Vocês vão verificar agora uma entrevista maravilhosa com a juíza federal Luía Militão. Ela tem uma história muito bacana e eu quero que você fique até o final por um motivo. Ela abre os bastidores, ela abre, ela leva você pra cozinha da casa dela e ela descreve com muito detalhe os métodos de estudo que ela utilizou. E olha, eu vou te garantir que são métodos muito legais, vitoriosos. Ela passou em um tempo relativamente curto e conseguiu passar, na verdade, em mais de uma prova oral e hoje ela é juíza federal realizando sonho. Então fica com a
gente até o final desse vídeo, até o final dessa entrevista, porque vai ser muito bom para você, vai ser útil, vai ser prático, vai ser efetivo para você. E aproveita, já dá aquele like, já inscreve no canal, já compartilha o link e vamos mergulhar nessa entrevista. Beijo, galera, [Música] aproveita. Fala galera, fala pessoal, como vocês estão? Sejam bem-vindos a mais um João Mendes Entrevista, esse espaço aqui pra gente conhecer histórias que ajudam e inspiram a gente, né? Hoje eu tô com uma convidada bastante especial. Eu e aí eu já quero começar, Luía, trazendo aqui um
ponto curioso, né? Porque eu cheguei à Luía, eh, que estudou aqui com a gente, né? Mas na verdade eu cheguei a Luía através de uma aluna, né? A aluna falou assim: "Não, eu vim pelo ênfase porque a Luía me indicou. Eu vim pelo ênfase que a a Luía me indicou." Eu falei: "Ah, então eu preciso conhecer a Luía, né?" Então, foi assim que eu cheguei, fiz o convite, ela prontamente atendeu. Luía, obrigado por ter aceitado o convite e a gente quer conhecer tua história, mas antes eu quero só, antes de fazer a primeira pergunta, quero
só passar para você fazer a saudação aqui pro pra galera. Muito bom dia, professor João Mendes. Bom dia a toda a audiência do seu canal. Quero dizer que é uma honra gigantesca para mim tá aqui hoje, porque eu sempre acompanhei o as entrevistas do senhor no canal no YouTube. Não é porque eu tô na sua presença, não é uma invenção minha, é de verdade, de coração. Quando eu ia arrumar casa, eu sempre colocava alguma entrevista assim no fone para eu ouvir. Eu sempre gostei muito de acompanhar trajetórias de aprovados para entender no meu coração que
era possível que se alguém normal como eu tinha chegado até lá, eu poderia chegar também. E o seu canal foi uma fonte muito importante para que eu pudesse fazer isso. E eu te agradeço por essa iniciativa e agradeço também pelo convite que muito me honrou. Muito legal, muito legal. Fico feliz. E e exatamente isso, né, assim, a finalidade é exatamente essa, assim, quando a gente ouve histórias, tem histórias tão diferentes, histórias tão, eh, até histórias aparentemente simples, até histórias dramáticas, né, isso vai gerando uma percepção tipo assim, poxa, é possível também que que eu seja
aprovada, né? Aprovado. Aprovado. Vamos lá, Luía. Você hoje é juíza federal e a gente quer conhecer a tua história. Então, antes de chegar no concurso da magistratura, como foi a tua história, né? Assim, como você fez direito. Eu vou te fazer uma série de perguntas só para você entender e aí você pode eh desenvolver. Você sempre quis fazer direito. Quando você fez direito, você quiser fazer concurso de magistratura ou pensou advogar? Eh, depois da faculdade, você como foi? você advogou, não advogou, fez outras carreiras, ocupou algum outro cargo, enfim. Então conta pra gente aí desde
lá do do momento que você chega na faculdade até você chegar aí na aprovação. Perfeito, professor. Então eu desde criança eu fui incentivada pel, pelos meus pais a fazer a faculdade de direito. Eu tenho alguns parentes que são da área jurídica com destaque para uma prima minha que quando eu tinha mais ou menos uns 9 anos foi aprovado no concurso da GU, mais especificamente da PGF. E foi uma felicidade muito grande na nossa família. Eu lembro, apesar de ter ainda, eu era muito nova, mas eu lembro quanto isso foi celebrado. E aí, desde então, eu
já comecei a amadurecer essa ideia de fazer faculdade de direito. Por um breve período no meu ensino médio, no segundo ano do ensino médio, eu gostava muito de química, de biologia, de matemática. Eu coloquei na cabeça que eu iria fazer medicina, mas foi só durante esse esse ano de 2014, segundo ano do meu ensino médio, que eu tirei da cabeça a ideia de fazer direito. Mas aí quando eu voltei, quando eu fui pro terceiro ano, eu voltei com esse com esse sonho e quando eu prestei o vestibular, o Enem, mais especificamente, eu já tinha certeza
que eu queria fazer faculdade de direito e foram foi a minha única opção de de curso. Eu já morava em Viçosa. Eu fiz o terceiro ano no Colune, que é o colégio de aplicação da Universidade Federal de Viçosa. Não sei se o senhor conhece, mas é um um colégio assim bastante famoso e a gente precisa fazer um um exame seletivo para poder entrar. Então eu já passei esse ano em Viçosa, já tinha me apaixonado pela cidade. Então minha primeira opção no CISU foi a Universidade Federal de Viçosa e graças a Deus foi aprovada. Voltei para
lá no ano de 2016. Quando eu comecei a fazer a faculdade, eu ainda não sabia muito bem que eu queria ser. Eu sempre me falaram: "Ah, você tem que ser juíza e tal". Mas eu não sabia muito bem que que fazia um juiz, o quanto a gente precisava lutar, batalhar para chegar ter a aprovação em concurso de magistratura. Então, digamos que eu entrei na faculdade um pouco perdida, ainda não tinha esse sonho como algo palpável para mim, não. E eu até pensei, ah, eu vou advogar, pensei em fazer várias carreiras, mas eh a partir do
segundo ano de faculdade eu adquiri uma maturidade bem grande. Assim, o meu segundo ano de faculdade foi totalmente diferente do primeiro ano. No primeiro eu tava bem perdida mesmo, era bem imatura, tinha só 17 anos, acabado de fazer 17 anos. E aí no segundo, quando eu fiz 18 anos, eu passei a levar a faculdade com bastante seriedade. Eu me esforçava muito, me dedicava muito, eu ia em todas as aulas, anotava tudo que os professores falavam, sentava na primeira fileira, era realmente muito uma aluna muito, muito dedicada. E nisso eu percebi que se eu me esforçasse,
eu poderia sim galgar altos voos na na nas carreiras jurídicas. Então eu decidi que provavelmente a magistratura era o que eu queria para mim. E por um breve tempo eu cogitei antes de passar a estudar para as carreiras jurídicas, estudar para concurso de servidor, de analista, de oficial de justiça, mas eu logo tirei essa ideia da cabeça porque eu pesquisei sobre esses concursos e percebi que eles eram concursos extremamente difíceis, que eles a o nível de dificuldade não era muito diferente do nível de dificuldade de estudar para as carreiras jurídicas. Então, na metade da faculdade,
eu já tinha traçada a minha rota, o que que eu iria fazer, que eu iria formar, estudar para magistratura. E eu também comentei, não sei se cortou essa parte, que eu não estudei para concurso durante a faculdade. Eu só me dediquei mesmo às aulas, à atividades que os professores passavam. Participei de projetos de pesquisa, inclusive tive um projeto financiado pelo CNPq, que foi muito importante para mim. Eh, participei de projetos de extensão da empresa júnior da minha faculdade. Isso tudo foi muito importante paraa minha formação. E aí quando eu formei no finalzinho de 2020, início
de de 2021, ali no auge da pandemia, eu já tinha essa decisão em mente e comprei o extensivo para começar a a estudar para a magistratura, que era a carreira que eu já tinha decidido como o meu objetivo. Então assim, você muito legal isso, né? Porque você já na faculdade já foi se direcionando, né? Eh, e aí um um comentário que eu achei bem curioso que você falou foi o seguinte, que você chegou a pensar, eu tô olhando pro lado porque eu tô anotando, né? Tô aqui fazendo minhas anotações. Eh, que aí você pensou em
fazer o o concurso para analista, mas desistiu porque viu que não era um estudo tão diferente, ou seja, já era melhor focar direto no concurso para magistratura, tá? E aí, vamos lá. E você terminou a faculdade, foi fazer um curso preparatório e e como é que foi desse período? Quanto tempo você levou até passar? Você fez outros concursos no meio do caminho? Eh, me agora vamos ver essa esse pós-faculdade aí como foi? Então, na faculdade eu já tinha descoberto, como eu disse, eu era uma aluna muito dedicada, eu já tinha descoberto que eu aprendo melhor
por aulas. Eh, essa esse essa coisa de tentativa e erro foi algo que me ajudou muito, porque eu tentei estudar por texto, por doutrina, pegava livros na biblioteca nos meus primeiros meses de faculdade, mas eu percebi que aquilo não dava certo para mim e que só quando eu realmente comparecia as aulas e fazia as anotações, as notas de aula e depois revisava essas notas de aula para poder fazer a prova, era o método que me garantiu boas notas, que me garantiu ser bem tranquila durante a faculdade. Então, eu já tinha em mente que eu não
iria comprar vários livros, como algum algumas pessoas optam por fazer, e que eu iria investir em um curso de videoaulas para que eu pudesse aplicar esse método que deu tão certo na minha faculdade para os meus estudos para compulcer. No primeiro dia de 2021, eu já comecei a estudar. Eu terminei o curso de direito ali em dezembro, né, de 2020, mas a minha formatura mesmo foi dia 15 de janeiro de 2021. Só a cerimônia online. Infelizmente eu não tive formatura, não tive colação, não tive baile, porque a gente tava aqui no auge da pandemia. E
aí, 1eo de janeiro de 2021 eu dei início a esse projeto sem postergações, sem nada. Era dia seguinte ao ano novo e eu tava lá na frente do computador assistindo as aulas do ênfase. E eu fiquei basicamente o ano de 2021 inteiro assistindo essas aulas. Eu tinha tempo, assim, tinha um tempo bom para dedicar para concurso. Eu fazia estágio de pós-graduação na promotoria de justiça da minha cidade natal, que é em Apim. Mas, eh, eu trabalhava só à tarde, então amanhã eu sempre gostei de acordar cedo, 5 horas da manhã, amanhã eu dedicava a assistir
essas aulas. Então eu consegui acelerar bastante a esse contato com o conteúdo fornecido pelo extensivo. E aí mais ou menos em setembro, outubro eu saí do meu estágio e fiquei me dedicando apenas ao estudo para concurso. Eh, nesse nesse ponto eu já tava quase acabando as aulas do ênfase. Então eu posso dizer que foi mais ou menos durante o ano de 2021, meu primeiro ano de estudos, em que eu dei conta desse extensivo. Entendi. Perfeito. Então você, o ano de 21 é interessante, porque o ano de 21 foi basicamente você criar uma base, uma base
de conhecimento que pelo que você tá me falando, você já tinha uma base muito boa, porque você fez a a federal, fez a faculdade com com muita qualidade, mas você não fez com aquela com aquele foco para concurso público, que é um foco diferente do que o foco acadêmico, né? Enfim, mas esse esse essa base da faculdade, que foi uma boa base, certamente certamente construiu algo importante pro preparatório. E aí você criou essa base em 21, né? Legal. E aí a partir de 20, já em 21, você começou a fazer, já fez alguma prova ou
ou em 21 você não fez prova nenhuma? Eu fiz a minha primeira prova, as primeiras, na verdade, as duas primeiras provas em 2021. Eu prestei o TJ São Paulo paraa magistratura estadual, que foi acho que dia 7 de novembro de 2021, e também a prova de delegado de polícia de do estado de Minas Gerais, que é o meu estado. Eu nunca tive interesse em carreira policial, mas eu quis fazer essa prova como um teste mesmo. Eu não moro muito perto de Belo Horizonte, mas não é uma cidade que que seja difícil chegar até lá. Então
era sempre tive amigos lá, família. Então, hospedagem para mim era algo muito tranquilo. Eu resolvi fazer justamente para testar. No TJ São Paulo, eu tinha eh quase 11 meses de estudo, né? Não tinha um ano ainda. Eu fui muito tranquila, assim, sabia que eu não tinha base suficiente ainda para passar numa prova daquela magnitude, mas eu fiquei muito satisfeita com o meu resultado. Eu acertei 70 pontos de 100, corte foi 80. Nessa edição fiquei a 10 pontos, mas mesmo tendo ficado distante do corte, eu achei que foi um resultado bom para quem tava estudando há
pouco tempo. E aí no mês seguinte, acho que dia 10 de dezembro de 2021, eu fui prestar essa prova da PCMG para Delta e eu fiquei duas questões do corte, se eu não me engano, eh eu quase passei paraa segunda fase e eu fiquei muito feliz. E essas duas provas foram algo muito importante, assim, eu acho que mentalmente para mim, para eu entender que eu estava no caminho certo e que eu não precisava me desesperar, que se eu continuasse com o meu método tranquila e calma, sem grandes crises, igual eu estava até ali, aquele projeto
daria certo. Foram provas muito importantes que eu não me arrependo em momento algum de ter feito. Legal, legal. É verdade. Assim, com 11 meses você fazia 70%, né? e e ficar duas questões do delegado, realmente prova que o método tava funcionando, que na verdade você já quando você começa a estudar para concurso, você já começa mais ou menos definida qual método funciona para você, porque na faculdade você já tinha feito tentativas e erros e já tinha já sabia mais ou menos qual o caminho. Muito legal isso, porque assim, esse autoconhecimento e você identificar, cada pessoa
identificar como é o como ela aprende melhor é fundamental pro sucesso, né? Bacana. Mas e aí? E aí 22, como é que foi aí? 22, 23, enfim. 2022 foi o ano que eu me casei. O meu marido mudou paraa Bahia em 2021. Ele é da mesma cidade que eu lá em Minas, mas ele foi recebeu uma proposta de trabalho eh na Bahia e na cidade de Vitória da Conquista e ele mudou para lá em 2021. E aí no fim de 2021, depois que passaram as minhas provas, eu fui lá visitar ele, visitar meu primo também
que mora lá. E aí eu gostei muito da cidade. Eu não não tava na minha cabeça, nos meus planos casar ali naquele momento, mas eu gostei assim da cidade, eu vi que ele tava feliz e que ele queria muito que eu fosse para lá. E aí eu resolvi me casar em maio de 2022. E isso foi uma mudança de rotina para mim muito grande, porque eu morava na casa dos meus pais, não precisava me preocupar com eh afazeres domésticos e a responsabilidade, né, de gerir uma casa, gerir uma família, um orçamento doméstico e tal. E
eu fiquei com muito medo de que isso me fizesse mais ou menos desistir desse concurso, porque minha vida tava muito confortável ali morando com ele. A gente sempre foi muito feliz, eu gostava da cidade, mas aí eu coloquei na minha cabeça que eu não poderia desistir do meu sonho e eu quis eh encontrar um edital aberto que eu pudesse eh me basear para eu poder ficar mais certinha nos estudos. Quando a gente tá estudando sem edital aberto, a gente fica um pouco mais relapso, né? E aí publicaram o edital da GMAS, que é a advocacia
geral do estado de Minas, uma carreira nunca tinha estudado para advocacia pública, mas eu fiquei sabendo que era uma carreira ótima, porque tinha home office e assim, na pior das hipóteses, eu iria trabalhar presencial em Minas, que é a minha meu estado natal. E aí eu falei: "Não, acho que esse edital aqui tá legal". E a prova era só em dezembro de 2022. Então eu tinha de ali de maio, junho até dezembro para poder estudar as matérias estranhas ao que eu vim estudando até ali, que era um direito do trabalho, um tributário mais pesado, previdenciário.
E foi o que eu fiz. Eu acho que foi uma escolha muito acertada, porque eu consegui manter essa formação de base nas disciplinas comuns e introduzir essas disciplinas novas que no fim no fim das contas foram importantes para os concursos que eu passei, mas especificamente a magistratura federal. E aí em dezembro de 22 eu prestei a prova da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais. Acho que foi dia 11 de dezembro e eu acabei passando, assim, foi minha terceira prova, eu já consegui passar paraa segunda fase. Eu tinha me dedicado muito, meus amigos, eh, a
gente fez uma salinha de estudos no Discord, meus amigos de faculdade, e a gente sempre tava lá batendo ponto, estudando todo dia, como se fosse um projeto coletivo. Isso também me ajudou muito a manter essa disciplina e não deixar minha nova rotina me consumir e me deixar relapsa. E aí com essa essa aprovação paraa segunda fase, aí eu tive a certeza, foi a coroação mesmo do meu método. Aí eu já tinha acabado extensivo e tudo, mas eu continuava fazendo basicamente o que eu fazia antes, que dividir o meu tempo de estudos em lei, jurisprudência, questões
e no fim no fim do dia eu pegava alguma aula, algum material escrito para poder acrescentar. E aí eu comecei a estudar para pra segunda fase da Ginas, mas isso aí já é para 2023. 2022 terminou com essa aprovação. Foi a única prova que eu fiz em 2022 e eu consegui passar pra segunda fase. Legal. E aí você e a segunda fase da GE foi logo início de 23, como é que foi? Foi dia 23 de fevereiro de 2023. Eu tive pouco tempo para me preparar, principalmente porque pelo olho na vaga, pela projeção, não dava
para ter certeza se eu tinha passado pra segunda fase, porque eu fiz a exata nota de corte, que foi 70 pontos. Então eu não tinha como começar a estudar ali naquele momento. Eu precisei esperar a publicação oficial do resultado pela FGV, que só foi em meiados de janeiro, para poder me preparar. E por isso mesmo eu não consegui fazer uma preparação muito boa. Eu nunca tive isso de síndrome do impostor. Eu era muito segura quanto a ao meu método, quanto as as minhas escolhas. Mas nesse momento eu acho que eu tive um pouquinho de síndrome
do impostor porque era uma carreira que eu não tava me dedicando. Então eu pensava: "Ah, eu não tenho condição de fazer uma discussiva de direito do trabalho, não tem condição de fazer uma discursiva de previdenciário." Então eu meio que desisti da prova, sabe? Apesar de ter ficado muito feliz de ter passado paraa segunda fase, eu fiz o mínimo que eu podia fazer. Eu não não dei o meu máximo, não comprei nenhum curso, estudei por conta própria. E quando eu fui prestar a prova, eu vi que não, que se eu tivesse me dedicado, eu teria plenas
condições de fazer. A questão de de trabalho e de previdenciário, inclusive foram algumas das questões que eu mais fui melhor, sabe? As minhas notas foram boas, eram questões que era só consultar na lei, jurisprudências básicas. E aí quando saiu o resultado, eu até fui aprovada na segunda fase, assim, eu fiz, tive uma nota boa, mais de 70 pontos, só que tinha cláusula de barreira nesse concurso e a nota da segunda fase se somava com a nota da primeira para definir quem iria pra prova oral. Como eu tinha feito só a a exata nota de corte,
eu não tinha muitos pontos para poder somar com a minha nota. Então eu acabei ficando de fora da cláusula de barreira, mas ali eu vi que que foi um erro meu na na preparação de não ter confiado o suficiente na minha na minha capacidade. É isso. É essa eh interessante você ter falado que você não sofria tanto da síndome do impestor, mas em algum momento ela bateu, né? E é uma é uma é uma realidade que todo mundo enfrenta, né? Ou de forma mais intensa ou menos intensa, como se fosse seu caso, mas sempre bate,
né? E é importante a pessoa ter consciência de que isso pode acontecer para ela não parar no meio do caminho, porque tem gente que bate essa síndrome e ela aceita a síndrome, né? Ela aceita o o essa ideia de que, ah, eu não mereço, eu não consigo, eu não fui feito para isso, né? Enfim, legal, legal. Mas aí, continua que eu tô curioso agora para saber como é que foi o o desenrolar. Sim. Então, como eu tinha dito, a escolha de prestar essa prova da Ginas foi uma escolha muito acertada. Eu não tava tão consciente
quando eu fiz essa escolha, mas aí no futuro eu vi que foi uma das escolhas mais inteligentes que eu fiz no meu na minha trajetória de concurso. Por quê? No fim de 2022 saíram os três editais da GU, acho que dia 28 de dezembro, bem bem no finzinho assim, um apagar das luzes de 2022. E aí isso deu um boom no mundo de procuradorias que todo mundo queria prestar concurso de advocacia pública, porque os concursos da GU vi eram basicamente com 300 vagas e são carreiras excelentes, carreiras super valorizadas com uma ótima estrutura de trabalho,
possibilidade de home office, o salário é ótimo. Então assim, várias pessoas quiseram fazer essa migração, pessoas que estudavam para magistratura estadual e tudo e eu basicamente já tinha feito. Então eu larguei na frente, nessa nesse segundo no mundo de procuradorias que ocorreu no finzinho de 2022, início de 2023. E aí eu prontamente me inscrevi nas três carreiras da GU. Eu me dediquei muito, muito, muito para essas provas. Estudei tudo que eu podia fazer, eu fiz. Eu tava super confiante que iria dar certo, porque eu já tinha tido eh um precedente de um ótimo resultado num
concurso de advocacia pública que era da banca FGV, que é uma banca que é até mais temida que o Cebrasp, que iria organizar as provas da da GU. E aí em maio, em três finais de semana de maio, foram as provas da das carreiras a GU. Eu fiz as três. E aí, eh, como eu disse, eu tava super confiante, assim, eu joguei minha nota no olho da vaga e no eh olho na vaga, né? E eu tava acima do corte nas três provas, então eu tava super animada, achei que tudo daria certo por ali. E
eu tava pensando em até parar, se eu passasse na GU, eu não iria estudar para pra magistratura mais, porque era uma carreira ótima, não enfim, não precisava de de continuar estudando. Ali eu já estaria realizada. Mas aí quando vieram as anulações, o Cebras é bem conhecido por anular muitas questões e com isso a nota de corte sobe muito. Eu fui muito prejudicado nessas anulações. E aí eu acabei ficando por um ponto na GU, por três pontos na PGF e por um ponto na PFN, sendo que antes das anulações eu estava acima do corte em todas
essas provas. E aquilo ali foi foi algo bem difícil para mim, porque como eu disse, eu tava muito confiante. Então foi um balde de água fria mesmo. Só que eu sempre fui muito resiliente, sabe? Nessa nessa vida de concurso. Eu ficava triste, mas aí no dia seguinte eu já tava estudando de novo, passava muito rápido. Eu nem sei nem de onde que eu tirei isso, mas eu fui muito resiliente. E aí, eh, ali naquele meio tempo tinham saído os editais do TRF1 e do MP Bahia. Como eu tava morando na Bahia, eu nunca tinha feito
prova de MP nem nada, mas aí eu resolvi me inscrever, porque se eu conseguisse ficar na Bahia eu estaria muito feliz e realizado, porque meu marido a gente não pensa em voltar para Minas, a gente tá muito feliz na Bahia e seria um concurso ótimo para pra gente para eu conseguir passar e a gente conseguir construir nossa vida ali na Bahia como tem sido. E aí eu comecei a colocar na cabeça, eu queria ser promotora, eu nunca tinha nem cogitado nisso, apesar de que eu sempre usei as provas de Ministério Público para poder simular, porque
são muito parecidas, né, com a as de magistratura. Mas aí eu comecei a cortar da carreira, vi alguns vídeos de aprovados falando e tudo e aí me inscrevi no MP Bahia e no TRF1. As provas foram em dois finais de semana, em julho. Dia eh 16 de julho foi o Ministério Público da Bahia e dia 23 de julho foi o TRF1. Foram duas provas assim coladinhas que eu prestei e acabei passando paraa segunda fase nas duas. Eh, no TRF1 eu fiquei assim 10 pontos acima do corte. Eu fui muito, muito bem na prova e foi
muito importante eu ter já ter esse estudo para advocacia pública me ajudou demais na prova do TRF1, na parte de previdenciário principalmente. Eh, e eu também já tinha incluído internacional, crimes federais por causa da AGU. Então, assim, todas essas provas estranhas, diferentes que eu fiz, acabaram ajudando no no meu objetivo final, que era a magistratura. Então assim, eu fui super bem na prova do TRF1, fui bem na na do Ministério Público da Bahia e aí quando vi quando veio a aprovação, né, para segunda fase, eu decidi que eu não iria cometer o mesmo erro que
eu cometi lá na G Minas, que eu ia fazer o que estivesse ao meu alcance, que eu ia acreditar que eu poderia passar, apesar de eu ter lá minhas dúvidas, eu não iria desistir, eu não iria entregar os pontos. Comprei os cursos com correção, investi mesmo nessa preparação e e aí em setembro eu prestei as provas do, na verdade as duas, né? A do TRF1 e a do MMP Bahia. As discursivas todas foram em setembro. Então foi foi um mês assim caótico para mim porque as provas do MPP foram quatro dias de prova. Foram um
sábado e um domingo e depois outro sábado e outro domingo na semana seguinte. asf1, três dias de provas seguidos e eu tinha que viajar e ia para Salvador para prestar essas provas. Às vezes meu marido me levava, às vezes eu ia de avião, às vezes eu ia de ônibus, eu ia do jeito que desce. E eram viagens super cansativas. Vitória da Conquista não é muito perto de Salvador. Eh, mas assim, no fim das contas deu certo porque em outubro saiu o resultado da da do MP Bahia e eu tinha tirado uma nota assim que eu
nunca imaginei, quase 80 pontos assim numa prova que tinha peso quatro e eu não tava muito confiante com com a segunda fase de de maneira nenhuma. Apesar de eu ter me esforçado, feito que tava ao meu alcance, eu ainda tinha minhas dúvidas se eu ainda se eu já tinha reunido a o conhecimento necessário para poder passar numa segunda fase, que é sempre a fase mais temida, né, pelos concurseiros. E acabou dando certo, mas eu não tinha os três anos de prática jurídica. Então assim, eu entrei em desespero, eu falei: "Ah, eu não acredito eu passei
num num para oral de um concurso que é um dos mais perfeitos para minha realidade, né, para poder continuar na Bahia e tudo e não vou conseguir fazer a prova oral por questão de prática jurídica. Eu só iria completar os 3 anos de prática dia 15 de janeiro de 2024, que eram os 3 anos da minha formatura. Mas por providência divina ou qualquer coisa que a gente queira atribuir isso, o concurso acabou atrasando porque entraram com PCA no CNMP pedindo para ter uma instância recursal da própria banca, da própria comissão de concurso, em vez do
recurso só do Cebrasp. E aí suspenderam o andamento do concurso. Enfim, só sei que quando retomaram a inscrição definitiva, eu já tinha completado os três anos de prática jurídica. E por coincidência, esse edital, postergando o prazo para asões definitivas, saiu no dia do meu aniversário, que é 18 de janeiro de 2024. Então, tipo, tinha três dias que eu tinha completado os três anos de prática e no dia do meu aniversário eu recebi esse presente magnífico. E aí eu fiz a instrução definitiva, mandei os documentos da minha prática jurídica, eu comprovei com o meu estágio de
pós e com o a advocacia também, que depois eu vou explicar direitinho como eu conciliei com os estudos, mas deu certo, a minha inscrição foi deferida e aí eu treinei com os colegas. Eh, eu fiz um curso também presencial, não gostei tanto do curso, mas foi importante também. Eu quis fazer o que estava a meu alcance, né, como eu tinha feito na segunda fase. E aí na prova oral eu tava super nervosa, não não acreditava muito que eu fosse passar, só se a prova oral fosse homologatória, como às vezes é. Então pensei: "Ah, talvez eu
tenha chance se eles não tiverem um ânimus reprovante", né? Mas o que aconteceu foi que 82% dos candidatos foram reprovados na prova oral do MP Bahia e por um milagre eu consegui passar. Eh, dia 15 de maio de 2024, é, quando saiu o resultado. Em março de de 2024, foi publicado também o resultado da primeira prova discursiva do TRF1, que é a as são as questões, né? Tem as questões, a sentença cív e a sentença criminal. Aí a discursiva saiu e só depois sairiam as sentenças. E aí eu tive uma nota excelente também na discursiva
do do TRF1, só que eu fiquei bem assim, bem chateada, porque eu coloquei na minha cabeça que eu iria reprovar na sentença criminal, porque minha sentença criminal não tinha ficado boa, eu tinha me atropelado ali na dosimetria, eu não treinei o tanto que eu deveria ter treinado em casa. E assim, na cível eu tava mais ou menos confiante, mas na criminal eu tava com bastante medo e achei mesmo que eu fosse reprovar. Aí veio a aprovação do Ministério Público em maio já fiquei tranquila. Eu pensei assim: "Ah, todos os outros concursos podem dar errado, que
eu já tenho garantido um cargo público ótimo, excelente e tudo bem". E aí em junho, eh, saiu o resultado da das sentenças do TRF1 e eu tirei uma ótima nota na sentença cível, quase oito, e fui reprovado na sentença criminal, como eu já imaginava que iria acontecer. Fiquei com 5,44. E aí eu fiquei chorando, né, porque eu queria muito passar no TRF1, apesar de estar feliz com a aprovação do Ministério Público, eu queria magistratura mesmo. E ali eu tive certeza, porque eu senti assim um vazio que eu não imaginei que eu fosse sentir. Eu pensei
assim: "Ah, então então é isso, né? Acabou minha trajetória de concursos, eu não vou estudar mais, eu não vou ser magistrada e eu vou ser promotora mesmo pelo resto da minha vida e tudo bem". Mas assim, lá no fundo eu pensava assim: "Ah, mas eu queria queria ser juíza". E aí eu até concordei com a correção, não achei que a banca foi injusta comigo. Eu achei que eles me deram uma nota até alta demais, porque a minha sentença tinha vários erros, mas muitos amigos meus falaram: "Ai, recorre, sua sentença tá boa, tá bem escrita, tenta".
E aí eu tava bem inclinada a não tentar, porque nos recursos da discursiva o pessoal impetrou assim, eh, interpôs, na verdade, né, 671 recursos da discursiva e nenhum foi provido. Então, a banca não tinha eh não demonstrava vontade de prover recurso de ninguém. Mas eu recorri assim, só para falar que que recorri, fiz o recurso, eu mesma fiz, não contratei ninguém, fiz o que eu pude. A única coisa que eu recorri assim com muita segurança foi da nota de português, que eles tinham me tirado do 012 de português e eu tinha certeza que na minha
sentença não tinha nenhum erro de português. Então, nesse quesito, eu recorri muito segura. Nos outros, eu coloquei o que eu acreditava que dava para colocar, mas sem muita esperança que eles fossem prover. Mas graças a Deus, por um milagre mesmo, meu recurso foi provido em julho, dia 26 de julho de 2024. Foi assim um dos dias mais felizes da minha vida. Eu não acreditava que aquilo tava acontecendo, porque minha sentença realmente não tava legal e enfim, mas ali eu fiquei muito, muito feliz e aí deu certo. Depois eu prestei a prova oral, fui muito bem
também na prova oral, tava muito segura para fazer. Eh, eu tinha feito curso também, um curso que eu gostei, então tinha treinado bastante também com os colegas. E aí deu tudo certo. Outubro 2024, dia 31 de ou dia 30 deu foi assim a realização do meu grande sonho de passar num concurso de magistratura. E eu esqueci de mencionar que nesse meio tempo eu também prestei o concurso da Defensoria Pública de Minas Gerais. A primeira fase foi em dezembro de 2023, a segunda foi em março de 2024 e a oral foi em agosto de 2024. Então,
antes de passar no TRF, eu também já tinha passado paraa Defensora Pública de Minas, tá? Então, vamos lá. Você passou efetivamente, quando eu falo, passou inclusive na oral, no MP da Bahia, na Defensoria Pública de Minas e no TRF1. Efetivamente. Efetivamente. Você tomou posse antes do do terv1? Você chegou a tomar posse a um? Não, não, não. Eu sempre nas nas duas eu sempre fiquei na segunda paraa segunda level de nomeações. Minha classificação não foi tão boa neles. Eu sempre perdi muita posição no título, nos títulos, porque como eu não praticamente não trabalhei, né, durante
os estudos para concursos, eu não tinha títulos. Os únicos títulos que eu tinha era um livro que eu publiquei, era meu TCC, assim, não era nada demais. Eh, tinha um artigo também publicado e minha pós-graduação, mas a minha pós-graduação eu só contei do Ministério Público da Bahia porque eu não fiz a monografia da pós no TRF1, nem isso eu consegui contar. Então, assim, eu sempre perdi muitas posições nos títulos e isso me jogava pra segunda leva de nomeações, tá? Deixa eu, eu quero te fazer algumas perguntas, mas eu quero fazer um comentário já bem pontual
agora nesse último comentário que você fez, que é sobre a monografia de pós-graduação. E aí eu quero chamar atenção pra galera que tá ouvindo. Alguns concursos, você tem que olhar isso no edital, alguns concursos só aceitam a pós-graduação como título se a avaliação final da pós for um trabalho escrito, ou seja, uma monografia, né? Por quê? Por que que eu tô falando isso, Luía? Você sabe, mas aí eu tô falando agora para instruir a galera que tá ouvindo mesmo, né? Você pode fazer duas duas formas de avaliação numa pós-graduação. Você pode fazer uma avaliação por
prova, né? Faz uma prova, uma prova objetiva, por exemplo, tem uma nota, você passa e você vai ter o título de pós-graduação. Ou você pode fazer uma monografia e aí você vai ter uma nota, você vai passar e vai ter o título de pós-graduação. Nos dois casos, você tem a pró a pós-graduação, né? Só que alguns concursos eles só aceitam após como título se o resultado final for a partir de uma monografia. Então galera, fiquem de olho nisso. Tô falando isso, Luía, porque aqui no ênfase a gente tem isso, né? Então a gente avisa o
pessoal, galera, faz tá fazendo pós-graduação, ó, vê se você quer fazer prova ou monografia, porque alguns concursos exigem que seja monografia, né? Legal. Mas a grande maioria desses concursos, grande maioria. Exatamente. Ministério Público da Bahia foi uma exceção e eu não fiz, assim, eu não me orgulho de não ter feito, mas é porque na foi bem na época que eu casei, que eu terminei a pós. Então assim, eu tava de mudança para outro estado com várias coisas na cabeça e aí eu não consegui fazer, mas eu indico fortemente que façam para que não percam a
não desperdicem a a pós-graduação para contar como títulos. Inclusive no TRF1, antes dos títulos, eu fiquei em segundo lugar do concurso, segundo lugar geral. Depois os títulos eu caí para sexto. Então faz diferença, sabe? Na hora de escolher uma lotação, na hora de ser nomeado. É importante. Olha, interessante. Só anotar isso aqui. Então você passou em segundo lugar na prova, é antes e depois em sexto lugar. Você caiu para sexto lugar depois do título. É, na verdade eu caí para sétimo porque teve uma discussão acerca da ordem de nomeação com as cotas. Aí e eu
caí para sétimo depois dessa da revisão da ordem de classificação pelo tribunal por causa dessa questão das cotas. Então minha classificação final foi sétimo, mas com os títulos eu caí para sexto. Tá, entendi. Entendi. Quer dizer, você perdeu ali na questão do título, você perdeu quatro posições, depois ali por uma questão de interna. perdeu mais uma, mas assim, a falta do título foram quatro posições. E aí o pessoal, para quem tá estudando, é assim, fala assim: "Ah, não me importa se eu passo em primeiro lugar ou em último lugar". E e de certa forma não
tá errado, né? Eu sei que não tá errado. A pessoa quer passar e se você passar em último lugar, você tá feliz da vida. Mas assim, às vezes por um pequeno detalhe que você consegue melhorar o seu título, uma, duas, três posições, quatro, cinco posições, pode influenciar muito na ordem, né, que vai influenciar a antiguidade, vai influenciar cargo, futuras promoções, enfim. Então, é uma coisa que pode pode pegar. Deixa eu, deixa eu aproveitar, Luía, eh, normalmente eu não, eu não, eu não direciono tanto para isso, mas só pra gente assim, para ser instrutivo agora mesmo
assim, como é que foi a tua atividade jurídica, né? Como é que você conseguiu construir em três anos a sua atividade jurídica? E eu tô perguntando porque assim, muita gente tá estudando para concurso público, já ocupa algum cargo, né? já é analista ou já é técnico e consegue já ter essa comprovação da atividade jurídica de forma mais tranquila. Muita gente inclusive advoga mesmo, né? Então assim, faz da advocacia uma atividade profissional efetiva, né? Para poder ter sua remuneração. Então, de certa forma, essas pessoas já estão ali eh eh entre aspas bem protegidas no que diz
respeito à atividade jurídica. Mas tem algumas pessoas, como foi o teu caso, que eh fez, pelo que eu tô entendendo, tá? Ah, se eu tiver errado, você me corrige. Fez a atividade jurídica necessária para a comprovação, né? Fez ali no limite para poder, né? Então, como é que você, como é que você conseguiu construir essa comprovação? Exatamente, professora, eu fiz o mínimo que eu precisava fazer para poder reunir os os três anos de prática jurídica. Eu comecei fazendo o estágio de pós lá no Ministério Público, né, como eu já comentei, mas esse estágio ele me
consumia muito porque eu trabalhava com criminal e trabalhava ali na minha cidade. Então eu tinha acesso a processos horrorosos, assim de estupro de vulnerável, de assim crimes muito bárbaros, homicídios, e aquilo me trazia um ônus emocional muito grande. realmente não sou acostumada a a trabalhar assim com essas questões. E aí eu percebi que o custo benefício de tá lista de ano era muito baixo, então resolvi sair. E aí quando eu saí eu comecei a advogar. Só que eu também eh eu não tinha muita, não tenho perfil para advocacia, eu não sei precificar, eu não sei
captar cliente, eu realmente tenho perfil de servidora pública. Eu sempre soube disso, mas assim, o que eu podia fazer ali naquele momento era era advogar. É, antes da advocacia, deixa eu só te fazer um um uma pergunta. Você falou estágio de pós e não após, porque assim, após ela em alguns contextos, ela até pode servir como atividade jurídica, mas nem todos. Magistratura, por exemplo, não pode não. Então o que você tá dizendo é que foi a foi o estágio da pós-graduação que vale como título e não a pós-graduação em si, né? É importante só destacar
isso pra galera porque assim, eh, eu não sei como é que tá agora, mas assim o o MP ele até aceita a pós-graduação com atividade jurídica, mas a magistratura não, né? Tô falando após. O estádio já é uma atividade que aí sim uma atividade jurídica plena, né? Mas enfim, continua. É, eu nunca é até uma fala, pode falar, pode falar. Não, pode falar, não. É até uma pergunta que eu recebo se o estágio de pós conta. Após realmente é melhor não contar com isso. Pro MP conta, mas eu prefiro nem nem tentar porque a gente
nunca sabe qual que vai ser o comportamento da banca. Então é melhor pegar pelo excesso. Já o estágio de pós, eu nunca tive problema. o TRF reconheceu, ADP reconheceu, MP reconheceu. Então assim, eh, é uma atividade privativa de baixarel em direito, então podem ficar muito seguros em relação a isso. Eh, mas enfim, quando eu saí do estágio, eu comecei a advogar, só que eu não tenho perfil para advocacia, como eu já mencionei. E aí eu fazia só os cinco cinco processos por ano e pegava as causas mais simples possíveis, consumiristas. Tive um previdenciário também que
acabou me dando mais trabalho do que eu esperava, mas assim, o simples também, eh, eu já peguei família e alguns eu tive até que renunciar ao mandato porque eram processos difíceis assim de trabalhar. Então, basicamente eu não vivia da advocacia. Primeiro meus pais me ajudavam, depois foi meu marido. Então o dinheiro que eu ganhava na advocacia às vezes não dava nem para pagar no idade da OAB, porque eu realmente fazia pouquíssimas coisas para para poder eh eh praticar esses cinco atos, né? Mas assim, uma coisa que eu tenho a dizer é que todos os processos
que eu usei para comprovar eram processos meus. Eu não assinava com terceiros, eu realmente trabalhei nesses processos e eu não aconselho que façam isso de só simplesmente assinar. É importante ter uma vivência de prática jurídica. Não é à toa que o requisito tá lá na Constituição. Eu fazia pouco, mas o que o pouco que eu fazia era realmente prática jurídica. Eu trabalhava com uma amiga que compartilhava os processos comigo, uma amiga de faculdade que formamos juntas. Então assim, era uma ajudando a outra, não era uma assinando peças que a outra escreveu. Então a minha minha
prática jurídica é uma prática efetiva. Eu realmente advoguei nesses anos, mas eu sabia que era temporário, não tinha perfil para advocacia. Respeito muito a carreira, admiro muito quem advoga e quem faz carreira na advocacia, mas eu sabia que não era meu perfil. Perfeito. E aí, Luía, também assim para fim agora também, fim instrutivo, né, pro público. Eh, e aí a pergunta é para para explicar mesmo paraa galera, né? São, conforme você falou, né, a exigência são de cinco atos privativos, né, na advocacia. Enfim, eh, esses cinco, eu tô te perguntando, não é para, não é
para mim, tô perguntando pra galera, né? Uhum. São cinco atos no mesmo processo, são cinco atos em cinco processos diferentes. Essa é a primeira pergunta. E a segunda pergunta é: comprovar na prática? Eu sei que tem lá, quero que você explique, né, essa questão do termo circunstanciado, enfim, mas como comprovar na prática o qual é a o que que você qual o documento que você leva para o Tribunal, para a Defensoria Pública, para o Ministério Público para provar que foi você que praticou esse ato? Sim, são cinco processos diferentes por ano, então são 15 processos
ao todo. Se multiplicar pelos 3 anos de prática, você precisa trabalhar em 15 processos diferentes. E os atos precisam ser atos nominados. Não pode ser qualquer manifestação, não pode ser manifestação de ciência, precisa de ser um ato que adentre no mérito do processo ou até em questões processuais que sejam, mas que efetivamente acrescente alguma coisa ali no processo. Eh, não, isso não é muito claro assim na nas normativas. Mas nisso eu aconselho pecar pelo excesso. Tenta assinar uma petição inicial, uma peça de razões recursais ou contrar razões, contestação. Não, não se contentem com meras manifestações.
Mas assim, no mais, eh, no, na minha experiência, pelo menos, as bancas foram muito tranquilas em considerar. Por exemplo, a maioria dos meus processos era de GESP, de valores de de, é, GESP, na verdade é Jeque, né, lá em Minas, que a gente chama de GESP, é o juizado especial, tá? Eh, a grande maioria era de Jeck, então causa de menos de 20 salários mínimos, com certeza. Então, teoricamente não são atos privativos de advogado, porque a parte tem o RUS Postuland, mas assim, consideraram, sempre consideraram. Eu tinha processos de causa própria, por exemplo, consideraram e
eles foram muito tranquilos. Assim, eu nunca tive problema com a comprovação da prática jurídica. E para comprovar, eu eh pedi nas varas uma certidão que é o diretor de secretaria que faz, é o escrevente, né, na justiça estadual que que lavra, não é o juiz, não precisa de fazer autos conclusos. Então é, costuma ser eh sair bem rápido essas certidões. Eu só tive que pagar taxas para eles confeccionarem essas essas certidões no TRF6, que é eh o Tribunal Regional Federal de Minas Gerais. na justiça estadual, no TJMG, todos os meus processos eram de Minas, ou
da federal ou da estadual. No TJMG não precisei. E como você vai solicitar essas certidões? Depende da prática da vara. O que eu aconselho é que mandem e-mail para todas as varas, não peticionem nos autos. A maioria vai atender sua solicitação por e-mail mesmo. Se precisar peticionar, eles vão te encaminhar, eles vão explicar, não precisa peticionar, pedir nos autos, pagar a taxa, se for o caso. Mas a primeira coisa a fazer é mandar e-mail paraa vara, explicar para a finalidade da certidão, falar o número do processo, a data do ato, qual é o ato que
você quer usar para comprovar que eles vão te fornecer essas certidões. Eu tinha muito medo, sabe, professor, dessa dessa fase. Eu posterguei muito puxar essas certidões porque eu tinha medo das varas não me responderem, das varas não quererem fazer, do servidor ficar de vontade, mas isso nunca aconteceu. Inclusive, eu agradeço todos os servidores que eu trabalhei diretamente, que todos me atenderam prontamente e deu tudo certo. Maravilhoso, maravilhoso, Luía, porque essa é uma das dúvidas que eu mais recebo, né? Aí eu vou vou explicando. Olha, você pega aqui uma certidão circunstanciada, só que você tá trazendo
a tua vivência prática, né? Então assim, só para sintetizar, para para Eita, quase que não sai pro pessoal gravar. Eh, primeiro atos privativos de advogado em processos diferentes. Primeira dica que você deu. Então, um total de pelo menos 15 processos e cinco processos por ano. Beleza? Segundo a dica que você deu, procurar eh eh peças que sejam significativas, vamos chamar assim, né? Não, ah, uma petição de de um subestabelecimento, né? Uma petição de Não, não, assim, uma inicial, uma contestação, um recurso, peças, referência, peças nominadas que tem uma peças nominadas. Perfeito, perfeito. Foi a expressão
correta. Eh, então, peças nominadas foi a segunda sugestão que você deu. E o terceiro ponto é eh quem lavra a certidão, né, é o responsável pela ali pela vara, o diretor, escrevente, enfim. E aí a secretaria e aí normalmente o e-mail basta. Se o e-mail não bastar, eles mesmos no e-mail vão responder dizendo qual é o procedimento adequado para ter aquela certidão circunstanciada. Perfeito. Assim, bem prático, bem simples pra galera então poder eh saber aí o que fazer. Legal. Posso só acrescentar uma informação importante sobre a prática jurídica, que é uma dúvida também que eu
vejo eh muito sendo perguntada muito frequentemente, é sobre precisar de assinar com o seu token, porque por causa do PJE, né? Porque quando é físico você coloca sua assinatura lá e ninguém questiona, mas às vezes, por exemplo, como eu dividi os processos com a minha amiga, às vezes era ela que peticionava. Claro que se você tiver oportunidade é melhor pecar pelo excesso e peticionar com seu token, mas eu usei alguns atos em que a minha, meu nome, a minha assinatura digital estava só no PDF, porque não tem como protocolar com mais de um token ao
mesmo tempo, né, de duas pessoas ou mais. Mas eu não tive problema com isso. Se puder protocolar com o próprio token, tudo bem, mas não precisa de desesperar, porque ah, eu tenho um processo antigo que eu não protocolei com o meu token, mas eu assinei no PDF com o com o certificado digital. Comigo sempre deu certo. Perfeito, perfeito. Legal. Eh, eu ia fazer uma outra, você foi falar sobre esse assunto, eu ia fazer uma outra pergunta específica de atividade jurídica. Ah, lembrei. Pra atividade jurídica, quando começa a contar? Quando começa a contar e quando fecha
para fechar os três anos? começa a contar da colação de grau. Isso aí também é muito tranquilo, muito pacífico. Eu tinha uns dias até de diferença entre eu começar o estágio de pós e e a minha formatura deu alguns dias de diferença, mas isso nunca deu problema. Todas as bancas consideraram o início da minha prática jurídica como 15 de janeiro de 2024, que foi o dia da minha colação de grau e tá lá no meu diploma, não tem problema nenhum quanto a isso. E fechar, eles fecham no dia da inscrição definitiva, assim igual do MP
Bahia que eu fiz ali a inscrição logo depois que eu que eu completei os três anos. Então é a interpretação costuma ser pró candidato. A minha experiência foi essa. Legal. É a pergunta exatamente pro pessoal entender que é é da coleção da data da coleção de grau até um ano depois na mesma data você fechou um ano, depois mais um ano, depois mais um ano. No teu caso 15 de janeiro, quando você chegou 15 de janeiro de 24 você já tinha fechado 3 anos. Enfim. Então, só que tem um detalhe, eh, professor, que no em
2021 eu tinha cinco tá, mesmo eu tendo começado a a advogar ali a partir de de setembro, outubro 2020, 2021, eles consideraram como ano cheio. Então, assim, eu não sei se se eu tivesse saído do estágio ali em outubro, se iria começar a contar da minha da minha colação de grau. Talvez sim, talvez não, mas só sei que a todas as minhas experiências a interpretação das bancas foi pró candidato. Entendi. Maravilhoso. Perfeito. Isso é muito bom para trazer um pouco de um pouco mais de primeiro calma e até segurança, né, a pessoa e e eu
gostei da frase que você falou que é assim, pecar pelo excesso, né? Enfim, ainda que as normativas não sejam muito claras que tipo de peça você vai assinar, a gente procura assinar as peças nominadas, né? Enfim, isso é isso é legal. Bacana. Vamos fazer uma virada agora. Foi foi bom abrir a gente esse parênteses pra gente falar da atividade jurídica, porque esclarece muitas pessoas, mas vamos falar agora. A gente tá caminhando aqui pro final, mas queria separar uns minutinhos, Luía, para falar sobre o seu método de estudo. E eu vou te fazer duas perguntas que
são opostas, né? Faces da mesma moeda, mas opostas. A primeira é o que que para você deu certo e o que que para você não deu certo. O que que assim você fez? Você falou assim: "Não, isso aqui eu percebi que quando eu comecei a fazer para mim foi muito bom. E aquilo que o contrário, tipo assim, olha, eu eu tentei fazer tal coisa e para mim isso não funcionou. Perfeito. Antes só de responder, eu vou só fazer uma um último uma última observação sobre a prática jurídica que eu acho importante. É, a gente falou
dos atos, das peças nominadas e tal. Outra coisa que conta e é muito fácil de conseguir é audiência. Uma audiência conta como um ato. Então assim, se você fez cinco audiências num dia de processos diferentes, nem que seja audiência de ANPP, audiência de conciliação, qualquer coisa conta como ata. Então a audiência é uma ótima forma de de contar a sua prática jurídica. Pode ter sido tudo no mesmo dia, mas desde que sejam em processos diferentes. Pode ser audiência de qualquer coisa, inclusive de conciliação. Maravilhoso. Muito bom. Muito boa. Muito bom acréscimo. Legal. Tá. E aí
vamos lá. sobre sobre a questão dos métodos, que deu certo e o que não deu certo. É isso. Isso é então, primeira coisa que deu certo, assistir videoaulas. Eu sou um pouco assim, voto vencido nisso, sou minoria, porque a grande maioria dos aprovados aconselha a estudar por livros, por PDF. Eu assim, eu praticamente nunca comprei um livro para estudar. Eu comprei um livro de humanística, que inclusive é muito bom, mas as outras matérias eu nunca usei livros. Eu sempre gostei de videoaulas, mas é o que eu expliquei. Eu já sabia que esse era meu método
de aprender, porque eu tinha percebido isso lá na faculdade. Então, é proibido estudar por livro? Não. Tem muita gente que passa estudando por livro. O maior, a maior sacada disso é ter autoconhecimento, é perceber como você aprende melhor. Então, o que deu certo para mim? Assistir videoaulas, comprar um extensivo, um curso extensivo para formar a base, para você ter visão sistêmica do desafio que você vai enfrentar. você vai sair sabendo de tudo do curso extensivo, não, que você ainda precisa ler muita lei seca, estudar muita jurisprudência, revisar, fazer questões. O extensivo por si só não
dá conta do recado, mas ele é um uma ótima forma de começar a estudar para você ter noção da dimensão do seu desafio. Então, assim, é uma escolha muito acertada minha foi ter adquirido o extensivo do ênfase logo quando eu comecei a estudar. Deu certo também eh não ouvidar, não deixar de lado nenhuma das fontes dos clubes. São quatro fontes: lei seca, jurisprudência, questões e as aulas, né? Vou vou chamar de doutrina, mas é aí eu incluo aulas e PDFs. Eu não nunca dividi por matéria, sabe, professora? Amanhã vou estudar constitucional e penal, depois vou
estudar empresarial e tributário. Não, eu sempre pegava, dividia o meu dia por fontes. Eu deixava duas horas para cada uma dessas fontes depois que eu parei de trabalhar. Se eu tivesse alguma audiência, algum prazo de advocacia vencendo, aí eu dava um jeito. Mas em regra, os meus dias eram dedicados só pros estudos. Então eu fazia essa divisão para dar mais ou menos 8 horas líquidas. Nem sempre eu conseguia e tá tudo bem, mas eu tentava incluir as quatro fontes no meu dia a dia. Eu acho que esse foi o meu maior acerto. Outro acerto grande
meu também, o estudo de jurisprudência, que eu falo muito lá no meu Instagram e eu tenho recebido muitos feedbacks legais sobre o a forma que eu ensinei o pessoal a estudar jurisprudência, que é focar na jurisprudência consolidada, usar eh usar os informativos também, mas não só eles. Dividi o meu estudo de jurisprudência da seguinte forma, eram cinco dias na semana, né? Cinco dias úteis. Na segunda-feira, eu estudava os informativos novos que saíam. Na terça, eu estudava as súmulas, súmulas do STF, súmulas vinculantes, súmulas do STJ e súmulas do TSE. Para quem presta concursos que cobram
eleitoral, é muito importante. Na quarta-feira eu estudava repercussão geral do STF, os temas de repercussão geral do STF. Na quinta, os recursos repetitivos do STJ. E na sexta, eu estudava a jurisprudência em teses do STJ, que é tipo informativo que o STJ divulga gratuitamente. E eu acho que isso que revolucionou a minha forma de estudos. Eu acho que em geral o pessoal fica muito preso aos informativos e os informativos eles não eles não diferenciam o o em termos de peso um julgado de turma, de um julgado de sessão, de um julgado de corte especial e
de um julgado de recursos repetitivos. Mas não tem como você conceder a mesma importância um julgado de turma e um julgado de repetitivos, porque eh com certeza o repetitivo vai ser cobrado. Julgado de turma talvez seja, mas talvez não seja. Então, na hora de revisar, nosso tempo é escasso, a gente precisa fazer escolhas trágicas. Na hora de revisar, é claro que é melhor focar no na jurisprudência consolidado. Então, assim, essa divisão de estudo de jurisprudência para mim foi muito boa também. Outro acerto, antes, antes de você continuar, antes de continuar, que eu achei isso espetacular
e a galera que tá ouvindo isso aqui não tem ideia ou tá tendo ideia de quão precioso é ouro que você tá dando aqui. Só repetir para ver se eu notei certo. Segunda-feira, informativo. Terça-feira, súmulas. STF, STJ, TSE, se for até TST para para quem para quem for, né? É, para quem for da trabalhista. Sim. É quarta-feira, repercussão geral, STF, óbvio. Quinta-feira, repetitivos, STJ. Sexta-feira, jurisprudência em tese do STJ. Isso. É isso. Maravilhoso. Pode continuar. Exatamente. Exatamente. Se precisar chutar um desses cinco, chuta a jurisprudência em tese, que ela é a menos importante dessas cinco.
Por isso mesmo eu deixava ali para sexta-feira, que quando eu tava de saco cheio eu não lia. Mas eu li bastante e ajudou. Eu acho que é um custo benefício bom desse estudar. Eh, outro acerto foi o meu método de revisões, que é até um pouco polêmico. Eu prometi lá no meu Instagram que eu iria gravar uns stories explicando como eu fazia, porque muita gente tenta fazer e não consegue. Precisa realmente de muita organização. Muita gente critica esse método, fala que não dá certo, mas eu acho que quem critica é porque não conseguiu implementar, talvez
não seja uma pessoa organizada o suficiente para isso e tá tudo bem. Não existe um método só. Não, não é uma crítica aqui que eu tô fazendo a outros métodos de revisão, mas para mim estou uma pessoa que preza muito por organização. Esse método sempre deu muito certo, que é o de 24 horas, 7 dias, 30 dias. Desde que eu estudei para OAB, eu aplicava esse tema e isso deu muito certo para mim. Inclusive, eu acertei 63 questões na minha OAB de 80. E com certeza foi por causa desse método de revisão que eu aplicava
no meu caderno de erros lá da da das questões. Eu só estudei para OAB na primeira fase por por questões e e deu muito certo. Eu, por exemplo, eu ia ler a lei seca, eu sempre colocava metas pequenas para não me embaralhar nessas revisões, porque se a meta for grande, a meta de lei seca, não vai dar certo mesmo. Eu colocava ali no máximo meia página de Vadm para cada matéria. Então eu lia num dia, grifava o Vadmontinho. Aí no dia seguinte eu lia de novo. a primeira revisão e a mais importante de todas. Se
não conseguir fazer as três, eu sempre falo isso, faz pelo menos a de 24 horas, que é a mais importante. Eu estudei de uma escola que era do sistema Ângulo e a gente tinha muito isso de aula dada é aula revisada. Desde então eu aprendi isso e foi ótimo porque eu apliquei no meu estudos para concurso, deu muito certo. E aí uma semana depois eu voltava, lia bem rapidinho assim, não ia descendo as minúcias porque também não dá tempo, só bati o olho para cérebro poder retrabalhar ali aquela informação e 30 dias eu revisava novamente.
Então assim, esse esse método de revisão foi excelente, me garantiu aí consegui passar mais ou menos rápido, né, com 3 anos e um pouquinho só de estudos. Eu tenho certeza que se não fosse isso eu não teria conseguido. É. E assim, pode falar. Não, eu ia fazer um comentário sobre método de revisão que eu eu gostei do que você falou que realmente tem vários métodos, né? Esse método, esse 1 730, e tem gente que faz 1 2 730, né? 24 horas, 48 horas 7:30. Você fez um um dia, quando eu falo um de um dia,
né? De 24 horas 7:30. Porque assim, a curva de esquecimento, ela se agrava exatamente dentro de 24 horas, né? Você você estuda alguma coisa, você começa entrar depois de meia hora, você já começa a entrar numa curva de aquecimento. E aí essa curva de aquecimento, ela se acentua lá no nas 24 horas. Então, quando você faz uma revisão em 24 horas, você dá uma interrompida nessa curva de de esquecimento. Isso isso é muito bom, né? Então, eu acho que é um dos métodos mais poderosos que tem. Eh, e quando as pessoas me perguntam, eu falo
a mesma coisa que você. Não é uma questão de que o método é ruim. Pelo contrário, ele talvez seja o melhor método ou ou seguramente um dos melhores métodos de revisão. Uhum. Talvez o grande problema do problema, entre aspas, né, é o que, exatamente você falou, é organização. É só a pessoa ter uma organização, porque assim, você tem que saber o que você estou, saber o que você estudou no dia anterior é até relativamente fácil, né? você é só pegar o dia anterior, só que você de alguma forma você tem que anotar o que você
estudou s dias atrás, 30 dias atrás para poder ficar voltando, né? Entendeu? Então é a organização na prática que pega. E aí, deixa eu, antes de você passar pro próximo ponto, só explorar isso aqui para para pra gente entender melhor. Você você fazia tipo um diário de anotação, você anotava de de temas, você anotava em algum lugar o que você estudou para você poder saber exatamente o que o que revisar 7 30 dias depois. Como é que era isso? Anotava sim. Eu quando eu comprei o Vadmec da Riddel em 2022 que eu comprei mesmo para
estudar para concurso e eles me deram um vende brinde. Eu não sei se ainda vem, mas na época vinha para todo mundo, não é que eles deram para mim e era tipo brinde para todo mundo que comprasse o Badmograma de leitura de lei seca. E foi ali que eu consegui entender essa essa o pulo do gato dessa revisão que é colocar metas pequenas. lá tinha assim artigo primeiro ao quto da Constituição, era muito pequenininho, mas isso fazia com que a revisão desse certo, porque eles já traziam pra gente o cronograma e tal. E aí nesse
nesse caderninho desse cronograma, eu colocava a data onde eu tinha eh lido aquele aquele aquela meta de lei seca, por exemplo, 18 de janeiro. Aí no dia seguinte eu dava um tick de caneta rosa, que significava que eu tinha feito a revisão de 24 horas. Aí depois eu dava um tick de de caneta roxa, que era a revisão de 7 dias, e depois de caneta azul que era a revisão de 30 dias. Então eu só tinha esse código de cores para não ter que ficar anotando. Primeira revisão feita, segunda revisão feita. Eu só sabia pela
minha legenda de cores, que foi o que eu sempre adotei, essas três, essas três cores, tá? E aí você você você peg, só para eu entender isso aqui, porque eu tô achando isso muito legal, Luís. Você você não sabe como isso tá sendo, como isso vai ser bom pr as pessoas. Então vou imaginar hoje você sentou aqui, você sentou, tá? Sentei, vou pegar o VadM para estudar. Antes de você começar a ler a meta diária que é, sei lá, artigo 5 ao da Constituição hoje, né? E outros lá. Uhum. Mas antes de você começar a
meta do dia, você fazer a revisão de do dia anterior, fazer a revisão de s dias atrás, fazer revisão de 30 dias atrás, fechou, aí você começava a meta do dia. Então, toda vez que você ia começar, antes de começar uma coisa nova, você fazia revisão de 1, 730. Maravilhoso. Eu privilegiava revisar do que abrir um tema novo sempre, porque senão vira uma bola de neve, vira uma bagunça. Eu tô até aqui coincidentemente, eu nem nem tinha visto. Eu tô com com um caderninho aqui, eu posso até mostrar, professor. Tá vendo? Eu anotava a data
e ia dando os cheques. Não, não tinha segredo nenhum. Eu era bem básica, eu não tinha firula, não, não tinha nada demais. E as metas eram eram realmente pequenas. Dava mais ou menos uma hora de revisão para uma hora de temas novos. Eh, aí dava as 2 horas no total que eu dedicava para lei seca, por exemplo. E se fosse doutrina, eu anotava o tema, eu anotava assim, eh, sei lá, hoje eu estudei teoria do crime ou teoria da pena, eh, aqueles sistemas de teoria do delito. E como eu sempre fiz nota de aula no
computador, eu colocava página tal até página tal. geralmente dava duas páginas de Word e eu lia assim muito rapidamente. Aí eu colocava isso numa planilha no Excel e aí eu ia colorindo cada quadradinho. O de rosa 24 horas, de roxo uma semana e de azul de 30 dias. Espetacular. Espetacular. Maravilhoso. Então você usava o mesmo método para a lei seca e o mesmo método para a doutrina. Jurisprudência você fazia isso de alguma forma também? Não, jurisprudência não, porque como eu tinha os materiais lá com as teses, com os informativos, eu só ia relendo assim eternamente,
sabe? Todos os dias eu abria, toda quarta-feira, por exemplo, eu abria meu material de testes, que inclusive eu já disponibilizei lá no meu Instagram de graça para todo mundo que quiser no drive. Eu abri aquele material e parava de onde eu tinha parado na semana passada, ia lendo os temas e eu sempre separei por ano. Aí tinha lá os temas de 2024, tal, aí sem de 2023 tal, até acho que 2008 que eu que eu coloquei lá. E aí eu ia lendo esses temas num ciclo eterno, sabe? Não, não tinha isso, essa essa separação para
jurisprudência, porque o conteúdo de jurisprudência, por isso que eu falo que o custo benefício da jurisprudência é o maior de todas as fontes. O conteúdo de de jurisprudência é muito menor que o conteúdo de lei seca, é muito menor que o conteúdo de doutrina. Então, dá para você ler, reler, ler, reler o tempo todo. Lei seca não dá para fazer isso, porque tem vários diplomas pra gente ler e revisar. A última vez que eu li a Constituição foi em 2022, quando eu comecei ali a a estudar lei seca, comprei o badm novo, eu nunca mais
voltei na na constituição. Eu já tinha a as normas constitucionais muito sedimentadas na minha cabeça, porque eu tinha lido elas no mínimo quatro vezes, uma no primeiro contato e as outras três nas revisões. Eu fazia isso também do 24 730 no meu caderno de erros das questões. Esse é um outro acerto que eu que eu acho que eu tive, fazer um caderno de erros. Eu sempre eh resolvia questões objetivas na duas horas por dia sempre. E nos finais de semana, outro acerto, eu sempre fazia simulados de provas antigas. Não, não, não pegava provas de cursinho,
nada disso. Pegava provas antigas. E aí toda questão que eu errava, eu anotava num caderno, sempre colocava data. Eu anotava manuscrito mesmo para poder treinar a caligrafia e a destreza eh motora para uma fase discursiva. Eu anotava a alternativa que eu tinha marcado, que tava errada, né? Notava a a como ela seria corretamente, um dispositivo de lei, uma tese de jurício prudencial e anotava também a a alternativa que eu deveria ter marcado, que é a certa. Eu não nem me preocupava com as outras. Mesmo que eu tivesse acertado em dúvida entre uma e outra, eu
ignorava a que eu não tinha marcado. Eu só anotava a que eu tinha marcado e a o gabarito. E aí eu revisava esse caderno de erros também pelo 24730. Lembrando que a minha meta também era pequena, então eu conseguia fazer isso assim muito tranquilamente. Eh, dava mais ou menos uma hora de revisão para uma hora de novas questões, tá? E então, só para eu entender agora a questão do tempo de estudo diário. Você já tinha falado para mim que eram 2 horas de lei seca, uma revisão, uma novidade, vou chamar de revisão e novidade, né,
só pra gente entender aqui. Então, ótimo. 2 horas de lei seca, uma revisão, uma hora de revisão, uma hora de novidade. Duas horas de questão, uma hora de revisão, uma hora de novidade. Doutrina, quanto tempo era dedicado? Mesma coisa. Mas assim, a doutrina era que eu menos me preocupava. Eu eu começava com lei seca, era minha primeira meta do dia, porque era quando meu cérebro estava mais descansado. Depois eu ia pra jurisprudência até a hora do almoço. Aí eu parava para almoço, depois eu voltava, fazia questões. A doutrina era a última coisa da tarde. Como
eu já tinha terminado o extensivo, se eu estivesse muito cansada, eu preferia não estudar a doutrina e parar ali nas questões ou estudar pouca doutrina, uma hora só. Era, eu coloc essa ordem era estratégica assim dos da maior importância paraa menor importância, mas eram duas horas para todos. Calma aí. Então, deixa eu só no teste aqui porque eu tô achando muito bom a ordem. Então, você começava primeiro com lei seca, aí segundo jurisprudência, terceiro, questões e por último doutrina. E se doutrina não, naquele dia não comece, tava tudo bem. Tava tudo bem. Detalhe, eu só
comecei a fazer essa divisão no meu segundo ano de estudos, porque no primeiro eu só assisti as aulas. Eu ia chegar lá, porque isso é, isso é muito é esse comentário é muito importante. Eh, mas antes de chegar nesse comentário, então eram 2 horas de lei seca, uma e uma, 2 horas de jurisprudência também. Isso corrido. É, só que aí não tinha uma e uma porque eu não fazia o 24 730. Eu só abria o meu material e pronto. Duas horas de questão também uma mais uma, né? Vou botar aqui uma mais uma. Lei seca
também uma mais uma. E jurisprudência no doutrina também mais uma. É corrido corrida. E doutrina também uma mais uma. Então a gente tá falando ali de uma média de 8 horas por dia, né? É, não dá, quase nunca dava 8 horas líquidas, porque líquido mesmo era difícil, porque assim, às vezes eu tinha que parar um pouco antes. Eu sempre dava intervalos de 10, 10 minutos entre uma hora e outra para não doer as costas. Às vezes demorava um pouquinho para voltar, às vezes entendia meu horário de almoço vendo uma série, alguma coisa assim, mas dava
no mínimo 7 horas, assim, a maioria dos dias. Na verdade, no mínimo dava seis, nos dias bons dava sete, mais um pouquinho. Oito era muito raro dar líquido, tá? Tá beleza? OK, entendi perfeitamente. E aí, então, a gente tem o primeiro ano, ele, eu vou chamar de um ano de base que você fez o curso regular do ênfase, né? O curso extensivo regular do ênfase, não é isso? Que aí foi o ano para você criar aquela base, encher as aulas, beleza? E aí o segundo ano foi foi esse método, tá? Muito legal, muito bom, muito
bom. Tá, quer acrescentar mais alguma coisa do do que deu certo antes de falar o que que não deu certo? Eu mencionei aqui rapidamente, eu iria acrescentar, mas acabei mencionando já que são simulados de prova objetiva no fim de semana. Eu fazia ou no sábado ou no domingo e sempre corrigia questão por questão que eu tinha errado. Ou no sábado ou no domingo. Eu sempre gostava de fazer isso no fim de semana. Foi um grande acerto também. E eu tinha uma planilha, eu já até disponibilizei também no Instagram planilha como eu fazia para colocar direitinho
a minha nota, comparar com a nota de corte, para eu ter ali uma visão sistêmica da minha evolução em números. Muito bom. Muito bom. Perfeito. E erro, erro assim, né? O que que não talvez não tenha certo, errado, mas assim, o que para você não deu certo, que você tentou e falou assim: "Isso aqui não funciona para mim". Eh, assim, no meu primeiro ano, eu quando eu assistia lá as aulas, eu tentava aplicar o 24730 nas aulas também. Como eu fazia isso? Eu assistia a aula ali no primeiro contato, digitava eh o que os professores
falavam, eu sempre fui muito rápida para digitar. Então assim, isso para mim não era um problema, nunca me atrasou. assistir a aula na velocidade dois, eu tinha até uma extensão, algumas eu colocava na velocidade três, conseguia assistir as aulas assim bem acelerada e ia digitando freneticamente. Até quem me conhece sabe que eu digito de uma forma louca, desesperada. Então assim, foi, eu era muito rápida para digitar, então isso aí dava certo. Só que para eh revisar na a primeira revisão, o que que eu fazia? Eu passava limpo, era isso que eu fazia na faculdade. Então
na minha cabeça já tava tudo certo. Eu passava limpo, digitava palavra por palavra do da aula, aí eu dava uma melhorada ali, porque eu estava tudo abreviado na no primeiro contato, aí eu transformava aquilo ali num texto mesmo. Isso até me ajudou em questão de escrita e tal lá lá pra segunda fase, só que tomava muito tempo. Eh, e aí na segunda revisão eu queria imprimir e ler com marca terça. Aí na terceira ler de novo. E eu me acabei, acabei me atropelando nessa, nessa revisão, mas não era por causa do método do 24730, era
da forma que eu fazia. Tanto que depois quando eu fui estudar a doutrina lá nas 2 horas no fim do dia, eu parei de fazer isso, de passar limpo, digitar palavra por palavra. Eu só lia mesmo ali o documento do Word muito rapidamente, deixava tudo abreviado mesmo. Parei de passar limpo e também parei de imprimir. Parar de imprimir eu já tinha feito isso há muito tempo, porque eu sou um pouco assim, implico com quem não tem consciência ambiental e ali eu sempre usava folha de rascunho. Eu tinha ali a consciência ambiental, mas mesmo assim eu
achei que tava gastando muita tinta, gastando muito papel. Então isso de certa forma foi um erro, sabe? Essa a minha forma de revisar as aulas. Mas é importante revisar. Eu indico sim o 24 730, mas é melhor só reler mesmo. Não, não precisa de ficar passando a língua imprimindo, não. É isso. Ah, perfeito. Esse preciosismo aí, ele pode matar o tempo, né? Perfeito. Luía. Ufa, eu tô aqui sem fôlego aqui. Anotei, anotei coisa para caramba. Achei espetacular. Muito bom. Pessoal, vocês que pegaram tudo isso, essa é uma daquelas entrevistas, todas são muito boas, né? Mas
essa é uma daquelas que depois vale a pena separar, pegar um papelzinho, voltar e ir anotando e tentar usar o método da Luía. Acho que vale a pena você fazer esse esforço. Eh, óbvio, galera, cada pessoa tem o seu jeito de estudar, mas fazer tentativas para você descobrir o seu método, eu acho que faz parte do processo, né? Muito legal. E achei interessante, Luía, eh, aí um comentário muito pessoal. Achei interessante você falou sobre a questão de livro, né? Porque assim, ó, vou pegar aqui a minha calculadora, tá? Vou pegar aqui meu celular paraa calculadora.
Como a como a questão do livro é uma questão que pode ser eh delicada e eu falo isso não para ser contra livro, mas só pra gente ser cauteloso, ser é um estudo inteligente, né? Então, vamos imaginar, eu tô aqui com a calculadora na mão, vou imaginar que a gente tem 15 matérias, né? botar na média aí dos concursos 15 matérias, né? Para cada matéria, botar uma média de 1500 páginas de livro. Por que que eu vou botar 1500? Porque tem matéria que vai ter um pouco menos, mas tem matéria que vai ter bem mais
do que 1500. Vai ter, 1800, 100, 2000 páginas. Então, botar uma média de 1500 é uma média razoável, concorda? De página, de livro. Beleza? Então, se eu botar 15 matérias vezes 1500 páginas, a gente tá falando de 22.500 e 500 páginas de leitura. O brasileiro ele lê na média 10 páginas por hora. É uma média do brasileiro. Tem gente que pode ler um pouco menos, tem gente pode até ler muito mais, mas vou pegar a média. Então, vou pegar 22.500 páginas dividido por 10, óbvio, vai cair para 2.250 horas. Então, a pessoa precisaria de 2.250
horas para ler 15 livros. pegar isso, dividir. Vou imaginar que a pessoa separe 3 horas do dia só para ler, né? Porque nem todo mundo tem 8 horas de estudo. Vamos botar 3 horas de estudo só para ler o livro. Então vou dividir essas 2250 horas por três. Isso dá 750 dias. Ou seja, se a pessoa fosse ler 3 horas por dia só livro, ela precisaria de 250 dias de leitura. Ou seja, a gente tá falando de basicamente do anos de domingo a domingo. Ou se você botar dias úteis, o ano tem normalmente 250 dias
úteis, né? Eh, 252 dias úteis. Ou seja, a pessoa precisaria de 3 anos para só para ler livro, sem fazer a revisão, sem fazer questão, sem leer jurisprudente, sem nada. Então assim, a estratégia de estudar só com base em livro é uma estratégia que pode funcionar, pode funcionar, mas a pessoa tem que estar consciente e ela tem que talvez dosar o estudo com outras coisas, então isso pode levar muito tempo. Então é só chamar atenção, né? E o o um curso ele tem essa finalidade, que é o que você falou, assim, em um ano você
varreu todas as matérias, sentou aquela base e no segundo ano você começou a fazer revisão. Muito legal. Muito legal. Eu acho que os professores vão direto ao ponto, sabe? O livro nem sempre os professores, pela entonação que o professor fala, você consegue perceber que que é mais importante, que que não é. Eu acho que faz muita diferença. Eu queria só acrescentar que eu às vezes as pessoas podem falar assim: "Não, ela aprendia é melhor por aula porque ela tem dificuldade de leitura, porque ela não gosta de ler." Não é isso. Eu, inclusive, eu sou apaixonada
por literatura. Eu brinco que se eu não fosse juiz eu seria booktuber aqui no YouTube, porque assim, eu tô sempre lendo algum livro. Atualmente eu tô lendo quatro livros ao mesmo tempo, se eu ter uma ideia. Então assim, eu leio bem, eu minha velocidade de leitura é boa e mesmo assim estudar por livros para mim foi um fracasso, foi um desastre. Já tinha descoberto isso lá na faculdade. Então assim, não é sobre a minha capacidade de leitura é boa, então eu vou preferir estudar por livros. Não é pensar na eficácia, que que vai ser mais
rápido, porque no concurso o nosso tempo e a nossa mente são os nossos principais recursos. Então sempre priorizá-los. Aliás, adorei essa frase, né? Mente, mente e tempo são os principais recursos. É, é isso. Na verdade, tudo é tudo que o concurseiro tem é a mente dele e o tempo dele. Verdade. Muito bom. Muito bom. Tá, Luís, vamos pro final. E eu quero só te fazer uma última, não é nem pergunta, é um último desafio. Eu sempre, você, você já viu entrevista, você já deve ter visto eu fazer isso, né? Imagina que o pessoal vai eh
sentar para estudar logo depois aqui na entrevista ou amanhã em algum momento. E a primeira coisa que essa pessoa vai ver é uma frase sua, né? Que frase seria essa? É uma frase que quem acompanha meu Instagram ou que me conhece assim de mais de perto já já conhece, não é? autoral minha, é, eu vou fazer a referência aqui, mas é a frase que foi minha estrela guia, meu norte. E eu até penso assim, eu não tenho vontade de fazer tatuagem, não tenho, mas se um dia eu fizesse uma tatuagem, se eu fosse obrigada a
fazer uma tatuagem, eu tatuaria essa frase inclusive que é em latim é de série, siri, aere e vincere. Em português, estudar, saber, agir, vencer. Essa essa frase é o lema da UFV, que é a minha universidade, que eu tenho muito carinho, tenho muita saudade lá de Viçosa, da minha época de universitári de ensino médio também, né, que eu fiz o meu último ano do ensino médio lá. E assim, quem conhece Viçosa, quem já foi lá sabe que na entrada da universidade existem quatro pilastras e em cada pilastra dessas tem uma palavra. Quando você entra, você
lê em latim, é de série, siri, aério, vem série. Quando você sai, você lê em português, estudar, saber, agir e vencer. Porque eh entende-se que depois que você entra na universidade tudo fica mais claro, tudo fica mais cognocível. Então aí você consegue ler em português. E essa foi sempre a minha frase. Eu sempre soube que se eu fosse conquistar alguma coisa tinha que ser pelos estudos mesmo. Mas além de estudar eu precisava saber, ou seja, eu precisava conseguir acessar as informações que eu tinha contato durante os estudos. E além de saber, eu precisava agir, eu
precisava me inscrever em prova, eu precisava ir fazer a prova, eu precisava dar minha cara tapa, porque também ficar parado em casa não iria dar certo. Então assim, sempre me inscrevi em provas, sendo muito resoluta, indo lá, se precisasse apanhar, eu iria apanhar, mas eu iria dar minha cara tapa e no final das contas vencer, que foi o que, graças a Deus aconteceu comigo. e torço para que todo mundo que tá aqui nessa nessa live, nessa entrevista, na verdade, e esteja ainda na na luta dos concursos, que consiga vencer também. Muito obrigada. Muito muito muito
bom. Muito bom. E agora uma pergunta pessoal. Você tá na Bahia? Então, ainda agora eu tô em Brasília, eh, no curso de formação do TRF, né? Atualmente, nesse momento, eu tô em Brasília, vou morar aqui até o finzinho de abril, mas depois eu espero voltar pra Bahia. Eu não vou conseguir voltar pra Vitória da Conquista porque o Tribunal não ofereceu essa opção de lotação para nós, mas se Deus quiser eu vou conseguir uma lotação ali por perto. Ou em Lus ou em Jequier, são as duas cidades aí que eu tô pensando em ir. Mas se
Deus quiser, se não der nada errado, eu vou conseguir voltar paraa Bahia e vou estar muito, muito feliz lá. Que bom, que bom. Amém. Amém. Que Deus te abençoe aí essa essa etapa, que você consiga voltar. Se tá tá tá junto com o maridão. Vai ser muito bom, querida. Mais uma vez, muito obrigado. Adorei. Entrevista até durou aqui bastante tempo, né? Mais de uma hora. Bem, mais de uma hora. Nem sei, nem vi ação. Sei lá, eu acho que deve 1 hora 20, eu acho, aqui de entrevista. Mas foi ótimo. É, passou muito rápido, foi
muito bom. Eh, e com certeza o pessoal vai vai extrair muitos aprendizados aqui, galera. Então, quem quiser siga a Luía no Instagram. Qual é o seu Instagram, Luía? É @luíamelitão com s e @luíamo. Só isso. Tudo junto, fácil de achar, né? Ela fez referência aqui ao Instagram dela algumas vezes, então ela tá sempre ali presente, tem alguns materiais que ela disponibiliza lá, então vai ser uma fonte aí também de auxílio pro seu estudo, tá bom? Se você gostou, galera, dá aquele like no vídeo. É aquela coisa básica que a gente sempre prede, aquele pacotinho básico,
né? Dá o like no vídeo, se inscreve no canal, pega o link desse canal e manda para várias pessoas, manda para muita gente para a gente espalhar aí. Quem faz o bem recebe o bem, né? Quem é generoso recebe de volta. Então, faça o bem, ajude outras pessoas. Você foi inspirado aqui, abençoado por essa entrevista já, então manda para outras pessoas, tá bom? Valeu, galera. Um beijo. Luía, a palavra final tem que ser sua, né? Para você se despedir aí da galera. Ai, muito obrigado, professor. Realmente fiquei muito feliz com o resultado. Tava um pouco
nervosa antes de começar a entrevista, com medo das expectativas de como é que o pessoal ia receber minha mensagem. Mas aí com a sua condução magistral eu consegui relaxar e conversar sobre esse tema, que é um tema que eu gosto muito. Eu adoro conversar sobre sobre concursos. até lá no meu Instagram eu não vendo nada, nem posso, não posso dar mentoria, não posso dar coach, não posso dar nada disso, mas eu compartilho assim de forma muito generosa essas essas dicas porque me traz assim certa certa eh gratidão, sabe? Eu gosto de receber os feedbacks legais
e falar: "Ah, seu material de jurisprudência tá me ajudando muito, esse método de de jurisprudência eu tenho recebido muitos feedbacks legais. Então, eu tô sempre por ali." Eu tava meio sumida esses dias porque o curso de formação exige muito de nós. Mas assim, a medida do possível eu tento ajudar os concurseiros da forma que eu puder, porque eu também fui fui muito ajudada, sabe? Por pelas suas entrevistas que o senhor constava, por outros perfis no Instagram. Então assim, no que eu puder ajudar, eu peço pros concurseiros que contem comigo, podem contar lá pelo Instagram. E
é isso. Eu agradeço muito o senhor pela oportunidade. Legal, legal. Eu que agradeço você ter aceitado tão prontamente e ter compartilhado tanta tanta coisa rica aqui com a gente. Beleza, gente? Um beijo para vocês. Até a próxima. Valeu. Tchau. Tchau.