o gol vazio seja o nosso senhor jesus cristo conforme o prometido estou enviando agora uma aula sobre o concílio de calcedônia e eu gostaria de chamar logo no início atenção de todos vocês do segundo ano de teologia para a importância dessa aula porque no fundo nós podemos dizer que toda a cristologia contemporânea toda a cristologia como dizer medieval moderna contemporânea se baseia a boa cristologia católica se baseia sobre o concílio de calcedônia concílio de calcedônia é um monumento que por um lado resolve uma série de questões que até então tinham sido tinham animado para dizer
como uma palavra eufemica eufemismo esse é o cenário da cristologia e resolve o problema de modo definitivo o problema da divindade da humanidade da relação entre a divindade ea humanidade de jesus é mas também é coloca as bases sobre as quais a gente pode construir uma teologia verdadeiramente católica então diante de uma teologia que a gente encontre uma cristologia que a gente encontre hoje o ao longo da história a gente sempre tem que se perguntar e é essa cristologia que eu tenho diante de mim ela realmente está em harmonia com calcedônia ou não oi e
essa pergunta vai me ajudar justamente a entender se se trata de uma cristologia correta ortodoxa católica ou não tá bom então calcedonia é como se fosse a medida é a regra é o caminho é a base pilar é uma orientação fundamental para toda a cristologia tá bem o ok então quando a gente pega não sol tem um finger mas quando a gente pega o realmente a inteireza do documento de calcedônia não só como a gente encontrar no denzinger a gente vê que o concílio de calcedônia em 451 ele faz clara referência ao passado conciliar e
ao passado da cristologia ele parte vamos dizer com base nos concílios de niceia e constantinopla da fé como ela foi expressa por insere constantinopla e ó e vai reconhecer também a história mais recente você já vai reconhecer com os o concílio de éfeso evidentemente a segunda carta de cirilo escrita nestório que tem cruzeiro os 12 anatematizados que são incorporados não como como dizer como matéria própria do concílio mais são a com corporados nas os atos do concílio de éfeso e recorda a fórmula da união feita por teodoreto de ciro e une é alexandrino adiante o
que nos recorda o sino de flaviano que foi celebrado em 448 o e recorda também felizmente aberração que foi o vamo dizer o sino dos ladrões latrocinium se usa essa expressão é que foi aquele mais uma vez em éfeso em 449 presidido por dióscoro que faz o contrário do sino do de um ano antes aquele que foi presidido por flaviano o patriarca de constantinopla e agora aquele que tinha sido condenado no ano é reabilitado no outro e são condenados aqueles que o haviam condenado a é possível vamos dizer se inverte e esse recorda evidentemente a
carta de leão magno álcool ao patriarca de constantinopla então flaviano que é o tomo usado flaviano aonde o papa ele explicava justamente é como se deveria entender o mistério do cristo as suas duas naturezas unidas na pessoa do verbo que se encarnou bom então estamos aqui flavianum que não foi nem sequer que não foi você quer lindo no em 449 naquele cima do ief surpreendido o povo dióscoro um e infelizmente dois anos depois um grande o concílio em calcedônia calcedonia fica do lado asiático da atual cidade de istambul na turquia não tem muitos restos arqueológicos
de calcedônia mas eu tive a alegria de ter podido estar no local geográfico desses consigo e eu ensino o conselho tem pela frente a grande missão eles precisam enfrentar o problema do monofisismo o que divide a igreja está dividida a igreja e está contrapondo o constantinopolitano os alexandrinos o problema do monofisismo que está parece ancorado numa certa visão tradicionalista de uma expressão de cirilo uma só natureza mia fields bom e que não aceita a formulação daquele acordo feito 433 organizado por teodoreto de ciro a onde se fala de duas naturezas que estão e de certa
forma unidas no âmbito da pessoa de cristo do verbo e vamos ler então aqui o enunciado do concílio você pode encontrar isso em vários lugares inclusive na sua apostila na no texto que eu te mandei em pdf está na página 62e o segundo pois os santos padres invoca a autoridade dos santos padres com unanimidade todos juntos a uma só voz ensinamos que se confesse que um só e o mesmo filho o senhor nosso jesus cristo perfeito na sua divindade e perfeito na sua humanidade verdadeiro deus e verdadeiro homem composto de alma racional e de corpo
consubstancial ao pai segundo a divindade e consubstancial a nós segundo a humanidade semelhante em tudo a nós menos no pecado vamos ficar com essa parte do ditado até agora bom então se invoca a autoridade dos padres e se diz que unanimemente os padres estão ensinando o que vem a seguir e interessante porque esse ensinamento ele se baseia naquela carta de leão magno papa a flaviano patriarca de constantinopla e se conta né as as as as crônicas do concílio por assim dizer conta que quando essa carta foi lida em calcedônia houve um verdadeiro júbilo né vamos
padres conciliares realmente reconheceram e autoridade de pedro pedro falando com a força a imagem de um leão leão magno você já pedro orlando gritando dizendo a verdade para proteger a igreja da divisão bom então esse é um ponto isso vai gerar uma unanimidade e essa unanimidade dos padres defende vejam bem que só a um filho o verbo eterno o que se tornou o nosso senhor jesus cristo pela encarnação ele é perfeito da sua divindade perfeito na sua humanidade é o que nós dizemos 100% homem sem por cento deus esses essa ideia percentual não existia na
época mas a gente diz essa forma na nossa linguagem atual perfeitamente deus perfeitamente o homem e se ele é perfeitamente deus e perfeitamente homem quando a gente pensa ponto de vista divino ele é deus como pai ou seja ele é consubstancial ao pai e isso a gente pensa em que jesus é 100 porcento homem ele é homem como nós e por isso se usa a expressão consubstancial a nosso com a mesma substância nossa ah tá certo e exceto evidentemente diferente de nós ele não tem o pecado certo e aí vejam que tem um detalhe se
fala de um homem perfeitamente o homem composto de alma e corpo contra apolinário então contrário perfeitamente deus e contra apolinário esse homem ele é verdadeiramente ele tem alma e tem corpo uma alma racional e corpo e é consubstancial a todos os nossos e vamos continuar a nossa leitura de onde paramos no texto paramos ali aonde tem em colchetes a citação de hebreus 4:15 se diz que esse filho que é perfeitamente homem perfeitamente deus perfeitamente homem consubstancial ao pai com substancial nós enquanto o homem tem alma e tem corpo alma racional ele foi gerado pelo pai
antes dos séculos segundo a divindade então ele é gerado pelo painel filho eterno do pai antes do tempo antes da criação bom e isso significa que ele é deus olá nestes últimos dias você já da plenitude dos tempos depois de tantos anos marcados feridos pelo pecado no novo tempo uma nova etapa a última a última porque é aquela que prepara justamente a paralisia do salvador em prol de nós em nosso favor para nossa salvação ele foi gerado de maria e aqui se fala justamente recordando éfeso esse deus a segunda pessoa da trindade o verbo o
filho eterno do pai ele vai ao assumir essa natureza humana ele vai deixar com que essa natureza humana seja gerada no seio de maria a ah e por isso maria é realmente a virgem e ela não foi ela não tem ela não engravida naturalmente josé não é o seu pai natural nem um outro homem como os ebionitas gostavam de dizer mas ela é virgem e a virgindade dela defende o sobrenatural da da concepção de jesus ela é bem cara eu acho que você lembra dessa expressão em algum lugar da nossa arquidiocese de belém pensa um
pouquinho pode até parar o vídeo pensa um pouquinho mas com certeza você já viu essa frase e um monumento da nossa cidade pense basílica de nossa senhora de nazaré logo na frente existe a expressão que varia é dentária o sexo certo ou seja ela é a mãe de deus ela é aquela literalmente que pariu deus faria o deus na medida em que deus assumiu nossa natureza humana se fazendo o homem concretamente concretamente no seio da virgem maria ele nasceu então nossa senhora é a mãe aquela que pare deus enquanto o homem bem para segundo a
humanidade segundo a humanidade que foi gerada internamente pelo pai segundo a divindade ele é entre aspas concebido gerado em enquanto o homem do seio da virgem sempre o equilíbrio da divindade ea humanidade o ditado do concílio de calcedônia é espetacular leia e releia aprenda descubra a beleza desse ditado oi e o texto continua dizendo um só como cirilo recordava contra a ideia de uma história o que envia praticamente dois isso gente só e o mesmo cristo filho senhor unigênito é uma existe uma unidade concreta só um sujeito e conhecido em duas duas naturezas a que
se usa o ditado de teodoreto de ciro do acordo com e sem confusão ou seja não há uma confusão aonde é que a gente começa a ver esse tipo de pensamento no pensamento de êutico quando eu te quis falar que a natureza divina absorve a humana mas a ter uma certa confusão quando ele começa a dizer que a humana é diluída na divina então não estão garantidas as duas entendam o erro de eu te quis é duplo eu te quis do fundo apegado de tal forma aquela expressão de cirilo uma natureza ele acaba negando adivinhar
a perfeita divindade a perfeita humanidade porque a divindade tem que de humano nela misturado lá e a humanidade se perde se dilui na divindade é um dia acaba negando as tuas é um erro grosseiro ah pois bem então aqui no ditados se fala de essa união acontece sem confusão sem mudança da natureza humana não vai mudar na hora de dormir com a divina nem a divina vai mudar o que seria uma a priori o erro ao iniciar a humana então e seria atribuir a natureza divina a mutabilidade o que contraria a nossa ideia de divino
e eu não há nem confusão nem mudança natureza humana continua humana natureza divina continua a divina na união perfeitamente divino perfeitamente humano sem divisão dando tão dividido separados também só pela vontade como pensava nestório sem separação estão separadas as duas realidades não sendo de modo algum anulada a diferença das naturezas a diferença existe ele é concreta uma natureza em criada divina outra na natureza criada humana ficam todas as diferenças que existem entre as duas naturezas é mas pelo contrário se salvaguarda propriedade de cada uma natureza humana é perfeitamente humana é mortal nasce cresce e envelhece
e se cansa tem sede tem fome tudo aquilo que é próprio da natureza humana ea natureza divina é onipotente onisciente onipresente e continua sendo assim a salvaguarda propriedade de cada uma das naturezas e com correndo numa só pessoa em uma só hipóstase ou seja elas se unem em uma só pessoa numa só impostas e se usam os dois termos o termo latino é um concílio ecumênico né que vem lá de tertuliano lá de prosa com persona mas se usa o termo grego que pouco a pouco especialmente com os capadócios se torna o termo técnico e
posta se então se usa persona e e postas para que não haja dúvida lá que em grego as duas grandes línguas dizendo a mesma coisa e é numa só pessoa numa só isso hipóstase não dividido ou separado em duas pessoas é que aniquila com a história não está dividido em duas e postas em os dois sujeitos mais um único e o mesmo filho unigênito o que é só um um filho que se encarnou unigênito de deus aquele que vai ser concebido no seio da virgem enquanto o homem o que é um verbo é o senhor
jesus cristo verbo de deus senhor jesus cristo um deus que se fez homem como anteriormente nos ensinaram a respeito dele os profetas os profetas já profetizaram isso jesus cristo é esse mistério e o símbolo da fé o símbolo dos padres ou símbolo de niceia e constantinopla ensinaram essa verdade o símbolo niceno-constantinopolitano então vejam ditado é de uma riqueza ele ele destrói todos os erros anteriores destrói o arianismo de história apolinarismo destrói é o monofisismo destrói o nestorianismo diferentemente de eu te que se dióscoro são os monofisistas o consigo sublime é o fato de que jesus
é constituído por duas naturezas se usa o termo grego é fusion e ele é formado por formado a partir de duas naturezas é né então já era aquele a fórmula a preparação para essa fórmula tá lá no acordo assinado por alexandre lozetti o que nos feito por teodoreto de ciro como nós já explicamos para vocês por isso já que ele tem duas naturezas eles pegam aquele tempo ou não usos que é usado no credo niceno para dizer que o verbo têm a mesma natureza do pai e usa para dizer o verbo que se encarnou enquanto
verbo quanto deus tem a mesma natureza do pai consubstancia o lucius tô patri ao pai mas se acrescenta que ele é o museus também em relação aos homens ele tem a mesma natureza dos homens todos os nossos é certo o pecado claro porque o pecado não faz parte da nossa natureza original pecado uma ferida na nossa natureza e não se bate a humanidade não é absorvida pela divindade adivinhar a humanidade não se dilui na divindade pelo ditado do concílio de calcedônia não a mistura não há confusão não a mudança entre as duas naturezas desse modo
se preserva tanto a posição ante o que na conta a posição alexandrina é brilhante a posição de o que na que insiste em defender a humanidade o antropos tem que defender a humanidade e o consigo defende é mas também se acaba com aquela visão alexandrina que muitas vezes quer chamar humanidade só de sax e coloca ela parece que quase que sul de tal modo a submissa quase diluída tomada pelo divino lembra diário de apolinário logos toma o lugar da alma are you outono lugar da alma racional apolinário certo ou como no monofisismo é a natureza
humana é diluída na divina então se defende a natureza humana ea natureza divina em se mantém assim um equilíbrio que corresponda ao que tem de principal nas duas escolas também esses vejam bem o esquema que colocamos no quadro e os três grandes pontos de dificuldade ao longo da história foram a divindade em azul e a humanidade é a união como aconteceu essa união alho do lado esquerdo ele nega o que a divindade o apolinário do celular do lado direito do visor nega a humanidade por que nega o que nega a alma e depois a alma
racional na segunda fase do seu pensamento alma racional de jesus é mas lembremos que alho também na acaba negando a humanidade porque para ele e o logos o que é criado não é deus como deus o logos faz o papel da alma em jesus está lhe nega a a a integralidade em teresa da alma da humanidade de jesus deixa eu coloquei alho também entre parênteses negando a humanidade e quanto a união nestório cai no problema ele defende que jesus é deus jesus é óbvio mas não sabe explicar essa união ele erra porque ele tentar colocar
no nível da vontade da moral é só um nenhum não antológica não na pessoa a fórmula de teodoreto de ciro vem nessa direção tentar explicar como divindade e humanidade se encaixam é na pessoa oi e o monofisismo mas não fizemos também no fundo ele vai negar tudo ele acaba com todas as boas intenções negando a divindade na medida em que ele fala de uma divindade que vai acolher se misturar com o mano o mano vai ficar misturado na divindade dele nega vamos dizer não que jesus seja deus auxiliar perfeita a divindade de jesus ele nega
a perfeita humanidade de jesus porque a humanidade é isso seria ficaria diluída na divindade para ver em uma mistura confusão oi e ele nega também essa a essa união ele nega não melhor dizendo ele não sabe explicar como na história essa união ele erra ao falar de uma união que seria semelhante ou análoga a dilma do mel se diluindo na água do mar ah então quer dizer eu monofisismo ele acaba errando todos os pontos ah tá certo dando continuidade estamos falando de calcedónia e é muito importante que fique claro que a grande luta em calcedônia
e o grande ponto da doutrina de calcedônia é que se distingue de um modo muito evidente de um lado a categoria o conceito de pessoa e do outro é o conceito de natureza ou seja em jesus nós temos uma pessoa duas naturezas e a partir de calcedônia esse conceito de natureza natureza entendido entendida da cristologia dessa forma e essa realidade concreta a divindade concreta de jesus a humanidade concreta de jesus não apenas uma substância abstrata a humanidade a divindade mas é natureza duas naturezas a natureza concreta de jesus longos segunda pessoa da trindade a natureza
concreta do jesus cristo natureza corpo e alma foi assumida no ventre de nossa senhora certo por obra do espírito santo ei ei então você diz é muito importante esse termo uma só pessoa lembremos o conselho falar persona hipóstase o termo latino e o termo grego o que vende tertuliano latino e um termo grego que vai se fixar na teologia trinitária como sinônimo de pessoa impostas com os padres capadócios e nós temos o tempo natureza que permite adversas diversos significados vimos que seriam usa de um modo eu te quise o entende de outro mas a partir
de agora nós temos um significado teológico é essa realidade concreta do como dizer da substância divina da substância humana na sua concretude no indicamos na pessoa encarnada do verbo então nós temos uma natureza divina a natureza humana e é porém essa doutrina de calcedônia que é uma marca da doutrina católica ou seja cristologia católica deve ser calcedoniana e tem gente que usa o termo calcedoniano para dizer uma cristologia para passado uma cristología antiga mas na verdade o termo calcedoniano é um elogio para uma cristologia significar cristologia católica correta ortodoxa tá certo até o ponto é
assim que uma autor chamado jan galou hotel lugou que tem que foi ficou muito conhecido durante o pontificado do papa joão paulo 2º que escreveu algumas catequeses mariologicos o papa joão paulo 2º que deu aula né jesuíta na gregoriana e que escreveu sobre mariologia cristologia sacramento da ordem vários âmbitos da teologia sistemática sangalo chegou escrever um livro sobre cristologia contemporâneas chamando-as cristologias como dizer problemáticas da do na atualidade com esse título cristologias não calcedonianas é só as cristologias que se desviaram de calcedônia e daí ela se desviaram da catolicidade elas tendem a ter limites e
ap limites perigosos que poderiam em alguns casos ser chamados de heresias e tá certo as cristologia não calça donos algumas objeções porém justamente dessas cristologia não calcedonianas de hoje a gente sabe que os theologos hoje são muito cochichando muito magistério parece que tá na moda condicional magistério para fazer algum tempo isso bom e que nós vamos ter que abordar seguindo a apostila do professor my friend rock a primeira ligação ela teria como cabeça o famoso jesuíta holandês que é schamberg o samberg ele vai dizer que o concílio de calcedônia obscurece a humanidade de jesus ao
dizer que tem uma só pessoa que a divina e duas naturezas e ele deixa a balança aprendendo o divino e enfraquece a natureza humana e ao querer defender a natureza humana ele como outros ele acaba caindo no nestorianismo na tem ele é tendencialmente nestoriano vejam bem mesmo erro de nestório na história vai contra o pensamento de apolinário é né ele quer defender total humanidade de jesus é o defender a humanidade de jesus como schonenberg ele acaba criando uma cristologia problemática especialmente na junção entre o divino eo humano bom então chama branca de tentar defender uma
completa uma perfeita antropologia de jesus jesus seria um homem como nós com toda a sua evolução intelectual que não sabia exatamente quem ele era no início que vai aprendendo na sua infância na sua adolescência que vai descobrir paulatinamente quem ele é e qual é a sua missão ele não sabe dele isso isso a gente ver alguns filmes que vão nessa direção e até que num determinado momento deus revela ele a identidade dele e qual a missão dele né ele tiver a ignorância e para o problema schollemberg ele tem que tentar explicar mas então mas então
jesus é só homem não é só homem se não eu não sou católico jesus também deus e como é que eu explico isso então para ele o logos vive em jesus mas não se mete fica lá no uma presença silenciosa até um determinado momento da vida de jesus então tem uma presença do logos dentro da do homem jesus mas no fundo tem logos e tem o homem jesus por logos vive no homem de jesus como a gente viu essa é uma solução que já aparece lá em are you já aparece apolinário eu fiquei muito complicada
muito longe da verdade então vejam que chama ambergris tentar valorizar têm boa intenção a humanidade mais acaba criando um pensamento era e tende a heresia né grillmeier e a gente mandou falou de bill mayer para vocês no uma colocação que fizemos no whatsapp espero que você retome e isso você tem na sua apostila pode fazer a busca aí no nosso grupo de estudo de lote de cristologia no whatsapp a vermelha um alemão foi em cardeal e ele acaba sendo um dos maiores especialistas da cristologia dos padres né e grill maia recorda não não é verdade
o pensamento chão e ergue e não é a tempo a verdade na verdade o texto de calcedonia defende a perfeita humanidade de jesus não se diminui a humanidade contra o monofisismo se defende a perfeição da humanidade de jesus ele é inclusive consubstancial a todos nós a única diferença é que jesus cristo não tem pecado então na verdade calcedônia ela não não diminui a humanidade de jesus mais é como a gente vê na última linha do texto do professor roque iluminação humanidade e nos ajuda a entender lá entender melhor se a humanidade de jesus tá certo
bem a segunda objeção a gente já viu algo parecido quando falou do concílio de nicéia ei ei você pode voltar lá na sua apostila e pegar isso depois eu consigo iniciar eu falo da objeção é objeção é que isso é teria helenizado a fé cristã traindo a bíblia é esquece acusação que lhe é de matriz protestante volta aqui no caso de constante de calcedônia e quem está na frente desse pensamento agora é husky é um suíço católico que dava aula na alemanha e que pouco a pouco vai se afastando da catolicidade é depois do concílio
vaticano segundo ele vai se basear na linha do haruma que é um alemão do início do século 20 e ele vai se basear numa cristologia vamos dizer assim mais bíblica e de baile no baixo então ele defende que na verdade em busca aquela ideia do jesus histórico e aí a igreja acabou propondo um cristo da fé como dogma então para ele o dogma de calcedónia se afasta do fundamento biblico a paz queridos irmãos e irmãs o problema de novo é o mesmo a resposta é a mesma que demos lá o dogma de calcedônia não se
afasta do termo bíblico do da verdade bíblica ele só vai dizer a nossa fé que tem uma base bíblica como a linguagem mais clara mais exata que realmente transmita para todos aquilo no qual nós cremos esse é um dos grandes desafios da teologia da cristologia você é capaz de dizer a nossa fé de um modo claro e vai vão ser usados termos gregos que não estão na bíblia e costas e fiz mas esses termos estão a serviço de uma verdade que é bíblica o verbo se fez carne carne para os judeus não é só o
corpo saques o esquema alexandrino mas eu é a inteira a humanidade bom então o verbo se fez homem não tem duas pessoas em jesus à tem o verbo que se fez homem não foi um homem que foi assumido pelo verbo dois sujeitos mas o verbo a pessoa do verbo se fez homem ah pois bem então contra a essa objeção de rãs king devemos lembrar que os padres da igreja eles não eram estavam fazendo filosofia não era um congresso filosófico nos concílios mas eles precisavam dizer a fé dos apóstolos a fé cristã de um modo universal
de modo inequívoco de modo que não desce tanta prosperidade é o erro por isso eles usam termos e o grande desafio que ele tem que pensar em latim e grego as duas grandes línguas então eles usam termos lá do latim do grego o joão ambiente cultural diferente do bíblico mas que o ambiente cultural dos cristãos a linda do mediterrâneo do norte da áfrica do da espanha da itália né da atual turquia né constantinopla e etc então eu preciso usar termos que sejam precisos e eles pegam termos de um vocabulário comum termos como a gente vê
o fins com a gente vê o luzia que tem significa encostas que têm significados diferentes no uso comum do termo e eles precisam pouco a pouco e usando esses termos com o significado preciso claro teológico que corresponde a fé bíblica o que corresponde a fé dos apóstolos tá certo então não não bate com aquilo que se quer acusar o concílio de calcedônia que ele tentou eleniza fé não tentou ele nos a fé ele diz a fé bíblica com uma linguagem universal e por isso ele colhe elementos da cultura da filosofia do pensamento helênico mas não
eleniza fez isso tá bom é uma inculturação isso é e aí vou a grande de extinção por um lado tem que pessoa hipóstase a pessoa indica o quiz quem é jesus pessoa é quem em jesus já tenho um quem oi e a natureza indicaria um kwid o que é jesus então jesus é deus jesus é homem ele tem dois digamos duas naturezas dos kwid então a natureza seria o que é jesus enquanto a pessoa e posta se seria quem é jesus um quem e dois o que né teremos um quem porque só tem uma pessoa
e dois o quê porque essa pessoa é deus e homem tá ok ok terceira objeção e é aquela que diz que falta no concílio de calcedônia a dimensão dinâmica funcional aqui em bom para você entender como se a cristologia contemporânea hoje crítica calcedônia por quem calcedonia se faz cristologia não se faz soteriologia a calcedonia está falando quem é cristo mas não diz tanto o que fez cristo o dinamismo cristo foi se encarnou ele é deus e homem para quê né é qual foi a razão de ser da sua encarnação por que que ele é tudo
isso que calcedônia jeans para que que ele é tudo isso então é no fundo essa objeção que tem por de trás a objeção de que calcedónia isso é a crítica da cama já contemporânea separa cristologia da soteriologia um problema porque na verdade é você exige dos padres da igreja uma distinção que não existia na época e os padres da igreja não distingo em cristologia e soteriologia eles falam do cristo que é salvador eles falam do cristo que nos salvou na cruz e na ressurreição então é uma acusação injusta é uma acusação no fundo diacrônica completamente
de outro tempo que quer julgar patrística o tempo período patrístico com os olhos de hoje tão injusta essa acusação é verdade o concílio de calcedônia ele tá mais preocupado com aquilo que nós chamamos hoje cristologia pura o ser de jesus não tanto com que jesus fez porque ninguém colocava em questão que jesus tinha sido crucificado se jesus tinha ressuscitado ou não os evangelhos eram tidos vistos com fé ao contrário de hoje depois de daquilo que nós vimos dessa dessa teologia protestante liberal bíblica que tenta acabar dismiss o evangelhos e acaba fazendo criando uma crise de
fé no cristianismo né então é muito importante a gente entender que a gente tá fazendo acusações graves aqui ó é porque no fundo é se está fazendo uma acusação a partir de uma sensibilidade teológica de mil e quase 1.600 anos depois aonde existe essa distinção entre dois tratados que é uma distinção que não é absoluta cristologia e soteriologia tanto que em várias faculdades não ao tratado do seu teologia solteironas revista dentro da cristologia tá e aqui tem um grande problema porque esses autores contemporâneos normalmente eles nem conhecem bem os padres da igreja nas acusações que
eles fazem já crônicas e nem conhecem bem a teologia medieval que se conhecesse um pouquinho melhor teologia medieval eles se conheceriam um princípio que é a director s a e eu não posso é esquecer que o agir ele deriva ele é um transbordado ser jesus não poderia nos salvar se ele não fosse quem ele é por isso a cristologia é a base da soteriologia não é a soteriologia não é a base da cristologia ao contrário cristo pode nos salvar porque ele é deus e homem a cristologia a base da soteriologia e calcedônia está trabalhando a
base a ontologia de cristo para dar o fundamento a todo discurso sociológico o agir deriva do ser o agir salvífico a soteriologia vai ser uma consequência vai derivar do ser deus e homem e por isso de ser ter a estrutura necessária para nos salvar tá bom então é completamente injusta sua objeção a última objeção é aquela que diz que calcedonia apresenta uma fórmula abstrata sem importância para a salvação ea que eu faço peço que você recordo que nós falamos de bultmann últimas seu existencialismo ainda guerian no último que é filho do pensamento de lutero também
já em lutero existe essa tendência de um cristo para nós cristo para mim mais importante do que cristo esse é o cristo para mim ao meu salvador eu aceito jesus ah e hoje está está livre existência de um raio dele ano vai fortalecer essa ideia em buttman para boot uma mais importante do que se jesus morreu ou não numa cruz ressuscitou não seus ossos estão ou não né no sepulcro se é histórico ou não para os evangelhos dizem mais importante é o significado existencial de cristo para minha vida o para mim é o mais importante
e isso é um verdadeiro absurdo criticar o concílio de calcedônia a partir dessa visão de um para mim de lutero e de um existencialismo raio de dele ano de bultmann e filhos né o concílio de calcedônia você tem a situação aí no tombos flaviano que foi acolhido pelo pelo apelo das atas do concílio perdão de calcedônia para ver eu tenho falado do vaticano segundo mas é de calcedônia e ele disse claramente né que jesus cristo na sua natureza divina e humana ele é o mediador de deus e dos homens o homem cristo jesus por uma
parte pode morrer por outra não ele é aquele que vem trazer o remédio o remédio da salvação ele é o mediador ele é a ponte entre deus e os homens então não é entenda que não que não está desprovido de um valor de uma importância salve fica o texto ao dizer que ele é o mediador toda graça salvífica passa por ele e nós só podemos ir a deus como uma ponte que permitiu a passagem de mão dupla tudo de deus vem por meio dele tudo e nós só podemos ir a deus por meio dele essa
é a verdade sendo deus e homem cristo essa ponte e pelo qual circulamos bens de deus para os homens e pelos quais os homens podem ir a deus porque ele é deus e homem essa ponte tenha força para suportar esse comércio esse movimento duplo ou seja sendo pelos e homem cristo é o mediador que nós precisamos ele nos traz a salvação e nos permite percorrer o caminho da divinização caminho para o céu caminho para eternidade por isso calcedônia aqui vamos concluir é o farol que dá as linhas para toda a cristologia sucessiva não podemos nos
afastar de calcedônia em nome do pai do filho do espírito santo amém como ep logo como epílogo da nossa aula o recordo eu peço que vocês leiam o manual do padre françoa costa jesus que em salvador e as páginas que a gente escolheu da página 104 até a página 109 e vejam a defesa que jan danielo faz do concílio de calcedônia contra grandes pensadores como kawanelli etc estão jantando e lua ele mostra justamente como concílio de calcedônia ao defender os ser de cristo está colocando as bases da soteriologia o du dinamismo da cristologia cristo é
um tendão cristo ele só pode ser compreendido é assim que os evangelhos nos mostram seu percorro a sua história o seu nascimento a sua infância a sua vida pública a sua paixão os milagres que ele fez as curas os discursos que ele fez gestos palavras gestos a sua isso aí são as suas aparições ressuscitado a subida ao céu e etc tudo isso é uma cristologia narrativa uma cristologia onde cada momento da vida do cristo revela algo acerca do cristo são a cristologia narrativa isso na idade média os discípulos de santo tomás de aquino francisco soares
vai ser o nome é importante nesse aspecto lá no século 16 eles vão chamar isso de mistérios da vida do cristo são os mistérios da vida do cristo tá bom então existe o catecismo da igreja por exemplo quando fala além disso ele vai seguir também parte essa linha ele fala do mistério do ser do cristo mas ele vai seguir em parte essa linha de uma cristologia narrativa os mistérios da vida do cristo algo que a gente encontra também na cristologia do bento 16 os três volumes jesus de nazaré eles também vão apresentar jesus seguindo os
mistérios da vida do cristo tá bom então isso a partir de santo tomás os discípulos dele vão dar esse nome santo tomar já já segue essa linha mas não dá esse nome exato tá bom e aí eu chamo danilo ele vai defender justamente o concílio de calcedônia dizendo que se a gente não tiver só um tô logia como base a gente não tem como desenvolver e entender o dinamismo da vida do cristo e o aspecto soteriológico da sua missão então é sim a cristologia de calcedônia não está não se contrapõe a uma cristologia mais dinâmica
baseada nos mistérios da vida do cristo uma cristologia de tipo narrativa soteriológica é mas ela é base ela é fundamento que é como uma catapulta prepara tudo para que a gente possa fazer isso lembrando que o texto fala da mediação tem como deus e homem jesus cristo pode ser verdadeiro mediador e pode se podem passar os benefícios divinos as graças divinas por meio dele graças a salvação para o homem e por meio dele também o homem vai até deus homem pode orar ou não pode glorificar deus o homem pode ser divinizado deus abençoe agora sim
terminamos leia usando danilo através do padre françoa costa cuja tese doutoral foi sobre o jean danielou que a virgem nos abençoe a todos