acontece onde na nossa consciência até o conceito de liberdade que começa lá com Kant para o Hegel a liberdade é na consciência para o Hegel o trabalho liberta mas liberta o espírito e quando Hegel fala de espírito ele está falando do espírito da consciência e quando eu falo consciência Gente eu estou falando de ideias de valores de reflexão de pensamento o real é racional Só que essa explicação que eu te passei sobre o real é racional é a explicação trazida pelos hegelianos de esquerda porque os hegelianos de direita
que são conservadores eles vão trazer uma outra interpretação do real é racional porque o real é racional porque da consciência e de uma forma que eles querem conservar o poder da própria burguesia enquanto real é racional que a realidade pode ser explicada se a realidade pode ser explicada se a realidade pode ser entendida significa que a realidade ela pode ser o quê transformada Esse é o pensamento dos hegelianos de esquerda os hegelianos de direita eles não vão ter esse pensamento porque eles vão ser o quê conservadores e o que isso significa que o hegeliano conservador
ele quer conservar os privilégios da burguesia naquele momento já o hegeliano de esquerda ele vai trazer outros pensamentos a partir da razão e é aqui que eu vou entrar em alguns conceitos que são trazidos pelo Hegel ao longo de sua ideologia né ao longo da sua dialética e Marx Vai se aproveitar de cada um desses conceitos então quando nós falamos de um materialismo histórico e dialético nós vamos levar em consideração tudo isso aqui tá a tese antítese e a síntese comenta para mim se você já escutou falar sobre tese antítese e síntese porque eu vou
te dar dois exemplos um exemplo bem metafórico figurativo e outro eu vou trazer uma situação real que nós vimos aqui durante a aula porque o Hegel tá quando ele traz a dialética hegeliana né no caso quando você escutar sobre dialética hegeliana nós estamos falando de uma combinação triádica triádica de três que é uma tese uma antítese e uma síntese para quem conhece o termo vocês estão dizendo que conhecem né eu vou dar um exemplo depois vocês comentam se vocês já tinham olhado por esse lado porque talvez desbloqueia aí algumas ideias sobre esse conceito do Hegel
tá o que seria isso para Hegel nós vamos ter a tese a antítese e a síntese isso significa tá um movimento uma dinâmica a tese tá a tese é um primeiro argumento a antítese é um contraargumento e a síntese é o produto então eu posso te falar o seguinte Eh o meu argumento eu estou de blusa preta é a minha tese é uma tese você vai ter sua tese a Minha tese é que eu estou de blusa preta você talvez diga o seguinte Professor você não está de blusa preta na verdade você está de uma
blusa com ausência de cor é sua antítese eu tenho a minha verdade que é a tese eu estou de preto você tem a sua verdade que é antítese que é professor você está com uma blusa com a Us ausência de cor e aí nós vamos discutindo nós vamos debatendo conflitando e nessa contradição nós vamos chegar a um resultado final e esse resultado final é o que nós vamos chamar de síntese eu tenho a tese que é um argumento eu tenho antítese que é A negação desse argumento e eu tenho a síntese que é o produto
final é a nossa chegada de conclusão é preto e ausência de cor é a mesma coisa ou não aí você vai pra física Você vai pra teoria das cores Professor mas é a soma de todas as cores não aí seria branco né então é nessa contradição e nessa argumentação que nós chegamos nessa ideia tá tese antítese e síntese Esse é o exemplo mais figurativo tá é o exemplo bem mais Raso é só para você se situar do que é afirmação negação da afirmação e produto final mas imaginando tudo que nós vimos aqui sobre os modos
de produção O que seria a tese naquele conflito do feudalismo a tese é a situação atual é o feudalismo como Sistema básico utilizando agricultura nós temos a nobreza o clero os servos todo aquele processo de embate entre a nobreza e o clero que vai lutando contra os Camponeses que vai explorando vai cobrando imposto E aí aparece isso aparece aqui Aquilo é a tese é a situação dada é a realidade posta e antítese antítese nesse caso é a própria revolução burguesa a burguesia quando se reúne Para revolucionar para lutar pelos direitos para lutar por igualdade por
Fraternidade né com alguns ideais iluministas por exemplo liberdade igualdade Fraternidade vem o uso da razão que questiona o absolutismo e o teocentrismo você percebe que é uma antítese eu tenho uma tese que é a situação do feudalismo eu tenho uma antítese que entra numa contradição é uma revolução que luta contra essa situação e aí nós temos a síntese Qual é a síntese qual é o produto dessa revolução burguesa é exatamente isso o início do capitalismo Então você percebe que quando o Hegel ele Traz essa ideia da tese antítese e síntese ele está trazendo comentem para
mim se voltou para mim ficou verdinho aqui acredito que agora voltou tá E aí eu continuo da parte do qual o produto né acredito que eu já esteja de volta melhorou né voltou voltou então só só para ficar claro a tese era o período da própria situação do feudalismo em todo aquele processo antítese foi o processo revolucionário da burguesia e a síntese Qual foi o produto final o produto final é exatamente o próprio início do capitalismo né que deu base aí para todo o capital que se desenvolveria a partir de tudo isso quando a burguesia
está no poder então quando Hegel ele traz essa ideia da tese da antítese e da sntese Ele está querendo deixar claro que toda a nossa sociedade que toda a nossa humanidade ela é feita partir de um processo de contradição e de superação a burguesia ela conseguiu um grande feito que foi superar o modo de produção feudal um grande feito foi revolucionário tá foi um grande feito da burguesia e Hegel naquele momento ele entende a humanidade ela vai nesse processo de contradição e superação contradição e superação é um processo de movimento é um processo só que
Hegel ele tem um detalhe que o Marx vai assim discordar demais ele vai discordar demais que é o Hegel vai entender que a revolução burguesa ela dá origem a um novo modo de produção a uma nova forma de se organizar e para o Hegel Esse é o estáo máximo da sociedade quando o capitalismo inicia Hegel entende que agora sim a sociedade aprendeu a fazer história que era o ápice era o máximo que a sociedade poderia alcançar para Hegel existe essa limitação tá até aqui tudo bem O Hegel ele traz uma ideia de uma dialética e
essa dialética é o que nós falamos sobre uma tese sobre uma antítese sobre uma síntese esse processo de contradição e superação esse processo de movimento de vir a ser essa [Música] dinâmica isso é a base do materialismo histórico e dialético Só que tem um detalhe e na verdade não é apenas um detalhe isso aqui é questão de prova tá para o Hegel Tudo começa na consciência e da consciência Vai na direção da realidade material para o Hegel primeiro vem as ideias a consciência o pensamento a partir dessas ideias pensamentos que a realidade vai ser efetivada
para o reggo começa no pensamento e do pensamento vai para a ação começa no pensamento e do pensamento vai para a base real para a base da realidade só que o Marx tá vem depois de Hegel e o Marx ele vai estudar o Hegel Carl Marx tá que eu estou falando aqui e o KL Marx ele vai estudar o Hegel ele vai beber da fonte de toda a dialética vai entender toda a questão se aprofunda só que ele chega nessa parte aqui da consciência indo paraa realidade material que a Solange comentou na teleologia perfeito Solange
para o Hegel é uma consciência teleológica O que é a teleologia é a ação é o fim é o planejamento eu penso logo executo eu penso logo eu sou só que o Marx vai olhar para isso e não vai concordar o Marx não é que ele vai não concordar ele vai colocar isso de cabeça para baixo para o Marx Tudo começa na realidade concreta e é da realidade concreta que vai para a consciência primeiro a realidade está dada a realidade já existe Tá eu vou dar um exemplo que vai ficar mais claro mas primeiro a
realidade ela existe a realidade é a realidade está em movimento e a partir disso nossa consciência vai ser influenciada E aí eu te pergunto se você tivesse nascido naquela época do feudalismo lá no século sei lá 15 16 lá no interior de um país da Europa é possível que de você tivesse nascido aí por uma Vontade Divina um membro da nobreza talvez você fosse um Duque um Visconde que estivesse responsável por uma região de terras feudais Aí eu te pergunto é você Quem escolheu isso é você que escolheu nascer num país da Europa durante o
século XV naquela posição mas talvez você tivesse nascido um campones uma camponesa que nasceu Precisou se casar aos 14 anos E aí o seu trabalho é fazer a colheita e dessa colheita você trabalha desde que o sol surge até o horário que o sol se põe sem horário para descanso e ainda tem as obrigações matrimoniais Será mesmo que começa na consciência e depois vai para a realidade prática porque o Marx entende o seguinte ora primeiro a realidade é se você nasceu no Brasil no ano de 1984 1994 1957 não foi você que escolheu se você
nasceu durante um período específico com um presidente específico no poder numa determinada situação econômica e política é isso que vai moldar a sua consciência é isso que vai moldar suas ideias você é fruto do ambiente você é daquele determinado local em que você está é diferente você ter nascido Um nobre durante a idade média e você ter nascido no Brasil nesse último século são valores diferentes são pensamentos diferentes reflexões diferentes situações diferentes economia diferente política diferente Ou seja cada época histórica cada dado momento vai dar origem a um tipo diferente de consciência talvez na Idade
Média eu não fosse professor por exemplo Talvez eu fosse sei lá um Nobre Guerreiro Mas eu também podia ser um camponês lá trabalhando o dia todo no sol para pagar os meus tributos ao Senhor feudal você percebe que não depende do meu querer é independente do meu desejo existe uma realidade concreta uma realidade material as bases materiais estão dadas uma criança que nasce Hoje 4 de dezembro de 2024 vai nascer no Brasil falando português num processo econômico específico num processo político expressivo ele é fruto da época e a consciência dessa criança que vai se tornar
adolescente e adulto acaba sendo influenciada por essa realidade concreta que é diferente de uma criança que está nascendo nesse mesmo momento na Coreia do Sul por exemplo Então essa é a principal diferença do Hegel e do Marx para o Hegel Tudo começa na consciência e vai para a realidade material e para Marx é o contrário vira de cabeça para baixo é a realidade concreta a realidade material que vai influenciar a nossa consciência mas claro tudo isso que eu te falei agora eu nasci no Brasil tal ano agora eu sou professor mas eu poderia ser qualquer
outra profissão ou não tem profissão nenhuma onde é que entra a minha ação onde é que entra o meu desejo ora Apesar de eu estar em um determinado momento histórico Eu ainda continuo sendo um ser humano que interage com a natureza que transforma natureza que tem papel de ação que também tem papel de decisão mas dentro de uma superestrutura e quando lá no texto fala de superestrutura é exatamente essa estrutura religião política economia que eu Paulo não tenho nada a ver com isso eu sou influenciado por essas superestruturas mas eu não tenho poder de decisão
sobre isso Cristina falou que entendeu tudo né que não esquece mais qualquer dúvida Tá pode deixar aqui no chat então Marx Tá e agora falando exatamente do materialismo histórico e dialético É por isso gente que começa com materialismo histórico e dialético Por que que é materialismo Por que que é material porque esse material são as bases materiais da realidade quando eu falo base material da realidade tá para ficar menos abstrato é você olhar para fora da sua janela e ver são as ruas o farol do trânsito é o trânsito é a chuva é a política
lá na Coreia do Sul o presidente instalou uma lei marcial que acabou com todos os direitos civis e os militares entraram no poder e aí ele já voltou atrás porque o congresso isso os parlamentares Aquilo é vida real é base material não tá no meu pensamento o que eu acho que eu penso não aconteceu e a partir daquilo que aconteceu aí eu consigo pensar refletir posso chegar numa constatação equivocada posso chegar numa constatação correta eu posso ser influenciado pela aparência e não pela Essência porque o Hegel ele vai trazer esse conceito de essência e aparência
a essência é o conteúdo é a verdade como ela verdadeiramente é a aparência é aquilo que parece ser mas não necessariamente é uma situação ela pode parecer ser algo obviamente ela pode ter uma embalagem e eu posso entender aquela embalagem e acreditar nela mas eu também posso ir para a essência o conteúdo e é isso que é defendido o Marx assim como o Hegel vai defender que nós precisamos buscar a essência e para buscar esta Essência eu preciso entender o quê preciso entender a totalidade lembra que o Hegel nos conta que a verdade é o
todo o Marx vai concordar o Marx vai dizer Ora para que eu entenda a totalidade eu não posso pegar um fragmento outro fragmento montar um quebra-cabeça muito mal montado e dizer que aquela é a imagem real não para que eu entenda a totalidade eu preciso entender todos os fatores para que eu entenda o motivo do dólar subir eu preciso entender a questão Econômica eu preciso entender a questão política eu preciso entender a questão internacional eu preciso entender a questão americana eu preciso entender a questão da própria agropecuária brasileira eu preciso entender as questões de Roots
preciso entender isso e aqui você entende que para chegar numa verdade eu não posso pegar um fator ou outro juntar e chegar no resultado o Marx vai defender que para entender a verdade eu eu preciso entender toda a totalidade a relação entre tudo e eu preciso também entender a contradição porque para Marx toda a nossa sociedade ela é movida por contradição do do mesmo modo que houve uma contradição entre feudalismo e os burgueses daquele período que gerou o início do capitalismo Nós estamos Nós estamos em uma outra contradição que é o capitalismo com uma força
que busca superar o capitalismo para uma sociedade mais avançada porque o capitalismo representou um avanço gigantesco na história humana tá isso é inegável Marx nunca nega isso até porque na verdade o Marx Quando ele cria o materialismo histórico e dialético Marx tá E engels que é o parceiro do Marx nessa empreitada de estudos e proposições ele cria um método justamente para entender o capitalismo o maior domínio teórico de Marx não é sobre socialismo o maior domínio do Marx não é sobre é um grande engano tá o maior domínio teórico do Marx é sobre capitalismo toda
a estrutura de pensamento da metodologia do Marx é feita para entender o capitalismo o método surge para entender as bases materiais do capitalismo Claro da época que ele vivia tá é possível que muitas elaborações que ele fez naquele momento não nos caiba agora para entender algumas coisas Óbvio centenas de anos depois quando Marx ele cria o materialismo histórico e dialético ele vai buscar entender a totalidade ou seja entender todas as relações que envolvem o surgimento do capitalismo o desenvolvimento do capitalismo um possível perecimento do capitalismo quando Marx traz aqui a contradição ele busca entender as
contradições internas do capitalismo ele busca entender Por que o capitalismo ele tem tantas crises porque o capitalismo tem crises cíclicas tá o capitalismo tem problemas de desigualdade social tem problemas de concentração de renda e aí Alguém poderia dizer ora mas isso é papo de comunista um dos maiores filósofos capitalist que é o Adam Smith ele vem exatamente nessa mesma direção o Adam Smith que é considerado o pai do liberalismo econômico é quem basicamente fundamenta os princípios do capitalismo ele concorda com a desigualdade social causada pelo capitalismo pelo problema da exploração pelo problema da suere exploração
pelo problema da concentração de renda pelo problema causado pelas crises do capitalismo a diferença é com AD Smith ele vai meio que tentar consertar ele como capitalista vai tentar trazer algumas ideias reformistas vai tentar dar uma ajeitada para amenizar o problema mas o Marx vai na contradição ele diz ora para superar esses problemas eu tenho que superar esse modo de produção assim como a burguesia revolucionou para superar o feudalismo agora é necessário superar o capitalismo em prol de uma outra sociedade mais avançada Paulo numa sociedade mais avançada também vai ter contradição Marx responde que sim
porque para cada contradição que é superada novas contradições vão acontecer então quer dizer que se o capitalismo for superado e vier um outro modo de produção mais avançado outros problemas vão surgir outras contradições vão acontecer mas com certeza porque as contradições elas sempre vão acontecer porque na humanidade nós estamos em um eterno movimento é uma dinâmica que nunca para é uma dinâmica movida justamente pela contradição Então essas são categorias de análise que o Marx vai utilizar totalidade contradição e mediação e o que seria essa mediação são justamente as características que vão me permitir transitar entre
essas próprias contradições por meio da mediação eu consigo transitar entre o problema do capitalismo e sua superação eu consigo transitar pela burguesia e a classe trabalhadora eu preciso conectar esses polos diferentes para que eu possa inclusive compreender então Marx ele vai fazer essa análise do fim do feudalismo do início do capitalismo E aí tem um ponto importante tá Que eu acho que vale a pena contar Lembra que eu te contei que a burguesia ela era revolucionária porque a burguesia foi revolucionária no fim do feudalismo ela foi uma das causas da derrubada do feudalismo para esse
novo propósito um novo modo de organização em busca de liberdade de de fraternidade do uso da razão do uso do conhecimento em prol dos trabalhadores só que quando essa mesma burguesia ela alcança a classe dominante quando essa burguesia ela se torna a classe dominante ela encontra um grande problema lembra que a contradição foi superada com o novo modo de produção o capitalismo Pois é novas contradições surgiram que no capitalismo agora eu tenho a burguesia e eu continuo tendo aquela classe trabalhadora e a classe trabalhadora ela continua sendo explorada ela continua sendo precarizada essa classe trabalhadora
ela continua brigando ela continua entrando em conflitos Tem a revolução que é chamada a Revolução dos povos que acontece em 1848 mais ou menos em que a burguesia ela fica em Pânico Por que em Pânico Porque tudo que ela construiu até ali começa a ser colocado em cheque se os trabalhadores se reúnem se eles se unem enquanto revolução eles conseguiriam derrubar o capitalismo naquele momento então a burguesia que antes era revolucionária ela passa a ser o quê conservadora a burguesia que antes falava de liberdade que falava de igualdade que falava de progresso ela freia e
ela freia os trabalhadores ela freia o movimento revolucionário agora ela freia inclusive os ideais progressistas e aí nós podemos ter esses dois momentos tá a primeira etapa que a burguesia é revolucionária prol da liberdade igualdade e tudo mais e na segunda parte é uma forte decadência é quando a burguesia ela passa a ser conservadora e revolucionário passa a ser aqueles que lutam para derrubar esta burguesia até aqui tudo bem gente tá dando para acompanhar porque eu quero chegar na última parte tá nós passamos aqui pela análise dos modos de produção para você entender que a
nossa sociedade ela está em movimento é uma dinâmica de várias contradições de várias superações nós passamos pela revolução burguesa que foi extremamente importante porque foi a transição do feudalismo para o capitalismo ou seja nós passamos de toda uma ideia de teocentrismo das divindades que regulam tudo para o homem que regula tudo se uma indústria foi criada não foi por uma obra transcendental homens se reuniram e construíram aquela indústria para comandar uma classe trabalhadora para acumular capital é uma decisão humana é uma decisão tomada pelos humanos é o livre arbítrio colocado em prática aí né então
quando nós passamos de todo aquele ideal da idade média e nós vamos em direção agora a uma ideia que são os seres humanos que mudam os rumos da história e aí nós passamos pelo Hegel que traz toda a questão da ideologia da consciência da consciência Idealista que a partir da mudo a prática Mas aí o Hegel traz a ideia da totalidade da contradição da tese da antítese da síntese tudo isso o Marx vai absorver ele vai negar a questão que começa na consciência e vai para a prática para o Marx primeiro é a realidade da
realidade eu vou para a consciência e é assim que o Marx como um bom hegeliano de esquerda ele vai entender que o Real é racional que a realidade ela pode ser explicada racionalmente assim nós tenhamos um método e esse método é um método racional é um método científico é um método descritivo mas para além de descrição nós vamos ter o quê transformação Então como é que o método é aplicado na prática o Marx Quando ele elabora o materialismo histórico e dialético é material por ele vai entender que primeiro nós precisamos entender as bases materiais da
nossa sociedade as relações de produção os modos de produção a economia a política a cultura a estrutura social é histórico porque nós vamos levar em conta toda a história os modos de produção anteriores vamos levar em consideração revoluções anteriores e é dialético porque o Marx ele vai concordar com o Hegel em toda aquela questão triádica tese antítese e síntese Então como é que o método é aplicado na prática o Marx faz isso com o próprio capitalismo para entender o capitalismo ele vai buscar entender o surgimento desenvolvimento do esc capitalismo ele vai entender as relações de
trabalho as relações de desigualdade as relações entre o proletário com o o dono do meio de produção ele vai buscar entender a economia por meio da economia política no livro dele ele vai tratar todas as questões sobre mercadoria sobre o valor do dinheiro sobre questões de mais-valia sobret trabalho ele vai entender as relações dinâmicas o Marx Ele não cria essas palavras para depois entender a realidade não primeiro ele vê a realidade a partir daquilo que está dado ele vai buscar teorizar quando o Hegel traz que o real é racional significa que a partir da realidade
eu posso teorizar a partir da realidade eu posso refletir eu posso compreender e para o Marx é exatamente isso é a partir da base material é a partir da realidade que eu vou olhar vou analisar vou compreender E aí que eu vou colocar no papel é aí que eu vou dar um nome para esse conceito Ficou claro a diferença primeiro Marx vê a áv depois que ele vê a áv ele diz isso é uma áv depois que ele vê depois que ele enxerga depois que ele Analisa que ele dá o nome e não o contrário
E como você aluno do mestrado candidato ao mestrado você é aluno do doutorado como é que você aplica esse método na prática você ao analisar uma situação analisar uma questão problema no seu projeto de pesquisa você vai utilizar uma análise crítica da sociedade você não vai olhar para o problema a partir do que ela parece ser porque isso seria julgar pela aparência é o mesmo que julgar o livro pela capa a capa pode ser linda mas o conteúdo pode ser péssimo ou vice-versa então quando você vai analisar um problema você vai entender toda a questão
por exemplo eu tô aqui com uma lâmpada na minha mão deixa eu ver se ela liga é uma lâmpada tá normalmente utilizo aqui para iluminação e tudo mais O que é que eu poderia levar em consideração sobre essa lâmpada entendendo que eu quero entender sobre esse objeto eu observo esse objeto eu observo que ele tem dois ímans porque ele gruda em objetos metálicos é feito de um material Possivelmente é um plástico Talvez um acrílico tem partes de metal tem lumens envolvidos aqui tem uma entrada para um cabo tem um botão de liga e desliga tá
E é a aparência dessa lâmpada eu poderia criar uma dissertação de Mestrado falando sobre essa lâmpada eu poderia dizer a importância de uma lâmpada num estúdio de gravação a importância de uma lâmpada para a iluminação de ambientes escuros os materiais envolvidos na fabricação de uma lâmpada vidro plástico isso e aquilo e as relações entre lumens e luminância eu posso fazer várias interpretações sobre uma lâmpada como essa isso seria o método do materialismo histórico e dialético aplicado na prática e a verdade é que não quando nós vamos pela ideia do materialismo histórico e dialético eu vou
entender o seguinte essa lâmpada ela não foi fabricada no Brasil eu tenho quase certeza disso e eu já tenho a certeza hoje Onde é porque tá bem aqui made in china em china né feito aí na China Então se uma lâmpada como essa foi feita na China Como que essa lâmpada Veio parar na minha mão e aí eu poderia fazer várias elum rações aqui eu comprei pelo Aliexpress que é um Market share que traz produtos da China veio no navio cargueiro com Trabalhadores precarizados que talvez ten até sei lá e salários atrasados ou salários de
subemprego que passaram por tempestades durante o o processo de locomoção da china para o Brasil essa lâmpada chegou numa caixa num porto e de alguma cidade brasileira pode ter sido em Fortaleza mas eu sei que foi lá em São Paulo no porto de Santos Então quais são as condições de trabalho daquelas pessoas do porto de Santos que receberam essa lâmpada ou melhor quem são as pessoas que fabricaram essa lâmpada Será que elas estavam em condições precárias de produção ou será que foi numa fábrica tecnológica com salários em Dia com salário Digno Será que os trabalhadores
que fabricaram essa lâmpada eles estavam numa condição sanitária propícia para que eles pudessem estar com a saúde adequada ou será que eles estavam em condições de contaminação de exposição a material radioativo material tóxico quando eu vejo o materialismo histórico e dialético aplicado na análise de um objeto eu vou buscar entender as questões econômicas as questões políticas as questões que envolvem o trabalho a estrutura da divisão social desse trabalho eu preciso ir de forma mais profunda é para além da aparência Na aparência é uma lâmpada com Luiz amarela tá mas e para além dessa aparência para
além do que é óbvio o materialismo histórico e dialético ele vai buscar entender o que é que está por trás desse objeto que está por trás desse fenômeno lembra da questão da totalidade nós vamos buscar entender toda a situação as contradições envolvidas quem sabe os proletari o proletariado da fábrica dessa lâmpada lá numa cidade do interior de Shangai na China entraram em greve meses antes disso aqui num processo revolucionário contra mas condições de emprego eu preciso buscar Entender no método do materialismo histórico e dialético Ficou claro com esse exemplo Qual a diferença de um método
positivista que vai buscar entender a aparência a questão técnica e o materialismo histórico e dialético que vai dar um passo mais aprofundado nessa questão Então tudo isso que nós falamos aqui tá só pra gente fechar aqui o ciclo por que que eu voltei falando aqui sobre os modos de produção primeiro para te provar um ponto que durante toda a história da Human idade nós tivemos várias formas de organização do trabalho tivemos várias formas de organização e de relações de produção nem sempre foi como é porque a nossa humanidade está em movimento a nossa humanidade está
em processos de contradição Isso é o que é defendido aqui pelo Marx tá passamos também pelas revoluções burguesas que foi um processo de contradição pelo fim do feudalismo que dá início às questões burguesas de dominância que dá início aí ao capitalismo que começa efetivamente na Revolução Industrial relembramos aí um pouco sobre a idade média qual era a filosofia da idade média porque muitas vezes a gente começa falando aqui do materialismo histórico e dialético e tudo parece muito Óbvio Paulo é óbvio que nós precisamos ser sujeitos críticos é óbvio que a humanidade está em movimento numa
dinâmica incessante é óbvio que a ciência é importante é óbvio que muita coisa pode ser explicada pela razão por isso eu fiz questão de trazer como era antes Como era na idade média na Idade Média era outro pensamento lá não tinha celular lá não tinha internet lá não tinha chat GPT Inteligência Artificial os Camponeses não tinham acesso a Sei lá nem 1% do que nós temos aqui na nossa mão apenas aquilo que era dito para eles apenas aquilo que era conversado entre eles a ciência era diminuída a chuva era a Lágrima de uma divindade o
sol era o acordar de algo transcendental ele era cvo porque era a razão dele nascer e era aquilo não tinha muito que discutir não tinha muito o que conflitar era a realidade então quando chega a questão da Razão da ciência dos ideais de liberdade Aí sim as coisas começam a mudar e aí que entra o Hegel né que vai trazer toda a questão do movimento da contradição da dialética né da tese antítese síntese todas essas questões que o Marx vai abraçar vai negar Essa parte aí que começa na consciência e vai para ação porque para
o Marx é o contrário primeiro vemos a realidade para depois e para a consciência e o Marx vai trazer essa ideia também da totalidade da contradição e de uma dialética marxiana que leva em consideração muito disso que nós falamos hoje tá bom Deu para entender essa aula Ela é um pré-requisito tá para que você possa a dar continuidade lá no nosso curso de preparação eh lá no curso de preparação eu faço uma análise bem detalhada parágrafo a parágrafo do texto tá as aulas estão sendo liberadas inclusive vou mostrar aqui a introdução do artigo 31 minutos
concepções preliminares parte 1 parte 2 parte 3 Parte 4 porque eu vou seguindo conforme o texto professor não tinha como ser mais resumido teria absolutamente pouparia muito do meu trabalho mas eu fiz uma leitura parágrafo a parágrafo conceito a Conceito termo a termo mas ainda assim eu senti a necessidade de uma aula como a de hoje pra gente ter uma contextualização de muito do que é apresentado aí ao longo do texto para que você possa conseguir acompanhar o que de fato os autores né estão falando ali porque o texto vai falar do neocontismo tá o
que é ne o kantismo são as ideias do cant que traz a razão a questão da moralidade são novos pensadores que vão buscar resgatar Isso vai trazer vários desses conceitos que nós falamos hoje eu acredito que depois dessa aula você já tem aí uma ideia melhor né de algumas teorias que são apresentadas e é muito filosófico gente é muito abstrato de alguma maneira eu sei que é denso e eu espero ter contribuído um pouco mais na clareza de alguns conceitos e entendo perfeitamente minha limitação de tempo também porque se nós fôssemos conversar sobre cada aspecto
da idade média do feudalismo n ideias do cant porque antes do cant vieram montesquie Rousseau vários outros filósofos que obviamente não daria tempo e nem é cobrado no texto tá então o meu objetivo é que você compreenda o texto e possa fazer uma excelente prova lá no processo seletivo do prof ept ou na produção aí do seu seus artigos se você já está no mestrado a Cláudia comentou que foi uma aula maravilhosa jiane falou que muita coisa para estudar que foi uma ótima aula wson falou que foi muito bom excelente Que bom espero que vocês
tenham gostado que tenha esclarecido um pouco busquei colocar aqui né numa ordem lógica numa ordem cronológica para você entender exatamente de onde começa e onde né vai parar tudo isso só para reforçar não lembro eu comentei o Hegel ele vai dizer que o capitalismo é o ápice da história humana Marx vai negar isso tá para o Marx não o capitalismo assim como os outros modos de produção ele tem seus limites e a partir de uma contradição ele também vai ser superado de eterno não tem nada agora se o outro modo de produção vai ser melhor
ou pior se vai superar ou não aí fica né para os futuros que virão pela frente até porque Marx tá ele não fala sobre futuro Marx não fala sobre ideias futuras sobre como vai seru socialismo ele só vai trazer o seguinte quando houver de fato uma sociedade socialista alguém precisará analisar enquanto não existe não tem como ser analisado por isso que ele se debruça sobre o capitalismo porque era o modo de produção existente até então a Cristina falou que foi ótimo que deu uma boa entrada né porque ainda não começou o texto Cristina excelente tá
terça-feira inclusive vai ter uma aula ao vivo sobre um edital de um doutorado eh do ppjt lá do Instituto do Instituto Federal do triângulo mineiro lá do campus Uberaba é um doutorado em educação tecnológica os candidatos e os alunos vão ter acesso a esse conteúdo aqui também e na terça eu vou apresentar esse doutorado vou conversar com professores desse doutorado que também são professores do prof PT Então já fica o convite tá sei que o momento agora é para entrar no mestrado Mas você já pode entender um pouco sobre o doutorado já vai pegando aí
Alguns macetes né algumas orientações será um prazer ter você aqui comigo também tá grande abraço Denise Verinha que diz que adorou Que ótimo Verinha Cristina Davi Luiz Joana Justino diz que esclareci o material que ótimo aderlânia Patrícia Andrade Patrícia já está aí nas Produções né do projeto de pesquisa materialismo histórico é a base metodológica das Ciências Sociais né Isso mesmo Priscila Parabéns pela didática Muito obrigado Priscila satisfação ter você aqui também tá bom gente grande abraço e até a nossa próxima aula não esqueça de estudar o material lá da nossa plataforma A prova está aí
se encaminhando e teremos ainda mais atualizações em aos módulos e também em relação aos materiais né vão ter aí simulados para você exercitar fiquem comigo e na próxima aula nós estaremos aí continuando os nossos estudos para o mestrado profept até mais [Música] [Música] [Música] oh oh e [Música]
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