Seja sincero comigo, você também já imaginou como seria incrível aprender qualquer coisa num estalar de dedos? Se tornar fluente em todos os idiomas instantaneamente? Aprender a tocar violão em poucos segundos ou virar um atleta profissional em um piscar de olhos?
O problema é que a realidade é bem mais exigente. Você conhece aquela sensação de passar dias estudando só para tirar a mesma nota daquele amigo que começou a estudar ontem à noite? É claro que isso faz você se sentir um completo idiota.
Você sacrifica todo o seu tempo livre, diz: "Não pra festas". séries, encontros para no final tirar uma nota bem mais ou menos enquanto tá todo mundo lá vivendo a vida. Estudar e aprender são coisas exaustivas e muitas vezes tão chatas inteediantes que seu cérebro prefere fazer qualquer outra coisa.
Eu me lembro vividamente de estar sentado no meu quarto nos primeiros anos de faculdade. Duas latas de energético já tinham sido consumidas naquele momento. Era a folha para tudo quanto é lado, caneta, grifatexto, livro.
Eu já não sabia mais onde eu tava. Eram 3 horas da manhã, já tinham sido 12 horas seguidas de estudo de orgânica. Quem não fica maluco desse jeito?
Mas eu tava seguindo a cartilha certinha, do jeito certo de estudar, fazendo anotações perfeitinhas e lindas. O bagulho podia estar no Pinterest, tão lindo que tava, mas tinha alguma coisinha que parecia errado. Apesar de toda a dedicação de todo o tempo, parecia que a minha cabeça não conseguia entender de fato a matéria.
Resultado de mais de 15 horas de estudo e pouquíssimo sono, seis. Mas falando sério, esse momento marcou a minha vida. Foi quando eu percebi que eu não sabia estudar.
A partir daí, eu comecei uma jornada obsessiva para descobrir como estudar de forma mais eficiente. É claro que eu também tinha esse hábito ruim de deixar tudo pra última hora, mas eu tinha certeza que havia alguma coisa mais profunda que eu estava fazendo errado. Infelizmente, eu demorei anos quebrando a cabeça, testando métodos milagrosos, técnicas que prometiam revolucionar minha vida e me fazer memorizar tudo mais rápido.
Eu assisti curso, li livros, testei aplicativos, mas nada disso realmente me ajudou. Até que finalmente, depois de mais de 15 anos nessa busca, eu encontrei algumas respostas. E é isso que eu quero te mostrar nesse vídeo.
Como o seu cérebro realmente aprende e o que você precisa fazer para otimizar seus estudos. Eu vou te ensinar a absorver o conhecimento tão rápido que vai parecer que você tá fazendo alguma coisa legal, porque aprender não precisa ser uma tortura. Na verdade, quando você entende como o seu cérebro funciona, aprender se tornar o que muda completamente quem você é e a sua vida.
Mas para isso, você não pode cair na armadilha. Quando você pensa em alguém que aprende mais rápido que todo mundo, o que vem na sua mente? Provavelmente aquela pessoa irritante, né, que se tu se tira 10.
Como se conhecimento simplesmente fluísse para o cérebro dela, enquanto o resto de nós mortais luta para decorar a tabuada do dois. E o que que a gente faz para tentar chegar nesse nível? A gente busca maneiras de tornar o estudo mais fácil, menos doloroso, menos trabalhoso.
A lógica é perfeita. Se estudar se tornar mais fácil, vai exigir menos esforço, você vai gastar menos tempo e aprender tudo mais rápido. É o atalho perfeito.
Só não funciona quando se trata de aprender as coisas. O problema não é você. Todo mundo já caiu nessa armadilha.
Quem nunca transformou livro didático em obras de arte abstrata com marca-texto neon ou relê o mesmo parágrafo 200 vezes esperando que magicamente ele decidisse entrar na sua cacholinha? Ou o meu favorito, né? escreveu anotações dignas de um museu com oito cores diferentes, só para nunca mais olhar para elas depois da prova.
Nós confundimos o tempo gasto estudando com a quantidade que realmente aprendemos. E essa é a armadilha do consumo. A crença de que quanto mais informação você consome, mais páginas lidas, mais vídeos assistidos, mais horas sentado na cadeira, mais você aprende.
É como achar que assistir vídeo natação vai te fazer nadar melhor sem nunca ter entrado na piscina. E o pior de tudo é que as escolas reforçam esse mito desde que a gente é pequenininho. Mas eis o grande problema.
O seu cérebro não é uma esponja que absorve informações automaticamente. É mais como um músculo que precisa de treinamento específico e descanso para crescer. Estudar sobre tempo, é sobre estratégia.
E a melhor estratégia que você pode ter para qualquer treino que você for fazer é utilizar os produtos da Fiber, a nova patrocinadora do canal. Eu amo os produtos da Fiber, especialmente a meia deles que é absurda. Tem acolchoadinho no calcanhar, tem amortecimento, ela fica certinha no pé.
É uma delícia. Mas além disso, nos meus tranhos de perna não pode faltar a sapatilha da fiber. É praticamente você treinar descalço.
E eu sei que se você que nem eu, maromba e tal, você vai pra academia, você tira o tênis, surge 412 pessoas em volta de você falando: "Não pode tirar o tênis, que se cair o negócio do seu pé, o paninho vai proteger seu dedo". Mas com as sapatilhas da Fiver ninguém te enche o saco. E é igualzinho, até é até melhor na real porque tem um soladinho antiaderente que gruda embaixo.
É maravilhoso. E além disso eles tem diversos outros produtos. Tem tênis, tem camiseta, tem o Octomx Grip, que é um negocinho que você coloca aqui no meio da mão, segura e gruda o negócio, a barra gruda na tua mão e não desgruda de jeito nenhum.
E o melhor produto lançado no mercado brasileiro, o strap Python Maxp. Meu irmão, se você pega pesado que nem eu, você sabe que é um saco você pegar o strap aí, fica enrolando o negocinho, aí segura e aí puxa. Com strapzinho Python da Fiber não tem essa, irmão.
O bagulho já vem pronto para só encaixar e puxar o peso. Não tem mistério. Também vem com padrãozinho na borracha que gruda na barra, no alter e não solta de jeito nenhum.
É espetacular. E se você quiser garantir o menor preço possível, basta você entrar no site da Fiber, no primeiro link da descrição ou no QR code que tá aparecendo na sua tela, e usar o cupom Léo Xavier para garantir o maior desconto possível no site. Não tem erro, gente.
Fiber é garantia de não arrependimento. Os produtos são impecáveis. Muito obrigado, Fiber, por acreditar no meu trabalho e por patrocinar esse vídeo.
Mas pensa comigo uma coisinha. Se você tira nota ruim numa prova, você precisa entender o que você fez de errado para mudar a sua abordagem. E só porque você tirou uma nota melhor numa outra prova, não significa que você corrigiu seus erros.
A prova podia tá mais fácil, podia ter caído somente as coisas que você sabia. Esse é o ciclo experiencial. A gente tem uma experiência, observa o resultado, reflete sobre o que precisa mudar e então fazemos um experimento para ver se isso melhora a nossa situação.
É como aprender a andar de bicicleta. Você cai, percebe que se inclinou demais pra esquerda, ajusta seu equilíbrio e tenta novamente. Sem esse ciclo, você estaria eternamente caindo pro mesmo lado.
Não importa se a matemática, violão ou cozinhar, o processo é o mesmo. Sem esse ciclo de feedback, a gente não pode aprender nenhuma habilidade nova. O problema é que a gente tem uma quantidade limitada de recursos cognitivos para gastar.
Sempre que aprendemos algo novo, nosso cérebro precisa manter a informação na memória de trabalho, processar essa informação, conectá-la com o que já sabemos e ainda executar a tarefa em si. Lembra quando você começou a aprender a dirigir? Você estava totalmente focado naquilo, não conseguia nem ouvir a música que estava tocando na rádio.
Era foco total e absoluto. Hoje em dia você já é a Lady Gaga cantando e dançando poker face no meio da rodovia. Porque dirigir deixou de se tornar uma atividade que você estava aprendendo e se tornou um hábito.
Quando esse processo acontece e uma habilidade se torna um hábito, a quantidade de recursos cognitivos necessária diminui drasticamente. Esse comportamento deixa de exigir sua tensão consciente e se torna automático. Só que a gente sobrecarrega o nosso cérebro porque dá ele muitas coisas para pensar ao mesmo tempo.
E isso é pior ainda quando falamos de aprender uma habilidade cognitiva, como estudar. Quando você pratica natação, por exemplo, você queima energia com seus músculos. Quando você estuda, você queima recursos mentais.
E esses recursos são muito mais limitados e difíceis de perceber quando estão se esgotando. É exatamente por isso que alguns alunos podem passar meses ou até anos estudando horas e horas e horas do mesmo jeito, sem ver melhora no seu aprendizado. E a solução é muito simples.
Estuda menos. Eu não fiquei maluco. Com as estratégias certas, você pode estudar muito menos, se desgastar menos e aprender muito mais.
Mas para entender como fazer isso, a gente precisa entender exatamente o que acontece no nosso cérebro quando aprendemos algo novo. Isso é uma das coisas mais mágicas que acontece no corpo humano. O aprendizado deliberado, seja aprender um idioma, tocar violão, entender física quântica ou até mesmo navegar pelas complexidades emocionais de um relacionamento, é um processo de duas etapas.
A primeira etapa é conectar. Quando você se concentra em aprender algo novo, neurônios de diferentes partes do cérebro começam a se comunicar. No início, essa comunicação é fraca e confusa, mas quanto mais você pratica, mais forte essa comunicação se torna.
Os neurônios começam a formar conexões entre si. As sinapses, quanto mais você as usa, mais fortte elas ficam. Isso é a neuroplasticidade, a capacidade do seu cérebro de se reorganizar, formando novas conexões.
O processo de aprendizado é o processo de você criar novas e mais eficientes conexões entre os neurônios. Mas como a gente faz isso? Para entender isso melhor, vão imaginar que o cérebro é como se fosse uma floresta.
Quando você começa a aprender a tocar piano, por exemplo, é como tentar atravessar essa floresta sem nenhuma trilha, nenhum caminho, nada. No início, é claro que é difícil e frustrante. Você precisa empurrar os galhos pro lado, tropeça, cai, tem um monte de bicho que você não conhece, se perde facilmente.
Cada nota é um esforço enorme, porque tocar piano envolve diferentes áreas do seu cérebro trabalhando juntas. Crtex, motor, auditivo, visual. E antes de você começar a aprender, as vias entre essas áreas eram praticamente inexistentes ou muito fracas, simples, como uma floresta inexplorada.
No entanto, cada vez que você pratica, você tá caminhando pelo mesmo caminho na floresta. E quanto mais você usa a mesma trilha, mais fácil a caminhada se torna, porque mais fortes se tornam as conexões entre os neurônios envolvidos em tocar piano. E com mais prática ainda, essa trilha eventualmente se transforma em uma estrada.
Você já não precisa pensar tanto em onde pisar. As notas começam a fluir mais naturalmente. Seus dedos simplesmente sabem aonde ir.
Essa é a beleza de se aprender algo. Você não desenvolve apenas uma habilidade ou adquire um conhecimento. Você literalmente muda o seu cérebro.
E pro neuroplasticidade ocorrer, é necessário engajamento e foco, além de uma verdadeira sinfonia química. O primeiro composto envolvido nesse processo é o glutamato, que é o principal neurotransmissor que fortalece as conexões sinápticas durante a aprendizagem e é crucial na formação de memórias douradoras. Depois, vocês sabem, né?
Não podia passar um vídeo sem falar dela. A dopamina, a molécula da motivação. Quando há a liberação de dopamina, o seu cérebro ente.
Olha, seja lá o que aconteceu, isso aqui que eu fiz, que liberou dopamina é muito importante. Além disso, ela serve para aumentar o seu foco e facilitar a retenção de informação. Fora que quanto mais você gosta do que tá estudando ou praticando, mais dopamina é liberada e mais fácil fica de aprender aquilo.
A gente também tem a norepinefrina, que melhora o foco e o estado de alerta durante a aprendizagem. E a última, mas talvez a mais importante, é a acetilcolina. Ela funciona como um sinalizador, marcando quais conexões neurais devem ser fortalecidas.
Se você tá aprendendo francês, quanto mais foco você tem, mais acetilcolina é liberada nas áreas do cérebro envolvidas na pronúncia e na escrita, por exemplo. Pô, maravilha, tem um monte de coisa acontecendo e tal. Agora você entende porque aprender existe repetição, envolvimento emocional e por que é algo tão complexo.
Mas não basta só você conectar, você tem que fazer a segunda etapa do processo, que é dormir. É, por incrível que pareça, você precisa dormir para aprender as coisas. Quando você aprende algo novo, essa informação primeiro vai pra sua memória de curto prazo, que é extremamente limitada.
Para que essas informações não desapareçam, elas precisam ser transferidas pra memória de longo prazo. Isso acontece enquanto você dorme. Durante o sono profundo, seu cérebro fortalece as memórias importantes e descarta as coisas mais irrelevantes.
E no sono Ren, ele integra as novas memórias ao conhecimento que você já possuía. Mas além disso, o sono também é a hora da faxina. Enquanto você tá acordado, as suas sinapses estão muito ativas e com isso acumulam diversas substâncias que, se não forem retiradas dali, vão saturar o sistema, dificultando que você assimile coisas novas.
Por isso, dormir é fundamental para meio que resetar o seu cérebro, liberando espaço para novas conexões e novos aprendizados. E agora que você sabe de tudo isso, eu vou te mostrar como aplicar esse conhecimento de uma forma prática para aprender qualquer coisa em muito menos tempo. Antes da gente mergulhar de cabeça em qualquer aprendizado, você precisa primeiro preparar o terreno.
É como planejar uma viagem. Você não sai por aí sem saber para onde você tá indo. A maioria das pessoas pula essa etapa que é crucial e vai direto estudar conteúdo.
Abre o livro na página um e começa a ler sem parar. assiste uma aula após a outra como se tivesse maratonando uma série e depois ficam se perguntando: "Por que que não consigo lembrar de nada? " A primeira coisa que você precisa fazer é mapear o território.
O que exatamente você quer aprender? Qual é a ordem lógica que você precisa estudar? Você não tem como aprender cálculo sem saber a álgebra básica.
É como tentar aprender a tocar Mozart sem saber qual tecla é o dó. O segredo para otimizar os estudos é que nem tudo é importante. Quase tudo na vida, na verdade, segue a regra de pareta, né?
20% dos esforços vão gerar 80% dos resultados. E para encontrar esses 20%, caso seja uma prova de escola ou faculdade, é mais fácil, né? Você vê os exercícios simulados e se aprofunda no que é mais cobrado.
Mas se for algo pra sua vida, por exemplo, se você quer aprender um novo idioma, não sai memorizando 10. 000 palavras conjugando verbo. Calma, busca na internet quais são as 1000 palavras mais usadas no idioma.
Elas provavelmente correspondem a 80% das conversas cotidianas. Entendendo elas, você já vai estar muito perto de conseguir falar e compreender essa nova língua. E não faça como eu fiz, de ficar estudando 15 horas seguidas, tá?
A melhor coisa é estudar no máximo uns 90 minutos e depois disso, não importa a quanto energético você tome, a eficiência vai cair. Divida e que você precisa estudar em pedaços menores. Quando você fragmenta o conteúdo, você reduz a carga cognitiva e permite que seu cérebro processe o material sem entrar em sobrecarga cognitiva.
E por favor, seja acolhedor consigo mesmo. Muita gente acha que 90 minutos de estudo é foco total 100% do tempo. Gente, isso não existe.
Você vai se distrair, vai perder a concentração, vai ver um barulho esquisito, seja compreensivo, não se culpa. Apenas perceba o que aconteceu e retoma o foco nos estudos. Que entenda uma coisa, foco é um processo ativo de sempre trazer o holofote da sua atenção de volta ao que você quer aprender.
A dura realidade é que aprender de verdade é difícil e esse é o ponto. O seu cérebro precisa pensar ativamente e processar as informações para realmente aprendê-las. Quando você evita o pensamento difícil associado ao aprendizado, você tá literalmente evitando o aprendizado em si.
Pensa nisso. Quando você copia um resumo da internet ou sublinha frases no livro, parece que você tá sendo super produtivo, você termina rápido, tem páginas e páginas de anotações lindas, mas na hora da prova é quase como se você nunca tivesse visto aquele conteúdo na vida. A grande ironia é que quanto mais fácil você torna o estudo, menos você aprende.
Existe um paradoxo fascinante no aprendizado que pouquíssimas pessoas entendem. Quando a gente reduz o esforço, a tarefa aparece mais rápida no momento, mas na verdade a gente só tá transferindo esse tempo pro futuro. Você pode ficar 5 horas assistindo palestra, lendo, sublinhando, anotando.
São atividades de baixo esforço. Ou você pode ficar duas horas tentando explicar o conteúdo com as suas palavras e testando a si mesmo e procurando os erros. Isso é uma atividade de alto esforço.
Aprender mais rápido significa investir o esforço agora para economizar tempo depois. Isso é o efeito de geração. Quando você gera ativamente o conhecimento, em vez de apenas consumi-lo passivamente, o seu cérebro retém mais e você compreende as coisas em muito menos tempo.
E a técnica mais poderosa, baseada no efeito de geração, é a revisão ativa. Em vez de reler suas anotações ou livro, você fecha tudo e tenta se lembrar ativamente o que aprendeu. Ou seja, você estuda um conceito com uns 10, 15 minutos, meia hora, fecha o livro, pega uma folha em branco e escreve tudo que você conseguir lembrar.
Você verifica o que acertou e o que errou e foca no que você errou na sua próxima sessão de estudo. Cada vez que você força o seu cérebro a recuperar uma informação, você fortalece o caminho neural para essa memória. É como criar aquela trilha na floresta que a gente falou.
Quanto mais você passa por ela, mais fácil fica de encontrá-la depois. A neurociência mostra que essa técnica ativa tanto o córtex parafrontal, que é onde acontece nosso pensamento racional e analítico, quanto o hipocampo, que é onde tem a formação das memórias, criando conexões muito mais fortes do que a simples releitura. Existe uma grande diferença entre dizer: "Eu entendo isso, eu me lembro disso".
e realmente ter organizado as informações na sua mente. Organizar é um processo cognitivo muito específico e poderoso. Para organizar algo, você precisa entender ativamente cada componente, ver como as partes se encaixam, dá sentido ao todo e ser capaz de reorganizar de uma forma que ainda faça sentido.
Você pode entender algo superficialmente sem ser capaz de organizá-lo. E quando isso acontece, a sua memória desse conhecimento será fraca e fragmentada. Entenda uma coisa, o tempo que você leva para organizar algo é o tempo que você leva para realmente aprendê-lo.
Não importa quantas horas você passou lendo, assistindo a aula. O que importa é quanto tempo você dedicou para organizar ativamente esse conhecimento na sua cabecinha. Maravilha, Léo.
Mas como que eu faço isso? Ao invés de ler passivamente do começo ao fim, leia de forma ativa. Questione o material.
Não aceite tudo como verdade absoluta. Reganize mentalmente. Como eu explicaria isso de uma forma diferente?
Priorize. Identifica o que realmente importa e foca naquilo. Siga a sua curiosidade.
Se um parágrafo não responde a sua pergunta, pula ele, vai para outro lugar, encontra o que você quer. Usa o livro como uma fonte. Extrai dele o que você quer e o que você precisa.
Entenda uma coisa, o autor organizou o conteúdo do livro de uma forma que fazia sentido para ele, não necessariamente para você. O aprendizado real só acontece quando você reorganiza a informação do seu jeito. E como que você faz isso?
Uma das formas mais famosas foi criada pelo físico ganhador do Nobel, Richard Fiman. Pega algo que você tá estudando e tenta explicar como se tivesse ensinando a uma criança de 5 anos. Pode ser um PowerPoint, qualquer coisa, mas tenta fazer isso.
Isso vai te ajudar a perceber aonde estão as lacunas do seu conhecimento, aonde você travou, aonde tá só repetindo o que leu e ainda não transformou e organizou aquilo como conhecimento seu. Se você não consegue explicar algo de forma simples, você não entendeu o conteúdo bem o suficiente. Eu sei que parece contrainttuitivo ensinar algo que você ainda tá aprendendo, mas é exatamente esse o ponto.
Quando você tenta ensinar, você é forçado a organizar seus pensamentos e explicar os conceitos de forma clara. Isso aprofunda sua compreensão e revela imediatamente aonde estão as suas lacunas. Você já teve aquele momento mágico em que tudo de repente faz sentido?
Aquele clique onde as peças se encaixam e você pensa: "Caraca, é isso? " Tudo que eu falei até agora, esforço, organizar as ideias, é para que você chegue mais rápido nesse momento em que você finalmente tem uma lâmpada acendendo na sua cabeça. E para acelerar isso, você tem que errar o mais rápido possível.
Quando você aprende algo novo, o seu cérebro tá constantemente formando hipóteses. Eu acho que esse conceito se conecta com aquele outro. Isso aqui provavelmente funciona assim.
Essa regra deve se aplicar nesse caso. O problema é que muitas dessas hipóteses estão erradas. E se você não descobrir isso logo, vai construir todo o seu conhecimento sobre uma base falha.
Quando a luz acende e tudo faz sentido, o que realmente aconteceu é que as suas hipóteses foram confirmadas. A incerteza sumiu, seu cérebro finalmente conectou os pontos. E para chegar esse momento, sem passar semanas estudando, você precisa gerar hipóteses rapidamente, obter feedback imediato sobre elas, refinar a sua compreensão e repetir isso tudo.
Cada vez que você passa por esse ciclo, seu aprendizado fica mais claro e profundo, sua memória mais duradora e sua compreensão mais completa. E para isso você tem que estar constantemente testando seu conhecimento, duvidando dele, achando as lacunas. Muitas das vezes é apenas uma informaçãozinha simples que vai conectar tudo, só que a maioria das pessoas faz testes e exercícios para se sentir bem, para ver que já sabe tocar a escala maior de dó, que já decorou a tabuada do set.
Você tem que fazer testes para achar os seus erros. Pensa nesses erros como sinalizadores que apontam exatamente onde você precisa focar seus esforços. Quanto mais cedo você encontrar suas lacunas de conhecimento, mais cedo poderá corrigi-las.
E quanto mais desafiadores forem seus testes, mais eficaz será seu aprendizado. E isso ajuda você constantemente revisar o conteúdo, porque você já sabe que seu cérebro cria trilhas quando tá aprendendo algo novo. Mas assim como uma trilha na floresta, se você não utilizar esse caminho, a vegetação toma conta de tudo.
se testando de tempos em tempos e focando nas áreas onde você está errando, você vai est fortalecendo as conexões neurais exatamente onde elas são mais fracas, facilitando o armazenamento na memória de longo prazo, tornando o seu aprendizado mais completo. E se você quer otimizar ainda mais o seu tempo, utilize e as elas podem acelerar drasticamente seu ciclo de hipótese e feedback, mostrar onde estão seus erros de trazer artigos científicos que expliquem dúvidas que você tenha. Minha dica é usar o Perplex.
Também tem o notebook do Google e o chat E apt que ajudam muito, tudo de graça. Mas não acha que elas vão fazer o trabalho duro por você? Você vai ter que organizar as coisas na sua mente, vai ter que criar seus próprios caminhos dentro da sua cabeça.
Elas só vão te ajudar a encontrar mais rápido as respostas para as dúvidas que surgirem, mas quem vai ter que fazer o trabalho duro ainda é você. E o último passo é dormir. Eu já falei como isso é importante pro aprendizado, mas só reforçando que sono não é um luxo, é uma necessidade.
Então, lembre-se, engajamento ativo quando está aprendendo foco total, se testando sempre e fazendo ser difícil. Isso vai fazer você aprender mais rápido. E o som de qualidade para consolidar tudo que você aprendeu.
É, eu falei, a vida não é como nos filmes. Não dá pra gente pegar um sábio de luz e de repente se tornar um Jedai. Alguns dias são mais fáceis, outros nem tanto.
E tá tudo bem, porque aprender é difícil, é desafiador, é desconfortável. E é exatamente assim que deve ser, porque são nas dificuldades, nos erros e nas dúvidas em que de fato aprendemos. Quando você se esforça, quando organiza o caos, quando erre, corrige, quando testa seus limites, você não tá apenas absorvendo informação, você tá se reconstruindo.
Cada conceito que você domina, cada habilidade que você desenvolve, cada erro que você corrige, tudo isso literalmente redesenha caminhos neurais no seu cérebro. você se torna de fato uma pessoa diferente. E nesse processo você ganha algo muito mais valioso que conhecimento.
Você ganha humildade para reconhecer o que não sabe, coragem para enfrentar o desconhecido, resiliência para persistir quando nada ao seu redor faz sentido. Aprender não é sobre velocidade ou eficiência, é sobre transformação. É sobre olhar para cada erro, não como fracasso, mas como algo necessário, como parte do seu processo e da sua jornada.
Aprender é sobre encontrar beleza no não saber, porque no final o maior poder do aprendizado não está no conhecimento que você adquire, está em quem você se torna. E essa pessoa mais curiosa, mais humilde, mais completa, é capaz de muito mais do que apenas aprender rápido. é capaz de transformar o mundo em um lugar um pouquinho melhor do que era antes dela.