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Video Transcript:
Bom dia. Graça e paz de Jesus para o seu coração. Estamos chegando ao final desse tempo em que iluminamos a oração, chamamos a sua atenção para a oração.
Enquanto oramos, foi tem sido o nosso movimento. E hoje é o último domingo, quando as nossas meditações, reflexões, mensagens das nossas celebrações vão abordar o tema oração. Estamos chegando ao fim de um ciclo.
E ao chegar ao fim desse ciclo da oração, eu me lembrei da história contada por Eduardo Galeano, que é um escritor uruguaio. Ele disse que um missionário cristão visitou uma aldeia indígena num país daqui da América do Sul e foi falar com o CCI. E o missionário falou, falou, falou, falou.
E ao final o CCI olhou para ele e disse: "Você coça e coça bem, mas onde você coça não coça. " Pois é. E eu me perguntei a respeito da oração, onde coça?
Porque pode ser que a gente fale um monte de coisa sobre oração, mas não coça onde não coa. Pegou para mim. Sabe onde coça a oração?
A petição. Pedir coisas para Deus. Afinal de contas, a oração funciona, resolve.
Afinal de contas, quando eu peço alguma coisa para Deus, ele faz. Se eu tô desempregado, eu peço o emprego, ele dá. Se tem alguém doente, eu peço para Deus curar, ele cura.
Se o meu filho tá me dando problema, eu peço para Deus colocar a cabeça do meu filho no lugar, ele coloca. Se o meu casamento tá em crise, eu peço para Deus a restauração da minha casa, ele restaura. Se eu estou numa crise financeira e eu peço para Deus uma solução, ele traz a solução.
Funciona assim a oração. Eu peço e Deus responde sim. É essa a dinâmica da oração.
Quando Jesus fala, "A casa do meu pai será chamada casa de oração". Você acha mesmo que ele estava dizendo: "A casa do meu pai será chamada a casa dos pedidos? " A casa do meu pai será chamada a casa dos pedidos.
Orar é pedir coisas para Deus. praticamente no nosso imaginário. Sim, quando você fala assim, vamos orar é quase sinônimo de dizer, bom, vamos pedir aí a gente começa, louvado seja o teu nome, engrandecido, te damos graças, Senhor.
Mas agora vamos ao que interessa. A parada é a todo o resto da oração. Aí a gente ainda no final, para não pegar mal, falou: "Senhor, perdoa a multidão dos nossos pecados".
Fala: "Ô meu Deus do céu". multidão de pecados. Orar para nós é quase que pedir coisas para Deus.
E eu tenho dois problemas com isso. Primeiro que se eh a gente fosse reduzir a oração a pedidos, eu estaria numa grande dificuldade de fé, porque as estatísticas não nos ajudam. Eh, e não faz o menor sentido, né?
Porque nós deveríamos, inclusive, nem não deveríamos estar aqui, deveríamos todos estar nos hospitais orando, pedindo a Deus, cura esse, cura esse de leito em leito, por exemplo. Então, se a oração é pedir coisas para Deus e a oração se resume a isso, essencialmente a isso, as estatísticas não nos favorecem. De cada tantos pedidos que fazemos a Deus, se nós fizermos a contabilização das respostas, dos atendimentos, exatamente como nós os fizemos, nós vamos ver que não tá funcionando muito a oração.
E nós já sabemos que a oração não é só isso, ou praticamente a oração não é bem isso. e que a o mecanismo da oração não é pedir e receber a resposta, OK? Como se o céu fosse um balcão onde a gente protocola o pedido e Deus vai despachando toda manhã com os anjos lá.
Aí ele fala: "Vai, esse aqui sim, esse aqui não, esse aqui sim, esse aqui não, esse aqui espera mais uma semana, esse aqui pá, concorda, né, que tá meio esquisita essa maneira de compreender oração. Mas eu quero ler para você então um texto da palavra de Deus e uma experiência de oração, uma história para iluminar a oração novamente. E essa questão que eu quero coçar aí onde eu acabei de dizer que coça.
Eu não sei se coça para você, se é aí que tá coçando, mas para mim essa é a grande questão da oração. E eu quero ler o Evangelho de Marcos, o capítulo 10, essa história do cego que está na periferia da cidade de Jericó. Esse cego que atende pelo nome de Bartimeu, filho de Timeu.
Bartimeu, Simão Barjonas, Simão, filho de Jonas. Então, o cego Bartimeu Simão, eh é o cego, filho de Timeu. Então, olha, o cego Bartimeu que está ali na periferia da cidade de Jericó.
Eu leio Marcos, capítulo 10, o versículo 46 e diante, que diz que quando Jesus e os seus discípulos, juntamente com uma grande multidão, estavam saindo da cidade de Jericó, o filho de Timeu, Bartimeu, que era cego, estava sentado à beira do caminho pedindo esmolas. Marcos 10:47. Quando ouviu o que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: "Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!
" Muitos o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: "Filho de Davi, filho de Davi, tem misericórdia de mim! " Jesus parou e disse: "Chamem-no". E chamaram o cego.
Ânimo, levante-se. Ele o está chamando. Lançando sua capa para o lado, deu um salto e pôs-se de pé e dirigiu-se a Jesus.
O que você quer que eu lhe faça? Perguntou-lhe Jesus. O cego respondeu: "Rabi, eu quero ver.
Vá", disse Jesus. A sua fé o curou. Imediatamente ele recuperou a visão e seguiu Jesus pelo caminho.
Primeira coisa, a gente precisa partir do princípio que Jesus não atuou no ramo de cura. Jesus não era um curandeiro e que Deus não atua no ramo dos milagres e que Jesus não era um milagreiro. O que Jesus fez enquanto esteve no seu ministério terreno não foi distribuir curas e milagres, de tal maneira que aquelas pessoas que não foram curadas por ele, os discípulos diriam: "Ah, que pena, lamento, é que não coincidiu de você cruzar com Jesus, nem Jesus com você.
Eh, lamento. Ou então, olha, eh, você chegou no lugar da fila e aí entardeceu, anoiteceu e Jesus cansou e foi para outro lado da margem do lago, e você não foi curado, infelizmente. Lamento, como se Jesus estivesse distribuindo milagres.
Não, não é isso. Tanto não é isso que João quando escreve o seu evangelho não chama milagre de milagre, chama milagre de sinal. Ele diz: "Estes sinais, Jesus realizou muitos sinais e eu escolhi narrar para vocês apenas sete sinais.
E estes sete sinais, diz João, que eu narrei, eu narrei estes sete sinais para que vocês creiam que Jesus é o Messias e crendo tenham vida em seu nome. Então, as ações de Jesus foram sinais. E você sabe aquele ditado, né, que o sábio aponta pra lua e o tolo fica olhando pro dedo.
Então o milagre é um sinal. O milagre é o dedo. A cura do cego Bartimeu é o dedo, apontando para uma realidade.
Qual é a realidade? não é outra senão Jesus é o filho de Deus. Jesus é o filho de Davi, Jesus é o Messias, Jesus é o Cristo de Deus.
Aquilo que Jesus realizou foi para revelar a sua identidade messiânica. Este encontro de Jesus com Bartimeu é narrado também no Evangelho de Lucas, no capítulo 18. E no Evangelho de Lucas, a narrativa diz o seguinte, que o Bartimeu estava à beira do caminho pedindo esmola.
Ele era cego. E ele começa a escutar um alarido, uma gritaria, uma confusão, uma correria. E ele pergunta: "O que que tá acontecendo?
O que que tá acontecendo? " E alguém diz: "Jesus, o Nazareno, Jesus de Nazaré está passando. " E o cego diz assim: "O quê?
Jesus de Nazaré, o filho de Davi está passando. Não acredito. É o filho de Davi.
O que ele está dizendo é o Messias está passando aqui. cego consegue enxergar sem a visão física a identidade de Jesus que aquelas pessoas que enxergavam não conseguiram perceber. Ele não é apenas o Jesus de Nazaré, ele não é apenas um rabino marginal, ele não é apenas um mestre, ele não é apenas mais um profeta.
Ele é o filho de Davi, ele é o Messias. E ele grita, então, filho de Davi, tem misericórdia de mim. Então, Jesus dá atenção ao cego.
E é muito interessante que os discípulos e e os circunstantes dizem para cego: "Prof, fica quieto, para, para com essa gritaria". Não é assim, não perturbe. Eh, para de gritar, filho de Davi, isso dá crucificação.
Para de gritar, Messias, isso dá crucificação. Para de gritar o Messias, o Messias está aqui. Porque se os soldados romanos ouvirem isso, isso dá problema para nós.
Cala a tua boca. E o cego grita: É o filho de Davi, é o nosso Messias. é o nosso libertador.
Ele chegou, então o cego vê e Jesus lhe dá atenção. Jesus atende o clamor do cego. O cego passa a enxergar fisicamente agora.
E o texto termina dizendo que tendo recuperado a visão, Bartimeu seguiu Jesus pelo caminho. Onde o cego estava, à beira do caminho, onde agora ele está? No caminho, no caminho de Jesus, do jeito de Jesus, na companhia de Jesus.
Evidentemente, essa narrativa é uma das maneiras como Marcos está nos dizendo que Israel é assim. Israel está cega à beira do caminho. O seu Messias está passando e Israel não está reconhecendo.
Mas é possível que Israel, a semelhança do cego Bartimeu, enxergue no Nazareno o que Pedro pronunciou, tendo recebido revelação do céu. Tu és o Cristo, filho do Deus vivo. É possível.
É possível que Israel cega no seu descaminho, à beira do caminho, fora do caminho, fora do propósito de Deus, é possível que Israel enxergue em Jesus de Nazaré o Cristo de Deus, o ungido de Deus, o Messias. E tendo enxergado o seu Messias e recebido o seu Messias, entre no caminho, venha para o caminho. É possível que Israel seja guiada pelo bom pastor no caminho da justiça.
É isso que está sendo dito aqui. E sobre oração, o que diz? Então, tendo feito esta afirmação de que acredito que o propósito dessa narrativa tem a ver com o discernimento da identidade de Jesus de Nazaré como o Messias esperado por Israel.
Eu quero voltar onde me coça e fazer uma leitura que inspire a minha vida de oração. E eu espero que inspire a sua vida de oração. E o que penso sobre oração lendo isso aqui?
A primeira coisa que penso é que o clamor por Jesus, o clamor pela misericórdia de Jesus nos coloca diante de Jesus. Porque Jesus passando é uma coisa, Jesus aqui comigo é outra coisa. Jesus disponível é uma coisa.
Jesus aqui comigo é outra coisa. E esse aqui comigo é resposta ao meu clamor. Jesus, filho de Davi, Jesus Cristo de Deus, tem misericórdia de mim.
Minha primeira intuição foi dizer o seguinte, que o nosso clamor por Jesus não necessariamente traz Jesus até nós, mas com certeza nos leva até Jesus. Mas aí seria uma leitura muito assim literal e radical e fixa no texto. Por quê?
Porque o texto não diz que o cego clamou por Jesus e Jesus que ia andando para cá, ouviu o grito ali e falou: "Ô, deixa eu ir aqui cuidar desse cego". Não, Jesus não saiu do seu caminho. Jesus parou e disse: "Tragam o cego".
Aí eu ia dizer assim, a nossa oração não necessariamente faz Jesus sair do caminho dele para ir ao nosso encontro, mas faz Jesus nos trazer ao encontro dele. Seria legal, né? seria inteligente, mas não é verdade, porque o nosso clamor às vezes faz Jesus sair do caminho dele, porque nós somos o caminho dele.
Quando Jesus vem ao nosso encontro, ele não saiu do caminho dele, porque nós somos o caminho dele. Eu diria até que Jesus sairia do caminho dele se ele não viesse ao nosso encontro, porque ele disse: "Eu vim para buscar e salvar o que estava perdido". Então, quando eu vou ao encontro do que está perdido, do que está à beira do caminho, eu estou no meu caminho.
E Jesus saiu do caminho dele, por exemplo, quando Jairo, chefe da sinagoga, disse: "A minha filha, venha até a minha casa". Jesus disse: "Sim, eu vou até a sua casa. " E foi a nossa oração e o nosso clamor por Jesus nos coloca diante de Jesus de maneira simbólica, metafórica, uma aplicação espiritual, seja lá como você quiser interpretar isso.
Eu diria que Jesus está passando sempre. Se você não clama, você não fica diante de Jesus e Jesus não fica diante de você porque ele vai. Então ore.
Ore. Clame: "Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim. Fecha a porta do seu quarto, coloca seu joelho no chão e clame, porque Jesus está disponível, Jesus está em trânsito, Jesus está passando.
Então, clame, porque o nosso clamor nos coloca diante de Jesus, ou porque ele manda chamar e a gente vai, ou porque ele vem. Mas ao clamar o nome de Jesus, nós nos percebemos imediatamente diante de Jesus. Jesus nunca nos deixa falando sozinho.
Jesus nunca vai deixar de ouvir o seu clamor. Jamais. Então, clame, ore, ore.
Pensa nisso. Jesus passando é diferente de Jesus na sua frente, olhando nos seus olhos, chamando você pelo seu nome. Então, ore, clame.
A segunda coisa que eu penso sobre a oração é que a oração é um encontro de vontades e desejos. Porque é muito surpreendente aqui que Jesus para diante do cego Bartimeu e diz: "O que você quer que eu faça para você? O que você quer que eu lhe faça?
Qual o seu pedido? Qual o seu desejo? Qual a sua vontade?
Bom, eu tenho 40 anos de de vida pastoral e com o meu treinamento, com o meu repertório teológico, com tudo que eu aprendi, tudo que eu eh refleti, tudo que que me ensinaram e tipo na minha maturidade. Se eu fosse o cego, o Bartimeu, eu ia dizer assim: "Que é isso, Senhor? Seja feita a tua vontade.
Eu não tenho vontade. Como assim? O que que eu quero que o Senhor faça?
Eu que pergunto, Jesus, o que o Senhor quer que eu faça? Eu já daria um princípio teológico para Jesus. Jesus não é o Senhor quem está a meu serviço.
Eu estou a teu serviço. Então o que o Senhor quer que eu faça? E se eu fosse lá o pastor do Bartimeu, eu ia dar um presta atenção no Bartimeu.
Rapaz, que isso? O cara tá te perguntando o que você quer que ele faça? Diz para ele que é você que Mas não, minha gente, a oração é um encontro de vontades e desejos.
A oração não é a anulação do nosso coração. A oração é a exposição do nosso coração. A oração é o transbordar do nosso coração.
A oração é o revelar do nosso coração. E quando Jesus pergunta pro Bartimeu: "O que você quer que eu faça? " A gente diz assim: "Ah, o cara é cego.
" Não é óbvio. Você pensa que é óbvio o que uma pessoa quer quando ela está diante de Deus? Não é óbvio.
Pode ser óbvio para você. Eu lembro meu professor, Dr Elias Coutinho, na disciplina de aconselhamento pastoral, ele nos dizendo que quando nós fôssemos ao hospital orar por um enfermo, nós deveríamos perguntar ao enfermo: "Como você quer que eu ore por você? " E eu lembro como se fosse hoje.
Ele disse: "Você vai orar por um senhor com 93 anos de idade, no leito do hospital, entado, a família em volta e você vai orar e diz: "Senhor, cura este homem, levanta este homem desse leito. " E o velhinho lá deitado. Não, Jesus, não me leva.
O velhinho vai olhar pro pastor e dizer: "Ô irmão, tô aqui pedindo para Jesus me levar. Você vem, a oração tem que tá de acordo. Não é óbvio.
O que é óbvio para nós, não é óbvio paraa pessoa por quem nós oramos. E sabe o que é mais interessante? é que quando nós nos ajoelhamos para orar, não é óbvio o que a gente quer às vezes nem paraa gente mesmo, porque a gente começa a orar e começa a falar e começa a chorar, aí a gente canta um louvor, aí a gente fica quieto, exausto, aí a gente começa de novo a oração, a gente dorme, aí no dia seguinte a gente fala: "Senhor, continuando aquela oração de ontem, aí a gente tá falando, tá falando, tá falando.
" Aí chega uma hora que Jesus diz assim para ele: "Afinal de contas, o que é que você quer? " E a gente diz: "Não sei. " O cego disse: "Eu quero ver".
Mas sabe que Jesus nos ensinou a orar assim, né? Se possível, passa de mim este cálice, todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. Jesus nos ensinou a orar, dizendo: "Venha a nós o teu reino e seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
" É assim que a gente ora. Mas isso não significa que nós não temos vontade, que nós não temos desejo. E não significa que não é legítimo e que não seja legítimo apresentar o nosso desejo e a nossa vontade para Deus.
O apóstolo Paulo escreve aos Filipenses, ele diz o seguinte: "Não andem ansiosos por coisa alguma, antes em tudo, sejam conhecidas as suas orações diante de Deus com orações e petições e súplicas. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o seu coração e a sua mente em Cristo Jesus. Então, apresente a sua petição, faça o seu pedido.
A oração é um encontro de vontades, é um encontro de desejos. E aí você tem que escolher, meu irmão e minha irmã, que vontade você quer que prevaleça, a sua ou é de Deus? Lembra que nesses meses eu falei várias vezes, duvido você orar assim?
Então esse aqui é mais um duvido você orar assim: "Senhor, esse aqui eu quero ver, mas todavia seja feita a tua vontade. " A oração é um encontro de vontades. O padre Rossé Comblan, ele diz que na oração nós discernimos no nosso coração os nossos desejos e os desejos de Deus.
Na oração, a gente alinha o nosso coração com o coração de Deus. Não é isso que diz o salmo? Deleita-te no Senhor e ele concederá o que deseja o teu coração?
A gente precisa pensar, meditar, refletir, ficar sentado e falando para Deus: Deus, que que é esse negócio de deleita-te no Senhor? Não é perturbe o Senhor com o teu pedido e ele concederá o desejo do teu coração. Não é incomode o Senhor persistentemente.
Não é persevere na sua obstinada vontade e ele concederá o desejo teu, não é? Deleita-te no Senhor. A oração é um encontro de vontades onde nós submetemos o nosso coração ao coração de Deus.
A terceira coisa que eu penso de oração é que a oração acontece porque existe alguma coisa dentro da gente. Porque se não existisse uma coisa dentro da gente, a gente nem ia orar. A gente tem fé, a gente tem confiança em Deus, a gente crê em Deus, a gente a gente a gente tem Deus em altíssima conta, né?
Porque aí a gente vai e a gente clama: "Jesus, filho de Davi, tem misericórdia". Mas aí como é que Jesus responde para o cego Bartimeu: "Veja, por eu sou poderoso e te faço ver? " Foi essa a resposta de Jesus.
Qual foi a resposta? Veja, porque a sua fé curou você. Isso é uma coisa complicada na Bíblia também.
Que que curou o cego? Foi Jesus que o curou ou foi a fé de Bartimeu que o curou? O André Churraqui, que é um biblista e um estudioso das línguas semitas, sabe como ele traduz esse a tua fé te salvou, a tua fé te curou?
Ele traduz como a tua adesão te curou. Achei interessante isso. Quando nós clamamos: "Jesus, tem misericórdia de mim".
Nós estamos diante de Jesus e somos somos postos diante de Jesus e a gente confronta, faz com que se encontrem as nossas vontades e a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável. A gente tem esse encontro de vontade, nessa adesão, nesse encontro, nessa rendição, nessa submissão, coisas acontecem, mas acontecem em nós também. Não é só que acontecem, acontecem em nós.
A nossa fé é fortificada. A nossa confiança em Deus é fortificada. A nossa adesão a Deus é fortificada.
Deus esqueceu de mim. Deus não me ama. Deus está me punindo.
Deus está me castigando. Deus tem um propósito que ele não me revela e eu já estou perdendo a paciência. Deus está sendo injusto.
Mas quando eu clamo: "Jesus, tem misericórdia de mim". E eu derramo esse meu coração na presença de Deus, nessa adesão. A minha fé é fortalecida.
A a minha relação com Deus é fortalecida. E nesse encontro e nessa adesão, a minha vida que estava à beira do caminho, vem para o caminho, volta para o caminho. E eu quero pedir todas as licenças hermenêuticas e dizer o seguinte: pensa comigo, se não é assim que acontece.
Você tá vivendo sua vida de boa, tranquilo, louvando a Deus e tal. Daqui a pouco acontece alguma coisa que sua vida quase que vira de cabeça para baixo. Você sai do eixo, as coisas se desarranjam, se desarrumam e você sofre um apagão que você não tá entendendo nada, você não percebe nada, você não não enxerga nada.
A única coisa que você sabe fazer é Jesus. Tem misericórdia, Senhor. Você não tá enxergando nada e você tá fora do caminho.
Fora do caminho quer dizer, o seu coração saiu do caminho. Você percebe que você tá ansioso, ansiosa, irritado. Você tá dormindo mal, você tá estúpido com as pessoas, você não tem paciência nem com as pessoas que você ama.
A sua vida saiu do caminho, você tá fora do eixo, seu coração saiu, você tá fora do caminho. Você está à beira do caminho num apagão. E tudo que você sabe é Deus me ama.
Deus é bom. Sabe amar? Deus é bom o tempo todo.
Mas agora eu tô num apagão e o meu coração tá Você percebe raiva? Você percebe uma indignação? Você tá, você tá indignado, você, você tá se sentindo injustiçado, injustiçada.
O seu coração tá, você tá à beira do caminho, irmão. Você tá com medo? Você tá com ódio, você tá ressentida, você tá com inveja, você tá cobiçando, você tá à beira do caminho, irmão.
Clama. Jesus, tem misericórdia de mim. Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim.
E aí quando você clamar, se você puder imaginar isso comigo, pum, Jesus fala assim: "Oi, cheguei. Eu tava passando e ouvi você clamar. Agora eu vim participar disso aí.
Fala aí, você fala e você submete esse seu coração aí nesse encontro das vontades e desejos de diz: "Senhor, tem misericórdia de mim. Ó o meu coração como tá nessa hora. Primeira coisa que Jesus faz é começar a mexer em você, transformar você e aí a sua vida volta pro caminho.
Olha, vou ser bem honesto com você. Se o seu casamento vai resolver ou não vai resolver, não sei. Mas você vai ser resolvida e você vai ser resolvido.
Vocês vão arrumar emprego no mês que vem, na semana que vem, terça-feira, não sei. Mas você vai conseguir atravessar esse período aí com o seu coração no caminho. Tá dando para entender que eu tô acreditando?
Se o seu filho que tá te dando trabalho vai chegar em casa hoje à noite e dizer: "Papai, me perdoa, pequei contra o céu e contra ti". Não sei. Pode ser que demore ainda mais um tempo, mas você vai saber receber seu filho hoje à noite em casa, diferente do que receber, você recebeu ele sábado, porque de ontem para hoje ele não voltou, você só viu ele sexta, né?
Então é, você vai saber porque você vai estar de novo no caminho. Você não vai estar mais num apagão. Você vai estar diante de Jesus, o seu coração e Jesus dizendo, tá inteiro, tá em fé, tá na confiança, tá sem medo, tá sem ansiedade, o ódio foi drenado, tá inteiro, tá inteira, tá no caminho, no caminho de Jesus, do jeito de Jesus, na companhia de Jesus.
Olha, eu acho e acredito que foi isso que nós cantamos desde que nós chegamos. Criador do universo, soberano de todas as nações, vimos louvar, engrandecer o teu nome. Então, Senhor, tu que és o criador do universo, soberano, reina sobre o meu ser, sobre o meu viver, reina sobre o meu lar.
Vem reinar, ó, no encontro das vontades. Seja feita a tua. Eu submeto o meu coração.
Reina, Senhor. Por quê? Porque eu quero descansar na tua forte mão.
Tua forte mão. Guarda os meus dias. Mesmo sem te ver, eu sei que eu pertenço a ti.
Teu poder me cura, tua cruz me cura. Então eu queria convidar você a cantar novamente essa canção e descansar na forte mão de Deus. Mas meu irmão, minha irmã, não deixe de clamar, porque Jesus passando é diferente de Jesus aqui na sua frente.
Jesus passando é diferente de Jesus olhando nos seus olhos e dizendo: "Me dá aqui a mão, sai da beira do caminho, vem pro caminho comigo, vem enxergar, vem ver todas as coisas junto comigo e com os meus olhos. Que Deus te abençoe, Deus te guie, Deus te cure, Deus te leve, que Deus te responda em nome de Jesus. Amém.
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