GMF - Aula 06 - Geomorfologia Climática: Zonas Morfoclimáticas

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André Santos
Video Transcript:
Olá pessoal tudo bem começaremos agora a sexta aula de geomorfologia que vai trabalhar zonas morfoclimaticas dentro do tópico geomorfologia climática estamos trabalhando com a classificação dos juros Biel a que divide a terra em dez zonas climáticas e vamos selecionar algumas dessas zonas morfoclimáticos para fazer o nosso estudo não vamos escrever todas elas são 10 é precisaria um tempo gigantesco no cabelo e numa só aula tá gente vai falar de das zonas que são glaciais áridas e tropicais que concentram a maior parte dos processos de um morfológicos conhecidos tá é importante a gente relembrar que essa
classificação Ela depende não apenas dos climas atuais como você pode ver aí desse mapa né os climas que estão presentes hoje na terra e que condicionam os processos atuais que condicionam a é mas também leva em conta os processos pretéritos os processos dos climas do passado que ficam registrados tanto nas rochas quanto nos relevos quanto dos solos como a gente vai ver então esse mapa que eu tô mostrando para vocês ele tá mostrando já uma configuração diferente daquela que a gente tem hoje de climas uma configuração que a gente tinha na terra há 20 mil
anos 21 mil anos atrás e nessa configuração climática é possível notar uma maior presença do Gelo a gente está vendo aí uma uma era glacial a última era glacial no caso o máximo Glacial dado essa última era em que as geleiras tiveram sua máxima extensão ou seja as geleiras que estavam cobrindo os continentes acabaram tendo um volume de água gigantesco e isso fez com que o próprio nível do mar descer se quer dizer a água a quantidade de água na terra não muda ela não varia né E se um a água está recebendo muita água
outro reservatório tá perdendo muita água quem tá perdendo a água aí são os oceanos tá você pode perceber que nesse mapa a gente tem mais tensão maior das áreas continentais pode ver que lá na Indonésia por exemplo está conectada com a Ásia tá diferente do que temos hoje isso pode ver que lá no Oriente Médio O golfo pérsico não existe tá ele tá totalmente é Nerso o Ou seja a gente tem uma configuração diferente da geografia nessa época por conta da glaciação que fez os climas mudarem fez o Saara ficar mais úmido fez o Brasil
ficar mais seco fez um nível do mar de ser tá então é importantíssimo que a gente leva em conta os climas do passado também os falhou climas para poder compreender a morfogênese do relevo a gente quer entender não só a dinâmica atual mas também a Gênesis né como que os processos do passado contribuíram para formar os relevos que a gente tem hoje então nesse estudo Vamos considerar especialmente zonas glaciais zonas áridas e zonas tropicais são as três que a gente vai estudar hoje é começando então pelas zonas Frias glaciais e periglaciais o periglacial é aquilo
que está ao lado do glacial e a zonas glaciares são aquelas que tenha geleiras como os seus principais a gente e ainda na questão das classificações do pleistoceno nas doações dos últimos milhares de anos a gente pode ver do lado um mapa que mostra a configuração dessas calotas as calotas de gelo que cobriam vastas extensões do passado você pode ver que o território canadense e está coberto de gelo o território da do norte da Europa também uma parte da Rússia Groenlândia totalmente coberta de gelo como era de se esperar numa situação de glaciação ou seja
as geleiras ocuparam áreas maiores do que elas ocupam hoje elas produziram impressões nas rochas nas paisagens dessas regiões e essas impressões podem ser reconhecidas até hoje Esse é o que que é uma geleira final uma grande massa de gelo que se forma pelo acúmulo da neve que cai na forma de precipitação e as geleiras podem ser divididas em dois grupos principais a geleiras de Vale que são mais comuns em áreas montanhosas como você vê na imagem de cima e as calotas de gelo que são mais comuns em regiões polares e subpolares que cobrem vastas extensões
continentais tá então tem a geleiras de Vale e as calotas de gelo ou geleiras continentais que cobrem vastas extensões e o melhor exemplo que a gente tem hoje é Antártica EA Groenlândia que tá aí nessa imagem tá que são as duas grandes calotas de gelo da terra que concentram a maior parte do Gelo da terra é o gelo nas geleiras ele tem uma dinâmica ainda não está parado tá ele tem uma dinâmica e essa dinâmica faz com que ele ponha outros materiais tão E essas grandes massas de gelo tem uma grande energia tem uma grande
capacidade de produzir mudanças na paisagem e elas conseguem se mover porque embaixo dela você tem água derretida a água na base da geleira ela está em alta pressão e essa alta pressão faz com que ela derreta tá então você tem mesmo que o as temperaturas esteja muito baixas uma película de água líquida que confere certa lubrificação lubrificação permitindo que a geleira deslize desde as partes mais altas até as partes mais baixas seguindo a força da gravidade é a gravidade que está fazendo a geleira se mover e nessa geleira a gente pode reconhecer duas regiões principais
no alto dela uma zona de acumulação Onde existe um saldo positivo no ganho de massa tá considerando que a gente tem aí a é de Neve nessa região e lá na parte de baixo você tem João saldo negativo quer dizer se tem mais Neve sendo novamente transformada em Água líquida e também em gás pelo processo de sublimação do que ganho de Neve tá então nas partes altas da geleira está crescendo as partes baixas a geleira está diminuindo ela flui das partes altas suas partes baixas e esse fluxo faz com que ela se equilibre tá então
a gente vai ter uma zona de acumulação que está lá no alto e uma zona de ablação lá na parte baixa onde essa Neve grande parte dela se gelo na grande parte desse gelo derreta não é exatamente o gelo igual ao da neve tá é um gelo que está mais compactado que o gelo da neve então dá para dizer que tudo isso aqui seja neve é gelo de geleira mesmo o a outra uma outra forma de gelo a velocidades elas são baixas se a gente considerar por exemplo velocidade um rio né no Rio a velocidade
são muito maiores na geleiras as velocidades são de alguns centímetros ou poucos metros por dia tá E esse movimento que acaba produzindo grande erosão e consequentemente né junto com erosão a gente tem também o transporte de materiais EA sedimentação quando a geleira interrompe o seu movimento na hora que ela chega no seu limite inferior ela derrete e ela deixa para trás os materiais que ela transportou bom a gente pode falar aqui na geleiras ocorrem tão forte erosão Glacial tá então existem esse termos aqui que descrevem o processo de erosão Glacial estão em inglês ou traduzo
Então a gente tem do lado direito à abrasão que é esse atrito que não apenas o gelo em fragmentos que estão retidos nesse gelo produzem com a rocha que está abaixo dele tá então você tem essa abrasão que produz um polimento tão policiais que fica polimento só ser um polimento das rochas em função da passagem desse gelo e das rochas que estão aprisionadas nesse gelo então a superfície ela fica polida é uma das características que permite identificar uma superfície Glacial antiga aqui em cima você tem uma certa mostrando a esse movimento que o movimento do
Gelo e um processo de plugin que a gente poderia traduzir como o arranque arrancamento do material rochoso da da sua base tá E nesse processo de plugin de arrancamento que os fragmentos rochosos vão ficar aprisionados na geleira e vão ser usados inclusive como ferramentas dessa geleira para produzir mais abrasão e as que estão adiante uma característica das geleiras é que elas produzem transporte de partículas dos mais variados tamanhos estão se for em partículas pequenas como silte ou partículas grandes como matacões todas elas serão transportadas pelo pelo gelo da geleira geleira tem energia suficiente para transportar
o que tiver na frente dela é diferente por exemplo de uma corrente Fluvial de uma corrente eólica que não consegue transportar Exatamente tudo o que está na frente dela todos os sedimentos que estão na frente dela a gente tem um exemplo aqui em São Paulo de feição que foi produzida por erosão Glacial é muito interessante a gente notar que existem remanescentes digo Associação aqui no Estado de São Paulo como a gente encontra lá em Salto no interior próximo a cidade de Itu onde também existem outras pessoas de origem Glacial como vamos ver essas ranhuras que
estão aqui na rocha que estão quase na horizontais um pouquinho e para direito elas são ranhuras de origem Glacial gente pode chamar de estrias tá são estrias de origem Glacial que formarão uma rocha que tem uma feição geral chamada de rocha motor e motor né vende Carneiro tá então os primeiros pesquisadores que viram esses rochas né que são rochas que se destacam na paisagem que tem essa superfície lisa que tem essas estrias os pesquisadores ver essas rochas acharam que elas pareciam com Carneiros e a ideia esse nome de mutton botonê né porque boton é Carneiro
em francês Então essa é uma é um exemplo né de uma rocha que foi modificada por erosão Glacial é uma rara uma amarrar Arrocha uma rocha difícil de encontrar que que a gente tem no mundo né que seja produzido por esse tipo de fenômeno a gente só tem Rocha moutonnée em ambiente Tropical aqui no Brasil me mostra lá na África e uma na Austrália também então isso aqui é realmente um património geológico hoje amar é protegida que está no interior de São Paulo também é constituindo uma área protegida é o Parque do varvito onde a
gente encontra acúmulo sedimentar de material de origem Glacial então aqui a história um pouquinho diferente enquanto lá na rocha moutonnée você tá vendo estrias que foram produzidos pela erosão Glacial aqui a gente tá vendo rochas que foram depositadas pela sedimentação do axial para ser mais específico É sedimentação glacio lacustre porque ela ocorre dentro de um lago numa região Glacial como por exemplo esse Lago que está aqui ao seu lado tá no lado direito nesses largos a gente vai ter um congelamento dessa superfície da água no inverno então a o lago ele fica tampado né não
entra mais sedimentos ou praticamente E durante o inverno e durante o verão essa superfície fica livre para entrada de sete metros por exemplo por esses risinhos que estão aí então o que que acontece no verão você vai ter os pequenos Rios trazendo Areias trazendo sedimentos um pouco mais grossos e no inverno você vai ter apenas a decantação daquilo que já estava dentro da água e que não havia ainda de cantar como as argilas Pois é porque demora um tempo muito maior para de cantar para cair Até o fundo do Lago E aí você tem camadas
alternadas de areia argila areia argila areia argila que vão formar os Barbies tá esses Vargas quando ele se identificam no processo de litificação né na formação de uma rocha sedimentar eles vão gerar uma rocha chamada de varvito tá então é lugar muito interessante para a gente visitar também lá no interior de São Paulo fica pertinho do da Rocha motoneta para fazer um trabalho de campo que envolva os dois é realmente muito interessante bom então no contexto das geleiras né dá tudo a erosão Glacial da sedimentação Glacial a gente vai ter essas feições principais vai ter
as estrias nas rochas e uma outra feição muito importante que a gente tem também são essas Moranguinhos que você pode ver nessa imagem lá na parte inferior no canto direito lá da imagem Vocês estão vendo lá que tem terminal moraines né são as morenas terminais ou morainas terminais as duas palavras são usadas para descrever essa feição Morana ou morena tá E essas morenas ou morenas são acúmulos de sedimentos que formam montículos na frente das geleiras no caso aqui das morenas terminais podem ser por exemplo montículos que ficam no meio das geleiras ou entre duas geleiras
que se encontram com as morenas mediais tá então existem também as morenas laterais ou seja todo Vale e tchau ele pode conter essas formas de relevo são pequenos Montes produzidos pelo acúmulo de sedimentos nesse caso aqui você pode pensar numa geleia que foi empurrando os sedimentos até determinada posição e depois a gelera recuou porque a geleira ela avança durante o inverno período em que predomina o acúmulo de Neve e ela recua no verão quando predomina a fusão dessa massa congelada né E aí quando ela atingir a sua extensão máxima e depois retorna ela deixa para
trás os sedimentos nesses pacotinhos aí formando as morenas tá então são feições também de origem Glacial e que podem ser preservadas alguns milhares de anos depois das geleiras desaparecerem daquela paisagem como a gente tem por exemplo no Canadá nos Estados Unidos na Europa existem essas morenas que são correspondentes a classe ações que a cortar acontecer a 20 mil anos negociações que foram recentes enquanto que aqui no Brasil as glaciações são de milhões de anos ou acessório de 300 milhões de essa que já não guardam mais esse tipo de feição é bom agora descrevendo uma paisagem
Glacial né suas feições fundamentais isso pensando em área de montanha principalmente que a gente pode notar nessa paisagem uma das coisas que é possível notar a profundidade dos Vales que as geleiras escavam nós pode ver que a geleira produziu um grande canal usam ali é por onde ela se estabelece por onde ela herói as rochas e e essa atividade Glacial ela também molda as formas as montanhas né Então as montanhas elas acabam tendo essas formas mais ponte agudas e em função da erosão que vai acontecer nas Vertentes né uma erosão muito intensa que é também
facilitada por intemperismo muito intenso relacionado aos ciclos de congelamento e degelo dentro das rochas que fazem com que elas se fragmente né Elas liberam fragmentos grandes fragmento O que são rapidamente transportados pelas geleiras então a gente tá vendo uma paisagem que tem muita energia muita energia erosiva né as geleiras elas conseguem produzir uma erosão muito intensa e isso leva à formação de várias profundos de Picos pontiagudos em função do tipo de processo que tá acontecendo se intemperismo físico que vai propiciando a remoção a pronta a remoção de material da superfície aqui você não tem nem
manto de intemperismo aparecendo tá como acontece nas regiões tropicais por exemplo se tem a rocha exposta Rocha ela tá diretamente exposta tamanha a eficácia da remoção de sedimentos ri por outro lado a ineficácia do intemperismo químico que não tá praticamente produzindo alteração nenhuma aí nas rochas é quando a gente tem o derretimento dessa geleiras sobra uma paisagem pós Glass E aí nessa paisagem pós Glacial é revelado esse Vale profundo que foi escavado pela geleira e esse Vale você pode ver que ele tem uma forma bem característica um vale em forma de u é um vale
bastante côncavo tá parece uma rampa de skate mesmo tá e o que é interessante nesse Vale também é que os vales que são tributários é esse ou seja os afluentes desse vale eles vão formar em grande parte cachoeiras tá são Vales pendentes né de aparece ali reggae velas são vários pendentes Ou seja você não tem um sistema fluvial elaborando esses Vales respondendo a um nível de base tá E que seja equilibrado em relação a esse nível de base não acontece isso aqui é que você não tem esse equilíbrio fluvial acontecendo você tem uma paisagem que
é produzida por processos glaciais e que pode hoje ter Rios né dos rios a Pampers Vales mas esses rios que estão hoje lá não são os responsáveis pela formação desses Vales está eles não tem energia suficiente para produzir esses Vales em tão pouco tempo como as geleiras conseguem produzir Então essa é uma feição geomorfológica também bastante sugestiva de processos glaciais no passado esses Vales e o como são encontrados nas áreas montanhosas tanto na Europa quanto na América do Norte então esses Vales em U mostram que essas áreas montanhosas já tiveram no passado geleiras muito maiores
do que elas têm hoje e pode acontecer desses Vales em U ficar em Afogados pelo aumento do nível do mar que ocorre após o fim da glaciação que quando a gente tem as geleiras no seu máximo tamanho elas estão guardando bastante água tá na hora que essa geleiras derretem Elas começam a liberar essas águas que vão chegar nos oceanos essas águas vão chegar pelos Rios vou chegar pela evaporação de uma maneira elas vão chegar nos oceanos e aí os oceanos eles vão aumentar de volume tá eles vão crescer o nível do mar vai subir e
alguns desses Vales produzidos por geleiras podem ficar agora embaixo da água é o que acontece no litoral de alguns países que sofreram glaciação recente como no caso da Noruega como no caso da Islândia e cómodo sushili aqui na América do Sul também e lá no Alasca nos Estados Unidos da América do Norte também então são áreas em que houve Glass e na última era glacial há 20 mil anos e essa geleiras derreteram o vale sobrou o vale continuou existindo e ele foi posteriormente ocupado pelas águas dos oceanos que subiram Oi e aí a gente tem
a formação doce filhotes tracks são as feições formadas nesses contextos que também são indicativas de processos glaciais do passado em pó pensando no solos que a gente encontra nas regiões Frias e nas regiões glaciais e periglaciais que estão dentro aí das regiões frias a gente encontra um tipo de solo que possui dentro dele uma camada congelada uma camada que é permanentemente congelado ela não chega a derreter totalmente durante o verão as temperaturas lá embaixo do sol elas não variam tanto quanto aqui na superfície então mesmo que na superfície tem a temperaturas positivas em profundidade de
um dois três quatro metros Você pode ter temperaturas negativas o ano inteiro porque vão ser as temperaturas mais próximas as médias anuais porque as variações elas são realmente muito lentas dentro do solo as variações das temperaturas Então você tem a formação de uma camada permanentemente congelada que a chamada de permafrost tá é uma característica de ar e industriais tá é a formação desse pela afrouxar espaciais também e é possível encontrar tanto permafrost continuo quanto um permafrost descontínuo tão nesse dessa imagem aqui por exemplo a gente tem no da sua esquerda o permafrost continuar que ele
Está ocupando uma vasta região tá a nesse caso aqui você tem um permafrost de várias centenas de metros de profundidade Ou seja a água infiltra fundo nessas rochas for em rochas porosas claro né E ela vai vai se congelar e vai permanecer congelada por muito tempo essa água está há milhares de anos lá congelada tá milhares de anos porque praia entrar para penetrar foi necessário que algum momento do passado a temperatura tivesse um pouco mais altos né aí nesse período de temperaturas mais altas as águas Entraram na era glacial essa água ficou congelada Tá e
isso e modificando a própria superfície do solo não é isso vai gerar dentro do solos um revolvimento dos materiais tá esse material quando congela se espande tá então ele vai levar algumas partículas do solo mas para o alto e elas podem acabar se ressaltando na paisagem formando esses micromonte esses pequenos montículos que tem centímetros ou poucos metros de diâmetro tá que é uma micro topografia relacionada a existência do permafrost né se solo que fica bastante empolgadinho em função desse material terroso não é uma do material do solo material mineral que acaba sendo elevado ele acaba
sendo empurrada para cima por conta das massas que estão se formando lá embaixo de gelo tá em algumas regiões o permafrost ele e se diz continuou seja ele não vai formar uma camada com extensão de milhões de quilômetros quadrados ele vai formar agora fragmentos menores tá dentro desse solo e esse permafrost descontínuo é aquele que está mais sujeito a sofrer derretimento em situação de mudanças climáticas por exemplo né então chama bastante atenção hoje o fato de que boa parte desse permafrost descontínuo está derretendo a este Regimento pode ter vários efeitos como por exemplo a subsidência
do solo lembra que eu falei na hora que a massa de gelo se formou material terroso foi empurrado pessoal agora que o gelo derreteu esse material foi para o atual tu vai descer de novo isso pode levar ao colapso de construções que estejam aí né que estejam construídas nessas regiões bom então esse solos eles apresentam na grande dificuldade para a agricultura tá especialmente o permafrost continuo tá e se explica por que que grande parte do território Russo não é propício para a prática agrícola Porque o gelo permafrost que está lá o ano inteiro ele impede
Que haja a agricultura e o derretimento desse gelo Será que interessa né Será que é algo interessante a vamos ver ter o gelo então para poder produzir hora é esse gelo ele só é derretido quando ocorre essa mudança climática de escala Global tá E essa mudança climática ela não é interessante ela mais interessante que vai mudar o padrão climático da terra como todo né vai fazer com que os eventos extremos sejam mais frequentes vai fazer um nível do mar subir que é um problema muito maior para quem habita as regiões costeiras tá então é tem
uma dimensão política econômica o fim do aquecimento global que diz respeito a essas regiões desse cortinas do permafrost que para fingir agricultura podem até ficar liberadas né você não vai ter mais um gelo ali pode acontecer agricultura mas a gente sabe que os danos ao planeta como um todo o nosso ambiente que o planeta ele tá muito bem obrigado né mas é o nosso ambiente nós que somos usuários desse planeta de uma maneira Global a gente perde mais do que ganha tá é em relação ao intemperismo que ocorre dentro dessas regiões a gente pode falar
da ação das unhas de gelo tá que são massas de gelo que se formam dentro de fraturas nas rochas são essas massas de gelo elas vão se formando dentro dessas fraturas pela água que entra ainda no estado líquido e a cada ciclo de congelamento e degelo elas podem ser ampliar então e ainda mais água aí o gelo eles estande estande as fraturas aí sobra o espaço para entrar mais água depois E aí vai ser um círculo que vai continuar entrada de água cristalização expansão entrada de mais água e daí por diante Até formar estruturas como
essas aí essas grandes cunhas de Gelo e são muito comuns do permafrost discutindo onde você pode ter o congelamento da água das fendas abertura dessas férias e uma maior intemperização das rochas pelos processos físicos também existe aqui acaba é propiciando que haja uma maior fragmentação das rochas tá a produção de fragmentos grosseiros é algo bastante característico das regiões glaciais e periglaciais o futebol essas duas imagens elas vão mostrar para nós o progresso da redução das calotas que cobriam América do Norte nesse caso tá então essas calotas elas foram diminuindo desde que a glaciação terminou então
a 18 mil anos elas cobriam todo o Canadá Praticamente todo o Canadá a 9.500 anos apenas uma pequena extensão do Canadá foi coberta e à medida que essas geleiras foram recuando Lagos pós glaciais foram aparecendo é o caso dos Grandes Lagos na fronteira entre Canadá e Estados Unidos esses grandes lagos tem origem Glacial Eles foram formados por que naquela região havia geleiras essas grandes geleiras derreteram a água ficou lá presa ela ficou presa nas depressões produzidas pela própria de idade Glacial e ela acabou não sendo totalmente drenado tá e depois elas foram Profundas o suficiente
para manter essa água e o clima manteve-se úmido o suficiente para manter essa água então a gente tem a preservação desses lagos de origem pós Glacial tá E os lagos eles podem nem sempre permanecer como é o caso dos Grandes Lagos nos Estados Unidos Você pode ter Lagos que se formam com o fim da glaciação e que depois desaparecem pelo processo de evaporação é o caso de boa parte dos Lagos que existiam no Oeste dos Estados unidos nessa região a gente tem a formação de vários Lagos posso as reais ele se formaram após o fim
da glaciação lá para os idos de 15 mil 12 mil anos atrás só que esses Lagos não resistiram a aridificação do crime então O clima ficou muito árido para que esses Lagos continuassem existindo houve uma perda muito grande de água pela evaporação é muito maior do que a reposição pela precipitação e isso fez com que grande parte desses Lagos desaparecessem outros Lagos continuaram então por exemplo o Grande Lago salgado ele é uma o que sobrou de um grande Lago muito maior que o Grande Lago salgado que havia no passado quero Lago bonneville e esse largo
ele evaporou em grande parte o lago salgado ele é o que sobrou e ele acaba concentrando os sais que estavam dentro desse Lago os sais eles estavam distribuídos de maneira quase que homogênea dentro desse Lago tá só que à medida que a água foi evaporando os sais foram se concentrando e o lago foi ficando cada vez mais e mais e mais salgado tá isso explica por que que alguns Lagos que a gente tem dentro do continente são tão salgado eles ficam salgado por conta da evaporação evaporação eu vim embora e o sal fica o sol
ele não é levado a evaporação em situações extremas o lago pode evaporar completamente e o sal pode se depositar formando depósitos de halita como a gente tem lá no salar de uyuni na Bolívia por exemplo tá no salada do do Atacama também existem vários exemplos de desertos de sal que foram produzidos quando o Largo pós Glacial evaporou completamente quer dizer que a gente teve um evento é primeiro é um período Glacial teve um período úmido pós Glacial e no terceiro momento o período árido e essa sucessão de eventos essa sucessão de períodos de momentos diferentes
fez com que a gente tivesse a formação desses grandes desertos de sal e é por isso que eu falo para vocês que não basta a gente entender os processos atuais tem que entender e do passado também para ter uma ideia de como que essas questões que a gente encontra hoje na terra foram produzidos né aí o clima atual não consegue explicar tudo isso Oi vó agora a gente vai para um segundo tipo de ambiente vamos ver agora as regiões áridas e sub áreas das latitudes médias e subtropicais tá nesse mapa a gente está destacando a
zonas áridas em si tá então por exemplo aqui na América do Sul tá lá o Deserto do Atacama na costa oeste a gente tem a Patagônia tem lá na América do Norte deserto os concentrados na faixa oeste do continente da África temos o deserto do Saara o deserto da Namíbia do Kalahari temos o deserto da Arábia na península arábica na Ásia lá no centro das deserto de Gobi causado não só pela questão da latitude mas também pela continentalidade e na Austrália o grande deserto australiano tá e a gente pode notar que essa distribuição não é
bem aleatória né cê vê que tem uma concentração dos desertos em algumas faixas E então lá na faixa dos 30 graus de latitude Onde está o Saara do Hemisfério Norte tem uma série de desertos eles estão todos ali distribuído de maneira zonal ou seja de maneira a acompanhar as latitudes do Hemisfério Sul também você pode notar eles estão ali na faixa dos 30 graus Então você tem deserto da Namíbia Deserto do Atacama deserto australiano eles estão praticamente da mesma faixa é você pode notar que na costa oeste desses continentes eu não acontece a formação de
desertos desertos estão da Costa Oeste eu falei Leste Oeste a costa leste não tem na costa oeste tem na costa leste o que acontece é a presença de correntes marítimas quentes que impedem a formação desse deserto tá fazendo com que haja uma maior umidade das fachadas orientais de cada continente não esse explica também porque que no Brasil não temos deserto ao Brasil não tem Deserto em função o quentes correntes marítimas quentes que fazem com que o clima seja mais úmido na fachada é ocidental do continente o guia formação dessa zonas áridas tá muito relacionada a
circulação do ar na atmosfera não é demais lembrar o as células de Harley os ventos alísios é a célula de ferro e o papel dessas células na formação dos climas Então as células de Harley ela nos ajuda a entender tanto os climas tropicais úmidos que estão nessa área de convergência de eventos e essa subida dos Ventos até a alta troposfera até 10 km de altitude e lá na no Trópico de Câncer no Trópico de Capricórnio 30 graus mais ou menos é um pouco além dos óculos na realidade a gente tem uma descida desses ventos e
essa tecido adventus/a convecção/a formação de chuvas e é daí que a gente tem a formação de regiões áridas tá então só áreas de deficiência hídrica são áreas em que a água que entra o suficiente para compensar a água que sairia pela evaporação potencial tão evaporação potencial é maior que a precipitação isso faz com que a água permaneça pouquíssimo tempo nesses ambientes tá com a água permanecendo pouquíssimo tempo o intemperismo químico ele é muito fraco Ele é muito lento ele é apenas episódico só quando tem realmente uma chuva alguns instantes Depois dessa chuva tem intemperismo depois
para né o intemperismo químico é um processo que exige muito tempo né tem que ter um tempo de exposição prolongado dessa rocha as reações químicas para que haja o intemperismo químico importante então nessas regiões e temperismo químico ele é muito fraco tá quem é favorecido aí é o intemperismo físico então intemperismo físico pelas dilatações contrações térmicas é favorecido o crescimento de cristais de saias também é favorecida então sal pode crescer entre as partículas das rochas e pó e ela se rompa né então só paisagens e que você vai ter uma lentidão muito grande de intemperismo
químico intemperismo físico ele ele é importante mas ele também não é algo comparável com o que acontece nas regiões glaciais em que você tem uma atividade muito intensa de intemperismo físico né Você tem o gelo produzindo muito material inconsolidado muito sedimento grosso aqui o sentimento ele é produzido de maneira muito mais lenta então no deserto as coisas acontecem de maneira mais lenta paisagem vai ser mais lentamente alterada tá e um dos processos que ganha relevância é o processo é o óleo por tá então nos desertos o processo eólico acaba ganhando relevância porque a vegetação não
está presente de maneira suficiente para proteger o solo então sobra fica exposto à ação do vento e o vento redistribui as partículas e é tamanhos específicos que ele consegue transportar no caso principalmente areia fina e partículas de silte tá vai predominar areia tá aqui é o material que é predominantemente produzido pelo intemperismo físico dentro dos desertos então o vento ele vai redistribuir as areias dentro dos desertos Esse é um processo que é importante nessa Retribuição de Areias é o processo de deflação tão vento ele vai atuar sobre um pacote de sedimentos que possui sedimentos de
diferentes tamanhos tem lá os cascalhos tem as areias tem até um pouquinho de argila naquele mísero intemperismo químico que pode acontecer de maneira episódica Mas o que o vento realmente vai transportar é a areia tá os cascalhos estão muito grandes para serem transportados e argila está muito grudada nos cascalhos para serem transportados e quando são transportados estão aderidos as areias né quando isso acontece O que é como a gente já falou né é algo que acontece em pequena proporção proporção de argila é muito baixa que mas não quer dizer que ela não exista Então esse
processo que a gente vai chamar de deflação ele vai ser o processo de e são de material arenoso especialmente areia fina pelo vento e a concentração dos materiais maiores principalmente tão os eixos eles vão acabar se concentrando e vão produzir isso que a gente vai chamar de pavimento desértico Ou seja é um pavimento que recobre grandes extensões deserto especialmente aquelas extensões que estão perdendo a areia pela erosão eólica E essas extensões que estão perdendo Areia a gente pode usar um termo bem específico para chamá-las pode chamar de redes RG é o nome árabe tá E
esse nome ele ele é aplicado Originalmente do deserto do Saara tá aqui é o maior deserto da terra mas é um nome que acaba sendo aplicado em outros deserto também né que vão ter morfologia semelhantes então no Sara vai ser comum encontrar extensões em que você tem rochas expostas em que os sedimentos grosseiros estão espostos porque areia foi removida de lá pela deflação bom se areia está sendo removida de algum lugar ela está sendo transportada e posteriormente ela vai se acumular em algum lugar então essa areia ela vai ser transportada pelo vento por diferentes processo
Você pode ter o a suspensão tão parte da história pode estar em suspensão especialmente areia mais fina e o cild também é pequena a poeira nessa partículas menores elas podem ficar em suspensão e elas podem ser transportadas a longas distâncias inclusive esse material e suspensão pode atravessar oceanos areias do Saara na verdade maior bem areia fina não chega aí tão longe mas aquela poeira que é que tá na fração silte ela pode atravessar o Oceano Atlântico e chegar até aqui na América do Sul e trazer nutrientes inclusive para a Amazônia tá Amazônia depende inclusive desse
estoque de nutrientes que vem lá do Saara tá que vêm pela atmosfera porque a Amazônia como a gente vai ver ela possui muita água essa água em excesso acaba eliminando os nutrientes Então é bom que essa areia chegue e traga os nutrientes que vem lá do deserto do Saara no deserto do Saara o problema quer dizer assim para as plantas né lá não tem muita água mas tem bastante do cliente não tem água suficiente para remover os nutrientes da Amazônia de modo geral também não dá para generalizar assim mas de maneira bem geral tem a
escassez nos nutrientes e não na água tá E essa troca acaba favorecendo bastante a floresta amazônica uma parte desse material arenoso que é um pouco mais grosseiro ele acaba sendo transportado por saltar são tão os grãos de areia vão sofrendo pequenos altos próximos à superfície eles não vão ser levados muito longe no nosso be muito isso vai influenciar a formação de algumas feições fui uniformes como essas aqui você pode ter estruturas em que a base acaba sendo mais erodida do que o topo essa base tá sendo bastante iludida em função dessas áreas que estão sendo
transportadas no pro a saltar são elas estão saltitantes aí em cima da superfície mas elas não conseguem saltitar tão alto então é mais a base mesmo dessas rochas que acaba sendo destruída pela erosão são feições ruim de forma e fiquei quando você olha de longe né você vê aquela fez só lá do fundo que eu lhe parece uma ruína de uma cidade antiga né por isso que recebeu esse nome e isso aqui é muito favorecido quando existe uma rocha específica chamada arenito então em paisagens que contém arenito é mais provável que haja feições ruim de
formas e é bom nos desertos também existem áreas de grande acumulação de Areia a gente tá muito acostumado a pensar que os desertos são aqueles Grandes Campos de Dunas né a gente tem as dunas do Saara por exemplo que são gigantescas né vastas extensões de Dunas mais da realidade Isso é apenas uma fração do deserto né o deserto ele tem áreas que estão rochosas tem áreas que são arenosas tá E esse mapa ele tá mostrando para nós onde que estão esses principais Campos de areia são áreas de acumulação de areia e não dependa de areia
tá então só áreas em que a gente tem a sedimentação é ó Lica e como vocês veem em Geologia a sedimentação é ó Lica ela produz um tipo de depósito que é bastante característico que tem essas estratificações aqui que estão inclinados elas não estão na horizontal elas estão inclinadas elas são fáceis de avalanches anteriores essa é um crescendo em função da direção do vento e elas vão crescendo pela salvação das Areias em sua superfície essas áreas chegam até o topo lá no canto direito e desse topo elas acabam escorregando numa avalanche para descer até chegar
lá na base da dona novamente e essa essa face essa fase de avalanche ela tá exatamente no ângulo de repouso das Areias tá então as Dunas Elas têm os seus ângulos característicos que são os ângulos de repouso da Areia que eles ângulos que são maiores da face de avalanche e essa fase de avalanche Ela acaba ficando preservar que eu a dona está migrando então acaba sendo recoberto depois por mais areia e ela acaba sendo preservada um lugar interessante onde a gente encontra essas estratificações que a gente mude estratificação cruzada é um exemplo interessante tá lá
na Rodovia Castelo um quilômetro 170/175 Existem algumas exposições na beira da estrada mas você tem que tomar muito cuidado se você quiser ir lá olhar é porque não pode ficar parado assim no acostamento à toa né então é interessante tentar parar numa estrada próxima ali e observar e lá tem depósitos de um para o deserto que existiu aqui em São Paulo também lá no passado na época Jurássico entre Jurássico e cretáceo deserto Botucatu e teve grandes extensões com esses Grandes Campos de Dunas eles também podem ser chamados de herpes é uma palavra árabe também e
que tenha sua origem lá no deserto do Saara tá Inclusive a palavra Saara significa Deserto em árabe tá mais uma contribuição aí da do Árabe do idioma árabe para a nossa nomenclatura né então o Edi ele constitui esse campo de Dunas tá onde existe um processo contínuo de deposição e erosão eólica quer dizer que você tem areia suficiente para que não haja exposição do leito rochoso ela está continuamente sendo erodida transportada sedimentada formando Dunas que são móveis e isso faz com que seja muito perigoso construir na beira de Dunas elas elas se movem com o
passar do tempo então você por exemplo se tem alma a dona que tá estável e você acha que é possível construir o lado dela você pode estar completamente enganado ela pode estar estável graças à vegetação e lá é estabilizando a sua bota se você retira essa vegetação para construir com a borra dura ela vai voltar a ser móvel ela vai cobrir a sua construção e vai ser bem feito né ter feito isso é esse esse mapa aqui da mesa cromada essa imagem de satélite que ela tá mostrando para nós o grande deserto do Saara né
o deserto do deserto né que Sara fica desenha tem área e o que a gente pode notar é que grande parte do deserto do Saara tá dentro desses Campos de Dunas Mas tem uma outra parte grande especialmente essas manchas marrons que são rochas expostas na então nas áreas mais altas você tem a exposição do substrato rochoso seja ele qual for se for granitos forene tudo né Vai estar exposto e nas partes mais baixas que a gente tem a formação desses Campos de Dunas na Então isso acaba explicando um pouco essa diversidade paisagística do deserto do
Saara e uma coisa que eu acho muito legal é aqui no nosso tá aqui do meu lado aqui no lado direito o Rio Nilo ele atravessa o deserto do Saara na sua extensão norte-sul e ele traz sedimentos lá dessa região Tropical que está aqui no Planalto da Etiópia tão sedimento vendo aqui da Etiópia e vão parar lá no Egito e são trazidos pelo Rio Nilo esse sedimento que sai da Etiópia é um sedimento rico em nutrientes porque o planalto da Etiópia está na área de basaltos tá E esses sedimentos eles vão se acumulando nas margens
do rio Nilo ao longo de toda a sua extensão e e sedimentos foram muito importantes para trazer a fertilidade natural que existe no Vale do baixo Nilo Onde está Estava a civilização egípcia né Há milênios atrás então a civilização egípcia se desenvolveu em parte em decorrência dessa a isca natural aqui né então o tanto que tem essa frase né dos historiadores né que o Egito é uma dádiva do Nilo né então o Egito ele tem uma relação realmente muito forte com o Rio Nilo não é porque é do Rio Nilo que se tem a as
condições para sustentar um império no meio de um deserto né a água e os nutrientes necessários para sustentar lá e o que que a gente destaca sobre os rios nos desertos né que o Rio Nilo mais sessão é muito difícil acontecer de um rio conseguir atravessar o deserto sem secar totalmente do caminho o mais comum é que esses Rios seguem nessa o rios que vão ter uma drenagem que a gente vai chamar de endorreico ou seja elas não vão atingir o oceano elas vão acabar dentro do próprio continente né os rios endorreicos em grande parte
são Rio de desertos que secam completamente quando atingem regiões áridas não há Oi sumido porque realmente tem muita água fluindo para baixo nele Tem vastas regiões tropicais sustentando o Nilo é uma coisa que a gente destaca na drenagem né nos rios de deserto é que a gente não tem o escoamento muito Irati zado né porque o escoamento ele é Episódio então não dá tempo de formar uma rede de canais e ela avisada como a gente nos climas úmidos e a gente vai estudar isso melhor em geomorfologia fluvial que é a próxima aula então a gente
vai ter rios que são intermitentes e que são efêmeros e esses Rios intermitentes são aqueles que durante uma época estão transportando água e sedimentos e numa outra época eles estão secos Diferentemente de rios efêmeros que só tem água após episódios de chuva né então tem uma diferença entre os intermitentes e os efêmeros sendo que os intermitentes são mais comuns em regiões semiáridas como é o caso do Nordeste Brasil a fachada interior a sua parte interior do Sertão do Nordeste a gente tem Rios intermitentes e uma exceção é Vivo São Francisco né que tá dentro dessa
lógica também que ser um rio que traz água de fora de uma área mais úmida esses Rios em áreas secas podem ser chamados de Whats tá é uma outra palavra de origem árabe tá que significa rio em árabe e essa nomenclatura acabou sendo usada para rios que ter essas características de clima seco ou seja rios que podem ser intermitentes ou mesmo efêmeros que tem um leito bastante cascalho osu na um leite que tem bastante sedimento Grosso por conta do intemperismo físico que predomina e eles têm uma morfologia que depois a gente vai esclarecer lá na
geomorfologia fluvial que não é aquela morfologia sinuosa minha durante né que você tem uma a morfologia entrelaçada a isso a gente vai estudar é mais uma florzinha fluvial importante destacar que essa morfologia entrelaçada ela tem relação com a formação de muitos bancos de areia ou de cascalhos no centro do Rio e é porém a erosão fluvial ela pode ser importante área de montanha tá você pode ter por conta do degelo dessas áreas de montanha a formação de Vales bastante profundos também é o caso do Canyon do rio da diz lá no barrocos aonde você encontra
um vale bastante profundo como todo que não é pequeno é definido por São Vale fluvial muito profundo e Estreito tá E que foi produzido em função dessa existência de água de degelo outra feição também importante da zonas áridas os pedimentos como a gente chegou a mencionar na aula sobre o Lester King que fez estudos em regiões áridas esse experimento são feições inclinadas que tem uma Face uma parte erosiva especialmente seus setores superior são erosivos tá então ali é uma área que predomina a erosão e só quer ser usam lá não é muito eficiente assim né
você vê que o material É de erodido mas a parte dele fica espalhado aí ele fica retido nesse ambiente por muito tempo né e é por isso que essa rampa se forma né se tivesse uma eficiência maior de ser usam a gente até Vale CET Rios né transportando esse material para fora e não irá restar esse esse material todo aí na base dos pedimentos é possível formar áreas um pouco mais úmidas como as Barradas e as praias né que são as áreas mais úmidas aí das dos desertos que é para onde vai as a drenagem
endorréica dentro a drenagem do rei que ela acaba terminando nessas praias tá que é onde a gente vai ter acúmulo de sedimentos que são oriundos dos pedimentos e das montanhas que estão próximas a esses experimentos caso a Caso haja montanhas e no final a gente vai falar dos ambientes tropicais nessa aula que tá sendo aula mais longa de todas né mas é porque a gente tem bastante conteúdo mesmo para trabalhar né só três zonas diferentes para gente escrever o quê que acontece nas zonas intertropicais zonas intertropicais são aquelas que têm às temperaturas mais elevadas ou
seja são os megatérmicos e a gente pode definir como aqueles climas em que as temperaturas não são menores que 18 graus e nenhum mês do ano tá então clima tropical ele tem essa característica EA precipitação anual ela supera a evapotranspiração potencial anual Ou seja você tem aí um superávit o excedente hídrico você tem bastante água e essa água que está em excesso ela acaba sendo aproveitada pelos Rios acaba sido aproveitada pela erosão pluvial acaba sendo aproveitar dá para fazer bastante intemperismo químico Então essa é uma das características fundamentais dos ambientes tropicais quando a gente pensa
na morfogênese não basta entender o clima atual né então no ambiente Tropical especialmente aqui na América do Sul a gente teve muitas mudanças em função da glaciação né o gelo não chegou aqui na região Tropical mais os efeitos indiretos da glaciação chegaram e fizeram porque o clima ficasse mais seco o que aconteceu foi o aumento dessa corrente das Malvinas que aqui tá como o nome de faltantes não é para chamar de Malvinas também e essa corrente fria acabou trazendo condições mais secas para o interior do continente como foi interpretado pelo professor Aziz ab'saber tá então
Aziz ab'saber fez muitos estudos sobre os pai o clima Oi e ele constatou esta influência dessa corrente fria que ficou muito mais intensa e produziu situações de deserto aqui na fachada leste do continente o que mudou para nós foi uma expansão da Caatinga que hoje ocupa apenas a o sertão do Nordeste eo norte de Minas Gerais a caatinga Ela chegou até a região dos pampas ela atravessou toda a região central do Brasil e conectar-se com os Pampas tão o semiárido ele ocupou grande parte do Brasil nessa época como é evidenciado por alguns materiais pedológicos Como
sedimento grosseiros que podem ser encontrados dentro de solos e também por enclaves de vegetação mais seca tá que são áreas isoladas de vegetação mais seca que no passado estavam ocupando áreas e eram contínuas para é uma outra grande mudança que a gente teve foi a expansão dos cerrados em direção à Amazônia então Amazônia que hoje é ocupada por Floresta ou parte dela é o que sobrou de Floresta sempre pensando aí no desmatamento que tá sendo hoje produzido na Amazônia era grande parte coberta por cerrados da última glaciação tá E e esses errados eles fizeram com
que a amazônia ela recuasse para algumas Ilhas menores Tá e isso leva a Inclusive a teoria das áreas cor do a sesab sabe é que é uma coisa que vocês vão estudar depois com mais detalhes lá em biogeografia mas que tem muita relevância para nós aqui na jogo ufologia porque a biogeografia ela é indicadora também de processos que ocorreram no passado tá ela é uma indicadora A morfogênese tá então isso aqui é importantíssimo para a gente entender para que a gente possa descrever o relevo brasileiro e consegui compreender como que escrever brasileiro se originou um
modelo que se ajusta bem na nossa paisagem foi proposto pelo diga a ela não é professor Diga a ela que faleceu recentemente né um pouco depois do professor Aziz ab'saber também obrigar ela e Ele propôs que o relevo no Brasil e grande parte da América do Sul ele evoluiu em função dessa alternância climática entre períodos úmidos e períodos semiáridas não chega-se a Érica né mas períodos semiáridas e essa alternância explica grande parte dos fenômenos que a gente encontra tão por exemplo na fase úmida o que predomina é a formação de grandes mão o verismo tá
de material degradado a grandes profundidades pela ação das águas tá pela ação do intemperismo químico e com ajuda da vegetação tá vegetação ela causa uma estabilização da erosão propicia uma entrada mais eficaz da água no subsolo e faz com que haja um maior intemperismo nesses períodos Nos períodos úmidos quando a gente tem uma transição para período semiárido acontece um evento de maior intensidade de erosão período de maior intensidade de erosão então nessas fases de transição a erosão tá no seu áudio tá porque você tem a a produção de uma nova paisagem em cima de uma
paisagem que já existia nessa até destruição de um ambiente para formar o novo ambiente e nesses períodos a transição os processos erosivos ficou mais acelerados para paisagem se ajustar a uma nova configuração então nesses período de transição a gente teve uma produção de muitos pacotes de sedimentos que ficaram nas Vertentes formando coluvios tá são pacotes de material intemperizado que foi transportado vertente a baixo tá então são chamados coluvios aquilo que chegou nos rios é chamado de Aloísio tá E aí os rios podem transportar o material aluvial então nessas fases de transição muita produção muita erosão
e sedimentação né então na fase úmida predomina intemperismo na fase de transição predomina o a erosão EA sedimentação correspondente a essa erosão e na fase semiárida gente vai ter a pediplanação então é a formação de pedimentos e podem coalescer e formar pediplanos e aí a gente está fazendo uma o resgate da teoria The King tá com a gente fala de pediplanação e esses pedimentos que foram originados na fase semi-árida eles podem permanecer na paisagem mesmo depois ela se transformar em paisagem úmida tá então no quarto momento você vai ter uma nova umidificação da paisagem a
formação novamente de ambientes fluviais que vão remover esses sedimentos que ficarão armazenados nos pedimentos e novamente a gente vai ter condições de intemperismo químico acelerado nessa nova fase úmida só que esse pedimento ele acaba restando como relicto né que se tem uma relíquia do passado é uma coisa que a gente tem aqui no interior de São Paulo Lá próximo às custas de São Pedro existem impedimentos do passado né que são chamado the glasses também é da terminologia francesa Esporte mas the glasses e esses doces são a fase semiárida que a gente teve no passado especialmente
da depressão periférica paulista que foi a região mais seca do Estado de São Paulo nessa época e hoje é a região mais seca também só que ela não é semi-árida é um pouquinho mais seca que o entorno e nessas nessas regiões onde intemperismo química muito acelerado Você pode ter a formação de infecções como essas que a gente tá vendo aí do nosso lado direito feições que parecem ser muito bizarras muito estranhas né mas que são perfeitamente explicáveis considerando a o intemperismo que ocorre nos granitos e rochas ígneas que são intensamente fraturados tá então essas rochas
que são intensamente fraturada se elas vão ao longo das faturas sofrer intemperismo e o núcleo desses desses blocos que vão restar na questão delimitados pelas futuras eles podem permanecer na paisagem então o intemperismo ele pode consumir aquilo que existe ao longo das faturas e pode manter o núcleo dessas desses blocos Porque não houve tempo para destruí-los isso hoje especificamente quando a gente tem aquela mudança climática do úmido pro seco tá então ambiente úmido ele produziu esse intemperismo é que prismo químico ele atingiu essas rochas e o a transição do úmido para o Seco foi acompanhada
de um forte processo erosivo que removeu esse material É mas é fino que estava envolvendo esses dupla só se a erosão conseguiu mobilizar o material fino mais material Grosso não Mateus grandes lucros aos sócios continuarão lá eles permaneceram e eles podem ficar expostos na paisagem tá pode ficar inclusive em telhados porque lá embaixo só eles estavam também um bloco em cima do outro tá eles continuarão empilhados o a erosão né os processos erosivos né transporte de sedimentos não não conseguiu destruí-los né não conseguiu acabar com essas feições e é Inoar ambiente tropical úmido a gente
vai ter um forte e intemperismo químico que vai gerar muitas argilas cauliníticas ou em situações mais extremas o Agnes ITA que é um óxido de alumínio tá então nos ambientes tropicais a gente vai ter uma grande produção de óxidos tanto os óxidos de alumínio quanto os óxidos de Ferro óxido de ferro vai ser produzido pelo processo de oxidação principalmente e essa oxidação ela vai contribuir para formar depósitos de ferro que podem permanecer por um grande tempo na paisagem que eles são muito estáveis eles não uma vez formados eles dificilmente desaparecem pelo processo de intemperismo subsequente
né porque ele já foram produzidos nessa paisagem deve ter perdido ele é um ajuste a novas condições então se ele já foi produzido nessas condições e não vai ter porque se alterar ainda mais bom então a gente vai ter a concentração de óxidos de Ferro a é isso vai acontecer em conjunto com a remoção de cátions Tá então vamos falar de dois processos que são comuns em ambientes tropicais que atingem os nossos solos processo de lixiviação que diz respeito a essa grande remoção de cartas pelo intemperismo químico e pela erosão gel química correspondente daqui é
a saída de materiais iônicos em solução tá então a rocha ela vai sendo dissolvida por essa água e essa dissolução ela vai acabar fazendo com que os nutrientes sejam também eliminados estava ter uma lixiviação muito intensa que vai remover os nutrientes que vai remover cátions das mais das dos mais variados tipos né então potássio por exemplo cálcio sódio e magnésio eles vão Olá queridos mas existem dois que são mais persistentes né São dois que estão - móveis que é o caso do Alumínio e do ferro então ele estiver ação ela já não consegue levar tão
facilmente o alumínio e o ferro porque eles não são tão solúveis assim em água mais difícil de solver os e isso explica por que que a ambientes Tropicais em solos são ácidos com tanto alumínio tem um solo tem muito alumínio acaba se tornando o ácido como é pedologia vai ser estudado E por quê que é bem Tropical também pode ter tanto acúmulo de Ferro tá então essa remoção dos caixas a gente chama de lixiviação a água está levando os cachos embora pela lixiviação e o acúmulo do ferro que sobra a gente chama de laterização que
está Produzindo um depósito chamado de laterita que pode ser um depósito oxidado pode ter essa coloração avermelhada como vocês estão vendo nesta imagem da região além de Belo Horizonte em Minas Gerais e para explicar a evolução dos relevos Tropicais em longo prazo existe um modelo teórico que foi discutido por vários autores inclusive vidro tá que é o modelo da explanação ET significa corrosão tá então seria uma plenamente do relevo em função da corrosão que lembra processo de intemperismo químico então e exploração ele é um novo modelo teórico que a gente está apresentando aí para vocês
que concorre com outros modelos teóricos que procuram descrever evolução do relevo em longo prazo Só que nesse caso ele é específico para regiões tropicais porque ele considera o papel fundamental do intemperismo químico e o Biel vai dizer para nós que aí de inflação ocorre numa dupla superficial Panamá são duas superfícies que corroboram que acabam colaborando que colabora para gerar esse é uma superfície é a superfície de lavagem é aquela que está sujeita a erosão pluvial principalmente e uma superfície basal uma superfície inferior que a superfície de intemperismo Corresponde à frente de intemperismo formada entre o
rei bonito que é o material que já foi intemperizado e a rocha que ainda não foi intemperizada então essa frente de temperismo é a superfície inferior e essa frente de lavagem é a superfície superior são essas duas superfícies elas acabam é juntas formando o modelo da explanação e nesse modelo o papel das mudanças climáticas também é incorporado porque quando a gente tem uma transição de condições úmidas para secas pode acontecer essa sequência que a gente tá vendo aqui do lado no período úmido à frente de temperismo avança a bastante forma se o reboleto bastante profundo
e depois e as condições mudam para mais secas essa superfície de lavagem acaba sendo erodida mais rapidamente no período de transição Então essa erosão acaba sendo muito intensa acabar levando o material intemperizado e aquele material que estava lá embaixo na superfície de intemperismo ele acaba sendo exposto tá então pode acontecer a exposição da superfície de intemperismo que é bastante e regular e lá você vai encontrar a rocha sendo exposta e essa Rocha exposta pode formar um tipo de seu Berg que é chamado de bordar diz tá estão esse albergues do micos Tallis formam Domus rochosos
como esses que vocês estão vendo aqui tá então são relevos né os Bornes são relevos produzidos por esse descarnamento de plano ou seja remoção do seu manto de você pode pensar que tudo isso aqui estava coberto por um manto de intemperismo do passado e esse manto temperos Foi removido e aquelas rochas que eram mais resistente ao intemperismo químico acabaram sendo os postos uma vez expostas que ainda mais difícil intemperizar essa Rocha tá pode parecer que não mas uma rocha quando ela está coberta pelo manto de intemperismo ela fica mais sujeita ao intemperismo químico que ela
fica mais tempo em contato com a água essa Rocha que está aqui para fora ela só tem contato com água quando chove tá depois que chove evapora acabou não tem mais água quando essa Rocha está coberta por um manto de intemperismo quando ela tá embaixo desse e plano aqui ela está com contato direto com a água que fica lá um tempão e baixo do solo a água que infiltra ela fica um tempo armazenado e ela pode reagir com as rochas produzido intemperismo químico tá então esse modelo é um modelo novo que a gente introduza aí
é o a inflamação que acaba sendo útil para entender os relevos em zonas tropicais como é o caso do território brasileiro então podemos dizer que para o território brasileiro modelo da explanação Ele explica bastante coisa ele é bastante promissor os nossos estudos e lembrando também que isso não contraria necessariamente modelos acíclicos porque a gente está falando de um modelo que explica um evento ele tá explicando a formação do relevo em zonas tropicais quando o tempo dança climática tá então quer dizer isso não contraria de forma alguma as visões a cíclicas como a gente tem por
exemplo lá no cacto que a gente estudou nas primeiras aulas tudo bem gente eu agora compro finalmente essa aula com esse sumário geral aí do que que a gente trabalhou né então a gente viu que na zona glaciais só as geleiras que e o intemperismo físico é muito profundo produz Vales muito profundos tá Então essa é uma característica essencial da zonas glaciais e periglaciais que o Biel dá bastante destaque nas regiões áridas o que o Bidu da bastante destaque é o fato delas terem processos mais lentos na interperismo químico ele é muito lento e prendo
no físico também não é tão eficaz como na zonas perigo a sociais mas é o que predomina e é o ambiente no qual os processos eólicos tem alguma relevância não necessariamente sendo os mais importantes mesmo do deserto a água continua sendo o principal Agente né mesmo que ela seja Rara quando ela vem das chuvas ela consegue mobilizar bastante material e aí que acontece na parte da erosão da sedimentação é a formação dos pediplanos inclusive e por fim os trópicos onde o que predomina é o intemperismo químico e onde existem o modelo da pide pra dar
e explanação da o que acaba explicando a formação de relevos onde a gente tem alternância de climas Secos e úmidos em ambientes tropicais com grande papel do intemperismo químico para formar um reboleto que depois é destruído nessa transição bom Pessoal espero que todos tenham aguentado até o final usamos essa bibliografia para esta lá e para lá passada tá na aula passada tinha lá na bibliografia errada agora estou corrigindo aqui pra vocês você vai que vem prometo fazer uma aula mais curta de geomorfologia fluvial é isso
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